

FUTURO DA BONJA


Nossas boas-vindas a esta publicação sobre o Bonja Viva - Plano de Território. Vamos explorar a importância desse conceito para construir um futuro melhor na comunidade.
Sabemos que cada pessoa possui sonhos, aspirações e necessidades diferentes, mas podemos compartilhar o desejo por um lugar onde as pessoas possam viver ainda com mais dignidade, mais oportunidades e mais qualidade de vida. Nossos agradecimentos à todas as pessoas que participaram e/ou possibilitaram a realização dos encontros comunitários ao longo da execução desta iniciativa:
Adriana Santos
Alba Bica
Alex Pantera
Alexsander Barbosa
Amanda Ely
Amauri Fraga
Ana Clara da Silva
Ana Maria Borges
Ana Paula Dutra
Ana Paula Medeiros
Ana Paula Souza
André Pereira
Andréia Avila
Andressa Soares
Andrielli de Souza
Bruna Lopes
Bruno Xavier
Clair Lima
Carlos Vieira
Cassandra Dias
Cassiel Kauan
Cenira Vargas
Ceniriani Vargas
Cindielly Vargas
Cris Medeiros
Danielle Boeira
Daphini Nogueira
Elemara Isabel
Eliane Dutra
Elizabeth Masera
Fabiola Paim
Fábio Moraes
Franciane Brasil
Gabriela Alves
Gabrielly Fiuza
Guacira Martins
Igor Nicolini
Israel Kauan
Julio Cesar da Silva
Laila Cunha
Lara Nacor
Lauryane Souza
Letícia Boanova
Lizandra Paim
Luana Olave
Luciana Santos
Luciana Soares
Luciano Amaral
Luiz Henrique de Lima
Luís Miguel de Souza
Jandira Rabelini
Jéssica Pauli
Julio Saldanha
Lorecinda Abrão
Maicon Nunes
Mara Masera
Margareth Borges
Maria Encarnacion
Ortega
Maria Inês Nunes
Barcelos
Maria Inês Flores
Marina Schmitt
Marlene Arruda
Nalam Fernandes
Nathally Ponce
Nilene Nalin
Nilo Pires
Norma Tobias
Paloma Silva
Pâmela Ramires
Patrícia Cesar
Patrícia da Silva
Patrícia Cruz
Paulo Gadea
Rayssa de Almeida
Regina Felipe
Regina Lima
Renata Fialho
Renata Quinteiro
Rousse Lucena
Rosane Silva
Sabrina Arruda
Sandra Vargas
Sìlvia Souza
Taiane Beduschi
Tamires Schumacher
Tatiana Souza
Tauany Amaral
Thalia Freitas
Vera Teresinha
Vilma dos Santos
Vitória Silva
Weslley Amarante


Como pilar social da Lojas
Renner S.A., uma das frentes de atuação do Instituto Lojas
Renner é o fortalecimento das comunidades em que estamos inseridos. Desde a chegada da Companhia na atual sede administrativa, na zona leste de Porto Alegre, buscamos contribuir para o desenvolvimento territorial da Bom Jesus a partir do fortalecimento dos diversos atores locais, lideranças sociais e organizações da sociedade civil.
Reconhecemos e valorizamos o papel da comunidade, da sua população e dos seus ativos na promoção de ações voltadas para a transformação social, a defesa de direitos e para o bemestar coletivo. Nosso investimento e atuação ao longo desses anos é “com” a Bonja e não “para” ela, sempre em parceria, mediante suas necessidades e potencialidades.
O Plano de Território consolida neste documento uma visão de futuro compartilhada entre quem vive e trabalha na Bonja, construída de forma conjunta e com objetivo de promover a participação social no planejamento do seu próprio território. Sabemos que a comunidade possui saberes locais, uma história de lutas e conquistas, sempre buscando soluções para os seus problemas. Para
alavancar tudo isso, aportamos recursos financeiros e estratégicos ao processo, somados à metodologia e parceria do Instituto Elos.
Desejamos que o Plano de Território
Bonja Viva seja uma ferramenta de mobilização de diferentes setores rumo à garantia de direitos fundamentais, que possa instrumentalizar e nortear os atores sociais e suas lutas e que, sobretudo, evidencie a força do fazer coletivo da Bonja - que é uma comunidade marcada pela sua resistência e potência da qual temos o orgulho de caminhar lado a lado.
Saiba mais:
www.institutolojasrenner.org.br e @institutolojasrenner

