911 com novas versões 4S: mais tração onde é preciso
911 with new 4S versions: more traction where it matters
911 Spirit 70: evocação dos anos 70 em edição limitada
911 Spirit 70: a limited edition evocation of the 70s
Siga-nos nas nossas redes sociais: fb. Centro Porsche Faro Ins. @centroporschefaro Lkin. Centro Porsche Faro porsche-faro.com
AVISO LEGAL - O Centro Porsche Faro e empresas associadas, em conjunto com a Editorial MIC, não se responsabilizam pelos conteúdos dos espaços publicitários, sendo estes da exclusiva responsabilidade dos anunciantes.
Em junho de 1903, o Automóvel Clube de França promoveu e organizou aquela que deveria ser a maior e mais espetacular corrida de automóveis de sempre, a famosa Paris-Madrid. No prazo final, as inscrições fecharam com o impressionante número de 316 veículos com vários tipos de motores e formas. A prova seria um verdadeiro pesadelo organizativo, devido a uma sequência anormalmente alta de acidentes mortais, provocados pela total incompatibilidade entre o desenvolvimento tecnológico dos motores, que no espaço de um ano ganharam níveis de potência inimagináveis, e os restantes órgãos dos veículos, como a direção, a suspensão ou a travagem. Para além disso, o público que seguiu de forma apaixonada esta competição, não percebeu a severidade e os perigos potenciais do espetáculo e muitos espectadores foram colhidos por automóveis por não estarem habituados às velocidades incomensuráveis que eles podiam obter.
A diferença de velocidade de desenvolvimento dos diversos sistemas que compõem os automóveis sempre foi uma característica da indústria. Até aos anos de 1930, a engenharia dedicou-se essencialmente ao desenvolvimento de motores, que foram apresentando incrementos notáveis a nível da potência específica. O domínio seguinte da investigação centrou-se na aerodinâmica, em consequência direta da influência do conhecimento crescente das leis de sustentação e estabilidade dos aviões. Pneus, chassis, suspensões, travões tiveram também alguns melhoramentos, mas longe dos níveis de evolução registados a nível de motores e da aerodinâmica.
Hoje, com o advento dos motores elétricos, a indústria automóvel entrou noutro ciclo de pesquisa que está num patamar diverso das outras áreas de projeto dos veículos: os designados chassis, feitos por carroçarias unitárias, com elevada rigidez e uma segurança de grande nível, a aerodinâmica, a travagem hidráulica com discos às quatro rodas de controlo eletrónico, as suspensões independentes, pneumáticas, também reguladas eletronicamente, têm algum avanço sobre o ponto de situação atual das baterias dos automóveis elétricos em diversos contextos: densidade energética, velocidade de carga, dependência da temperatura, materiais utilizados na sua produção que são escassos, etc.
A inteligência artificial (IA) pode-se tornar numa ferramenta cada vez mais importante no desenvolvimento de veículos, nomeadamente na área dos sistemas complexos em rede como é o caso do armazenamento de energia elétrica em baterias. O número crescente de sensores altamente desenvolvidos fornece um volume de dados que dificilmente pode ser processado com “software” e processamentos convencionais. Para a Porsche, a otimização dos sistemas com o recurso à IA para análise de dados é útil para a compreensão de enormes quantidades de informações em contextos variados. O uso dessas ferramentas ajudará a fornecer correções confiáveis sobre o comportamento e a interação dos diferentes componentes. Uma bateria de alta tensão é um sistema multivariável que é estudado com detalhe pelos engenheiros da Porsche por meio da análise de dados e do uso de IA em conexão com os efeitos no sistema de energia. O conhecimento adquirido desta forma é uma base essencial para o desenvolvimento de componentes e sistemas cada vez melhores para os clientes da nossa marca. Para a Porsche, a IA é uma ferramenta que auxilia a área de investigação a compreender as relações complexas em todo o sistema elétrico e a considerar todos os aspetos relevantes que permitam otimizar de forma compreensível o desenvolvimento global dos automóveis elétricos tanto na curto como a longo prazo.
O futurista e profeta da IA, Ray Kurzweil, prevê que os computadores em breve alcançarão a inteligência humana
FOREWORD
In June 1903, the Automobile Club de France promoted what was to be the biggest and most spectacular car race ever, the famous Paris-Madrid. The registrations closed with an impressive 316 vehicles with all kind of engines and shapes. The race would be a real nightmare, due to an unusually high number of fatal accidents, caused by the total incompatibility between the technological development of the engines, which in the space of a year had reached unimaginable levels of power, and the other components of the vehicles, such as steering, suspension and braking. Furthermore, the public who followed this competition so passionately did not realize the severity and potential dangers of the spectacle and many spectators were hit by cars because they were not used to the incredible speeds that they could reach.
The difference in the evolution level of the various systems that make up automobiles has always been a characteristic of the industry. Until the 1930s, engineering was essentially dedicated to the development of engines, which showed notable increases in specific power in a short notice. The following area of research focused on aerodynamics, as a direct consequence of the influence of the growing knowledge of the laws of lift and stability of aircraft. Tires, chassis, suspensions and brakes also underwent some improvements, but far from the levels of evolution recorded in engines and aerodynamics.
Today, with the advent of electric motors, the automotive industry has entered another research cycle that is at a different level from other areas of vehicle design: the so-called chassis, made up of unitary bodies, with high rigidity and high levels of safety, aerodynamics, hydraulic braking with electronically controlled discs on all four wheels, independent pneumatic suspensions also with electronic control, have some development advantages over the current status of electric car batteries in various contexts: energy density, charging speed, temperature dependence, scarcity and reliability of materials used in their production, etc.
Artificial intelligence (AI) is becoming increasingly important in vehicle development. It has become an indispensable tool, especially for complex systems in a network, such as the battery-electric energy storage system. The increasing number of highly developed sensors provides a volume of data that could no longer be processed with conventional software. For Porsche, using machine learning and AI for data analysis is helpful for understanding huge amounts of information and varying contexts. A high-voltage battery is a complex system that is exposed to a wide range of external and internal influences. These influences are made visible by Porsche’s engineers through data analysis and the use of AI in connection with the effects on the energy system. The knowledge gained in this way is an essential basis for developing ever-better components and systems for Porsche customers who will benefit from this as the service life of a vehicle battery can be extended significantly.
Futurist and AI prophet Ray Kurzweil predicts that computers will soon reach human intelligence
Porsche 911 Spirit 70: liberdade única e alegria de
viver em série limitada.
Porsche 911 Spirit 70: a unique feeling of freedom and joie de vivre in limited serie
Para a Porsche, nada melhor do que evocar os idos anos 70 e princípios de 80 através de uma exclusiva série limitada. O novo 911 Spirit 70 não poderia ser noutra versão do que a cabriolet e são inúmeros os pormenores que fazem recordar a essência dessas notáveis décadas passadas.
For Porsche, there’s nothing better than evoking the glorious 1970s and early 1980s through an exclusive limited serie. The new 911 Spirit 70 could only be a cabriolet version, and it features countless details that recall the essence of those remarkable past decades. /
Criado no âmbito da estratégia Porsche Heritage Design e com produção limitada a apenas 1.500 exemplares para todo o Mundo, o 911 Spirit 70, terceiro elemento desta saga, destaca-se na cor exclusiva verde Azeitona Neo. Para o interior foi recuperado o lendário tecido com o padrão Pasha e muitos outros elementos de design recordam gerações anteriores do 911.
O novo 911 GTS T-Hybrid Cabriolet, com um motor 3.6 capaz de desenvolver uma potência máxima de 541 cv, e equipado com a nova caixa PDK, é a base do 911 Spirit 70.
Created as part of the Porsche Heritage Design strategy and limited to just 1,500 units worldwide, the 911 Spirit 70, the third model in this saga, stands out in the exclusive Olive Neo color. For the interior, the legendary Pasha pattern fabric has been revived, and many other design elements pay tribute to previous generations of the 911.
The new 911 GTS T-Hybrid Cabriolet, with a 3.6-litre boxer engine that achieves a system output of 541 hp and fitted with a new PDK, is the basis of 911 Spirit 70.
As versões Heritage Design ocupam uma posição especial na estratégia de produto da Porsche ao nível do design e da exclusividade, e intimamente ligadas à história da marca. Resultam de uma reinterpretação de conceitos clássicos aplicados aos modelos desportivos puros da actual geração.
Estas séries limitadas são particularmente desejadas pelos clientes e colecionadores de todo o Mundo.
O primeiro modelo da família Heritage Design foi o 911 Targa 4 S lançado em 2020 e que evoca os anos 50. Em 2022, chegou o 911 Sport Classic limitado a apenas 1.250 exemplares e que se inspirou no estilo dos anos 60. O novo 911 Spirit 70 também presta uma homenagem à estratégia recente da Porsche ao pretender expandir ainda mais as opções de personalização e de indivividualização. Neste momento já são oferecidos mais de 1000 opções Porsche Exclusive Manufaktur tendo duplicado nos últimos 5 anos a média de vendas destas opções por veículo vendido. E esta oferta vai ser alargada no futuro.
A Porsche Design criou um novo relógio exclusivo para os proprietários destas séries limitadas. Também a Porsche Lifestyle Collection lançou uma gama de produtos evocativos do Spirit 70 que inclui vestuário desportivo e de estilo casual, diversos acessórios e miniaturas.
The Heritage Design models occupy a special position within the product strategy in terms of design and exclusivity, and are closely tied to the brand’s history. They result from a reinterpretation of classic concepts applied to the pure sports models of the current generation.
The limited-edition series are particularly desirable for our customers and collectors worldwide.
The first model in the Heritage Design family was the 911 Targa 4S, launched in 2020, evoking the 1950s. In 2022, the 911 Sport Classic followed, limited to just 1,250 units and inspired by the style of the 1960s. The new 911 Spirit 70 also pays tribute to Porsche’s enhanced corporate strategy of further expanding personalization and individualization options. Currently, more than 1,000 Porsche Exclusive Manufaktur options are offered, having doubled the average number of options per vehicle sold over the past five years. And this offering will continue to grow in the future.
Porsche Design has created a new exclusive watch for the owners of these limited series. Porsche Lifestyle Collection has also launched a range of Spirit 70-inspired products, including sporty and casual clothing, various accessories, and scale models.
As designações em dourado são uma característica tipica dos Porsche de outrora. Tal como a instrumentação com o grafismo em verde. O tecido Pascha surge até nos locais mais escondidos.
Logos in gold are hallmarks of classic Porsche. Just like the instrument cluster with green graphics. The Pascha fabric appears even in the most hidden corners.
Cor especial e símbolos históricos: o exterior
Os designers e os técnicos especialistas em pintura desenvolveram uma cor especial para esta versão cujo objectivo alcançado era de ter uma tonalidade rica e profunda e simultaneamente moderna: nasceu o verde Azeitona Neo. Por outro lado, a cor Bronzite aplicada às jantes de design Fuchs e ao acabamento inferior da traseira e dianteira, forma um excitante contraste. A capota em preto bem como a moldura do para-brisas na mesma cor acentua o contraste. O capot dianteiro conta com as tradicionais riscas decorativas muito utilizadas nos anos de 1970 quando naquela altura os pilotos as colocavam nos carros por motivos de segurança para que fossem mais visíveis nos espelhos-rectrovisores a alta-velocidade na estrada ou em pista. A tradição desportiva da marca também se encontra no grafismo lateral e no espaço redondo reservado para o número de competição do carro, o denominado Lollipop. No capot surge o escudo histórico da Porsche de 1963. Os restantes logótipos são no tradicional dourado.
Exterior: Special colour and historic style
The designers and paint experts at Porsche created a special color for this version with the aim of achieving a rich and deep but modern tone: Olive Neo was born. On the other hand, the Bronzite color applied to the Fuchs-style wheels and to the lower front and rear trim creates an exciting contrast. The soft top is black, as is the windscreen frame, emphasising the contrast.
The front bonnet features the traditional decorative stripes widely used in the 1970s, when drivers added them to their cars for safety reasons, making them more visible in rear-view mirrors at high speeds, whether on the road or track. The brand’s racing heritage is also reflected in the side graphics and the round space reserved for the car’s competition number, known as the Lollipop. On the bonet, the historic 1963 Porsche crest appears. The remaining logos are in classic gold.
Padrão Pasha e painel de instrumentos especial: o interior
No habitáculo, o destaque vai sem dúvida para o icónico tecido Pasha que, tal como o Pepita e os tartan, tem um enorme êxito entre os apaixonados da marca e colecionadores. Neste caso foi escolhida a combinação bi-color preto/Azeitona Neo. A inspiração para este original e historico padrão Porsche veio do movimento da bandeira de xadrez mostrada no final de cada corrida. E no 911 Spirit 70 não surge só nos assentos...
O painel de instrumentos, integralmente com ecran digital de alta resolução, tem uma imagem gráfica analógica e recorre aos tradicionais e históricos símbolos em verde e ponteiros em branco.
Interior: Pasha pattern and special instrument cluster
Inside the cockpit, the spotlight is undoubtedly on the iconic Pasha fabric which, like the Pepita and tartan patterns, is a favorite among brand enthusiasts and collectors. In this case, the chosen combination is the two-tone Black/Olive Neo. The inspiration for this original and historic Porsche pattern came from the motion of the checkered flag waved at the end of each race. And in the 911 Spirit 70, it’s not limited to the seats...
The instrument cluster, fully digital in high resolution, features an analog graphic display with traditional green symbols and white needles.
Novo Porsche 911 GT3 domina o Nordschleife em 6:56.294 minutos
New Porsche 911 GT3 masters the Nordschleife in 6:56.294 minutes
O Porsche 911 GT3 é o automóvel de produção mais rápido com transmissão manual no exigente e longo Nürburgring Nordschleife. O embaixador da marca Porsche, Jörg Bergmeister, bateu o recorde anterior, mantido por um concorrente com um motor significativamente mais potente, em mais de 9,5 segundos.
Devido ao amplo desenvolvimento de todos os componentes relevantes para o desempenho, o 911 GT3 com caixa manual e com o opcional pacote Weissach foi ainda 3,633 segundos mais rápido que o modelo antecessor (992/1) com a caixa PDK.
“Cada vez mais, os clientes do 911 GT3 optam pela transmissão manual de seis velocidades. E cada vez mais estes clientes nos perguntam quão rápido seria um 911 GT3 com transmissão manual no Nordschleife”, afirma Andreas Preuninger, director de desenvolvimento dos modelos GT. “Respondemos agora a esta questão e, embora saibamos que a versão com PDK é significativamente mais rápida, obtivémos o nosso tempo oficial de volta mais rápida com uma caixa de seis velocidades manual. Mesmo sem a automatizada, super-rápida e precisa PDK, e com o diferencial convencional, em vez de controlado eletronicamente, o novo 911 GT3 reduziu cerca de 3,6 segundos ao tempo do seu antecessor com PDK.”
The Porsche 911 GT3 is the fastest production car with a manual transmission on the Nürburgring Nordschleife. Porsche brand ambassador Jörg Bergmeister beat the previous record, held by a competitor with a significantly more powerful engine, by more than 9.5 seconds.
Due to extensive further development of all performance-relevant components, the manual 911 GT3 with optional Weissach package was even 3.633 seconds faster than the predecessor model (992.1) with PDK.
“More and more 911 GT3 customers are opting for the six-speed manual transmission. And more and more often we are asked by these customers how fast a 911 GT3 with manual transmission would be on the Nordschleife,” says Andreas Preuninger, Director GT Model Line. “We have now answered this question and, although we know that the variant with PDK is significantly faster, we drove our official lap time with a manual six-speed gearbox.
Even without the automated, super-fast and precise gearshifts of the PDK, and with a conventional instead of electronically controlled differential, the new 911 GT3 shaved around 3.6 seconds off the time of its predecessor with PDK.”
Numa tarde soalheira, com uma temperatura ambiente de 12 graus e uma temperatura da pista de 27 graus, Bergmeister partiu para a pista de 20,832 km no 911 GT3 510 cv com Pacote Weissach. Tal como na volta oficial do modelo anterior, o carro foi equipado com homologação para circulação em estrada e com os pneus Michelin Pilot Sport Cup2 R (255/35 R20 à frente e 315/30 R21 atrás).
Um concorrente detinha o recorde e precisou de 7:01.300 minutos para completar uma volta na versão encurtada de 20,6 km da pista. Este corresponde a um tempo de aproximadamente 7:05.800 minutos na volta completa de 20,832 quilómetros. Sob supervisão notarial, o cronómetro parou em 6:56.294 minutos para o novo 911 GT3, melhorando o recorde anterior em mais de 9,5 segundos.
Melhor desempenho com a mesma potência de saída “O novo 911 GT3 inspira ainda mais confiança no limite do que o modelo anterior. Fui mais rápido em quase todas as curvas”, diz Bergmeister, descrevendo a pilotagem e o comportamento deste desportivo. “Aprendemos muito do 911 GT3 RS, especialmente com o chassis. O carro é muito mais estável nas elevações e em pisos mais irregulares. E graças à relação de transmissão oito por cento mais curta, há notoriamente mais tração e maior aceleração. Mesmo que tivesse sido uns segundos mais rápido com o PDK de sete velocidades, com a caixa manual de seis velocidades tive definitivamente mais trabalho nesta volta rápida, e por isso foi ainda mais divertido.”
On a sunny late afternoon, with an ambient temperature of 12 degrees and a track temperature of 27 degrees, Bergmeister set off on the 20.832-kilometre track in the 510 hp 911 GT3 with Weissach package. As with the official lap of the previous model, the car was fitted with road homologation and with Michelin Pilot Sport Cup2 R tyres (255/35 R20 at the front and 315/30 R21 at the rear).
A competitor needed 7:01.300 minutes to complete a lap of the shortened 20.6-kilometre version of the track. This corresponds to a time of around 7:05.800 minutes on the full 20.832-kilometre lap. Under notarial supervision, the timer stopped at 6:56.294 minutes for the new 911 GT3, improving on the previous record by more than 9.5 seconds.
Better performance with the same power output
“The new 911 GT3 inspires even more confidence at the limit than the previous model. I was faster in almost every corner,” says Bergmeister, describing the driving and handling of the sports car. “We learned a lot from the 911 GT3 RS, especially with the chassis. The car is much more stable on bumps and on uneven surfaces. And thanks to the eight-percent-shorter gear ratio, there is noticeably more drive and acceleration. Even if it would have been a few seconds faster with the seven-speed PDK, with the six-speed manual gearbox I definitely had more to do on the fast lap, and it was therefore even more fun.”
Cinquenta anos desde a aventura audaciosa do único 917 de estrada.
Fifty years since the audacious adventure of the only street 917.
Conde Rossi ao lado da sua encomenda de sonho.
Count Rossi next to his dream order.
A 28 de abril de 1975, um bólide de competição Porsche 917 único saiu do centro de desenvolvimento de Weissach. Não se dirigiu para uma pista, como todos os 917 anteriores mas, em vez disso, e pela primeira vez, dirigiu-se legalmente para a estrada pública. Foi uma aventura audaciosa, impulsionada pela paixão de um proprietário privado e pelo empenho de uma pequena equipa da Porsche para atender aos desejos dos clientes, por mais absurdo que seja o pedido. Apropriadamente, aquela primeira saída exploratória não terminou após um prudente passeio pelas estradas locais, mas sim quando o carro chegou a Paris, várias centenas de quilómetros depois. Foi um feito que viria a inspirar muitas outras aventuras nas décadas que se seguiriam.
O 917 chassis nº 30, que foi originalmente utilizado em corridas, apresentou uma série de alterações que lhe permitiram dominar inúmeras corridas de resistência no início da década de 1970. Algumas das melhorias e alterações desta tão exclusiva unidade foram impostas pelas leis do tempo, e outras a pedido do seu proprietário, o empresário italiano e herdeiro da Martini, Gregorio Rossi di Montelera, conhecido mais simplesmente por “Conde Rossi”, um conceituado entusiasta da Porsche.
On April 28, 1975 a one-off Porsche 917 race car left the Weissach development center. It headed not for a track, like every 917 before, but instead, and for the very first time, it took to public roads legally. It was an audacious adventure driven by the passion of a private owner and the commitment of a small team within Porsche to fulfil the wishes of customers, no matter how outlandish the request is. Fittingly, that first exploratory drive did not end after a prudent cruise around local roads, but when the car reached Paris, several hundred miles later. It was a feat that would go on to inspire many more adventures in the decades that would follow.
The 917 chassis 30, which was originally raced, featured an array of changes that dominated endurance racing in the early 1970s. Some of the enhancements and changes of this exclusive car were mandated by the laws of the time, and others at the request of its owner, the Italian businessman and Martini heir Gregorio Rossi di Montelera, known more simply as “Count Rossi”, a renowned Porsche enthusiast.
Pintado na cor Martini Silver, este tão especial 917 apresentava um conjunto de silenciadores de escape rudimentares, espelhos adicionais, indicadores laterais e até uma buzina. Transportava o pneu de reserva obrigatório debaixo do enorme capot traseiro. No interior havia pequenas concessões ao conforto; os dois assentos (um requisito para os automóveis de resistência neste período) foram restaurados e revestidos em pele bege (encomendada à Hermès) e a camurça no revestimento do teto, portas e painel de instrumentos e consola. A alavanca de velocidades manteve o mesmo apunho em madeira das versões de competição. Originalmente a matrícula era do estado norte-americano do Alabama obtida pelo Conde Rossi. Hoje, esta rara preciosidade ainda proporciona ao actual proprietário entusiasta um prazer de condução único pelas estradas abertas do sul de França, onde reside. Actualmente, a matricula é do Reino Unido e recentemente foi alvo de um restauro mas mantém a pintura e interior originais e está pronto para desafiar as estradas nacionais por onde andar nos próximos 50 anos. E a inspirar outros projectos como poderá ver na nossa revista...
Finished in Martini Silver, this unique 917 featured a set of rudimentary exhaust mufflers, additional mirrors, side indicators and even a horn. It carried the mandatory spare tire beneath its rear clamshell. Inside there were small concessions to comfort; the two seats (a requirement for endurance racers of this period) were re-finished in tan leather (commissioned from Hermes) with accompanying suede surfacers for the roof lining, doors and dashboard.
The gear shifter retained the same wooden finish as the racers. The car originally wore an Alabama license plate from the USA obtained by Count Rossi.
