Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Outubro de 2019

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.182 - Outubro 2019

Photo by Ben White

Evangelizar com a Catequese

Etimologicamente, a palavra catequese, de origem grega (katechéo), significa “fazer ecoar”. É exatamente o mandato de Jesus aos discípulos, que encontramos no Evangelho de Marcos: “Ide por todo o mundo e

pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Nos tempos atuais, a Catequese, compreendida para além de uma mera preparação para a recepção dos sacramentos da Iniciação Cristã, é um processo contínuo de aprendizado e

de vivência integral da fé; caminho de evangelização. Leia mais sobre a força da catequese no processo evangelizador nesta edição.

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Nesta Edição

Artigo Pastoral - Pastoral Urbana e Catequese - PÁG. 09

Entrevista: Padre Doulgas Sloboda - PÁG. 10

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Mc 16, 15.

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Outubro 2019

A serviço da evangelização!

Editorial As festividades de Nossa Senhora Aparecida sempre movimentam muita gente. É impressionante o número de pessoas que acorre ao seu Santuário. Há, de fato, uma relação muito forte entre o povo católico e Maria, especialmente sob o título de Aparecida. Ela é o “rosto materno de Deus”, como afirmava João Paulo II. Nela se respira ternura, cuidado, apoio, esperança. Sua maternidade não deixa ninguém órfão. Porém, se o mistério da cruz dá Maria como mãe da humanidade, o mistério da encarnação oferece Maria como irmã da humanidade. Isso mesmo, irmã! Afonso Murad, estudioso de Maria, lembra que ela é também irmã, “a primeira da fila” entre todos os irmãos em Cristo. É a primeira pois fez, antes de todos, a experiência da salvação plena; é irmã já que ela continua sendo criatura e filha de Deus, como todos os seres humanos, e só foi o que foi (cheia de graça) por dádiva d’Ele. Sua santidade não é obra sua, mas obra de Deus. Sua maternidade guia e conforta, mas é a sua fraternidade que será encontrada no céu. Lá, todos estão voltados para Deus, inclusive ela, a mãe de Jesus. Que lindo mistério! Minha mãe na terra será minha irmã no céu. Amém!

Opinião São Francisco de Assis, das chagas, dos pobres Celebramos solenemente o patrono de nossa Diocese, dia 4 de outubro, São Francisco de Assis, aqui invocado sob o título de São Francisco das Chagas. Meditando as leituras propostas para a Diocese de Taubaté, queria destacar neste artigo, três características marcantes desse Santo, nosso padroeiro: seu amor pelo Cristo, seu amor pela Igreja e seu amor pelos pobres. A primeira leitura (Eclo 50,1.3-7) aponta para o casto amor de Francisco pela Igreja, derivado do seu amor por Jesus Cristo, Esposo daquela. De fato, é inseparável o amor a Cristo do amor pela sua Igreja. Sabemos da história de Francisco que, inicialmente, ele não entende bem o chamado de Cristo, “reconstrói a minha Igreja”. Ele vai e restaura a igrejinha de São Damião, em Assis. Com o tempo, ele compreende que era chamado para mostrar, principalmente ao clero, o caminho do despojamento, numa época de fausto na vida e de suntuosidade na Liturgia, carregada de ricos brocados e pesados castiçais de ouro e prata. Excedendo

na solenidade e na beleza das quais o culto a Deus deve se revestir, a Liturgia exorbitava autorreferente, indiferente a indigência dos pobres e sofredores. Pecado nos tempos do Poveretto d’Assisi que reaparece imponente em tempos atuais, ainda marcado pela marginalização dos pobres. O Santo escolheu serenamente, sem revoltas ou ressentimentos, um caminho diferente. A segunda leitura (Gal 6,14-18) fala da Paixão de Cristo, ilustra o amor de Francisco pelo Senhor. Essa leitura justifica o título de Francisco das Chagas. Como o Apóstolo dos pagãos, trazendo em seu “corpo as marcas de Jesus”, os estigmas revelam que Francisco se uniu a Cristo na Paixão da Cruz. Essas são as marcas do amado, os estigmas do amor. Uniu-se ao Cristo na caridade, uniu-se a ele no serviço. São os sinais da Cruz, sinais da obediência servidora de Francisco das Chagas. O Evangelho lido foi um trecho de São Mateus 11,2530. Deus prefere os menores, os pequeninos, os pobres. Francisco se faz menor, escolhe a pobreza, se junta aos pobres,

ao Cristo pobre. Quer ser chamado de menor, quer que seus frades se tratem da mesma forma. Saindo, Francisco vai ao encontro dos menores, como antes fizera seu amado Jesus Cristo. Um pecado grave brada aos céus por justiça: festejar e acomodar-se, celebrar e regozijar-se indiferente ao gemido do pobre que pede migalhas. Difícil não lembrar a advertência severa contida na Parábola do rico e do pobre Lázaro. Para Francisco de Assis, das Chagas, dos pobres, o modelo a ser seguido é Jesus Cristo, pobre, servidor, crucificado por amor ao Pai e aos irmãos. O cristão não pode ter outro modelo. Não pode ignorar o apelo dos pobres e dos menores isolando-se extasiado em uma liturgia pomposa e rebuscada. Que o perfume do incenso não afaste o cheiro das ovelhas! Que os cânticos entusiasmados e o farfalhar dos paramentos não encubra o gemido dos pobres e infelizes! Que Francisco inspire mais a nós, discípulos de Nossa Senhor Jesus Cristo. Pe. Silvio José Dias

Empatia: nome da santidade na sociedade laica

Finalmente, nós brasileiros temos uma santa pra chamar de nossa. E mais: uma santa do nosso tempo, sobre a qual não pairam dúvidas sobre a justiça e a legitimidade de sua canonização. O que mais me admira na santinha baiana é o seu perfil de santa. Santa dos nossos dias mesmo, quando exercer a santidade está longe de manifestações histéricas de que se cercam algumas lendas da hagiografia católica que não chegam a sensibilizar o homem moderno. Tudo nela é atual. Admirada por católicos, espíritas kardecistas, umbandistas, praticantes do candomblé e protestantes mostrou que o resumo da salvação – preconizado no

evangelho de Mateus em seu capítulo 25, versículos 34 a 40 – é o ideário de santidade – ainda que com outro nome – da sociedade laica. O santo dos dias de hoje é aquele que dá de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede; acolhe o emigrante, o imigrante, o morador de rua; aquele que esvazia seu guarda-roupa para vestir os mal vestidos; aquele conforta e, quando possível, visita os doentes, às vezes não somente com a sua presença física, mas também com uma contribuição que possa amenizar a dor da espera por uma consulta, por uma cirurgia; aquele que vê no encarcerado não uma ferida da sociedade, mas um irmão doente que tem cura.

