Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Outubro de 2018

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.172 - Outubro 2018

Catedral celebra padroeiro diocesano

São Francisco das Chagas é padroeiro da cidade de Taubaté desde 1645, da Diocese homônima desde 1908 e titular da Catedral diocesana, logo, motivos não nos faltam para honrá-lo por uma devoção genuinamente pautada pelo Evangelho aprendendo dele consistentes

lições no seguimento de Cristo Jesus. Assim foram os 13 dias de festa na Catedral neste ano consagrado ao laicato. Dentre os muitos sinais que compõe a vida de Francisco de Assis a “Cruz de São Damião” foi a escolhida para acompanhar todos os dias que se

constituíram em um verdadeiro retiro para a comunidade paroquial de São Francisco das Chagas e para as diversas representações de movimentos e pastorais da diocese que estiveram na Igreja Mãe da Diocese de Taubaté.

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Foto reprodução

Foto Taubaté Católico

Nesta Edição

Comunicação Religiosa - PÁG. 09

Entrevista: Fábio Henrique - PÁG. 10

“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.” Sl 90.

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Editorial “Será o fim dos livros e dos jornais em papel”, diziam alguns profetas por ocasião do surgimento da internet. É fato que o número de lojas físicas vem decaindo, especialmente porque pela internet tudo é mais barato para o comprador. Ainda assim, vê-se que há livrarias, sebos e bancas de jornais com movimentação de gente e de papel. A profecia não se cumpriu em sua totalidade, porém, a leitura de qualidade não aumentou com o número de PDF’s que circulam pela web. E qualidade, aqui, significa duas coisas: bons conteúdos e um empenho do leitor no ato de ler. Na internet se acha de tudo, de material excelente a perdas de tempo. Tudo, ademais, vem em excesso: numa mesma página, contando o conteúdo principal e todos os links e propagandas, há muita coisa para se ver e é difícil se concentrar. Nesse ponto, o bom e velho jornal de papel acinzentado é quase um retorno ao estado natural: ler um texto, com calma e com atenção... apenas um por vez, detidamente. Mas o jornal não tem muitas matérias numa página só? Sim, mas nenhuma dela fica piscando no papel, e a tentação de virar a página para dar uma olhadinha no Facebook, e esquecer o que se estava lendo, não existe. Ao leitor de nosso bom e velho jornal, uma ótima leitura!

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Opinião

Marcos civilizatórios

A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa, neste ano, 70 anos que foi adotada pela ONU. Queria-se, com ela, impedir que as barbáries cometidas por regimes ditatoriais durante a Segunda Guerra Mundial voltassem a dizimar vidas humanas de modo selvagem como aconteceu então. Violência contra pessoas humanas fundamentada por preconceito de raça ou religião, motivada por ideologia ou por intolerância de qualquer tipo contra pessoas não podiam mais ser aceitas. ‘‘A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios estados-membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição”. Essa convocação está no preambulo da declaração adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. Para atender tal apelo e implementar medidas que tornassem concretas essa declaração em solo brasileiro, a Constituição Federal, promulgada em 1988, adotou em seu artigo 5º, normas para garantir direitos fundamentais do ser humano. Há 30 anos, a nossa Constituição Nacional estabeleceu regras que garantam o direito de qualquer pessoa de professar sua

fé, de abrir um negócio, de ter uma casa onde residir, de não ser agredido na rua qualquer que seja o motivo, de poder votar livremente e de ser votado, de não ser escravizado, de poder viajar dentro do país e para fora dele podendo voltar a sua casa, de não passar fome, de poder se expressar livremente, entre outros direitos humanos fundamentais, sendo o primeiro deles o direito à vida. Neste sentido ainda, a nossa constituição que comemora 30 anos, ordena no seu artigo 3º quais são as obrigações do governo da República. Além de garantir o desenvolvimento nacional, as instituições republicanas devem garantir uma sociedade livre, que seja justa e solidária, combater a pobreza e a marginalização de pessoas, promovendo o bem de todos sem preconceitos de origem, de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Dois marcos civilizatórios que, na esteira do Evangelho, buscam promover a dignidade da pessoa humana. Um principio cristão irrenunciável. O primeiro marco foi promulgado para combater atrocidades cometidas contra a pessoa humana. O segundo marco, que diz respeito a nós brasileiro e que contempla o primeiro, foi editado para defender tanto os direitos humanos como a democracia, regime que substituiu o anterior. E constituições são feitas quando um regime é substituído por outro. Mas, se ela não é perfeita, pode ser aperfeiçoada. Sempre, contudo, respeitando as instituições democráticas. Pe. Silvio José Dias

Segundo turno: agora é pra valer. Só Jesus na causa! O nosso sistema de eleição em dois turnos, caso o candidato mais votado no primeiro não alcance os 51% de votos, nos coloca na parede. Nem sempre coloca para a nossa escolha o melhor, nos obrigando a escolher o menos ruim. O melhor ficou para trás. Não que eu esteja sugerindo que foi isso que aconteceu no último pleito, bem entendido. Agora a nossa responsabilidade dobrou. Como escolher um candidato que pode não ter sido a nossa primeira opção? O primeiro turno são favas contadas. Estamos diante de uma nova eleição e o mesmo dever de consciência que tínhamos até o dia 7 continuamos tendo para o próximo dia 28. Anular o voto ou renunciar a ele num momento desse não é o melhor caminho. A sua ausência no segundo turno poderá eleger o candidato pior. Pense sempre nisso. É possível primeiro, que você não tenha acompanhado os programas eleitorais para conhecer as propostas dos dois candidatos, ou que, segundo, que, na verdade, eles não tinham mesmo tempo para apresentar propostas já que se ocuparam de desconstruir o adversário. Num momento desses a expressão “só Jesus na causa” ganha força. Procure, então, escolher o candidato que mais se identifica com as propostas cristãs de um convívio harmonioso, moral, ético, solidário. Evangélico. Não se iluda com promessas de imposição de leis com que eles tentam impactar o eleitorado, uma vez que, para que uma lei tenha legitimidade é preciso que passe pelo Congresso. Preocupe-se mais com as políticas públicas com que o candidato acena que não dependem da aprovação do parlamento. A política de educação é fundamental que seja levada em conta.

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Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Nesse sentido há candidato mais ou menos comprometido com a ideologia de seu partido. Lembre-se de que, para manipular a formação do seu filho na escola pública, certos partidos escamoteiam seus verdadeiros projetos, alguns na contramão do que você sabe que fazem parte da sua própria formação cristã, que (por que não?) vêm dando certo, mantendo a sua família unida nos preceitos mais elementares de respeito, amor conjugal, amor filial, amor paterno. Uma mudança brusca ou subliminar (essa é pior) na formação do seu filho criança ou adolescente pode ser um tiro no pé ainda que não se pareça com um tiro no escuro. Eu entendo que é no projeto de educação que o candidato possa mais se identificar com o que você sente que é o melhor para a sua família, ou que possa mais se afastar daquilo que você sabe que venha contribuir para o futuro do seu filho e da nação inteira. Cuidado! Pois há projetos de políticas públicas para a educação que, ainda que não venham vingar no sentido de fazer de nossos filhos marionetes do sistema, podem causar estragos irremediáveis já, no curto espaço de tempo em que seus filhos têm para se tornarem adultos. Pense bem nos valores cristãos que devem nortear as políticas públicas de educação, de saúde, de segurança, de transportes, que você vai entender que “só Jesus na causa” deixa de ser uma expressão apenas bem humorada de desesperança para se tornar uma verdade extremamente pertinente com a nossa realidade política.

