Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2018

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.171 - Setembro 2018

Sínodo para a juventude tem início em Roma

Outubro não é só o mês das missões. Neste ano, será também um mês da juventude, graças ao papa Francisco. Ele convocou um sínodo que discutirá sobre as questões da juventude em relação à fé cristã e ao discernimento vocacional. Muitos bispos e diversos assessores das mais diversas competências estarão discutindo sobre a identidade do jovem e os modos de a

Igreja fazer pastoral de juventude. Será uma oportunidade muito grande para a Igreja revigorar sua juventude engajada, bem como uma ocasião importante para delinear linhas de ação evangelizadora. Nestes tempos em que os jovens se distanciam progressivamente da Igreja Católica, às vezes com indiferença, outras vezes com ódio ou repulsa, nada mais necessário

e salutar do que refletir e pensar novos caminhos para o anúncio da fé e os vínculos dos jovens com as comunidades católicas. Nesta edição, saiba mais sobre o Sínodo e leia o testemunho de alguns jovens de nossa diocese sobre suas vidas na Igreja.

PÁG. 06

Foto Reprodução

Nesta Edição

Sobre o Aborto - PÁG. 09

Entrevista: Diácono Patrick - PÁG. 10

“A minh’alma tem sede de vós , como terra sedenta, ó meu Deus!” Sl 62.

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Setembro 2018

A serviço da evangelização!

Editorial

Escuta-se católicos comentando “Deus está me falando ao coração”. De fato, isso acontece todos os dias, sobretudo se se entende que “o coração” não são apenas sentimentos românticos, mas a consciência. Se o cristão vivesse só de sentimentos, não teria os dons do Espírito, que são sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus. Do contrário, seria um sentimentalóide, um bebezão, uma folha ao sabor dos ventos da vida. A Palavra que Deus fala e é Rocha firme, sobre a qual o cristão deve construir a casa da sua vida, não é a palavra criada pela própria mente, a intuição avulsa, a emoção abrupta. A Palavra que guia e corrige, que edifica e purifica, é a Palavra de Deus presente na Sagrada Escritura. Por isso, a Igreja Católica, quando reflete os problemas do mundo contemporâneo e quando prega a fé que recebeu dos apóstolos, procura permanecer fiel à Bíblia. Longe da Sagrada Escritura, a Igreja perde sua identidade e se perde em sua missão de evangelizar. Esperamos que esta edição de O Lábaro ajude os nossos leitores a conhecerem mais sobre a fé e o trabalho da Igreja, que é sempre uma fé bíblica em suas fontes e um apostolado inspirado na própria palavra de Jesus, nos Evangelhos.

Opinião

O Refis da alegria para os congressistas Todos nós sabemos que os salários dos congressistas são tirados dos impostos pagos pelos cidadãos. Eles também devem recolher impostos como todos os cidadãos. Contudo, alguns deles acabam se beneficiando duas vezes dos nossos impostos, recebendo pelo cargo para o qual foram eleitos e depois, sonegando os tributos que deveriam pagar. Recentemente, deputados federais e senadores aprovaram uma versão de Refis (programa de refinanciamento de dívidas tributárias) que atendeu as suas demandas por uma CND (Certificado Negativo de Débitos) que, uma vez expedido pelo governo, garantiria ao congressista limpar a própria ficha na Receita Federal. Desse modo, estavam livres novamente para conseguir empréstimos em bancos públicos e, se possuírem uma empresa, para poderem participar de licitações públicas. Para piorar, muitos deles, depois de pagarem a primeira parcela, pelo que tiveram direito ao CND, deixaram de pagar as seguintes. Mas, para declará-los inadimplentes, será preciso que atrasem três parcelas consecutivas e só depois de serem notificados com um mês de antecedência. Novidades convenientemente acrescentadas pelos congressistas nesse novo Refis. E tem mais, com a renegociação da dívida, além do Refis perdoar juros e multas originárias da sonegação, o valor do saldo devedor foi

reduzido em mais de 35%. Mesmo assim, dos 81 congressistas que aderiram ao programa aprovado por eles mesmos, desde julho pelo menos 25 deles estavam com as prestações em atraso. Da lista de deputados e senadores participantes do Refis do Congresso há quem tenha mais de oito dividas com a Receita. A maioria deles são figuras tarimbadas, vencedores de muitas eleições. Quem lhes garante o cargo votando neles, paga-lhes duas vezes o salário. Aquele que recebem pelo cargo e outro pela “renúncia” da Receita Federal perdoando-lhes parte da dívida e renegociando o saldo restante. Os que não votaram nesses políticos sonegadores recorrentes, também pagam a conta da farra. Pois é. E você? Recebe o mesmo tratamento do governo cobrador de impostos, que comem perto de 35% da renda de um trabalhador, de modo direto ou indireto? Bem, é ano de eleições para o Congresso Nacional novamente. Já escolheu seu candidato? Deu uma olha na ficha dele ou dela, seu histórico, seu trabalho, sua atuação na sociedade, se está ou não respondendo à justiça por mal feitos? Se tem ficha limpa? A justiça poderá ser feita aos políticos que repetidamente lesam a nação que juraram defender e promover. E a sentença está na ponta do seu dedo. Pe. Silvio José Dias

Sobre os jovens, de novo Afinal de contas, por que será que é tão difícil a tal evangelização da juventude? Aproxima-se o Sínodo dos Bispos que, na sua edição de outubro próximo, tratará deste delicado tema. Mais uma vez, a Igreja para e reflete. Quais serão os frutos? Sinceramente, não há que se esperar reviravoltas miraculosas. Isso porque não se pode negar que os ensinamentos da Igreja Católica, enquanto proposta de vivência do Cristianismo, definitivamente não andam de mãos dadas com as mais badaladas tendências da sociedade atual. Aquele pároco cansado continuará, sem sombra de dúvida, a mergulhar em questionamentos e pensamentos sobre a dificuldade de falar aos jovens de hoje a cada noite de domingo, quando voltar para sua casa. Então, o que nos resta? Para quê, concretamente, falar de um assunto que sempre dá muitas voltas para terminar no mesmo lugar? Como já concluíra o pároco cansado, parece que a Igreja Católica não tem mesmo “jeito” e nem dinheiro para ser criativa e se aproximar do desafiador público jovem. O que resta à Igreja Católica, senão chorar as pitangas assistindo o envelhecimento dos seus fiéis? Diante do cenário pessimista, a Igreja encontra em Cristo sua esperança. Falar a um público específico que é adestrado desde cedo e bombardeado a todo instante para não a ouvir é um desafio enorme para uma Igreja que não pode trair o Evangelho. A complexidade da questão impulsiona a Igreja a trabalhar com