Today this unique beauty is still enjoyed by its enthusiastic current owner on the open roads in the south of France, where it resides. Now registered in the UK and having undergone recent restoration work, but preserving its original paint and interior, it is ready to take on national roads for the next 50 years. And to inspire other projects, as you will see in our magazine...
EXCLUSIVIDADE À BEIRA-MAR:
CONSTRUA A CASA DOS SEUS SONHOS
NA RESERVA DA LUZ
A Reserva da Luz é um empreendimento verdadeiramente exclusivo à beira-mar, situado na costa do Barlavento Algarvio, e representa uma das últimas oportunidades para criar uma casa personalizada num dos recantos costeiros mais desejados e discretos de Portugal. De um total original de 83 lotes, restam apenas 12 — tornando esta uma oportunidade rara e valiosa. Localizada a apenas 10 minutos a oeste de Lagos e a uma curta caminhada da encantadora vila da Praia da Luz, esta urbanização distinta oferece lotes amplos, elevados e voltados a sul, com áreas entre 1.500 e 2.150 m². Cada lote proporciona vistas panorâmicas sobre o Oceano Atlântico — o cenário ideal para a sua moradia de sonho.
A excelência e a qualidade estão no cerne da Reserva da Luz. Em colaboração com o arquiteto Vitor Vilhena e uma equipa de mestres construtores criteriosamente selecionada, o projeto disponibiliza um serviço completo “chave na mão”, acompanhando os proprietários em todas as fases — desde a conceção até à construção da sua casa.
Com infraestrutura concluída e alvará de loteamento aprovado, a Reserva da Luz oferece uma combinação única de segurança, tranquilidade e sofisticação — ideal para compradores exigentes que valorizam privacidade, prestígio e permanência.
LAST OF ITS KIND: BUILD YOUR DREAM HOME
IN RESERVA DA LUZ
Reserva da Luz is an exclusive oceanfront development in the heart of the West Algarve, offering one of the final opportunities to create a bespoke home in one of Portugal’s most desirable and discreet coastal enclaves. Originally comprising 83 plots, only 12 remain—making this a truly rare offering. Located just 10 minutes west of Lagos and within walking distance of the charming village of Praia da Luz, this unique development features large, elevated, south-facing plots ranging from 1,500 to 2,150 m². Each site offers panoramic views of the Atlantic Ocean— an extraordinary canvas for your dream residence. Craftsmanship and quality are at the core of Reserva da Luz. Partnering with acclaimed architect Vitor Vilhena and a curated team of master builders, the development provides a full turnkey service, guiding owners seamlessly through every stage of the design and construction process. With the infrastructure already in place and full planning permissions secured, Reserva da Luz offers a rare blend of security, serenity, and sophisticated living—tailored to discerning buyers seeking privacy, prestige, and permanence.
Para mais informações, entre em contacto connosco / For more information, contact Reserva da Luz (+351) 967 336 914 | sales@reservadaluz.com | www.reservadaluz.com
Versões 4S do novo 911 já estão disponíveis
4S versions of the new 911 are now available
Às versões de lançamento Carrera e Carrera GTS, nas carroçarias Coupé, Cabriolet e Targa, juntam-se agora três novas versões S com tração integral.
Joining the launch versions Carrera and Carrera GTS in Coupé, Cabriolet, and Targa are now three new all-wheel-drive 4S variants.
CARRERA 4S, CARRERA CABRIOLET E CARRERA
Embora as versões 911 Targa, que comemora 60 anos, estejam disponíveis em exclusivo com tração integral desde 2006, até ao lançamento do 4S só estava a ser comercializada a versão GTS. As versões 4S representam cerca de 50% do total das encomendas entre os clientes que optam pelas versões S, o que não é alheio o facto de que a tracção integral seja um aliado que garante a motricidade máxima nas condições meteorológicas mais adversas como a condução na neve, no gelo ou em pisos mais degradados e escorregadios. Contudo, a dinâmica de condução foi acertada para privilegiar a tração traseira. Se necessário, o sistema de tração PTM distribui mais binário para as rodas dianteiras e nestas versões as relações de transmissão foram ajustadas.
As novas versões contam com o amplamente renovado motor boxer de 3.0 litros bi-turbo com uma potencia máxima de 480 cv, mais 30 cv que nas versões anteriores. A caixa de velocidades é a extraordinária PDK de dupla-embraiagem e oito velocidades.
Although the 911 Targa, celebrating its 60th anniversary, has been offered exclusively with all-wheel drive since 2006, only the GTS version had been available until the 4S launch.
The 4S versions account for around 50% of total orders among customers choosing the S models, largely due to the advantage of all-wheel drive, which ensures maximum traction in adverse weather conditions such as snow, ice, or slippery and degraded surfaces. Nonetheless, the driving dynamics have been tuned to favor rear-wheel drive. When necessary, the PTM all-wheel-drive system sends additional torque to the front wheels, and in these versions, the gear ratios have been adjusted.
The new variants include an upgraded 3.0-litre twin-turbo boxer engine with a maximum output of 480 hp, 30 hp more than previous versions. The gear shift is the extraordinary eight-speed dual-clutch PDK transmission.
CARRERA 4S CARRERA 4S TARGA
60 anos do 911 Targa: uma ideia com história
Já passaram seis décadas sobre o lançamento da primeira versão Targa que desde início tem combinado o prazer aproximado da condução de um descapotável com o conforto de um Coupé. Originalmente, o Targa de 1965 surgiu como solução as discussões de então nos Estados Unidos da América sobre a segurança dos descapotáveis tradicionais da época. Foi apelidado de o safety cabriolet muito por mérito do arco de segurança fixo, mas o nome Targa veio da inspiração na mítica prova de resistência Targa Florio que era disputada na ilha italiana da Sicília. Hoje o Targa é mais um ícone na gama 911 e desde 1993, com o 993, deixou de ser necessário remover a parte do tejadilho de forma manual e desde 2014 a operação de abertura e fecho passou a ser totalmente automática e não demora mais de 19 segundos, apesar da complexidade do sistema.
Equipamento melhorado
De série, as novas versões 4S contam com um nível de equipamento significativamente aumentado, incluindo as jantes Carrera S, o sistema PTV+, o sistema de escape desportivo e as rodas traseiras direcionais. O sistema de travagem foi herdado da versão GTS. O interior passa a contar com o pacote em pele, carregador de telemóveis por indução e pacote de iluminação. Os faróis LED Matrix, os espelhos rectrovisores com rebatimento elétrico e sensor de chuva também fazem parte da lista de equipamento de série. Como na restante gama, está disponível uma ampla lista de opcionais e cores sólidas ou metalizadas para que possa disfrutar do prazer de configurar o seu próximo 911 e simultaneamente personalizá-lo a gosto.
Sixty years of the 911 Targa: an idea with a history
It’s been six decades since the launch of the first Targa version which from the beginning combined the pleasure of a convertible with the comfort of a coupé. Originally, the Targa from 1965 emerged as a response to ongoing discussions in the United States about the safety of traditional convertibles of the time. It was dubbed the “safety cabriolet,” largely thanks to its wide roll bar, but Porsche derived the Targa name from the famous Sicilian endurance race, the Targa Florio. Today, the Targa stands as another icon within the 911 generation, and since 1993, with the 993, there was no longer a need to remove the roof manually. Since 2014, fully automatic roof mechanisms have been used and it takes no more than 19 seconds, despite the complexity of the system.
Enhanced equipment
The standard new 4S versions include a significantly upgraded equipment, including Carrera S wheels, PTV+ system, a sports exhaust system and rear-wheel steering. The braking system was carried over from the GTS models. The interior now features a leather package, wireless smartphone charging and lighting package. Matrix LED headlights, electrically folding exterior mirrors with integrated rain sensor are also included as standard. As with the rest of the range, an extensive list of options and a wide selection of solid and metallic colors are available, allowing you to enjoy the pleasure of configuring and personalizing your next 911.
Nas versões Cabriolet destaca-se o facto de se poder abrir e fechar a capota em marcha até aos 50 km/h.
Cabriolet versions stand out for the fact that the soft top can be opened and closed while driving at speeds of up to 50 km/h.
Leve, muito leve: a alavanca de mudanças do 908/03 Spyder de 1970
Lightweight: The gear knob of the 908/03 Spyder from 1970
Já se sabe que na competição, para além da potência do motor, aerodinâmica e desempenho do chassi e suspensões, o peso é um factor crítico ou melhor dizendo, a procura incessante pelo baixo peso e distribuição do mesmo é um objectivo que pode ser igualmente relevante como os anteriores. No Porsche 908/03 Spyder de 1970, um pequeno componente garantiu os últimos gramas de poupança de peso: um punho feito de mogno.
A partir de meados da década de 1960, o credo existente no departamento de desenvolvimento da Porsche era que o design leve era tudo. Um dos automóveis que levou o design de baixo peso a um outro nível superior foi o Porsche 908/03 Spyder construído em 1970 e que causou sensação em duas prestigiadas corridas: a Targa Florio na Sicília e a corrida de 1.000 quilómetros em Nürburgring Nordschleife. Olhando para dentro do habitáculo, abaixo do para-brisas, revela-se a pura atenção ao detalhe: os tubos do chassis em filigrana, o volante, o conta-rotações, o assento e os pedais. Materiais leves como plexiglass, alumínio, plástico e um pouco de couro foram usados em inúmeros itens. E a madeira, no punho da alavanca da caixa de velocidades.
Apenas 24 gramas
“A alavanca do comando da caixa de velocidades tinha cerca 33,5 centímetros cúbicos de volume”, explica Peter Falk, de 92 anos, que era o responsável pelo desenvolvimento avançado e de competição na Porsche na década de 1960. O material foi selecionado com base no respectivo peso específico. O alumínio (2,7 g/cm³), o magnésio (1,8 g/cm³) e o plástico (1,4 g/cm³) é muito mais pesado que o mogno, com cerca de 0,7 g/cm³. A estrutura especial da madeira também a torna um material único. Enquanto ao punho em alumínio pesaria 90 gramas, em mogno pesava apenas 24 gramas, o que representa uma poupança de peso de quase 70%.
“Ferdinand Piëch foi o responsável por isso, claro”, explica Peter Falk. “Ele introduziu inúmeras soluções sobre opções de baixo-peso”. Piëch ingressou na empresa em 1963 e foi nomeado Chefe de Desenvolvimento em 1965. Para além da aerodinâmica otimizada, também acreditava firmemente na eficácia do design leve, que sempre representou um enorme desafio para os engenheiros de desenvolvimento da Porsche. Eram inúmeras as questões que se colocavam. Um motor de competição de seis cilindros com um aumento de desempenho de 80 cv e uma redução de peso de cerca de 50kg? Um interruptor de ignição com uma redução de peso de 14 gramas? A tampa da caixa de fusíveis seria absolutamente necessária? Independentemente do veículo que Ferdinand Piëch tenha apresentado para aprovação, cada grama era contada. O mesmo aconteceu com o 908/03, que apelidou de “Weasel” (doninha em português) devido ao baixo peso e agilidade. O punho em mogno é o exemplo perfeito da filosofia de baixo peso da época.
It is well known that in motorsport, beyond engine power, aerodynamics, and chassis and suspension performance, weight is a critical factor, or rather, the relentless pursuit of low weight and optimal weight distribution can be just as important as the other elements. In the Porsche 908/03 Spyder from 1970, a small component ensures the last few grams of weight savings: a gear knob made of mahogany.
Starting in the mid-1960s, the development credo at Porsche was that lightweight design is everything. One vehicle that took lightweight design to the next level was the Porsche 908/03 Spyder built in 1970, which caused quite a sensation in two prestigious races: the Targa Florio in Sicily and the 1,000-kilometer race at Nürburgring Nordschleife. A look inside the cockpit below the wind deflector reveals the sheer attention to detail: the filigree chassis tubes, the steering wheel, the tachometer, the seat shell, and the pedals. Lightweight materials like Plexiglas, aluminium, plastic, and a little leather have been used everywhere. And wood, in the mahogany knob atop the gear shift.
Only 24 grams
“The car’s gear knob measured around 33.5 cubic centimetres in volume,” explains 92-year-old Peter Falk, who was in charge of advance and motorsport development at Porsche in the 1960s. The material was selected on the basis of its specific weight. Aluminium (2.7 g/cm³), magnesium (1.8 g/cm³), and plastic (1.4 g/cm³) are much heavier than mahogany at around 0.7 g/cm³. The special structure of the wood also makes it a unique material. While the same gear knob in aluminium would weigh 90 grams, in mahogany only weighs 24 grams, which represents weight savings of nearly 70%.
“Ferdinand Piëch was responsible for that, of course,” explains Peter Falk. “He introduced countless lightweight design measures.” Piëch joined the company in 1963 and was appointed Head of Development in 1965. In addition to optimized aerodynamics, he also firmly believed in the effectiveness of lightweight design, which always posed an enormous challenge for Porsche developers. There were countless questions being raised. A six-cylinder racing engine with an increase in performance of 80 PS and a drop in weight of around 50 kilograms? An ignition switch with a decrease in weight of 14 grams? Is the fuse box lid absolutely necessary? Regardless of the vehicle that Ferdinand Piëch presented for approval, every last gram counted. The same went for the 908/03, which he christened “Weasel” due to its light weight and agility. The mahogany gear knob is the perfect example of the lightweight philosophy of that time.
Design ultraleve também para veículos de longa distância
A bola de madeira esteve presente no cockpit de muitos Porsche de corrida até 1971. Com o peso mínimo eliminado no Campeonato da Europa de Subida de Montanha em 1967, a procura pelo peso reduzido tornou-se ainda mais premente. Os engenheiros de desenvolvimento do 908/03 enfrentaram um desafio único: aplicar o design ultraleve dos automóveis que competição nas rampas e subida de montanha aos veículos de longa distância. Com um motor de três litros e oito cilindros, o O 908/03 Spyder de 545kg e 350cv competiu na Targa Florio de 1970, e venceu. Voltou a ter êxito em Nürburgring.
A filosofia do baixo peso perdura até aos dias de hoje, mesmo fora das pistas de competição. Por vezes, evocando outros tempos mas mantendo a mesma filosofia, a Porsche coloca um punho de madeira, agora feito de nogueira, no topo da alavanca da caixa de velocidades como uma característica distintiva. São exemplo, o Carrera GT, o superdesportivo com motor central de 2002, e o atual 911 Carrera T (992), que combina um design leve e um foco no desempenho com a transmissão manual a criar uma experiência de condução altamente emocional
The 908’s gear knob is even worthy of a dual-spherical plinth, as if it were a sculptural work of art.
A alavanca do 908 até merece o plinto duplo-esférico como se fosse uma obra de arte escultória.
Ultra-lightweight design also for long-distance vehicles
The wooden ball was present in the cockpit of many race cars up to 1971. With the minimal weight eliminated in the European Hill Climb Championship in 1967, things began to heat up in the field of lightweight design. Developers of the 908/03 faced a unique challenge: to apply the ultra-lightweight design of the hill climb cars to long-distance vehicles. With a three-litre, eight-cylinder engine, the 545-kilogram and 350 PS 908/03 Spyder competed in the 1970 Targa Florio and won. The car was successful again at Nürburgring. The lightweight philosophy lives on to this day even off the racecourse. And time and again, sometimes Porsche places a wooden gear knob, now made of walnut, atop the manual transmission’s gear shift as a distinctive feature. Some examples are the Carrera GT, the mid-engine super sports car from 2002, or the current 911 Carrera T (992), which combines lightweight and a performance-focused design with a manual transmission to create a highly emotional driving experience.
Na vanguarda da evolução e optimização:
Porsche 911 e a tecnologia motriz
At the forefront of evolution and optimisation: Porsche 911 and drive technology
A história da tecnologia associada ao motor e caixa de velocidades do Porsche 911 é um exemplo de inovação contínua e um património único. Vamos a um dos novos destaques: a hibridização parcial de alto desempenho na nova geração 992 II.
O resultado provisório após seis décadas de desenvolvimento do motor 911 face ao primeiro de 1963: o dobro da cilindrada, quatro vezes maior potência e um conceito básico inalterado. É surpreendente o quão melhorável e adaptável é o motor boxer de seis cilindros. O futuro vai-nos trazer a normalidade da utilização de um turbocompressor elétrico para uma potência ainda maior e que garante menores emissões. Assim, ao entrar na sétima década, qual é a base fantástica que foi reinventada inúmeras vezes? O motor Mezger.
Quando a Porsche revelou primeiro 911 em 1963, ainda conhecido como 901, o motor boxer de seis cilindros tinha uma potência de 130 cv e uma cilindrada de dois litros. Era caracterizado pelo design compacto, baixo peso e um desempenho extraordinário, resumindo qualidades que se aplicam até hoje. Hans Mezger, o engenheiro criador deste motor, esteve em funções na Porsche até 1993.
911 com turbocompressor
Cada geração do 911 estabelece marcos na tecnologia de propulsão. A tecnologia turbo testada na competição estava pronta para ser introduzida na produção em série no 911 em 1974. Graças à combinação dos gases de escape, turboalimentação e injeção mecânica de combustível, o 911 (tipo 930) estava muito à frente da concorrência europeia em termos de desempenho e eficiência com os seus 260 cv. Cumpriu as rigorosas normas de emissões de gases de escape desde o início. Olhando para trás, percebe-se que a tecnologia turbo revolucionou todo o universo dos motores de combustão. Os motores turbo são a materialização de um dos sonhos dos engenheiros, pois utilizam a energia dos gases de escape que, de outra forma, seriam desperdiçados. A peça central é o turbocompressor, composto por uma roda de turbina e uma roda de compressor que são firmemente ligados um ao outro. A turbina é alimentada pelos gases de escape do motor e atinge velocidades próximas das 200.000 rpm. A roda do compressor gira à mesma velocidade e alimenta os cilindros com ar comprimido. O ar fresco adicional promove a combustão, aumentando assim a desempenho do motor. Para evitar submeter as peças do motor a esforços excessivos, a pressão gerada no turbocompressor pelo fluxo dos gases de escape tem de ser limitada. Quando a pressão de sobrealimentação atinge um certo limite, os gases de escape são parcialmente libertados através de uma válvula.
Os engenheiros da Porsche refinaram o princípio do turbo com base no trabalho de desenvolvimento contínuo. O ar aquece devido à compressão e às altas temperaturas do lado da turbina. Isto tem um impacto negativo no enchimento dos cilindros e na combustão do combustível injetado. A partir de 1978, no 911 Turbo, o ar comprimido de admissão foi arrefecido no caminho para a câmara de combustão, como tinha já tinha sido comprovado na competição. O “frigorífico” foi montado no imponente spoiler traseiro sob a generosa grelha. Este elaborado intercooler aumentou o desempenho para 300 cv e permitiu uma elasticidade notável ao motor.
Outro problema inerente ao motor turbo foi inicialmente difícil de controlar: a resposta retardada ao acelerar. A baixas velocidades, o 911 Turbo respondia à aceleração de forma muito semelhante à versão equipada com o motor aspirado menos potente. Mas um impulso imenso surgia então a partir das 3.500 rpm. Era necessário eliminar esta inércia, chamada turbo lag, para conseguir uma melhor utilização e uma certa imprevisibilidade e brutalidade na disponibilidade da potência.
The story of the Porsche 911 engine and gearbox technology is a story of continuous innovation and unique heritage. The highlight for now: high-performance partial hybridization for the 992 II generation.
The interim result after six decades of 911 drive development compared to the original 1963 version: twice the displacement, four times the power, and an unchanged basic concept. It is surprising how improvable and adaptable the six-cylinder boxer engine is. Going forward, there will be normal to use an electric exhaust gas turbocharger for even greater power and thrust coupled with lower emissions. So, as it enters its seventh decade, what is the fantastic basis which has been reinvented time and again? The Mezger Engine.
When Porsche unveiled the future 911 in 1963, still known as the 901, its six-cylinder boxer engine delivered power of 130 PS with displacement of two liters. It was characterised by its compact design, low weight and maximum performance, summing up the qualities that apply to this day. Hans Mezger, the engineer who created this engine, worked at Porsche until 1993.
911 with turbocharger
Every generation of the 911 sets milestones in drive technology. The turbo technology tested in motorsport was ready for 911 production in 1974. Thanks to the combination of exhaust gas turbocharging and fuel injection, the 911 (930 type) was streets ahead of the competition in terms of performance and efficiency with its 260 PS in Europe. It met strict exhaust gas regulations from the start. Looking back, you can realize that turbocharging revolutionized the entire world of combustion engines. Turbo engines are an engineer’s dream embodiment as they use the energy from hot exhaust gases that would otherwise go to waste.
Their centerpiece is the turbocharger, consisting of a turbine wheel and compressor wheel that are firmly attached to one another. The turbine is powered by the engine exhaust gases and achieves speeds of close to 200,000 rpm. The compressor wheel rotates at the same speed and feeds the cylinders with compressed air. The additional fresh air promotes combustion, thus boosting the engine’s performance. To avoid subjecting the engine parts to excessive strain, the pressure generated in the turbocharger by the exhaust gas flow has to be limited. When the boost pressure hits a certain limit, the exhaust gases escape via a bypass valve.
The Porsche engineers refined the turbo principle on the basis of ongoing development work. The air gets hot due to being compressed and because of the high temperatures on the turbine side. This has a negative impact on the filling of the cylinders and on the combustion of the injected fuel. From the 1978, in 911 Turbo, the compressed intake air was cooled on its way to the combustion chamber, as had already been put to the test in motorsport. The cooler is mounted on the imposing rear spoiler under a big grille. This elaborate intercooling boosts performance to 300 PS and enables remarkable engine elasticity.
Another inherent problem with the turbo engine was initially tricky to get a handle on: delayed response when accelerating. At low speeds, the 911 Turbo responds to acceleration much like its weaker counterpart with a naturally aspirated engine. But immense thrust then kicks in from approximately 3,500 rpm. It was necessary to eliminate this inertia, known as turbo lag, in order to achieve better usability and a certain unpredictability and rawness in power delivery.
Biturbo: um desenvolvimento tempestuoso
A Porsche apresentou uma solução com o 911 Turbo na quarta geração (993). O mais potente Porsche de série à época, com 408 cv, foi lançado na primavera de 1995. Apresentando dois turbocompressores e dois intercoolers pela primeira vez, o motor de 3,6 litros causou uma boa surpresa.