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

Pense nisso! Henrique Faria Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Campos e modalidades de Apostolado dos Leigos

Palavra de nosso Bispo

Todos os que receberam o Batismo foram constituídos cristãos e, por isso, participam do múnus, ou seja, das funções próprias do Messias: profética, sacerdotal e régia. Como profetas anunciam a Palavra de Deus; como sacerdotes têm a missão de santificar, de conduzir a Deus; como reis devem servir e dar a vida a exemplo de Jesus. Em outras palavras, todos os cristãos, pelo Batismo que receberam, participam da missão de Cristo confiada à Igreja. Sendo a Igreja de Cristo apostólica tudo o que se refere à sua missão é chamado de apostolado. O apostolado é exercido pelos leigos não por concessão dos ministros ordenados (diáconos, padres e bispos), mas por compromisso decorrente do Batismo. Quando os leigos realizam obras de apostolado não o fazem para ajudar esses ministros, mas para concretizarem a missão que é própria de todos os membros da Igreja. Os leigos, coordenados pelos ministros ordenados, exercem apostolado no âmbito da Igreja e do mundo, em diversos campos de atividade, dentre os quais os mais significativos são: as paróquias e comunidades eclesiais, a família, o trabalho profissional, o âmbito social, etc. Na paróquia e suas comunidades os leigos exercem o apostolado promovendo a transmissão da Palavra de Deus, especialmente pela catequese, preparando para os sacramentos, trazendo de volta os afastados, animando a liturgia, tornando mais eficaz a administração dos bens da Igreja, etc. Na família é oferecida a primeira experiência de união de amor, a transmissão da fé, a oração em comum. Casais cristãos vivendo com coerência o Evangelho e sendo exemplo de Matrimônio cristão oferecem precioso testemunho de Cristo à sociedade. O apostolado da família cristã se estende pela adoção de crianças, pela solidariedade com necessitados, à preparação de casais para o Matrimônio, ajuda a casais em crise, no cuidado e atenção aos idosos, etc. Do ambiente familiar cristão podem surgir jovens em condições de serem apóstolos junto a outros jovens. O apostolado no meio social é específico dos leigos, pois esses têm penetração em todos os ambientes da sociedade e, assim, tanto pelo empenho de vida cristã quanto pelo anúncio explícito da fé, poderão influenciar e modificar mentalidades, costumes, leis e estruturas sociais. Desta maneira serão sal da terra e luz do mundo, como disse o Senhor (cf. Mt. 5, 13-14). Os leigos católicos sintam-se obrigados a promover o verdadeiro bem comum e, os que estiverem preparados, não relutem em assumir cargos públicos se, por eles, puderem contribuir para o bem comum da sociedade (Apostolicam Actuositatem n. 14). Os leigos podem realizar o apostolado de modo individual ou

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associado. O apostolado individual é decorrente da generosidade do cristão e pode ser muito útil, sobretudo, onde a Igreja sofre perseguição ou tem cerceada sua ação. Ao longo da história da Igreja, quantos foram os leigos que, com risco da própria liberdade ou até da própria vida, com coragem heroica se dedicaram a ensinar a doutrina cristã, cultivaram a piedade, alimentaram a fé de comunidades, prepararam irmãos para sacramentos, etc. Por outro lado, o apostolado em grupo é sinal da comunhão e da unidade da Igreja: “Onde dois ou mais estão reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles”, diz Jesus (Mt. 18,20). Os grupos, movimentos e associações de apostolado preparam e dão suporte para o apostolado de seus membros. No contexto do mundo atual, marcado pelo secularismo crescente e por atitudes hostis em relação à Igreja, essa forma associada de apostolado é muito importante, pois assim os cristãos terão mais condições de influenciar a realidade social e de resistir a eventuais pressões. As associações de apostolado possuem uma grande variedade de ação: umas visam a evangelização e a santificação, outras a animação e transformação da ordem temporal, outras se dedicam ao serviço da caridade. Nenhuma delas tem finalidade em si mesma, mas servem à missão da Igreja. Respeitada a devida relação com a autoridade eclesiástica é direito dos leigos fundarem grupos e dirigi-los (cf. Cân. 299); contudo, não se devem multiplicar tais associações para que se evite a dispersão de forças, na Igreja (A.A. n. 19). Nenhuma das associações eclesiais pode incluir no próprio nome a designação de “católica” sem a explícita autorização do bispo (cf. Cân. 300), a este cabe também discernir o tipo de apostolado que seja mais necessário e adequado ao tempo e lugar. Tomando as palavras do Apóstolo, podemos concluir exortando aos batizados que, por força da própria missão, se “ocupem com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, ou que de algum modo mereça louvor” (Fl. 4,8), pois isso é agradável ao Senhor e se constitui como missão da Igreja. Dom Wilson Angotti

Encerramento das atividades do Colégio Diocesano Padre Anchieta A Diocese de Taubaté informa que os pais e alunos do Colégio Diocesano Anchieta foram comunicados oficialmente sobre o encerramento das atividades em reunião ocorrida no último dia 10 de outubro de 2018. Segue nota na íntegra: Prezados pais e responsáveis A CRUZADA ESCOLAR ANCHIETA localizada na Avenida Granadeiro Guimarães, nº 122, Centro, nesta cidade de Taubaté/SP, vem comunicar o encerramento das atividades do Colégio Diocesano Padre Anchieta. A Cruzada Escolar Anchieta, doravante denominada CEA, Associação sem fins econômicos ou lucrativos, fundada em 18 de fevereiro de 1951, focada à formação completa das crianças: intelectual, moral, espiritual e profissional, durante todos esses anos cumpriu fielmente sua missão em prol da sociedade Taubateana e cidades vizinhas. Contudo, diante da atual crise econômica do País, que vem afetando diretamente as Instituições e outras várias circunstâncias, que influenciaram negativamente a realidade financeira do Colégio Diocesano Padre Anchieta, a Mantenedora Cruzada Escolar Anchieta, vem notificar a decisão unânime de, infelizmente, encerrar as suas atividades escolares, ao término do ano letivo de 2018, decisão difícil e exigente, para a qual solicitamos a compreensão de todos. Vítimas da atual crise econômica que nos impossibilita o pagamento adequado do corpo docente, funcionários etc, sabemos que também as famílias são seriamente atingidas pela atual contingência que gera, entre outros, os seguintes problemas: 1. Inadimplência: A alta taxa de inadimplência, onde, são muitos os responsáveis que alegam estar desempregados, o que os impede de manter as mensalidades em dia. 2. Migração dos alunos: A urgente necessidade de as famílias cortarem as despesas, leva.as a transferir seus membros de escola particular para escola pública. 3. Falta de demanda: Pelos motivos já descritos acima, observa.se sensível diminuição de matrículas. Queiram observar: Ano Alunos

