Edição 10 100 por cento caipira pdf

www.revista100porcentocaipira.com.br Brasil, abril de 2014 - Ano 2 - Nยบ 10 - R$ 9,90

DO LIXO AO

luxo Conheรงa Everton Neguinho, o promoter de Sรฃo Paulo que enfrentou as dificuldades da vida e se tornou o mais novo queridinho dos artistas sertanejos do Brasil

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Agricultura de precisão favorece laranjais

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Prêmio estimula ciência agrícola brasileira

Leia também Pamonha, uma delícia brasileira - Pág. 08 Artigo: A autossuficiência em trigo - Pág. 10 Cooperativa financeira oferece seguro rural - Pág. 11 Embalagens vazias de defensivos são recolhidas - Pág. 12

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Queima do Alho agita Itapecerica da Serra

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Conheça a Rota do Cambuci - Pág. 15 Tiago Monteiro garante vaga em mundial de vela - Pág. 17 Governo reajusta preços do trigo e da laranja - Pág. 24 Cerveja artesanal conquista paladares - Pág. 28 Aniversário de Beto Tropeiro - Pág. 37 Expoagro em Laranjeiras do Sul - Pág. 38 Expo Umuarama supera expectativas - Pág. 39 Expo Paranavaí fomenta novos negócios - Pág. 41

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Cooperativa fortalece produção de caju no RN

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Everton Neguinho, uma história de sucesso

EXPEDIENTE - Revista 100% CAIPIRA®

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Conheça a culinária caipira do Arena Estação 60

Fotografias: Eduardo Reis, Sérgio Reis, Paulo Fernando, iStockphoto e Shutterstock Departamento comercial: Rua das Vertentes, 450 – Vila Constança – São Paulo - SP - Tel.: (11) 2645-0046 Rede social: facebook.com/revista100porcentocaipira A revista 100% Caipira é uma marca registrada com direitos exclusivos de quem a publica e seu registro encontra-se na revista do INPI Nº 2.212, de 28 de maio de 2013, inscrita com o processo nº 905744322 e pode ser consultado no site: http://formulario.inpi.gov.br/MarcaPatente/jsp/servimg/validamagic.jsp?BasePesquisa=Marcas. Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista, sendo eles, portanto, de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.

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CITRICULTURA

Agricultura de precisão a favor dos laranjais Novas estratégias proporcionam mais eficiência A agricultura de precisão (AP) consiste em um conjunto de tecnologias aplicadas no campo, com princípio de conduzir produções agrícolas de acordo com a sua variabilidade espacial e, segundo especialistas, as ações de manejo devem ser aplicadas de maneira localizada dentro de uma mesma unidade de produção.

“Na citricultura, embora essa tecnologia tenha sido abordada pela pesquisa no final da década de 1990, a adoção ainda é baixa no Brasil”, comenta o engenheiro agrônomo André Freitas Colaço, autor de um estudo que tenta suprir a ausência de trabalhos de pesquisa que avaliam as técnicas de AP para essa cultura, nas condições de produção do estado de São Paulo.

“A citricultura tem um papel importante para a agricultura brasileira, porém enfrenta hoje desafios econômicos e fitossani- 6 - REVISTA 100% CAIPIRA

tários que tem restringido a sua sustentabilidade”.

No programa de Pós-graduação em Engenharia de Sistemas Agrícolas, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), Colaço destaca que a citricultura enfrenta desafios técnicos de produção que ameaçam a sua sustentabilidade e competitividade e que a AP pode fornecer ferramentas capazes de melhorar a eficiência da produção e contribuir para o crescimento do setor.

“Novas estratégias de gerenciamento que proporcionem maior eficiência e menores custos de produção têm sido buscadas.

Nesse sentido, a AP é considerada como uma das alternativas para aumentar a competitividade do setor, resultando em maior lucratividade e ou mitigando impactos ambientais”.

Sob orientação de José Paulo

Molin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB) da ESALQ, a pesquisa avaliou os benefícios de uma prática de AP, a taxa variável de aplicação de fertilizantes, para a produção de laranja no estado de SP. “O trabalho foi planejado de forma a comparar a tecnologia de aplicação de fertilizantes em taxa variável com a prática convencional de aplicação. Foi envolvida no projeto uma empresa privada, com demanda por novas tecnologias, que além de fornecer e manter as áreas experimentais contribuiu com o conhecimento das técnicas adotadas tradicionalmente no cultivo da laranja”, conta o pesquisador.

A análise centrou-se em dois pomares localizados em uma fazenda comercial, no município de Botucatu (SP) e apresentam 25,7 ha cada. Foram implantados tratamentos com “dose variável” (DV)

e “dose fixa” (DF). “Eles foram intercalados a cada par de fileiras de plantas ao longo dos dois talhões.

No tratamento DV as aplicações de nitrogênio, fósforo, potássio e calcário foram conduzidas a partir de mapas de recomendação baseados em amostragens georreferenciadas de solo e folhas e em mapas de produtividade. Já no tratamento DF, as aplicações foram realizadas em doses fixas e baseadas no método convencional de recomendação, a partir de uma amostra de solo e folha em toda a área e da estimativa da produtividade”, explica Colaço.

Ao longo de quatro safras, entre 2008 e 2011, foi avaliado o efeito da taxa variável de aplicação de fertilizantes no consumo dos insumos, na produtividade, na fertilidade do solo, na nutrição das plantas e na qualidade dos frutos e do suco.