Duas turbinas mais pequenas aceleram mais rapidamente do que uma grande. E, sobretudo, rotores mais pequenos têm um momento de inércia mais reduzido. E para colocar toda esta potência no chão, o novo 911 Turbo (993) possuía a eficaz tracção integral. Este foi o último 911 com motor refrigerado a ar e, graças aos inúmeros sensores e gestão optimizada do motor, à época foi considerado o automóvel de produção com as emissões mais baixas.
Entrando no século XXI com a refrigeração a água
A mudança do arrefecimento a ar para o arrefecimento a água no motor boxer do 911 (996), no final da década de 1990, foi considerada internamente como um bilhete para a nova tecnologia. O arrefecimento a água era um pré-requisito para melhorias adicionais no desempenho e obtenção de um consumo de combustível mais eficiente, e para se estar em conformidade com as leis relativas a emissões e ruído. Os engenheiros da Porsche desenvolveram cabeças com quatro válvulas por câmara de combustão. Já em 1970, testes preliminares com o motor V12 com quatro válvulas refrigeradas a ar foram realizados num 908 de competição com o objectivo de serem utilizadas no 917. A ideia foi então retomada na década de 1980 no desenvolvimento da produção em série do 911 e foi submetida a testes os em banco de ensaios com a geração 911 (964) mas as cabeça dos cilindros literalmente derreteram. Mais uma vez, a solução veio da competição: o bem-sucedido protótipo de resistência 962 já operava com cabeças refrigeradas a água, assim como o superdesportivo de série 959. Apesar de tudo, o debate nessa altura em torno do abandono do arrefecimento a ar, tanto entre clientes como entre engenheiros, a geração 996 demonstrou ser um sucesso revolucionário.
Geometria variável da turbina
Em 2006, o 911 Turbo (997) causou impacto com um aumento notável no desempenho: a potência e o binário aumentaram em mais de 10% . Acima de tudo graças a uma tecnologia nova e globalmente única; a geometria variável da turbina (VTG). Isto permitiu a otimização da eficiência do turbocompressor numa faixa de regime mais ampla adaptando o ângulo das lâminas. Mas havia um grande desafio em aplicar este sistema variável em motores a gasolina pois as peças móveis teriam que resistir a uma temperatura de 900 graus centígrados. Para resolver este desafio foram usados materiais utilizados no Space Shuttle.
Menos cilindrada, mais potência e eficiência
O marco seguinte após a introdução do arrefecimento a água e do VTG ocorreu em 2015: a sobrealimentação nos modelos base Carrera e Carrera S da geração 991 e que permitiu diminuir a cilindrada e aumentar consideravelmente o desempenho e nível de potência em mais 20 cv, simultaneamente com menor consumos de combustível.
Biturbo: a stormy development
Porsche presented a solution with the fourth-generation 911 Turbo (993). The most powerful production Porsche at the time boasting 408 PS was rolled out in spring 1995. Featuring two turbochargers and two intercoolers for the first time, its 3.6-liter power unit made quite an impression.
Two smaller turbines accelerate more quickly than one big one. And, in particular, the smaller rotors have a lower moment of inertia. To put the power on the road, the new 911 Turbo (993) had an enhanced all-wheel drive as standard. This was the last air-cooled engine 911 and, thanks to the countless sensors as well as the optimized engine management, it was considered the lowest-emission production automobile of its day.
Moving into the 21st century with water-cooling
The switch from air- to water-cooling in the six-cylinder boxer engine of the 911 (996) in the late 1990s was internally considered a ticket to the new technology. Water-cooling was a prerequisite for further performance enhancements, more efficient consumption, and compliance with exhaust gas and noise laws. The Porsche design engineers developed cylinder heads with four valves per combustion chamber. As early as in 1970, preliminary V12 engine testing with an air-cooled four-valve was performed on a 908 type, planned for subsequent use in the 917. The idea was then picked up again in the 1980s in 911 series production development and was put through its paces on the test bench with the 911 (964) generation, but the cylinder head literally melted. Once again, the solution came from motorsport: the successful endurance prototype 962 was already operating with water-cooled cylinder heads, as was the 959 supercar. In spite of all the debate back then surrounding the retirement of air-cooling, both among customers and engineers, the 996 generation proved to be a game-changing success.
Variable turbine geometry
In 2006, the 911 Turbo (997) made a splash with a noticeable performance increase: power and torque increased by more than 10%. Above all thanks to a new and globally unique technology: variable turbine geometry (VTG). This allows for turbocharger efficiency optimization over a wider speed range by adapting the angle of the blades. But there was a major challenge in applying this variable system to gasoline engines, as the moving parts had to withstand temperatures of up to 900 degrees Celsius. To overcome this challenge, materials used in the Space Shuttle were employed.
Less displacement, more power and efficiency
The next milestone after the introduction of water-cooling and VTG followed in 2015: the turbocharging of the basic models Carrera and Carrera S of the 991 generation allowed a reduction in engine displacement and achieve a considerable increase in performance and power output by 20 hp, coupled with lower fuel consumption.
Hibridização desportiva
Os engenheiros de projeto novamente exploraram novos caminhos para aperfeiçoar o motor boxer de seis cilindros com o actual lançamento da renovada geração 911 (992 II). O novo 911 Carrera GTS é o primeiro 911 homologado para circulação em estrada a ostentar um sistema hibrido de elevado desempenho e particularmente leve. O motor inovador e recentemente desenvolvido não só permite um outro aumento significativo de potência e aceleração como está também a preparado para as futuras pnormas relativas às emissões. Foram desenvolvidos e testados todos os tipos de soluções, ideias e abordagens para que no fim se pudesse escolher um sistema híbrido que se adaptasse perfeitamente ao 911.
Sporty hybridization
The design engineers are again exploring new avenues to perfect the six-cylinder boxer engine with the overhaul of the current 911 generation (992 II) The new 911 Carrera GTS is the first road-legal 911 to feature a particularly lightweight high-performance hybrid powertrain. The newly developed, innovative engine not only allows for another significant increase in power and improved acceleration: it is also readying the vehicle for future emission standards. All kinds of solutions, ideas and approaches were developed and tested in order to choose a hybrid system that’s the perfect fit for the 911.
No coração da tecnologia está o turbocompressor assistido eletricamente. Há um motor elétrico entre a turbina alimentada pelos gases de escape e o compressor. A sua função é a de atingir altas velocidades num ápice e aumentar a pressão de sobrealimentação rapidamente, sem qualquer inércia percéptivel. O turbocompressor ganha asas, por assim dizer, graças ao pequeno motor elétrico. A capacidade de resposta é semelhante ao de um motor naturalmente aspirado. E os valores na aceleração são comparáveis às versões Porsche mais desportivas totalmente elétricas. A aceleração a velocidades mais baixas é sensacional. Não seria possível obter o aumento de desempenho pretendido com a tecnologia convencional e ao mesmo tempo que cumprir a legislação futura sobre emissões. A cilindrada aumentou novamente de 3,0 para 3,6 litros, enquanto que o motor de combustão necessita agora apenas de um em vez de dois turbocompressores graças à sua assistência elétrica, juntamente com uma melhor capacidade de resposta e maior dinamismo. O motor fica também mais compacto e mais leve.
Como resultado adicional do sistema de alta tensão, o alternador e o compressor do ar-condicionado podem ser alimentados eletricamente, o que significa que o acionamento do ventilador já não é necessário. O cárter 20% mais plano criou espaço para os componentes adicionais. Não se pretendia tornar o 911 mais comprido, mais largo ou mais pesado.
O motor com turbocompressor assistido eletricamente é por ora proposto na versão GTS com 541cv e um binário máximo de 610 Nm. O grupo motopropulsor inclui também um motor eléctrico permanentemente em funcões incorporado na nova e reforçada caixa de dupla-embaiagem PDK. Este auxilia o motor boxer desde o ralenti com um binário de até 150 Nm e fornece uma potência adicional de até 54,5 cv. O modo de condução totalmente elétrico, como híbrido plug-in, não era o objetivo para o 911 enquanto T-híbrido porque também não se pretendia que a bateria fosse demasiado grande ou demasiado pesada. Em vez disso, o 911 com tevnologia T- Hybrid beneficia da vantagem baseada no sistema do turbocompressor assistido eletricamente e da rápida recuperação de energia. O motor elétrico no turbocompressor de gases de escape também funciona como gerador. Isto gera potência elétrica até 11 kW que extrai da energia dos gases de escape. Este é um princípio simples e fascinante. O motor elétrico funciona como um controlo de velocidade. Assim que a pressão de sobrealimentação aumenta devido a rotações mais elevadas, o motor abranda a turbina que gera eletricidade, que é depois encaminhada para a bateria ou ao motor elétrico.
Outra vantagem do turbocompressor elétrico é que a conhecida válvula de descarga é supérflua. Isso torna-o no primeiro do mundo com esta característica pois a energia que antes passava pela turbina evaporava-se sem ser utilizada. A regulação da pressão gera agora energia elétrica.
Esta solução T-Hybrid vai ser implementada noutras versões às quais iremos revelar dentro em breve. O motor boxer de seis cilindros do 911 continua a ser uma fábrica de potência compacta, eficiente e totalmente de acordo com a tradição do motor inovador que Hans Mezger inventou para o 911 original em 1963.
At the heart of the technology is the electrically assisted turbocharger. There is an electric motor between the turbine powered by the exhaust gas and the compressor. Its function: to hit high speeds in a flash upon acceleration and build up boost pressure immediately without any delay. The turbocharger is given wings, as it were, by the small electric motor. The responsiveness is similar to that of a naturally aspirated engine. And the acceleration figures are comparable with those of our all-electric sports cars. The acceleration at lower speeds is sensational. The intended performance increase couldn’t have been reached with conventional technology while also complying with future emissions legislation. The displacement has increased again from 3.0 to 3.6 liters, while the combustion engine now only needs one rather than two turbochargers thanks to its electric assistance, coupled with improved responsiveness and greater dynamism. This keeps the engine compact and lighter.
As an additional result of the high-voltage system, the alternator and air-conditioning compressor could be powered by electricity, meaning that the fan drive was no longer needed. The 20 percent flatter crankcase creates space for the additional components. The 911 wasn’t intended to be longer, wider, or heavier.
The engine with electrically assisted turbocharger is initially offered in the GTS version and delivers 541 PS with a torque of 610 Nm. The powertrain also includes a permanently excited synchronous motor incorporated into the new, reinforced, dual-clutch transmission (PDK). This assists the boxer engine right from idling speed with drive torque of up to 150 Nm and provides power of up to 54.5 hp. All-electric locomotion as with a plug-in hybrid was not the objective with the 911 as a T-hybrid because the battery wasn’t intended to be too big or too heavy. Instead, the 911 with T-hybrid technology benefits from a system-based advantage of the electrically assisted turbocharger and the fast energy recuperation. The electric motor in the exhaust gas turbocharger also works as a generator. It generates electric power of up to 11 kW that it extracts from the exhaust gas energy. This is a principle which is both simple and fascinating. The electric motor works like a speed control. As soon as the boost pressure spikes due to higher revs per minute, the motor decelerates the turbine that generates electricity, which is then fed into the battery or the electric engine.
Another advantage of the electric turbocharger is that the familiar waste gate is superfluous. This makes it a world first in this form, since the energy that once bypassed the turbine used to evaporate unused.
The pressure regulation now generates electrical energy.
This T-Hybrid solution will be implemented in other versions, which we will reveal shortly. The six-cylinder boxer engine in the 911 remains a compact powerhouse, entirely in keeping with the tradition of the innovative engine that Hans Mezger invented in 1963 for the original 911.
Economia
circular:
como a Porsche recondiciona componentes avariados.
Circular economy: How Porsche reconditions defective components.
Com a abordagem de “refabricação”, os componentes defeituosos ou danificados dos veículos devem ser recondicionados em peças sobressalentes funcionais para que a reutilização possa já ser tida em conta durante o desenvolvimento do veículo.
With the ‘remanufacturing’ approach, defective or damaged vehicle components are to be reconditioned into functional spare parts so that their reusability can already be taken into account during vehicle development.
Através de um “projeto piloto interdepartamental”, a Porsche quer expandir ainda mais os processos existentes na área da recondicionamento de componentes defeituosos de veículos Porsche e, assim, também dar mais um importante contributo para a sustentabilidade. Ao transformar componentes defeituosos em componentes funcionais “como novos” como peças de substituição, o objetivo é ajudar a conservar os recursos durante o ciclo de vida do produto. A possibilidade de refabricação/recondicionamento será integrada nos processos de desenvolvimento de todos os novos automóveis da Porsche, de forma a ter em conta requisitos específicos para a reutilização de componentes selecionados desde o início no processo de desenvolvimento de produtos. Desta forma, a Porsche pretende não só promover conceitos de economia circular ao longo da cadeia de valor dos veículos, mas também para contribuir para a utilização de peças sobresselentes com poupança de recursos. Componentes defeituosos selecionados de várias séries de modelos Porsche já estão a ganhar uma segunda vida por meio da remanufaturação direcionada, existindo actualmente cerca de 20 grupos de componentes, incluindo caixas de velocidades, computadores de navegação, motores de arranque e alternadores, por exemplo. O componente refabricado deve cumprir os mesmos padrões de qualidade e segurança de um novo comparável. Esta realidade não só permite cumprir a responsabilidade para com o ambiente e a aspiração de conservar os recursos, mas também para oferecer aos inúmeros clientes com veículos clássicos e antigos, uma assegura disponibilidade de peças de substituição a longo prazo.
Os componentes defeituosos para os quais existe um processo de recondicionamento são especificamente solicitados pelos revendedores em todo o mundo e armazenados centralmente no próprio armazém de peças de substituição da Porsche em Sachsenheim. De lá, as peças são transferidas para fábricas especializadas em recondicionamento, muitas vezes são os fabricantes originais das peças e componentes, onde são submetidos a uma limpeza cuidadosa, desmontagem e testes abrangentes. As peças que já não podem ser utilizadas são substituídas por peças novas, enquanto as peças totalmente funcionais são reutilizadas.
Após a remontagem profissional, os componentes recondicionados passam pelos mesmos padrões de qualidade e segurança e sofrem os mesmos testes como se fossem peças de substituição recém-produzidas. Após este processo, são então oferecidos de volta aos concessionários Porsche.
A Porsche trabalha continuamente para aumentar a proporção de componentes de veículos adequados para remanufaturação. Outros grupos de componentes com potencial significativo para um processo de refabrico já foram identificados, onde se incluem componentes como faróis, acionamentos elétricos para spoilers traseiros ou patilhas de carga e outras unidades de controlo eletrónico. Com esta abordagem, a Porsche pretende não só prolongar a vida útil dos seus veículos e dos componentes que contêm, mas também para contribuir para a redução do impacto ambiental ao longo da vida útil do veículo, desde a extração da matéria-prima até ao fim da vida útil. As previsões iniciais dos cálculos mostram que a refabricação de componentes usados pode reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 50%, em comparação com a produção de peças novas. Além disso, podem ser alcançadas poupanças de material até 80 % face à produção de com uma peça nova igual.
With a ‘cross-departmental pilot project’, Porsche wants to further expand its existing processes in the area of remanufacturing defective components from Porsche vehicles and thus also make a contribution to sustainability. By refurbishing defective components into functional ‘as-good-as-new’ spare parts, the aim is to help conserve resources during the product life cycle.
Remanufacturing is to be integrated into Porsche’s development processes for all new vehicle projects in order to take specific requirements for the reusability of selected components into account as early as the product development process. In this way, Porsche aims not only to promote closed-loop concepts along the value chain of its vehicles, but also to contribute to the resource-conserving use of spare parts in a resource-saving manner.
Selected defective components from various Porsche model series are already being given a second life through targeted remanufacturing. Around 20 component groups are currently being remanufactured, including gearboxes, navigation computers, starters and alternators, for example. The remanufactured component must meet the same quality and safety standards as a comparable new part. This reality not only fulfils our responsibility to the environment and our aspiration to conserve resources, but also to offer our numerous customers with classic and vintage vehicles good spare parts availability in the long term.
Defective components for which a reconditioning process exists are specifically requested by dealers worldwide and stored centrally in Porsche’s own spare parts warehouse in Sachsenheim. From there, the parts are transferred to specialised reconditioning plants, often the original manufacturers of the components, where they undergo careful cleaning, disassembly and comprehensive testing. Individual parts that can no longer be used are replaced with new parts, while fully functional parts are reused.
After professional reassembly, the reconditioned components undergo the same quality and safety tests as newly produced spare parts. They are then offered back to Porsche dealers.
Porsche is continuously working on increasing the proportion of vehicle components suitable for remanufacturing. Further component groups with significant potential for a remanufacturing process have now been identified. These include components such as headlights, electric drives for rear spoilers or charging flaps and other electronic control units.
With this approach, Porsche aims not only to extend the service life of its vehicles and the components they contain, but also to contribute to reducing the environmental impact throughout the vehicle life cycle, from raw material extraction to the end of life. Initial calculation forecasts show that the remanufacturing of used components can reduce greenhouse gas emissions by up to half compared to the production of new parts. In addition, material savings of up to 80% can be achieved compared to a comparable new part.
Novo PCM em toda a gama: maior desempenho e novas características
New PCM in all ranges: greater performance and new features
A Porsche está a melhorar a experiência digital do utilizador no 911, Taycan, Panamera e Cayenne com a introdução do novo PCM. O sistema de gestão de comunicação é agora mais eficiente e oferece acesso à aplicação Porsche Center. Outras novidades incluem o Dolby Atmos para uma experiência sonora melhorada, o assistente digital Alexa da Amazon e um pacote Porsche Connect expandido.
A Porsche é sinónimo de dinamismo, soluções técnicas de vanguarda e do mais alto nível possível de desempenho. Isto aplica-se não só à tecnologia do grupo motopropulsor e do chassis, mas também à tecnologia digital.
Os Panamera e Cayenne beneficiarão de melhorias significativas no infoentretenimento e uma gama alargada de novas funções nesta área. Graças ao novo hardware, o sistema PCM está agora mais responsivo. Além da computação otimizada e potência, oferece funcionalidades adicionais, como o acesso direto a um grande número de aplicações de terceiros para utilização nativa diretamente no PCM. Para garantir uma experiência digital fiável para o utilizador, o Porsche Connect terá este pacote incluído como padrão durante 10 anos.
Novo App Center e Assistente Digital Adicional
O Porsche App Center oferece acesso direto a um grande número de aplicações de diferentes categorias, seguindo o exemplo das lojas de aplicações conhecidas do o sector dos smartphones ou tablets. A Porsche apresentou pela primeira vez o App Center com o lançamento do Macan elétrico e está agora a expandir o conceito a toda a gama. Há uma grande variedade de aplicações da Porsche e de terceiros
para escolher. Dependendo do mercado, inclui aplicações populares de streaming de música, vídeo e podcasts, bem como serviços de notícias, bibliotecas de media e aplicações de previsão do tempo. Outras aplicações permitem que pesquise locais de interesse, percursos de condução atrativos e pontos de carregamento para veículos elétricos. Aplicações de jogos, uma opção de karaoke e aplicações para controlar as funções de casa inteligente completam a oferta.
Pela primeira vez, além do Porsche Voice Pilot, o Amazon Alexa também pode ser utilizado como telecomando digital e assistente durante a condução. O serviço pode ser utilizado, por exemplo, para controlar funções de casa inteligente, como portas de garagem automáticas ou iluminação residencial. Outras funções típicas do Alexa incluem a pesquisa informação, criar e editar listas de tarefas e listas de compras, reproduzir podcasts e música ou verificar as últimas notícias e previsões meteorológicas.
Tecnologia de som envolvente Dolby Atmos
Com a atualização do PCM, a Porsche está também a aperfeiçoar a experiência sonora para os clientes. Pela primeira vez, os automóveis equipados com sistemas de áudio premium e de alta qualidade dos parceiros Bose e Burmester apresentam a tecnologia de som envolvente Dolby Atmos, que cria uma experiência sonora espacial para os ocupantes. As faixas de áudio e os sons individuais podem ser colocados em qualquer lugar à volta do ouvinte e reproduzido com uma clareza, profundidade e precisão incomparáveis. Os passageiros podem sentir quase como se estivessem sentados no meio de uma orquestra.
Porsche is improving the digital user experience in the 911, Taycan, Panamera and Cayenne with the introduction of the new PCM. The Communication Management system is more performant and offers access to the Porsche App Center. Other new features include Dolby Atmos for an improved sound experience, the Amazon Alexa digital assistant and an expanded Porsche Connect package.
Porsche stands for dynamism, state-of-the-art technical solutions and the highest possible performance. This applies not only to powertrain and chassis technology, but also to digital technology.
Panamera and Cayenne models will benefit from significant improvements in infotainment technology and an expanded range of new functions in this area. Thanks to new hardware, the PCM system is now more responsive. As well as optimised computing power, it offers additional capabilities, such as direct access to a large number of third-party apps for native use directly in the PCM. To ensure a reliable digital user experience, the Porsche Connect package is included as standard for 10 years.
New App Center and Additional Digital Assistant
The Porsche App Center offers direct access to a large number of apps from different categories, following the example of wellknown app stores from the smartphone or tablet sector.
Porsche presented the App Center for the first time with the introduction of the all-electric Macan and is now extending the concept to all model series. There is a wide range of Porsche and third-party apps to choose from. Depending on the market, these
include popular streaming apps for music, video and podcasts, as well as news services, media libraries and weather apps. Other apps allow you to research places of interest, appealing driving routes and charging points for electric vehicles. Gaming apps, a karaoke option and apps to control smart home functions complete the offering.
For the first time, in addition to the Porsche Voice Pilot, Amazon Alexa can also be used as a digital remote control and assistant while driving. The service can be used, for example, to control smart home functions such as automatic garage doors or home lighting.
Other typical functions of Alexa include researching information, creating and editing to-do lists and shopping lists, playing podcasts and music, or checking the latest news and weather reports.
Immersive Dolby Atmos sound technology
With the PCM update, Porsche is also perfecting the sound experience for customers. For the first time, cars equipped with premium and high-end audio systems from brand partners Bose and Burmester feature the Dolby Atmos immersive sound technology, which creates a spatial sound experience for the occupants. Individual audio tracks and sounds can be placed anywhere around the listener and reproduced with unparalleled clarity, depth and precision. Passengers can feel almost as if they are sitting in the middle of an orchestra.