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Ainda a ser considerado: 1. A CEA é uma Instituição sem fins lucrativos, mas não filantrópica – Isto significa que ela não goza de isenção de encargos sociais. Os descontos de mensalidade, tão solicitados, e que conforme nossos Estatutos devem ser concedidos, não são subsidiados pelo poder público e sim pela própria Instituição, comprometendo gravemente a sobrevivência da Entidade. 2. Novo ensino médio exigido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Dada a nossa situação financeira não teremos condições de atender tal exigência governamental. 3. Crise do setor – É uma realidade em todo o Brasil o fechamento das escolas particulares; não somos um caso isolado. Solicitamos o apoio de várias redes educacionais, mas dada situação atual este se lhes apareceu inviável. 4. Por fim, o déficit que herdamos compromete.nos no presente e vai nos comprometer ainda por vários anos, exigindo pagamento de altíssima mensalidade à Receita Federal. Diante da necessidade premente acima exposta foram requeridos à Diretoria de Ensino de Taubaté orientações e procedimentos legais para o encerramento das atividades da referida Escola. Tudo será realizado obedecendo normas dos órgãos competentes e sem causar danos a quem está ligado direta e indiretamente à Instituição. Isto presente, a Direção se compromete a: 1. Assumimos o compromisso de honrar todos os pagamentos aos funcionários na rescisão dos contratos. 2. As atividades escolares serão cumpridas conforme calendário escolar, com fidelidade ao Regimento do Colégio. 3. Para esclarecimentos e dirimir dúvidas; formamos uma equipe. Interessados queiram agendar horário para atendimento na Secretaria. 4. Nossa Instituição enquanto pode, cumpriu sua missão com dignidade. Queremos, com o mesmo espírito encerrá.la. Somos gratos a todos que fizeram parte desta nossa história. Contamos com sua compreensão e apoio. Att. Cônego José Luciano Matos Santana Presidente da Cruzada Escolar Anchieta


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Diocese em Foco

Diocese de Taubaté ganha dois novos padres Da redação Setembro foi um mês de muita graça para a Diocese de Taubaté. Mês em que se valoriza ainda mais a Palavra de Deus, dois novos padres, pregadores do Evangelho de Jesus Cristo, foram ordenados para o serviço dessa diocese. Os diáconos Thomás Ranieri da Silva e Patrick Alves de Carvalho foram os jovens consagrados ao serviço do Reino de Deus, pela imposição de mãos de Dom Wilson Angotti. No dia vinte e dois, às nove horas, na igreja Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, em Pindamonhangaba, foi ordenado presbítero o diácono Thomás. Na semana seguinte, dia vinte e nove, também um sábado, às nove e meia da manhã, o diácono Patrick foi ordenado sacerdote na Basílica do Senhor Bom Jesus de Tremembé – sendo a primeira ordenação ocorrida no local desde o início

das reformas internas da Basílica. Quando um padre é ordenado, geralmente, por tradição, ele escolhe um lema de ordenação, que demonstra suas motivações vocacionais e sua inspiração de fé. Padre Thomás escolheu por lema “Permanecei no meu amor” (Jo 15,9). Já o padre Patrick optou pela frase de Jesus “A vontade daquele que me enviou é esta: que não se perca nenhum daqueles que Ele me confiou” (Jo 6,39). Padre Thomás foi designado para trabalhar na Paróquia Menino Jesus, em Caçapava, e na Pastoral da Comunicação (PASCOM) Diocesana. Padre Patrick, por sua vez, irá atuar na paróquia Nossa Senhora da Esperança de Caçapava-SP, onde já estava exercendo seu diaconato, e passa a ser o padre assessor dos diáconos permanentes da diocese de Taubaté.

Shalom realiza formação sobre afetividade No final de semana do dia 15 e 16 de setembro, ocorreu o Curso Educação Para o Amor (EPA), promovido pelo Movimento Shalom da Diocese de Taubaté. O Curso diocesano buscou criar um ambiente saudável para dialogar sobre a sexualidade e a afetividade do Jovem Cristão Católico. Foi trabalhado, no sábado dia 15, as catequeses da Teologia do Corpo de São João Paulo II, com o objetivo de despertar no jovem uma conscientização cristã sobre a vivência da sexualidade e da afetividade em todas as fases da vida. No domingo, foram trabalhados alguns temas atuais que tem

ferido a doutrina cristã católica. Por meio de uma mesa redonda, foram discutidos os temas do aborto, do feminismo e da ideologia de gênero. Posteriormente, houve uma palestra com temas científicos, como fecundação artificial, alteração genética em embriões, controle de natalidade e criogenia humana. No período da tarde, fim do curso, ocorreu uma oficina separando-os por sexo (masculino e feminino), onde foi tratado de assuntos mais específicos a cada sexo. Por fim, para fechar o curso com chave de ouro, foi realizada a celebração eucarística.

Paulo Salvatti

Dessa forma, os jovens que participaram deste curso puderam entender mais sobre sua sexualidade e sua afetividade à luz da palavra de Deus, e também se tornaram multiplicadores do conhecimento adquirido no ambiente em que atuam pastoralmente. Participaram aproximadamente 40 jovens de toda a Diocese, alguns enviados por grupos e movimentos e outros enviados por paróquias. Pode-se concluir que foi um final de semana rico em conhecimento, aprendizagem e convivência para a juventude da diocese.

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PASCOM diocesana realiza Oficinas de Comunicação

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Pe. Marcelo Henrique, editor de O Lábaro

A Pastoral da Comunicação (PASCOM) da Diocese de Taubaté vem, desde meados do ano passado, desenvolvendo um trabalho de articulação e formação dos agentes de pastoral da comunicação das diversas paróquias. No ano passado, o foco foi a formação teórica, refletindo sobre as ideias que estão na base dos trabalhos de evangelização da PASCOM. Este ano, por sua vez, tem sido um período de formação prática, abordando as atividades cotidianas da PASCOM: fotografia, vídeo e redes sociais. No dia quinze de setembro, no centro de pastoral do santuário Santa Teresinha, em Taubaté, a PASCOM diocesana promoveu as primeiras Oficinas de Comunicação, abertas a todos os agentes de pastoral interessados. Foram duas oficinas ocorrendo concomitantemente:

prática de fotografia e prática de vídeo. O seminarista Erik Cunha, estudante de filosofia da Diocese de Taubaté, que atua com fotografia desde antes de entrar para o seminário, assessorou a oficina de fotos e o leigo engajado André Somensari, formado em jornalismo, conduziu a oficina de vídeo. A coordenadora da PASCOM da paróquia São José, de Tremembé, Lieko Kubota, dá seu testemunho do momento: “Ter participado da oficina de fotografia foi muito gratificante e estarmos ali reunidos, com representantes de diversas paróquias, trocando experiências, nos motiva e ao mesmo tempo, nos envolve ainda mais com o serviço-doação à Igreja”. E completa: “a oficina de fotografia nos fez refletir sobre uso da fotografia na evangelização e na comunicação. Fotografar dentro das

celebrações vai além de fazer fotos, é dar testemunho de fé, evangelizar por meio de imagens. Registrar a essência das celebrações litúrgicas, com o olhar da fé”. Também o coordenador da PASCOM da paróquia São José Operário, de Taubaté, Hélio Monteiro, partilha sua experiência: “Sobre a oficina de vídeo, posso dizer que recebemos várias dicas práticas para melhorar nossa atuação nas Paróquias e Comunidades. Além do enquadramento, iluminação, equipamentos, entrosamento com outras equipes de trabalho, conversamos sobre a discrição, a postura que o agente de pastoral deve ter e o seu papel na Comunidade. E isto também faz parte da evangelização”.

