É preciso verificar se o nervo fibular comum (CPE) está preso ao foco da osteotomia. Proteção do CPE (ciático poplíteo externo) É preciso ruginar o músculo tibial anterior para baixo. Limpamos o colo da fíbula introduzindo a rugina sobre a face interna e
depois sobre a face externa, onde a deixamos no lugar. Realizamos quatro furos com broca no colo da fíbula.
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Utilizamos o material HTO Lyon Tornier® (placa Intrasoft), que nos permite realizar um fechamento (ou subtração) preciso e uma montagem estável (Figura 17.8). O conjunto da placa-cabeça do parafuso foi estudado para ser ajustado no interior do osso. A saliência subcutânea da placa é mínima. Diferentes comprimentos de placa de parafuso estão disponíveis para se adaptar aos tamanhos de tíbia encontrados na prática corrente.
Fragilizamos inicialmente a parte inferior com lâmina de Lambotte. Depois, fragilizamos sua parte superior. Podemos, então, retirar o fragmento com uma pinça.
Figura 17.7 Esquema da OTV por fechamento (ou subtração) lateral
Figura 17.6 Proteção do NFC
Osteotomia da tíbia A osteotomia e a fixação são mais bem realizadas com o auxílio de um instrumental específico. Contudo, antes vamos recordar os princípios da ostetomia, destacando que outro tipo de fixação (grampos, placas etc.) pode ser utilizado pelo cirurgião. Princípios da osteotomia tibial de fechamento (ou subtração)
O traço da osteotomia é supratuberositário e ascendente no plano oblíquo. É inútil fazer o controle radioscópico se não respeitarmos as regras seguintes: Começar lateralmente e acima da articulação fíbulotibial e passar logo acima da TTA. Seguindo esta direção, a osteotomia é segura para o platô tibial. Os cortes da serra devem ser realizados conforme apresentado na Figura 17.7. Cuidado para não fragilizar o tendão patelar. Sempre fazer um controle intraoperatório.
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Figura 17.8 Placa HTO Lyon Tornier®
Colocação de fio-guia paralelo à interlinha (Figura 17.9) Para isso, introduzimos um fio na interlinha articular (referência articular), e depois no centro da haste do guia de alinhamento sobre a diáfise tibial. Em seguida, posicionamos uma broca-guia com auxílio de um instrumental que será automaticamente posicionado 1cm abaixo do nível da interlinha.
Impacção do cinzel da placa Deslizando o cinzel da placa sobre o fio e parando aproximadamente a 1cm do córtex medial (Figuras 17.10 e 17.11), podemos ler o comprimento da placa sobre a graduação do osteotomo.
C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . Ne y r e t e t a l . T r a t a d od eC i r u r g i ad oJ o e l h o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
PARTE II • Patologias Degenerativas
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