O Instituto Elos é uma organização de educação social brasileira com 23 anos de experiência em formação de lideranças e mobilização comunitária para o desenvolvimento local. É uma organização especialista no desenvolvimento de metodologias de impacto social com soluções que dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial os ODS 1, 4, 5, 10, 11, 12, 16 e contribuem para tornar as cidades socialmente justas, inclusivas, pluri diversas; economicamente solidárias e dinâmicas, assim como ambientalmente sustentáveis.
As ações do Instituto Elos promovem pertencimento, potencial, independência, fortalecimento dos vínculos de afetividade, das relações e reconhecimento dos direitos, através de reunião com grupo de famílias e oficinas. A atuação é focada em: qualificar as lideranças comunitárias; formar adolescentes e jovens em agentes de transformação; potencializar empreendedoras sociais; qualificar diálogos entre atores intersetoriais; desenvolver comunidades e territórios.
Sendo uma organização da Assistência
Social de assessoramento técnico, com utilidade pública municipal, estadual e federal - possui certificação CEBAS e de Direitos Humanos, é atuante no
CMAS, CMDCA e CMDU dos municípios de Santos e Cubatão. Com 23 anos de atuação, teve sua metodologia disseminada em mais de 51 países, formou mais de 3 mil lideranças e impactou mais de 500 mil pessoas diretamente em 1.000 comunidades no mundo. É especialista na realidade social brasileira por meio da atuação em mais de 300 comunidades de 21 estados.
As formações unem teoria e prática por meio de cursos, jogos sociais e vivências. A organização atua para conectar e articular governos, empresas e lideranças comunitárias em torno de objetivos comuns de desenvolvimento social.
Uma parte da estratégia do Elos está focada em colocar seus 25 anos de expertise a serviço de institutos como o Instituto Lojas Renner, e desta forma contribuir para que o investimento no território possa ser feito de forma assertiva, que as comunidades possam ser escutadas e apoiadas financeira e tecnicamente para gerar os resultados esperados e experienciar sensível mudança na qualidade de vida e redução das vulnerabilidades. Pela construção de uma sociedade mais justa e sustentável, somos elos. Paulo Farine, Liderança da Célula de Soluções Instituto Elos


O Estatuto da Cidade, lei máxima da política urbana brasileira, tem como uma de suas diretrizes a garantia da gestão democrática e da participação da população na formulação, acompanhamento e execução de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
No bairro Bom Jesus, em Porto Alegre/RS, a demanda por um plano popular surgiu a partir de processos de mobilização e empoderamento comunitários fomentados pela parceria do Instituto Lojas Renner com o Instituto Elos. Nosso trabalho, de assessoria técnica em urbanismo, buscou criar um ambiente qualificado para a expressão dos desejos da comunidade através de um plano para o bairro Bom Jesus. Nesse sentido, procuramos realizar um esforço de síntese dos olhares técnicos e comunitários, reforçando a importância de pensar os territórios a partir da perspectiva local e de utilizar a técnica de forma vinculada ao conhecimento de quem vivencia diariamente o lugar em estudo.
O Plano de Território Bonja Viva teve como objetivos identificar, espacializar e definir a priorização das demandas locais e a sua articulação com a escala de cidade, bem como fortalecer a mobilização comunitária, de modo a efetivar o direito à cidade. Partindo da
premissa da construção coletiva, sua metodologia foi composta por: Etapa de Diagnóstico (Leitura Técnica e Comunitária); Etapa de Futuro e Etapa de Construção do Plano, na qual o processo foi consolidado em um documento final. Esta experiência contou também com um olhar atento para questões de raça, gênero e juventude.
Como equipe técnica, ao longo do processo pudemos acompanhar as dinâmicas sociais desse bairro diverso, onde convivem e dialogam múltiplas iniciativas comunitárias. Nesse sentido, mais que um plano produzido com a participação da população local, o Plano de Território da Bonja é um plano popular desenvolvido pelos moradores, no qual a comunidade protagonizou todas as etapas, principalmente a tomada de decisão. Além de um documento de formato técnico, entendemos que o Plano de Território Bonja Viva é, também, uma ferramenta de fortalecimento da articulação comunitária e de luta pela concretização dos direitos sociais previstos no Estatuto da Cidade e na Constituição Federal de 1988.
Arq. Dra. Clarice Misoczky de Oliveira
Arq. Esp. Ana Aguirre
Arq. Elisa Escosteguy Utzig
Acad. Arq. Sophie Giasson
Equipe Técnica Plano de Território


FUTURO DA BONJA
APRESENTAÇÃO
EIXOS TEMÁTICOS
→ Equipamentos Comunitários
→ Mobilidade e Transporte
→ Habitação
→ Segurança
→ Raça e Gênero
CONCLUSÃO
O BONJA VIVA - Plano de Território é um plano popular de bairro, permitindo que a comunidade participe ativamente na definição do seu próprio espaço. Este plano não apenas identifica as demandas locais, mas também articula essas necessidades em uma escala que abrange o território da Bonja. Com estas propostas sistematizadas, este é um instrumento valioso para apoiar a mobilização e o fortalecimento da participação comunitária1.
Este caderno reúne uma versão resumida das propostas e do percurso das oficinas comunitárias. Consulte a versão completa das propostas em planodabonja.poa.br.
O processo de elaboração desse plano foi cuidadosamente estruturado em três etapas distintas.
A Etapa de Análise de Dados marcou o início, envolvendo o planejamento do processo, a definição da metodologia, a coleta de dados sobre o território e sobre as lideranças comunitárias envolvidas neste trabalho e a realização de uma oficina complementar sobre estas análises.
A Etapa de Futuro concentrou-se em oficinas territoriais, nas quais a comunidade foi envolvida na criação de propostas relacionadas aos eixos temáticos identificados na etapa anterior, que são: Equipamentos Comunitários, Mobilidade, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento, Segurança, Raça e Gênero. Este estágio resultou neste relatório, que reflete as aspirações futuras da comunidade.
Etapa de Construção do Plano onde foi elaborada a redação, formatação, consolidação e revisão do BONJA VIVA - Plano de Território. Isso incluiu a elaboração de mapas, uma visão de futuro, diretrizes e propostas de ação. A publicação e a criação de materiais de divulgação para os moradores foram partes integrantes desta etapa garantindo que as informações essenciais fossem acessíveis a todas as pessoas na comunidade.
1. Resultado do trabalho feito pela Equipe Técnica coordenada pela Arq. A Dra. Clarice Misoczky de Oliveira

