Técnicas Radiográficas, 2ª ed. | Antônio Biasoli Jr.

Page 32

EQUIPAMENTOS DE RAIOS X

Composição do intensificador de imagens

Intensificador de imagens O intensificador de imagens é composto por um recipiente de vidro lacrado e com vácuo em seu interior, revestido por um invólucro de metal (Figura 11.1). Em seu interior, são encontrados uma camada de material fluorescente (écran primário), um fotocatodo, eletrodos de focalização, um anódio e outra camada de material fluorescente (écran secundário) (Figura 11.2).

Figura 11.1 Intensificador de imagens

Funcionamento do intensificador de imagens Anódio Écran secundário Janela de saída Eletrodo principal

Tela de entrada e fotocatodo

Eletrodos auxiliares Eletrodos de focalização

Figura 11.2 Esquema de um intensificador de imagens

11 - Tecnicas Radiograficas - 2 ed.indd 108

O intensificador de imagens pode ser dividido basicamente em três partes: uma janela de entrada, o interior e uma janela de saída.  Janela de entrada: formada por três camadas – uma de suporte, rígida e fina o suficiente para possibilitar a passagem do feixe de radiação, geralmente de alumínio (Al) ou titânio (Ti); uma camada fluorescente aderida à camada de suporte, formada por um écran de fósforo composto por CsI (iodeto de césio), que tem uma maior capacidade de absorção dos fótons de raios X; e uma fina camada de antimônio (Sb) aderida à camada fluorescente, que emite elétrons quando é atingida por fótons de luz (Figura 11.2).  Interior do tubo: são encontrados os eletrodos de focalização, geralmente três, que têm a função de orientar os elétrons originados na janela de entrada para a janela de saída.  Janela de saída: com tamanho inferior ao da janela de entrada, é composta por um anódio muito fino (0,2μm) aderido a uma camada de material fluorescente e um écran composto por ZnCdS:Ag (sulfeto de zinco-cádmio prata ativado) (Figura 11.3).

O feixe de radiação que emerge do paciente é convertido em luz na primeira camada de material fluorescente. A luz emitida por essa camada interage com o fotocatodo, fazendo com que este libere elétrons. Esses elétrons são então acelerados por uma tensão de, aproximadamente, 25 a 35 quilovolts (kV) entre o fotocatodo e o anódio do intensificador e focados na segunda camada de material fluorescente, que produz uma imagem fluorescente de tamanho menor do que a imagem original (Figura 11.4). A imagem gerada na segunda camada de material fluorescente tem um brilho de maior intensidade se comparada com a da primeira camada e pode ser observada por um circuito fechado de televisão, fotografada ou filmada (cinefluorografia). O revestimento do tubo do intensificador é feito por um metal paramagnético, cuja função, além de dar proteção ao tubo do intensifi­-

C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . B i a s o l i . T é c n i c a sR a d i o g r á f i c a s , 2 ª e d i ç ã o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

11

Exame Radiográfico

18/10/2015 14:30:38


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Técnicas Radiográficas, 2ª ed. | Antônio Biasoli Jr. by Editora Rubio - Issuu