Renovação Carismática Católica promove Congresso de Pregadores No dia 9 de setembro, a Renovação Carismática Católica da Diocese promoveu mais uma edição do Congresso de Pregadores. O evento, que tem por objetivo reunir pregadores leigos que atuam nos diversos grupos de oração em toda a Diocese para um momento de encontro e de formação, foi realizado no Centro de Pastoral Padre Dehon,

no Parque Aeroporto, pertencente à Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja. Durante o dia, houve três momentos de formação entremeados por ocasiões de oração, louvor e confraternização. A celebração da Missa pelo Pe. Luiz Gustavo, assessor diocesano da RCC, encerrou as atividades do dia.

Assembleia Sub-Região de Aparecida No dia 15 de setembro, aconteceu na Faculdade Católica, em São José dos Campos, a XIV Assembleia da Sub-Região de Aparecida, com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Assessoria do evento foi do nosso saudoso e querido Padre Zezinho, com a animação da banda Ir ao Povo. Durante Assembleia, padre Zezinho destacou a importância de aprender a viver o diálogo, com respeito, saber ouvir, falar, acolher opinião dos jovens. Para isso, devemos entender e viver o Catecismo da Igreja Católica e estar em sintonia com a Doutrina Social da Igreja. Foi destacado que, os trabalhos da igreja não devem ser sobre os jovens, nem para os jovens, mas sim com os jovens. Os jovens devem estar inseridos nos trabalhos da Igreja, seja qual for o assunto, pastoral ou movimento.

Devemos despertar nos jovens a vontade de se engajar na igreja, fazendo que ele seja o propagador do Evangelho no futuro. Tudo que o Padre Zezinho passou para os presentes, está no documento que vai orientar as atividades dos bispos na Décima Quinta Assembleia Geral do Sínodo para a Juventude, a ser realizado neste mês de outubro, no Vaticano. Estiveram presentes na XIV Assembleia da Sub-região Aparecida as Dioceses de São José dos Campos (anfitriã), Caraguatatuba, Lorena e da Arquidiocese de Aparecida. A Diocese de Taubaté foi representada pelo nosso Bispo Dom Wilson, pelo Coordenador Diocesano de Pastoral, Padre Leandro Alves de Souza, Padres e Diáconos que assessoram as Pastorais e Movimentos Diocesanos, Seminaristas e do Conselho Diocesano de Pastoral (leigos).

Paulo, Campanha da Fraternidade


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Destaque

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Festa de São Francisco das Chagas 2018: em Cristo crucificado e ressuscitado somos sal e luz

São Francisco das Chagas é padroeiro da cidade de Taubaté desde 1645, da Diocese homônima desde 1908 e titular da Catedral diocesana, logo, motivos não nos faltam para honrá-lo por uma devoção genuinamente pautada pelo Evangelho aprendendo dele consistentes lições no seguimento de Cristo Jesus. Assim foram os 13 dias de festa na Catedral neste ano consagrado ao laicato. Dentre os muitos sinais que compõe a vida de Francisco de Assis a “Cruz de São Damião” foi a escolhida para acompanhar todos os dias que se constituíram em um verdadeiro retiro para a comunidade paroquial de São Francisco das Chagas e para as diversas representações de movimentos e pastorais da diocese que estiveram na Igreja Mãe da Diocese de Taubaté.

Origem da “Cruz de São Damião” A “Cruz de São Damião” é uma obra de arte pintada no século XII por um monge siríaco da região da Úmbria, Itália. Por volta de 1205 Francisco de Assis, em crise espiritual, entrou na igreja de São Cosme e São Damião localizada na cidade de Assis, ajoelhou-se diante do crucifixo para orar e teria ouvido a voz do Cristo crucificado lhe dizendo: “Francisco, vai e repara minha casa que está em ruínas”. Imediatamente Francisco saiu pela cidade de Assis pedindo pedras para a reforma, arrecadando dinheiro para também manter uma lâmpada de azeite permanentemente acesa diante da imagem do crucificado-ressuscitado. Neste interim Francisco entende que Jesus lhe pedia a restauração do templo de Cristo em seu próprio coração e no coração dos homens. Assim começa a missão de Francisco como anunciador do Evangelho.

catequese sobre a história e a espiritualidade da cruz de São Damião proferida pelo Frei Marcos Roberto Rocha, Capuchinho, diretor do Centro Franciscano de espiritualidade de Piracicaba. No dia seguinte, Domingo, no início de cada uma das cinco missas celebradas na Catedral a cruz foi entronizada no mesmo instante em que a nova iluminação do retábulo da igreja foi inaugurada. Como outrora Francisco recomendou que se mantivesse uma lâmpada a iluminar o Crucificado em Assis, também em nossa Taubaté a Cruz de São Damião, iluminada, iluminou os fiéis que devotamente se dirigiram em oração a Nosso Senhor. Sendo uma festa paroquial, diocesana e também municipal, neste mesmo Domingo a Catedral acolheu representações de dois organismos presentes na cidade de Taubaté: os membros da Academia Taubateana de Letras e a Fundação Dom José Antonio do Couto. Dia 24 de setembro, segunda-feira, um dia antes do início da novena tornou-se ocasião de fazer memória e rezar em sufrágio dos fiéis falecidos da paróquia e da cidade de Taubaté neste último ano. A Igreja militante antes de festejar Francisco, um dos ilustres membros da Igreja Triunfante, eleva fervorosas preces em favor da Igreja Padecente. Rezando pelos numerosos fiéis leigos, também fizemos memória dos antigos párocos já falecidos, nominalmente Mons. Evaristo Campista Cesar e Mons. Marco Eduardo Jacob silva.

Solene Novenário A partir do dia 25 de setembro a Catedral de Taubaté se revestiu de alegria na acolhida de alguns dos muitos Movimentos e Pastorais Primeiros dias que compõe nossa Igreja Diocesana. Se nas missas diárias das 8h e 16h A festa de São Francisco iniciou-se dia 22 de setembro com uma os paroquianos puderam fazer sua novena, às 19h30 os convidados

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Destaque especiais de cada noite imprimiram nos momentos celebrativos uma faceta eminentemente diocesana. Dia 25, pe. Álvaro Mantovani abriu o solene novenário com a missa, adoração e benção do Santíssimo Sacramento na “noite da misericórdia com as famílias”. Dia 26 Côn. Luiz Carlos de Souza, antigo vigário paroquial da Catedral e atual pároco da Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança veio com seus paroquianos para a celebração da novena com convite especial à Pastoral da Saúde e profissionais ligados a esta área. Dia 27, memória de São Vicente de Paulo, pe. Fred rememorou seu tempo de paroquiano e posteriormente vigário paroquial da Catedral em comovente celebração que contou com procissão dos vicentinos que trouxeram a imagem de são Vicente do Conselho Central até a Igreja Catedral. Nesta celebração contou-se com a presença dos comerciantes, feirantes e profissionais liberais da cidade visto que a Igreja Catedral está envolvida pelo comércio de Taubaté. Dia 28 deuse o encontro do Bispo diocesano com a vida consagrada presente na Diocese de Taubaté. Religiosos e religiosas externaram sua comunhão eclesial com a Diocese trazendo a alegria a fraternidade e a riqueza de carismas que adornam nossa Igreja Particular. Sábado, dia 29, os diversos movimentos de espiritualidade mariana se reuniram aos pés da imagem de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia para a oração do terço e coroação da imagem ao som do coral de crianças do Lar Escola Santa Verônica. Ponto alto desta tarde mariana foi a Celebração Eucarística presidida pelo padre assessor dos referidos movimentos, pe. Ricardo Cassiano. Domingo, dia 30, padres da forania São Francisco das Chagas presidiram as diversas celebrações: Côn. José Luciano Matos Santana da paróquia Santo Antonio de Lisboa às 7h; pe. Sílvio José Dias, pároco e reitor do Santuário Santa Teresinha às 9h; Pe. Celso Longo, vigário forâneo e pároco de Nossa Senhora do Belém às 10h30; pe. Roger Matheus, pároco da Catedral presidiu a celebração das 18h30, missa pro populo; por fim pe. Fábio Modesto, pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo celebrou a missa das 20h. Abrindo o mês de outubro a Renovação Carismática Católica inundou a Catedral diocesana com seu característico louvor numa festiva celebração presidida pelo seu assessor e vigário paroquial da Catedral, pe. Luiz Gustavo. Dia 02 de outubro pe. Flávio Cavalca, missionário redentorista trouxe suas eloquentes palavras ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora com benção especial às crianças no dia dos Santos Anjos da Guarda. Encerrando o novenário no dia 03 os frades Capuchinhos do Convento Santa Clara e os seminaristas diocesanos do Seminário Cura d’Ars conduziram a tocante celebração do “Trânsito de São Francisco”. Em um clima de recolhimento a comunidade paroquial pode fazer memória dos últimos instantes de Francisco antes de seu encontro com a “irmã morte”.