Leia o QR Code e acesse o site do Plano.
O aprendizado foi que unido e organizado tu pode alcançar muito mais do que tu sair de língua de fora sozinha, muitas vezes fazendo as coisas sozinha, como eu fazia na vida, inclusive. Muitas e muitas vezes arrumando coberta, arrumando rancho. ‘Tá com frio, tá com fome’, então eu corria, corria e corria, e era uma solução ali do momento, mas não era uma construção, assim palpável para o amanhã. Eu sempre enxerguei a Bom Jesus com muito potencial, com muita mão de obra qualificada, com muitas crianças, adultos e idosos, todas as faixas etárias com muita inteligência, mas faltando um norte. O Elos trouxe uma forma organizada de tu enxergar. Isso eu achei interessante. Por isso que quando veio a pergunta ‘Qual o sentimento que você sai’ eu respondi ‘de início’. Porque para mim eu estou iniciando é agora, é um processo de agora para o amanhã. Danielle Boeira, 47


EIXOS TEMÁTICOS
EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS
Os equipamentos públicos comunitários, como escolas, unidades de saúde, creches, espaços culturais e praças, têm um papel importante no dia a dia da população. Eles precisam estar bem localizados, bem cuidados e ter capacidade de atendimento adequada para garantir uma boa qualidade de vida, especialmente nas regiões mais pobres, onde as pessoas dependem mais dos serviços públicos.
Desafios: Foi identificado que temas como educação e saúde são prioridades para a comunidade e que as condições das estruturas existentes não estão adequadas, havendo demanda por mais vagas em creches e escolas, além de melhorias em praças, espaços culturais e de lazer. É necessário investir na infraestrutura e qualificação desses equipamentos para atender às necessidades da população.







