Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Novembro de 2018

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.173 - Novembro 2018

Ano do Laicato: ano de graça para a Igreja no Brasil

Tem sido frequente, da parte dos papas e das Conferências Episcopais, convocar para a Igreja no mundo todo algum ano temático. A ideia é fomentar o estudo, a oração e a vivência de determinado aspecto da vida cristã, na Igreja e no Mundo. Desde o ano passado, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os

católicos brasileiros têm vivido o ano do Laicato. A maior parte da Igreja é constituída pelos leigos, isto é, pelos batizados e batizadas que vivem a fé e o Evangelho no dia a dia, no mundo do trabalho, dos estudos, da política, da cultura. Os leigos são a parcela majoritária do Povo de Deus que

peregrina neste mundo, buscando edificar o Reino do Senhor. Nesta edição, chegados ao fim do ano do laicato, Eduardo Dalabeneta, leigo e professor de teologia, traz uma reflexão sobre o significado que deste ano para os cristãos.

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Nesta Edição

Plano Diocesano de Pastoral - PÁG. 09

Entrevista: José Hilton Faria - PÁG. 10

“Ó Deus, como são insondáveis para mim vossos desígnios!” Sal 138, 17.

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Novembro 2018

A serviço da evangelização!

Editorial O tempo é o mesmo. Tempo é tempo e ponto. O relógio só conta em números o movimento dos ciclos da natureza: nascer, crescer e morrer; primavera, verão, outono e inverno... Por que insistimos em falar que “o tempo está passando depressa”? O tempo não corre, somos nós que corremos. “Já chegou novembro! Como o tempo passa, meu Deus!” É isso que escutamos na rua, no trabalho e em casa. Adolescentes e jovens sentem angústia e ansiedade, porque o tempo não para. Não para e nunca parou mesmo. E, ao que parece, não tem planos para diminuir seu ritmo. Agora, nós, humanos, animais racionais, seres conscientes, bem que poderíamos fazer algo para que a vida não passasse sem a gente se dar conta. A vida é um dom e desperdiça-lo seria muito triste. Henri Nouwen, um sacerdote canadense, escreveu que “uma vida sobre a qual não refletimos não vale a pena ser vivida. [...] Metade da experiência do viver é refletir sobre o que se vive” (cf. Podeis beber do cálice?). Chegados em novembro, se ainda não o fizemos, já estamos atrasados para parar um pouco e contemplarmos nossa vida. Esta loucura de correria, eu a quero até o fim? Estou vivendo em plenitude? Sou uma pessoa ou sou um robô? Boa reflexão!

Opinião

Aceita que dói menos

Confesso que fiquei bastante assustado quando li essa frase em sites, blogs e até mesmo, certa vez, alguém me enviou no whatsapp. O que isso significa exatamente? Se essa frase se refere a aceitar o resultado de uma eleição democrática, então, concordo cem por cento. Sem dor maior nem menor. Viva a democracia! Porém, se significa aceitar propostas normativas sem fazer reflexão crítica, sem contestar nem criticar, me desculpe, isso não é democracia, é imposição autoritária. Aceitar o resultado de uma eleição não me obriga a concordar com as propostas do novo governo que contrariam minhas convicções. Mesmo tendo votado a favor do novo governante. A chapa que não foi eleita defendia propostas que minhas convicções cristãs e democráticas não podiam aceitar, como por exemplo o aborto a questão dos gêneros, o fisiologismo político em prol do continuísmo no poder, entre outras coisas. O candidato eleito também tem propostas que as mesmas convicções me fazem rejeitá-las radicalmente, tais como adotar a pena de morte, redução da idade penal, rever o estatuto do desarmamento e flexibilizar as leis de proteção ambiental. Fazer oposição (não aquele opor-se no desejo de substituir quem está no poder) é

necessário principalmente se uma proposta é mais prejudicial que boa. E vale sempre lembrar que os meios para se conseguir um fim bom devem ser também bons. Para alcançar algo bom, os meios devem ser éticos, do contrário o fim almejado fica comprometido na sua qualidade moral. Terá valido a pena? Não de acordo com o evangelho onde a máxima de Maquiavel não encontra sustento, os fins não justificam os meios. Outra coisa que tem me incomodado bastante é a repetição de slogans sem refletir sobre o seu real significado e alcance de suas consequências. Isso serve apenas para massificar, levando alguém a concordar com ideias contrarias a sua consciência, coisa que não faria se refletisse mais atentamente o assunto. Assim, gente boa, de missa frequente onde ouve o evangelho, vai repetindo como certo, ideias sem nenhum respaldo nos preceitos cristãos. Não existem caminhos fáceis nem soluções prontas e acabadas. Um mundo melhor será construído com muito trabalho, dedicação e perseverança. E seguindo os ensinamentos de Cristo, a lei máxima é a misericórdia e ninguém será odiado ou desprezado no Reino de Deus. Pois esse é um Reino de justiça e paz, de amor, de solidariedade e compaixão. Pe. Silvio José Dias

E agora, Jair? A festa acabou... Fim de festa. As eleições de 2018, festa da democracia, sinalizaram para a responsabilidade de eleitores e eleitos. Sinal amarelo! O Congresso Nacional e o Palácio do Planalto têm novos inquilinos. E que fique claro: são inquilinos mesmo, não proprietários, nem, muito menos, posseiros. A inadimplência tem data marcada para a execução da cobrança: outubro de 2022. Cada um – eleito e eleitor – vai pagar a conta do seu modo próprio. O povo sentiu o cheiro de mofo e resolveu promover uma limpeza. Importante frisar que muitos dos eleitos não têm muita afinidade com o poder. No entanto, se a inexperiência legislativa e executiva podem representar uma renovação, podem também redundar em um fracasso e, consequentemente, em desencanto. Se para o Planalto a escolha recaiu sobre um bravateiro, aparentemente despreparado, há que se confiar nas suas promessas de constituir um ministério competente e desatrelado de negociatas políticas, cinco estrelas, como se espera. A eleição de Jair Bolsonaro foi um fenômeno sem precedentes na política brasileira. As revelações da Operação Lavajato e o arremedo de reforma política implementada pelo governo que agoniza, conseguiram inibir em parte a farra da gastança na campanha eleitoral, revelando um candidato que fez a metade da sua campanha acamado em decorrência do atentado que sofreu, utilizando com certa competência as redes sociais – aqui não se podendo menosprezar a acolhida de um público indignado que

