Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Junho de 2020

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Desde 1910 - Edição nº 2.189 - Junho 2020

Distribuição Gratuita

Comunicar para promover a comunhão!

Comunicar é uma arte que toda e qualquer pessoa em seu dia-a-dia de tantas maneiras e com tantos meios o faz. A comunicação promove a compreensão, a transmissão de informação, a formação, e sobretudo, possibilita o desenvolvimento

das relações entre as pessoas. a verdade, o modo e os meios que Obviamente vivemos num mundo utilizamos para comunicar e transmitir globalizado, no qual, há um frenesi nossas mensagens. de comunicações e consequentemente de informações. Diante de tal frenesi, PÁG. 06 cabe nos perguntar sobre a qualidade,

Nesta Edição

Artigo Pastoral: Dízimo é compromisso - PÁG. 09

“Meu Senhor e meu Deus!” Jo 20, 28.

Entrevista: Padre Alan Rudz - PÁG. 10

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Editorial O check-out da Covid era quase certo para um mês ou pouco mais. Ela quebrou as expectativas... e os cinemas, e as indústrias, e as famílias. “Logo volta ao normal”. E até agora, cadê ele? Máscaras chegaram hospitalares e, agora, já ingressam as passarelas da SP Fashion Week: tem retangular, quadrada, bico de pato, tem azul-celeste, verdepistache com bolinhas brancas e até do Homem-Aranha. Os comércios abrem com reservas e todo dia escutam o jornal, porque pode ser que amanhã seja necessário baixar as portas. “Fechou a fábrica tal, ficou sabendo? Pois é...”. Os shoppings abriram em Taubaté e, no primeiro dia, a fila parecia que começava a espera para ver um clássico Fla-Flu. O centro também está um quiproquó. Gente fora da moda não usa máscaras, não conhecem a Glória Kalil. Tossem em cima da gente e assoam o nariz apertando uma das narinas com o polegar, para expelir, num disparo, o ranho pela outra. Uma tentativa dizer que está tudo normal? Talvez. Será que não perceberam que o normal ficou com São José, no dia dezenove de março? A receita ficou assim: dois quilos de desinformação, mais dois de irreflexão, uma boa dose de apatia social e seis colheres de obscurantismo religioso para fermentar. O bolo tá ficando cheiroso. Hummmmm.

Opinião

Orientações que desorientam Fique em casa! Ordenam as autoridades para o seu bem e pela sua saúde. Essas mesmas autoridades permitem a reabertura do comércio e serviços não essenciais e a retomada da produção industrial! Estipulam protocolos para se evitar aglomerações, uso de máscaras respiratórias e higienização para proteger a população do contágio. Muito bem! Fique em casa, não saia se não precisar. Insistem as autoridades e os meios de comunicação. Mas comércio aberto e economia não funcionam se não houver gente fora de casa, circulando. A circulação de transporte público é reduzida. É para evitar aglomerações, essa é a justificativa. Mas com o comércio aberto, o patrão convocou os funcionários. O mesmo aconteceu com os empregados em fábricas e escritórios. Dependendo do transporte público, os assalariados encontraram

Contudo, o drama desta pandemia tem revelado espíritos altruístas e gestos concretos de amor ao próximo. São profissionais da saúde, cientistas e agentes públicos comprometidos com o bem comum do povo. Gente estudada e de remuneração razoável gastando-se profissionalmente no combate ao vírus maléfico. São trabalhadores formais e informais, funcionários da limpeza,

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Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

menos ônibus e se espremem naqueles que aparecem. Ele têm que chegar ao serviço na hora marcada pois o relógio do ponto não perdoa. O empregado, a empregada, saem para trabalhar, porque a economia tem de voltar a funcionar. Mas, por causa da pandemia, escolas e creches continuam fechadas. Então, o jeito é deixar as crianças com os avós, que são do grupo de risco e sempre obedientes as autoridades, isolados, não saíram de casa por quase 70 dias. Todo dia os netinhos são deixados na casa dos avós e, depois do expediente, são buscados pelos seus pais. É sabido que crianças são potenciais portadoras não sintomáticas da moléstia razão da pandemia atual, igualmente se sabe que os idosos figuram no grupo de risco, propensos a desenvolver a doença no seu estado mais grave. Sem parques, sem futebol, sem festinhas, sem lanchonetes e restaurantes, o passatempo

comerciários, entregadores, prestadores de serviços essenciais, agentes da segurança pública entre tantos, com diploma ou sem ele, mal remunerados na sua maioria, que se arriscam para que não falte o provimento das famílias e o essencial para a manutenção da ordem pública. Aqui e ali, uma iniciativa de socorro aos necessitados ganham enorme adesão de colaboradores e doadores. Gestos