Mapa de Propostas do Eixo de Equipamentos Comunitários
INTERVENÇÃO FÍSICA PRAZOS
I1 Reformar Escola Antão de Faria e ampliar vagas de Ensino Médio.
I2* Melhorar a qualidade dos encanamentos da escola Mariano Beck.
I3* Melhoria da infraestrutura das escolas.
INTERVENÇÃO FÍSICA
I4 Construção de um Instituto Federal (IF) no território.
I1 Reformar Escola Antão de Faria e ampliar vagas de Ensino Médio.
I5 Política pública de manutenção de espaços comunitários/culturais.
INTERVENÇÃO FÍSICA
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
I1 Reformar Escola Antão de Faria e ampliar vagas de Ensino Médio.
I2* Melhorar a qualidade dos encanamentos da escola Mariano Beck.
I3* Melhoria da infraestrutura das escolas.
GRAU DE PRIORIDADE
GRAU DE PRIORIDADE
I2* Melhorar a qualidade dos encanamentos da escola Mariano Beck.
I6 Investimento em equipamentos de lazer.
I3* Melhoria da infraestrutura das escolas.
I4 Construção de um Instituto Federal (IF) no território.
AÇÃO
I5 Política pública de manutenção de espaços comunitários/culturais.
I6 Investimento em equipamentos de lazer.
A1* Garantir alimentação saudável nas escolas.
I4 Construção de um Instituto Federal (IF) no território.
I5 Política pública de manutenção de espaços comunitários/culturais.
I6 Investimento em equipamentos de lazer.
I7 Limpeza e fiscalização das praças, com cuidado quanto à segurança das crianças.
I7 Limpeza e fiscalização das praças, com cuidado quanto à segurança das crianças.
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
A1* Garantir alimentação saudável nas escolas.
I7 Limpeza e fiscalização das praças, com cuidado quanto à segurança das crianças.
A2* Garantir assistência psicológica em instituições de ensino e de assistência social.
A3 Melhorar os métodos de ensino escolar.
AÇÃO
A4* Mais professores nas escolas.
A1* Garantir alimentação saudável nas escolas.
A5* Ampliar as vagas de Educação Infantil e 1a série do Ensino Fundamental.
A6* Implementar Ensino Médio noturno em escolas existentes.
A3 Melhorar os métodos de ensino escolar
A7* Garantir atendimento de saúde preferencial para idosos e crianças.
A4* Mais professores nas escolas.
A8 Ampliar horário de atendimento dos equipamentos de saúde.
A2* Garantir assistência psicológica em instituições de ensino e de assistência social.
A3 Melhorar os métodos de ensino escolar.
GRAU DE PRIORIDADE
A4* Mais professores nas escolas.
+BAIXO +ALTO
A5* Ampliar as vagas de Educação Infantil e 1a série do Ensino Fundamental.
A2* Garantir assistência psicológica em instituições de ensino e de assistência social.
A6* Implementar Ensino Médio noturno em escolas existentes.
A7* Garantir atendimento de saúde preferencial para idosos e crianças.
A8 Ampliar horário de atendimento dos equipamentos de saúde.
A5* Ampliar as vagas de Educação Infantil e 1a série do Ensino Fundamental.
A9 Ampliar os serviços de saúde.
A10 Qualificar o atendimento das unidades de saúde.
A6* Implementar Ensino Médio noturno em escolas existentes.
A7* Garantir atendimento de saúde preferencial para idosos e crianças.
A8 Ampliar horário de atendimento dos equipamentos de saúde.
A12 Aumentar a capacidade de atendimento da assistência social.
A9 Ampliar os serviços de saúde.
A13 Fomentar trabalhos da área da cultura nas Vilas.
A10 Qualificar o atendimento das unidades de saúde.
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA
A11* Menos drogas e mais grupos de acolhimento para dependentes químicos.
A12 Aumentar a capacidade de atendimento da assistência social.
A9 Ampliar os serviços de saúde.
A10 Qualificar o atendimento das unidades de saúde.
A11* Menos drogas e mais grupos de acolhimento para dependentes químicos.
A11* Menos drogas e mais grupos de acolhimento para dependentes químicos.
A12 Aumentar a capacidade de atendimento da assistência social.
A13 Fomentar trabalhos da área da cultura nas Vilas.
AI1 Qualificar a estrutura das unidades de saúde e priorizar o atendimento local.
A13 Fomentar trabalhos da área da cultura nas Vilas.
AI2 Melhoria dos equipamentos de assistência social e humanização do atendimento.
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA
PRAZOS
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
AI1 Qualificar a estrutura das unidades de saúde e priorizar o atendimento local.
AI2 Melhoria dos equipamentos de assistência social e humanização do atendimento.
AI3 CRAS e CREAS mais próximos das Vilas e investimento na assistência social.
AI3 CRAS e CREAS mais próximos das Vilas e investimento na assistência social.
AI4* Integração, ampliação e qualificação de instituições e espaços existentes de cultura, lazer e esportes.
AI1 Qualificar a estrutura das unidades de saúde e priorizar o atendimento local.
AI2 Melhoria dos equipamentos de assistência social e humanização do atendimento.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
AI3 CRAS e CREAS mais próximos das Vilas e investimento na assistência social.
** Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
AI4* Integração, ampliação e qualificação de instituições e espaços existentes de cultura, lazer e esportes. +BAIXO
* Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
GRAU DE PRIORIDADE
+BAIXO +ALTO
AI4* Integração, ampliação e qualificação de instituições e espaços existentes de cultura, lazer e esportes.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
GRAU DE PRIORIDADE
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO +ALTO
MOBILIDADE E TRANSPORTE
No dia a dia, é muito importante poder se deslocar pela cidade para chegar ao trabalho, aos serviços de saúde, escolas, lugares de lazer, cultura e comércio, entre outros.
Existem fatores que afetam a mobilidade das pessoas como, por exemplo, a maneira como as ruas são construídas, sua inclinação e condições, assim como, as calçadas, com sua largura e se atendem às regras de acessibilidade.
Além disso, outros fatores como a existência de ciclovias, a qualidade do transporte público, o preço da passagem, a distância das paradas de ônibus, as rotas disponíveis e o volume de trânsito também influenciam a mobilidade e a possibilidade de se deslocar pela cidade além da vizinhança próxima.
Desafios: apesar da boa conexão do bairro com a cidade em comparação com outras áreas periféricas, as Vilas apresentam condições precárias de mobilidade urbana. A região conta com vias estreitas, íngremes e não pavimentadas, além de uma falta de sinalização e infraestrutura de segurança viária. Além disso, a oferta limitada de linhas de ônibus está concentrada nas Avenidas Ipiranga e Protásio Alves, nos limites do bairro, o que torna a região ainda mais distante.