O LÁBARO A serviço da evangelização

Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Santa Dulce dos Pobres é a santa de católicos e não católicos, de ateus e agnósticos. É a santa da caridade para uns e da solidariedade para outros. Da partilha fraterna para uns e da divisão igualitária para outros. Da fraternidade para uns e da empatia para outros. Da justiça e do amor para todos. É uma santa que sabia quanto custava 1 quilo de feijão, 1 quilo de arroz, 1 quilo de batata, um mês de consumo de água, de luz, o aluguel mensal de um barraco, um livro escolar, um chinelo de dedo ou um kichute, uma camiseta de algodão, um short dos mais ordinários, um complexo vitamínico ou uma consulta médica

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

particular, um exame clínico, e o pior: quanto custava a dor de uma família com o pai encarcerado, com o filho dependente químico. Tudo isso porque ela tinha empatia. Foi assim que ela adotou o manual da santidade a que me referi acima, declamado por Mateus. Um roteiro de amor e de justiça que serve para quem acredita ou para quem não acredita em Deus. E foi portadora desse sentimento de se sentir na pele do outro que ela construiu o maior complexo de assistência social da Bahia, um tapa na cara do poder público que não consegue ser santo porque seus agentes não se colocam no lugar do povo. Henrique Faria

Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Palavra de nosso Bispo Toda atividade pastoral da Igreja tem em vista a realização da missão recebida de Jesus: “Ide e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-os a observar tudo o que vos mandei” (Mt 28,19-20). Deste modo, para sermos fiéis à missão, toda ação realizada pela Igreja deve ser EVANGELIZADORA, ou seja, deve ser anúncio da Palavra de Deus com o objetivo de ensinar e fazer discípulos. Nisto se resume a missão da Igreja e para isso tem que se orientar todas as suas instâncias, todos os seus trabalhos pastorais, movimentos, associações, etc. Em decorrência desta missão recebida do Senhor, podemos dizer que a Igreja existe para evangelizar; é, portanto, uma Igreja missionária. A missão constitui o próprio ser da Igreja, sua essência mais profunda. Se deixasse de evangelizar ela perderia sua razão de existir. Em todos os tempos e lugares, a Igreja continua a missão de Jesus, que disse: “Como o Pai me enviou, eu também os envio” (Jo. 20,21). Até mesmo a celebração dos Sacramentos constitui-se como ato segundo em relação ao dever de anunciar, de formar na fé e fazer discípulos, pois os Sacramentos são o alimento de quem já é cristão. A igreja que vive somente em função dos Sacramentos e de alimentar a vida cristã realiza só parte da missão; conserva ou mantém os fiéis, mas não é a Igreja missionária e em saída, dinâmica, que somos chamados a ser. A missionariedade é o meio que nos é indicado para renovar e revitalizar a Igreja; é a volta ao essencial. O Papa São João Paulo II, na Redemptoris Missio, dizia que a missão renova a igreja, revigora sua fé e firma sua identidade, transmite-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É transmitindo a fé que a Igreja se fortalece. O empenho pela missão nos livra da tentação estéril de viver com saudades das glórias de um passado que não volta, e também a faz superar o pessimismo e o desânimo pastoral que surgem frente aos desafios que enfrentamos. A missão renova e fortalece a Igreja e a faz reafirmar sua identidade mais profunda.

Outubro 2019

Assembleia de Pastoral O que ter em conta?

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023) nos levam a considerar a imagem da “casa” como lugar de convivência da família cristã, como berço ou lugar de iniciação da fé e da vida cristã. É no ambiente da família que a fé deve ser inicialmente experimentada e transmitida e onde a vida cristã deve ser iniciada. Nesse sentido, também a família se constitui como “comunidade missionária”; comunidade que recebeu e que transmite a fé. Nesses dois últimos anos, nossa Diocese tem procurado formar a consciência das famílias cristãs acerca dessa responsabilidade, insistido nos projetos: “Família iniciadora da Fé” e “Família em Oração”, que manteremos como projetos contínuos de nossa ação pastoral. Tendo recebido os resultados das assembleias pastorais realizadas nas foranias da Diocese observamos a convergência de prioridades. As prioridades pastorais indicadas surgiram da consideração da realidade Diocesana e são elas: 1- família, 2- juventude, 3- acolhida, 4- formação, 5catequese, 6- missionariedade e 7- serviço da caridade. Isso revela que nosso olhar vai na mesma direção que a Igreja, em âmbito universal e nacional, nos tem indicado como atenção pastoral e evangelizadora. É preciso fortalecer a experiência cristã em nossas famílias, sobretudo pela disposição em ler, refletir e rezar a Palavra de Deus. Desta maneira a própria família vai fazendo um caminho de evangelização, de transmissão da fé. Outra indicação é a atenção para com a evangelização da juventude, de modo que, com eles, a Igreja sempre se renove e revigore. Muitas iniciativas já existem nesse sentido, sobretudo, lideradas por movimentos destinados aos jovens. Assim, mais que integrar os jovens nas paróquias seria importante as paróquias darem o necessário respaldo em apoio, acompanhamento e colaboração aos significativos trabalhos que já são realizados em vista à evangelização dos jovens. Indicação que também se destacou nas assembleias das foranias foi a formação, a catequese, realidades que catalisam e

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concretizam a própria missão da Igreja de ensinar o que recebemos do Senhor e fazer discípulos. Não há como falar em pastoral, em evangelização, sem priorizar a catequese em todas as suas fases e maneiras de se concretizar ao longo da vida do cristão. A missionariedade também foi destacada nas assembleias das foranias. Como já foi comentado acima, esse é um aspecto essencial da Igreja. Não se trata de algum grupo da Igreja realizar determinadas ações, considerando isso como “fazer missão”. Todas as ações da Igreja têm que ser expressão de sua missionariedade; devem ter por objetivo evangelizar atingindo aqueles que ainda não foram despertados à fé ou não receberam uma evangelização completa. Mais que escolher a missionariedade como prioridade, é necessário que todos os trabalhos da Igreja tenham essa preocupação de ir a todos, anunciar e fazer discípulos. Sendo missionária, a Igreja também deve desenvolver atitude de acolhimento. Comunidades eclesiais missionárias, necessariamente, têm que ser acolhedoras. Missionariedade e acolhimento são realidades inseparáveis. Por fim, outro destaque proveniente das foranias foi a caridade. A palavra “caridade” é sinônimo de amor e é o maior mandamento que Jesus nos deixou. Ele mesmo diz: “nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). O amor se expressa em viver empenhado pelo bem e pela felicidade do outro. Amar é não ter o centro em si mesmo, mas doar a vida pelos outros; isso caracteriza o cristão. No próximo mês, continuaremos essa reflexão sobre o que devemos ter em conta ao realizar nossa assembleia pastoral. Dom Wilson Angotti


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O LÁBARO Caçapava celebra 40ª edição do mês da Bíblia

Outubro 2019

A serviço da evangelização!