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Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

sentiu nele a sua voz, alavancando a sua mensagem com uma adesão figadal. Se Bolsonaro pode não ser tão simpático, não se pode negarlhe empatia, a capacidade de encarnar as dores do povo, reveladas em pronunciamentos às vezes irracionais e politicamente incorretos (Afinal, quem que, indignado, não perde de vez em quando a compostura?). Considerando que no Brasil o fundo do poço é apenas uma etapa, conforme carimbou Luis Fernando Veríssimo, não há porque se temer o que há de vir. Ainda não será o apocalipse. Bobagem dar crédito às bravatas de candidato. Ele não consegue governar sozinho e o seu distanciamento do Congresso está com os dias contados, até porque o seu partido conseguiu uma bancada expressiva, gente nova que ainda não está rasgando notas de cem. Depois de Dilma, a democracia brasileira deu provas de consistência, o estado de direito não foi abalado e as forças ocultas que poderiam agir comendo pelas beiradas, vão esperar alguns meses para sentir se o inquilino do Planalto está cuidando bem da casa, já que a festa terá acabado e a lua de mel com o poder tenha ganhado contornos de estabilidade. É indispensável que Bolsonaro perceba que o palanque foi desmontado e que a festa acabou. É tempo de batente!

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

Henrique Faria Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Palavra de nosso Bispo

3 Apostolado dos leigos e relação com a hierarquia Novembro 2018

A partir de documentos da Igreja, considerando especialmente a Apostolicam Actuositatem, do Concílio Vaticano II, que trata da vocação dos leigos ao apostolado, hoje proponho o tema do apostolado dos leigos e sua relação com a hierarquia. Entenda-se por hierarquia aqueles que, pelo sacramento da Ordem, exercem autoridade no âmbito do que se refere às realidades sagradas. No livro dos Atos dos Apóstolos, sobre estes, encontramos a recomendação: “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo os constituiu como guardiães, para apascentarem a Igreja de Deus” (20,28). O apostolado dos leigos deve inserir-se de modo ordenado no apostolado de toda Igreja, em comunhão com os irmãos na fé e sob a orientação dos pastores. A estreita união dos leigos com aqueles que o Espírito Santo estabeleceu para regerem a Igreja é condição para o apostolado cristão. Se faltar a comunhão fraterna e a orientação dos pastores a ação não será eclesial, mas de indivíduos ou de grupos da sociedade e, nesse sentido, se identificará mais a uma ONG que a Igreja de Cristo. Para que determinada atividade seja considerada apostolado dos leigos é imprescindível que possam ser identificadas três características: seja expressão da fé cristã, esteja em comunhão com a missão da Igreja e, como tal, esteja sob a orientação dos legítimos pastores. Esta orientação dos pastores não fere e não pode ferir a desejável iniciativa e autonomia dos leigos que atuam em comunhão com a missão da Igreja. Antes, a orientação da hierarquia propicia que o apostolado dos leigos seja ação organizada, que atinja os objetivos pretendidos, que se evite despender esforços em ações paralelas ou que redundem em prejudicial competição. Neste sentido, a orientação da hierarquia seja solícita e o acolhimento por parte dos leigos contribua para o bem da Igreja e de sua ação no mundo. A saudável autonomia do laicato se dá, portanto, quando os leigos agem em comunhão com a missão da Igreja e em estreita sintonia com seus pastores. Desconsiderar esses aspectos é não agir eclesialmente; é autonomia de indivíduos ou grupos, mas não de fiéis cristãos leigos. De acordo com esses pressupostos, os leigos sejam pródigos em desenvolver iniciativas apostólicas como convém à Igreja, que deve ser viva e ativa, caracterizada pela comunhão e participação. Os ministros ordenados sejam solícitos em apoiar tais iniciativas. Muitas atividades apostólicas dos leigos poderiam ser enumeradas; a título de exemplo cito a Sociedade São Vicente de Paulo que, surgiu no século XIX, da iniciativa de um jovem universitário francês, Frederico Ozonam, para

o atendimento dos pobres; hoje existe em diversos países. Em paróquias onde trabalhei conheci belos exemplos de iniciativas apostólica dos leigos. Uma diretora de escola, semanalmente, reunia professores desejosos de estudar e aprofundar fé; tinham o intuito de a transmitirem como fosse possível, nas escolas onde atuavam. Também conheci grupos que foram organizados para fazer prevenção ao uso de drogas, e auxiliar usuários no processo de superação do vício. Pessoas que se organizaram para dar reforço escolar para ajudar crianças com dificuldade em aprender. Conheci jovens de renomada escola católica que tiveram a iniciativa de organizar “cursinho popular” a fim de preparar jovens carentes para o vestibular. Conheci não poucos profissionais, dentre eles médicos, advogados, psicólogos que, regularmente, dedicam tempo para atendimento a pessoas carentes. Multiplicam-se os grupos daqueles que, com habilidades diversas, ensinam as pessoas a fim de que, com seus artesanatos, obtenham um ganho extra para a família. Recordo leigos dedicados e generosos que se comprometeram a dirigir ou a prover creches, asilos, hospitais, como também outros que, por motivação cristã, assumiram assento em conselhos municipais; outros que constituíram grupo para acompanhamento das câmaras municipais e aqueles que, por eleição, assumiram encargos políticos. Algumas atividades de apostolado de leigos, porém, estão mais relacionadas aos deveres dos pastores, tais como a instrução da fé, algumas funções litúrgicas, assistência espiritual, atendimento a enfermos, ministrar algum sacramento ou sacramental como, por exemplo, o Batismo ou exéquias, tais funções exigem dos pastores orientação e acompanhamento mais próximo por se tratarem de atividades relacionadas ao ministério que lhes é próprio. Os ministros ordenados, conscientes de que os leigos, por direito e dever, participam das obras de apostolado e missão de toda a Igreja, os ajudem a ter firmeza na doutrina e na vida espiritual a fim de desempenharem bem a missão que lhes compete e, assim, poderem dar em meio ao mundo, consistente testemunho de Cristo. Dom Wilson Angotti