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

que parece restar é debater tudo, sobre qualquer pretexto, polarizando e ideologizando até antigas piadas sem graça. Qualquer observação distraída ou sem nexo algum é motivo para discussões intermináveis e, às vezes, para um justiçamento sumário nas redes sociais. Em sua maior parte, a população segue desinformada porque não acompanha o noticiário, enquanto consome informações sem checagem de veracidade pesquisadas nas profundidades obscuras da internet, as quais de tanto aflorar, chamadas à tona pelos cliques dos incautos, tornaramse campeãs de visualização e de confiabilidade apesar da impossibilidade de se comprovar as suas fontes e a sua autenticidade. Deste modo, vemos pessoas descuidando daquilo que elas mesmas deveriam ser as primeiras a cuidar, a sua saúde. Em tal descuido, tristemente se observa ainda, um individualismo que descuida o bem do próximo.

e ações que comprovam que o egoísmo não é maioria em nossa sociedade. Como nunca, nessa pandemia nos valem o discernimento e o bom senso, mais que qualquer outro tesouro, já que o novo coronavírus não se importa com ouro ou prata, nem faz distinção de pessoas. Pe. Silvio José Dias

Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: pastoral@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.


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Palavra de nosso Bispo Há algum tempo, por aplicativo de mensagens, recebi um “card” com uma piadinha em que o demônio dizia a Deus: Viu que com essa pandemia eu consegui fechar todas as igrejas? E Deus respondia: Sim, eu vi. E você, viu que eu abri uma igreja em cada casa? Tal brincadeira decorre e remete à realidade que estamos vivendo neste período tão atípico em que nossas igrejas estão fechadas e os fiéis acompanham de casa as celebrações que são transmitidas via internet ou por outros meios. Essa situação dos cristãos que têm rezado e “celebrado” em suas casas nos faz recordar a origem do cristianismo. Somente a partir do quarto século, com o chamado edito de Milão, publicado pelo imperador Constantino, que os cristãos ganharam relativa liberdade e começaram a se reunir em templos, originalmente destinados aos cultos pagãos. Até esse período, os cristãos se reuniam nas casas e nesse ambiente e circunstância que foi gestada a força do cristianismo que enfrentou e transformou o Império romano, que dominava grande parte do mundo conhecido. Atualmente, devido a escolhas pastorais, mas, sobretudo, por força das circunstâncias dadas pelo período da quarentena, é significativo o número de famílias cujos membros se reúnem para práticas religiosas. Juntos eles acompanham as transmissões das celebrações, colocam-se em oração, passam instruções aos filhos que não têm como participar da catequese paroquial, temporariamente suspensa, além de verem intensificada a convivência familiar. Tudo isso tem favorecido uma experiência de igreja doméstica. Oxalá, superada a pandemia e a quarentena, isso perdure e seja intensificado quer pela

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Nas casas e no templo consciência e determinação das famílias cristãs como também pelo empenho pastoral de nossos ministros ordenados. Essa experiência do encontro religioso da família pode ser muito promissora tornando mais intensa a vivência e a transmissão da fé, que devem ocorrer no seio da família cristã. Quantos de nós tivemos a vida cristã marcada ou até determinada pela oração da família que rezava o terço, que fazia peregrinações, novenas e que se preparava conjuntamente para o Natal ou a Páscoa. Quantos filhos recordam e seguem o exemplo de seus pais na oração, na leitura bíblica, na assídua participação eclesial. Conheci famílias cujos membros se levantavam, diariamente, mais cedo do que precisavam para que, juntos, pudessem rezar antes de sair para o trabalho e a escola. Lembro daquelas que, sobretudo aos domingos, rezavam as Laudes (o louvor da manhã do livro oficial de orações da Igreja, chamado Liturgia das Horas) e outras cujos membros se instruíam mutuamente com a leitura, a partilha e a oração da Palavra de Deus. O mesmo posso dizer de famílias, infelizmente essas em menor número, que transmitiam os ensinamentos da doutrina cristã pela leitura e explicação do Catecismo da Igreja Católica. Esses exemplos são concretos de famílias que conheci ao longo da vida e do ministério. Se os tempos de quarentena levaram a retomar ou intensificar práticas como essas, Deus queira que elas sejam de tal modo assimiladas no quotidiano da vida a fim de que continuem quando esse período passar. São práticas significativas e conquistas importantes que, certamente,