Resultados – O estudo contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e constatou significativa redução no uso de insumos, especialmente dos adubos nitrogenados (37 e 51% de redução em cada área) e potássicos (41 e 18% de redução em cada área).

“Em uma das áreas registramos melhor adequação dos níveis de fertilidade no tratamento variável, pois regiões com excesso de nutrientes foram reduzidas, aumentando áreas com nível adequado de potássio e saturação de bases. Com esses dados, notamos ganhos de até 13,1% na produtividade nessa área”.

No tratamento variável, a pesquisa apontou ainda a melhor qualidade do suco referente à acidez e à relação entre sólidos solúveis e acidez, ainda que a nutrição

foliar das plantas não fora afetada pelos tratamentos.

Segundo o autor, o projeto foi capaz não só de aferir os benefícios da tecnologia, como também de difundir os procedimento e métodos necessários para a sua adoção.

“No âmbito acadêmico tratase de uma pesquisa inédita, que gerou números que subsidiam a comparação com os sistemas convencionais de produção e também levantou críticas e direções para a tecnologia. A tecnologia avaliada propiciou o uso racional de insumos com manutenção da produtividade da cultura, o que se reflete em maior eficiência de uso dos insumos. Além disso, observamos ganhos em relação a parâmetros de fertilidade do solo ao se adotar as aplicações variáveis de fertilizantes e corretivos de solo”, finaliza.

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CULINÁRIA TUPINIQUIM

Pamonha, pamonha: tipicamente brasileira Segredo dessa delícia é cozinhar o milho até que sua massa alcance uma consistência firme e macia A culinária brasileira tem uma grande mistura de tradições e ingredientes. Algumas receitas, de tão conhecidas, são replicadas por todo o País. É o caso da pamonha, hoje comum nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Tocantins, além de algumas cidades da região nordeste.

O segredo de uma boa pamonha é cozinhar o milho até que sua massa alcance uma consistência firme e macia. Mas o sabor pode variar de acordo com a região. No Nordeste, por exemplo, a

receita inclui leite de coco, e a pamonha é servida como sobremesa. Em Minas Gerais e São Paulo, a pamonha também é açucarada, mas com uma diferença: a massa é coada para separar a parte grossa do milho.

Não há consenso sobre a origem da pamonha. Há relatos de que foi trazida pelos escravos africanos, mas os índios andinos já a conheciam há muito tempo. De qualquer forma, a cidade de Piracicaba (SP) tornou-se famosa por sua grande produção de pamonhas entre os anos 1960 e 1970.

O sucesso virou bordão em carros de som que vendem o quitute por todo o País: “Pamonhas fresquinhas, pamonhas de Piracicaba, é o puro creme do milho! Venham experimentar estas delícias...”

Para os curiosos, o nome pamonha vem da palavra tupi “pa’muñã”, que significa pegajoso.

A maior pamonha do mundo foi preparada, em 2010, por agricultores do município de Cáceres, em Mato Grosso. Ela pesava 650 quilos e foi suficiente para alimentar três mil pessoas. Pamonha, Pamonha, prove essa delícia.

O nome pamonha vem da palavra tupi “pa’muñã”, que significa pegajoso

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PESQUISA

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ARTIGO

Trigo: a autossuficiência necessária e possível Por Claudio Spadotto*

maior produção, conjugando os esforços de aumento da área plantada com trigo e de incremento na produtividade das lavouras. Importante dizer que aumentar a área com trigo não significa necessariamente abertura de novas áreas, mas sim a conversão de áreas ocupadas com outras culturas agrícolas (milho segunda safra, por exemplo) para produzir trigo, sem desmatamento.

A balança comercial do agronegócio brasileiro em 2013 foi positiva em US$ 82,9 bilhões. Se por um lado exportamos soja, milho, arroz, entre outros produtos agropecuários, por outro, historicamente importamos trigo. E não é pouco: por volta de seis milhões de toneladas a cada ano, o que representou US$ 2,1 bilhões com a compra de trigo no exterior em 2012. Isso ocorre porque a nossa produção de trigo Como temos condições aptas de solo tem girado em torno de 40-50% das apro- e clima, além de tecnologias apropriadas, ximadamente 10 milhões de toneladas para a produção de trigo no Brasil, não que consumimos anualmente. precisamos permanecer na dependência da importação desse cereal. Políticas Em 2012, somente da Argentina im- públicas adequadas podem alavancar a portamos mais de cinco milhões de to- produção e garantir a qualidade do trigo neladas. Como em 2013 houve quebra da nacional. Melhor ainda se os mecanismos safra de trigo no país vizinho, a quanti- de garantia e incentivo forem planejados, dade exportada para o Brasil foi reduzida implementados e acompanhados em base pela metade, o que foi compensado pelo territorial, considerando as especificidagrande aumento da importação do cereal des de cada região. americano. Ou seja, para garantir o pãozinho nosso de cada dia e tantos outros Além da implantação de incentivos e produtos feitos a partir do trigo, nossos políticas públicas para a produção e do moinhos têm que buscar vendedores contínuo desenvolvimento da qualidade mundo afora. do trigo para as diferentes regiões do país, estão entre as conclusões do VIII Fórum Trabalho que vem sendo realizado Nacional de Trigo 2013 a necessidade pela Embrapa Gestão Territorial e que foi de expansão da cultura para novas áreas divulgado recentemente (www.sgte.em- agrícolas no Brasil Central e no Nordeste brapa.br) apresenta dados interessantes e a integração coordenada entre os agensobre esse assunto. Podemos produzir a tes desse complexo agroindustrial. quantidade necessária de trigo para suprir com folga a nossa demanda inter* Diretor do Conselho Científico para na, promovendo nossa autossuficiência Agricultura Sustentável (CCAS), engenheiro nesse cereal. Existem regiões do país agrônomo, Ph.D., gerente geral que podem ser priorizadas na busca por da Embrapa Gestão territorial - 10 - REVISTA 100% CAIPIRA