Mapa de Propostas do Eixo de Mobilidade
INTERVENÇÃO FÍSICA
I1 Terminal de ônibus ou alocação de famílias no espaço de capatazia do DMLU.
I2* Melhoria/revitalização da Rua 6 no Mato Sampaio.
I3* Melhorar infraestrutura de saneamento e pavimentação viária.**
INTERVENÇÃO FÍSICA
I4 Alargamento da Rua A com a Joaquim Pôrto Vila Nova.
I1 Terminal de ônibus ou alocação de famílias no espaço de capatazia do DMLU.
I5* Novos calçamentos e melhoria dos existentes.**
I2* Melhoria/revitalização da Rua 6 no Mato Sampaio.
I6* Manutenção das vias já pavimentadas.
I3* Melhorar infraestrutura de saneamento e pavimentação viária.
I7* Aumentar a quantidade de paradas de ônibus no bairro.**
I4 Alargamento da Rua A com a Joaquim Pôrto Vila Nova.
I8* Iluminação pública nas vias e paradas de ônibus.
I5* Novos calçamentos e melhoria dos existentes.
I9 Dispositivos de segurança viária em frente a equipamentos públicos.
I6* Manutenção das vias já pavimentadas.
I10 Dispositivos de segurança viária e criação de calçadas em locais específicos.
I7* Aumentar a quantidade de paradas de ônibus no bairro.
I8* Iluminação pública nas vias e paradas de ônibus.
INTERVENÇÃO FÍSICA
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
I1 Terminal de ônibus ou alocação de famílias no espaço de capatazia do DMLU.
I2* Melhoria/revitalização da Rua 6 no Mato Sampaio.
I3* Melhorar infraestrutura de saneamento e pavimentação viária.
GRAU DE PRIORIDADE
I4 Alargamento da Rua A com a Joaquim Pôrto Vila Nova.
I5* Novos calçamentos e melhoria dos existentes.
I6* Manutenção das vias já pavimentadas.
I7* Aumentar a quantidade de paradas de ônibus no bairro.
I8* Iluminação pública nas vias e paradas de ônibus.
I9 Dispositivos de segurança viária em frente a equipamentos públicos.
I10 Dispositivos de segurança viária e criação de calçadas em locais específicos.
I11* Melhorar acessibilidade dos becos, colocar corrimãos nas ruas muito íngremes e rampas de acessibilidade no bairro.
I11* Melhorar acessibilidade dos becos, colocar corrimãos nas ruas muito íngremes e rampas de acessibilidade no bairro.
I12* Sinalização dos subbairros e becos.**
I9 Dispositivos de segurança viária em frente a equipamentos públicos.
I10 Dispositivos de segurança viária e criação de calçadas em locais específicos.
I11* Melhorar acessibilidade dos becos, colocar corrimãos nas ruas muito íngremes e rampas de acessibilidade no bairro.
A1* Demandar extensão de linhas de ônibus.**
I12* Sinalização dos subbairros e becos.
A2 Demandar Rota Alimentadora de ônibus.**
I12* Sinalização dos subbairros e becos.
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
A1* Demandar extensão de linhas de ônibus.
A2 Demandar Rota Alimentadora de ônibus.
AÇÃO
A3 Demandar ampliação dos horários de ônibus.
A1* Demandar extensão de linhas de ônibus.
ESTUDO
A2 Demandar Rota Alimentadora de ônibus.
E1 Atualizar mapeamento digital e cadastros do território.
A3 Demandar ampliação dos horários de ônibus.
A3 Demandar ampliação dos horários de ônibus.
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
Atualizar mapeamento digital e cadastros do território.
DE PRIORIDADE
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
ESTUDO
** Propostas com diferentes prazos combinadas (foi considerado o prazo mais urgente).
E1 Atualizar mapeamento digital e cadastros do território.
* Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
GRAU DE PRIORIDADE
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
HABITAÇÃO
Ter acesso à uma moradia adequada é fundamental para que as pessoas tenham uma vida digna. Isso vai além de apenas ter quatro paredes e um teto. Uma moradia adequada deve incluir aspectos relacionados às condições de habitação adequadas e que esteja situada em uma área segura, com acesso a serviços públicos, ao transporte coletivo, à escola e emprego, além de estar em equilíbrio com o meio ambiente.
Desafios: a região das Vilas está localizada em uma Área Especial de Interesse Social, com alta densidade populacional e está mais vulnerável em termos ambientais. É possível notar a falta de infraestrutura de saneamento básico, a existências de áreas de preservação ambiental, além de áreas de risco próximas a cursos d’água, que foram ocupadas por moradias. Há também focos de alagamento e acúmulo de lixo, além de um grande número de moradias precárias nesta região.