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Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

a serenidade própria de quem sabe que está do lado da Verdade. Isso pressupõe libertar-se dos triunfalismos numéricos tão apreciados pela mídia e pelo universo paralelo das redes sociais e lançar-se sem medo à missão, lembrando que a expressão “pequeno rebanho” faz parte do Evangelho anunciado. À Igreja cabe anunciar Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e sempre, e a verdade do seu Evangelho. Ela existe para isso, para evangelizar. Claro, a urgência dos tempos em que vivemos bate à porta da Igreja para que seus métodos sejam mais envolventes e criativos, tornando a única Verdade de Cristo mais palatável. Rever métodos é sempre bom e necessário; porém, hoje, é urgente! Como fazer isso? Pastores mais próximos dos jovens, mais amáveis, pacientes e acessíveis já serão meio caminho andado. A outra metade do caminho há de ser feita por leigos e leigas maduros e criativos que se disponham, como adultos, a acompanhar os jovens (note bem: como adultos, pois, ao contrário do que tantas vezes se pensa, os jovens precisam de referências e não de alguém deslocado que se insira no meio deles para fingir ser jovem). A verdade de Cristo deve ser anunciada destemidamente aos jovens pela Igreja com métodos novos e revistos, baseados na proximidade pastoral sem, contudo, deixar de ser a verdade de sempre, que liberta, salva e desafia a uma opção de vida. Do contrário, seria um barateamento de tudo que acreditamos... Pe. Celso Luiz Longo

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Palavra de nosso Bispo

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Vocação dos Leigos ao Apostolado

Fundamento de toda vida cristã é o Batismo, que nos une a Cristo e à Igreja. Como membros da Igreja, os leigos, por pleno direito, participam da missão da Igreja. O compromisso de participar desta missão, exercendo o apostolado, foi resgatado e intensificado pelo Concílio Vaticano II; porém, é testemunhado pela Sagrada Escritura, em inúmeras situações, como prática comum desde as primeiras comunidades cristãs, ainda na época apostólica (significativo exemplo pode ser visto em At 18,26). A Igreja nasceu do mandato de Cristo que a constitui e enviou em função do anúncio do Reino de Deus e da tarefa de fazer discípulos entre todas as nações (Mt 28, 18ss). O apostolado consiste em toda obra que tenha em vista esse objetivo. O apostolado é compromisso de toda Igreja, embora seus membros o realizem de modos diversos. O decreto do Vaticano II que trata do apostolado dos leigos (Apostolicam Actuositatem) afirma que o cristão que não trabalha pelo crescimento do Povo de Deus é inútil para a Igreja e para si mesmo (AA 2). Os leigos, em decorrência de sua união a Cristo e à Igreja, participam desta missão dedicandose a testemunhar o Evangelho, a promover a santificação das pessoas, conduzindo-as a Deus, e a aperfeiçoar a ordem temporal com os valores do Evangelho. Assim, os leigos agem como fermento no mundo e colaboram com a salvação de todos. O apostolado dos leigos é exercido por mandato de Cristo e não por concessão dos ministros ordenados, embora deva ser realizado em estreita comunhão e sob a coordenação destes, que são pastores da Igreja de Cristo. O apostolado é eficaz quanto mais unido a Cristo estiver o cristão. O Senhor diz: “Quem permanece em mim e eu nele este produz muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). O apostolado da Igreja e de cada um de seus membros consiste em manifestar a mensagem de Cristo a todos. É

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necessário aproveitar todas as oportunidades possíveis para anunciar e jamais nos omitir quando podemos falar da fé e instruir os outros para que se aproximem de Deus. O verdadeiro apóstolo não perde oportunidade para anunciar Cristo por palavras e atitudes, buscando aproximar quem está afastado, assim como instruir e intensificar a fé dos que estão na comunidade. Isso é um dever decorrente do amor cristão, que quer o bem do outro. O apostolado deve ser realizado como expressão de amor ao próximo. A alma do apostolado é o amor. Porque amamos queremos conduzir as pessoas a Deus, para que nEle tenham vida e sejam plenamente felizes e realizadas. Esse mesmo amor nos faz socorrer as necessidades de nossos semelhantes. Por isso, lutar pela justiça, eliminar as causas dos males, não só seus efeitos, é também próprio do apostolado cristão. Recordemos o que diz o Senhor: “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos foi a mim que fizestes” (ou deixastes de fazer, cf. Mt 25, 40). O testemunho da vida cristã pode atrair muitos ao Senhor. Ele nos diz: “Brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam vossas boas obras e glorifiquem o Pai que está nos céus (Mt 5,16). Vendo o agir dos cristãos as pessoas podem se aproximar do Senhor; porém, cuidado, pois o contrário também é verdadeiro! A missão da Igreja não consiste só em comunicar a mensagem de Cristo às pessoas, mas também em aperfeiçoar as realidades do mundo com o espírito do Evangelho. Assim, pode-se dizer que o apostolado tem em vista a dimensão espiritual das pessoas como também o âmbito temporal que deve ser aperfeiçoado. Desta maneira, tudo deve ser permeado pela força transformadora do Evangelho: o ambiente da família, da cultura, da economia, das artes, das profissões, da política, das relações internacionais, etc. Por preconceito ou ideologia, dizer que tal ou tal ambiente não é lugar para apostolado é privá-lo da força transformadora do Evangelho e, pretensamente, subtraí-lo da ação de Cristo. Todos os âmbitos da vida humana devem ser iluminados e transformados pelo Evangelho a fim de que Cristo seja tudo em todos e que tudo seja recapitulado e restaurado nEle e por Ele (cf. Ef 1,10). Este é o objetivo de todo apostolado. As circunstâncias do mundo atual reclamam dos leigos uma atuação apostólica mais incisiva, intensa e ampla. Diante das situações que distorcem o plano de Deus, não se pode esperar que só os bispos se pronunciem, que só os ministros ordenados tomem posição; todos devem manifestar-se e assumir posições frente as realidades do mundo, indicando sempre o que é coerente e o que distorce os princípios cristãos, os valores do Evangelho. Assim, em meio ao mundo tão conturbado em que vivemos, movidos pelo amor cristão mais genuíno, faz-se sempre necessária uma ação apostólica mais decidida e direta também por parte dos leigos. Eles são chamados a desempenhar essa responsabilidade na Igreja e no mundo. Que assim seja. Dom Wilson Angotti


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Diocese em Foco

Padres comemoram seu santo padroeiro

Da redação

No dia quatro de agosto, memória de São João Maria Vianney, os padres da Diocese de Taubaté se reuniram para festejar seu santo patrono. A missa e as confraternizações aconteceram nas dependências do Instituto Jesus Ressuscitado, em Tremembé (SP). Durante sua reflexão, na hora da homilia, Dom Wilson, bispo

diocesano, refletiu sobre um texto em que os desafios da vida presbiteral contemporânea eram apontados. Seriedade ministerial, coerência de vida e testemunho cristão foram os temas condutores da meditação para os padres presentes. Foi uma ocasião privilegiada para partilha de vida e descontração entre os presbíteros da diocese.