PREVENÇÃO DE RISCOS

Cooperativa financeira oferece proteção ao patrimônio rural Seguro contempla benfeitorias, máquinas e equipamentos em uma só modalidade O Sicredi, em parceria com a Mapfre, disponibiliza uma nova opção de seguro para o campo: o Sicredi Seguro Multirisco Rural.

A solução uniformiza e agrega coberturas e benefícios de produtos anteriores.

Em uma única apólice, é possível segurar máquinas, equipamentos e benfeitorias, de acordo com a necessidade do associado.

O Sicredi Seguro Multirisco Rural é uma solução flexível e personalizada. Permite, por exemplo, apenas cobertura para benfeitorias, para máquinas e equipamen-

tos ou para ambos.

O produto contribui para minimizar perdas financeiras, a manutenção da atividade econômica e a segurança financeira da família. Além disso, não há no mercado um produto que reúna diversas coberturas em uma única apólice protegendo o patrimônio de uma propriedade rural.

A solução oferece novas alternativas além das coberturas já disponíveis. Para máquinas e equipamentos, as coberturas são para quebra de vidros, furto simples e despesas com salvamento (como,

por exemplo, guincho para uma colheitadeira atolada).

Já para as propriedades, há a nova opção de cobertura para roubo ou furto de bens mediante arrombamento, além da ampliação de limites para as coberturas de danos elétricos e vendaval.

A contratação do Sicredi Seguro Multirisco Rural pode ser feita nas unidades de atendimento do Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 2,5 milhões de associados e 1.261 pontos de atendimento em dez estados.

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LOGÍSTICA REVERSA

Brasil recolhe 6,7 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos Quantidade de embalagens retiradas do campo pelo Sistema Campo Limpo é 13% maior que a de 2013 Entre janeiro e fevereiro, o Sistema Campo Limpo encaminhou para o destino ambientalmente correto 6.769 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O número alcançado representa um crescimento de 13% em relação a 2013.

Esse sistema de logística reversa desses invólucros poluentes é formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de

Sistema de logística reversa é formado por agricultores, fabricantes canais de distribuição e conta com apoio do poder público - 12 - REVISTA 100% CAIPIRA

Embalagens Vazias (inpEV) -, ca- obtiveram maior crescimento pernais de distribuição e conta com centual na quantidade destinada.

Segundo João Cesar. M. Rando, apoio do poder público.

De acordo com dados do institu- diretor-presidente do instituto, a to, ainda em comparação a 2013, 14 perspectiva de desenvolvimento estados apresentaram crescimento do agronegócio brasileiro é otina quantidade destinada. mista e o Sistema Campo Limpo As maiores cargas saíram do deve acompanhar o crescimento Mato Grosso, Goiás, Paraná, Rio do setor no país.

Grande do Sul, Minas Gerais e A expectativa é destinar de Bahia , que juntos correspondem forma ambientalmente adequada a 72% do total retirado do campo no Brasil. Piauí, Santa Catarina e 42 mil toneladas de embalagens Tocantins foram os estados que em 2014.

TEMPO DE SEMEAR

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TURISMO RURAL

Rota do Cambuci abre 2014 com mais três municípios parceiros Há boas notícias para a Mata Atlântica com a abertura da VI Rota do Cambuci em 2014, já que o interesse do consumidor pelo fruto nativo cresceu, produtores de novos municípios paulistas se engajaram na iniciativa, e com isso o cultivo, que é integrado ao ambiente natural, passa a mobilizar mais pessoas no sonho de manter a floresta de pé.

No dia 5 de abril, a VI Rota do Cambuci abriu o ano em Mogi das Cruzes, envolvendo os produtores locais e dos outros municípios integrantes, concurso de receitas e degustação da cachaça de cambuci que sempre fez parte do dia a

dia das famílias dessa cidade com forte cultura rural.

“A Rota do Cambuci repercute a cada ano, é surpreendente o interesse do público pelos produtos do fruto, principalmente as receitas, pois remete à cultura relacionada ao meio rural, marcando nossa identidade no Cinturão Verde de São Paulo”.

Esta visão, da Secretaria de Turismo de Mogi das Cruzes, reforça a importância socioambiental e de desenvolvimento econômico e turístico que o fruto da Mata Atlântica traz para os municípios.

A iniciativa, que existe desde 2009, traz avanços a cada ano,

com a ampliação do comércio justo e apoio aos produtores familiares, o que não será diferente em 2014, pois além da adesão de novos parceiros, há perspectiva de bom crescimento da produção disponível ao mercado.

Em 2013, a produção no Estado chegou a 400 toneladas do cambuci in natura e até 80 agricultores envolvidos com seu processamento. Em 2014, os municípios de Bertioga, Juquitiba, São Lourenço da Serra e Ribeirão Pires aderem à Rota do Cambuci, e há importante avanço com a organização da venda em escala da polpa congelada do fruto.