Mapa de Propostas do Eixo de Habitação, Meio Ambiente e Saneamento
I1* Manter e qualificar infraestrutura de saneamento básico.
I2 Ampliar a rede de esgoto.
INTERVENÇÃO FÍSICA
I3 Revitalizar sangas e arroios com a criação de áreas de lazer.
I1* Manter e qualificar infraestrutura de saneamento básico.
I2 Ampliar a rede de esgoto.
I3 Revitalizar sangas e arroios com a criação de áreas de lazer.
I6* Ter mais um centro de reciclagem.
INTERVENÇÃO FÍSICA AÇÃO
INTERVENÇÃO FÍSICA
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
I1* Manter e qualificar infraestrutura de saneamento básico.
I2 Ampliar a rede de esgoto.
GRAU DE PRIORIDADE
I3 Revitalizar sangas e arroios com a criação de áreas de lazer.
I4 Solucionar situações de risco em relação aos cursos d'água em locais específicos.
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO +ALTO
I6* Ter mais um centro de reciclagem.
A1 Redução de alagamentos em locais específicos.
A2* Redução do intervalo do "bota-fora".
I4 Solucionar situações de risco em relação aos cursos d'água em locais específicos.
I4 Solucionar situações de risco em relação aos cursos d'água em locais específicos.
+BAIXO +ALTO AÇÃO
A3* Qualificar a coleta seletiva e separação do lixo em toda a vila.
A1 Redução de alagamentos em locais específicos.
A4* Programa de conscientização ambiental na comunidade.
A2* Redução do intervalo do "bota-fora".
A5*
Realizar reunião com as pessoas do bairro para relatar problemas de
A3* Qualificar a coleta seletiva e separação do lixo em toda a vila.
I5 Reassentar moradores de áreas precárias da comunidade em condomínios verticais. esgoto e lixo.
A4* Programa de conscientização ambiental na comunidade.
A5*
I5 Reassentar moradores de áreas precárias da comunidade em condomínios verticais. esgoto e lixo.
AÇÃO
PRAZOS
I6* Ter mais um centro de reciclagem. A1 Redução de alagamentos em locais específicos.
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
A2* Redução do intervalo do "bota-fora".
GRAU DE PRIORIDADE
+BAIXO
A3* Qualificar a coleta seletiva e separação do lixo em toda a vila.
A4* Programa de conscientização ambiental na comunidade.
I5 Reassentar moradores de áreas precárias da comunidade em condomínios verticais. esgoto e lixo.
+ALTO
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO +ALTO
Realizar reunião com as pessoas do bairro para relatar problemas de
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA
PRAZOS
Realizar reunião com as pessoas do bairro para relatar problemas de
AI1 Solucionar problemas de saneamento básico em locais específicos.
AÇÃO
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA ESTUDO
+ INTERVENÇÃO FÍSICA
AI1 Solucionar problemas de saneamento básico em locais específicos.
E1 Atualização do mapeamento de riscos.
ESTUDO
E1 Atualização do mapeamento de riscos.*
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
A5* AI1 Solucionar problemas de saneamento básico em locais específicos.
+BAIXO
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO +ALTO
GRAU DE PRIORIDADE
ESTUDO
PRAZOS
+ALTO
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
E1 Atualização do mapeamento de riscos.*
GRAU DE PRIORIDADE
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO +ALTO
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
+BAIXO
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
+ALTO
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
SEGURANÇA
A segurança pública é um tema que afeta a forma como todas as pessoas vivenciam a cidade, interferindo na possibilidade de percorrer as ruas com tranquilidade, de retornar do trabalho à noite ou de enviar as(os) filhas(os) para escola. É importante destacar que as condições de iluminação pública e de manutenção de espaços abertos são algumas das questões físicas relevantes para a segurança nas cidades. Quando articuladas a outros fatores, como políticas públicas e uma atuação adequada das forças de segurança, tais questões contribuem para a construção de lugares equilibrados e seguros para todas as pessoas.
Desafios: a maioria das vias indicadas como inseguras pelas lideranças locais estão próximas das saídas do bairro, enquanto as regiões indicadas como seguras estão próximas de suas moradias, no interior das Vilas. Foram identificados temas recorrentes como iluminação pública precária, violência policial e insegurança associada a disputas do tráfico. É importante considerar essas questões e trabalhar em conjunto com a comunidade para promover soluções inclusivas e efetivas para a segurança pública.