moldarão o caráter cristão de novas gerações e estas poderão influenciar e transformar o império secular que se instalou em nossa sociedade hodierna. Da mesma maneira como a família não vive circunscrita a si mesma, assim também a prática religiosa não se limita ao ambiente familiar, pois a família é parte de uma comunidade de fé mais ampla e, em cada âmbito, o familiar e o comunitário, temos práticas específicas e complementares. Na comunidade paroquial a instrução é enriquecida pelo caráter sistemático e integral dos ensinamentos cristãos comunicados, pedagogicamente, através dos anos de catequese. O aspecto familiar se amplia e se completa com a dimensão comunitária. Esta, por sua vez, prepara e expande os horizontes das pessoas para que cada cristão seja sal e luz em meio ao mundo, iluminando e dando novo sabor aos relacionamentos que estabelece e à profissão que exerce. Por fim, será na comunidade que serão celebrados os sacramentos; estes alimentam a fé e reforçam a comunhão com Deus e com os irmãos. Podemos, pois, concluir que, na família e na comunidade, o cristão é gestado. Para não comprometer tal formação não pode faltar nem o que é próprio do âmbito familiar nem o que é próprio do comunitário. Dom Wilson Angotti


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Diocese em Foco

Paróquia de Moreira César distribui sete mil pães no dia de Santo Antônio Victor Hugo Barros

Cerca de sete mil pães foram distribuídos gratuitamente em Moreira César, distrito de Pindamonhangaba (SP), no último dia 13. A ação, realizada pela Paróquia São Vicente de Paulo, celebra o dia de Santo Antônio, comemorado na data pelo calendário católico. Aentrega dos pãezinhos abençoados, considerados um dos símbolos do santo, aconteceu no exterior do Recinto São Vito, localizado no centro do Distrito. “Foi uma oportunidade de levar consolo ao coração do nosso povo neste difícil momento que vivemos. Além disso, externarmos nossa proximidade na fé, nas orações, mas também neste sinal visível que é o pão”, detalha o administrador da Paróquia, padre Gabriel Henrique de Castro. Os pães distribuídos foram ofertados por fiéis e comércios do município. Neste ano, o número de

doações superou os anos anteriores. Em 2019, foram distribuídas 2500 unidades. Em 2020, o número chegou aos 7000. “Os pães são sinal de esperança para quem busca consolo, mas também gesto visível da caridade do nosso povo. Mesmo durante a pandemia, nossos paroquianos encontraram uma forma de não deixar morrer esta tradição”, explica o vigário paroquial, padre Marcelo Emídio. A preparação dos pãezinhos envolveu voluntários. Para manter a higiene, cada pão foi colocado em um saco individual. O trabalho foi a forma encontrada pelos devotos para homenagear e estar mais perto de Santo Antônio. “É maravilhoso poder ajudar de forma tão especial, ainda mais diante deste momento que vivemos”, comemora Lúcia Barbosa, uma das voluntárias.

Sem fiéis em suas celebrações desde o dia 19 de março, a Paróquia realizou a Trezena e a missa do dia de Santo Antônio pelas redes sociais. De acordo com o administrador paroquial, o uso das tecnologias fez com que o número de devotos do santo aumentasse. “A devoção e amor a Santo Antônio já é cultivada em nossa paróquia há muitos anos com um grupo de senhoras que realizam a Trezena na igreja matriz. Este ano, graças à tecnologia, houve uma adesão maior das pessoas”, conta padre Gabriel. Além dos pães entregues aos devotos, parte deles foi destinada às famílias em situação de vulnerabilidade social acompanhadas pela Paróquia. Um sinal de esperança em tempos de pandemia.

Fotos de César Augusto / PASCOM PSVP.