Nota Fúnebre

José Aparecido Dinallo *27/09/1965 + 01/10/2018

O dia primeiro de outubro do corrente ano testemunhou o passamento de dois homens que deixaram marcas na Diocese de Taubaté: o diácono Otto Luiz Martins Nunes e o leigo José Aparecido Dinallo. Ambos se destacaram por seu serviço à Igreja e preocupação com o apostolado. Diácono Otto, além da história ligada a escolas (Colégio Estadual Monteiro Lobato, SENAI, Colégio Diocesano Anchieta, FAMUSC, Seminário Diocesano Santo Antônio e Escola Diaconal Santo Antônio), esteve presente em atividades eclesiais importantes (secretário de Dom Antônio Afonso de Miranda e de Dom Carmo João Rhoden; juiz auditor, defensor do vínculo e promotor de justiça no Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Aparecida etc). Dinallo foi um leigo mais que atuante, dando seu tempo e suas energias para a causa do Reino. Seu testemunho ajudou muitos outros fiéis leigos e famílias a buscarem a Deus. Foi membro ativo da Aliança de Misericórdia, uma obra missionária presente no mundo todo, e ajudou muito na articulação, na organização e na manutenção da Pastoral Carcerária (em duas instâncias: Diocese e sub-regional de Aparecida). Além disso, foi membro do Conselho de Comunidade da Comarca de Taubaté. A Diocese de Taubaté presta seus sentimentos às famílias enlutadas e agradece a Deus pelo testemunho e pela dedicação desses dois homens de fé.

Diácono Otto Luiz Martins Nunes *28/07/1937 +01/10/2018


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Diocese em Foco

Juventude se reúne para seu Dia Nacional Miguel Gustavo de Almeida – Seminarista da Diocese de Taubaté e Ricardo Henrique Amaral – Seminarista da Missão Sede Santos No primeiro sábado do mês de outubro, dia 6, aconteceu em nossa Ao chegarem à paróquia do Senhor Bom Jesus, os jovens logo Diocese o Dia Nacional da Juventude. Este ano, a cidade de Tremembé foram acolhidos com bastante animação e música, no qual vivenciaram foi a sede deste evento proporcionado pelo Setor Juventude de nossa uma comunhão fraterna e alegria louvando ao Senhor. Em sequência Diocese, tendo início na igreja matriz da Paróquia São José, com a experienciaram no salão da basílica um momento muito lindo ao rezarem acolhida e com uma breve conversa com nosso Bispo Dom Wilson, o terço mariano, contemplando os mistérios de forma bem minuciosa e partindo então para a Basílica do Senhor Bom Jesus, onde os jovens reflexiva, com música e orações entre os mistérios. Ao final do terço foram recebidos para continuar com as atividades planejadas para tiveram um momento muito forte de intimidade com Deus por intermédio este dia. Nem mesmo a chuva foi empecilho para que muitos jovens de Maria, levando diversos jovens a se sentirem extremamente tocados. de toda a Diocese se reunissem para viver esse momento de comunhão Por fim, vivenciaram o momento maior do encontro participando da diocesana. Sob a chuva caminharam rumo à paróquia do Senhor Bom santa missa que foi presidida pelo Padre Cipriano, assessor do Setor Jesus, demonstrando a alegria de ser um jovem cristão, que nem sob as Juventude de nossa Diocese. dificuldades se desanima para anunciar Cristo.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida comemorou padroeira do Brasil

Texto: Ellen Cursino/Pascom e Foto: Emilene Roque Morais

Tem como não amar a nossa Mãe Aparecida? Doce e virgem, sempre Maria. Salve a padroeira do Brasil! E foi com essa delicadeza, que taubateaninhos e taubateanos se uniram junto ao Pároco Cônego Paulo e o vigário Padre Celso que conduziram esse grande momento com várias missas durante o dia da padroeira, o terço, a procissão e a santa missa solene com a coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida. O tema refletido este ano foi: Em Jesus, com Maria, restauramos a

vida! – em sintonia com a Basílica nacional de Aparecida. Durante os dias da novena, a igreja contou com mais de 5 mil pessoas. A novena contou com a participação das comunidades Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Guadalupe e São Paulo Apóstolo, além dos padres, fraters e seminaristas convidados. As crianças e os nossos jovens realizaram linda encenações no decorrer das missas que abrilhantaram a casa da Mãe.

A Diocese de Taubaté tem a única paróquia que recebe o nome da padroeira do Brasil. A paróquia que tem quatro anos e seis meses de existência, tem 03 grandes comunidades que somadas à matriz trabalham em perfeita harmonia pastoral e administrativamente. Além de suas atividades religiosas, também conta com a Obra Social Vila Aparecida, que educa mais de 100 crianças. A Igreja Nossa Senhora Aparecida fica na Avenida César Costa, 800, Vila Aparecida -Taubaté.

Inaugurada nova capela da Cúria Diocesana

No último dia 03 de outubro, foi inaugurada a nova capela da Cúria Diocesana. Anteriormente situada em uma sala menor, agora a capela se contra logo à entrada da Cúria, onde todos podem vê-la e acessá-la. O espaço atual já foi usado como parte do museu de arte sacra da Diocese, que está agora concentrado todo aos fundos da Cúria, na direção da praça Santa Teresinha. A bênção da capela aconteceu durante uma celebração eucarística presidida por Dom Wilson. Os padres curiais e os funcionários da Cúria participaram da celebração, que foi seguida por uma confraternização.

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Mural de fotos das missões paroquiais

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Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda - Caçapava

Paróquia Nossa Senhora da Saúde - Campos do Jordão

Paróquia São José Operário - Taubaté

Paróquia São José - Tremembé

Paróquia São Miguel Arcanjo - Pindamonhangaba

Paróquia Santo Antônio de Lisboa - Taubaté


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Destaque

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“Repare nossas mãos abertas, trazendo as ofertas de nosso viver”: os motivos que temos para celebrar a conclusão do Ano do Laicato.