04 de outubro – grande dia da Festa Quinta-feira, feriado prolongado na cidade de Taubaté... o povo católico compareceu maciçamente “do nascer do sol até o seu ocaso” das celebrações em honra de seu padroeiro municipal. Às 7h30 a Catedral estava repleta de fiéis para a oração das Laudes com a presença do sr. Bispo Dom Wilson, membros do Cabido da Catedral, padres e seminaristas. Encerrando a oração da manhã todo o povo presente no

interior da igreja foi recepcionado na praça d. Epaminondas para um saboroso café animado pela banda do Cavex com músicas que deram clima de alegria à fraterna convivência no dia do padroeiro. Todavia, como o desejo de Francisco sempre foi levar seus irmãos a Jesus, o cume das festividades foi a Solene Concelebração Eucarística presidida por S. Excia Revma. Dom Wilson às 9h, com um expressivo número de padres e fiéis leigos que superlotaram a Catedral Diocesana. Conferindo a este momento de unidade um enfoque vocacional e missionário, os seminaristas Douglas da Diocese de Taubaté e Salvador e Marcos da Diocese de Nampula em Moçambique receberam os ministérios de leitorado e acolitado, dando passos sólidos em direção ao Sacramento da Ordem. Ao final da celebração cada paróquia da Diocese recebeu como recordação da Festa de 2018 uma pasta contendo as orações exclusivas da Diocese de Taubaté para a Missa de São Francisco das Chagas que foram aprovadas pela Santa Sé em 2016, estreitando sempre mais os vínculos entre a Igreja Mãe da Diocese e as demais paróquias. Depois da missa pela Diocese rezada no período da manhã, no período vespertino foi momento de celebrar a missa pela cidade de Taubaté, presidida pelo pároco da Igreja Catedral, pe. Roger Matheus dos Santos, com a homilia proferida por pe. Renan Rangel, reitor do Seminário Bom Jesus da Arquidiocese de Aparecida. Novamente uma celebração muito bem participada que foi abrilhantada pela presença dos seminaristas diocesanos que, ato contínuo, acompanharam a procissão em honra do padroeiro da Diocese e da cidade de Taubaté. À chegada da procissão a última missa do dia foi presidida pelo vigário paroquial, pe. Luiz Gustavo e encerrando as festividades de São Francisco das Chagas aconteceu uma apresentação musical dos cantores Flanklin Rocha e Camila Veloso, acompanhados do coral Vozes da Catedral.

Conclusão Por provisão datada de 05 de dezembro de 1645 Taubaté tornouse oficialmente Vila com a denominação de Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté, tendo sido o primeiro povoado do Vale do Paraíba a alcançar esta posição. Portanto, há 373 anos a Igreja de Taubaté recorre à intercessão de Francisco, contemplando em suas chagas as chagas de Cristo e as chagas de Seu povo. Finalizando a festa de 2018, eis nossa oração ao Poverello de Assis: Leve-nos a Cristo, nossa Vida e nossa Luz, e tornai-nos na cidade e na diocese de Taubaté instrumentos de Seu amor e de Sua Paz. Amém.


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A serviço da evangelização!

Em Tempo

Pe. Jaime Lemes, msj

Papa Paulo VI e Dom Oscar Romero são canonizados em Roma No dia 14 de outubro os nomes de duas grandes personalidades da Igreja passaram a integrar a lista dos santos: Oscar Romero e Paulo VI. Italiano, Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, era arcebispo de Milão quando foi eleito sucessor do papa João XXIII em 21 de junho de 1963, escolhendo o nome de Paulo VI. Teve a missão de reabrir o Concílio Vaticano II e dar continuidade ao processo de renovação da Igreja. Escolheu como lema de pontificado “In nomine Domini” (Em nome do Senhor). Intelectual refinado, Paulo VI, nos 15 anos de pontificado, se destacou pela sensibilidade pastoral, com uma extensa produção formativa para a Igreja: 12 exortações, sete encíclicas e dezenas de outros documentos como cartas apostólicas e motu proprio. Morreu em 6 de agosto de 1978, aos 80 anos de idade. Foi declarado “Servo de Deus” em 2012 pelo papa Bento XVI e beatificado no dia 19 de outubro de 2014, no Vaticano, pelo Papa Francisco que o tem como um inspirador para o seu pontificado. Arcebispo de San Salvador, capital de El Salvador, Dom Oscar Arnulfo Romero e Galdámez lutou intensamente contra a ditadura naquele país, o que teve como consequência a sua morte. No dia 24 de março de 1980 foi assassinado por um atirador de elite do exército salvadorenho enquanto celebrava a missa. Sua morte provocou uma

onda protestos em todo o mundo e pressões internacionais por reformas em El Salvador. Depois de investigação conduzida em 1992 pela ONU ficou concluído que o autor intelectual do assassinato foi o político de direita e ex-oficial do exército Roberto D’Aubuisson. Em 1997, Dom Oscar Romero foi declarado “Servo de Deus” pelo papa João Paulo II. Em fevereiro de 2015 o papa Francisco aprovou o decreto de beatificação do arcebispo salvadorenho, reconhecendo-o como mártir. A missa de canonização de Dom Oscar Romero e do papa Paulo VI aconteceu no último domingo, 14, às 10h15, na Praça São Pedro, no Vaticano, presidida pelo papa Francisco.