I Festival Sacrum Mídia de Música de Taubaté

Profª. Mere Oliveira, Ópera Studio

Durante o próximo mês de julho, período conhecido pela realização de diversos festivais de música no país, que, por conta da pandemia, estão impedidos de ocorrer, a Catedral de Taubaté, juntamente com o Seminário Cura D’Ars e a Paróquia São José Operário, realizam o Festival Sacrum Mídia de Música. O objetivo é promover a música sacra em recitais online, realizados com músicos que compõe o elenco do Ópera Studio do Vale. Os concertos serão realizados de 7 a 30 de julho, com duetos voz e piano, e no último deles os cantores se apresentarão em conjunto, porém, mantendo as distâncias seguras

conforme os protocolos de segurança e saúde vigentes. O repertório abordado em todos os concertos será totalmente sacro, com árias desde o período Barroco até a composição contemporânea. O Festival, além de promover a apreciação da boa música sacra, propagando a mensagem do evangelho, e ampliando as opções culturais da população, ainda valoriza o músico em formação profissional, que nessa época pandêmica encontra-se impedido de trabalhar. As transmissões serão realizadas através das páginas da Catedral, do Seminário, da Paróquia São e Operário

e do Ópera Studio do Vale no Facebook e Instagram. A programação acontecerá às terças-feiras no Seminário, quintasfeiras na Paróquia São José Operário e sábados na Catedral de São Francisco das Chagas, os concertos terão 40 minutos de duração, e ocorrerão sempre às 21h. O público poderá ofertar espontaneamente, o valor que desejar, via transferência bancária para a conta que segue logo abaixo da programação. Consulte a programação completa na página 08 desta edição!


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Padres Dehonianos promovem carreatas em festas paroquiais

Diocese em Foco

Da redação. Colaboraram as PASCOM’s das paróquias citadas

Em tempos sem missas presenciais, as paróquias procuram formas de estarem próximas ao seu povo. As transmissões online dominam e funcionam. Para quem achava que o povo assistiria apenas a Tv Aparecida ou a Canção Nova, viu-se que o povo mantém seus vínculos: veem as missas nas páginas de suas paróquias, acompanham seu pároco e seu vigário nas pregações e nas orações, ajudam como noveneiros virtuais nas festas de seus padroeiros. Uma forma inusitada, ainda que não nova, que tem sido usada para que o povo sinta a proximidade dos padres e da Igreja, em geral, são as carreatas. Vários nomes poderiam ser dados: procissão de carros, peregrinação

Fotos de Venilda Ortiz

das imagens, carreata da fé etc. O sentido é o mesmo. Se não se pode aglomerar pessoas, evitando o contato físico, cada um ficando no seu carro não gera grandes problemas. As carreatas são a bola da vez em matéria de missionariedade e de acolhida. Duas paróquias de Taubaté, conduzidas pelos padres dehonianos, movimentaram o seu povo por ocasião de suas festas locais. A paróquia Sagrado Coração de Jesus (Vila S. Geraldo) celebrou, entre os dias 12 e 20 de junho, a novena em preparação ao seu titular. Neste ano, o tema refletido foram as Promessas do Sagrado Coração de Jesus. No domingo, dia 21, aconteceu a missa solene de encerramento das festividades, seguida de

Fotos de Com. N. Senhora de Fátima

carreata com a imagem do Coração de Jesus pelas ruas da paróquia, tendo a participação de mais de 80 veículos. Todas as celebrações e homenagens ao padroeiro foram transmitidas pela página do facebook da paróquia, que contou com grande engajamento dos paroquianos e devotos do Sagrado Coração de Jesus. Por sua vez, a paróquia Espírito Santo (Gurilândia) celebrou o titular no dia de Pentecostes, 31 de maio, e São Luiz Gonzaga, patrono de uma das comunidades, no dia 21 de junho. As missas foram solenes e transmitidas pelas redes sociais da paróquia. Após as celebrações, houve carretas pelas ruas do território paroquial.

Foto de Ivani de Souza. PASCOM

Foto de Ivani de Souza. PASCOM

Caçapava festeja o padroeiro da cidade

Pe. Leandro Santos, pároco

Mesmo em tempos de Pandemia, e, às 09h, a missa solene por intenção da cidade

Caçapava não deixou de celebrar com louvor de Caçapava, que contou com a presença do