Precisamos começar este artigo esclarecendo que tipo de reflexão ele pretende oferecer para que os leitores saibam o que irão encontrar e não se decepcionem. Isso quer dizer que depois de um ano litúrgico inteiro dedicado ao Laicato (2017-2018), onde pudemos conhecer e vivenciar, por meio de documentos, celebrações, cursos ou encontros em nossas comunidades, a vocação e a missão dos fiéis cristãos leigos, este artigo não pretende ser uma repetição de tudo o que já aprendemos/vivenciamos ou uma “incensação do laicato”. O que queremos é oferecer nesse momento festivo uma reflexão que nos faça avançar para “águas mais profundas” (Lc 5, 4), porque é chegada a hora da autenticidade, ou seja, de vivermos no cotidiano de modo evangélico aquilo que aprendemos, sabemos e cremos. Sim, muito já vivemos e muito já foi realizado, mas precisamos ao fim deste Ano do Laicato, termos a coragem de darmos um “sim” mais amadurecido, decidido e definitivo ao Evangelho como sinal de que estes meses não foram em vão. Mas, atenção, as palavras que seguem não pretendem “falar para gerar emoções ou para alimentar simplesmente a intelectualidade; pretendem mover as pessoas ‘às suas entranhas’”, ou seja, “ajudá-las a procurarem o que é essencial, a se dobrarem e a se envergarem nessa direção”, como ensinava o pe. Zezinho aos seus alunos na Faculdade Dehoniana no tempo em que era ali professor. Bem, então vamos lá! Nós leigos temos enraizado em nossas virtudes um vício que precisa ser curado, mesmo depois de muitas confissões e obras de caridade: pormo-nos no centro e como medida de tudo (autorreferencialidade), tanto ao interno de nossas comunidades eclesiais, como nas demais esferas de nossa vida

cotidiana. Esse é um vício resistente, difícil de ser convertido e gerador em nós e em nossas relações de muitas coisas contrárias ao Evangelho, que quase passam despercebidas: entrincheiramentos, defesa da verdade sem a caridade entre tantas outras manias que nos envergonhariam se tivéssemos de assumi-las em nosso juízo particular diante do Senhor. O que acabamos de afirmar é duro e alguns poderiam retrucar: “Mas eu faço tudo com a melhor das intenções”. Certo, porém, permitam-se duvidar dessas suas “boas intenções”, porque a dúvida é “a única certeza absoluta daqueles que procuram a verdade”, segundo ensina Santo Agostinho, e continue a percorrer o caminho de nosso artigo. Para ajudar a exemplificar nossa tese, recordemos da narrativa da mulher surpreendida em adultério (Jo 8, 1-10). Existe ali na narrativa tantas “buscas e certezas da verdade” (a verdade “dos doutores da Lei”, a verdade “dos fariseus”, a verdade “daqueles que apenas observavam”, a verdade “dos que carregam pedras”, a verdade “dos discípulos de Jesus”, a verdade “da mulher arremessada ao chão” etc.) e tantos que reclamam que Jesus “concorde, chancele, homologue” o que cada grupo considera ser “a verdade” (construída e fundamentada na autorreferencialidade). Parece que estamos em uma confusão, uma “babel”. E o que Jesus faz? Ele aceita essa lógica daqueles que afirmavam “nós sabemos o que é a verdade”... ?! Jesus permanece em silêncio; Ele se abaixa e escreve no chão; olha para a mulher; dialoga com a mulher; dialoga com demais presentes... Os que trazem a mulher querem retomar o entrincheiramento (ela – nós), mas Jesus não se encaminha para uma das extremidades (a favor dela – a favor dos que

“Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”

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Destaque a trazem). Ele revela aos presentes a existência de uma Terceira Opção, que a única Verdade. Jesus sai da superfície onde seus interlocutores dizem “saber e conhecer a verdade” e os desloca à tensão, à profundidade, onde a Verdade não suporta os entrincheiramentos e a autorreferencialidade. Nessa profundidade, Ele pergunta aos presentes: “Quem não tem pecado, atire a primeira pedra” (Jo 8, 7), ou seja, Jesus pergunta quem eles pensam ser para se sentirem “donos da verdade” quando comungam da mesma capacidade da mulher em errar (todos somos solidários na bondade e na fraqueza). Ele não “muda” as pessoas, o lugar ou os fatos, mas encaminha todos para além das turvas, tumultuadas e superficiais águas onde reina o entrincheiramento e a autorreferencialidade: Ele move- se ao essencial e traz consigo a mulher e os presentes juntos com Ele. Se muitos acham que uma “tal situação” semelhante a do Evangelho está longe de nós e que se estivéssemos no lugar das pessoas ali teríamos uma atitude diferente e parecida com a de Jesus, pensemos rapidamente: como nós, que afirmamos sermos fiéis cristãos leigos, estamos vivendo neste tempo pós-eleição? Seríamos acusados por Jesus de entrincheiramento e de “donos da verdade”? Ou Ele poria diante de nós a Verdade de que, na maioria das vezes, embora usemos passagens bíblicas e Suas palavras, somos testemunhas de nós mesmos, de nossas manias, de nossas esquisitices, tendo ainda a coragem de afirmar que “fazemos o que Ele nos mandou”?! Edith Stein, filósofa e teóloga alemã, assassinada em um campo de concentração em 1942 como monja carmelita (canonizada por São João Paulo II em 1998), já nos alertava que em nome do autêntico mandado evangelizador do Salvador, do Seu ensinamento de buscar a verdade, embora pareçamos muitas vezes ser “obedientes”, no fundo, quando nos analisamos com sinceridade, descobrimos que essa “obediência” esconde que fazemos somente o que queremos, quando queremos e do jeito que queremos e que, por isso, achamo-nos estar “autorizados” a defender o que “achamos” verdadeiro, criar divisão, “os nossos e os de lá”, falar e fazer “comentários” dos outros. A santa carmelita recorda

que quando fazemos esse tipo de “mistura”, da verdade do Evangelho com as nossas esquisitices, na verdade, isso é fruto de nossa autossuficiência, que é o “pecado dos pecados”, porque nos impede de vivermos “com a simplicidade de uma criança e a humildade do publicano”. Tudo o que percorremos ao longo desse Ano do Laicato foi, é e continuará sendo importante e de muito valor em nosso caminho de discípulos missionários, mas é necessário, agora, darmos uma resposta à pergunta que o Senhor aguardou até esse momento eminente para fazer-nos: “Que fizestes com os dons que eu te dei? (Cf. Mt 25, 1430)” Multiplicastes ‘cem por um’” (Mc 4, 8)? Construíste pontes ou trincheiras, paz ou guerra? Ergueste ou condenaste os homens e mulheres cabisbaixos?