Chamados à missão

Desde os primórdios da Igreja cristã, a missão foi marca da expansão do Cristianismo. Hoje, essa missão se revela nas mais variadas formas dentro de nossas comunidades. A comunidade formada em Jerusalém depois da Páscoa e do Pentecostes se encontrou reunida pela fé no Cristo ressuscitado e com a consciência de ser o povo eleito por Deus, tendo como guia os doze apóstolos. Os primeiros atos de missão foi a evangelização dentro da própria Jerusalém, depois expandindo com os “helenistas cristãos” para Judeia e Samaria e, depois, para fora da Palestina até a chegada em Antioquia, onde esses missionários iniciaram a pregação aos pagãos (Cf. At 12,20) e pela primeira vez foram identificados como cristãos (cf. At 11, 26). A missão do cristão, assim como nos recorda Bento XVI, é anunciar o Cristo ressuscitado a todo mundo. Bebendo das mesmas palavras de Pedro, afirmamos: “É necessário, portanto, que [...] um se torne conosco testemunha da ressureição”. Estas palavras servem como advertência a todos aqueles que fazem parte da comunidade, pois ajudam a entender que servir a humanidade em nosso tempo, com todos os desafios, nos define como comunidade eclesial que recorda a história da Salvação, vive o kairós – momento oportuno da graça – que se dá através dos sinais dos tempos, isto é, nas realidades que o mundo nos apresenta. Estes fatos surgem de um projeto eclesial que busca retornar às “fontes” do Cristianismo para reavivar a fé daqueles que recebem o anúncio do reino, o “kerigma”. Diante da missão à qual somos chamados, recordo algumas acontecidas na caminhada que justificam meu ser Igreja. Ao anunciar Cristo, presenciamos sinais de fé e respeito mesmo naqueles que ainda não têm maior conhecimento sobre a essência da religião cristã. A pessoa de Cristo é reverenciada de alguma

forma na dimensão espiritual do ser humano, que o distingue dos demais seres do universo material vivente. As saídas de “porta a porta” demonstram a importância de dois movimentos do nosso coração: o primeiro movimento é a atração, somos atraídos pelo amor, essa é a iniciativa da missão, um segundo movimento é o envio, somos chamados a viver este amor e a propagá-lo com a finalidade de manter vivo este sentimento que de algum modo e em um determinado tempo vivemos ou seremos chamados a viver na intensidade do nosso ser e a estar no mundo. No meu ano missionário pude viver as mais variadas formas de missão que identificam o “ser Igreja”. Nas formações, nas presenças com as pastorais e nas celebrações. O ardor de testemunhar a fé por parte daqueles que se abrem ao acolhimento nos impulsiona a transmitir de forma alegre e dinâmica a fé que vamos construindo no decorrer de nossa vida formativa no seminário e nas pastorais. Perceber a sede pela Boa Nova foi algo que me marcou e me encantou não obstante todas as dificuldades encontradas no cenário social de nossas comunidades. É fato que a comunidade enquanto lugar do mistério, da partilha e da vivência da fé necessita de mais missionários, proclamadores do Evangelho de Jesus Cristo. Nas missões participadas, pude constatar maior abertura e acolhimento ao anúncio da Boa Nova do reino pelos que possuem menos recursos básicos. São os que vivenciam a fé de maneira mais forte, na sua simplicidade. Para mim tornou-se evidente que estes tocam a questão fundante da fé, isto é, o encontro pessoal com Jesus Cristo morto e ressuscitado. As primeiras comunidades refletiram sobre a experiência que faziam em Jesus Cristo ressuscitado, e de alguma maneira explicitaram a consciência de que Ele representava a plenitude da revelação de Deus, mesmo que de maneira

restrita e rodeada pelo contexto sócio-culturalpolítico-econômico-eclesial da época. Assim como algumas das principais características da Patrística, a contemplação e a simbologia marcaram fortemente os primeiros séculos, essas características que fazem parte do “fazer teológico” evidenciam uma teologia espiritual e ascendente, alimentada pela experiência intensa do mistério proclamado, celebrado e vivido, que as comunidades abordam nas visitas missionárias feitas durante determinado período do ano. Os “Missionários de São José” são identificados por essa importante tarefa, a missionariedade, ou seja, ser presença missionária nas diversas realidades eclesiais, transmitindo e comunicando a fé que cria unidade e solidariedade entre os diferentes. Atualmente, as missões são caracterizadas principalmente pelo “ir ao encontro”, como Igreja em saída. Essa dinâmica é capaz de promover a dignidade humana, testemunhar a alegria de amar e ser cristão. Todas as formas de serviço missionário são louváveis ao passo que “diluem fronteiras, cancelam margens e distâncias, reduzem as diferenças” e alcançam aqueles que mais necessitam, através do testemunho e do encorajamento. “Sejamos missionários, pois”, nos conclama o Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano. “O fato de nos encontrarmos neste mundo sem ser por nossa decisão, faz-nos intuir que há uma iniciativa que nos antecede e faz existir”. É tempo de missão! Deixemo-nos guiar pelo Espírito do Cristo missionário que nos impulsiona a ir ao encontro daqueles que não estão vivendo eclesialmente a sua fé, para que redescubram o valor vida de comunidade e também se tornem missionários do reino. Eduardo Miguel da Silva, msj Seminarista do Instituto Missionário São José

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Tema Pastoral

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Comunicação religiosa ou marketing barateador

No Vaticano, existe um organismo de evangelização chamado Congregação para a Evangelização dos Povos. Ele é responsável pela reflexão, pela organização e pela manutenção do anúncio do Evangelho em terras nada ou pouquíssimo evangelizadas. Antes do Concílio Vaticano II, porém, essa congregação chamava-se Propaganda Fidei, que, em latim, significa “propagação ou difusão da fé”. Desta expressão surge a ideia “propaganda”, tão usada pelas empresas: divulgar, difundir, levar a conhecimento uma ideia ou um produto. Além disso, graças aos conhecimentos da ciência administrativa e aos efeitos inebriantes do marketing, as últimas décadas viram surgir, especialmente de dentro das comunidades cristãs, a ideia de “marketing religioso”. O que se nota é o tradicional pêndulo de influências: a religião influencia a sociedade e a sociedade influencia a religião. Que a maioria das religiões queira divulgar sua doutrina é coisa óbvia. Os cristãos chamariam essa “divulgação” por outros nomes, como anúncio, pregação ou evangelização. E não se pode negar que os conhecimentos da moderna administração podem ajudar muito a anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo. A maioria dos fiéis pode até entender de Bíblia, mas nem sempre conhece métodos para anunciar suas ideias e pregar sua fé. Saber a fé é uma coisa, anunciar a fé é outra, já que exige capacitação intelectual e técnica dos anunciadores. Querer divulgar a fé, seja pela pregação, seja pela publicidade na internet, seja por celebrações litúrgicas, sem ter preparação e critérios para isso, é um perigo. É um perigo para a comunidade de fé e, mesmo, para a sociedade em que aquela comunidade está inserida. Para a comunidade porque se barateia a fé, para a sociedade porque se perde o bom senso. Dois exemplos ilustram e ajudam a entender essa realidade. Primeiro exemplo: os abusos nas celebrações. A internet está cheia de fotos sobre isso e tem de tudo, de tudo mesmo. São missas que parecem shows, com iluminação de palco e gelo seco. Padres usando túnicas com desenhos animados na missa com crianças. Músicos que mais parecem animadores de torcida ou cantores de axé em trio elétrico. Letras e melodias de música que lembram ou baladas de fim de semana ou filmes depressivos de romance barato. O Santíssimo Sacramento da Eucaristia sendo transportado por um drone. Enfim, há toda uma parafernalha para agradar o fiel. Ou seria o cliente? O medo de perder fiéis e a vontade de que mais gente vá à missa parece esvair o bom senso da razão e da fé. Fica difícil, em certas situações, saber o que é cristão e o que é show da fé. Falase tanto de certos cultos neopentecostais e de seus exageros, mas há situações em que os católicos não estão muito longe de certa histeria religiosa. Segundo exemplo: os anúncios de eventos cristãos. Eles podem ser vistos na tevê, ouvidos no rádio ou lidos nos panfletos das caixas do correio. Missa não pode ser mais missa, tem que ser missa de alguma coisa: de cura, de milagres, de exorcismos e por aí vai. Como se a missa não fosse sempre uma ocasião para tudo isso acontecer: renovação interior, encontro com a Graça de Deus e libertação do mal. Missa que é só missa não faz muito sucesso. Felizmente, parece não ter surgido na Igreja Católica, ainda, nenhuma “quinta dos milagres”, em que Deus deve agendar a quinta-feira para agir com poder – já que os