Sexto Porsche Charging Lounge
abre em Leonberg, perto de Estugarda
A sixth Porsche Charging Lounge opens in Leonberg near Stuttgart
Tal como nas cinco outras estações de carregamento rápido exclusivas da Porsche, o novo espaço Porsche Charging Lounge oferece um desempenho de carregamento muito elevado até 400 kW, bem como um ambiente descontraído e o tratamento centralizado dos custos de carregamento através do serviço Porsche Charging. O novo local oferece uma experiência de carregamento exclusiva para a Porsche e fica localizado não muito longe do cruzamento Leonberg que liga as auto-estradas A8 e a A81. Está convenientemente localizado para turistas e viajantes de negócios em todas as quatro direções, e as cidades de Estugarda e Pforzheim ficam a apenas 15 e 25 quilómetros, respetivamente.
Like the five other Porsche-exclusive fast-charging stations, this new Porsche Charging Lounge offers very high charging performance at up to 400 kW, as well as a relaxed ambience and the central handling of charging costs via the Porsche Charging Service.
The new location offers an exclusive charging experience located not far from the Leonberg junction that connects the A8 and A81 autobahns. It is conveniently located for holidaymakers and business travellers in all four directions, and the major cities of Stuttgart and Pforzheim are only about 15 and 25 kilometres away, respectively.
Quatro outros Charging Lounge estão localizados na Alemanha, em Bingen am Rhein, Estenfeld perto de Würzburg, Ingolstadt e Hamburgo, enquanto o quinto fica em Koblach, na Áustria.
Um total de seis pontos de carregamento rápido CC com até 400 kW de potência estão disponíveis em Leonberg.
Os Porsche eléctricos podem aproveitar ao máximo o seu potencial de carregamento rápido: a geração atual do Taycan, por exemplo, pode passar de um estado de carga (SoC) de 10 a 80 por cento em 18 minutos. Aos 21 minutos, um Macan necessita apenas de um pouco mais de tempo para o mesmo processo de carregamento.
No interior do Lounge, confortáveis poltronas, uma seleção bem abastecida de refrigerantes e snacks, uma máquina de café, um dispensador de água e instalações sanitárias modernas garantem uma visita agradável. Há também Wi-Fi disponível e nesta unidade um dos destaques é a vista para o campo.
Em constante crescimento: o Porsche Charging Service O Porsche Charging Service fornece acesso a pontos de carregamento de vários fornecedores em todo o mundo. Actualmente, mais de 900.000 pontos de carregamento em mais de 25 países estão operacionais na Europa, incluindo quase 75.000 pontos de carregamento com mais de 150 kW de potência de carregamento. Isto também inclui a rede IONITY na Europa, que oferece atualmente mais de 740 pontos de carregamento rápido com cerca de 4.900 pontos de carregamento no total. A Aral pulse, que, tal como a IONITY, é um Parceiro Preferencial da Porsche, também expandiu significativamente o número de locais. carregamento rápido para a rede em toda a Alemanha.
Four other Charging Lounges are located in Germany, in Bingen am Rhein, Estenfeld near Würzburg, Ingolstadt, and Hamburg, while a fifth is in Koblach, in Austria.
A total of six DC fast-charging points with up to 400 kW of power are available at the Leonberg site.
Fully electric Porsche vehicles can take full advantage of their fast-charging potential: a current-generation Taycan, for example, can go from a 10 to 80 per cent state of charge (SoC) in 18 minutes. At 21 minutes, a Macan needs only slightly more time for the same charging process.
Inside the Lounge, comfortable lounge chairs, a wellstocked selection of soft drinks and snacks, a coffee machine, a water dispenser and modern sanitary facilities ensure a pleasant visit. Wi-Fi is also available, while one of the highlights is the countryside view.
Growing steadily: the Porsche Charging Service
The Porsche Charging Service provides access to charging points from various providers worldwide. Currently, more than 900,000 charging points in more than 25 countries are integrated in Europe, including almost 75,000 charging points with more than 150 kW DC charging power. This also includes the IONITY network in Europe, which currently offers more than 740 fast-charging sites with around 4,900 charging points in total. Aral pulse, which, like IONITY, is a Preferred Partner of Porsche, has also significantly expanded its number of locations of fast-charging points to the Germany-wide network.
Novo conceito adota uma abordagem sustentável
Em cooperação com o Studio F.A. Porsche, a Porsche desenvolveu um conceito modular para as exclusivas estações de carregamento rápido, que já foram implementadas em Hamburgo e estão também a ser utilizadas em Leonberg. Esta abordagem combina a linguagem de design uniforme de todos os Porsche Charging Lounges com um estilo que se adapta ao local onde foi construído. Na construção são usados diversos materiais mas no entanto o betão fica-se pelas fundações.
O aço inoxidável, madeira e pedra são os materiais privilegiados e a estrutura é fabricada por um parceiro da Porsche com sede em Baden-Württemberg, utilizando eletricidade proveniente de energias renováveis. Uma bomba de calor é utilizada para aquecer e climatizar o Porsche Charging Lounge. Uma parte da eletricidade necessária é fornecida pelo sistema fotovoltaico no telhado e um sistema digital de gestão de edifícios otimiza o consumo de eletricidade e, por exemplo, diminui automaticamente a iluminação quando não existem clientes no local.
Os Porsche Charging Lounges são fáceis de encontrar pois estão indicados no sistema PCM de cada veiculo da Porsche bem como na aplicação My Porsche com um ícone dourado. Para obter acesso às estações de carregamento e área de lounge, é necessário um Porsche ID. Se a matrícula estiver associada ao Porsche ID, a barreira abre automaticamente graças ao reconhecimento da matrícula.
A faturação após uma paragem de carregamento é realizada centralmente pelo Porsche Charging Service. Se desejar, o pagamento directo também é possível no local.
New concept takes a sustainable approach
In cooperation with Studio F.A. Porsche, Porsche has developed a modular concept for the exclusive fast-charging stations, which has already been implemented at the Hamburg site and is also being used in Leonberg. This approach combines the uniform design language of all Porsche Charging Lounges with a style that is adapted to the respective shape of the property. In the construction, various materials are used, but concrete is limited to the foundations.
Stainless steel, wood and stone are the privileged materials, and the structure is manufactured by a partner of Porsche based in Baden-Württemberg, using electricity from renewable energies A heat pump is used to warm and air-condition the Porsche Charging Lounge. A portion of the electricity required is supplied by the photovoltaic system on the roof, and a digital building management system optimises electricity consumption and, for example, automatically dims the lighting when there are no guests on site.
The Porsche Charging Lounges are easy to find, because they are shown in the PCM system of every vehicle and in the My Porsche app with a gold-coloured icon. To gain access to the charging stations and the lounge area, a Porsche ID is required. If the license plate is linked to the Porsche ID, the barrier opens automatically thanks to license plate recognition.
Billing after a charging stop is carried out centrally via the Porsche Charging Service. If desired, direct payment is also possible on an ad hoc basis.
A poucos meses do lançamento, o protótipo do novo Cayenne 100% eléctrico já bate recordes
Just months away from its launch, the prototype of the new fully electric Cayenne is already breaking records
Por todo o Mundo, os protóptipos do futuro novo Cayenne eléctrico já realizaram centenas de milhares de km em testes nas mais duras condições climatéricas e por estradas pouco dignas desta designação. Obviamente, sendo um Porsche, também andou pelas pistas para apurar a normal eficácia dinâmica não esquecendo que a Porsche só faz desportivos, dos mais puros aos mais familiares e versáteis, independentemente do segmento de cada modelo.
Fazendo parte do plano de testes, já em fase final, foi enviado um protótipo quase pronto para produção com a missão de bater alguns recordes. O Cayenne sempre foi único na versatilidade e dinâmica e esses pergaminhos vão ser mantidos e melhorados na versão totalmente eléctrica, inclusivamente em todo-o-terreno.
Em Inglaterra, na histórica subida de montanha Shelsley Walsh, que se realiza desde 1905, a piloto Gabriela Jílková, piloto de desenvolvimento da Porsche Formula E, conduziu este Cayenne camuflado através da estreita estrada/pista com apenas 3 metros de largura e onde em alguns pontos chega a ter uma inclinação de 16,7%, batendo o anterior recorde obtido por um SUV por uma margem superior a 4 segundos. Neste percurso, não há margem para erros mas a suspensão activa, idêntica à do novo Panamera, e a elevada estabilidade e precisão do Cayenne BEV foi uma grande ajuda. Para além do tempo recorde, houve um outro tempo que impressionou; no primeiro ponto de medição, antes dos 100m, o Cayenne, com a potência e equipamento que vai ter de série, igualou o tempo obtido pelos monolugares de competição equipados com pneus slick, o que demonstra a extraordinária capacidade de aceleração deste novo futuro SUV eléctrico.
Across the globe, prototypes of the upcoming electric Cayenne have already logged hundreds of thousands of kilometers in testing, under the harshest weather conditions and on roads barely worthy of the name. Obviously, being a Porsche, it also spent time on the track to fine-tune the brand’s trademark dynamic performance; after all, Porsche only builds sports cars, from the purest to the most versatile and family-oriented, regardless of the segment.
As part of the testing plan, now in its final phase, a near-production prototype was sent out with the mission of breaking a few records. The Cayenne has always stood out for its versatility and driving dynamics, and these hallmarks will not only be preserved but further enhanced in the fully electric version, even off-road.
In England, at the historic Shelsley Walsh hill climb, which has been running since 1905, Gabriela Jílková, development driver for the Porsche Formula E Team, drove this camouflaged Cayenne up the asphalt hill, which is only three and a half metres wide in places and has a steep gradient of up to 16.7%. She beat the previous record time for a SUV by more than 4 seconds. On this course, there is no room for error but the active suspension, identical to that of the new Panamera, and the enormous stability and precision of the Cayenne BEV was a huge help. Beyond the record time, there was another moment that impressed: at the first timing point, before the 100-metre mark, the Cayenne, with the power and equipment it will feature as standard, matched the time set by single-seater racing cars fitted with slick tyres. A remarkable display of acceleration capability from this upcoming electric SUV.
O novo Cayenne
100%
eléctrico já pode ser encomendado.
The new fully electric Cayenne can be ordered now.
Com carácter mais prático, o novo sistema de transmissão permite uma capacidade de reboque igual à do Cayenne com motorizações de combustão ou seja, 3,5 toneladas de capacidade. Esta característica foi comprovada pelo conhecido apresentador Richard Hammond que trouxe da sua garagem, sem esforço, um reboque com um pesado automóvel clássico com cerca de 100 anos. Já pode efectuar a pré-reserva do novo Cayenne BEV no Centro Porsche Faro.
With a more practical character, the new transmission system allows for a towing capacity equal to that of the combustion-engine Cayenne: 3.5 tonnes. This capability was demonstrated by well-known presenter Richard Hammond, who effortlessly towed a heavy classic car more than 100 years old to his garage. You can now pre-reserve the new Cayenne BEV at the Porsche Centre in Faro.
Baterias de Estado Sólido
Uma oportunidade em análise
Baterias de Estado Sólido Uma oportunidade em análise
Mais confortável e sofisticado /
As baterias de estado sólido poderão revolucionar o mercado dos veículos elétricos. No entanto, o sucesso desta nova geração de baterias depende do sucesso dos respetivos investigadores e criadores. A Porsche Consulting analisou as oportunidades oferecidas pela nova tecnologia. Na realidade, e sob o ponto de vista teórico, elas podem proporcionar simultaneamente uma maior autonomia, tempos de carregamento mais rápidos e uma maior segurança, oferecendo assim inúmeras vantagens para os carros elétricos. Muitas outras aplicações são igualmente possíveis, tais como táxis aéreos, veículos comerciais e autocarros, bem como o armazenamento de energia estacionária para fontes renováveis. No entanto, o caminho rumo à comercialização não é de todo claro. Só na indústria automóvel é necessário solucionar seis questões fundamentais: melhorar as propriedades dos produtos, converter as fábricas existentes para a produção de estado sólido, integrar as baterias nos sistemas dos veículos, estabelecer cadeias de abastecimento robustas os para novos materiais, reduzir os custos através do aumento dos formatos das células e financiar a fase de arranque.
As baterias de estado sólido poderão revolucionar o mercado dos veículos elétricos. No entanto, o sucesso desta nova geração de baterias depende do sucesso dos respetivos investigadores e criadores. A Porsche Consulting analisou as oportunidades oferecidas pela nova tecnologia. Na realidade, e sob o ponto de vista teórico, elas podem proporcionar simultaneamente uma maior autonomia, tempos de carregamento mais rápidos e uma maior segurança, oferecendo assim inúmeras vantagens para os carros elétricos. Muitas outras aplicações são igualmente possíveis, tais como táxis aéreos, veículos comerciais e autocarros, bem como o armazenamento de energia estacionária para fontes renováveis. No entanto, o caminho rumo à comercialização não é de todo claro. Só na indústria automóvel é necessário solucionar seis questões fundamentais: melhorar as propriedades dos produtos, converter as fábricas existentes para a produção de estado sólido, integrar as baterias nos sistemas dos veículos, estabelecer cadeias de abastecimento robustas os para novos materiais, reduzir os custos através do aumento dos formatos das células e financiar a fase de arranque.
A bateria é considerada o coração dos veículos elétricos modernos. Há muito que diversos construtores de automóveis confiam na indústria de fornecedores para este componente extremamente importante e valioso dos seus produtos. No entanto, esta situação tende a mudar. Para desenvolverem as suas próprias competências centrais em sistemas de baterias e para elevarem as suas marcas acima da concorrência com tecnologia inovadora, os construtores de automóveis estão a investir cada vez mais na construção das suas próprias fábricas. Só a Volkswagen projeta abrir seis gigafábricas na Europa num futuro próximo, com um volume de produção global superior a 240 gigawatts-hora.
A Porsche Consulting estima que o mercado mundial de baterias ultrapasse os 5.500 gigawatts-hora até 2030. Dois terços desta capacidade serão utilizados em automóveis de passageiros. De acordo com os seus cálculos, o mercado global irá aumentar dez vezes nesta década. Mas isto é apenas o começo, porque, para além de injetarem milhares de milhões de euros nas suas fábricas, as empresas do setor automóvel estão a investir enormes verbas numa geração inteiramente nova de baterias. Estas poderão mudar completamente as regras do jogo no domínio da electromobilidade.
Inovação requer impulso
O Dr. Fabian Duffner, Partner em Tecnologias Avançadas na Porsche Consulting, refere-se às baterias de estado sólido como um importante e exequível fator de mudança. Na sua opinião, estas baterias podem não só revolucionar o mundo automóvel, como também permitir a eletrificação de aviões, por exemplo. As suas principais vantagens incluem uma maior autonomia, tempos de carregamento mais rápidos e maior segurança. Acima de tudo, dão aos fabricantes de automóveis a possibilidade de se libertarem mais rapidamente da dependência dos produtores de células, localizados na Ásia. Ao contrário dos grandes produtores de baterias de iões de lítio convencionais, a maioria dos líderes da tecnologia de baterias de estado sólido são empresas emergentes dos EUA.
A bateria é considerada o coração dos veículos elétricos modernos. Há muito que diversos construtores de automóveis confiam na indústria de fornecedores para este componente extremamente importante e valioso dos seus produtos. No entanto, esta situação tende a mudar. Para desenvolverem as suas próprias competências centrais em sistemas de baterias e para elevarem as suas marcas acima da concorrência com tecnologia inovadora, os construtores de automóveis estão a investir cada vez mais na construção das suas próprias fábricas. Só a Volkswagen projeta abrir seis gigafábricas na Europa num futuro próximo, com um volume de produção global superior a 240 gigawatts-hora.
A Porsche Consulting estima que o mercado mundial de baterias ultrapasse os 5.500 gigawatts-hora até 2030. Dois terços desta capacidade serão utilizados em automóveis de passageiros. De acordo com os seus cálculos, o mercado global irá aumentar dez vezes nesta década. Mas isto é apenas o começo, porque, para além de injetarem milhares de milhões de euros nas suas fábricas, as empresas do setor automóvel estão a investir enormes verbas numa geração inteiramente nova de baterias. Estas poderão mudar completamente as regras do jogo no domínio da electromobilidade.
Inovação requer impulso
O Dr. Fabian Duffner, Partner em Tecnologias Avançadas na Porsche Consulting, refere-se às baterias de estado sólido como um importante e exequível fator de mudança. Na sua opinião, estas baterias podem não só revolucionar o mundo automóvel, como também permitir a eletrificação de aviões, por exemplo. As suas principais vantagens incluem uma maior autonomia, tempos de carregamento mais rápidos e maior segurança. Acima de tudo, dão aos fabricantes de automóveis a possibilidade de se libertarem mais rapidamente da dependência dos produtores de células, localizados na Ásia. Ao contrário dos grandes produtores de baterias de iões de lítio convencionais, a maioria dos líderes da tecnologia de baterias de estado sólido são empresas emergentes dos EUA.
No entanto, Duffner alerta para a necessidade de se evitar a euforia. “As baterias de estado sólido não são um dado adquirido”, afirma.“É necessário superar numerosos desafios, tanto técnicos como económicos, antes de se poder arrancar com a produção industrial.”
Apesar das muitas tarefas que se avizinham, quase todos os grandes construtores de automóveis adquiriram participações em start-ups de resíduos com o objetivo de liderar o sector. Os cálculos da Porsche Consulting sugerem que os seus investimentos poderão ser rentáveis. Se os desafios forem superados e a tecnologia puder entrar no mercado conforme previsto, os consultores consideram um mercado potencial acumulado para a produção industrial de baterias de estado sólido superior a 400 mil milhões de euros até 2035.
As vantagens face à tecnologia atual
No entanto, Duffner alerta para a necessidade de se evitar a euforia. “As baterias de estado sólido não são um dado adquirido”, afirma.“É necessário superar numerosos desafios, tanto técnicos como económicos, antes de se poder arrancar com a produção industrial.”
Apesar das muitas tarefas que se avizinham, quase todos os grandes construtores de automóveis adquiriram participações em start-ups de resíduos com o objetivo de liderar o sector. Os cálculos da Porsche Consulting sugerem que os seus investimentos poderão ser rentáveis. Se os desafios forem superados e a tecnologia puder entrar no mercado conforme previsto, os consultores consideram um mercado potencial acumulado para a produção industrial de baterias de estado sólido superior a 400 mil milhões de euros até 2035.
As vantagens face à tecnologia atual
Estudos realizados por investigadores de mercado mostram sistematicamente que os clientes pretendem que os automóveis elétricos satisfaçam os seguintes três critérios principais: grandes autonomias, tempos de carregamento curtos e preços globais comparáveis aos dos automóveis a combustão. As exigências adicionais para as baterias têm a ver com a sua potência de propulsão, segurança e longevidade. Se os automóveis elétricos puderem ser produzidos em massa com baterias de estado sólido, cumprirão todos estes critérios. Isto seria possível graças aos eletrólitos sólidos, que funcionam como separadores entre ânodos e cátodos. Com eletrólitos sólidos quimicamente estáveis, a grafite utilizada atualmente para armazenar energia poderia ser substituída por outros materiais, como o lítio metálico, cuja capacidade de armazenamento é dez vezes superior à da grafite, em peso. A maior densidade de energia aumentaria consideravelmente o volume da bateria para o mesmo conteúdo de energia, o que, por sua vez, permitiria que a autonomia ultrapassasse realisticamente os 750 km já em 2030.
Estudos realizados por investigadores de mercado mostram sistematicamente que os clientes pretendem que os automóveis elétricos satisfaçam os seguintes três critérios principais: grandes autonomias, tempos de carregamento curtos e preços globais comparáveis aos dos automóveis a combustão. As exigências adicionais para as baterias têm a ver com a sua potência de propulsão, segurança e longevidade. Se os automóveis elétricos puderem ser produzidos em massa com baterias de estado sólido, cumprirão todos estes critérios. Isto seria possível graças aos eletrólitos sólidos, que funcionam como separadores entre ânodos e cátodos. Com eletrólitos sólidos quimicamente estáveis, a grafite utilizada atualmente para armazenar energia poderia ser substituída por outros materiais, como o lítio metálico, cuja capacidade de armazenamento é dez vezes superior à da grafite, em peso. A maior densidade de energia aumentaria consideravelmente o volume da bateria para o mesmo conteúdo de energia, o que, por sua vez, permitiria que a autonomia ultrapassasse realisticamente os 750 km já em 2030.
A Fundação Norman Foster e a Porsche apresentaram em Veneza uma instalação arquitetónica
Gateway to Venice’s Waterway é o nome do primeiro projeto criativo resultante da colaboração entre a Fundação Norman Foster e a Porsche. Pela primeira vez, arquitetos da Fundação e designers da Porsche trabalharam juntos no futuro da mobilidade urbana. O resultado é uma construção invulgar que representa a visão de um centro de transportes para Veneza.
A instalação faz parte da iniciativa de design e arte da Porsche, “A Arte dos Sonhos”, e foi exibida durante a vernissage da Bienal de Veneza. ‘Gateway to Venice’s Waterway’ é uma resposta aos actuais desafios de transporte que o porto da cidade italiana enfrenta e tem como objetivo iniciar um discurso sobre a mudança urbana sustentável. A instalação de 37 metros de comprimento é a manifestação física da intersecção entre design e arquitetura e lembra também a rede histórica de pontes de Veneza.
O centro visual atua como uma porta de entrada para a mobilidade elétrica, criando uma ligação a novos meios eléctricos de transporte em terra e na água. Isto inclui bicicletas de água (Bicicletas Schiller) e barcos desportivos elétricos (Frauscher x Porsche 850 Fantom Air com propulsão totalmente elétrica partilhada pelo Porsche Macan Turbo). Durante a semana da Bienal, estes foram utilizados como veículos sem emissões e como soluções de mobilidade. Outras ideias alternativas para o transporte urbano estiveram também em exposição, desenvolvidas por estudantes da Style Porsche e do Studio F.A. Porsche Zell am See.
The Norman Foster Foundation and Porsche present an architectural installation
‘Gateway to Venice’s Waterway’ is the name of the first result of the creative collaboration between the Norman Foster Foundation and Porsche. For the first time, architects from the Foundation and designers from Porsche have worked together on the future of urban mobility. The result is an unusual construction that represents the vision of a transportation hub for Venice.