Acompanhe o calendário: 5 e 6 de abril – Mogi das Cruzes 12, 13, 19, 20, 26 e 27 de abril – Santo André (Paranapiacaba) 16 a 18 de maio – Rio Grande da Serra 24 de maio – São Paulo (Largo de Parelheiros) 7 e 8 de junho – Salesópolis 13 a 15 de Junho – Paraibuna 9 e 10 de agosto – São Lourenço da Serra 13 e 14 de setembro – São Paulo (Mercado de Santo Amaro) 20 e 21 de setembro – Ribeirão Pires 26 a 28 de setembro – Bertioga Outubro (a confirmar) - Juquitiba 11 e 12 de outubro – São Paulo (Mercado Municipal) REVISTA 100% CAIPIRA - 15 -

TERCEIRO SETOR

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ESPORTE

Apoiado pela Royal Horse, velejador Tiago Monteiro garante vaga no Mundial de Optimist Atleta de 13 anos ficou entre os melhores do Brasil e vai disputar Mundial da categoria na Argentina Apoiar atletas de alta performance está no DNA da Royal Horse, e não só em esportes relacionados a cavalos. A linha de alimentos para equinos da Socil, marca do grupo InVivo, comemora a classificação do velejador pernambucano Tiago Monteiro para o Campeonato Mundial de Optmist, que será realizado de 20 a 30 de outubro, em San Isidro, na Argentina.

Com apenas 13 anos de idade, o recifense garantiu a vaga após conquistar o bicampeonato Norte-Nordeste da categoria e ficar em 4º lugar no geral, que inclui os resultados obtidos no Campeonato Brasileiro realizado em janeiro.

“Estamos comemorando muito, pois em 40 anos desta categoria no Brasil, Pernambuco só classificou quatro atletas entre os cinco melhores do País na classe Optimist e a última vez foi há 15 anos.

A Royal Horse é pé quente e agradecemos muito a parceria”, disse o pai do atleta e também velejador, Ted Monteiro.

Dedicado, Tiago Monteiro afirmou ainda não acreditar na

conquista. “Ano passado cheguei perto, mas agora consegui. Minha ficha ainda não caiu”, disse o velejador, que antes do Mundial participará do Sul-Americano, de 10 a 20 de abril, no Uruguai.

O Gerente de Produtos para Equinos da InVivo Nutrição e Saúde Animal, Marcelo Sousa e Silva, acredita ser muito importante fomentar o esporte, principalmente

nas categorias de base. “Investir na formação de jovens talentos é uma ação fundamental para contribuir com a evolução do esporte nacional. Sabemos que todas as modalidades são importantes, mas é muito mais difícil para os competidores de modalidades como a vela e o hipismo, por exemplo, que necessariamente envolvem muito investimento”, analisa.

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O Brasil cresce a cada ano com a força que vem do campo.

Produtor rural: fale com o gerente do seu banco e saiba como ter acesso aos créditos e benefícios do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014.

Para mais informações: 0800 704 1995 agricultura.gov.br | facebook.com/minagricultura - 18 - REVISTA 100% CAIPIRA

Esta é a marca da parceria do governo federal com o agronegócio.

Com o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, cinco milhões de propriedades rurais em todo o Brasil contam G O V E R N O F E D E R A L Ministério daa compra de insumos, equipamentos, armazenagem e irrigação. com R$136 bilhões em financiamentos para Agricultura, Pecuária A parceria entre o governo federal e o agronegócio fortalece o setor – que é um dos maiores geradores de e Abastecimento exportação, emprego e renda do país – e estimula o crescimento da produção de grãos a cada nova safra.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

G O V E R N O

F E D E R A L

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AGRISHOW

Prêmio incentiva agrociência brasileira Na 21ª edição Agrishow, que deve ser a mais diversificada de todos os tempos, o produtor rural encontrará tudo o que necessita para o seu negócio entre as cerca de 800 marcas expostas Lideranças do agronegócio são unânimes em afirmar que, para o Brasil seguir avançando em produtividade e, assim, sustentar a liderança mundial conquistada é preciso investir em pesquisas aplicadas à agricultura.

Para contribuir com esse processo, os realizadores e organizadores da Agrishow decidiram criar o Prêmio Brasil Agrociência, que será lançado na Noite de Gala da Agrishow 2014, marcada para o dia 27 de abril, o domingo que antecede a abertura da feira. “O objetivo é criar o equivalente ao “Nobel” da agricultura brasileira”, afirma Maurílio Biagi Filho, presidente da Agrishow.

A premiação visa incentivar cientistas e pesquisadores, profissionais que já demonstraram competência para a construção de uma inovadora base científica e tecnológica de produção agropecuária no mundo tropical e subtropical, que levou o País a superar enormes desafios, como a conquista do cerrado e fez do Brasil uma referência mundial na agricultura. A iniciativa da - 20 - REVISTA 100% CAIPIRA

Agrishow tem como propósito estimular, sobretudo, estudos que sejam de efetiva aplicabilidade para a agricultura.

Vários especialistas entendem que estamos no limiar de uma nova revolução tecnológica na agricultura, principalmente em função dos contínuos avanços no campo de disciplinas como biologia molecular, biologia sintética e tecnologia da informação. Nesse sentido, a iniciativa da Agrishow de instituir o Prêmio ganha ainda mais importância. Ele será concedido anualmente – a primeira edição será entregue na Agrishow 2015 – a estudos nas áreas de fitotecnia, zootecnia, engenharia rural, economia rural e sustentabilidade.