outros dias Ele já deve estar muito ocupado com outras coisas –, nem apareceu algum padre dizendo “padre fulano, o padre que reza e Deus atende” – como se só ele fosse o Superman da fé e Deus só escutasse as orações dele, esquecendo-se as súplicas do seu povo. De qualquer forma, certos anúncios são apelativos: apelam para o sentimentalismo, para a carência humana e para a fragilidade das pessoas. Falta-lhes ética cristã. A proposta de vida nova em Cristo, que age com poder e misericórdia, é substituída pela participação em ritos e bênçãos que parecem mais poções mágicas e ritos esotéricos do que súplicas de confiança na providência. O que se pode notar, então, é que a comunicação religiosa, legítima e imprescindível, às vezes se torna um marketing de baixo nível, que faz tudo para “vender o produto” da fé. Desse modo, toda a profundidade da vida em Deus e o compromisso pedido pelo Evangelho são barateados em nome da “conquista de clientela”. Fazer o balanço entre propaganda atraente e barganha da fé não é tão simples, exige bastante estudo e discernimento. O fato é que, para ser fiel a Jesus e à sua Palavra, não basta aplicar o marketing na evangelização. Muito além disso, é preciso promover o senso do sagrado, não ceder às tentações de fazer da fé um show de fogos de artifício e, acima de tudo, cultivar uma ética da comunicação que não fique anunciando as coisas de qualquer maneira, só porque é bonito. Nem tudo que reluz... é ouro. Pe. Marcelo Henrique, editor de O Lábaro


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Entrevista

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Fábio Henrique: um jovem de fé que evangeliza outros jovens

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Por Pe. Jaime Lemes, msj

aubateano, palmeirense e amante da natureza, Fábio Henrique da Silva Rocha é um jovem de 29 anos que encontrou na Igreja Católica o caminho que dá sentido à sua vida. Depois de um longo período afastado de Deus, o reencontrou durante um retiro das Aldeias de Vida e, desde então, tudo mudou. Tornou-se um jovem evangelizador, atuando especialmente no Setor da Juventude, trabalhando pela unidade dos jovens presentes nos diversos grupos existentes na diocese. Como jovem que é, acredita na força da juventude dentro da Igreja e na sociedade, onde pode ser luz pelo testemunho da fé.

leis e dócil ao atendimento às necessidades humanas. Precisamos de cristãos verdadeiros na política. O LÁBARO: No último dia seis aconteceu o Dia Nacional da Juventude (DNJ) na diocese de Taubaté, que, neste ano, abordou o tema da paz. Qual a importância desse dia e como foi celebrado? Fábio: O DNJ é um evento de grande importância em nossa diocese, pois é o dia da unidade na diversidade da juventude católica, dia de trocar experiências e conhecer a riqueza de carismas em nossos jovens. Celebramos no último dia 06 de outubro em Tremembé, na paróquia São José e na Basílica Bom Jesus, com muita alegria e louvor, O LÁBARO: Conte como começou a sua participação na do jeito que o jovem gosta. Falamos sobre o tema com o objetivo de promover a paz que o Cristo nos dá nos relacionamentos humanos; Igreja e qual a sua atuação hoje. Fábio: Desde muito pequeno, por volta de 10 anos, fui levado para tivemos ainda, no evento, o teatro sobre o tema, missa com o Padre a Igreja pelos vizinhos. Fiz a experiência da catequese, recebi a primeira Cipriano e o show com o Ministério Sacrare. comunhão e quando estava próximo de fazer a Crisma, por volta de 13 anos, me afastei da Igreja e passei a viver muitas realidades de pecado. O LÁBARO: Que mensagem você deixa aos jovens que lerão Foi uma longa história de altos e baixos até aos 24 anos, quando fui esta entrevista? convidado para fazer o retiro das Aldeias de Vida e, desde então, não Fábio:Jovem, você é precioso aos olhos de Jesus! Ele está com abandonei mais a Igreja e a cada dia cresce meu amor por Deus e minha você a todo momento e espera uma disposição maior em seu coração para gratidão. Hoje, caminhando com as Aldeias de Vida, Jovens Sarados e poder agir na sua vida. Não perca tempo! Tenha a coragem de desprezar Setor Juventude da diocese, estou a serviço da formação da juventude em aquilo que te afasta de Deus para se deixar renovar pelo Amor maior! diversas missões realizadas em retiros, visitas nas casas, nos presídios, O senhor nos chama à santidade, e santidade é sinônimo de felicidade. encontros nas praças etc. Sou feliz e realizado com a minha atuação na Não se deixe enganar pelas serpentes sedutoras deste mundo! Só Cristo Igreja. São muitas as dificuldades enfrentadas, mas as graças de Deus pode te fazer verdadeiramente feliz. Ele deixou um lugar especial para são infinitas. que você possa se alimentar dessa felicidade, esse lugar se chama Igreja Católica. A igreja é o seu lugar. É nesse espaço que você se tornará luz O LÁBARO: Durante este mês de outubro está acontecendo para caminhar no meio deste mundo. Um abraço! Deus abençoe você! em Roma o Sínodo da Juventude. Pela primeira vez um Sínodo é convocado para falar da participação do jovem na Igreja. Como você vê este momento e qual é a expectativa dos jovens em relação ao Sínodo? Fábio: Eu vejo este momento como um dos mais importantes da história da Igreja e me sinto honrado em estar vivendo isso. Sei que é a primeira vez que um sínodo assim acontece e é devido à grande crise de fé e vocação que hoje existe no público jovem. Mas eu estou junto com a Igreja, unido a ela para colaborar, e procuro motivar a juventude à minha volta, que também está animada e reconhece o valor deste sínodo. O LÁBARO: Ainda há certa resistência de muitos jovens em participar efetivamente da Igreja. Na sua opinião, isso se deve a quê? O que é preciso ser feito? Fábio: Essa resistência se deve infelizmente ao trabalho anticristão que tem sido realizado nas grandes emissoras de TV e mídias sociais, além da forma infeliz que uma minoria de professores de escolas e universidades tem ensinado aos seus alunos, desvalorizando o sagrado da fé, religião, família e atacando em grande maioria das vezes a instituição católica. O que deve ser feito é um trabalho de defesa da fé católica de forma planejada, consistente e eficaz, visando a união de todo o clero e leigos neste trabalho, formando a juventude e trabalhando forte também nos meios de comunicação. Mas tudo isso só será possível se tivermos pessoas disponíveis à ação do Espírito Santo, que busquem a sua santidade e queiram se deixar mover pela vontade de Cristo.