“Sal da Terra e Luz do Mundo” Mt 5, 13-14

Se você se sentiu provocado e percebeu que ainda existem muitas coisas em sua vida que precisam ser convertidas, parabéns! Isso é ser um fiel cristão leigo que está celebrando de modo maduro e consciente a conclusão do Ano do Laicato: isso é ser discípulo missionário, amigo do Senhor! Isso nos torna semelhante a Pedro e possibilita-nos também dizer: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo!” (Jo 21, 17). Por isso, nesses próximos dias, durante a celebração eucarística ou em um momento pessoal de oração, olhe fixamente “os olhos Daquele que te ama” e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e agradece-O por ser um fiel cristão leigo e diga em meio a risos e lágrimas: “Em minha mão trago a vela, Sua chama proclama, que Tua vida santa, arde em mim!” (Santa Edith Stein). Eduardo Dalabeneta Professor de Teologia na Faculdade dehoniana


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Em Tempo

Pe. Jaime Lemes, msj

Criação da Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos é marco importante da atuação da Igreja no Brasil Criada durante o I Congresso Brasileiro de Humanismo Solidário na Ciência, realizado entre os dias 09 e 11 de outubro na cidade do Rio de Janeiro, a Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos tem por objetivo fomentar o humanismo solidário no país. O Congresso foi promovido pelo setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Grupo de Partilha de Profissionais (GPP) do Ministério Universidades Renovadas da Renovação Carismática Católica, em parceria com a PUC-Rio e a Universidade Católica do Salvador (UCSal). A criação da Sociedade aconteceu no contexto de reflexão do Ano do Laicato e foi motivada pelo anseio dos participantes do Congresso, que propuseram a criação de um espaço que pudesse favorecer o estudo e a promoção da reflexão do Humanismo Cristão nas diversas áreas de conhecimento, além de um acompanhamento pastoral dos mestres e doutores ali reunidos. Para Dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo coadjutor de Montes Claros e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação, a criação da Sociedade de Cientistas Católicos foi um acontecimento importante do evento. “Este é o marco relevante do encontro, pois a criação de um dispositivo que reúna cientistas e intelectuais viabiliza o diálogo ‘fé e razão’ na relação com a academia, e abre perspectivas para a valorização do humanismo solidário que muito tem a contribuir para a sociedade brasileira”, disse. O organismo terá entre suas atribuições agremiar mestres e

doutores de inspiração cristã que desenvolvem estudos, pesquisas e trabalhos, a partir do Humanismo Solidário. A sociedade pretende reunir a intelectualidade cristã no país, e oferecer um acompanhamento pastoral aos cientistas que vinham desenvolvendo os seus trabalhos de modo isolado. Na opinião do Prof. Everthon de Souza Oliveira, presidente da Sociedade, “a criação deste organismo permite trazer grandes contribuições acadêmicas e pastorais para a Ciência e a Igreja. A proposta abre um espaço de discussão sobre a evangelização nos centros de pesquisa no país e sobre a relação entre as ciências e a fé cristã. Além de apresentar os valores cristãos para a prática científica, tais como a visão integral do ser humano e responsabilidade social da ciência, é importante discutir os significados das descobertas científicas para a nossa fé”. Para a estruturação da Sociedade foram criadas três instâncias: um comitê executivo, um comitê técnico e um conselho teológico. A partir de agora terão a missão de elaborar o estatuto e de organizar as ações a serem desenvolvidas, que efetivarão o papel dessa Sociedade em todo o país.

Educar para a morte

Para os católicos, o mês de novembro é ocasião oportuna para a reflexão sobre a morte. Seja devido ao Dia de Finados, logo no segundo dia do mês, seja porque o final do ano litúrgico traz esta temática nas leituras bíblicas feitas nas celebrações, o fato é que novembro sempre lembra desta realidade que, embora seja a coisa mais certa da vida, é cada vez menos considerada e encarada na sociedade atual. A morte, literalmente, foi retirada da vista de todos. Há tempos, na maioria dos casos, ela ocorre “escondida” dos familiares e amigos, pois o mais comum é morrer no hospital. Porém, o problema vai muito além desta circunstância. Mesmo estando presente nos meios de comunicação com a frequência que proporcionam a violência e a insegurança da sociedade, a morte é cada vez mais notícia e cada vez menos realidade a ser enfrentada. Uma somatória de atitudes que visam ocultar a morte da vista de adultos e crianças faz notar uma mentalidade secularista que, desconsiderando um depois daqui e baseando-se no ateísmo e na indiferença religiosa, contentase com o fim biológico de todos sem falar dele. Entretanto, o mais preocupante, é que isso se faz perceber, com grande força, nos ambientes cristãos ou que se presumam como tal. Que a sociedade atual esteja pouco se importando com o assunto, é de se esperar. O estranhamento é com a facilidade com que o Cristianismo se deixa contaminar por isso. Basta ver, por exemplo, o quanto se quer esconder das crianças a realidade da morte, ainda que com uma dita boa intenção de poupálas – o que não é bom, já que a morte faz parte da vida. A consequência disso se nota na reação de adolescentes e jovens diante da morte: desabam, pois não foram preparados desde cedo para encará-la. Os ambientes eclesiais também andam fugindo da morte. A Catequese, infelizmente,

preocupa-se tantas vezes com o seguimento a Cristo neste mundo que desfalca, sim, a doutrina sobre a escatologia. É muito pouco provável que um adolescente, ao ser crismado, saiba alguma coisa sobre os novíssimos (céu, inferno, purgatório, juízo). A lacuna doutrinal se faz ver, também, na maioria das pregações. Outros assuntos mais amenos são sempre mais preferidos pelos pregadores que, de tanto frisarem que o Reino de Deus já está presente neste mundo, esquecem-se de que ele ainda não se realizou em sua plenitude, o que se concretizará, apenas, na vida futura. Tal lacuna se faz presente em praticamente todos os ambientes cristãos. Há igrejas que, pregando a duvidosa teologia da prosperidade, nem ousam tocar no assunto morte com seus fieis, já que não combina com a lógica interna da pregação do sucesso financeiro e material entendidos, por conta própria, como bênção divina. No ambiente católico, especialmente, uma série de ledos enganos vai costurando a situação: missas chamadas “de cura” pregam, veladamente, a ideia de que todos terão saúde perfeita por todo o sempre, descartando-se a inevitável caducidade da vida e a finitude que lhe é inerente. Talvez não seja exagero afirmar que, para muitos cristãos da atualidade, a mentalidade da doença corporal como castigo divino esteja mais forte do que nunca, numa expressão, ao lado de outras, de maior adesão ao Antigo Testamento do que à novidade de Cristo. De forma quase que generalizada, também a menor atenção aos ritos fúnebres, sempre em nome das circunstâncias do mundo pósmoderno, faz com que os pastores se ausentem deste momento tão singular da vida dos fieis. Não são poucos os casos em que as missas de sétimo dia tornam-se cultos personalistas e saudosistas ao falecido (parece que com a

