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Aterramento em Atmosferas Explosivas: Práticas recomendadas
O uso de gerador de energia elétrica é uma prática adotada até que a liberação da subestação seja concluída. Então, o aterramento elétrico deve ser definido tanto para atender à concessionária assim como para atender à instalação do gerador e alimentação das cargas. O esquema de aterramento será definido pelo fornecimento da concessionária quando da aprovação do projeto da subestação. Normalmente, a solicitação junto à concessionária é pelo sistema trifásico com neutro aterrado, ou seja, esquema TN-C. A projetista deverá prever o tipo do esquema de aterramento a ser utilizado durante o processo de construção e montagem para atender à demanda das cargas instaladas. Para que isso ocorra de forma satisfatória, o estudo da estratificação do solo é indispensável. É por meio dele que são realizadas medições sucessivas no solo, conforme a diretriz da norma técnica ABNT NBR 7117-1, Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo (ABNT, 2020e), pela qual se obterá a resistividade aparente, representada pelas letras gregas Conhecendo a resistividade aparente, poderemos dar seguimento aos cálculos estimados para implementar o sistema de aterramento.
7.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO O sistema de aterramento deve apresentar a geometria e configurações efetuadas por hastes, anel e fios, e ser composto pelas etapas de: • Definir o local de aterramento; • Efetuar as medições de resistividade no local definido; • Fazer a extratificação do solo.
Com essas informações, o aterramento poderá ser projetado conforme os modelos descritos a seguir.
7.2.1 COM UMA HASTE VERTICAL Uma haste cravada verticalmente em um solo homogêneo tem uma resistência elétrica que pode ser determinada conforme descrito abaixo: =
.
• ρa = resistividade aparente do solo (Ωm); = . • L = comprimento da haste (m); • d = diâmetro da haste (m).
=
=
.
.
(7.1)