O LÁBARO: O Brasil vive um momento crítico de sua história política. Certamente, o mais complexo de sua jovem democracia. Momento em que também emergem posturas extremistas, discursos polarizados e muita intolerância. Qual a sua análise sobre a atual situação brasileira? Fábio: Isso tudo se deve porque nós, cristãos, deixamos a política nas mão de pessoas que desprezam os valores humanos e praticam todo tipo de corrupção. O cristão tem papel social também, e se bem preparado pode e deve se unir a outras pessoas de boa vontade, independente de religião, para melhorar a política brasileira, ajudando a sociedade de forma honesta, justa e harmoniosa, sendo firme no cumprimento de

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Agenda de Novembro 13

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Reunião c/Província Eclesiástica de Aparecida

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Equipe Administrativa e Executiva

P. Familiar – IV Congresso SubRegião Aparecida

Residência de Agente Com. N. Sra. de Lourdes Seminário Cura D’Ars Diocese de Taubaté

CF – Formação do Regional Sul 1

Itaicí

02

SEX

Finados

03

SÁB

05

seg

P. Carcerária – Reunião com responsáveis P. Familiar – Reunião Comissão Diocesana

07

qua

Conselho de Formadores

0 9 11

SEX

P. Criança – coordenadores 10

SÁB

de 08h – Cúria 12h Diocesana Colégio Padre P. Pessoa Idosa – Reunião Equipe 09h Diocesana Anchieta

Equipe Diocesana de Coordenação de Pastoral 15

QUI

Proclamação da República

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SEX

P. Sobriedade – Acampamento

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qua

Reunião Geral com o Clero

Encontro

P. Carcerária – Reunião Ordinária e Confraternização

P. Vocacional – Encontro Vocacional DOM

19h30 09h

Mãe Rainha – 3ª reunião de coordenadores 11

09h

P. Saúde – Encontro Anual da Pastoral da Saúde

14h

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SÁB

PASCOM – Reunião bimestral

DOM

Diáconos – Confraternização com as esposas CF – Formação da Sub-Região Pastoral Aparecida P. Vocacional – Retiro de Admissão Vocacionados

Colégio Padre Anchieta

São João 14h30 Par. Bosco - Tté 08h – Seminário Cura 16h D’Ars 08h

Conselho Diocesano de Pastoral

A definir

25 3 0 02

08h30 09h 14h30

11

Lorena Cúria Diocesana Cúria Diocesana

Cachoeira Paulista 08h30 – Seminário Cura 12h D’Ars Cúria 09h Diocesana 14h – Colégio 17h Anchieta 19h30

A definir Lorena Seminário Cura D’Ars

Atos da Cúria Diocesana Documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 17 de agosto a 11 de outubro de 2018: 96. Dentre estes destacam-se: • Orientações Pastorais Sobre a Campanha Eleitoral de 2018; • Concessão do Ministério de Acólito: Seminarista Douglas da Silva Sloboda; • Decreto Referendando a Chapa Apresentada da Cruzada Escolar Anchieta; • Decreto de Nomeação de Reitor do Seminário Diocesano de Filosofia (Cura d´Ars): Pe. Marcelo Henrique de Souza; • Orientações Para Agilizar Encaminhamentos Curiais; • Anuência ao CAEP da Paróquia Jesus Ressuscitado; • Nomeação de Diáconos: Paróquia São Vicente de Paulo – Pindabª; • Instruções Normativas – Documentos e Prática Pastoral; • Decreto de Admissão ao Presbiterato: Diácono Patrick Alves de Carvalho; • Decreto de Admissão ao Presbiterato: Diácono Thomás Ranieri da Silva; • Decreto de Nomeação de Cooperador Paroquial da Paróquia

FELIZ Aniversário !

Nossa Senhora do Rosário: Pe. Fausto Teixeira Rezende; • Decreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio de Pádua: Pe. Roberto Marcelo da Silva; • Concessão do Ministério de Leitor: Seminarista Salvador Bernardo António; • Concessão do Ministério de Leitor: Seminarista: Marcos Abudo; • Decreto de Nomeação de Cooperador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima: Pe. Edson Joaquim dos Santos; • Decreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia São Pedro Apóstolo: Pe. William de Moura; • Decreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora d´Ajuda: Pe. Gabriel Henrique de Castro; • Decreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança: Pe. Patrick Alves de Carvalho; • Decreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia Menino Jesus: Pe. Thomás Ranieri da Silva; • Decreto de Nomeação de Assessor da Pastoral da Comunicação (PASCOM): Pe. Thomás Ranieri da Silva; • Decreto de Nomeação de Assistente Espiritual dos Diáconos: Pe. Patrick Alves de Carvalho; • Anuência ao CAEP da Paróquia Nossa Senhora da Saúde.

Novembro: Celebrando a Vida!

25 - Diác. João Carlos Andrade 29 - Diác. João Batista da Costa 30 - Pe. Rodrigo Dionísio 30 - Mons. José Eugenio de Faria Bispos, Padres e Diáconos Santos

Colaboradores - Aniversariantes

01 – Flavia Cristina – P. N. Sra da Assunção (Pinda) - Aniversários Natalícios 06 – Ana Lucia – Par. São Pio X Ordenação 03 - Côn. Luiz Carlos de Souza (Caçapava) 01 Dom Antônio Afonso de 09 - Diác. Washington Tomaz 07 – Cassia Amancio – Par. Sgdo. Miranda, sdn (presbiteral) 10 - Pe. Edson Joaquim dos Santos Coração de Jesus (Taubaté) 08 Frei Alexandre Patucci de 12 - Pe. Leandro dos Santos 09 – Geraldo Mazela – P. Sta Cruz Lima, OFMConv. 13 - Pe. Rafael Querobin, scj (Redenção da Serra) 13 Diác. Joaquim Marcílio 15 - Diác. Júlio Cesar de Felippe 13 - Samara Magna - Par. N. S. 21 Pe. Osmar Cavaca 21 - Côn. Joaquim Vicente dos Bom Sucesso (Pinda) 29 Pe. José Batista da Rosa Santos 16 – Denise Aparecida – P. N. Sra 30 - Pe. Roberto Marcelo da Silva Aparecida (Taubaté) 21 - Diác. Joaquim Marcilio 24 - Diác. Misael da Silva Cesarino 30 - Pe. Fernando Nascimento 21 - Ana Paula - Par. S. José

Operário (Caçapava) 24 – Maria Helena – Par. Ssma. Trindade (Taubaté) 24 – Rosely Melo – P. Sta Terezinha do Menino Jesus (Campos do Jordão) 24 – Simone Alves – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté) 26 – Maria Helena – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté) 26 – Jose Claudio – Par. São Bento (S. Bento do Sapucaí) 27 - Vanderson Carlos - P. Sto. Antonio do Pinhal (Sto. Antonio do Pinhal) 28 – Iesy Aparecida – Par. N. Sra do Belém (Taubaté)


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A serviço da evangelização!

Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO

12h • 16h

DOMINGO

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h Convento Santa Clara SÁBADO

7h • 19h

DOMINGO

Pe. Edgar Delbem, sjr.

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30 TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

7h • 9h • 11h • 19h

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30

DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja de Santana DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino) PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

Matriz: N. Sra. das Graças Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30 DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h30 DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Antônio B., scj 3602-1250 DOMINGO 10h • 19h

SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Luís Lobato 3652-2052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Pe. Ederson 3653-4719

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Mons. José Eugênio 3642-1320

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA

(Cidade Jardim) (0xx12) 3522-7574

Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro) Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Côn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César) DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra) Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h


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