Diocese em Foco Com o tema “Para que n´Ele nossos povos tenham vida” e o lema “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19), as Paróquias da Forania Nossa Senhora D´Ajuda, ao todo seis Paróquias de Caçapava, deram abertura ao mês da Bíblia - 2019. Desde o ano de 1980, a Cidade Simpatia mantém essa rica tradição de bem celebrar setembro como mês da Bíblia. Para melhor ser conhecido e estudado, o Livro apresentado foi a Primeira Carta de João. É uma das sete cartas conhecidas como “Católicas”, indicando, não um destinatário, mas um universo de pessoas, em todos os tempos. Já na introdução, o autor revela Deus como “Palavra da Vida”. Quem está em comunhão com o Pai e o Filho precisa caminhar na luz, praticar a justiça, viver o amor. Participativas Gincanas Bíblicas, realizadas nas Paróquias, um Ato Ecumênico significativo na Câmara Municipal, com as presenças e falas do Padre Osmar Cavaca e

do Presbítero Evangélico Marcelo, bem como programas especiais que foram ao ar através da Rádio Capital FM e da Rádio Santo Antônio FM, marcaram o mês bíblico. A Praça da Bandeira, coração da Cidade Simpatia, recebeu o Povo de Deus na manhã do sábado, 28 de setembro, para participar da Solene Liturgia de encerramento do Mês da Bíblia – 2019. Foi uma celebração digna de louvor. A Bíblia Sagrada foi solenemente entronizada, através de uma magnífica coreografia executada pela premiada Companhia de Dança Priscila Mota. Em seguida, a Banda do Regimento Ipiranga executou o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Caçapava. Pontos também marcantes foram as reflexões do Genesis, Salmos e das Bem-aventuranças do Evangelho de Mateus. Todas essas passagens acompanhadas por músicas apropriadas ao texto enfocado. O auge se deu com a reflexão do Hino ao Amor da Primeira Coríntios, Capítulo 13 e a musica “Monte Castelo” de Renato Russo,

Diác. Adônis de Souza brilhantemente interpretada pela Banda do Exército. Tivemos ainda as participações do Padre Leandro dos Santos, que fez uma eloquente exortação da Bíblia e do Padre Roberto, que conduziu as preces e a motivação da oração do “Pai Nosso”. A Banda de Músicos Católicos “Goias” também abrilhantou o evento. As Equipes de Nossa Senhora rezaram a oração bíblica do “Magnificat” e a bênção final foi dada com a Bíblia, pelos Padres Leandro e Roberto.

Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt na Diocese de Taubaté

Romaria ao Santuário de Atibaia

Em um dia qualquer, em uma comunidade da Diocese de Taubaté, caminha, sob o calor do sol poente, dona Maria, levando em suas mãos uma imagem. É apenas mais uma mãe de família que, nesse dia, como outras 1.140 mães, pais ou filhos, se desloca em todo território da Diocese, fazendo acontecer a esforçada Campanha da Mãe Peregrina. São 1.140 Imagens da Mãe Peregrina que circulam diariamente graças às famílias devotas, aos leigos missionários, aos coordenadores e aos padres que deram seu sim, aceitando e entendendo a missão. Em torno de 28.500 famílias por toda a Diocese, uma vez por mês, ao longo de todo o ano, recebem a visita do Menino Jesus no colo de Maria Santíssima

Attilio Paulo Ferraro e Cláudia Maria

e rezam juntos, em família. Cabe frisar que, além das imagens que visitam as famílias, temos as especiais, ou seja, as Peregrinas que visitam crianças, jovens, enfermos e também o comércio. Atualmente, a Campanha da Mãe Peregrina está presente em nove cidades da Diocese: Taubaté, Pindamonhangaba, Caçapava, São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal, Campos do Jordão, São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra e Tremembé. A Missão é colaborar com o esforço da Diocese de Taubaté em evangelizar as famílias, contribuindo com a formação cristã de pessoas capazes de gerarem uma ordem social justa alicerçada no amor ao próximo. E o propósito é estarmos unidos a

todas as paróquias e comunidades da Igreja e animá-las para a missão, assumindo assim um dos objetivos do Diácono João Luiz Pozzobon (o iniciador da Campanha, há 70 anos, em Santa Maria/RS): levar as famílias a Cristo por intermédio da Mãe de Deus. Concluindo, podemos dizer que a Campanha da Mãe Peregrina da Diocese de Taubaté existe, principalmente, para a evangelização das famílias e tornálas um lugar de amor e paz. Não nos limitamos apenas a entregar e buscar imagens. Não podemos negar que utilizamos a devoção mariana como a nossa principal ferramenta. Sempre estaremos unidos a nossa Diocese, orando e trabalhando para o fortalecimento da Igreja Católica na nossa região.

Diocese de Taubaté recebe visita de relíquias de Ozanan Beato Antônio Frederico Ozanan, nascido em Milão, a 23 de abril de 1813, passou quase toda sua vida na França. Foi um dos fundadores da Sociedade de São Vicente de Paulo, com o objetivo de assistir aos Pobres. Foi professor em Paris, defendendo e comunicando, por meio de sua cultura, as verdades da fé. Casado, foi bom esposo e pai de família, e fez de seu lar uma Igreja doméstica. Viveu sempre em íntimo contato com Deus, sendo modelo de virtudes cristãs. Morreu em Marselha. Inspirado no ‘Sim’ de São Vicente de Paulo aos Pobres, Ozanan disse o seu ‘Sim’! O Presidente do Conselho Central de

Taubaté, Confrade Dentinho buscou a Relíquia em Jacareí, que visitou todos os Conselhos Particulares e asilos. Passou-se pelos CPs: Redenção, Natividade, Zona Norte, São Benedito, São José Operário, Sto. Antônio de Lisboa, Zona Centro, Belém e Zona Sul e os asilos Vila São Vicente e Centro Convivência Amélia Ozanan. A Relíquia trata-se de uma “Imagem de Ozanan dentro de uma redoma com um pedaço do tecido de sua roupa”, o que chamamos de relíquia secundária. Para os Vicentinos, cada momento de devoção foi uma experiência de amor a SSVP, em memória do fundador.

Dentinho Foram momentos intensos e ricos de espiritualidade, avivando o carisma Vicentino em cada confrade e consocia, que é: “Ver na pessoa do pobre a figura de Jesus”, alegria de ver nossos idosos realizar seus pedidos segurando a Relíquia. Ficou a saudade, ficou o amor a Sociedade São Vicente de Paulo, ficou a vontade de percorrer cada Paróquia, mas o tempo foi curto, mas nossa gratidão a Dom Wilson que recepcionou, junto com Pe. Rafael, a relíquias no CP São José, dando uma rica palavra a todos. Os Vicentinos do CC Taubaté se fortaleceram espiritualmente com essa visita santa.

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Diocese em Foco Realizou-se no dia 14 de setembro a XV Assembleia Pastoral da Sub-Região de Aparecida (composta pelas dioceses de Taubaté, São José dos Campos, Lorena, Caraguatatuba e Arquidiocese de Aparecida), cujo tema foi “Batizados e Enviados”. O encontro foi sediado na Faculdade Católica da cidade de São José dos Campos e estendeu-se pelo período da manhã. Entre os integrantes dessa Assembleia, fizeram-se presentes os senhores Bispos da Sub-região de Aparecida, entre eles, o bispo diocesano de Taubaté, Dom Wilson Luís Angotti Filho. Entre suas colaborações, ele destacou o fato de que a consciência missionária não impregna somente os trabalhos “Ad gentes” (para alémfronteiras), mas perpassa todas as periferias existenciais e realidades desafiadoras presentes nas dioceses –

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Diocese de Taubaté compõe XV Assembleia Pastoral da Sub-Região de Aparecida perspectiva, às vezes, negligenciada na sensibilidade e atividades pastorais. Também se fizeram presentes na assembleia padres assessores de pastorais e movimentos e seus respectivos coordenadores diocesanos (leigos). O mediador da reflexão foi o Pe. Djalma Lopes Siqueira, pertencente ao presbitério da Diocese de São José dos Campos, mestre em Teologia pelo Instituto Teológico e Pastoral da América Latina, que primou por destacar a importância de se fortalecer as bases da comunhão eclesial, reforçar a consciência de que a Igreja é formada por comunidades evangelizadoras e missionárias, para que a prática pastoral reflita uma comunhão de pessoas que se ponha a serviço. Reflexão que foi sucedida pela partilha em grupos, em que se elencava e se discernia as formas de como se poderia fazer progredir a

Pe. Thomás Ranieri, PASCOM

comunhão de igreja como “comunidade de comunidades”, em ênfase missionária. Além das partilhas em grupo e o enriquecimento de ideias, a assembleia contou ainda com a apresentação de iniciativas missionárias ao interno das dioceses e atividades missionárias em regiões de missão como Amazonas. Entre os testemunhos missionários, destacou-se o testemunho do Bispo de Caraguatatuba, Dom José Carlos Chacorowski, que realizou trabalhos missionários Ad Gentes em Zaire (hoje República Democrática do Congo), por 5 anos, ainda como presbítero, retornando ao Brasil devido a uma forte crise de malária. Foi uma rica ocasião de vivenciar a comunhão eclesial e enriquecer o discernimento para as iniciativas pastorais segundo os sinais dos tempos presente.