Para valorizar e conferir maior credibilidade ao Prêmio, a direção da Agrishow decidiu convidar personalidades renomadas e respeitadas nacionalmente para constituir o Conselho de Notáveis, que ficará encarregado de julgar os projetos inscritos. O Conselho de Notáveis será composto por grandes nomes do agronegócio

e da pesquisa e seu Curador será o ex-presidente da Embrapa, Silvio Crestana. Também compõem o Conselho: os ex-ministros da Agricultura, Antônio Delfim Netto, Alysson Paulinelli, Luiz Fernando Cirne Lima e Marcus Vinicius Pratini de Moraes; os ex-presidentes da Embrapa, Eliseu Roberto de Andrade Alves e Carlos Magno Campos da Rocha; os ex-diretores da Faculdade de Agronomia, Antônio Roque Dechem, Antônio Nazareno Guimarães Mendes; o professor Paulo Gabriel Nacif, além do exdiretor do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), Ondino Cleante Bataglia.

O Prêmio distribuirá, inicialmente, entre os vencedores, o valor de R$ 150 mil, cotizado entre as realizadoras da feira, que também formam a Comissão Organizadora da premiação: ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos, FAESP – Federação

CARNE SUSTENTÁVEL

da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira. Além desse montante, o projeto contempla a possibilidade de se ampliar, significativamente, a premiação anual nos próximos anos. Junto com o prêmio, cada vencedor receberá um troféu e um selo, que poderá ser utilizado em cartões de visitas, websites, como divulgação do premiado e das instituições nas quais ele atua.

Tudo para o produtor – Maior feira da América Latina de tecnologia agrícola e única que oferece tudo o que o produtor rural necessita, a Agrishow 2014 reunirá empresas e prestadores de serviços de uma infinidade de segmentos.

São 440 mil m2 de área de exposição, onde o visitante encontrará desde aviões, até sofisticadas soluções para agricultura de precisão, passando por ferramentas, montadoras de veículos, fabricante de pneus, entre outros produtos. Em

sua 21ª edição, a feira vai muito além de máquinas e implementos e, com isso, atrai não apenas o grande produtor, mas também agricultores de pequenas e médias propriedades.

Prova de que a Agrishow é a feira mais completa e diversificada é que, além dos segmentos já mencionados, ela também contemplará produtos das áreas de armazenagem, corretivos, fertilizantes, defensivos, equipamentos de segurança (EPI), equipamentos de irrigação, sacarias e embalagens, autopeças e pneus, produtos e serviços para produção de biodiesel, sementes em geral, e ainda oferece serviços de seguro e financeiros.

Com a opção de encontrar uma ampla variedade de produtos e serviços, o potencial comprador poderá negociar melhores condições de preços e de pagamento, uma vez que já traz em mãos uma carta de crédito pré-aprovada pela sua instituição financeira. Outro

diferencial é que a Agrishow é a única feira no Brasil em que é possível negociar diretamente com fabricantes e garantir excelentes negócios. Com isso, há economia de tempo e menos burocracia.

A expectativa dos organizadores da feira é reunir um número maior de expositores e também de visitantes. Na edição de 2013, a Agrishow exibiu produtos, serviços e soluções de 790 marcas a um público visitante de aproximadamente 154 mil pessoas.

Entre os frequentadores da feira, o fluxo de pessoas do exterior é bem diversificado: na edição de 2013, visitantes de mais de 70 países passaram pela Agrishow.

Em relação aos expositores há também representantes internacionais: na edição deste ano estão confirmadas algumas empresas da Argentina, Áustria, Espanha, Alemanha, China, EUA, Itália Taiwan, Turquia e Índia. Em 2013, a feira contou com a presença de 35 novas empresas estrangeiras.

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COOPERATIVISMO

Cooperativa Central vai reunir produtores de caju de dez cidades do RN A união de 670 agricultores familiares do estado em uma única unidade de beneficiamento e comercialização, em Apodi, permitirá aumento das vendas e melhoria na renda A atuação da Fundação Banco do Brasil na cadeia produtiva da castanha de caju dá mais um passo para fortalecer o trabalho de 968 agricultores familiares do Rio Grande do Norte. No dia 27 de março, foi inaugurada a Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Cooafarn), localizada na cidade de Apodi, a 335 quilômetros de Natal.

A Cooperativa Central terá o papel de apoiar a gestão das nove cooperativas de produtores integrantes do projeto, além de beneficiar a amêndoa com cobertura de caramelo ou chocolate, embalar o produto e buscar melhores condições de comercialização.

Com a reunião da produção em uma central, será possível reduzir os custos na distribuição e logística e ganhar poder de negociação com a venda de grandes quantidades.

A ação objetiva apoiar agricultores familiares na formação - 22 - REVISTA 100% CAIPIRA

de empreendimentos solidários e sustentáveis voltados para a atuação ao longo de toda a cadeia produtiva da cajucultura. A iniciativa recebeu investimento social da Fundação BB de R$ 6,8 milhões e abrange comunidades rurais em dez cidades do estado: Portalegre, Severiano Melo, Apodi, Caraúbas, Campo Grande e Assu, na região oeste do Rio Grande do Norte; Macaíba, Pureza, Touros e Vera Cruz, na região do Mato Grande, parte leste do estado. Ao todo, cerca de 3 mil pessoas são beneficiadas com inclusão socioprodutiva.

