Anestesia Local e Geral na Prática Odontológica – Roberto Prado, Martha Salim e Bianca Souza

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Anestesia Local e Geral na Prática Odontológica

Áreas anestesiadas

 Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, pa-

Molares superiores, com exceção da raiz mesiovestibular do primeiro molar; tecido periodontal, osso, periósteo, tecido conjuntivo e membrana mucosa vestibular adjacente à região.

 Técnica  Recomenda-se agulha curta de calibre 25, podendo-se tam-

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bém dispor de agulha de calibre 27, por ser mais comumente encontrada (Figura 9.5). Afastar a bochecha do paciente no lado que será anestesiado. Pode-se realizar afastamento manual para avaliar as referências anatômicas durante a penetração da agulha. Bennett (1989) descreve o posicionamento do dedo indicador no fundo do vestíbulo maxilar em direção posterior à área de pré-molares até atingir o processo zigomático maxilar como orientação para penetração da agulha durante a aplicação da técnica anestésica. A identificação manual dos pontos anatômicos facilita a aplicação da técnica, principalmente para profissionais iniciantes, mas aconselhamos que, após a identificação dos marcos anatômicos, o profissional posicione o instrumento adequado para afastamento dos tecidos, evitando que o operador se acidente durante a penetração da agulha. Para anestesia do lado direito, o operador deverá colocar-se do lado esquerdo do paciente na posição ergonômica de 8:00; para anestesia do lado esquerdo, o operador posiciona-se do lado direito do paciente e passa o braço esquerdo sobre a cabeça dele, de modo que a área possa ser palpada com o indicador esquerdo, assumindo então uma posição de 10:00. O paciente deverá estar posicionado de tal modo que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45º com o solo. Secar a mucosa e aplicar anestésico tópico. A área de introdução é a prega mucojugal, posterior à área do pilar zigomático-maxilar, posicionando-se a agulha acima do segundo molar e direcionando-a para a tuberosidade maxilar. O bisel da agulha deve estar voltado para a superfície óssea. Tensionar os tecidos no local da injeção.

Figura 9.5 Bloqueio do nervo alveolar superoposterior em crânio seco

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ra dentro e para trás em um só movimento, formando um ângulo de 45º com o plano sagital mediano e horizontal (Figura 9.6). A profundidade média de introdução da agulha é de aproximadamente 16mm para adultos e de 10 a 14mm em jovens e crianças (Figura 9.7). É importante a orientação correta quanto à profundidade de introdução, para evitar a formação de hematomas decorrentes de lesão de vasos do plexo venoso pterigóideo e até mesmo perfuração da artéria maxilar. Injetar lentamente o anestésico (realizando refluxo ou aspiração), a uma quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8mL da solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 a 5min para obter o efeito anestésico.

Sinais e sintomas Por ser difícil para o paciente relatar sintomas de anestesia local, a eficácia da anestesia é aferida através da ausência de dor durante o tratamento.

Figura 9.6 Direção da agulha a 45° no plano sagital e no plano horizontal

Figura 9.7 Bloqueio do nervo alveolar superoposterior

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