Mapa de Propostas do Eixo de Segurança
INTERVENÇÃO FÍSICA
I1 Reativar Posto de Bombeiros.
I2 Equipamento comunitário na capatazia do DMLU.
I3 Iluminação pública e câmeras de monitoramento.
INTERVENÇÃO FÍSICA
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
I1 Reativar Posto de Bombeiros.
I2 Equipamento comunitário na capatazia do DMLU.
I3 Iluminação pública e câmeras de monitoramento.
GRAU DE PRIORIDADE
INTERVENÇÃO FÍSICA
I4 Melhorias na acessibilidade e na sinalização das ruas do bairro.
I1 Reativar Posto de Bombeiros.
I2 Equipamento comunitário na capatazia do DMLU.
A1 Articulação comunitária.
I3 Iluminação pública e câmeras de monitoramento.
A2 Construção de relações pacíficas na comunidade.
I4 Melhorias na acessibilidade e na sinalização das ruas do bairro.
A3 Conscientização sobre segurança.
AÇÃO
A4 Aproximação da Polícia com a população.
A1 Articulação comunitária.
A5 Aproximação da Guarda Municipal e EPTC com as escolas.
A2 Construção de relações pacíficas na comunidade.
A6* Segurança nas escolas.
A3 Conscientização sobre segurança.
A7 Segurança nas paradas de ônibus.
A4 Aproximação da Polícia com a população.
A8 Vigilante contratado nas ruas do bairro.
A5 Aproximação da Guarda Municipal e EPTC com as escolas.
A6* Segurança nas escolas.
+ INTERVENÇÃO FÍSICA
A7 Segurança nas paradas de ônibus.
AI1 Segurança nas praças.
A8 Vigilante contratado nas ruas do bairro.
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA
AI1 Segurança nas praças.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
I4 Melhorias na acessibilidade e na sinalização das ruas do bairro.
AÇÃO
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
A1 Articulação comunitária.
A2 Construção de relações pacíficas na comunidade.
A3 Conscientização sobre segurança.
A4 Aproximação da Polícia com a população.
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO +BAIXO
GRAU DE PRIORIDADE
A5 Aproximação da Guarda Municipal e EPTC com as escolas.
A6* Segurança nas escolas.
A7 Segurança nas paradas de ônibus.
A8 Vigilante contratado nas ruas do bairro.
AÇÃO + INTERVENÇÃO FÍSICA
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
AI1 Segurança nas praças.
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
GRAU DE PRIORIDADE +BAIXO
GRAU DE PRIORIDADE
+BAIXO
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
GRAU DE PRIORIDADE
* Propostas criadas ou retomadas nas oficinas temáticas de raça, gênero e/ou juventude.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
RAÇA, GÊNERO E JUVENTUDES 2
Buscar uma abordagem inclusiva e abrangente é essencial para entender as diferentes formas de opressão e experiências que afetam o dia a dia de diversos grupos sociais. Isso significa considerar cuidadosamente como questões como gênero, raça e classe social influenciam a vida das pessoas.
No campo do planejamento urbano, há um reconhecimento crescente da necessidade de romper com abordagens que consideram apenas um “indivíduo médio”. Essas abordagens tendem a perpetuar desigualdades históricas e estruturais nas cidades. Portanto, é importante adotar uma perspectiva interseccional, levando em conta as diversas identidades e experiências das pessoas.
No Brasil, em particular, a perspectiva racial desempenha um papel fundamental no planejamento urbano equitativo. Isso ocorre porque o legado do passado escravista ainda impacta a vida da população negra atualmente.
Desafio: Na cidade de Porto Alegre, onde a Bonja se destaca por ter uma proporção significativa de pessoas negras, concentradas principalmente nas Vilas Pinto, Mato Sampaio e Divinéia. Essas áreas são também as regiões do bairro onde as demandas e propostas do Plano estão concentradas, o que ressalta a importância de considerar a dimensão racial nesse processo de planejamento urbano.
2. A oficina temática de raça foi realizada como parte da pesquisa da mestranda do Programa de Pós Graduação em Planejamento Urbano e Regional Sherlen Borges, orientanda da Proa. Dra Clarice Misoczky e da Profa. Dra Luciana Inês Gomes Miron. A oficina temática de gênero foi realizada como parte da pesquisa da mestranda do Programa de Pós Graduação em Planejamento Urbano e Regional Luiza Weber, orientanda da Profa. Dra Clarice Misoczky.

A1 Ações de cultura e educação antirracista.
AÇÃO
AÇÃO
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
A1 Ações de cultura e educação antirracista.
A2 Plano educacional racial de território e formação de coletivos comunitários.***
A3 Fóruns sistemáticos para pensar sobre racismo e instrumentalizar a comunidade para suas reivindicações.
A1 Ações de cultura e educação antirracista.
A4 Criar uma campanha de valorização do povo negro.
A2 Plano educacional racial de território e formação de coletivos comunitários.
A5 Ação cultural envolvendo todos os eixos.
A3 Fóruns sistemáticos para pensar sobre racismo e instrumentalizar a comunidade para suas reivindicações.
A6 Bonja unida faz a força (BUFF).
A2 Plano educacional racial de território e formação de coletivos comunitários.
GRAU DE PRIORIDADE
A3 Fóruns sistemáticos para pensar sobre racismo e instrumentalizar a comunidade para suas reivindicações.
A4 Criar uma campanha de valorização do povo negro.
A5 Ação cultural envolvendo todos os eixos.
A6 Bonja unida faz a força (BUFF).
A4 Criar uma campanha de valorização do povo negro.
A5 Ação cultural envolvendo todos os eixos.
A6 Bonja unida faz a força (BUFF).
A7 Fortalecer associações e lideranças.
A7 Fortalecer associações e lideranças.
A7 Fortalecer associações e lideranças.
A8 Organização comunitária com um coordenador para cada acesso/beco/rua escolhido por comissões.***
A8 Organização comunitária com um coordenador para cada acesso/beco/rua escolhido por comissões.
A9 Mais oportunidades de trabalho para jovens que querem ajudar em casa.
A8 Organização comunitária com um coordenador para cada acesso/beco/rua escolhido por comissões.
AÇÃO ESTUDO
A9 Mais oportunidades de trabalho para jovens que querem ajudar em casa.
E1 Parceria acadêmica para o resgate histórico com recorte "negro" para construção de identidade e pertencimento.
ESTUDO
*** Prazos não informados.
E1 Parceria acadêmica para o resgate histórico com recorte "negro" para construção de identidade e pertencimento.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.
A9 Mais oportunidades de trabalho para jovens que querem ajudar em casa.
ESTUDO
PRAZOS
URGENTE: 1 a 2 anos CURTO: 5 anos MÉDIO: 10 anos
E1 Parceria acadêmica para o resgate histórico com recorte "negro" para construção de identidade e pertencimento.
GRAU DE PRIORIDADE
Proposta votada como prioritária pelo grande grupo na Oficina de Retorno.
Proposta incorporada na sistematização após a oficina de retorno.