The installation is part of Porsche’s design and art initiative, ‘The Art of Dreams’ and will be shown during the Biennale vernissage.
‘Gateway to Venice’s Waterway’ is a response to the current transport challenges facing the Italian port city and aims to initiate a discourse on sustainable urban change. The 37-metre-long installation is the physical manifestation of the intersection between design and architecture and is also reminiscent of Venice’s historic network of bridges.
The visual hub acts as a gateway to e-mobility by creating a connection to new electric means of transportation on land and water. These include water bikes (Schiller bikes) and electric sports boats (Frauscher x Porsche 850 Fantom Air with the all-electric drive of the Porsche Macan Turbo). During the opening week of the Biennale, these will be used as emission-free mobility solutions. Other alternative ideas for urban transportation will also be on display, developed by students from Style Porsche and Studio F.A. Porsche Zell am See.
A documentação do processo de design e construção foi mostrada aos convidados durante a vernissage no Palazzo Pisani Moretta e no Portal do Arsenale.
“A Porsche é e continua a ser uma marca que se caracteriza por um campo de tensões altamente exigente entre a tradição e inovação”, afirmou Michael Mauer, vice-presidente da Porsche Style. “Isto significa que nós, como equipa de design, estamos constantemente a lidar com a questão de como podemos moldar estrategicamente o futuro da nossa marca em termos de identidade e autenticidade. A parceria com Lorde Norman Foster e a sua equipa é uma muito valiosa fonte de inspiração. Este olhar para além dos limites do design puro do veículo fornece-nos impulsos importantes para uma direção consistente, mas também orientada para o futuro, da nossa marca.”
“Sonhar desperta uma sensação de possibilidades ilimitadas e a coragem de imaginar o que ainda não existe. Trata-se de imaginar soluções ousadas para desafios aparentemente intransponíveis” , afirma o arquiteto britânico Lorde Norman Foster. “Neste projecto, sonhar significava imaginar uma Veneza onde a preservação histórica e mobilidade avançada coexistem. Criámos um projecto de inovação urbana que respeita o passado enquanto abraçamos o futuro.”
Como início de uma nova joint-venture, a Gateway inicia também discussões para além da arquitetura: a Norman Foster Foundation e a Porsche vão expandir a sua colaboração e explorar o futuro do automóvel. Estiveram expostos esboços conjuntos que descrevem uma visão para o futuro da mobilidade individual. Eles formam o pedra basilar para a continuidade da parceria.
Sobre ‘A Arte dos Sonhos’ “A Arte dos Sonhos” foi apresentada pela primeira vez em outubro de 2021 em Paris, no Palais Galliera, com a instalação ‘Remember Your Dreams’ de Cyril Lancelin. Para cada edição, a Porsche convida um artista ou coletivo para criar uma instalação sobre o tema dos sonhos. “A Arte dos Sonhos” faz parte de um conjunto importante de plataformas ligadas à arte, entre as quais: Singapore Art Week, Milan Design Week e Art Basel Miami, o Design Parade Festival de Hyères e Frieze Seoul. Colaborações anteriores com artistas incluem: Ruby Barber, Chris Labrooy, Numen/For Use, Thomas Trum, Capsule Global, Audrey Large, Theóphile Blandet, Ezra Miller, Kwang Ho Lee e Niceworkshop.
Documentation of the design process and construction will be shown to guests during the vernissage at Palazzo Pisani Moretta and the Gateway at the Arsenale.
‘Porsche is and remains a brand that is characterised by a highly demanding field of tension between tradition and innovation,’ says Michael Mauer, Vice President of Style Porsche. ‘This means that we, as a design team, are constantly dealing with the question of how we can strategically shape the future of our brand in terms of identity and authenticity. The exchange with Lord Norman Foster and his team is a very valuable source of inspiration. This look beyond the confines of pure vehicle design provides us with important impulses for the consistent, but also future-oriented direction of our brand.’
‘Dreaming awakens a sense of limitless possibilities and the courage to imagine what does not yet exist. It’s about imagining bold solutions to seemingly insurmountable challenges,’ says British architect Lord Norman Foster. ‘In this project, dreaming meant imagining a Venice where historic preservation and advanced mobility coexist. We have created a blueprint for urban innovation that respects the past while embracing the future.’
As the start of a new joint venture, Gateway also initiates discussions beyond architecture: the Norman Foster Foundation and Porsche will expand their collaboration and explore the future of the automobile. On display are joint sketches that outline a vision for the future of individual mobility. They form the cornerstone for the continuation of the partnership.
About ‘The Art of Dreams’
‘The Art of Dreams’ was first presented in October 2021 in Paris at the Palais Galliera with the installation ‘Remember Your Dreams’ by Cyril Lancelin. For each edition, Porsche invites an artist or collective to create an installation on the theme of dreams. ‘The Art of Dreams’ is part of important art platforms, including Singapore Art Week, Milan Design Week and Art Basel Miami, the Design Parade Hyères festival and Frieze Seoul. Previous collaborations with artists include Ruby Barber, Chris Labrooy, Numen/For Use, Thomas Trum, Capsule Global, Audrey Large, Theóphile Blandet, Ezra Miller, Kwang Ho Lee and Niceworkshop.
Sobre a Fundação Norman Foster
O arquiteto britânico Norman Foster é um dos mais conceituados arquitetos do Mundo. Os projetos conhecidos da empresa Foster+POs incluem o Aeroporto de Pequim, o Viaduto de Millau em França, o 30 St. Mary Axe (também conhecido por Gherkin), o Grande Pátio do British Museum em Londres, a torre da sede da Hearst em Nova Iorque, o Museum of Fine Arts em Boston e a conversão do edifício do Reichstag em Berlim.
Foster é presidente da Fundação Norman Foster, fundada em 1999. A fundação, sediada em Madrid, promove o pensamento e a investigação interdisciplinare para ajudar as novas gerações a antecipar o futuro. A filosofia de Norman Foster é a de que a arquitetura, as infraestruturas e o planeamento urbano têm um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Desde a fundação, a organização tem promovido novas abordagens e investigação através de workshops, fóruns e bolsas de estudo.
Michael Mauer, head of the Porsche design department, observes the project model alongside Norman Foster.
Michael Mauer, responsável pelo departamento de design da Porsche, observa com Norman Foster a maquete do projecto.
About the Norman Foster Foundation
British architect Norman Foster is one of the world’s most renowned architects. The well-known projects of his company Foster + Partners include Beijing Airport, the Millau Viaduct in France, 30 St. Mary Axe (also known as the Gherkin) and the Great Court of the British Museum in London, the Hearst Headquarters tower in New York, the Museum of Fine Arts in Boston and the conversion of the Reichstag building in Berlin.
Foster is President of the Norman Foster Foundation, founded in 1999. The Madrid-based foundation promotes interdisciplinary thinking and research to help new generations anticipate the future. The Norman Foster’s philosophy is that architecture, infrastructure and urban planning have a direct impact on the quality of life. Since its foundation, the organization has promoted new approaches and research through workshops, forums and scholarships.
E-Performance ao cubo: um dia no eletrizante Mónaco
Entre o mar, a metrópole e o automobilismo, o Principado do Mónaco é considerado um pioneiro da mobilidade elétrica. E há mais do que uma forma de o vivenciar com a Porsche.
E-Performance to the power of three: a day
in electrified Monaco
Between the sea, the metropolis and motorsport, the Principality of Monaco is considered a pioneer of electric mobility. And there’s more than one way to experience that with Porsche.
There are places where the future begins quietly and yet seems loud. Monaco is such a place. It’s a city state balancing on a rock, surrounded by glamour, seeped in history and speed. But anyone who believes that Monaco is merely a backdrop for the norm underestimates just how visionary it actually is.
Electromobility is important here and has been for longer than one might think. As early as the 1990s, Monaco set an example for an electrified future with the aim of improving both the quality of the air and of life. The principality promoted the purchase of electric vehicles, enabled free charging and began to build a charging infrastructure long before electromobility became a global topic. Today, according to official figures, approximately 300 public charging points are available on a piece of land that is less than two square kilometres in a country that has a population of around 38,000. The idea is that every Monegasque should have access to a free public charging station within a maximum radius of 200 metres.
E-Performance for everyday use
The morning air is clear as we plunge into the urban canyons of Monaco in an all-electric Macan 4S. An electrically powered bus stops a few metres away; local transport is also whisper-quiet in Monaco. At the next traffic lights, a Taycan pauses next to us. The first all-electric sports car from Zuffenhausen has long been part of the cityscape in this principality; not an exception, but an expression of change.
The Macan quickly climbs up the slope to the Place du Palais, which borders the official residence of the princely family. This is where Prince Albert II was chauffeured through the narrow streets in an electric car about 20 years ago.
Anyone who drives an electric car in Monaco is not making a statement against sportiness and speed, but in favour of a new dimension of performance.
In 2019, Porsche entered the electric age of sports cars with the Taycan. The Macan Electric followed in 2024, not as a derivative, but as an independent interpretation. Technically, this means a lithium-ion battery with a gross capacity of 100 kWh, 800-volt architecture and DC charging power of up to 270 kW. This means that enough energy can be recharged in around 20 minutes to drive hundreds of kilometres.
Gliding on the Côte d’Azur
From the road to the water: the Frauscher x Porsche 850 Fantom Air leaves the Quai Louis II barely audibly. The slim, white silhouette lies as if drawn in the water, a maritime promise of lightness, performance and beautiful lines. Even the name sounds like speed, like silence, like a new way of getting around. And there’s an air of mystery too. As soon as the high-voltage battery and electric motor of the sports boat are called upon, a sound is created as if from another dimension. No roaring, no smoke, not a drop of oil clouding the water. The eFantom lives up to its name: eerily quiet, it cuts through the harbour basin of Monaco, out into the open blue. Only the patter of the spray on the hull, the whirring of the sterndrive underwater and the distant call of a seagull accompany the trip.
Monaco on the port side is getting smaller, the Mediterranean Sea spreads out in front of the bow.
Há lugares onde o futuro começa silenciosamente e, no entanto, parece barulhento. O Mónaco é um desses lugares. É uma cidade-estado equilibrada sobre um rochedo, rodeada de glamour, imersa em história e velocidade. Mas qualquer pessoa que acredita que o Mónaco é apenas um cenário para a norma e subestima o quão visionário é realmente.
A eletromobilidade é importante aqui e tem sido assim há mais tempo do que se imagina. Já na década de 1990, o Mónaco deu o exemplo de um futuro electrificado com o objectivo de melhorar a qualidade do ar e da vida. O Principado promoveu a aquisição de veículos elétricos, possibilitou a livre circulação e começou a construir uma infraestrutura de carregamento, muito antes da eletromobilidade se tornar uma tendência e um tópico global. Hoje, segundo dados oficiais, existem cerca de 300 pontos de carregamento públicos disponíveis num pedaço de terra com menos de dois quilómetros quadrados e com uma população com cerca de 38.000 habitantes. A ideia é a de que cada monegasco deveria ter acesso a um posto de carregamento público gratuito num raio máximo de 200 metros.
E-Performance para uso diário
O ar da manhã está limpo enquanto mergulhamos nos desfiladeiros urbanos do Mónaco num Macan 4S totalmente elétrico. Um autocarro elétrico pára a poucos metros de distância; o transporte publico local é também silencioso no Mónaco. No semáforo seguinte, um Taycan pára ao nosso lado. O primeiro carro desportivo totalmente elétrico de Zuffenhausen faz parte da paisagem urbana deste principado há muito tempo, não uma exceção, mas uma expressão de mudança.
O Macan sobe rapidamente a encosta até à Place du Palais, que faz fronteira com a residência oficial do família real. Foi aqui que o príncipe Alberto II foi transportado pelas ruas estreitas num automóvel elétrico há cerca de 20 anos...
Qualquer pessoa que conduza um veículo elétrico no Mónaco não está a fazer uma declaração contra a desportividade e a velocidade, mas a favor de uma nova dimensão do desempenho.
Em 2019, a Porsche entrou na era elétrica dos automóveis desportivos com o Taycan. O Macan Electric surgiu em 2024, não como um derivado, mas como uma interpretação independente. Tecnicamente, isto significa uma bateria de iões de lítio com capacidade bruta de 100 kWh, arquitetura de 800 volts e potência de carga CC até 270 kW. Na prática, em cerca de 20 minutos é possível recarregar energia suficiente para conduzir centenas de quilómetros.
Planando na Côte d’Azur
Da estrada para a água: o Frauscher vs Porsche 850 Fantom Air sai em silêncio do Quai Louis II. A silhueta esguia e branca faz como se estivesse desenhada na água uma promessa marítima de leveza, desempenho e belas linhas. Até o nome soa a velocidade, a silêncio, a uma nova forma de como se deslocar. E há um ar de mistério também. Assim que a bateria de alta tensão e o motor elétrico do barco desportivo são acionados, é emitido um som criado como se fosse de outra dimensão. Nenhum rugido, nenhuma fumo, nenhuma gota de óleo a turvar a água. O eFantom faz jus ao seu nome: estranhamente silencioso, atravessa a bacia do porto do Mónaco, em direção ao aberto azul. Apenas o barulho do spray no casco, o zumbido da unidade de tração de popa debaixo de água e o chamamento distante de uma gaivota acompanha a viagem.
O Mónaco do lado do porto está a ficar mais pequeno, o Mar Mediterrâneo estende-se à frente da proa.
Frauscher vs Porsche: o melhor dos dois mundos
O Frauscher x Porsche 850 Fantom Air é um dos barcos elétricos mais avançados da sua classe. Uma simbiose da construção naval austríaca e da visão de futuro de Zuffenhausen. Com 8,67 metros de comprimento e 2,49 metros de largura o Frauscher foi reinterpretado para a era elétrica em estreita parceria com a Porsche.
A propulsão é proveniente do Macan e possui uma bateria HV de 100 kWh a alimentar um motor elétrico síncrono de íman permanente de última geração. Estão disponíveis 540 cv de potência, mais do que suficiente para colocar o eFantom a planar em segundos. A sua velocidade máxima no modo Sport é de cerca 49 nós. O eFantom não significa apenas desempenho, mas também estilo e exclusividade. Detalhes do design Porsche podem ser encontrados a bordo: o volante desportivo Porsche, a instrumentação típica, ou o comando e desenho dos assentos. Na maior feira náutica do Mundo, Düsseldorf 2025, o eFantom foi eleito o Lancha do Ano na Categoria elétrica. Na Boot & Fun, em Berlim, ganhou o prémio Best of Boats na categoria de Melhor Barco Elétrico.
Não só à velocidade máxima, mas também durante o carregamento, o eFantom estabelece novos padrões. Graças à tecnologia Porsche de 800 volts, o estado de carga sobe de 10 a 80 % em menos de 30 minutos. Na marina do Mónaco encontramos as melhores condições para tal sob a forma de estações de carregamento rápido DC no cais. O principado não está aqui sozinho: a eletromobilidade náutica desenvolveu-se rapidamente na Cote d’Azur nos últimos anos. Outras cidades costeiras como Nice e Cannes está também empenhada em construir a infraestrutura de apoio.
Mónaco em modo de energia: Fórmula E À tarde, uma nova paisagem sonora futurista instala-se no Mónaco. É a vez da Fórmula E no lendário circuito nas ruas da cidade. Os monolugares totalmente elétricos circulam aqui desde 2015, inicialmente numa pista encurtada e desde 2021 no circuito completo do Grande Prémio de Fórmula 1.
Os pilotos da Porsche, Pascal Wehrlein e o nosso António Félix da Costa, recuperam energia a cada travagem. No Mónaco, o futuro está à vista e é de cortar a respiração. Não menos importante quando o Porsche Taycan Turbo GT entra em pista como safety car, percebe-se que a era elétrica da competição automóvel está bem e verdadeiramente connosco.
Nos bastidores, Florian Modlinger, diretor da equipa e presidente geral da Fórmula E na Porsche, analisa os dados. “A curva de aprendizagem desde o início da Fórmula E em 2014 tem sido enorme”, explica. Os atuais carros de corrida GEN3 Evo têm uma potência de até 467cv e pesam um pouco mais de 850 kg; valores que eram utópicos há poucos anos. O Porsche 99X tem uma capacidade de recuperação elétrica de até 600 kW em travagem. Com os já referidos 850 kg de peso do veículo, só esta capacidade seria quase como uma travagem de emergência para os comuns mortais. Só para uma desaceleração ainda maior é que o travão de fricção dianteiro intervém; os banais travões de disco que neste caso são pequenos mas suficientes devido ao elevado poder de travagem elétrica dos automóveis. E daqui a 18 meses virá o próximo grande passo: com ainda mais recuperação e mais de 600 kW. O GEN4 será o maior salto de desempenho até à data.
O quão eficientes estes monolugares são na realidade pode ser demonstrado de forma impressionante no Mónaco. Os F1 são cerca de 18% mais rápidos, o que é claro.
Frauscher x Porsche – the best of both worlds
The Frauscher x Porsche 850 Fantom Air is one of the most advanced electric boats in its class. A symbiosis of Austrian boatbuilding and Zuffenhausen’s vision of the future. The 8.67-metre-long and 2.49-metre-wide Frauscher has been reinterpreted for the electric age in close partnership with Porsche.
The drive comes from the Macan and boasts a 100-kWh HV battery feeding a state-of-the-art permanent-magnet synchronous electric motor. Up to 540 PS of power is available, more than enough to put the eFantom into stable planing in seconds. Its top speed in Sport mode is around 49 knots. The eFantom stands not only for performance, but also for style and exclusivity. Design details from Porsche can be found everywhere onboard: from the Porsche sports steering wheel at the helm to specially designed bucket seats. At the world’s largest boat and water sports trade fair, Düsseldorf 2025, the eFantom was named Powerboat of the Year in the Electric category. At the Boot & Fun in Berlin, it won the Best of Boats Award in the Best Electric category.
Not only at full speed, but also when charging, the eFantom defines new standards. Thanks to Porsche’s 800-volt technology, its state of charge climbs from 10% to 80% in less than 30 minutes. In Monaco’s marina, we find the best conditions for this in the form of DC fast-charging stations at the pier. The principality is not alone here: electromobility on the water has developed rapidly on the Cote d’Azur in recent years. Other coastal cities such as Nice and Cannes are also committed to building the supporting infrastructure.
Monaco in energy mode – Formula E
In the afternoon, a new futuristic soundscape settles over Monaco. It is the turn of Formula E on the legendary street circuit. All-electric racing cars have been lapping here since 2015, initially on a shortened track, and since 2021 on the full Formula 1 Grand Prix circuit.
Porsche works drivers Pascal Wehrlein and our António Félix da Costa recover energy with every braking manoeuvre. In Monaco, the future drives within sight and it is breathtaking. Not least when the Porsche Taycan Turbo GT takes to the track as a safety car, it becomes clear that the electric age of motorsport is well and truly with us.
Behind the scenes, Florian Modlinger, Team Principal and Formula E Overall Project Manager at Porsche, analyses the data. “The learning curve since the start of Formula E in 2014 has been enormous,” he explains. The current GEN3 Evo race cars have an output of up to 467 PS and weigh a little more than 850 kilograms; values that were like Utopia just a few years ago. The Porsche 99X Electric can recuperate at up to 600 kW with every braking. With the aforementioned 850 kg of vehicle weight, this alone would almost feel like emergency braking for ordinary mortals. Only for even more deceleration does the front friction brake intervene; standard disc brakes are small but sufficient thanks to the high electric braking power of the vehicles.
And, in 18 months, the next big step will come: with even more recuperation and more than 600 kW.
The GEN4 will be the biggest leap in performance to date.”
How efficiently these drives actually can be impressively demonstrated in Monaco. The F1 cars are about 18 per cent faster, which is clear.
As marinas do Principado já têm carregadores nos pontões.
The marinas of the Principality are already equipped with chargers on the pontoons.
Mas com o equivalente aos nossos 38,5 kWh de energia, face aos litros de gasolina dos F1, só conseguiriam dar algumas voltas e por isso o depósito ficaria vazio. Os Formula E têm uma autonomia de mais de 45 minutos; uma eficiência de mais de 97 % com o grupo motopropulsor do Porsche 99X Electric. Uma unidade híbrida de Fórmula 1 está bem abaixo 55% e os motores de combustão clássicos nos modelos de estrada estão muito longe disso.
Para a Porsche, a Fórmula E é mais do que um campeonato do mundo: é um laboratório de testes e um impulso para inovação. Os resultados de cada E-Prix são incorporados no desenvolvimento da produção em série. Os engenheiros da equipa de corridas senta-se lado a lado com engenheiros para os projetos de automóveis de série em Weissach. A troca de informações , da qual beneficiam ambas as partes, ocorre diariamente e não requer um agendamento especial.
But with the equivalent of our 38.5 kWh of energy, compared to the liters of petrol used in F1, they would only get a handful of laps and then the ‘tank’ would be empty. Formula E can drive for more than 45 minutes, and its efficiency is more than 97% with the powertrain of the Porsche 99X Electric. A hybrid Formula 1 drive is well below 55% and classic combustion engines on the road are worlds away from that.
For Porsche, Formula E is more than just a world championship: it is a test laboratory and an engine for innovation. The findings from each E-Prix flow into series production development. The engineers of the racing team sit shoulder to shoulder with engineers for the road-car projects in Weissach.
The exchange, from which both sides benefit, takes place daily and does not require specially scheduled meetings.
Das pistas para a estrada:
o Porsche 963 RSP
From track to the road
the Porsche 963 RSP
Um pouco antes das 24 Horas de Le Mans deste ano, um irmão do 963 Hypercar para utilização legal em estrada foi revelado, o ultra-exclusivo e único 963 RSP.
As Porsche prepares for the 24 Hours of Le Mans 2025, a road-legal sibling to the 963 Hypercar has been revealed: the ultra-exclusive and one-of-a-kind 963 RSP.
Não poderia ser mais radical esta última criação da Porsche mas não é uma ideia original tal como pode verificar num artigo anterior nesta mesma edição da revista do Centro Porsche Faro. Esta nova aventura é baseada na máquina vencedora do campeonato IMSA e do campeonato WEC, e segue de perto o espírito adotado pelo 917 muito especial criado há 50 anos.