Maria

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Aparecida acolhe 4º Congresso Vocacional do Brasil O 4º Congresso Vocacional do Brasil realizou-se nos dias 5 a 8 de setembro deste, no Santuário Nacional de Aparecida. O Tema teve como inspiração “Vocação e Discernimento” iluminada pelo Salmo 25,4: “Mostra-me, Senhor, os teus caminhos”. Na missa de abertura, Dom Walmor Oliveira, Arcebispo de Belo Horizonte e Presidente da CNBB, enfatizou “que devemos buscar a consciência vocacional em novos caminhos, promovendo o verdadeiro Encontro com Cristo; uma vez transformados pela graça de Deus, poderemos dizer: ‘Senhor, em atenção à Tua Palavra, lançarei as redes’ (Lc 5,5)”. Destacou também a urgência de cuidarmos da consciência vocacional tanto no âmbito pessoal quanto no âmbito de cada carisma institucional, sobretudo, um renovar da consciência vocacional na Igreja. Portanto, se

faz necessário renovar e cuidar da fonte, para que novas vocações despertem. O Congresso teve a assessoria do Pe. Ângelo Mezzari, que trabalhou o processo histórico da Igreja do Brasil na perspectiva vocacional. Enfatiza Mezzari “... a Pastoral Vocacional mexe com quem anima. Ela mexe profundamente com o coração de quem a acompanha, de quem chama de quem discerne, de quem forma. Por isso que o animador e o formador vocacional vive continuamente uma crise interior, porque a cada pergunta de um vocacionado e uma vocacionada ele também se pergunta: Qual é o sentido da minha vida? Por que eu me fiz religioso? Por que eu casei e assumir uma responsabilidade de uma família?”. A pergunta dos vocacionados despertar a memória vocacional dos animadores vocacionais.

Pe. Rafael Tiago, SAV O Padre Amedeo Cencini, assessor e especialista na formação e na Pastoral Vocacional, apontou a urgência necessidade de cria uma sensibilidade vocacional para chegar aos nossos Jovens “... os Jovens são o caminho pelo qual a Igreja reencontra os motivos da Fé nos Tempos Novos. O Tempo é novo também e a motivação da Fé tem que ser Nova”. Houve também trabalhos em grupo, com objetivo de enriquecer a construção do documento com a partilha e reflexões dos participantes. Por fim, este Congresso traz um novo vigor para a Igreja do Brasil, fortalecendo as bases e iluminando novos rumos para o trabalho da Pastoral Vocacional, “porque agora é hora, é agora é a hora de uma grande decisão. Pois, Deus espera, Deus espera, Deus espera pela minha decisão. DEUS ESPERA PELA SUA DECISÃO” (Dom Pedro Brito Guimarães).


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Catequese: um caminho de evangelização

Destaque

Pe. Jaime Lemes, msj

Fazendo o caminho Carlos Eduardo Morais de Mattos, chamado pelos mais próximos de Kadu, com 15 anos de idade, recebeu no dia 11 de outubro o sacramento da Crisma. Para ele, assim como para os outros 35 jovens da comunidade, foi um momento muito especial. Afinal, concretizava-se o desejo de assumir a própria fé e servir a Igreja. Para ele, o tempo de preparação para a Crisma foi um tempo bastante proveitoso. “Aprendi muitas coisas que vou levar para o resto de minha vida”, disse o jovem crismado que é coroinha e toca violão nas missas de sua comunidade. “A catequese me fez aproximar mais da Igreja, participar das missas todos os domingos e poder ajudar na pastoral. Foi através da catequese que eu me tornei coroinha e comecei a tocar nas celebrações”, ressaltou. Ele atribui sua participação na Igreja o incentivo e apoio recebidos da família, especialmente da mãe, Marlene, que sempre é muito presente na sua formação. Agora crismado, Kadu quer participar mais intensamente da Igreja, fazendo o que mais gosta, ajudando através da música, porque acredita que a música é

uma forma de evangelizar, de ajudar as pessoas a se aproximarem de Deus. Leila Maria de Almeida Cardoso é casada com Paulo José Cardoso, e ambos participam da Igreja atuando na Pastoral da Acolhida. Eles são pais de duas meninas: Maria Vitória, de treze anos e Lívia Maria de nove. Maria Vitória recebeu a Primeira Eucaristia no ano passado e, neste ano, iniciou a primeira fase da Catequese para o sacramento da Crisma.

exemplos, oração, ler o Evangelho com os filhos, rezar o terço e, principalmente, participação na Vida da Igreja”, afirma Leila, para quem é muito importante participar das reuniões de pais e acompanhar em casa o que está sendo passado na catequese. “Os pais sãos os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos na fé. A família deve ser o berço da iniciação cristã. A introdução de uma criança na vida religiosa começa em casa. É na catequese familiar que se aprende o amor a Deus e o respeito à Igreja. Nós temos o dever de promover a formação espiritual dos nossos filhos”, ressalta a mãe das meninas que descobriram o encanto em servir o altar como coroinhas.

“É muito importante também a vivência religiosa em casa e na Igreja, para o aprendizado e formação da criança. Em casa, precisa ter bons exemplos, oração, ler o Evangelho com os filhos, O olhar de quem educa na fé rezar o terço e, principalmente, Em um mundo cada participação na Vida da Igreja.” Sendo efetivamente presentes na formação cristã das filhas, Leila e Paulo procuram, além de instruí-las, dar bons exemplos. “É muito importante também a vivência religiosa em casa e na Igreja, para o aprendizado e formação da criança. Em casa, precisa ter bons

vez mais secularizado, onde cresce vertiginosamente uma mentalidade laicista, gerando, inclusive, atos de intolerância religiosa em diversas instâncias da sociedade, a Igreja precisa encontrar caminhos para tornar eficaz a sua ação evangelizadora, respondendo de forma clara e consistente aos desafios

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Destaque da sociedade contemporânea e aos anseios daqueles que ainda veem a Igreja como uma referência importante para a vivência de sua fé. Neste sentido, se faz urgente garantir uma formação sólida e atual aos agentes educadores na fé, formadores dos novos cristãos, isto é, os catequistas. Recordando as palavras do Papa Francico, Mara Rosângela Freire Reyes, coordenadora diocesana de Catequese, diz que ser catequista é uma vocação, e isso requer amor a Cristo e ao povo. Entre os requisitos para ser catequista, ela destaca a maturidade humana e espiritual. O catequista deve ser “pessoa de espiritualidade, que nutre da palavra, da vida de oração, da Eucaristia (...); pessoa que busca constantemente sua formação, pois assumir a missão catequética é cuidar com esmero de sua própria formação. Não basta ter boa vontade, é preciso atualização constante, afirma. Para garantir uma formação mais sólida aos catequistas, desde 2011, em parceria com a Faculdade Dehoniana, a Diocese de Taubaté iniciou uma Escola para Catequistas (E-CAT). Seguindo os eixos formativos correspondentes à Pastoral Catequética (ser, saber e saber fazer), o curso busca inserir na vida pessoal, na inteligência e na prática do catequista a mística, as verdades e as práticas pedagógicas próprias da Igreja. Além da Escola, todos os anos, no mês de fevereiro, é realizada, em nível diocesano, a Semana Catequética, que é uma atualização para os catequistas que já fizeram o curso. Também é realizado uma vez por ano um encontro de formação com todos os coordenadores paroquiais, como uma forma de trabalharem em comunhão, seguindo as mesmas diretrizes. Mara considera muito importante essas iniciativas, pois sã uma oportunidade para os catequistas se prepararem melhor. “Um catequista bem preparado dá uma nova vida à comunidade”, conclui.