A Fundação BB tem contribuído também com consultoria para o desenvolvimento gerencial das cooperativas de produção, a implantação de 10 mini fábricas junto às cooperativas para beneficiamento da castanha de caju, a assistência técnica na plantação e colheita da fruta e a inclusão digital dos participantes, com a instalação de quatro estações digitais salas com computadores e acesso à internet.

As mini fábricas e as cooperativas têm uma capacidade de produção de 25 mil a 27 mil quilos de amêndoa por mês. No entanto, com a seca dos últimos três anos

no Nordeste o volume tem chegado no máximo a 5 mil quilos. Apesar das condições climáticas difíceis, os participantes conseguiram garantir a sobrevivência. Segundo a diretora financeira da Cooafarn, Fátima de Lima Torres, o trabalho conjunto das cooperativas, agora reunidas na Cooperativa Central, permitiu buscar a castanha das famílias que conseguiram colher o caju e gerar trabalho de beneficiamento nas fábricas onde não houve colheita devido à estiagem. “Se não tivesse a fábrica essas comunidades não teriam renda”, afirma.

Uma forma de aumentar a produção é a melhoria na qualidade técnica dos pés de caju. Com esse objetivo, a Fundação BB apoiou o trabalho de assessoria técnica aos agricultores, que iniciaram, há dois anos, o enxerto de mudas de cajueiro anão precoce nas árvores já existentes. Com o enxerto, os cajueiros vão gerar frutos com castanhas mais uniformes e mais difíceis de quebrar. A meta é conquistar qualidade na amêndoa no padrão exigido pelo mercado internacional e, assim, iniciar a exportação do produto.

Além de propiciar geração de renda, o desenvolvimento das

ações na cajucultura leva ao fortalecimento social das famílias de agricultores, no momento em que promove o associativismo e a formação de cooperativas. A nova forma coletiva de atuar e o contato com os profissionais enviados pelos parceiros têm estimulado a busca por conhecimento e a melhoria na formação técnica.

De acordo com Fátima, muitos cooperados estão voltando a estudar. Há três turmas em formação, no momento: uma de 25 jovens e adultos no ensino fundamental, outra com 16 pessoas no ensino médio e uma terceira cursando graduação em Gestão em Cooperativismo, formada exclusivamente para os cooperados, em parceria com a Univer-

A atuação da Fundação Banco do Brasil na cajucultura surgiu para descentralizar o negócio e propiciar aos pequenos produtores o processamento da castanha em amêndoas, agregando valor à produção, sem a necessidade de vender o produto in natura para os atravessadores.

A ação tem como parceiros o A cajucultura - O caju é explorado há décadas no nordeste brasi- Banco Nacional de Desenvolvileiro, geralmente em atividade de mento Econômico e Social (BNextrativismo realizada por peque- DES), o Serviço Brasileiro de nos agricultores familiares de bai- Apoio às Micro e Pequenas Emxa renda. A coleta e os primeiros presas (Sebrae/RN), a Empresa preparos são feitos, na maior parte de Pesquisa Agropecuária do Rio das vezes, por mulheres e crianças Grande do Norte (EMPARN), a que extraem a castanha, limpam, Companhia Nacional de Abastesecam e vendem a compradores cimento, a Universidade Federal (atravessadores) das grandes fá- do Rio Grande do Norte, o Banco do Brasil e o governo estadual. bricas de amêndoas. sidade Federal do Rio Grande do Norte. A proposta é que os alunos de graduação façam o estágio na própria Cooperativa Central, uma forma de criar oportunidades de trabalho e, ao mesmo tempo, de qualificar a mão de obra da cadeia produtiva.

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POLÍTICA AGRÍCOLA

Preços mínimos da laranja e do trigo são reajustados Os novos valores foram definidos pelo Conselho Monetário Nacional O CMN aprovou, em 27 de março, as propostas de preços mínimos dos cereais de inverno, culturas regionais e laranja.

O preço mínimo do trigo foi corrigido em 5%, de R$ 31,86/60 kg passando para R$ 33,45/60 kg, o que corresponde a R$ 557,50/ tonelada, para a classe Pão, tipo 1, na região Sul. “Este preço está sintonizado com o custo da cultura e, desta forma, o governo garante a remune-

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ração ao produtor”, esclarece o ministro da Agricultura, Neri Geller.

O preço mínimo da laranja foi reajustado em 13%, passando de R$ 10,10 a caixa de 40,8 kg para R$ 11,45/caixa.

Foram também definidos os preços mínimos para sementes de aveia, cevada e triticale, com reajuste médio de 14,55%, e ainda novos valores para aveia, canola, cevada, girassol e triticale.

Alho, cacau, cera de carnaúba,

castanha de caju, casulo de seda, guaraná, mamona e sisal tiveram os preços modificados.

Estes produtos são de expressão regional e possui grande importância sócio-econômica, em virtude de serem demandadores de mão-de-obra.

A vigência dos preços mínimos depende da publicação das portarias pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujo processo já está em andamento.

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LIÇÃO DE VIDA

A trajetória de sucesso de Everton Neguinho

Ex-catador de latinhas de alumínio conquista carinho profissional dos artistas sertanejos

Por Lu Barbosa De São Paulo A divulgação de artistas e grandes eventos sertanejos e country em São Paulo tem um nome bem conhecido de todos, Everton Neguinho. Para cada 10 artistas sertanejos da atualidade, festa do peão ou casa noturna do seguimento, 6 recebem o trabalho de divulgação do promoter.

