Entrada do líquido refrigerante
Saída do líquido refrigerante
Tubo de raios X do aparelho de tomografia computadorizada
Equipamento Gerador de Raios X
O tubo de raios X utilizado no aparelho de tomografia computadorizada tem o mesmo princípio de funcionamento do utilizado no aparelho de radiologia convencional (Figura 22.30).
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Cápsula giratória
Anodo
Motor
Feixe de elétrons
Formação dos Raios X
Bobina indutora
Vácuo Feixe de raios X
Formação da Imagem Radiográfica
Figura 22.31 Esquema de um tubo de raios X de foco flutuante de um aparelho de tomografia computadorizada
Tipos de detectores
Raio X Raio X
Eletrodo
Eletrodo
Átomo de xenônio
Detectores
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Íons Fileira de detectores de câmara de ionização
Detector individual
Figura 22.32 Esquema do funcionamento de um detector de câmara de ionização
Tomografia Computadorizada
Os detectores convertem o feixe de radiação emergente (pós-interação com o paciente) em cargas elétricas. Devem ter alta eficiência na transformação da radiação em sinal elétrico a fim de possibilitar a diminuição da dose sobre o paciente, permanecer estável durante a vida útil do equipamento e ser pouco sensível à variação de temperatura que naturalmente ocorre no interior do portal (gantry).
Noções Básicas de Anatomia
De desenvolvimento recente, tem uma arquitetura diferente daquela dos tubos de raios X convencionais, com o catódio (emissão de elétrons) não alinhado com o anódio (alvo). O feixe de elétrons oriundos do catódio é movido em duas diferentes posições direcionadas ao anódio, por meio de um campo magnético produzido por bobinas (Figura 22.31).
Proteção Radiológica
Tubo de foco flutuante
Qualidade da Imagem Radiográfica
Os detectores podem ser classificados, em função da sua composição, em: Detectores de câmara de ionização (gás): compostos por uma matriz de pequenos tubos (câmaras), com um gás nobre (geralmente xenônio) pressurizado a aproximadamente 30atm, separados por finos septos de tungstênio (Figura 22.32).
Imagem Radiográfica Digital
É composto por um catódio (emissão de elétrons), na sua maioria constituído por dois filamentos de tamanhos diferentes e um anódio (alvo) para o choque dos elétrons com consequente produção de raios X. Esse tubo de raios X, tal como na radiologia convencional, encontra-se no interior de uma carcaça (revestimento metálico), imerso em óleo de isolamento e refrigeração. O calor gerado no tubo de raios X de um aparelho de tomografia computadorizada por ocasião da realização de um exame, medido em unidades de calor (uc = kV · mAs), é muito elevado. Assim, esse tubo deve ter uma alta capacidade calorífica (suportar altas temperaturas) e grande capacidade de dissipação do calor. O sistema de refrigeração deve ser eficiente, geralmente feito por meio da circulação forçada de líquido refrigerante, pelo tubo e por um radiador.
Três fatores são importantes na eficiência do detector: 1. Eficiência geométrica: está associada à área do detector sensível à radiação com relação à área total do detector que fica exposta ao feixe. Finos septos entre os elementos detectores utilizados para remover a radiação secundária podem reduzir esse fator. 2. Eficiência quântica: refere-se à parcela do feixe de raios X incidente sobre o detector que é absorvida por ele e contribui para a formação do sinal elétrico. 3. Eficiência de conversão do sinal: está associada à capacidade de converter a radiação absorvida em um sinal elétrico.
Documentação da Imagem Radiográfica
aparelho de tomografia computadorizada
Sistema Emissor de Raios X
Catodo
Figura 22.30 Esquema de um tubo de raios X convencional de um
C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . B i a s o l i . T é c n i c a sR a d i o g r á f i c a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
COMPOSIÇÃO DE UM APARELHO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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