O 963 RSP resulta do trabalho de uma equipa da Porsche AG, Porsche Penske Motorsport e Porsche Cars North America em parceria com a lenda do automobilismo de competição Roger Penske, cujas iniciais formam o nome desta versão.
O 963 RSP apresenta alterações significativas em relação ao automóvel em que se baseia. Ao contrário das versões de competição, o 963 RSP é o primeiro a ser pintado com um acabamento usado nos modelos de série; um desafio único devido à natureza da carroçaria em fibra de carbono e Kevlar que é ultrafina em diversos locais para poupar no peso do consjunto. Numa homenagem ao Count Rossi 917, o 963 RSP tem a pintura em Martini Silver e apresenta uma carroçaria exclusivamente alterada e um interior em pele bege e Alcantara personalizado inspirado nas escolhas feitas pelo Conde Rossi há 50 anos.
Uma configuração mecânica e eletrónica específica foi configurada para a estreia nas ruas e estradas perto de Le Mans, incluindo uma altura ao solo mais elevada e amortecedores suavizados, bem como uma unidade de controlo reprogramada para permitir que os faróis e as luzes traseiras funcionem de forma mais próxima da de um automóvel de passageiros. Estas mudanças, juntamente com carroçaria modificada para cobrir as cavas das rodas e a utilização de pneus Michelin para chuva e mesmo a instalação de uma buzina fez com que este modelo tão especial cumpra os critérios necessários para poder circular na estrada e utilizar matrículas com permissão especial das autoridades francesas e com o entusiasmo apoio do Automobile Club de l’Ouest (ACO), que organiza a corrida de 24 Horas de Le Mans.
“Foi uma experiência que me vai ficar para o resto da vida”, disse Timo Bernhard e acrescentou “ O carro portou-se perfeitamente, parecia um pouco mais amigável e tolerante do que o 963 normal, e senti-me super-especial e muito mais confortável, principalmente porque não precisava de todo o meu equipamento de segurança.”
O projeto 963 em detalhe
O conceito surgiu durante uma reunião na pista entre Timo Resch, presidente e CEO da Porsche Automóveis América do Norte, Thomas Laudenbach, Vice-Presidente, Porsche Motorsport, e Urs Kuratle, Director de Corrida de fábrica LMDh na Road Atlanta. Inspirados pelo 917, imaginaram repetir o feito com um 963. Este pequeno grupo levou a premissa base do projeto a Roger Penske e Jonathan Diuguid, Diretor-geral da Porsche Penske Motorsport. Roger Penske foi nomeado como o cliente do automóvel, tendo o 963 sido baptizado em sua honra com a designação RSP. Com o conceito estabelecido, a equipa Sonderwunsch em Zuffenhausen começou a traduzir a ideia para realidade em cooperação com os colegas de Sonderwunsch na Porsche Classic em Atlanta, um projeto independente com instalações inauguradas em 2023. Com base nas alterações selecionadas pelo Conde Rossi em 1975, Grant Larson, Diretor de Projetos Especiais da Style Porsche, e os seus designers imaginaram um 963 que se mantivesse como o mais próximo possível do carro original com uma paleta de cores prateada e preta no exterior e um revestimento em pele bege e mistura de Alcantara para o interior.
This latest Porsche creation couldn’t be more radical, but it’s not an entirely original idea, as you can see in an earlier article in this same edition of the Centro Porsche Faro magazine. This new adventure is based on the IMSA championship and WEC championship winning machine and closely follows the design direction taken by a very special 917 50 years ago.
The 963 RSP is the result of the work of a team from Porsche AG, Porsche Penske Motorsport and Porsche Cars North America in partnership with motorsport legend Roger Penske, whose initials form the name of this version.
The 963 RSP features significant changes over the car on which it is based. Unlike the competition race cars, the 963 RSP is the first of its kind to be painted with a finish used on standard models; a unique challenge due to the nature of the carbon fiber and Kevlar bodywork which is ultra-thin in places to save weight. In a nod to the Count Rossi 917, the 963 RSP is finished in Martini Silver and features a uniquely altered bodywork and a bespoke tan leather and Alcantara interior inspired by the choices made by Count Rossi 50 years ago.
A dedicated mechanical and electronic setup were configured for its debut on the streets near Le Mans, including a raised ride height and softened dampers, as well as a reprogrammed control unit to allow for the headlights and taillights to operate closer to those of a road car. These changes along with modified bodywork to cover the wheel arches, the use of Michelin wet weather compound tires and even the fitment of a horn meant the car met the necessary criteria to be allowed to drive on the road and wear license plates under special permission from the French authorities and with the enthusiastic support of the Automobile Club de l’Ouest (ACO), which runs the 24 Hours of Le Mans race.
“That was an experience that will stay with me for a lifetime,” said Timo Bernhard. “The car behaved perfectly. It felt a little friendlier and more forgiving than the normal 963 and felt super special and a lot more comfortable, especially as I was not needing all my safety gear.”
The
963
project in detail
The concept originated during a trackside meeting between Timo Resch, President and CEO of Porsche Cars North America, Thomas Laudenbach, Vice President, Porsche Motorsport, and Urs Kuratle, Director Factory Racing LMDh at Road Atlanta. Inspired by the 917, they imagined repeating the feat with a 963. This small group took the basic premise of the project to Roger Penske and Jonathan Diuguid, Managing Director of Porsche Penske Motorsport.
Roger Penske was nominated as the customer for the car, with the 963 being named in his honor.
With the concept established, the Sonderwunsch team in Zuffenhausen began translating the idea to reality in cooperation with the Sonderwunsch colleagues at Porsche Classic in Atlanta, a standalone facility opened in 2023. Drawing on the changes selected by Count Rossi in 1975, Grant Larson, Director of Special Projects at Style Porsche, and his designers envisioned a 963 that would stay as close as possible to the original car with a silver and black color pallet on the outside, and a tan leather and Alcantara mix for the interior.
O novo 963 RSP e o original 917 do Conde Rossi
The new 963 RSP and the original 917 of Count Rossi.
Uma pequena mudança de detalhe foi a adição de logótipos Michelin da década de 1970 para as paredes dos pneus e pneus de chuva de 18 polegadas com jantes de corrida OZ forjadas.
Possivelmente o maior afastamento em relação ao 963 de competição ocorre dentro do 963 RSP. Enquanto o carro de corrida apresenta poucas características de conforto, o RSP é distingue-se com o assento de carbono de peça única com acabamento em couro e amortecimento macio colocado no centro e um apoio de cabeça fixo montado na fibra de carbono. Os bancos são, tal como na versão de competição, equipados com ar condicionado. As almofadas para as pernas no o espaço para os pés, bem como o forro do tejadilho e os pilares foram revestidos em Alcantara , enquanto o volante, onde se encontram a maioria das funções do veículo, tem um acabamento em pele. Um pormenor que merece destaque é o suporte para copos destacável impresso em 3D capaz de segurar com segurança em viagem as populares e eficientes canecas térmicas da Porsche.
Ao lado do condutor, um novo painel proporciona um local para o auricular Peltor e o volante do automóvel roda quando não está a ser utilizado, bem como uma plataforma para o portátil que inicia e auxilia na operação do carro e o capacete de carbono personalizado de Roger Penske.
A altura de condução do automóvel foi elevada ao ajuste máximo disponível para acomodar o uso em estrada, enquanto os amortecedores Multimatic DSSV ajustáveis concebidos para protótipos de corrida estão na sua configuração mais suave para criar um passeio mais compatível.
O grupo motopropulsor híbrido V8 com bateria de iões de lítio, capaz de funcionar com apenas energia elétrica, permanece na configuração de corrida padrão no 963 RSP, mas a entrega de energia do MGU foi remapeado para proporcionar uma entrega suave mais apropriada para utilização em estrada em comparação com as versões de corrida. O grupo motopropulsor também foi remapeado para ser capaz de funcionar com gasolina comercial.
O 963 é alimentado por um motor V8 biturbo de 4,6 litros que produz aproximadamente 680 cv. A sua origem está no programa de corridas RS Spyder operado pela Penske e que conquistou todos os títulos na classe LMP2 da American Le Mans Series de 2006 a 2008. O motor foi ampliado de 3,4 para 4,6 litros e depois utilizado no Porsche 918 Spyder de produção limitada, que estreou em 2013. A cambota plana e o curso curto do motor permitem um ponto de montagem baixo, ajudando a otimizar o centro de gravidade do carro. Enquanto o 918 Spyder utilizava o motor em forma naturalmente aspirada, o 963 combina-o com dois turbocompressores fornecidos pelo fabricante holandês Van der Lee.
No geral, cerca de 80 por cento dos componentes do motor do 963 são partilhados com o 918 Spyder, que tinha foi concebido para trabalhar em conjunto com um sistema híbrido.
A small detail change was the addition of 1970s-era Michelin logos for the tire walls, and rain-spec 18-inch tires over forged OZ racing wheels.
Possibly the greatest departure from the 963 race car occurs inside the 963 RSP. Whereas the race car features very few comfort features, the RSP stands out with a single piece carbon seat trimmed in leather with soft cushioning placed down the center and a fixed headrest mounted on the carbon fiber bulkhead. The seats are, in common with the race version, air conditioned. The leg cushions in the footwell as well as the roof lining and pillars have been retrimmed in Alcantara, while the steering wheel, where the majority of the vehicle’s functions are located, has been finished in leather.
A light-hearted addition is a detachable 3D-printed cup holder capable of securely holding Porsche’s popular and efficient thermal mugs.
Next to the driver, a new panel provides a location for the car’s Peltor headset and steering wheel when not in use, as well as a platform for the laptop that starts and assists in the operation of the car and Roger Penske’s custom carbon crash helmet.
The ride height of the car was raised to its maximum available setting to accommodate road use, while the adjustable Multimatic DSSV dampers designed for racing prototypes are in their softest setting to create a more compliant ride.
The hybrid V8 powertrain with a lithium-ion battery, capable of being run on electrical power only, remains in standard race tune in the 963 RSP, but power delivery from the MGU has been remapped to provide smooth delivery more appropriate for road use versus race competition. The powertrain was also re-mapped to be capable of running on pump gas.
The 963 is powered by a 4.6 liter twin-turbocharged V8 making up to approximately 680 hp. It has its origins in the RS Spyder race program operated by Penske which claimed all titles in the LMP2 class of the American Le Mans Series from 2006 to 2008. The engine was enlarged from 3.4 to 4.6 liters and then used in the limited-production 918 Spyder road car, which debuted in 2013. The flat crankshaft and short stroke of the engine allow for a low mounting point, helping to optimize the center of gravity of the car. While the 918 Spyder used the engine in naturally aspirated form, the 963 pairs it with two turbochargers provided by the Dutch manufacturer Van der Lee.
Overall, around 80 percent of the engine components in the 963 are shared with the 918 Spyder, which was already designed to work together with a hybrid system.
PORSCHE EM LEMANS: UM 2º
E UM 1º!!!
PORSCHE AT LE MANS: A 2ND AND A 1ST!!!
O Porsche 963 número 6 da Porsche Penske Motorsport terminou as 24 Horas de Le Mans em segundo lugar. Numa emocionante batalha pela vitória à geral. Na categoria LMGT3 o 911 GT3 R do Team Manthey celebrou a segunda victória consecutiva.
Após 387 voltas ao volante do 963, Matt Campbell, Kévin Estre e Laurens Vanthoor ficaram apenas a 14,084 segundos da vitoriosa Ferrari. Os outros dois protótipos híbridos idênticos da equipa de fábrica terminaram em sétimo e nono.
A clássica prova de 24 horas de Le Mans é um dos maiores desafios do automobilismo mundial. Perante 332.000 espectadores durante a semana da prova, a competição na classe principal foi emocionante até ao fim. Em condições de verão, o Porsche 963 com o número 6 teve de partir do final da grelha do Hypercar. No entanto, isso não demoveu Matt Campbell, da Austrália, Kévin Estre, de França, e o belga Laurens Vanthoor. Na primeira volta, o protótipo híbrido de Weissach ultrapassou sete dos rivais. Após cerca de duas horas, o 963 estabeleceu-se no grupo da liderança e, a partir daí, lutou pela vitória à geral em Le Mans até à última volta. Após 24 intensas horas de corrida, faltavam apenas 14,084 segundos para o 20º triunfo geral do recordista Porsche.
After 387 laps behind the wheel of 963, Matt Campbell, Kévin Estre and Laurens Vanthoor were just 14.084 seconds behind the victorious Ferrari. Tthe other two identical hybrid prototypes of the factory team finished seventh and ninth.
The 24-hour classic in Le Mans is one of the greatest challenges in motorsport worldwide. In front of 332,000 spectators during the race week, the competition in the top class was thrilling right to the end. In summery conditions, the Porsche 963 with the number 6 had to start from the back of the Hypercar grid. However, this did not stop Matt Campbell from Australia, Kévin Estre from France and the Belgian Laurens Vanthoor. On the first lap, the hybrid prototype from Weissach overtook seven of its rivals. After around two hours, the Porsche 963 had established itself in the leading group and from then on battled for overall victory at Le Mans until the very last lap. After 24 intense hours of racing, only 14.084 seconds were missing for the 20th overall triumph for the record winner Porsche.
O 963 com o número 5 também esteve envolvido na batalha pela liderança durante longos períodos. A sair do terceiro lugar da grelha, Julien Andlauer assumiu a liderança logo na primeira volta. No entanto, o francês, o compatriota Mathieu Jaminet e o dinamarquês Michael Christensen foram prejudicados por danos nos pneus e penalizações durante a noite mas no final, o trio terminou em sétimo. O Porsche número 4 cruzou a linha de meta duas posições atrás deles. Ao volante do terceiro 963, o britânico Nick Tandy e o brasileiro Felipe Nasr alternavam com o atual campeão do mundo de Fórmula E, Pascal Wehrlein. O alemão impressionou na estreia em Le Mans com tempos por volta extremamente rápidos e consistentes.
500 euros por volta para “Corrida pela Caridade”
Os três Porsche 963 da equipa de fábrica completaram um total de 1.159 voltas ao percurso de 13.626 quilómetros durante a corrida. No âmbito da iniciativa “Race for Charity”, a Porsche doa 500 euros por cada volta completada. O valor total será atribuído a duas organizações de assistência a crianças, a Interplast Germany e.V. e a Kinderherzen retten e.V.. A Porsche recebeu o “Sustainability Award” da ACO, organizadora de Le Mans, pelo seu empenho, tal como em 2023.
The 963 with the number 5 was also involved in the battle for the lead for long stretches. From third on the grid, Julien Andlauer took the lead on the very first lap. However, the Frenchman, his compatriot Mathieu Jaminet and the Dane Michael Christensen were set back by tyre damage and penalties during the night, and in the end, the trio finished seventh. The number 4 Porsche crossed the finish line two positions behind them. At the wheel of the third 963, Briton Nick Tandy and Felipe Nasr from Brazil alternated with reigning Formula E world champion Pascal Wehrlein. The German impressed on his Le Mans debut with extremely fast and consistent lap times.
500 euros per lap for “Racing for Charity”
The three Porsche 963 of the factory team completed a total of 1,159 laps on the 13.626-kilometer track during the race. As part of the Racing for Charity” initiative, Porsche is donating 500 euros for every lap completed. The total amount will go to the two children’s aid organisations Interplast Germany e.V. and Kinderherzen retten e.V.. Porsche has received the Sustainability Award” from Le Mans organiser ACO for its commitment, as it did in 2023.
Porsche 911 GT3 R da Manthey 1st Phorm vence a classe LMGT3
A equipa Manthey celebrou a segunda vitória consecutiva em Le Mans na classe LMGT3. O piloto de fábrica da Porsche, Richard Lietz, da Áustria, o americano Ryan Hardwick e o italiano Riccardo Pera cruzaram a linha de meta em primeiro lugar no Porsche 911 GT3 R sob o nome Manthey 1st Phorm. Para Lietz, que competia em Le Mans pela 19ª vez, foi o sexto êxito com um Porsche na categoria GT. Com 112 vitórias em classes nas 24 Horas de Le Mans, a Porsche continua a ser o fabricante mais bem-sucedido.
Os dois 911 GT3 R idênticos das equipas Manthey e Iron Dames terminaram a corrida em sexto e 16º lugares, com o carro número 85 das Iron Dames a ficar preso numa caixa de gravilha após uma colisão sem culpa própria e a perder desta forma um possível lugar no top 10 como resultado final.
Porsche 911 GT3 R from Manthey 1st Phorm wins the LMGT3 class
Team Manthey celebrated its second Le Mans victory in a row in the LMGT3 class. Porsche factory driver Richard Lietz from Austria, American Ryan Hardwick and Riccardo Pera from Italy crossed the finish line first in the Porsche 911 GT3 R under the Manthey 1st Phorm name. For Lietz, who was competing at Le Mans for the 19th time, it was his sixth success with a Porsche in the GT category. With now 112 class victories at the 24 Hours of Le Mans, Porsche remains the most successful manufacturer.
The two identical 911 GT3 R under the Manthey and Iron Dames teams finished the race in sixth and 16th place, with the Iron Dames’ number 85 getting stuck in a gravel trap after a collision through no fault of its own and losing a possible place in the top 10 as a result.
Um século através da lente: celebrar 100 anos da Leica
A Century Through the Lens: Celebrating 100 Years of Leica
Em 2025, a Leica Camera AG celebra um dos aniversários mais importantes da história da fotografia: o 100º ano do lançamento da Leica I, a revolucionária câmara fotográfica de 35 mm que redefiniu o que significava captar o mundo. Apresentada pela primeira vez ao público na Feira da Primavera de Leipzig, em 1925, a Leica I foi mais do que apenas uma inovação tecnológica: foi uma mudança cultural. Com um formato compacto, facilidade de utilização e qualidade de imagem que superou largamente as expectativas da época, tornou-se a ferramenta preferida de gerações de fotógrafos, fotojornalistas e artistas.
Pela primeira vez, os fotógrafos podiam transportar uma câmara no bolso do casaco e fotografar espontaneamente, respondendo à vida à medida que esta se desenrolava em tempo real. Henri Cartier-Bresson, Robert Capa e muitos outros utilizaram a Leica para definir a linguagem visual do século XX. O papel da Leica na documentação de acontecimentos históricos importantes, desde guerras e revoluções a cenas íntimas de rua e retratos tranquilos, garantiu-lhe um lugar único na memória colectiva da civilização moderna.
A Leica I foi mais do que um triunfo da engenharia; era uma ferramenta de democratização. Com a sua portabilidade e fiabilidade, permitiu que os fotógrafos fossem onde as câmaras maiores não conseguiam. Permitiu uma intimidade visual que antes era impensável. A fotografia de rua, o fotojornalismo e a fotografia documental foram moldados pela presença silenciosa e pela precisão técnica da câmara.
Hoje, um século depois, o nome Leica continua a ser sinónimo de manufactura, inovação e de um compromisso inabalável com a arte e a ciência da fotografia. Para assinalar este marco extraordinário, a Leica lançou uma série de eventos globais sob o título “100 Anos de Leica: Testemunha de um Século”. Estas iniciativas incluem exposições, palestras de artistas, produtos de edição especial e programas educativos que celebram o passado da Leica e o seu espírito orientado para o futuro.
Entre estas celebrações globais, a cidade do Porto ocupa um lugar especial. Não é apenas uma cidade conhecida pelo seu charme arquitetónico, profundidade cultural e alma artística. O Porto torna-se agora um palco vivo para a celebração do centenário da Leica, entrelaçando a história da marca com a rica herança da cidade.
In 2025, Leica Camera AG celebrates one of the most important anniversaries in the history of photography: the 100th year since the launch of the Leica I, the revolutionary 35mm camera that redefined what it meant to capture the world. First introduced to the public at the Leipzig Spring Fair in 1925, the Leica I was more than just a technological innovation, it was a cultural shift. With its compact format, ease of use, and image quality that far exceeded expectations at the time, it became the tool of choice for generations of photographers, photojournalists, and artists.
For the first time, photographers could carry a camera in their coat pocket and shoot spontaneously, responding to life as it unfolded in real time. Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, and countless others used Leica to define the visual language of the 20th century. The Leica’s role in documenting key historical events, from wars and revolutions to intimate street scenes and quiet portraits, earned it a unique place in the collective memory of modern civilization.
The Leica I was more than an engineering triumph; it was a tool of democratization. With its portability and reliability, it empowered photographers to go where larger cameras could not. It allowed for a visual intimacy that was previously unthinkable. Street photography, photojournalism, and documentary photography were all shaped by the camera’s quiet presence and technical precision.
Today, a century later, Leica’s name remains synonymous with craftsmanship, innovation, and an unwavering commitment to the art and science of photography. To mark this extraordinary milestone, Leica has launched a series of global events under “100 Years of Leica: Witness to a Century.” These initiatives include exhibitions, artist talks, special edition products, and educational programs that celebrate both Leica’s past and its forward-looking spirit.
Among these global celebrations, the city of Porto holds a special place. Not only is it a city known for its architectural charm, cultural depth, and artistic soul. Porto now becomes a living stage for Leica’s centenary celebration, intertwining the brand’s history with the city’s own rich heritage.
Exposição: “100 Anos da Leica I” no Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
Para ancorar a sua presença no Porto, a Leica estabeleceu uma parceria com o Museu Nacional Soares dos Reis para uma exposição histórica intitulada “100 Anos da Leica I”, patente desde maio a julho. A exposição é mais do que uma homenagem a uma câmara: é uma viagem por um século de experiência humana, captada foto a foto.
O Museu Nacional Soares dos Reis, o museu público mais antigo de Portugal, oferece um cenário adequado para esta homenagem centenária. Conhecido pela sua dedicação às belas-artes e artefactos históricos, o museu traz o legado visual da Leica para uma conversa sobre cultura, memória e inovação.
Em exposição, uma notável seleção de fotografias de fotógrafos de renome mundial, muitos dos quais receberam o prestigiado Prémio Leica Oskar Barnack (LOBA). Os visitantes podem admirar obras de Sebastião Salgado, Davide Monteleone, Andrea Hoyer, Martin Kollar, Gianni Berengo Gardin, Gonçalo Fonseca, Dominic Nahr, Nanna Heitmann, Jing Huang ou Mary Gelman. Estas imagens não demonstram apenas excelência técnica; contam histórias de resiliência humana, vulnerabilidade e esperança.