Diáconos festejam seu padroeiro em Pindamonhangaba

Da Redação

Na memória litúrgica de São Lourenço, no dia 10 de agosto, ocorreu a celebração do Dia do Diácono. Este ano, o evento aconteceu na cidade de Pindamonhangaba, na Comunidade São Sebastião, pertencente à Paróquia Sant’Ana. Monsenhor Irineu presidiu a Santa Missa, da qual participaram alguns diáconos da Diocese e suas famílias. Exortados a

imitarem seu padroeiro, São Lourenço, os diáconos acolheram a reflexão feita pelo celebrante acerca da vida e missão deles na Igreja, pautadas pela disponibilidade, alegria e fidelidade. Após a celebração, houve um momento de confraternização entre os presentes.

Diocese celebra a Semana da família

Edwiges Moraes

“O Evangelho da família, alegria para o mundo” foi o tema escolhido para a Semana Nacional da Família de 2018. E, para abertura de sua celebração, a Paróquia do Menino Jesus, de Taubaté, recebeu a Pastoral Familiar Diocesana, no dia 11 de agosto último. Foi um momento muito especial, em que 30 paróquias participantes foram representadas por cerca de 400 pessoas, deixando a igreja matriz completamente tomada de fiéis. Às 18h30m, antecedendo a Santa Missa, foi feita a acolhida aos convidados, o casal Ricardo e Juliana, que deram um belo testemunho. Ainda nesta paraliturgia, o casal Daniel e Cristina, coordenador da Pastoral Familiar, em nível diocesano, falou acerca do tema deste

ano da Semana Nacional. E, finalizando o momento, fez-se a entronização da imagem da Sagrada Família. A Missa foi presidida por Cônego Elair Ferreira, Vigário Geral, que representou D. Wilson Luís Angotti, nosso bispo. Acolheu a todos o Pe. Aléscio Bombonatti, pároco da Paróquia do Menino Jesus, dizendo que “poder ver tantas pessoas reunidas em torno de um mesmo altar, com o mesmo objetivo de celebrar a vida em família, enche-nos de uma alegra imensa. Foi muito gratificante receber as paróquias aqui em nossa casa, que está sempre de portas abertas”. Ao final da celebração eucarística, a festa continuou no centro de pastoral, onde foram servidos deliciosos caldinhos, aliás

cardápio bem propício, pois a noite estava fria. Um grupo de músicos foi responsável por animar a recepção, garantindo momentos de muita alegria e descontração. A Semana Nacional da Família teve sua idealização em 1992, em resposta à necessidade de defesa e promoção da família, cujos valores, já naquela época, eram severamente atacados na sociedade. É sempre realizada a partir do segundo domingo de agosto, quando é comemorado o Dia dos Pais. Tem como proposta trazer à vida da Igreja um momento forte de reflexão em que a Pastoral Familiar deve buscar a articulação com as demais pastorais da Igreja, no sentido de evangelizar a família na amplitude da realidade vivida.

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5 Pastorais sociais refletem tema da comunhão eclesial Setembro 2018

Pe. Gabriel Henrique – Assessor do COPS

No dia 25 de agosto (sábado), das 7h30 até as 12h30, aconteceu na paróquia São João Bosco, em Taubaté, o encontro das pastorais sociais da diocese de Taubaté. “Chamados a viver em comunhão” foi o tema central e “Membros de um só corpo em Cristo Jesus” (cf. 1Cor 12,12) foi o lema deste encontro promovido pelo Colegiado de Organismos e Pastorais Sociais (COPS). A motivação para a realização deste encontro foi a de fortalecer a comunhão dentro de cada pastoral social, mas também entre as demais pastorais sociais em âmbito paroquial, forâneo e diocesano. O encontro iniciou com uma breve acolhida feita pelo Padre Gabriel Henrique de Castro (assessor do COPS) aos membros das pastorais sociais presentes (Criança, Saúde, Pessoa Idosa, Sobriedade e Carcerária), bem como aos membros do movimento Mãe Rainha, Sociedade São Vicente de Paulo (vicentinos) e também a responsável pela casa de acolhida Santa Teresa de Calcutá (Taubaté). Após este momento de acolhida fraterna, todos partilharam do lanche que trouxeram. Em seguida, os presentes dirigiram-se a Igreja São João Bosco, sendo acolhidos fraternalmente pelo Padre Ricardo Luís Cassiano (pároco). Terminada

as suas palavras, iniciou-se um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento tendo como motivação principal este ano eleitoral que estamos vivendo. Ao longo da adoração, foram lidos e refletidos alguns trechos da cartilha de orientação política (“Os cristãos e as eleições 2018” – “Alegres por causa da esperança” (Rm 12,12) lançada pelo regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Após este momento, todos se dirigiram para o salão da paróquia São João Bosco para assim dar início a exposição sobre a temática central e do lema do encontro, com a assessoria do Padre Osmar Cavaca (administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora das Dores – Jambeiro). Em quatro tópicos principais, padre Osmar Cavaca desenvolveu a sua reflexão da seguinte maneira: 1. Significado bíblico da comunhão; 2. Igreja de Cristo e comunhão; 3. Comunhão como forma de ser da Igreja; 4. Comunhão como forma de agir da Igreja. Diante disso, constata-se que ninguém pode ser verdadeiramente cristão sem comunhão. O conceito ‘comunhão’ é bem apropriado para expressar o núcleo profundo do mistério da Igreja, tendo sempre claro a comunhão vertical (com Deus) e a

horizontal (com as pessoas). Após esta exposição enriquecedora, Padre Leandro Alves de Souza (coordenador diocesano de Pastoral) dirigiu algumas palavras aos presentes, fazendo também a leitura e uma breve explicação sobre as orientações pastorais de Dom Wilson sobre as eleições neste ano de 2018. Em seguida, aconteceu um trabalho em cinco grupos mesclando os membros das pastorais sociais com a seguinte indagação: “Como fortalecer a comunhão dentro de cada pastoral social e na relação com as demais em âmbito de paróquia, de forania e de diocese?”. Depois de alguns minutos de reflexão, os cinco representantes de cada grupo apresentaram em plenário as ideias partilhadas que, por sinal, serão discutidas em reunião com os coordenadores diocesanos que fazem parte do COPS para melhor pensar a viabilidade de serem aplicadas no planejamento do próximo ano. Em seguida, encerrou-se o encontro das pastorais sociais com uma breve oração e agradecendo aos presentes, bem como aos membros do COPS pela organização deste encontro e também a paróquia São João Bosco que muito bem nos acolheu.