Família, iniciadora da fé Neste ano, a Diocese de Taubaté, colocando em prática o Plano Diocesano de Pastoral, que destaca a família como prioridade na ação evangelizadora, iniciou nas paróquias o projeto “Famílias iniciadoras da fé”, objetivando atingir especialmente as famílias que têm filhos na catequese de Iniciação à Vida Cristã, com o intuito de despertá-las para assumir efetivamente o seu importante

papel de educadora na fé. Sendo a catequese um caminho de descoberta e vivência da fé cristã, ela tem início em casa, na família, que é a primeira responsável por transmitir e educar os seus filhos na fé. Assim, é missão da Igreja promover a participação da família nesse processo de evangelização. Para Adriana Amarante, coordenadora de Catequese da Paróquia do Menino Jesus, ainda há a mentalidade de que é a Igreja a única responsável pela educação cristã dos fiéis. Disso deriva o descompromisso e muitas famílias, que apenas levam os filhos para a catequese sem dar o devido acompanhamento. “Muitos pais nem entram, eles deixam as crianças na porta da Igreja como se eles não tivessem compromisso nenhum”, observa. Por outro lado, pelo que percebe, a criança que tem o acompanhamento da família, obtém melhor aproveitamento. “A criança que é acompanhada pelos pais, a gente percebe que elas constroem uma vivência religiosa muito mais sólida, porque para essas crianças, a casa e a Igreja são extensão da outra, não tem uma barreira na questão da participação”, constata a catequista que acredita numa catequese interativa e da qual a família importante participação.

Uma catequese que desperta para a missão “Uma comunidade que assume a iniciação cristã, renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário” (DAp 291). Esta frase do Documento de Aparecida aponta para o caminho que se faz urgente ser assumido por toda a Igreja. A catequese não como um momento estanque em vista da recepção dos sacramentos, mas um processo contínuo e permanente que os cristãos católicos são chamados a viver. Na visão da Conferência de Aparecida, a missão evangelizadora da Igreja só será efetiva se houver uma profunda conversão pastoral (cf. DAp 365) e reorganização da paróquia como centro de irradiação missionária (cf. DAp 306). Neste contexto, a família exerce um papel primordial, como “primeira escola da fé” (cf. DAp 302). Para a catequista de adultos Edwiges Izaura de Moraes, ainda falta uma maior consciência missionária. “A nossa catequese, como toda a ação da Igreja, precisará estar mais imbuída de um espírito de saída, e olha que o

Papa Francisco tem nos alertado sobre este imperativo como um caminho para chegarmos às diferentes realidades e ‘buscar corações para Jesus’”, alerta. Por outro lado, acredita também que além do esforço da Igreja, é indispensável o comprometimento dos catequisandos. “A catequese não pode ser encarada como uma via de mão única no despertar da consciência missionária. Será necessária a contrapartida dos catequisandos, em que o conteúdo partilhado seja assimilado se torne experiência familiar, convivência comunitária e aconteça o encontro pessoal com o Cristo”. Para isso, acredita que é preciso superar a ideia de uma catequese escolar. “Não estamos em busca de um diploma, o que buscamos é percorrer um caminho de salvação e descobrir o Deus libertador, vivo e atuante na nossa história, que tem um projeto para cada cristão católico”, enfatiza. Este mês de outubro, tradicionalmente celebrado como mês missionário, quando também se comemora o Dia Mundial das Missões, é ocasião oportuna para se refletir sobre a identidade missionária que cada cristão católico recebe pelo batismo. Que a Catequese, em cada comunidade, seja realmente eco do mandato missionário de Jesus, que continua a ressoar em nosso tempo: “Ide e evangelizai”!


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Em Tempo Pastoral da Comunicação (Pascom) lança um novo portal para informação, formação e evangelização A Pastoral da Comunicação (Pascom) lançou, no domingo, Dia dos Santos Arcanjos, 29 de setembro, um novo portal para informação, formação e evangelização de agentes em todo o Brasil. O site é mantido pelos coordenadores de Pastoral da Comunicação dos 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em sintonia com seus respectivos bispos referenciais e supervisado pela Comissão para a Comunicação da CNBB. O coordenador nacional da Pascom, Marcus Tullius, disse que a iniciativa vem de encontro com as necessidades dos próprios agentes. “Já era algo que estava sendo pensado desde o ano passado e após a criação da nossa identidade visual, nós pensamos em fazer um trabalho mais robusto e completo oferecendo um portal moderno, dinâmico e que pudesse atender a essas necessidades”, disse. A nova identidade visual da Pastoral da Comunicação do Brasil, da qual o coordenador fala, foi apresenta em janeiro deste ano. A arte é representada pelas cores verde, azul e amarelo,

As obras de arte religiosas têm por capacidade a transmissão da fé e por finalidade estimular em nós o louvor e a glória de Deus. A Igreja, guiada pelo Espírito Santo ao longo de sua história, é vanguardista no campo artístico e sempre reconheceu o valor das expressões artísticas como auxílio para a oração, a devoção e o culto dos fiéis. O Papa Paulo VI, na Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium, nos revela que, “entre as mais nobres atividades do espírito humano estão, de pleno direito, as belas artes, e muito especialmente a arte religiosa e o seu mais alto cimo, que é a arte sacra”. A beleza da arte sacra é ímpar, inquestionável e de um valor inestimável. Pela inspiração divina, ela tende a exprimir a infinita beleza de Deus, exigindo de nós a devida devoção, o que podemos reforçar com o Catecismo da Igreja Católica: “a verdadeira arte sacra leva o homem à adoração, à oração e ao amor de Deus, Criador e Salvador, Santo e Santificador” (§2502). O Papa Francisco, numa de suas audiências, afirma que a arte “foi e ainda é a estrada principal que conduz à fé mais do que muitas palavras e ideias, pois partilha a fé do mesmo caminho, o da beleza”. Há muito tempo as artes possuem função catequética e pedagógica na

em tons sóbrios, e revela a identidade nacional do ser pastoral. Uma onda em constante movimento perpassa toda a marca, gerando movimento. Segundo o manual de utilização de identidade visual, as ondas expressam “a comunicação do mar com o humano, bem como as ondas digitais são uma das formais atuais de diálogo entre pessoas do mundo inteiro”. No novo portal, a marca da Pascom ganhou ainda mais força. De acordo com Marcus Tullius, nele a equipe quis priorizar o eixo da formação. “Além das notícias que serão postadas e divulgadas, o carro-chefe do nosso portal serão os artigos de formação, os documentos da Igreja, a colaboração de pesquisadores, de estudiosos e dos próprios agentes que fazem a Pastoral da Comunicação acontecer em todo o Brasil”, explicou. Ainda de acordo com o coordenador nacional, o momento foi muito aguardado por todos. “Contamos com o apoio dos coordenadores regionais para que a gente pudesse consolidar esse novo espaço de integração da Pascom Brasil”, disse. O site foi lançado no domingo, dia especialmente planejado pela equipe, por ocasião dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, e contou com uma iniciativa de