intenção de se livrar logo dele), sem qualquer coisa a mais. Certamente, a desestabilização emocional e de fé perante a realidade da morte é o resultado que melhor confirma os presentes argumentos, gerando problemas profundos nos dois aspectos em decorrência de tanta inversão de valores. Diante disso, educar para a morte é o caminho seguro. Sim, parece estranho usar uma expressão assim no mundo onde o politicamente correto é que define que é estranho e o que não é. Porém, o que se tem diante dos olhos deve conduzir a reflexão para muito além do politicamente correto. Não há dúvidas de que esconder a morte ou tentar esconder-se dela é, definitivamente, querer tampar o sol com a peneira. Tanto a saúde emocional quanto a vivência integral da fé cristã exigem que se fale da morte, que se eduque para a sua certeza nesta vida e, especialmente tratando-se de cristãos, que se pregue a vida eterna. “Salva a tua alma!” – assim se escrevia nos cruzeiros levantados nas cidades ao final das antigas missões populares. Isso já foi muito questionado pela Teologia, pela Pastoral e até mesmo pela doutrina. Porém, os válidos questionamentos não podem fazer o cristão de hoje estagnar-se no outro extremo do argumento. Afinal, a salvação é, também, para a alma imortal que, na morte, separa-se do corpo e, após a ressureição da carne, novamente unida a um corpo glorioso, estará diante de Deus integralmente. Como pregações amenas não mudam a realidade das coisas reveladas por Deus, que mais um novembro seja aproveitado para a educação para a morte, passagem para a verdadeira vida junto do Senhor Ressuscitado. Pe. Celso Luiz Longo

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Tema Pastoral

Novembro 2018

E o Plano Diocesano de Pastoral, como vai?

Neste mundo de pouca ou quase nenhuma memória, a pergunta acima pode até surpreender. Acostumados ao ritmo das novidades efêmeras que correm na “linha do tempo” das redes sociais, é muito fácil, em nossos dias, que caia no esquecimento tudo aquilo que é feito para ser mais duradouro do que certo número de curtidas e likes. A Igreja, em sua pastoral, trabalha por períodos que permitam e favoreçam a estabilidade e a efetividade das ações propostas e desenvolvidas, a fim de que os frutos sejam concretos. Assim ocorre com o Plano Diocesano de Pastoral que, atualmente, direciona as atividades pastorais da Diocese de Taubaté. Chegando ao final do terceiro ano de sua vigência, o Plano, que vai até 2019, é resultado de um processo de planejamento pastoral participativo que durou mais de um ano (2014-2015). Durante este período, marcado pela escuta de Comunidades, Paróquias e Foranias, procurou-se identificar e analisar a realidade social e eclesial da Diocese por meio de assembleias pastorais. O processo culminou na realização da XVIII Assembleia Diocesana de Pastoral, realizada no dia 21 de novembro de 2015. Nesse evento, mais de duzentas pessoas, representando todos os segmentos da Diocese, estiveram reunidas para fazer escolhas e indicar prioridades pastorais. A partir do resumo das assembleias paroquiais e das Foranias, na XVIII Assembleia Diocesana de Pastoral foram escolhidas as três prioridades de ação pastoral, para responder aos principais desafios sociais e eclesiais elencados em toda a Diocese. Essas prioridades não são exclusivas nem excluem outras iniciativas pastorais, mas gozam de precedência e devem ser assumidas por todas as forças vivas diocesanas, segundo a sua natureza ou campo de ação. Elas não significam apenas um acréscimo de atividades à ação ordinária da Igreja, mas podem e devem ser incorporadas à sua ação evangelizadora e pastoral já existente. Sendo assumidas como mentalidade a permear todas as ações pastorais, elas evitam esforços dispersivos e garantem a unidade pastoral da Diocese. As três prioridades escolhidas e as respectivas propostas de ação pastoral são: Resumidamente, as prioridades pastorais da Diocese no quadriênio 2015-2019 são: missionariamente, ir às famílias e proporcionar formação bíblica e doutrinal; acolher as famílias e transmitir-lhes os valores do Evangelho; e favorecer a experiência de encontro com Jesus em vista do discipulado. Logo, a opção pastoral da Diocese, ou seja, a sua prioridade é a evangelização das famílias. Cada Paróquia, orientada e sob a responsabilidade do Pároco, reúne o Conselho Paroquial de Pastoral (CPP) e, a partir destas diretrizes

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diocesanas, organiza o Plano Paroquial de Pastoral anualmente. Para isso, os Párocos, com os Conselhos de Pastoral, seguem o formulário de planejamento fornecido pelo Secretariado Diocesano de Pastoral. Todos os institutos religiosos, movimentos, organismos, entidades e associações presentes na Igreja Diocesana, numa perspectiva de comunhão, também orientam e planejam suas ações servindo-se destas diretrizes. Anualmente, os Párocos e os membros do CPP de cada Paróquia avaliam o Planejamento Pastoral e entregam ao Secretariado Diocesano de Pastoral as principais conquistas e dificuldades encontradas no período. Esta dinâmica anual de avaliação torna possível fazer os ajustes necessários para a etapa seguinte, além de permitir à coordenação diocesana de pastoral acompanhar o processo da execução das diretrizes diocesanas. Aproximando-se o final de mais um ano, é ocasião de se lembrar que a ação pastoral da Igreja não se encerra, pois a urgência da construção do Reino de Deus é o compromisso permanente dos cristãos.

É tempo de avaliar, ajustar e prosseguir, sem temor, na comunhão e na participação, sob a luz do Espírito Santo de Deus, que conduz e dá fecundidade aos esforços pastorais conjuntamente assumidos.