Encontro Diocesano de Coroinhas

Mural de Fotos


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Sínodo para a juventude tem início em Roma

Foto Reprodução

Destaque

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Os jovens, a fé e o discernimento vocacional é o tema central da XVª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que acontece em Roma entre os dias 03 e 20 de outubro. Este Sínodo parte da necessidade da Igreja, que é Mãe e Mestra, de corresponder aos anseios da juventude atual pedindo “aos próprios jovens que a ajudem a identificar as modalidades hoje mais eficazes para anunciar a Boa Notícia” do Evangelho diante da sociedade consumista, altamente tecnológica e diversa em manifestações de fé e cultura em que estão inseridos. A Igreja, consciente que o jovem de hoje “vive a própria condição num mundo diferente daquele da geração dos seus pais e dos seus educadores” e jamais alheia aos constantes processos de mudança social, político e econômica que atingem diretamente a juventude - sempre buscou oferecer aos jovens um caminho seguro pelo qual possam trilhar sua caminhada e fazer suas escolhas. Entre as inconstâncias do mundo atual a Igreja luta por ser um terreno seguro onde os jovens encontrem segurança e esperança e onde suas vozes possam ser ouvidas. “Através do percurso deste Sínodo, a Igreja quer reiterar o seu desejo de encontrar, acompanhar e cuidar de cada jovem, sem exceção”, por meio das atitudes de saída, escuta e chamado. Os jovens são a perfeita imagem da Igreja que busca corresponder constantemente, pela fé e pelas ações, ao convite do Senhor à santidade e à alegria plenas. Para tanto, é fundamental que saibam discernir - entre as tantas vozes que ecoam na sociedade – a voz do Mestre que convida a todos: “Vinde e vede” (Jo 1, 39). Caminhando com Jesus e tornando-se verdadeiros discípulos missionários, como nos propõe o Documento de Aparecida, os jovens descobrirão a beleza e a graça da sua vocação específica dentro

da Igreja, sendo uns chamados a seguir Jesus na vida matrimonial, outros na vocação sacerdotal e na vida consagrada ou ainda em outras vocações. Diante disso, o texto preparatório do Sínodo faz ecoar a voz da Igreja que convida os jovens em específico, e os católicos como um todo, a assumirem três posturas cristãs fundamentais: o reconhecimento, a interpretação e a escolha diante do chamado pessoal que o Senhor faz a cada um, como fizera outrora aos doze. Juntas, estas posturas constituem a plenitude do discernimento vocacional como um “processo longo, que se desenvolve ao longo do tempo”, mas que têm início na juventude. Na ocasião da convocação do Sínodo, o Papa Francisco exortou os jovens católicos do mundo inteiro a não terem medo de escutar a voz do Espírito que sugere escolhas ousadas, mas arriscarem-se pelos caminhos que Senhor propõe, tal como fizera Maria, a jovem de Nazaré. Por certo, o Sínodo para a juventude constitui um momento especial para a Igreja e para os jovens católicos do mundo inteiro, que acolheram como ação do Espírito Santo essa convocação do Papa. Unamonos a eles em preces e em ações pastorais concretas de abertura, acolhimento e escuta às moções do Espírito que o Sínodo trará. Seminarista Júnior Rangel

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Testemunho Jovem Jovens Sarados: “academia” para a santidade Andreza Coelho Tenho 18 anos, moro em Taubaté e sou membro ativa da missão Jovens Sarados (JS) desde 2015. Ao conhecer o estilo

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Destaque de vida e a espiritualidade de um JS, encontrei algo que eu procurava dentro de mim. Lá, vi que era possível a busca da radicalidade do evangelho, vivendo e buscando a santidade sem deixar de ser jovem. O Jovens Sarados é conhecido como a “academia para a sua alma” e, realmente, essa “academia” me fortaleceu e pude encontrar o sentido da minha vida. A minha melhor decisão foi ter dado ‘SIM’ a Deus, através da Missão Jovens Sarados, onde recebemos um TAU e nos comprometemos com os votos de castidade, pobreza e obediência. No voto de castidade aprendi a me amar e amar o próximo; na pobreza aprendi a me desapegar daquilo que empobrece a minha alma e com isso ser rica da graça de Deus; e com a obediência a Deus, pude sentir a liberdade que somente Ele pode nos oferecer. Aprendi a viver cinco tesouros (Eucaristia, leitura da Palavra, terço, confissão e jejum), que me aproximaram mais de Deus e das virtudes de Nossa Senhora, me conheci melhor, amei mais minha família e fui me entregando mais as necessidades do meu próximo. A Virgem Maria, a qual eu pensava estar distante, me aproximou mais de Deus e me ensinou que a paz e o sentido da minha vida estão em Jesus. E você, no que se decide? Eu me descido por Deus, eu me descido em amar! ____________________________________________

esperar dele pois achava que ele era apenas para pessoas que sabiam tudo sobre a Igreja. Com o passar do tempo vi que estava errado com esse pensamento. O Cursilho também é especial na minha caminhada pois, graças a ele, ganhei duas oportunidades em ser um cristão comprometido. A primeira foi em receber o convite de ser Ministro da Eucaristia pelo Padre Luís Lobato na Paróquia de São José Operário. A segunda oportunidade foi dada ano passado, em uma Assembleia Regional do Cursilho, em que fui escolhido para representar os jovens de todas as Dioceses que compõem o nosso Regional SUL 1 – Aparecida. Com essa atividade, conheci lugares em que jamais pensava ir, como Belo Horizonte, onde participei de um Encontro Nacional de Jovens Cursilhistas. Agradeço imensamente o Cursilho por fazer parte da minha e espero caminhar com esse belo Movimento que me mostrou realmente o verdadeiro valor de ser um cristão. ________________________________________________ Shalom: um pedacinho do céu na Diocese de Taubaté Juliana Peloggia

Passando pelos portões da propriedade localizada na Avenida Shalom, n° 200, o ar já se transforma e uma imensa paz invade o coração. Talvez seja pelas árvores que circundam a estrada que leva até o centro da propriedade, fazendo uma sombra agradável com suas copas. Mas é mais provável que seja pela lembrança dos momentos agradáveis, na presença do Senhor, que foram vividos naquela Casa de Shalom. Não à toa, até pouco tempo atrás havia uma placa de saudação logo na entrada da propriedade com seguinte frase: “Quem vier, de onde vier, venha em paz!”. A saudação fazia referência ao verdadeiro Shalom, desejando, para que as pessoas que por ali passassem, a paz plena: o completo bem estar resultante da paz com Deus e com o próximo. Cursilhos de Cristandade: uma experiência com Jesus Essa é a dura missão que o Movimento Shalom tem Guilherme Migoto, Decolores lutado para cumprir por quase 50 anos. “A razão da existência do Movimento é mostrar Jesus aos jovens. Mostrar que Ele O Movimento de é o caminho, onde encontraremos a verdadeira paz. Assim, Cursilho foi importante toda atividade que fazemos ter por finalidade promover o para minha vida cristã pois, encontro do jovem com Cristo, sejam em nossos retiros, desde o momento em que o cursos de formação ou ações sociais”, explica o coordenador conheci, ele me apresentou do Movimento Lucas Nascimento. novas oportunidades e maior conhecimento das coisas de Deus. Antes eu podia dizer que era um jovem sem Jesus Cristo, mas após conhecer o Cursilho por meio de familiares, que sempre insistiam em que eu participasse do mesmo, percebi o quanto eu fui ingênuo em não querer Jesus em minha vida. Durante um certo tempo no Movimento, não sabia o que