Dos iniciantes a nomes consagrados, todos dispensam ao pro- 26 - REVISTA 100% CAIPIRA

moter um especial carinho, por sua maneira objetiva e profissional, dando o resultado esperado.

Dono de uma simpatia contagiante, Everton Neguinho é hoje um dos divulgadores que mais cresceram no cenário dos eventos e shows na última década, sendo considerado um dos mais conhecidos promoters do Brasil no segmento. Mas como boa parte dos brasileiros, seu inicio não foi fácil.

“Morei em barraco de madeira com a minha mãe e aprendi com ela nunca deixar de sorrir em

qualquer situação e que humildade, honestidade e sinceridade vêm de berço, mesmo que seja um colchão no chão”, afirma o promoter.

Em meados de 2004, Everton era mais um menino humilde que buscava sobreviver e vencer desafios. No início de sua trajetória de sucesso, recolhia latinhas de alumínio em uma casa de shows em Osasco, para auxiliar no sustento de casa, atividade que conciliava com os horários de estudo e do trabalho como guarda mirim.

Com o tempo, conquistou a confiança dos proprietários – Alicio e Terezinha Lezo –, fazendo com que se tornasse um funcionário. Em pouco tempo, já ocupava diversas funções, se destacando na equipe de promoção.

Hoje, além do seu portal www. evertonneguinho.com.br, que divulga eventos e novos artistas, também presta seus serviços para os Rodeios de Cajamar, Jandira, Osasco, Cerquilho, Nuporanga, Barretos e casas de São Paulo, tais como Villa Country e Rampas.

Cristão, o jovem tem uma rotina de postar diariamente frases de incentivo aos milhares de seguidores nas suas redes sociais, e ao final de suas ligações ou e-mails de trabalho, finaliza ressaltando: “Acredite no seu sonho”.

Perguntado sobre as pessoas que inspiram o seu trabalho, além de sua família, o promoter menciona o nomes dos empresários Marcos Pacheco, Alicio Lezo, Thiago Tobal, Fabio Polezer, Gui-

lherme Rigo, Valentina Caram, Davilson Gomes, Vicente Abreu, os cantores Zeze di Camargo, Sorocaba, o apresentador Ratinho e até o engenheiro e prefeito Jorge Lapas (Osasco), e completa que os admira por suas histórias e tem como espelho cada um deles.

O futuro, não precisa bola de cristal para desvendar. Everton Neguinho, que já tem em seu currículo eventos e espaços de peso nesse segmento, com certeza será um grande empresário artístico, objetivo no qual aposta todas suas fichas de fé e esperança.

Essa é a inspiradora história de vida de Everton Neguinho, um jovem de 26 anos que não faz ideia da grandeza do seu trabalho e coração.

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BEBIDA ARTESANAL

Villa’s, uma cerveja ímpar

Historicamente, a cerveja já era conhecida pelos antigos sumérios, egípcios, mesopotâmios e ibéricos, remontando, pelo menos, a 6000 a.C. A agricultura surgiu na Mesopotâmia em um período entre a revolução do Neolítico e a Idade dos Metais.

A mais antiga lei que regulamenta a produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, que data de 1760 a.C. Nela, se condena à morte quem não respeita os critérios de produção de cerveja indicados. Incluía várias - 28 - REVISTA 100% CAIPIRA

leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas.

O Código de Hamurabi também estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo da Babilônia: 2 litros para os trabalhadores, 3 para os funcionários públicos e 5 para os administradores e o sumo sacerdote. O código também impunha punições severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes.

A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano.

Atualmente, é a terceira bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do chá. É a bebida alcoólica mais consumida no mundo hoje em dia.

O aroma de uma cerveja pode ser formado a partir dos maltes fermentáveis, a intensidade e o tipo de lúpulo, o álcool, os ésteres, e os vários componentes aromáticos outros que podem ser proporcionadas pela levedura, e outros elementos que podem derivar da água e ao processo de fabricação de cerveja.

As características de sabor de uma cerveja podem vir do tipo e quantidade de malte utilizados, sabores transmitidos pela levedura, e intensidade do amargor.

O amargor pode ser medido em

uma escala internacional de unidades de amargor.

A sensação de uma cerveja na boca, tanto a partir da viscosidade do líquido e da carbonatação, também pode ser considerada como parte do estilo da cerveja. A cerveja com mais dextrinas parece mais viscosa na boca. O nível de carbonatação (ou nitrogênio) varia de um estilo de cerveja para o outro.

Para algumas cervejas pode dar uma sensação cremosa, enquanto para outros, contribui para uma sensação de formigamento.

Em busca de novos sabores e paladar, motivaram o empresário Leonardo Villa’s a aprender e a produzir uma cerveja e um chope inigualáveis. Instalado numa fazenda em Ibiúna (SP), este mestre cervejeiro encontrou condições propícias para a sua empreitada: aguas puras e cristalinas que brotam das montanhas e que propiciam uma cerveja de qualidade singular.

Utilizando ingredientes de primeira linha, produz artesanalmente cervejas realmente especiais; produzindo algumas raridades e quando agregada a outros ingredientes enriquece o sabor e a nobreza do chope e da cerveja Villa’s.