Arte, expressão de fé vida da Igreja. São João Damasceno, por exemplo, disse que “o que a Bíblia é para os que sabem ler, a imagem o é para os iletrados”, mostrando o grande valor dos desenhos mudos para os que não sabem ler e para as crianças. Santa Teresa d´Ávila ensinava como as imagens auxiliavam no caminho à oração: “Cuidai de ter uma imagem ou uma pintura de Nosso Senhor Jesus Cristo que esteja de acordo com o vosso gosto. Não vos contenteis com trazêlas sobre o vosso coração sem jamais a olhar, mas servi-vos da mesma para vos entreterdes muitas vezes com Ele”. Sobre o culto às imagens, vale destacar que o Concílio de Niceia II, de 787, fez a distinção entre o culto de adoração, atribuído somente para Deus, e o de veneração, dedicado aos santos e às imagens sagradas que os representam. Assim, em sua sétima sessão, o Concílio ressalta que, quanto mais os fiéis contemplarem as santas imagens, mais se recordarão dos modelos originais, voltando-se para eles e testemunhandolhes. Uma veneração respeitosa, que não seja no sentido de adoração, pois esta só convém a Deus. Segundo São João Paulo II publicou, em sua Carta aos Artistas, que “para comunicar a mensagem que Cristo lhe confiou, a Igreja tem necessidade de

divulgação nas redes sociais da Pascom. “Fizemos um planejamento de divulgação de dez dias nas redes sociais, por meio dos cards, trazendo assim teasers do que teria no novo portal e também de vídeos gravados pelos coordenadores regionais, então a ideia foi de usar uma linguagem mais leve para gerar o engajamento entre os agentes e aguçar a curiosidade”, finalizou Marcus. Visite o novo site da Pascom Brasil em: https://pascombrasil.org.br/

arte”. O Papa Emérito Bento XVI, em certa ocasião, afirmou que “uma obra de arte pode abrir os olhos da mente e do coração, impelindo-nos rumo ao alto”. Já o Papa Francisco nos ensina que a arte é fonte de harmonia e de paz, “que faz bem para a vida e cria comunhão, porque une Deus, o ser humano e a Criação numa única sinfonia, porque une o passado, o presente e o futuro, porque atrai ao mesmo local e envolve no mesmo olhar pessoas diferentes e povos distantes”. Diante do verdadeiro significado das artes sacras, cuidemos para que elas não se tornem objetos com meros valores comerciais e mundanos para nós, mas que sejam meios de oração, que necessitam de profunda piedade, devoção e que são inspiradas pelo próprio Deus, facilitando nosso diálogo com Ele. Na contemplação das artes, busquemos nosso olhar pela fé. A Santa Igreja sempre se dedicou no cuidado das obras sagradas para que estas contribuíssem com a dignidade e a beleza do culto. Segundo Rubem Alves, “quem experimenta da beleza está em comunhão com o Sagrado”. Que as artes inspirem nossa fé e as nossas experiências, para bem rezarmos e em tudo glorificarmos a Deus. Semt. Erik Cunha, 3º ano de filosofia

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Tema Pastoral

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Pastoral Urbana e Catequese: o desafio da comunhão

Com as últimas diretrizes gerais para a ação evangelizadora, os Bispos do Brasil colocaram no centro das atenções de nossa interpretação da realidade o conceito “pastoral urbana”. Muito mais do que a então dicotomia “realidade urbana e realidade rural”, constata-se hoje a prevalência das características urbanas em todas as camadas sociais e realidades geográficas. Em nosso Brasil, por mais isolada que seja uma comunidade humana, certamente a mesma estará conectada com o mundo pelas redes sociais e demais modos próprios da virtualidade. É neste mundo que vivemos. É neste mundo que evangelizamos. É neste mundo que catequizamos! Não é meu intento fazer um resgate exaustivo do percurso da catequese na história. Desejo apenas acenar para alguns momentos pelos quais a fé da Igreja foi transmitida por meio da catequese para elucidarmos como hoje, herdeiros de um passado, podemos em nosso presente transmitir a Fé para as novas gerações que estão embebidas nas caraterísticas da modernidade.

Ferramentas

Num distante passado, a Igreja dispunha de escassos materiais para a catequese de seus filhos. A Bíblia não estava à mão dos fiéis e, mesmo que estivesse, careceria de leitores numa realidade de analfabetismo generalizado. Se faltavam instrumentos próprios para a catequese em seu “stricto sensu”, abundavam catedrais e matrizes que eram verdadeiras “bíblias à céu aberto”. A beleza de pinturas, de vitrais e das imagens, quando corretamente dispostas na edificação dos templos, tornavam tais espaços catequizadores por excelência. Se as igrejas “falavam de Deus”, nem sempre a instrução catequética dos fiéis estava à altura da grandeza do dom da fé. Por outro lado, ameaças à fé no interior das famílias e dos corações não eram abundantes e agressivas quanto hoje nós presenciamos. Uma fé rudimentar e ingênua, mas suficiente, era transmitida de geração em geração sem o aprofundamento das Verdades reveladas. “Revoluções” acontecem... Da era do mimeógrafo, retroprojetor, xerox e da Bíblia impressa, chegamos à geração dos smartfones e tablets, das redes sociais e dos aplicativos; do caderninho de avisos aos grupos de whatsapp. São ferramentas eficazes no anúncio do Evangelho, quando bem usadas. Se mal empenhadas, geram isolamento; se bem empregadas, geram comunhão.

Catequistas

Num passado não tão distante, temos o registro de exímios catequistas que marcaram gerações em nossas paróquias. Pessoas de confiança dos senhores vigários, assumiam como vocação eclesial a responsabilidade catequética e davam a vida no exercício desta nobre missão. Nossas comunidades paroquiais cresceram. Numericamente já não temos como manter a catequese nas mãos de poucos. Quando a “família” cresce, aumentam os desafios, sobretudo quanto à formação permanente nos campos doutrinal, metodológico, espiritual e relacional. Contudo, como formar uma geração tão ocupada com tantos outros afazeres? E mais, numa sociedade de mudanças tão aceleradas, conseguimos acompanhar a agitação do mundo e oferecer a nossos abnegados catequistas a capacitação necessária para, utilizando-se de ferramentas tão efêmeras, anunciar verdades eternas?