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Em Tempo Amazônia será tema de Sínodo da Igreja O Papa Francisco anunciou que em outubro de 2019 o Sínodo do Bispo, a ser realizado em Roma, refletirá sobre a realidade Pan-amazônica. Nas palavras do pontífice, “o objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta”. O sínodo, que terá como tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral”, não tratará apenas da questão indígena, mas de toda a realidade eclesial amazônica na diversidade dos povos que ali vivem: indígenas, quilombolas, ribeirinhos, atingidos por grandes projetos, moradores

Pe. Jaime Lemes, msj das periferias, entre outros que dão identidade e vida àquela Igreja. Outra questão a ser discutida no sínodo é a ecologia integral, já refletida pelo Papa Francisco na carta encíclica “Laudato Si”. Neste documento, ele alerta que “não existem duas crises separadas, uma ambiental e outra social, existe uma só, uma crise socioambiental”. Para a Ir. Maria Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia e nomeada pelo Papa Francisco para o conselho pré-sinodal para o Sínodo da Amazônia, trata-se um tempo oportuno para buscar novos caminhos para Igreja e para o mundo. “É preciso aproveitar essa oportunidade para sonhar caminhos novos para as comunidades e para o mundo. Que o sínodo nos ajude a pensálos para quem vive ali na Amazônia, mas, sobretudo, pensar com essas pessoas. Que seja um momento de valorização das lideranças, das populações tradicionais, da sua cultura, da sua história, da sua religiosidade e da sua fé”.

Canonização de Paulo VI, o Papa peregrino

O Beato Paulo VI será canonizado no dia 14 de outubro, em Roma, durante o Sínodo dos Bispos sobre os jovens e as vocações. A cura de um bebê no ventre da sua mãe, em Verona (Itália), é o milagre que permitirá a canonização do Beato Paulo VI. A protagonista do milagre é Amanda, uma menina que nasceu em 25 de dezembro de 2014, apesar de uma gravidez complicada, na qual era difícil que a bebê e a mãe sobrevivessem, segundo afirmaram os médicos. Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini nasceu em 26 de setembro de 1897 em Concesio (Lombardia), de uma família rica. O seu pai era um advogado não praticante que se tornou editor e promotor corajoso da ação social. Giovanni era uma criança frágil, mas inteligente, que recebeu a sua primeira educação dos jesuítas perto de sua casa, em Brescia. Mesmo depois de entrar no seminário (1916), foi autorizado a viver em casa por causa da sua saúde. Depois da sua ordenação, em 1920, foi enviado a Roma para estudar na Universidade Gregoriana e na Universidade de Roma, mas em 1922 transferiu-se para a Accademia dei Nobili Ecclesiastici (hoje Academia Pontifícia de Estudos Diplomáticos) para estudar diplomacia e continuar os seus estudos de Direito Canônico na Universidade Gregoriana. Em 1923, foi enviado a Varsóvia como adido da nunciatura, mas foi chamado de volta a Roma (1924), por causa do efeito dos invernos poloneses sobre a sua saúde, e afeto ao escritório da Secretária de Estado, onde permaneceu durante 30 anos. Além de lecionar na Accademia dei Nobili Ecclesiastici, foi nomeado capelão da Federação de Estudantes da Universidade Católica Italiana (FUCI), uma atribuição que irá ter um efeito decisivo sobre as suas relações com os fundadores do Partido Democrata Cristão do pós-guerra. Em 1937, foi substituto para os assuntos comuns sob o cardeal Pacelli, o secretário de Estado. Na eleição de Pacelli como Papa Pio

XII, em 1939, Montini foi reconfirmado no cargo sob o novo secretário de Estado, o cardeal Luigi Maglione. Quando este último morreu em 1944, Montini continuou suas atribuições diretamente sob as ordens do Papa. Durante a Segunda Guerra, organizou extenso trabalho de assistência e cuidados de refugiados políticos. Em 1952, foi nomeado Arcebispo de Milão. Tomou posse da sua nova diocese em 5 de janeiro de 1955 e rapidamente ficou conhecido como o “arcebispo dos trabalhadores”. Revitalizou toda a diocese, pregou a mensagem social do Evangelho, trabalhou para reconquistar a classe trabalhadora, promoveu a educação católica em todos os níveis, com o apoio da imprensa católica. O seu impacto sobre a cidade nesta altura era tão grande que atraiu a atenção mundial. Foi elevado ao cardinalato em 1958, nomeado para a Comissão Central Preparatória do Concílio Vaticano II e também à Comissão Técnico Organizacional. Com a morte do Papa João XXIII, Montini foi eleito Papa em 21 de junho de 1963 para sucedê-lo. Na sua primeira mensagem para o mundo, ele comprometeu-se com a continuação do trabalho iniciado pelo Papa João XXIII, ou seja, o Concílio Vaticano II (1962-1965). Aqueles que o conheciam pessoalmente, descrevem-no como um homem brilhante, profundamente espiritual, humilde, reservado e gentil. Criou vários organismos com a finalidade de prolongar a nobre tarefa do Concílio Vaticano II até além dos meios não católicos. Convocou regularmente sínodos episcopais e reformulou a cúria romana no sentido de democratização e da internacionalização. Impulsionou a Igreja romana na via do ecumenismo ativo. Este pontífice foi praticamente o primeiro a empreender viagens fora da Europa, conseguindo se apresentar em 1965 na sede da ONU, para implorar aos homens de modo geral, a renúncia às armas. Pelas viagens aos cinco continentes, ficou conhecido como o Papa peregrino. Após o