Para os entusiastas da Leica e visitantes curiosos, a exposição oferece uma oportunidade única de apreciar a forma como uma marca de câmaras ajudou a definir a estética da cultura visual moderna. E para a cidade do Porto reforça o papel de capital cultural capaz de acolher um discurso artístico de nível internacional.
Exhibition: “100 Years of the Leica I” at Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
To anchor its presence in Porto, Leica has partnered with the Museu Nacional Soares dos Reis for a landmark exhibition titled “100 Anos da Leica I” from May to July, the exhibition is more than a tribute to a camera; it is a journey through a century of human experience, captured frame by frame.
The Museu Nacional Soares dos Reis, Portugal’s oldest public museum, provides a fitting backdrop for this centennial tribute. Known for its dedication to both fine arts and historical artifacts, the museum brings Leica’s visual legacy into a conversation about culture, memory, and innovation.
On display is a remarkable curated selection of photographs from globally renowned photographers, many of whom are recipients of the prestigious Leica Oskar Barnack Award (LOBA). Visitors can admire works by Sebastiâo Salgado, Davide Monteleone, Andrea Hoyer, Martin Kollar, Gianni Berengo Gardin, Gonçalo Fonseca, Dominic Nahr, Nanna Heitmann, Jing Huang or Mary Gelman. These images do not merely showcase technical excellence; they tell stories of human resilience, vulnerability and hope.
For Leica enthusiasts and curious visitors alike, the exhibition offers a unique opportunity to appreciate how one camera brand helped define the aesthetics of modern visual culture. And for the city of Porto, it reinforces its role as a cultural capital capable of hosting world-class artistic discourse.
As edições limitadas sempre estiveram no foco dos colecionadores e clientes. A versão M11-P Safari é um exemplo tal como a Leica M70, limitada a 250 exemplares, que celebra a câmara que em 1954 começou a mudar a história da fotografia
Leica M11 - Safari
Leica Store, Galeria e Academia Porto: Um Centro para Entusiastas da Fotografia
Situada na Rua de Sá da Bandeira, 48, em pleno centro do Porto, a Leica Store Porto é mais do que um destino de compras; é um santuário à criatividade fotográfica e um ponto de encontro para a comunidade. Com mais de 125 metros quadrados, a loja é um espaço elegante e sofisticado, concebido com a mesma atenção ao detalhe que define os próprios produtos Leica.
A Leica Store apresenta a linha completa de câmaras e objetivas Leica, desde as adoradas séries mirrorless M-System e SL até aos modelos compactos Q. Além disso, há lançamentos de edição limitada, modelos vintage e equipamentos seminovos certificados. As adições recentes na loja incluem tecnologias de lifestyle de ponta, como os projetores inteligentes Leica Cine 1 e Play 1, e a coleção de manufactura de relógios Leica, uma prova da visão holística de design e desempenho da marca.
Mas a verdadeira magia da experiência Leica Porto revela-se para lá das prateleiras dos produtos. Junto à loja está a Leica Gallery Porto, um espaço expositivo de 100 metros quadrados que dá vida às narrativas fotográficas. A galeria organiza um programa rotativo de exposições que destacam lendas globais e talentos emergentes. Enquanto escreviaNeste artigo, a galeria apresenta Future Studies de Luca Locatelli, vencedor do Prémio LOBA 2020; um estudo poderoso e visualmente envolvente sobre as intersecções entre ciência, sustentabilidade e ambição humana.
A Leica Gallery opera com uma visão curatorial que vai para além da estética; tem como objetivo iniciar o diálogo. Cada exposição é acompanhada por palestras, visitas guiadas ou workshops, que criam um ecossistema de intercâmbio intelectual e artístico. O espaço é um catalisador cultural onde os espectadores são convidados não só a olhar, mas a pensar, questionar e sentir.
Leica Store, Gallery and Akademie Porto: A Hub for Photography Enthusiasts
Located at Rua de Sá da Bandeira 48, in the heart of downtown Porto, Leica Store Porto is more than a retail destination, it is a sanctuary for photographic creativity and a meeting point for the community. Covering over 125 square meters, the store is a sleek and elegant space designed with the same attention to detail that defines Leica products themselves.
Leica Store features the full range of Leica cameras and lenses, from the beloved M-System and SL mirrorless series to the compact Q models. Alongside these are limited-edition releases, vintage models, and certified pre-owned equipment. Recent additions in the store include cutting-edge lifestyle technologies such as the Leica Cine 1 and Play 1 smart projectors, and the refined collection of Leica watches, a testament to the brand’s holistic vision of design and performance.
But the real magic of the Leica Porto experience unfolds beyond the product shelves. Adjacent to the store is the Leica Gallery Porto, a 100-square-meter exhibition space that breathes life into photographic narratives. The gallery hosts a rotating schedule of exhibitions that spotlight both global legends and emerging talents. While writting this article the gallery features Future Studies by Luca Locatelli, LOBA Award winner 2020; a powerful, visually immersive study on the intersections of science, sustainability, and human ambition.
Leica Gallery operates with a curatorial vision that goes beyond aesthetics; it aims to ignite dialogue. Each exhibition is accompanied by talks, guided tours or workshops, that create an ecosystem of intellectual and artistic exchange. The space is a cultural catalyst where viewers are invited not only to look, but to think, question, and feel.
Leica Watch ZM 11
Leica M70 (série limitada)
A complementar isto, temos a Leica Akademie Porto, uma área exclusiva por cima da Loja, que incorpora a missão educativa da marca Leica. Longe de ser uma escola tradicional, a Akademie oferece uma abordagem experiencial onde fotógrafos de todos os níveis podem refinar as suas competências, expandir a sua visão e conectar-se com mentores e colegas. Oferece uma lista em constante evolução de workshops, masterclasses ou caminhadas fotográficas, adaptadas tanto para principiantes que estão a descobrir a fotografia como para profissionais que estão a aperfeiçoar a coesão narrativa. Os cursos variam entre tutoriais técnicos, como compreender triângulos de exposição e dominar a focagem manual, e explorações temáticas, como fotografia de rua, retratos ou narrativa visual. Os instrutores da Akademie incluem fotógrafos publicados internacionalmente ou fotógrafos Leica que trazem não só experiência, mas também paixão para a sala de aula.
O que diferencia a Akademie é o compromisso com a jornada individual de cada participante. As aulas são intimistas e limitadas em número, permitindo feedback personalizado e aprendizagem colaborativa. Há também sessões de revisão de portfólio, exposições comunitárias, visitas fotográficas, um momento de ciclo completo para muitos aspirantes a fotógrafos.
Juntas, a Leica Store, a Gallery e a Akademie no Porto formam uma tríade única que encerra a filosofia da Leica: a precisão encontra a paixão, a tradição encontra a inovação e os produtos encontram o propósito. Este espaço não se resume apenas a vender câmaras fotográficas; trata-se de cultivar um estilo de vida, uma mentalidade e uma comunidade dedicada ao poder da imagem.
Por último, mas não menos importante, a juntar aos fortes laços da marca com Portugal está a fábrica da Leica em Vila Nova de Famalicão, localizada a apenas 30 minutos do Porto. Esta instalação de última geração desempenha um papel crucial na rede de produção global da Leica, especializada na montagem de componentes óticos de alta precisão. Em 2023, a Leica celebrou o 50º aniversário da sua presença em Portugal, assinalando cinco décadas de trabalho artesanal, inovação e colaboração entre a engenharia alemã e a expertise portuguesa.
E como parte do seu compromisso contínuo com Portugal, a Leica vai abrir em breve uma nova Leica Store em Lisboa (Avenida da Liberdade, 258), reforçando ainda mais a presença da marca no país e o seu investimento em fomentar a cultura fotográfica local.
À medida que a Leica celebra o seu 100º aniversário, é através da lente Leica, que somos lembrados de que a fotografia não se trata apenas de captar a realidade, mas de moldar a forma como nos lembramos, compreendemos e imaginamos.
Porque aos 100 anos, a Leica não está apenas a fabricar câmaras, está a fazer história.
Complementing this is the Leica Akademie Porto, an exclusive area above the Store, which embodies the educational mission of the Leica brand. Far from being a traditional school, the Akademie offers an experiential approach where photographers at all levels can refine their skills, expand their vision, and connect with mentors and peers. It offers an ever-evolving list of workshops, masterclasses or photo walks, tailored to suit both beginners discovering photography and professionals perfecting narrative cohesion.
Courses range from technical tutorials, like understanding exposure triangles and mastering manual focus, to thematic explorations such as street photography, portraiture or visual storytelling. Akademie instructors include internationally published photographers or Leica photographers who bring not only expertise but also passion to the classroom.
What sets the Akademie apart is its commitment to the individual journey of each participant. Classes are intimate, limited in number, allowing for personalized feedback and collaborative learning. There are also portfolio review sessions, community showcases, photowalks, a full-circle moment for many aspiring photographers.
Together, the Leica Store, Gallery, and Akademie in Porto form a unique triad that encapsulates the Leica philosophy: precision meets passion, tradition meets innovation, and products meet purpose. This space is not just about selling cameras; it’s about cultivating a lifestyle, a mindset, and a community devoted to the power of the image.
Last but no least, adding to the brand’s strong ties with Portugal is the Leica factory in Vila Nova de Famalicão, located just 30 minutes from Porto. This state-of-the-art facility plays a crucial role in Leica’s global production network, specializing in the assembly of high-precision optical components. In 2023, Leica celebrated the 50th anniversary of its presence in Portugal, marking five decades of craftsmanship, innovation, and collaboration between German engineering and Portuguese expertise.
And as part of its continued commitment to Portugal, Leica will soon open a new Leica Store in Lisbon ( Avenida da Liberdade, 258), further reinforcing the brand’s presence in the country and its investment in fostering photographic culture here.
As Leica celebrates its 100th anniversary, Leica’s journey, where the past, present, and future of photography come into focus. And through the Leica lens, we’re reminded photography is not just about capturing reality, but about shaping how we remember, understand, and imagine it.
Because at 100 years, Leica is still not just making cameras—it’s making history.
Leica Cine Play One
Leica I : a primeira
Anna Landstedt
LEICA Q3 43
creating the perfect shot, but instead capturing and preserving a feeling or emotion. The way it feels,rather than the way it looks.
Procuro capturar a alegria dos momentos fugazes – não se trata de criar a fotogra��a perfeita, mas sim de capturar e preservar um sentimento ou emoção. É sobre o que se sente, e não apenas sobre o que se vê.
Leica Store Porto. R. de Sá da Bandeira 48, Porto Leica Store Lisboa. Avenida da Liberdade 258, Lisboa Opening Soon
O PULSO DO VERÃO: ALTA RELOJOARIA EM MOVIMENTO
THE BEAT OF SUMMER: HAUTE HOROLOGY IN MOTION
Design arrojado, precisão mecânica e espírito desportivo. Seis relógios que personificam a sofisticação dos dias mais longos do ano.
Bold design, mechanical precision, and sporting spirit. Six watches that embody the sophistication of the longest days of the year.
Com a chegada da estação mais vibrante, o tempo parece ganhar um novo ritmo, mais leve, mais luminoso, mais dinâmico. No universo da Alta Relojoaria, o verão de 2025 inspira criações que aliam performance e elegância com um toque desportivo e inovador. Da profundidade dos oceanos às pistas de Fórmula 1, estes modelos transcendem a sua função primordial e afirmam-se como verdadeiros ícones de estilo e engenharia de precisão.
IWC Pilot: Cronometria com ADN de Pista
A IWC reforça a sua ligação ao universo do desporto motorizado com os novos Pilot’s Watches, lançados sob o espírito competitivo do filme F1® The Movie, onde a marca surge como patrocinadora da fictícia equipa APXGP.
O destaque recai sobre o Pilot Performance Chronograph 41, que conjuga o luxo do ouro 5N com a robustez da cerâmica negra, conferindo-lhe um visual de sofisticação atlética. Já os modelos Pilot Chronograph APXGP (43 mm) e Pilot Chronograph 41 APXGP (41 mm), ambos em aço, exibem mostradores lacados a preto e detalhes dourados, evocando a estética dos cockpits de competição.
O emblema APXGP surge gravado no fundo em vidro de safira fumado, e o movimento IWC 69385 garante uma reserva de marcha de 46 horas — uma demonstração de engenharia pronta para qualquer desafio.
O verdadeiro prodígio técnico chega sob a forma do Pilot Performance Chronograph Perpetual Calendar Digital Date-Month, um modelo imponente em Ceratanium®, onde o calendário perpétuo digital se funde com um cronógrafo de alto desempenho. Um tributo à precisão com uma reserva de marcha de 68 horas e uma estética de vanguarda.
As the most vibrant season arrives, time seems to take on a new rhythm: lighter, brighter, more dynamic. In the world of Haute Horology, summer 2025 inspires creations that blend performance and elegance with a sporty and innovative edge. From the depths of the oceans to Formula 1 circuits, these models transcend their primary function and stand out as true icons of style and precision engineering.
IWC Pilot: Chronometry with Racing DNA IWC strengthens its connection to the world of motorsport with the new Pilot’s Watches, launched in the competitive spirit of F1® The Movie, where the brand appears as sponsor of the fictional APXGP team.
The spotlight is on the Pilot Performance Chronograph 41, which blends the luxury of 5N gold with the ruggedness of black ceramic, creating an athletically sophisticated look. The Pilot Chronograph APXGP (43 mm) and Pilot Chronograph 41 APXGP (41 mm), both in stainless steel, feature black lacquered dials with gold accents, evoking the style of race car cockpits.
The APXGP emblem is engraved on the tinted sapphire glass case back, while the IWC 69385 movement delivers a 46-hour power reserve in the mainspring — a display of engineering ready for any challenge.
The true technical marvel comes in the form of the Pilot Performance Chronograph Perpetual Calendar Digital Date-Month, an imposing model in Ceratanium®, where a digital perpetual calendar merges with a high-performance chronograph. A tribute to precision, with a 68-hour power reserve and cutting-edge aesthetics.
*Há eternidade em cada Blancpain | O espírito de preservação.
Um Fifty Fathoms é para a eternidade.
Lançado em 1953, o Fifty Fathoms é o primeiro relógio de mergulho moderno. Criado para um mergulhador e escolhido por pioneiros, teve um papel essencial no desenvolvimento do mergulho. É o catalisador do nosso compromisso para a conservação dos oceanos.
“Creation” Wildlife Photographer of the Year 2021 Grand Title winner
O histórico Ingenieur, concebido originalmente por Gérald Genta, ressurge com uma multiplicidade de novas versões que reafirmam a sua relevância contemporânea. Entre elas, o Ingenieur Automatic 35 — compacto, elegante e ergonómico — revela-se o companheiro ideal para os dias de verão, disponível em ouro 5N ou aço, com mostradores prateados ou pretos.
Para os apreciadores de materiais nobres, o Ingenieur Automatic 40 em ouro 5N oferece uma interpretação sofisticada e robusta, enquanto a edição especial “F1 The Movie”, com mostrador verde e ponteiros dourados, empresta um toque cinematográfico e colecionável à linha.
Destaca-se ainda o Ingenieur Automatic 42 em cerâmica preta, a primeira versão totalmente cerâmica do modelo, e o inovador Ingenieur Perpetual Calendar 41, que combina o emblemático design com o célebre calendário perpétuo desenvolvido por Kurt Klaus. O mostrador azul em padrão Grid é um verdadeiro poe-
IWC Ingenieur: The Art of Reinventing an Icon
The historic Ingenieur, originally designed by Gérald Genta, reemerges with a variety of new versions that reaffirm its contemporary relevance. Among them, the Ingenieur Automatic 35 — compact, elegant, and ergonomic — proves to be the ideal companion for summer days, available in 5N gold or steel with silver or black dials.
For those who appreciate precious materials, the Ingenieur Automatic 40 in 5N gold offers a sophisticated and robust interpretation, while the special “F1 The Movie” edition, with its green dial and golden hands, adds a cinematic and collectible touch to the line.
Also noteworthy is the Ingenieur Automatic 42 in black ceramic — the model’s first fully ceramic version — and the innovative Ingenieur Perpetual Calendar 41, which blends the iconic design with the legendary perpetual calendar developed by Kurt Klaus. Its blue dial, patterned in a Grid motif, is a true
ma visual.
Blancpain Fifty Fathoms Tech Ocean Commitment IV: Precisão com propósito
Limitado a apenas 100 exemplares, o novo Fifty Fathoms Tech Ocean Commitment IV da Blancpain combina engenharia de ponta com um forte compromisso ambiental. A caixa em titânio grau 23 de 45 mm e o mostrador preto absoluto, que absorve 97% da luz, oferecem máxima legibilidade e uma presença marcante no pulso. A luneta de cerâmica preta, o vidro de safira de perfil cónico e a válvula de escape de hélio garantem resistência e funcionalidade até 300 metros de profundidade.
O movimento automático calibre 1315A, com 5 dias de reserva de marcha, destaca-se pela robustez e precisão. A cada peça vendida, 1.000 euros revertem para a preservação dos oceanos tropicais, através do programa Blancpain Ocean Commitment . Uma peça técnica, exclusiva e profundamente significativa.
Omega Seamaster Aqua Terra: O Azul Turquesa da Elegância
Poucos modelos traduzem tão bem o espírito do verão como o novo Omega Seamaster Aqua Terra 150M com mostrador azul turquesa gradiente. Inspirado nas tonalidades do mar Egeu, este modelo de 38 mm alia frescura cromática a um perfil elegante e versátil.
A caixa em aço polido abriga o calibre Co-Axial Master Chronometer 8800, resistente a campos magnéticos até 15.000 gauss, garantindo fiabilidade e estilo em partes iguais. Uma ode ao escapismo moderno.
visual poem.
Blancpain Fifty Fathoms Tech Ocean Commitment IV: Precision with Purpose
Limited to just 100 pieces, the new Fifty Fathoms Tech Ocean Commitment IV by Blancpain blends cutting-edge engineering with a strong environmental mission. Its 45 mm Grade 23 titanium case and ultra-black dial, which absorbs 97% of light, ensure maximum legibility and a striking wrist presence. A black ceramic bezel, conical sapphire crystal, and helium escape valve provide durability and functionality at depths of up to 300 meters.
The automatic calibre 1315A offers a 5-day power reserve, standing out for its robustness and precision. With every piece sold, €1,000 is donated to the preservation of tropical oceans through the Blancpain Ocean Commitment program. A technical, exclusive, and deeply meaningful timepiece.
Omega Seamaster Aqua Terra: The Turquoise Blue of Elegance
Few models capture the spirit of summer as effortlessly as the new Omega Seamaster Aqua Terra 150M with its gradient turquoise blue dial. Inspired by the shades of the Aegean Sea, this 38 mm timepiece combines chromatic freshness with a sleek, versatile profile.
Its polished steel case houses the Co-Axial Master Chronometer Calibre 8800, resistant to magnetic fields up to 15,000 gauss — ensuring reliability and style in equal measure. A true ode to modern escapism.
Piaget Polo Chronograph: Summer in Rhythm and Color
Piaget introduces two vibrant versions of its charismatic Polo chronograph, both featuring dials that radiate energy and sophistication. The emerald green model with silver subdials, often referred to as a “reverse panda”, delivers a bold, sporty look, while the blue dial version leans into refined luxury.
Both pieces feature a 42 mm steel case and are powered by the calibre 1160P automatic chronograph movement, offering a 50-hour power reserve. Piaget’s signature aesthetic — flowing lines, exquisite finishing, and distinct color identity — is on full display.
Whether on the track, beneath the sea, or under the Mediterranean sun, these timepieces are more than instruments of time. They are statements of style and craftsmanship, a celebration of engineering and elegance, worthy of the wrist of a Porsche driver.
Piaget Polo Chronograph: Verão com Ritmo e Cor
A Piaget apresenta duas versões do seu carismático cronógrafo , ambas com mostradores que exalam energia e sofisticação. O modelo em verde esmeralda com contadores prateados, também conhecido como “panda invertido”, oferece uma leitura desportiva e ousada, enquanto a versão com mostrador azul aposta na sobriedade luxuosa.
Ambos apresentam caixa de 42 mm em aço e são alimentados pelo movimento cronógrafo automático calibre 1160P, com uma reserva de marcha de 50 horas. A assinatura estética da marca — fluidez de linhas, acabamentos primorosos e identidade cromática — está aqui em plena forma.
Seja na pista, no fundo do mar ou sob o sol mediterrânico, estes relógios são mais do que instrumentos de tempo. São declarações de estilo e mestria. Uma celebração da engenharia e da estética, digna do pulso de quem conduz um Porsche.
CASCAIS Head Office
Your dream house in the Portuguese Riviera
“A home is one of the most important assets that mo st people will ever buy. Homes are also where memories are made. You want to work with someone you can trust.”
Warren Buffet Chairman & CEO Berkshire Hathaway Inc.
DAPPER (Comporta Perfumes)
O perfume do universo Porsche DAPPER
(Comporta Perfumes)
The Scent of the Porsche Universe
Há lugares que parecem guardar segredos. Lugares onde o tempo desacelera e o mundo se torna mais sensorial, mais aromático, mais íntimo. A Comporta é um desses refúgios. Uma linha tênue entre o Atlântico e a terra firme, onde o silêncio tem textura e o ar , limpo, leve, carrega consigo os aromas mais puros da natureza, os mesmos que, subtilmente, nos tocam na pele.
É aqui que nasce a Comporta Perfumes, uma marca de excelência que não cria apenas perfumes: compõe memórias. Cria emoções guardadas nos exclusivos frascos de vidro Vista Alegre.
There are places that seem to keep secrets. Places where time slows down and the world becomes more sensory, more aromatic, more intimate. Comporta is one of those havens: a delicate line between the Atlantic and the mainland, where silence has texture and the air is light, pure, carrying the most natural scents that subtly kiss the skin.
This is where Comporta Perfumes was born, a brand of excellence that doesn’t just craft fragrances, but composes memories. It creates emotions sealed inside exclusive Vista Alegre glass bottles.
Fundada em 2017 por Pedro Simões Dias, a Comporta Perfumes é o reflexo de uma paixão visceral por este pedaço de costa portuguesa, pela arte da perfumaria e pelos seus autores. Mais do que fragrâncias, cada criação é uma história sensorial inspirada nos momentos vividos entre dunas infinitas, pinhais resinosos e campos de arrozais que ondulam ao sabor do vento.
