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maquinaria

crópole do meu mundo sem nem mais ver.

eu vou organizar essa falta de porrada; esse mais um vento não vai mais me assassinar esquema de uma única linha para a decisão, todos estão em carne viva e só de se mexer já arde talvez já seja a hora de vestirmos preto e usarmos óculos escuros - estarmos de luto por nós mesmos talvez já seja a hora, talvez já passou da hora acrópole do meu mundo, te visito.

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Luto

Não haverá outro dezembro como aquele em que beijei meu pai pela última vez, a testa fria de um homem morto.

Que ontem foi aquele em que, juntos, enfeitamos a árvore?

Amanda Vital nasceu em Ipatinga, Minas Gerais, no ano de 1995. Cursa Letras na Universidade Federal da Paraíba e é autora do livro “Lux” (Ed. Penalux, 2015).

O silêncio é de ouro, me dizia. Sinto em mim cada quilate

Kátia Borges

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