Desafios

Falar sobre desafios nesta matéria é listar uma infinidade de temas. Aponto aqui apenas um: nossos catequistas são desejosos de formação e, com uma gama de ferramentas às mãos, entendem

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que podem (e devem!) procurar por eles próprios a capacitação necessária. A internet tornou-se hoje uma biblioteca ao alcance de todos, e isso é excelente. O desafio, portanto, não está em obter formação, mas em averiguar até que ponto a formação obtida é sólida e promotora da comunhão eclesial. Com facilidade encontramos sites, blogs, professores e até ministros ordenados, muitos deles com reta intenção e tantos outros marcados pelo desejo de defender exclusivamente suas próprias convicções, que ensinam parcelas da doutrina católica mescladas com ideologias que promovem a divisão no corpo eclesial. Não é tão simples fazer um correto discernimento acerca dos formadores que hoje temos dentro de nossa própria casa. Jesus nos ensina que “pelos frutos se conhece a árvore” (Lc 6,44). Um bom critério, embora não seja único, para se avaliar o conteúdo dos formadores “online” é sua capacidade de criar comunhão. Diferente do “pai da mentira”, ou do diabo (aquele que divide), o Espírito de Deus e todos aqueles que se prestam a servi-lo devem se tornar realizadores da vontade de nosso Senhor expressa no Evangelho: “que todos sejam um, a fim de que o mundo creia” (Jo 17, 21). No entanto esta comunhão proposta não pode ser apenas do fiel com o Senhor. A verdadeira comunhão se dá minimamente em três âmbitos: com Deus, consigo e com os irmãos que caminham na comunhão eclesial. Como catequistas devemos desconfiar quando algum discurso no interior da Igreja, por mais convincente que se apresente, não gerar comunhão. Pe. Roger Matheus, cura da Catedral


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Entrevista

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Pe. Douglas Sloboda: um jovem sacerdote no início de seu ministério

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Pe. Jaime Lemes, msj

de Nossa Senhora junto com casais, jovens e viúvas. Em todas as minhas experiências pastorais sempre busquei ser esforçado e trabalhar com intensidade levando as pessoas o Evangelho de Cristo. Acredito que os estágios pastorais na vida de um seminarista são essenciais para O LÁBARO: Como surgiu a sua vocação ao sacerdócio e sua formação humana, pois é junto como foi tomar a decisão de fazer esse caminho? do povo de Deus que aprendemos Pe. Douglas: Desde criança tinha vontade de ser padre, a nos lapidarmos para o ministério comecei a ser coroinha, mas a vontade de estar a serviço do altar era sacerdotal. uma constante em minha vida. Como todo adolescente fui vivendo as realidades desta etapa de vida, mas tinha algo que me chamava O LÁBARO: Como foi o tempo de ministério diaconal? para águas mais profundas, foi aí que comecei a fazer os encontros Pe. Douglas: Meu ministério diaconal foi muito fecundo e de discernimento vocacional. Como mencionei sempre quis ir profundo, além de minhas atividades ligadas à Paróquia de Santo para o seminário só que sempre tive muito medo de dar passos concretos. Antes de ingressar para o seminário diocesano me dei a Antônio em Santo Antônio do Pinhal, onde exerci formações ligadas oportunidade de trabalhar para dar a mim mesmo um tempo maior às pastorais, celebrações da Palavra, batizados e casamentos. para discernir vocacionalmente minha vocação. No meu trabalho Também fiz estágio administrativo na Cúria Diocesana junto ao nas Casas Pernambucanas todo tempo queria ser padre, não que eu Setor Administrativo, especificamente na Contabilidade, o que foi não fosse feliz lá. Mas queria estar junto ao povo e doar minha vida de extrema importância para mim, dando assim um suporte para mais intensamente no ministério sacerdotal. Foi aí que em 2011 meu ministério sacerdotal nas paróquias, futuramente. O LÁBARO: No final do mês de agosto foi a sua ordenação ingressei no Seminário Diocesano Santo Antônio, em Taubaté. O LÁBARO: Como a sua família acolheu a sua decisão presbiteral. Como foi vivenciar esse momento e como se preparou para celebrá-lo? de entrar para o seminário? Pe. Douglas: Preparei-me para a minha ordenação sacerdotal Pe. Douglas: Minha família no começo ficou meio abalada pelo fato de um de sues membros sair de casa e ir morar fora, com profundo espírito de oração, por meio de um retiro espiritual acredito que o fato do novo estar acontecendo causou espanto e uma novena vocacional na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em meus pais e irmãs, mas com o passar do tempo tudo foi se minha paróquia de origem, onde também foi realizada a missa de tranquilizando e hoje meus pais são os maiores incentivadores de ordenação. Ali, rezamos pedindo que Deus envie vocações para sua Igreja. Foi um momento único e muito especial na vida da minha opção vocacional. comunidade paroquial. Na minha ordenação vivenciei com grande O LÁBARO: Que avaliação você faz do tempo formativo confiança aquilo que Deus, em seu Infinito amor, me concedeu. E no seminário e que aspectos significativos desse tempo gostaria percebo que aquele momento de vivência espiritual para minha vida de destacar? me ajuda muito nos meus primeiros passos dentro do ministério Pe. Douglas: A formação dentro do seminário possui uma que fui chamado a exercer. estrutura muito boa e edificada que ajuda o candidato ao sacerdócio O LÁBARO: Como está sendo o seu ministério nesses não só se moldar como ministro ordenado, mas também como primeiros meses de ordenação? Quais as alegrias e os desafios pessoa. Além da vida de disciplina e responsabilidades com os vividos? estudos gostaria de apontar aqui como pontos positivos a vida Pe. Douglas: Acredito que estes primeiros meses de meu comunitária e a vida de oração. No seminário o vocacionado aprende que é junto ao outro que crescemos em nossa caminhada é ministério têm sido muito intensos e profundos. Estou atuando, na vida comunitária que muitas vezes renunciamos a nós mesmos mesmo que temporariamente, na Paroquia de Santo Antônio, na para um bem maior. Outro aspecto interessante que gostaria de cidade de Santo Antônio do Pinhal, junto do atendimento ao povo, ressaltar é a vida de oração é no seminário que o futuro padre e estou exercendo minhas atividades pastorais junto à Pastoral da cresce na intimidade com Cristo para assim ser chamado a levar o Família, coroinhas e atendimento aos enfermos. Fico muito alegre em poder ajudar o povo de Deus e, de modo especial, iniciar os mesmo aos corações. trabalhos destas pastorais aqui nesta paróquia que não as tinha O LÁBARO: Em algum momento pensou em desistir da ainda e são de extrema importância para a Igreja e a construção do vocação? Se sim, o que o levou a continuar? Reino. Meu maior desafio tem sido instaurar a Pastoral Familiar, Pe. Douglas: Em nenhum momento pensei em sair do pois estamos fazendo um serviço de formiguinha, onde primeiro seminário, acredito que por ter discernido bem nos encontros lançamos sementes para depois dar passos concretos na vivência vocacionais e por ter tido a experiencia de serviço antes do ingresso pastoral. ao seminário isso me ajudou muito. O LÁBARO: Que mensagem você deixa para os jovens O LÁBARO: Que trabalhos pastorais você realizou como que estão no processo de discernimento da vocação. seminarista e qual a importância desses trabalhos para a sua Pe. Douglas: A mensagem que gostaria de deixar para os formação? jovens que estão no belo processo de discernimento vocacional Pe. Douglas:Como seminarista fiz meus estágios pastorais nas é que se deixem ser moldados pelo amor de Deus, se doando paróquias: 2011 Capelania Rural de Taubaté hoje Paróquia São João totalmente a este processo. Nunca tenham medo de fazer a vontade Paulo II, 2012 Paróquia Santa Luzia, 2013/2014 Paróquia são José de Deus e nunca se esqueçam da reta intenção em suas escolhas. Operário, 2015 Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda, 2016 Paróquia Somos chamados a viver o novo em Deus, buscando ouvir sua Nossa Senhora da Saúde, 2017 Paróquia São José (Tremembé) e voz que nos chama a todo momento para sermos e vivermos a 2018 Paróquia Santo Antônio (Santo Antônio do Pinhal). Além santidade em seu amor. Coragem e perseverança neste caminho de destas paróquias também acompanhei O Movimento das Equipes discernimento vocacional! aubateano de nascimento, Pe. Douglas da Silva Sloboda, 30, foi ordenado padre no dia 29 de agosto deste ano na sua paróquia de origem, Nossa Senhora Aparecida, na Vila Aparecida. Com menos de dois meses de ministério presbiteral, ele nos fala sobre a sua vocação, sobre o tempo de formação, o dia da ordenação e sobre como está sendo estes primeiros meses como padre na Paróquia Santo Antônio, em Santo Antônio do Pinhal.