Ações concretas do atual Plano Diocesano de Pastoral

Além do objetivo de se assumirem as ações e as prioridades pastorais como mentalidade a guiar todos os trabalhos pastorais já existentes na Diocese e outros que venham a surgir a partir deles, o Plano em vigor gerou, até o momento, duas ações concretas: os projetos “Família em Oração” e “Missão Paroquial”. O Projeto “Família em Oração” incentiva a oração doméstica a partir da Palavra de Deus em vista do fortalecimento da espiritualidade familiar. O objetivo do referido projeto é oferecer condições às famílias para serem verdadeiros ambientes de iniciação à vida cristã. Já o Projeto “Missão Paroquial”, realizado no mês de outubro passado, objetivou o resgate das famílias afastadas da convivência eclesial, oferecendo-lhes oportunidade de reaprender a fé católica por meio de catequeses querigmáticas, nas celebrações missionárias. Pe. Leandro Alves de Souza


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Entrevista

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Novembro 2018

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José Hilton Faria: um leigo engajado no serviço da Igreja

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Por Pe. Jaime Lemes, msj

o Brasil, 2018 é um ano dedicado aos leigos e leigas, homens e mulheres que, assumindo concretamente o seu batismo, procuram ser sal e luz na sociedade, testemunhando com alegria o Evangelho de Jesus Cristo, trabalhando na e com a Igreja pela construção do Reino de Deus. José Hilton Faria é uma dessas pessoas que vive a fé em comunidade, dedicando-se ao trabalho pastoral. Aos 65 anos, industriário aposentado, pai de três filhos, avô de seis netos, José Hilton é paroquiano da Paróquia São Pedro, no Alto do Cristo, onde atua na Pastoral da Criança já há 27 anos e da qual é coordenador diocesano. Nesta entrevista, ele fala de sua experiência como leigo atuante e do significado do Ano do Laicato para a Igreja.

política, não podemos esquecer que, tudo isso é busca de santidade. Precisamos ver então o que disse o Papa Francisco: “Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso. Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade esteja reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. Você é uma/um consagrada/o? Seja santo vivendo com alegria sua vocação. Casada/o? Seja santo cuidando da/o companheira/o como O LÁBARO: Quando e como começou a sua caminhada na cristo fez com a Igreja. É trabalhador/a? Seja santo cumprindo com Igreja? Conte um pouco a sua experiência no trabalho pastoral. honestidade e competência o seu trabalho a serviço dos irmãos e irmãs. É Hilton: Sou de Família simples, porém católica, que, na medida avô ou avó? Seja santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem do possível, conforme os costumes da época, praticava, segundo seus Jesus. Está vestido de autoridade? Seja Santo lutando pelo bem comum conhecimentos, a religiosidade. Meus pais morreram quando eu ainda e renunciando seus interesses pessoais” (Gaudete et Exultate, 14). era criança, mas a raiz sempre fica. Cresci com meus irmãos em ambiente Cristão e saudável. Fui catequista, participei de trabalhos com jovens. Mas onde me encontrei mesmo foi na Pastoral da Criança, onde atuo há 27 anos. O LÁBARO: Como você vê a participação do leigo na Igreja atualmente? Hilton: Sem querer fazer julgamentos, acho que estamos um pouco imediatistas, procuradores de milagres, consumidores de sacramentos... na grande maioria. O LÁBARO: Estamos celebrando o Ano do Laicato. Na sua opinião, qual a importância de a Igreja dedicar um ano especialmente aos leigos? Hilton: Acho muito importante, pois, apesar do nosso imediatismo e da busca de religiosidades mais fáceis, o cristão leigo ainda é uma grande força na Igreja. Penso que deveria ser trabalhado com mais intensidade. Acho que não demos a devida importância ao tema.

FAn

O LÁBARO: De que modo os cristãos leigos podem assumir a missão de ser “sal da terra e luz do mundo”, como pede Jesus? Hilton: Penso que precisamos ser mais sujeitos, porém, procurar primeiro entender o que é ser sal e luz. Saber que podemos ser exemplos de vida em qualquer lugar, exercendo a nossa função, como pai, como mãe, como filho, como trabalhador, como Governo, como religioso etc, buscando a santificação naquilo que fazemos. O LÁBARO: Quais os grandes desafios que os cristãos leigos enfrentam hoje para viver a fé? Quais os caminhos de superação? Hilton: Com a grande oferta de crenças variadas, fica mais difícil viver uma fé madura, consistente. Os pregadores parecem tão seguros e, quando nos pegam como “cristãos menos avisados”, fazem uma grande confusão em nossa cabeça. Penso que o caminho para superar seja uma melhor formação e boa vivência de comunidade, por exemplo. O LÁBARO:Qual a sua opinião sobre a participação dos cristãos leigos na política? Tem sido uma participação consistente e satisfatória? Hilton: Penso que não é uma participação satisfatória. Na maioria das vezes somos levados com facilidade por pessoas que nem sempre são verdadeiras. Falta também uma participação mais de perto, principalmente com pessoas que elegemos para serem nossos representantes. O LÁBARO: Deixe uma mensagem aos nossos leitores. Hilton: Quando falamos do ano do laicato, da caminhada do leigo, de sua participação na Igreja, de como o leigo pode ser sal e luz, dos desafios que enfrentamos e da nossa participação na vida

Fotos Atquivo Pessoal


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A serviço da evangelização!

Agenda de Dezembro

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P. Familiar – Reunião Sub-Região Aparecida

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P. Familiar – Reunião Comissão Diocesana

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Colégio de Consultores

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09h

Diocese de Caraguá Com. N. Sra. de Lourdes Cúria Diocesana Cúria Diocesana

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Reunião com os Vigários Forâneos

09h

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Cúria Diocesana

NATAL Festa de Santo Estevão (Diácono e Mártir)

– P. Carcerária – Reunião c/ Coord. 08h São Paulo Diocesanos 16h P. Pessoa Idosa – Reunião Equipe Colégio Padre 09h Anchieta Dioces./Confrat. P. Vocacional - Confraternização A definir Equipe Diocesana P. Criança – Assemb.Indicativa– Setor, Mandu, Pinda

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SEG

Confraternização do Clero

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Conselho Presbiteral

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SAB

A definir

Cúria Diocesana P. Carcerária – Reunião Sub-Região 08h – Diocese de Aparecida 13h Lorena 09h