CONCLUSÃO
Chegamos ao final de um processo incrível, onde ouvimos a voz da comunidade Bonja e trabalhamos para criar propostas que refletem o que todas as pessoas desejam para um futuro comum mais justo, inclusivo e sustentável.
Agora é a hora de pedir apoio do poder público, legislativo, empresas, organizações ou qualquer pessoa que queria fazer parte desta comunidade especial. O Bonja Viva - Plano de Território não é apenas um conjunto de palavras, é um compromisso que uma coletividade assumiu para tornar este lugar ainda mais especial.
Queremos convidar cada pessoa a se juntar a nós nessa jornada. Com a colaboração dos diferentes setores da sociedade podemos transformar essas ideias em ações reais que fazem a diferença. Estamos construindo um Bonja mais unido, sustentável e vibrante, e cada contribuição é fundamental.
Contamos com o seu apoio para tornar esses sonhos em uma realidade que precisa ser construída agora.
“Aqui é mais um espaço que eu identifico. É uma oportunidade que a gente tem de trocar, dos moradores da Bonja se conhecerem. Eu sou moradora há 47 anos, a idade que eu tenho é o tempo que eu sou moradora da comunidade. Há mais de 30 anos me dedico para as políticas públicas dentro da comunidade. Então para mim todos os todos os lugares onde as pessoas estiverem reunidas, discutindo, estando a fim de modificar, de mudar, de melhorar a nossa Bom Jesus é um dos espaços onde eu realmente gosto de estar. Nem tudo é maravilhoso. São pessoas, são pensamentos diferentes, são vidas diferentes. Então sempre vai haver o contraponto. Divergência. Mas até na divergência a gente consegue construir coisas boas.
Eu acho que a Bom Jesus tem muitas especialidades, muitas, demais. A gente consegue cada vez mais identificar pessoas, instituições, serviços, muita coisa que a gente tem para oferecer. Acho que o que fica desse processo aqui, o que foi o maior motivador, inclusive que me fez permanecer e vir nos encontros, é a participação dos jovens.
Porque é muito difícil os jovens estarem engajados, a gente tem lideranças mais antigas. Formar novas lideranças, formar jovens líderes é uma coisa muito difícil. Esse grupo de jovens eu acho eles maravilhosos, tanto que sugeri que a apresentação feita no FROP (Fórum Regional do Orçamento Participativo) seja feita por eles, porque eu acho que eles têm uma desenvoltura fenomenal. Quem dera eu na idade deles tivesse toda aquela desenvoltura deles.
Eu sou do tempo em que não existia nenhuma instituição social dentro da Bonja. Tem muito o que melhorar, mas perto do que muitos moradores antigos sabem que é uma outra comunidade. Era uma questão de sobrevivência morar na Bom Jesus. Isso melhorou a partir do momento que as pessoas começaram a se interessar pela transformação da Bom Jesus.
As pessoas começaram a saber seus direitos, seus deveres. Todas essas informações vindo aqui para dentro. Acesso às políticas públicas. Acesso à educação, à cultura. Tudo isso acaba transformando de alguma forma as pessoas e a comunidade em si. Esse espaço aqui é mais um processo que ajuda nisso. E o exemplo que eu vejo é desses jovens, eu insisto em falar porque eu acho eles acham muito maravilhosos. Paula Medeiros, 47

Edição de Conteúdo
Ricardo Oliveros
Projeto gráfico
Elina Tasca
Antonio Silveira
Diagramação e capa
Elina Tasca
Fotos
Lufe Torres
Hans Georg Marlon Laurencio
Aplicação da pesquisa com moradores
Danielle Boeira
EQUIPE ELOS
Facilitação
Caio Fiuza
Felipe Denz
Rafaela Camerini
Gestão Soluções
Paulo Farine
EQUIPE URBANISTAS
Coordenação
Clarice Oliveira
Equipe Técnica
Ana Aguirre
Elisa Utzig
Sophie Giasson
Colaboração
Luiza Weber
Sherlen Borges
Equipe Instituto Lojas Renner
Paula Martins
Raisa Martins
Organizações da Bonja que contribuíram neste plano:
AFASO, Agência Compromisso, Arte
Mãe, ALAN, AMBOJES, ASMOBRAS, CEA, CECBJ / CRJ, Conselho Tutelar, Coopearte, DnÁfrica, Escola Mariano
Beck, Força das Comunidades, Grupo 3ª Idade N. S. de Fátima, MIM, Protagonismo Juvenil - EMEF Mariano
Beck, Quilombonja, SESOMATR, Subprefeitura Leste, US Vila Jardim, US
Mato Sampaio.