Concílio Vaticano II, foram formadas comissões para discussão e esclarecimentos dos assuntos conciliares. Criou em 15 de setembro de 1965 o Sínodo Episcopal, que é uma instituição permanente, como resposta aos desejos dos padres do Concílio Vaticano II, para manter vivo o espírito da experiência conciliar. Instituiu o Dia Mundial da Paz. Foi o primeiro Papa que visitou a Terra Santa. Em Jerusalém, em 1964, encontrouse com o Patriarca ortodoxo Atenágoras I e celebraram juntos o levantamento das mútuas excomunhões impostas depois do Grande Cisma entre o Oriente e o Ocidente, em 1054. Enfatizou que os ateus devem ser queridos também, porquanto são filhos de Deus, e condenou toda a discriminação a outras religiões. O Papa Paulo VI publicou várias encíclicas em resposta às agitações da época: sobre a Igreja, Ecclesiam suam (1964); sobre a transubstanciação na Eucaristia, Mysterium fidei (1965); Mense Maio, sobre Maria (1965); Christ Matri, sobre a Paz (1966); sobre o celibato sacerdotal, Sacerdotalis coelibatus (1967); sobre o matrimônio e o controle da natalidade, Humanae vitae (1968); sobre o desenvolvimento solidário da humanidade no âmbito da civilização técnica, Populorum Progressio (1967). Esta Encíclica foi a base para a Conferência dos Bispos Latino-Americanos em Medellin (1968). Octogesimo Adveniens (1971) traz uma consciência de muitos problemas que só recentemente foram trazidas à luz, aborda o compromisso sócio-político dos cristãos; sobre a evangelização no mundo contemporâneo escreveu Evangelii Nuntiandi (1975). O Papa Paulo VI, o papa peregrino, morreu em 06 de agosto de 1978, na Festa da Transfiguração. Ele pediu que o seu funeral fosse simples sem aparato e nenhum monumento sobre o seu túmulo. Foi beatificado pelo Papa Francisco em 19 de outubro de 2014. Prof. Dr. José Pereira da Silva

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Tema Pastoral

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Campanha em favor do aborto é contrária aos princípios cristãos

Existe hoje em muitos países, inclusive no Brasil, uma campanha entre autoridades civis, médicos, algumas entidades sociais etc que defendem o direito da mulher de praticar abortos em vários estágios de desenvolvimento do bebê ainda em gestação. Tais entidades defendem a autonomia da mulher sem considerarem em nenhum momento a autonomia e a dignidade da criança que se encontra no útero materno. A autonomia absoluta que não respeita o direito do outro de nascer, crescer e morrer naturalmente. O apoio de tais pessoas ou entidades à autorização ou ao direito da mulher abortar é a exaltação à cultura da violência e da morte. A morte direta e voluntária de um ser humano inocente é sempre gravemente imoral. Importante lembrar o que nos disse São João Paulo II: “Nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante”. Todos têm direito à vida. Dado considerado grave nesse contexto é o poder “educativo” – que na verdade é deseducativo – de grupos considerados importantes e influentes de criar mentalidades. Infelizmente, leis iníquas criam também consciências errôneas, formam pessoas com mentalidades erradas. Podemos classificar as leis em divinas (lei natural, lei antiga e lei nova) e humanas (lei civil e lei eclesiástica). Elas devem manter uma relação entre si, caso contrário, perdem em sua licitude. A lei moral é a expressão formulada de um valor moral; não é a lei que diz o que é um valor, mas o valor é que fundamenta a elaboração da lei. A legitimidade da norma moral deve estar baseada num valor moral. Este é o seu fundamento objetivo, lógico e obrigante. Portanto, a vida é um valor desde a concepção e, por isto, a lei deve protegê-la em todas as suas fases do desenvolvimento. Uma lei civil não pode ser considerada moral à medida que seu conteúdo vai contra o conteúdo da lei natural ou da revelada. Nesse caso, deve ser suprimida. As leis civis iníquas são aquelas que se opõem à dignidade da pessoa. “Nem tudo o que é juridicamente correto será moralmente lícito”, ou seja, uma lei que defende o direito ao aborto é contrária ao valor da vida nascente e por isto é ilícita. No entanto, a vida de uma criança no ventre da mãe deve ser protegida pela lei, cada qual no seu estágio de desenvolvimento. Tratase de um direito inalienável. Permitir a cessação dessa vida é praticar o crime de aborto. Independentemente do estágio de desenvolvimento ou do estado de saúde, a vida humana sempre deve ser preservada e defendida. Não podemos admitir exceções. A Igreja se mostra radical quando o assunto é defesa da vida humana, em particular a indefesa. A defesa da vida humana tem que ser garantida apesar do que possa se desenvolver depois. A Igreja católica sempre se posiciona na defesa da inviolabilidade da vida humana, mesmo ainda não nascida. As leis de um país ou um sistema normativo têm seu valor, mas também têm suas limitações e falhas. Por um lado, elas iluminam e explicitam o sentido dos valores morais e ajudam as pessoas a captá-los e realizá-los. Por outro lado, a fórmula normativa corre o risco de não expressar adequadamente o valor e assim o oculta. Portanto, qualquer lei contrária à vida, neste caso a vida da criança ainda no útero da mãe, não é moral. Na mão das autoridades constituídas, a norma facilmente se torna instrumento de manipulação e dominação das consciências. A sociedade civil com suas leis deve favorecer a vida e o bem comum de um determinado povo. As leis do Estado são obrigatórias “em consciência”, ou seja, não automaticamente, mas após um exame de consciência que tem como critério de avaliação a lei revelada e a lei natural. As leis civis injustas são aquelas que se opõem à vida e ao bem comum do povo. Estas não obrigam em consciência. Pelo contrário, existe a obrigação moral de não seguir as suas disposições e de tentar mudá-las (At 5,29); e se isto não for possível, que se tente reduzir os seus efeitos negativos (cf. CIC, nnº 2254, 2255 e 2256). Do exame “em consciência” da lei do Estado, podemos tirar a seguinte conclusão: a lei civil pode vir a ser desonesta quando seu conteúdo vai contra o conteúdo da lei natural ou da revelada. Nesse caso, deve ser desobedecida. Por exemplo, o aborto provocado. O importante é resguardar a coerência moral no discernimento

para que os integrantes da sociedade não confundam o mal com o bem em matéria jurídica e moral. A morte direta e voluntária de um ser humano inocente é sempre gravemente imoral. Importante lembrar o que nos disse São João Paulo II: “Nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante”. Todos têm direito à vida. No entanto, a vida de uma criança no ventre da mãe deve ser protegida pela lei, cada qual no seu estágio de desenvolvimento. Tratase de um direito inalienável. Permitir a interrupção dessa vida é praticar o crime de aborto. Não podemos admitir exceções. Independentemente das condições da mãe ou da criança, a vida humana sempre deve ser preservada. A Igreja Católica é coerente com o pensamento de Jesus que assumiu a condição humana para trazer vida a todos e vida em abundância. A Igreja sempre se posiciona na defesa da inviolabilidade da vida humana, mesmo ainda não nascida. A proteção da vida humana inocente e indefesa deveria interessar a todos, acima de concepções religiosas ou ideológicas; é questão de humanidade, não apenas de religião. A vida deve ser acolhida como dom e compromisso. Há uma enorme diferença ética, moral e espiritual entre a morte natural e a morte provocada. Aplica-se aqui, o mandamento: “Não matarás” (Ex 20,13). O aborto é um problema profundamente humano e, dessa forma, exige ser enfrentado e resolvido à luz da razão e por todos. A vida é sagrada e deve ser respeitada até o final, ou seja, não se pode adiantar o final da vida. A vida é o que temos de mais precioso. Padre Mário Marcelo Coelho, scj Professor da Faculdade Dehoniana Autor do Livro “Respostas simples para perguntas difíceis”. Editora Canção Nova.