Atos da Cúria Diocesana Documentos expedidos pela Cúria Diocesana no Bento; • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Pe. Cleiton período de 10 de outubro a 06 de novembro de 2018: 46. Guimarães dos Santos, SCJ; Dentre estes destacam-se: • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Frei André Luiz Ferreira Machado, OFMConv. • Autorização para casamento fora da Diocese: Paróquia • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Nossa Senhora da Saúde; Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia Nossa Senhora • Decreto de Admissão ao Diaconato: Acólito Douglas da Mãe da Igreja; Silva Sloboda; • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada • Anuência às Chapas apresentadas, visando eleição do Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia Santa Luzia; Coordenador Diocesano da RCC; • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada • Autorização de Permanência do Santíssimo Sacramento Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia Nossa Senhora na Capela da Santa Casa de Misericórdia - Paróquia de São Aparecida;

FELIZ Aniversário ! Bispos, Padres e Diáconos - Aniversários Natalícios

03 - Pe. Arcemírio Leôncio de Carvalho, msj 07 - Pe. Cleber Sanches, scj 12 - Pe. Marcos C. Sobrinho 14 - Pe. Antonio Carlos Gonçalves 16 - Pe. Celso Luiz Longo 19 - Pe. Luís Lemes 20 - Pe. Frederico Meirelles Ribeiro 23-Côn. José Luciano Matos Santana 25 - Pe. Rodrigo Natal Perrucini 25 - Pe. João Miguel da Silva 26 - Pe. Fábio dos Santos Modesto 27 - Pe. Álvaro Mantovani 30 - Diác. José Carlos dos Santos Mendrot.

- Ordenação

01 - Pe. Nilson Sampaio dos Santos 03 - Diác. Benedito Gilberto dos Santos 06 - Pe. Cleber Sanches, scj. 07 - Pe. Alaôr dos Santos 07 - Pe. Antonio Carlos Monteiro

Dezembro: Celebrando a Vida!

07 - Pe. Décio Luiz da Silva Santos 08 - Côn. Geraldo Carlos da Silva 08-Frei Diogo Luís Fuitem, OFMConv. 08 - Pe. Celso Luiz Longo 08 - Pe. Edgar Delbem, sjr. 08 - Pe. Joaquim F. Xavier, sjr. 10 - Diác. Cristóvão Amador Bueno 10 - Pe. Frederico Meirelles Ribeiro 11 - Pe. Antonio Carlos Gonçalves 12 - Pe. Rafael Tiago dos Santos 12 - Pe. Moacir F. Pedrini, scj. 12-Pe. Ronaldo José de C. Neto, msj. 12 - Pe. Sebastião C. Moreira, ocs. 13 - Pe. José Vicente 13-Pe. Aléscio Aparecido B., msj. 14 - Côn. Joaquim V dos Santos 14 - Diác. Eliseu Amâncio da Silva 14 - Diác. Vicente de Toledo 15 - Pe. Fábio José de Melo Silva 16 - Pe. Aparecido Octaviano Pinto da Silva, scj. 16 - Pe. José Felipe Dalcégio, scj. 17 - Dom Carmo João Rhoden, scj (presbiteral) 17 - Frei Laércio Aparecido Carvalho, cef. 18 - Pe. Celso Aloísio Cardoso 18 - Côn. Paulo César Nunes de

Oliveira. 19 - Dom Wilson Luís Angotti Filho (presbiteral) 19 - Pe. Antônio M. Barbosa, scj. 19 - Pe. João Carlos Almeidas, scj. 19 - Pe. Sebastião Pitz, scj. 20 - Diác. João Ivoneri Teixeira 20 - Mons. José Oswaldo Clemente 20 - Pe. Cipriano A. de Oliveira 20 - Pe. Edson B. dos Santos, scj. 20 - Pe. José Carlos de Morais 22 - Pe. Valter Galvão da Silva 22 - Pe. Rafael Querobin, scj. 24 - Mons. Irineu Batista da Silva 27 - Dom Antônio A. de Miranda, sdn (episcopal) 27 - Pe. Alberto Martins 28-Mons. José Eugenio de Faria

Colaboradores - Aniversariantes

02 – Benedita Correa – Par. Sta Luzia (Taubaté) 02 – Fatima Maria – Par. São Pio X (Caçapava) 03 – Antonio Moreira – Par. Sgdo. Coração de Jesus (Taubaté) 03 – Bruna Bento – Par. João Paulo II (Taubaté) 04 – Janete Cristina – P. S. José

Operário (Taubaté) 05 – Paula Aparecida – Par. Sr. Bom Jesus (Tremembé) 09 – Luzia Aparecida – P. N. Sra. Saúde (Campos do Jordão) 09 – Maria de Lourdes – P. N. S. Mãe da Igreja (Taubaté) 09 – Malvina Silva – Par. N. Sra. das Dores (Jambeiro) 12 – Angela Moreira – Par. N. Sra. Mãe da Igreja (Taubaté) 12 – Rogerio da Silva – P. Sto. Anto. Pinhal (Sto Anto. Pinhal) 15 – Benedito Eulino – Par. Sr. Bom Jesus (Tremembé) 15 – Ivanilda Aparecida – P. N. Sra Boa Esperança (Caçapava) 16 – Zilda Aparecida – Par. Sta. Cruz (Redenção da Serra) 18 – Luciana Cristina – Par. São João Bosco (Taubaté) 19 – Ednéia Faustino – P. S. Vicente Paulo (Taubaté) 22 – Maria Ivone – P. S. Pedro Apóstolo (Taubaté) 23 – Maria José – Par. N. Sra. Aparecida (Taubaté) 31 – Maria Aparecida – P. N. Sra Boa Esperança (Caçapava)


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Novembro 2018

A serviço da evangelização!

Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO 12h • 16h DOMINGO

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h SÁBADO 7h • 19h DOMINGO 7h • 9h • 11h • 19h Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30 Igreja de Santana DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino) Casa João Paulo II - Missão Sede Santos Domingo 9h e 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

Pe. Edgar Delbem, sjr.

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30 TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Matriz: N. Sra. das Graças DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30 DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h30 DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Antônio B., scj 3602-1250 DOMINGO 7h • 10h • 19h30

SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Luís Lobato 3652-2052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Pe. Ederson 3653-4719

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Mons. José Eugênio 3642-1320

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA

(Cidade Jardim) (0xx12) 3522-7574

Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro) Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

Participe do Jornal

O LÁBARO Envie suas dúvidas, sugestões e críticas! olabaro@diocesedetaubate.org.br facebook.com/olabaro (12) 3632-2855

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Côn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César) DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra) Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h


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