Neste cenário quase imaculado, onde os aromas naturais não são perturbados pela poluição olfativa das grandes cidades, cada cheiro revela-se com uma clareza rara.
Mas a Comporta não é apenas um lugar, é um estado de espírito. Quem a vive, leva consigo um estilo de vida que ultrapassa fronteiras geográficas e estações do ano. Os perfumes da marca refletem esse espírito cosmopolita: são convites a uma sofisticação descomplicada, que cabe tanto nas ruas vibrantes de uma capital como na calma de um refúgio à beira-mar. É o silêncio do que é bom —inesquecível e que todos os que estão à volta de quem os usa os sente.
A Linha Original é a elegância intemporal, a origem. A Linha Millésime, a expressão rara da excelência olfactiva. Master & Apprentice, o espaço para a criação vanguardista. Juntas, estas coleções atravessam estilos, intensidades e estados de espírito. Cada frasco, é por isso, um convite à contemplação, uma porta aberta à memória.
Founded in 2017 by Pedro Simões Dias, Comporta Perfumes is the expression of a visceral passion for this stretch of Portuguese coastline, for the art of perfumery, and for its creators. More than just fragrances, each creation is a sensory story, inspired by moments lived among endless dunes, resin-scented pine forests, and rice fields that sway with the wind.
In this almost untouched setting, where natural aromas are unspoiled by the olfactory pollution of big cities, each scent emerges with rare clarity.
But Comporta is more than a place: it’s a state of mind. Those who experience it carry a way of life that transcends geography and seasons. The brand’s perfumes reflect this cosmopolitan spirit: they are invitations to an effortless sophistication that fits just as well on the vibrant streets of a capital city as in the stillness of a seaside hideaway. It’s the silence of what is good —unforgettable and sensed by everyone around the person who wears it.
The Original Line represents timeless elegance, the origin. Millésime Line embodies a rare expression of olfactory excellence. Master & Apprentice opens a space for avant-garde creation. Together, these collections span styles, intensities, and moods. Each bottle is, therefore, an invitation to contemplation, an open door to memory.
Pedro Simões Dias não deixa de parte qualquer pormenor para além das fragrâncias; desde os frascos da Vista Alegre com tampa em madeira à bomba aspersora de elevadíssima qualidade.
DAPPER é a mais recente criação da exclusiva coleção Master & Apprentice. Ao combinar a sofisticação do couro aromático com a frescura terrosa das notas verdes, inaugura um novo capítulo na definição da elegância masculina. É a fusão entre a tradição da alta perfumaria e a audácia contemporânea, uma fragrância pensada para quem valoriza o estilo, o detalhe e a arte do requinte.
Imagine um fim de tarde em Londres. O sol inclina-se sobre Mayfair, a porta de Annabel’s entreabre-se, e entra alguém cuja presença se impõe com naturalidade. Um homem impecavelmente vestido, que revela, sem esforço, a ultra-elegância. Discreta, precisa, arrebatadora. É isso que o perfume DAPPER evoca.
Assinado por Bertrand Duchaufour, um dos grandes nomes da perfumaria contemporânea e, porventura, o mais inovador perfumista da área da perfumaria de nicho, DAPPER transporta-nos para o interior de um descapotável vintage que atravessa o campo britânico. O couro aromático dos estofos mistura-se com o verde aberto da vegetação, numa composição que é, ao mesmo tempo, envolvente e surpreendentemente fresca. No coração da fragrância, um acorde de couro elegante, quase palpável, com a textura suave do Alcântara, contrastando com as notas verdes e florais que evocam paisagens cuidadas, mas cheias de vida. O resultado é um equilíbrio inesperado, uma ousadia que funciona enquanto é subtil.
A inspiração por detrás desta criação? O universo de figuras como James Bond, e tantos outros reais que fazem da elegância uma extensão natural da sua personalidade.
DAPPER não é um perfume para todos. É para os que entendem que o luxo está nos detalhes: na selecção de um relógio, na curvatura de uma lapela, na forma como alguém se apresenta sem esforço. É um perfume com assinatura. Com carácter. Um statement olfactivo que nunca passa despercebido e que todos ao redor sentem com intensidade.
DAPPER is the latest creation from the exclusive Master & Apprentice collection. By blending the sophistication of aromatic leather with the earthy freshness of green notes, it marks a new chapter in the definition of masculine elegance. It is the fusion of haute perfumery tradition with contemporary audacity, a fragrance designed for those who value style, detail, and the art of refinement. Imagine a late afternoon in London. The sun leans over Mayfair, the door of Annabel’s opens slightly, and someone steps in, a man whose presence commands attention with ease. Impeccably dressed, he embodies effortless ultra-elegance. Discreet, precise, compelling. That is what DAPPER evokes.
Signed by Bertrand Duchaufour, one of the leading figures in contemporary perfumery and arguably the most innovative perfumery in the world of niche fragrance, DAPPER transports us into a vintage convertible driving through the British countryside. The aromatic leather of the seats blends with the open green of the surrounding vegetation in a composition that is both enveloping and surprisingly fresh. At the heart of the fragrance lies a refined leather accord, almost tangible, with the soft texture of Alcantara, contrasted by green and floral notes that recall manicured landscapes full of life. The result is an unexpected balance, a boldness that works precisely because it remains subtle.
The inspiration behind this creation? The world of figures like James Bond and many real-life gentlemen who make elegance a natural extension of their personality.
DAPPER is not a perfume for everyone. It is for those who understand that luxury lies in the details: in the selection of a timepiece, the curve of a lapel, the way someone carries themselves without effort. It is a fragrance with a signature. With character. An olfactory statement that never goes unnoticed and that everyone around can sense, deeply.
Há algo de cinematográfico nesta criação. Talvez porque nos transporta para uma cena cativante de um filme, para um lugar específico, uma emoção concreta. O campo britânico ao entardecer. Um jantar íntimo num clube exclusivo. Um olhar trocado no espelho retrovisor. O calor de uma pele, a memória de um instante, e o gesto contido de um gole, talvez de um digestivo, que provoca um silêncio.
Para a Comporta Perfumes, DAPPER é precisamente isso: o perfume de quem conduz um Porsche, não apenas pela máquina, mas pelo que ela simboliza. Um modo de estar no mundo onde cada detalhe comunica savoir-faire, gosto, precisão, desempenho e uma identidade inconfundível. DAPPER é para quem sabe que o verdadeiro luxo é ter uma assinatura. Um estilo. Uma história para contar. É a fragrância de quem honra a tradição, mas não receia romper com ela. Um perfume pensado para os que sabem que elegância não é ostentação, mas uma expressão de carácter. DAPPER não grita, impõe-se. Com precisão. Com presença. Com alma.
Criar um perfume é um gesto íntimo. Parte de uma ideia, de uma emoção, de uma memória. E transforma-se, com tempo e mestria, numa fragrância que perdura. Tendo o privilégio de trabalhar com perfumistas que se tornaram parte da nossa família, estes mestres, com rigor gritante, dão forma a histórias olfactivas capazes de atravessar o tempo, os lugares e a pele.
Tal como conduzir um carro excepcional, compor um perfume exige atenção plena aos detalhes: o aroma discreto dos estofos, a luz que atravessa os campos ao entardecer, a curva inesperada de uma estrada que se percorre devagar. São esses gestos, pequenos, belos, verdadeiros, que alimentam a memória. Porque, no fim, é disso que se trata: criar algo que jamais se esquece.
There is something cinematic about this creation. Perhaps because it transports us to a captivating movie scene, to a specific place, a precise emotion. The British countryside at dusk. An intimate dinner in an exclusive club. A glance exchanged in the rear-view mirror. The warmth of skin, the memory of a fleeting moment, and the restrained gesture of a sip, perhaps of a digestif, that ushers in silence.
For Comporta Perfumes, DAPPER is precisely that: the scent of someone who drives a Porsche, not merely for the machine itself, but for everything it represents. A way of being in the world where every detail conveys savoir-faire, taste, precision, performance, and an unmistakable identity. DAPPER is for those who know that true luxury is having a signature. A style. A story to tell.
It is a fragrance for those who honor tradition, yet are unafraid to break from it. A scent for those who understand that elegance is not ostentation, but a true expression of character. DAPPER doesn’t shout, it commands. With precision. With presence. With soul.
Creating a fragrance is an intimate gesture. It begins with an idea, an emotion, a memory. And through time and mastery, it transforms into a scent that lingers. Having the privilege to work with perfumers who have become part of our family, these masters, with relentless rigor, give shape to olfactory stories that transcend time, place, and skin.
Just like driving an exceptional car, composing a fragrance demands absolute attention to detail: The subtle scent of leather upholstery, the light filtering through fields at sunset, the unexpected curve of a road taken slowly. It is these small, beautiful, authentic moments that feed our memory. Because, in the end, that’s what it’s all about: Creating something unforgettable.
Women Summer Sunsation 2ª Edição
Beleza, sofisticação e emoção ao volante
Women Summer Sunsation 2nd Edition
Beauty,
sophistication,
and the thrill of driving
Uma vez mais, o Centro Porsche Faro recebeu a 2.ª edição do Women Summer Sunsation, um evento exclusivo que celebrou o universo feminino, numa atmosfera elegante, descontraída e repleta de experiências memoráveis.
Integrado no programa Place to Be, este sunset especial reuniu clientes, amigas da marca e entusiastas Porsche num fim de tarde vibrante, marcado pela partilha, pela inspiração e, claro, pela emoção de conduzir um Porsche.
Once more, Centro Porsche Faro hosted the 2nd edition of Women Summer Sunsation, an exclusive event that celebrated femininity in all its elegance and strength, in a relaxed atmosphere filled with unforgettable experiences.
Part of the Place to Be programme, this sunset celebration brought together clients, friends of the brand, and Porsche enthusiasts for a vibrant afternoon marked by connection, inspiration, and, of course, the thrill of driving a Porsche.
O evento contou com diversos momentos que enalteceram a beleza, a sofisticação e o estilo de vida Porsche. Entre os destaques estiveram os workshops de beleza, conduzidos por especialistas em cabelos, maquilhagem e estética, que partilharam dicas práticas e valiosas para realçar a beleza natural de cada convidada.
The event included moments that celebrated beauty, sophistication, and the Porsche lifestyle. Among the highlights were beauty workshops led by specialists in hair, makeup, and skincare, who shared practical and valuable tips to enhance each guest’s natural beauty.
Num ambiente cuidadosamente decorado para refletir o espírito do verão, as convidadas puderam desfrutar de um sunset ao som de DJ ao vivo, saborear um serviço de live cooking com catering premium e conhecer de perto uma seleção de viaturas Porsche – com a possibilidade de realizar test-drives aos mais recentes modelos da marca.
Com um dress code inspirado nas cores de verão, amarelo, azul e verde, o evento transformou o Centro Porsche Faro num espaço de elegância, cor e energia positiva, reafirmando o nosso compromisso em proporcionar experiências únicas, com atenção ao detalhe, foco no cliente e paixão pela excelência.
Esta segunda edição foi mais do que um evento: foi um tributo à mulher contemporânea, apaixonada pela vida, pela beleza, pelo estilo e pela emoção ao volante. Um momento para criar memórias, reforçar laços e celebrar tudo o que nos inspira.
In a setting carefully styled to reflect the spirit of summer, guests relaxed to the sound of a live DJ as the sun went down, savoured premium catering with live cooking, and explored a selection of Porsche vehicles, with the opportunity to experience the brand’s latest models first-hand.
With a summer-inspired dress code, yellow, blue and green, the event compelled Centro Porsche Faro into a space filled with elegance, vibrant colours and uplifting energy, reaffirming our commitment to creating unique experiences, with attention to detail, customer focus, and a passion for excellence.
This second edition was more than just an event: it was a tribute to the contemporary woman, passionate about life, beauty, style, and the thrill of being behind the wheel. A moment to create lasting memories, deepen connections, and celebrate everything that empowers and inspires us.
COMO SÃO CRIADAS AS CORES PERSONALIZADAS (PTS)
HOW CUSTOM COLORS ARE CREATED (PTS)
Seja uma cor de culto dos anos 1990 ou uma tinta criada individualmente: como as tintas para os programas Sample e Paint to Sample Plus, as ideias dos clientes não têm praticamente limites.
Que tal um carro desportivo novo na mesma cor da sua mala, um móvel especial ou um modelo automóvel da sua infância? Ou prefere uma das cores de culto dos anos 90? Se estiver a configurar um novo modelo Porsche, o céu é o limite quando se trata de escolher a cor. Clientes podem escolher entre muitas cores predefinidas, ou, para os modelos 718, 911 e Taycan, criar as suas próprias cores de tinta utilizando um objeto como amostra. E até dar à cor com nome próprio.
A procura por veículos Porsche com pinturas personalizadas tem vindo a crescer há anos, e é por isso que a marca começou a expandir a já extensa gama de cores especiais há muito tempo.
Whether a cult color from the 1990s or an individually created paint: With the Paint to Sample and Paint to Sample Plus programmes, customers’ ideas are set virtually no limits.
How about a new sports car in the same color as your handbag, a special piece of furniture, or a model car from your childhood? Or would you prefer one of the cult colors from the 1990s? If you’re configuring a new Porsche model, the sky’s the limit when it comes to your choice of color. Customers can choose from many predefined colors, or, for the 718, 911, and Taycan models, create their very own color of paint using an object as a sample. A color with its very own name.
The demand for Porsche vehicles with custom paint jobs has been surging for years, which is why the company began expanding the already extensive range of series and special colors long ago.
O actual ano de modelo oferece mais de 190 cores à escolha em todas as diferentes gamas de modelos. O foco está na disponibilidade das cores típicas da Porsche, que são familiares do passado e configuráveis através do programa denominado Paint to Sample. Além disso, para os modelos produzidos na fábrica da Porsche em Zuffenhausen, os clientes têm a opção de criar a sua própria cor, Paint to Sample Plus, quando fazem uma encomenda de um carro novo. Quando se trata desta opção Sonderwunsch, o céu é o limite. A avaliação técnica determina se a visão pode tornar-se realidade. Os clientes que já possuem um veículo Sonderwunsch e planeiam transformá-lo num modelo exclusivo de fábrica ou está interessado num modelo de fábrica e efectuar uma renovação pode solicitar uma cor Paint to Sample Plus mesmo que o modelo não tenha sido produzido em Zuffenhausen.
The new model year offers more than 190 colors to choose from across all the different model ranges. A key focus is on the availability of the typical Porsche colors that are familiar from the past and configurable via the so-called Paint to Sample programme. In addition, for models produced at the Porsche plant in Zuffenhausen, customers have the option to create their very own color, Paint to Sample Plus, when they place an order for a new car. When it comes to this Sonderwunsch option, the sky’s the limit. A technical assessment determines whether the vision can become a reality. Customers who already own a Sonderwunsch vehicle and plan to turn it into a factory one-off or are interested in a factory renovation can request a Paint to Sample Plus color even if the model was not produced in Zuffenhausen.
Desenvolvimento da cor: elevado grau de trabalho manual
A pintura de veículos personalizados em cores especiais de acordo com os elevados padrões de qualidade habituais da Porsche é um processo complicado que exige um elevado grau de trabalho manual e colaboradores experientes. “Toda a tonalidade da cor deve ser considerada adequada para diversas e diferentes superfícies e materiais, exigindo uma combinação de cores perfeita”, explica Boris Apenbrink, Diretor de Séries Limitadas e Opções do Exclusive Department.
A fábrica principal em Estugarda-Zuffenhausen é especializada em trabalhos de pintura personalizados e alberga não só a maior seleção de amostras de tinta Porsche e veículos protótipos com um trabalho de pintura Paint to Sample, mas também um banco de mistura de cores, onde os especialistas em pintura misturam as cores desejadas para os modelos 911 e Taycan usando várias dezenas de componentes com uma precisão de até miligramas. Cada lote está dividido em duas latas de tinta; uma para a carroçaria e outra para peças adicionais. A maioria das superfícies pintadas dos veículos são feitas de alumínio, plástico ou materiais compostos de fibra de carbono ou vidro. “Esta mistura de materiais, assim como as diferentes técnicas de aplicação e temperaturas de secagem, requerem tintas com acabamentos ligeiramente diferentes e composições diferenciadas consoante a peça”, explica Apenbrink. “Isto porque a cor tem de ser exatamente a mesma em todas as partes quando se termina, não importa em que material foi pintado.”
As chamadas folhas de comparação de lotes são pintadas e servem como amostras de referência de cor para a inspeção final. As matérias-primas, pigmentos e tintas mistas utilizadas para produzir as tintas a partir da cor escolhida são exaustivamente testadas para satisfazer os mais elevados requisitos para suportarem a meteorização e lascamento por pedras, bem como outros requisitos críticos para tintas exteriores. E é assim que o processo técnico geral funciona. Mas quanto mais exclusiva for a cor, mais complicada poderá ser a implementação.
Paint to Sample: cores de culto por encomenda
A categoria Paint to Sample inclui cores predefinidas tecnicamente aprovadas pela Porsche como o Maritime Blue, o Ruby Star e o Mint Green. Estas cores da década de 1990 gozam de um estatuto de culto na comunidade Porsche.
A ampla gama varia consoante o modelo e o local de produção. Existem mais de 130 cores à escolha para os modelos 718, 911 e Taycan. Para o Panamera, Macan, e Cayenne, existem mais de 50 opções de cores. As cores da gama Paint to Sample podem ser encomendadas no configurador de automóveis novos. O prazo de entrega, se existir quota de produção, é cerca de três meses superior ao padrão.
Paint to Sample Plus: cor personalizada
Quando se trata do programa Sonderwunsch, os clientes podem transformar as suas próprias ideias quanto à cor em realidade. A Porsche dá um passo mais além na implementação para ir ao encontro da exclusividade. Como funciona: o cliente fornece ao Centro Porsche uma amostra da cor do produto pretendido; tudo é possível, seja uma mala ou um verniz. Após receber a amostra, a Porsche realiza um teste de viabilidade e inicia o desenvolvimento da cor. Isto leva em média cerca de nove meses, dependendo do nível de complexidade.
Color development: a high degree of manual work
Painting individual vehicles in special colors in accordance with Porsche’s usual high-quality standards is a complicated process requiring a high degree of manual work and experienced employees. “Every shade of color must be deemed suitable for many different surfaces and materials, ultimately requiring a perfect color matching,” explains Boris Apenbrink, Director of Limited Series and Options at Exclusive Manufaktur.
The main factory in Stuttgart-Zuffenhausen specializes in custom paint jobs and is home not only to the largest selection of Porsche paint samples and prototype vehicles with a Paint to Sample paint job, but also a color mixing bank, where painting experts mix the desired colors for the 911 and Taycan models from several dozen components with precision down to the milligram.
Every batch is divided into two paint cans, one for the body and one for add-on parts. Most of the vehicle surfaces painted are made from aluminum, plastic, or carbon- or glass-fiber composite materials. “This mix of materials, as well as the different application techniques and drying temperatures, require paints with slightly different compositions depending on the part,” explains Apenbrink.
“That’s because the color has to be exactly the same everywhere when you’re done, no matter what material it’s painted on.”
So-called batch comparison sheets are painted and serve as color reference samples for final vehicle inspection. The raw materials, pigments, and mixed paints used to produce the paints from the color mixing bank are thoroughly tested to meet the highest requirements for weathering and stone chipping, as well as other critical requirements for exterior paints. And that’s how the general technical process works. But the more unique the color is, the more complicated implementation can be.
Paint to Sample: cult colors on demand
The Paint to Sample category includes predefined colors already technically approved by Porsche such as Maritime Blue, Ruby Star, and Mint Green. These colors of paint from the 1990s enjoy cult status in the Porsche community.
The extensive range varies depending on the model and production site. There are more than 130 colors to choose from for the 718, 911, and Taycan models. For the Panamera, Macan, and Cayenne, there are more than 50 color options.
Colors in the Paint to Sample range can be ordered in the new-car configurator. The time to delivery, if there is available production quota, is around three months longer than for standard colors.
Paint to Sample Plus: personalized outfit
When it comes to the Sonderwunsch programme, customers can turn their very own ideas of their new paint color into a reality. Porsche goes one step further in implementation to fulfill the exclusive requirements. How it works: The customer provides the Porsche Center with a sample of their desired color; anything is possible, whether it’s a handbag or a nail polish. Once it receives the sample, Porsche conducts a feasibility test and initiates color development.
This takes an average of around nine months, depending on the level of complexity.
Os especialistas em cor começam a trabalhar na fórmula e desenvolvem a cor com base nos componentes da tinta disponíveis. E depois, em várias rondas, a cor é ainda mais desenvolvida até corresponder à amostra sendo testada sob diferentes fontes de luz, como a luz solar e a luz artificial. “Independentemente da amostra que os clientes tragam, a expectativa é clara. A cor final tem de combinar perfeitamente”, diz Boris Apenbrink. É também essencial definir a espessura da camada, o que permite uma medição estável, reprodutível e sem erros.
Antes de o carro do cliente ser pintado, pelo menos uma carroçaria de teste é pintada. Caso a cor obtida corresponda à amostra fornecida, o acordo com o cliente será finalizado. Depois de tudo isto, é também escolhido um nome para a cor. Mas se a cor desejada não puder ser implementada de acordo com os padrões de qualidade da Porsche, esta assume os custos do teste de viabilidade.
Se é uma cor de culto Paint to Sample ou um tom especialmente desenvolvido através do Paint to Sample Plus, o automóvel desportivo resultante será tão distinto como a sua impressão digital, e tão individual como o seu estilo de vida.
Color experts begin working on the formula and develop the color on the basis of the paint components available. And then, in multiple rounds, the color is further developed until it matches the sample under different sources of light such as sunlight and artificial light. “Regardless of the sample that customers bring in, the expectation is clear. The final color must match perfectly,” says Boris Apenbrink. It’s also essential to define the layer thickness, which enables a stable, reproducible, and error-free paint job.
Before the customer’s car is actually painted, at least one test body is painted. If the color obtained matches the sample provided, agreement with the customer will be finalized. After all that, a name is also chosen for the color. But if the desired color cannot be implemented in accordance with Porsche’s quality standards, the brand assumes the costs for the feasibility test.
Whether it’s a cult-status Paint to Sample color or a shade specially developed through the Paint to Sample Plus programme, the resulting sports car will be as distinctive as your fingerprint, and as individual as your lifestyle.