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Entrevista

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Diácono Patrick: um jovem escoteiro a serviço da messe

aubateano de nascimento, segundo de uma família de três filhos, o Diácono Patrick Alves de Carvalho teve aí uma sólida formação cristã e, no trabalho pastoral na comunidade, despertou para vocação sacerdotal. Enquanto se prepara para a sua ordenação presbiteral no próximo dia 29, compartilha conosco um pouco de sua história.

O LÁBARO: Como surgiu a sua vocação ao sacerdócio e como foi tomar a decisão de fazer esse caminho? Diác. Patrick: Como surgiu ao certo minha vocação não sei, mas sei de alguns marcos na minha vida que foram decisivos. Primeiro, minha família. Ter crescido vendo meu pai ler a bíblia, minha mãe a rezar comigo e a influência de minha tia Nair nas orações, embora eu não entendesse a importância, percebo que foi a base para ter a imagem de um Deus próximo a mim. Aos 9 anos, lembro de ajudar os alunos na escola, e professora Alexandra foi estimuladora para que eu viesse a criar o gosto por uns dos múnus sacerdotais: ensinar. Com o tempo, os professores pediam para ajuntar-me aos grupos mais complicados e esta experiência abriu-me perspectivas. Eu refletia e levava a minha catequista, que foi minha avó, Dona Graça. Frente aos questionamentos, ela sempre procurava anotar as perguntas e na semana seguinte trazer uma resposta. Ter sido amparado por ela, certamente fez-me ter uma fé mais sólida. Graças a Deus tive bons amigos, mas chegado a hora de nos separar de escola, fiquei com medo de me desvirtuar. E neste momento é que agradeço a Deus por ter me inspirando a buscar o Colégio Adventista. Sem poder pagar, escrevi uma carta ao diretor, que muito solícito atendeu meu pedido e lá pude reforçar na minha adolescência os princípios cristãos. Através do Colégio tive santos amigos. E graças a um, pude participar de um retiro de jovens (Emaús-Tremembé) e dali em diante tudo mudou. Procurei envolver-me na Igreja. Criei amizade com o padre e que me fez um convite inesperado: ser coordenador dos coroinhas. Como coordenador, conheci a vida pastoral da Igreja e comecei a pensar na vocação sacerdotal. Namorei, mas o amor de Deus que me guiara por toda a vida e o desejo de ensinar e salvar as pessoas era maior e fez-me tomar a decisão de consagrar a minha vida aos irmãos. Foi uma escolha consciente e cheia de esperança. O LÁBARO:Como a sua família acolheu a sua decisão de entrar para o seminário? Diác. Patrick: Alguns duvidaram no começo. O Patrick padre? Mas, aceitaram com carinho e mostraram-se sempre pertos espiritualmente pela oração. O LÁBARO: Que avaliação você faz do tempo formativo no seminário e que aspectos significativos desse tempo gostaria de destacar? Diác. Patrick: Foi importante. Destaco o momento oportuno para se aprofundar nos estudos em vista do melhor para o povo e também o tempo propício para alimentar uma amizade íntima e sólida com Jesus, que se encontra nos momentos de oração, mas, sobretudo, na convivência fraterna entre os irmãos de seminário. O LÁBARO: Em algum momento pensou em desistir da vocação? Se sim, o que o levou a continuar? Diác. Patrick: Sim, pensei. A vida não é um mar de rosas, mas a direção espiritual, o amor pelas pessoas e a Deus deu-me força para seguir em frente. O LÁBARO: Que trabalhos pastorais você realizou como seminarista e qual a importância desses trabalhos para a sua formação? Diác. Patrick: Pude ajudar em 7 paróquias e movimentos, destaco: Equipes de Nossa Senhora, Cursilho, e Exploradores do Brasil (Escoteirismo Católico UIGSE-FSE). Neles, mais aprendi do que pude fazer algo. De modo geral, pude servir em formação, retiro, palestra, missão, catequese, coroinhas, ministros, liturgia, celebrações, pastoral da criança, da saúde, jovens, dízimo, batismo e outros. O LÁBARO: No dia 16 de março deste ano, você e o Thomás foram ordenados diáconos. Como tem sido esse tempo de ministério diaconal? Diác. Patrick: Nestes quase 6 meses como diácono na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança, fui designado assessor da catequese

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Por Pe. Jaime Lemes, msj para a Forania e pude em nome da Igreja levar conforto para muitos irmãos que perderam seus amigos e parentes; tive a graça de acolher na Igreja e batizar 79 crianças; e assistir em média 30 matrimônios. O LÁBARO: No final deste mês será a sua ordenação presbiteral. Qual a sua expectativa e como está se preparando para esse momento? Diác. Patrick: A expectativa é que possa ser um dia de graça não só para mim, mas para todos. Pois, todos são chamados, não só os padres. As pessoas descobrindo sua vocação, possam viver bem nela a cada dia, e celebrá-la sempre. O LÁBARO: Que mensagem você deixa para os jovens que desejam seguir o caminho do sacerdócio? Diác. Patrick: Há um sacerdote: Jesus. Nossa missão é configurarse a Ele. Por isto, busquem um coração obediente a voz dos pastores da Igreja, como Jesus foi ao Pai. Estudem, busquem uma vida saudável, façam esporte, para um dia ensinar com autoridade íntegra como Jesus ensinava. Rezem e orem como Jesus se dirigia ao Pai. E deixem-se ser amados por Deus, sempre comungando em estado de graça, a fim de que fiéis a este amor, não tenham medo ou dúvidas de enfrentar qualquer dificuldade em prol do Reino.

Fotos Arquivo Pessoal

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Agenda de Outubro

P. Familiar – Reunião Comissão Diocesana Semana Nacional da Vida

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São Francisco das Chagas - Missa com o clero

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P. Criança – Encontro de Áreas

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P. Carcerária – Romaria à Basílica

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Dia Nacional do Nascituro

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Nossa Senhora Aparecida

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P. Saúde – Reun.Comissão Diocesana/Aval+Planej.