O Villa’s produz nove tipos de cervejas, sendo três alemãs – Gold, Red e Black com puro malte lúpulo agua – de primeiríssima qualidade, que dá prazer em degustar. E seis tipos belgas, com

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BEBIDA ARTESANAL sabores especiais, sendo Fruit Bier com assai, framboesa e amora, maçã, especiarias com canela e trigo, pimenta e mel e, por fim, a cerveja com um toque especial de gengibre.

O Villa’s produz também uma cerveja tipo alemã com o malte torrado que lembra muito o café (como se misturasse um pouco de café amargo à cerveja), mas perfeitamente equilibrado ao sabor.

O chope Villa’s é um tipo pilsen suave claro com uma graduação alcoólica entre 4° GL e 4,5° GL. Muito suave e refrescante sua

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produção, leva aproximadamente 21 dias para que esteja pronta para o consumo, já os tipos Black, Gold e Red, demoram um pouquinho mais cerca de 35 dias.

A cerveja com maçã tem uma peculiaridade: o malte e a maçã sofrem a fermentação juntos fazendo uma cerveja levíssima, digestiva e riquíssima em proteínas e fibras, seu paladar carbonatado e baixa graduação alcoólica.

A cerveja gold ale usa malte pilsen belga com lúpulo Magnum, a trigo Black, trigo, malte pilsen e malte chocolate. A red ale feita

com malte belga, malte chocolate com aroma de lúpulo Hallertau.

Esta é para o dia a dia, e não é filtrada e nem pasteurizada, sua armazenagem é feita à 4°C, tem uma graduação alcoólica de 4,5° a 4,8° e malte 100% importado.

A combinação exata de aromas e sabores confere ao chopp e as cervejas Villa’s diferenciado sabor num paladar aveludado, frutado e com especiarias, proporcionando ao bom apreciador dessas bebidas a oportunidade de saborear uma verdadeira iguaria nobre no que diz respeito à cerveja e ao chope.

VITIVINICULTURA

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REBANHO IMUNIZADO

Resultado de 97,5% obtido no ano passado é superior ao de 2012

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ECONOMIA

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EVENTO CAIPIRA - 1

1ª etapa da Queima do Alho agita Itapecerica da Serra Com locução e apresentação de Juruna, Marcelo e Índio, a primeira etapa do ano do festival que celebra as tradições culinárias dos tropeiros foi realizada no Rampas, balada sertaneja agitada da Grande São Paulo, em 16 de março

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EVENTO CAPIRA - 2

Beto Tropeiro comemora aniversรกrio com amigos na Morada dos Tropeiros Festa agitada aconteceu em 20 na marรงo na casa de show localizada em Osasco, na Grande Sรฃo Paulo

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EVENTO CAIPIRA - 3

Expoagro movimenta Laranjeiras do Sul Promovida entre 13 e 16 de março no Centro de Eventos de Laranjeiras do Sul, a maior vitrine do agronegócio da região centro-oeste do Paraná foi marcada por várias atrações, incluindo leilões e mostra de novas tecnologias

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EVENTO CAIPIRA - 4

Expo Umuarama supera expectativas Realizada entre 12 e 23 de março no município paranaense, um das maiores exposições agropecuárias do Sul do País bate recorde de público e comemora extraordinário sucesso na movimentação de negócios

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TRANSPORTES MEIO AMBIENTE

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EVENTO CAIPIRA - 5

43ª Expo Paranavaí gera R$ 35 milhões em negócios Exposição promovida pela Sociedade Rural do Noroeste do Paraná entre 7 e 16 de março atraiu milhares de visitantes e 4 instituições financeiras

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COZINHA DA ROÇA

Sabores do Arena Estação 60 Nesta edição tivemos o prazer de experimentar a maravilhosa culinária do Arena Estação 60, em Ibiúna (SP), com os cozinheiros Aristides Dias da Rocha e Neusa Aparecida Alves, que prepararam uma costela e um delicioso frango desossado e recheado, acompanhem a receita.

Ingredientes do frango: 300 gramas de mussarela 300 gramas de presunto 100 gramas de azeitonas sem caroço Uma cenoura grande ralada 100 gramas de bacon 100 gramas de requeijão cremoso (tipo catupiry) Um pacote de creme de cebola Um maço de cheiro verde Sal a gosto Preparo: Cortar em cubos a mussarela, o presunto, o bacon, e a azeitona, juntar com a cenoura ralada e o cheiro verde.

Desossar o frango e em seguida unta-lo por dentro e por fora com o creme de cebola, espalhar o requeijão dentro do frango depois rechear, costurar e passar uma camada de azeite por fora e embrulhar no papel alumínio, levar ao forno com 280⁰ por aproximadamente 1 hora, retirar o papel alumínio de deixar dourar.

Ingredientes da costela: 2 kg de costela (tipo ponta de agulha) Sal grosso Um pacote de creme de cebola Preparo: Untar a costela com o creme de cebola, temperar com o sal grosso, enrolar com papel alumínio e colocara pra assar por aproximadamente 4 horas, tirar o papel alumínio e deixar dourar.

Bom apetite.

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ESPAÇO GASTRONÔMICO

Cassoulet à nossa moda

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MONTE O SEU TIME E Vร AO ATAQUE CONTRA A DENGUE

Fique atento aos locais que podem acumular รกgua e mantenha-os sempre limpos e fechados.

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