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Agenda de Novembro

Finados Past. Criança – Enc. Coordenadores de Ramos Past. Carcerária – Reunião ordinária Encontro Vocacional Past. Familiar – Reunião da Comissão Diocesana CAED Equipe Administrativa e Executiva Equipe Diocesana de Coordenação de Pastoral Forania Bom Jesus – Reunião com padres e leigos Colégio de Consultores Forania N. Sra. do Bom Sucesso – Reunião CF – Formação do Refional Sul 1 da CF 2020 Mãe Rainha-3ª reunião coorden.e equipe formação, em seguida Missa em Ação de Graças pelo ano 2019 Pastoral Batismo – Reunião com os coordenadores Formação dos Presbíteros da Província Eclesiástica de Aparecida REPÚBLICA Past. Vocacional- Entrega dos relatórios de possíveis candidatos p/ a equipe de Formadores Encontro Diocesano com Representantes dos CPP’s Reunião Geral com o Clero Diáconos – Formação Diocesana e Confraternização Conselho Diocesano de Pastoral CF-2020-Formação Sub-Região Pastoral Aparecida Setor Juventude – Reunião Reunião c/ a Província Eclesiástica de Aparecida COPS – Reunião e Confraternização Forania Bom Jesus – Mutirão de Confissão p/ Natal Catequese – Confrat. Sub-Região Past. Aparecida Past. Carcerária–Reunião c/coord.dioc. Estado de SP Past. Familiar – Reunião da Sub-Região Aparecida PASCOM – Reunião: Avaliação / Confraternização

08h – 12h 14h30 08h – 16h 19h30

Comun. N. Sra. de Lourdes

09h 14h30 20h

Cúria Diocesana Cúria Diocesana Paróquia Bom Jesus

08h – 12h 14h 14h

08h30 08h30 – 12h 08h30-12h 09h

Cúria Diocesana Lar Santa Verônica

Seminário Cura D’Ars

Par. N. Sra. das Graças Itaicí Cúria Dioc-Sala da Pastoral Catedral Seminário Cura D’Ars Passa Quatro - MG

15h 08h30 19h30 20h

C. Pastoral Sta. Teresinha Seminário Cura D’Ars A definir Cúria Diocesana A definir C. Pastoral Sta. Teresinha Lorena C. Pastoral Santa Luzia Par. Sagrado Coração Jesus

08h – 16h 09h 14h – 18h

A definir Diocese de Taubaté C. Pastoral Sta. Teresinha

Atos da Cúria Foram 34 os documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 30 de setembro a 15 de outubro de 2019. Dentre estes destacam-se:

• Concessão Extraordinário da

do Sagrada

Eucarística (MESCE) – Paróquia N. Sra. das Dores – Jambeiro; • Autorização para o Revmo. Pe. João Francisco Bernardo ingressar na Vida Monástica na Abadia da Ressurreição dos Ministério Monges Beneditinos em Ponta Grossa – PR; Comunhão

FELIZ Aniversário !

• Autorização para promoções: Paróquia de São Bento; • Decreto de Anuência e Confirmação de Indulto de Saída e Dispensa dos Votos Temporários da Ir. Aparecida de Lourdes Marques – Sacramentinas.

Novembro: Celebrando a Vida!

Cesarino 30 - Pe. Fernando Nascimento 25 - Diác. João Carlos Andrade 29 - Diác. João Batista da Costa Colaboradores 30 - Pe. Rodrigo Dionísio - Aniversariantes Bispos, Padres e Diáconos 30 - Mons. José Eugenio de Faria - Aniversários Natalícios Santos 01 – Flavia Cristina – P. N. Sra da Assunção (Pinda) 03 - Côn. Luiz Carlos de Souza - Ordenação 06 – Ana Lucia – Par. São Pio X 09 - Diác. Washington Tomaz (Caçapava) 10 - Pe. Edson Joaquim dos 01 - Dom Antônio Afonso de 07 – Cassia Amancio – Par. Sgdo. Santos Miranda, sdn (presbiteral) Coração de Jesus (Taubaté) 12 - Pe. Leandro dos Santos 08 - Frei Alexandre Patucci de 09 – Geraldo Mazela – P. Sta 13 - Pe. Rafael Querobin, scj Lima, OFMConv. Cruz (Redenção da Serra) 15 - Diác. Júlio Cesar de Felippe 13 - Diác. Joaquim Marcílio 13 - Samara Magna - Par. N. S. 21 - Côn. Joaquim Vicente dos 21 - Pe. Osmar Cavaca Bom Sucesso (Pinda) Santos 29 - Pe. José Batista da Rosa 16 – Denise Aparecida – P. N. 21 - Diác. Joaquim Marcilio 30 - Pe. Roberto Marcelo da Sra Aparecida (Taubaté) 24 - Diác. Misael da Silva Silva 21 - Ana Paula - Par. S. José

Operário (Caçapava) 24 – Maria Helena – Par. Ssma. Trindade (Taubaté) 24 – Rosely Melo – P. Sta Terezinha do Menino Jesus (Campos do Jordão) 24 – Simone Alves – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté) 26 – Maria Helena – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté) 26 – Jose Claudio – Par. São Bento (S. Bento do Sapucaí) 27 - Vanderson Carlos - P. Sto. Antonio do Pinhal (Sto. Antonio do Pinhal) 28 – Iesy Aparecida – Par. N. Sra do Belém (Taubaté)


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A serviço da evangelização!

Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO 12h • 16h DOMINGO

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h CONVENTO SANTA CLARA SÁBADO 7h • 19h DOMINGO 7h • 9h • 11h • 19h Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30 Igreja de Santana DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino) Casa João Paulo II - Missão Sede Santos Domingo 9h e 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

Pe. Edgar Delbem, sjr.

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30

TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Matriz: N. Sra. das Graças

DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30

DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA d’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Gilberto Heleno, scj 3602-1250 DOMINGO 7h • 10h • 19h30

SÁBADO 19h

DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h

DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Leandro dos Santos 36522052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

Pe. Ederson 3653-4719

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30 PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro)

Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 7h • 9h30 • 11h • 18h30 • 20h SÁBADO 16h PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Mons. José Eugênio 3642-1320

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim) (12) 3522-7574 Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Gabriel Henrique de Castro 3637-1981Igreja Matriz: São

Vicente de Paulo (Moreira César)DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. José Afonso Lobato 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo

DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra)

Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h


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