UNIMEP / FEAU / Arquitetura e Urbanismo Arquitetura Contemporânea / 6º Semestre Professora Mirandulina Azevedo Por Emeriana Classere
O REGIONALISMO CRÍTICO DE RAIMUND ABRAHAM DENTRO DOS DELÍRIOS DE NOVA YORK DE REM KOOLHAS. O seguinte artigo discorrerá sobre como a arquitetura natal vienense do arquiteto Raimund Abraham se introduziu na metrópole delirante que é Nova York, usando como estudo de caso uma de suas obras localizadas na metrópole norteamericana, o edifício ‘Fórum Cultural Austríaco’, considerado a peça moderna mais significativa da arquitetura a ser realizada em Manhattan desde o Edifício Seagram, segundo Kenneth Frampton.
Contextualização O mundo tinha acabado de passar pela Revolução Industrial, que de certa forma exigiu novas soluções de arquitetura e engenharia capazes de atender a nova sociedade, sendo o momento mais que propício para todas as transformações na criação de grandes obras urbanas, e então o inicio da arquitetura moderna. O alemão Mies van der Rohe sintetizou a arquitetura moderna em uma frase simples “menos é mais”. De arquitetura com formas básicas – mas não simplórias -, o surgimento da indústria e da tecnologia proporcionou aos arquitetos a utilização de novos materiais que se resumem em concreto aparente, aço e vidro, e também a liberdade de construir formas totalmente novas e de estruturas leves, altas e fortes. Através desses atributos a arquitetura moderna revolucionou as cidades e criou um perfil próprio e marcante com aspectos como integração, funcionalidade, e vãos livres.
Fig. 2: Neue National Gallery, de Mies van der Rohe.
Com a velocidade de fabricação e informação, a arquitetura moderna logo se transformou em uma cultura global, minando todas as formas de cultural tradicional e local.
Fig. 1: Vista Frontal do Fórum Cultural Austríaco.
Para isso é necessário apresentar antes de tudo, a arquitetura moderna, para que assim possamos entender como surgiu o regionalismo crítico e como a arquitetura metropolitana de Nova York se solidificou.
“Em qualquer parte do mundo, encontramos o mesmo filme de má qualidade, as mesmas máquinas de venda automáticas, as mesmas monstruosidades de plástico ou alumínio, a mesma deformação da linguagem pela propaganda, etc.” (KENNETH, 1997, p. 381).
A partir disso passaram a manifestar características pontuais onde a modernização global não conseguiu se implantar