Paróquias

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PASCOM – Reunião bimestral

Catedral

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P. Sobriedade – Reunião Ordinária

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Bom 15h-21h Basílica Jesus

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Paróquias

P. Vocacional – Reunião Equipe 09h – Par. S. José Diocesana 10h30 Operário - Tté

Dia Nacional da Valorização da Família P. Carcerária – Peregrinação N.Sra. Apda nos cárceres

09h 14h-17h 14h

Colégio Padre Anchieta C.Past.Sta. Teresinha-Tté Paróquias

Unidades Prisionais Sala da P. Criança – Assembleia indicativa 08h-12h Pastoral - Cúria Diocese P. Carcerária – Reunião Ordinária 08h-13h Caraguatatuba P. Dízimo – Reunião Equipe Colégio Padre 15h Anchieta Diocesana Formação com os Presbíteros da Passa Quatro Província Eclesiástica de Aparecida - MG

Colégio Padre Anchieta Cura P. Vocacional – Encontro Vocacional 08h-16h Seminário D’Ars Cúria Conselho Presbiteral 09h Diocesana Diáconos – Reunião da Coordenação 19h30 Cúria Diocesana 40ª Assembleia das Igrejas do Reg. Itaicí – Sul 1 - CNBB Indaiatuba - SP Casa Frei RCC – Retiro de Coordenadores Sérgio - CPV Colégio Padre P. Pessoa Idosa – Capacitação 08h-18h Anchieta MESCE – Reunião Diocesana c/ Par. N. Sra. do 09h Coord. de Forania Belém

P. Carcerária – Reunião Ordinária 14

09h

Com. N. Sra. de Lourdes

da 09h-12h Sala Pastoral - Cúria P. Pessoa Idosa – Reunião Equipe Colégio Padre 09h Diocesana Anchieta

Setor Juventude – D N J

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19h30

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14h

Atos da Cúria Diocesana Documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 09 de São João da Boa Vista, para assessorar Encontro de formação e de agosto a 11 de setembro de 2018: 40. Dentre estes destacam-se: Espiritualidade para pregadores dos grupos de oração – RCC; • Anuência ao CAEP da Paróquia Jesus Ressuscitado - Tremembé; • Autorização para construção da nova fachada da igreja Matriz – • Nomeação dos Revmos. Diáconos: Adilson José da Cunha, João Paróquia N. Sra. Rainha dos Apóstolo; Bosco da Silva Ramos, Antônio Donizete dos Santos, Sinvaldo Souza • Orientações Pastorais sobre a Campanha Eleitoral de 2018; Amorim, e Washington Luiz Marcondes Leite: Paróquia São Vicente de • Decreto de Referenda da Chapa Cruzada Escolar Anchieta; Paulo – Pindamonhangaba; • Decreto de Nomeação do Reitor do Seminário Diocesano Cura • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão D´Ars: Pe. Marcelo Henrique de Souza; Eucarística (MESCE) – Paróquia Santo Antônio de Pádua - Caçapava; • Orientações para agilizar encaminhamentos curiais; • Documentos e Prática pastoral – Instruções Normativas. • Autorização concedida à Sra. Lucimar Maziero, da Diocese

FELIZ Aniversário !

Outubro: Celebrando a Vida!

26 - Pe. Valter Galvão da Silva 29 - Pe. Ricardo Luis Cassiano 30 – Joaquim Caegari, msj

Bispos, Padres e Diáconos - Ordenação

- Aniversários Natalícios 01 - Diác. Eliseu Amâncio da Silva 02 - Pe. Décio Luiz da Silva Santos 08 - Pe. Rafael Tiago dos Santos 08 - Diác. Hélio do Nascimento 08 - Diác. Sinvaldo S. de Amorim 09 - Diác. Eliseu José dos Santos 09 - Diác. José Sileno B. Gil 09 - Diác. Jorge Fumio Muta 10 - Pe. Jose Julio Azarito 11 - Pe. Alan Rudz Carvalho Rebelo 13 - Pe. Luis Lobato dos Santos 14 - Diác. Paulo Dias 15 - Pe. Paulo Donizete de Siqueira 24 - Pe. Kléber Rodrigues da Silva

04 - Diác. Adilson José Cunha 04 - Diác. Otto Luiz Martins Nunes 04 - Diác. Petrus Eugênio Lencioni 06 - Pe. Fausto Teixeira Rezende 08 - Pe. José Afonso Lobato 10 - Diác. Júlio César de Felippe 10 - Diác. Sebastião Enéas dos Santos 18 - Diác. José Sileno B. Gil 18 - Pe. Antônio Cláudio D. Barbosa 18 - Carlos Domingos 18 - Diác. Elias Tarcisio dos Reis 19 - Diác. José Rodrigues 19 - Diác. João Batista da Costa 24 - Diác. Carlos Alberto C. da Silva

Colaboradores - Aniversariantes

01 - Maria Aparecida Monteiro Par. São Pio X (Caçapava) 02 - Elisabete Rosa - Par. São José Operário (Taubaté) 04 - Deisi Marcondes - Par. N. Sra. D’Ajuda (Caçapava) 04 - Eliana Barroso - Par. N. Sra. Rosário de Fátima (Pinda) 04 - Romeu Donizeti - P. Sto. Antonio de Pádua (Caçapava) 05 - Helenice Moreira - Par. Sgdo. Coração Jesus (Taubaté) 05 - Patricia Aparecida - Par. N. Sra. Aparecida (Taubaté) 08 - Teresinha Maria - Par. N. Sra. Rosário de Fátima (Pinda) 08 - Luzia Lemes - Par. Sta. Terezinha (Campos Jordão) 12 - Alessandra Aparecida - Par. São Vicente Paulo (Pinda) 12 - Tatiana Aparecida - Par. do Menino Jesus (Caçapava) 14 - Silvia Alcantara - P. N. Sra

Conceição (Taubaté) 16 - Milton Monteiro - Par. S. Pedro Apóstolo (Taubaté) 19 - Mario Celso - Par. Sto. Antonio Lisboa (Taubaté) 20 - Renato Borges - Mitra Diocesana 23 - Aparecido Donizeti - Mitra Diocesana 23 - Natalia Ribeiro - P. N. Sra. Assunção (Pinda) 24 - Maria Aparecida Fontes - P. N. Sra. Mãe da Igreja (Taubaté) 27 - Norma Maria - Par. Ssma. Trindade (Taubaté) 29 - Cesar Augusto - Par. São Fco. Das Chagas (Taubaté) 26 – Evanilde Margareth – P.N.S. da Esperança (Caçapava) 28 – Ana Paula – Par. São Benedito (Pinda) 28 – Monica Marina – Mitra Diocesana 29 - Helena Cristina - Par. Sto. Antonio de Lisboa (Taubaté)


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A serviço da evangelização!

Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO

12h • 16h

DOMINGO

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h Convento Santa Clara SÁBADO

7h • 19h

DOMINGO

Pe. Edgar Delbem, sjr.

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30 TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

7h • 9h • 11h • 19h

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30

DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja de Santana DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino) PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

Matriz: N. Sra. das Graças Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30 DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h30 DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Antônio B., scj 3602-1250 DOMINGO 10h • 19h

SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Luís Lobato 3652-2052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Pe. Ederson 3653-4719

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Mons. José Eugênio 3642-1320

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA

(Cidade Jardim) (0xx12) 3522-7574

Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro) Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Côn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César) DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra) Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h


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