o seu padroeiro. Desde o início de mês de junho, a imagem de São João Batista percorreu a cidade de Caçapava. O pároco da matriz de São João, Pe. Leandro Santos, conduziu a imagem pelas repartições públicas e privadas da cidade, comércios, clínicas, hospital, praças e igrejas. A intenção era que toda a cidade tomasse consciência de que São João Batista é o padroeiro de Caçapava e que todos pudessem, assim, celebrá-lo. E a intenção foi alcançada. Uma das experiências mais significativas foi a visita da imagem no comércio. Pe. Leandro percorreu, com a imagem, todas as lojas do comércio da cidade. Em cada loja, a imagem era recebida com emoção pelos proprietários, que eram abençoados juntamente com seu estabelecimento. A novena contou com a participação dos párocos e uma representação de leigos das paróquias da cidade. Devido ao isolamento social, por causa da pandemia, a cada noite houve a participação de “noveneiros virtuais”, que participavam das celebrações pelas redes sociais da Paróquia, mas não deixaram de colaborar com a paróquia. O coroamento da parte religiosa se deu no dia 24 de junho, feriado municipal. Os sinos da igreja matriz repicaram logo cedo para anunciar o dia solene que começava. Às 07h, pe. Leandro presidiu a oração de laudes com o grupo dos 12 jovens cerimoniários da paróquia

Prefeito Municipal Fernando Diniz. O mesmo saudou o pároco e os fiéis Caçapavenses. Logo após a missa, realizou-se uma carreata com mais de 200 carros que conduziram a imagem de São João Batista pelas ruas da cidade. A paróquia ainda manteve, nos dias da novena e da festa, o tradicional bolinho de São João por meio de Drive-Thru e Delivery. O bolinho de São João, preparado pelos paroquianos da Igreja Matriz, já é conhecido na cidade. As pessoas veem de longe para comer dessa delícia regional.


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Comunicar para promover a comunhão!

Destaque

Padre José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj

Comunicar é uma arte que toda e qualquer pessoa em seu dia-adia de tantas maneiras e com tantos meios o faz. A comunicação promove a compreensão, a transmissão de informação, a formação, e sobretudo, possibilita o desenvolvimento das relações entre as pessoas. Obviamente vivemos num mundo globalizado, no qual, há um frenesi de comunicações e consequentemente de informações. Diante de tal frenesi, cabe nos perguntar sobre a qualidade, a verdade, o modo e os meios que utilizamos para comunicar e transmitir nossas mensagens. A Igreja católica a um bom tempo se preocupa com a qualidade das informações transmitidas bem como, sobre a melhor maneira de comunicar a Boa Nova, ou seja, de evangelizar. Evidentemente percebemos a inserção da Igreja nos diversos meios de comunicação: jornais, revistas, rádio, tv e no grande areópago de informações e comunicação que é a internet. Deste modo, sabendo da responsabilidade em comunicar e transmitir as verdades da fé

e os valores da vida cristã com qualidade e eficiência, ressaltamos como proposta, o estudo de um texto do Compêndio do Vaticano II no qual se desenvolve um discurso com a temática, Os meios de comunicação Social – Inter Mirifica. O presente texto é desenvolvido em dois capítulos, tendo como temática as Doutrina da Igreja e a Ação Pastoral da Igreja. Trata-se da questão dos meios de comunicação e sua eficácia na vida do homem bem como na vida da Igreja. Diante da temática da comunicação o documento Inter Mirifica traz

comunicador. E também os leigos por sua vez, sejam bem preparados para o bom uso dos meios de comunicação social. O documento é bastante relevante, por ser o primeiro a tratar da comunicação em massa. Ele nos apresenta um modelo de comunicação a ser seguido, o modelo da Trindade, pois esse deve ser alcançado pelos homens: uma relação, uma íntima comunicação em comunhão. Uma comunicação para o bem e promoção do Reino de Deus é uma preocupação do ontem e do hoje da vida da Igreja. No documento Inter Mirifica o Papa Paulo VI, manifesta sua preocupação lembrando de que a comunicação é importante, mas não anula a possibilidade do seu mau uso. Por isso, a formação da consciência dos comunicadores e receptores é de grande relevância. Os meios de comunicação devem conduzir todos os homens à salvação. Em nosso atualidade nos diz o papa Francisco: “A comunicação concorre para dar forma à vocação missionária de toda a Igreja, e as redes sociais são, hoje, um dos lugares onde viver esta vocação de redescobrir

Deus comunicou e se comunica com a humanidade, pois deseja recordá-la que ela é comunicável. Isso está na raiz da criação do ser humano, um ser que nasceu para dizer. essa preocupação em difundir uma comunicação para o bem, ele quer alertar a todos, sobretudo, aqueles que tem por missão promover o bem. Os Sacerdotes como comunicadores, são convidados a conhecer a teoria da comunicação e todas as técnicas pertinentes a cada gênero que abrange a tarefa de um agente


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Destaque a beleza da fé, a beleza do encontro com Cristo. Inclusive neste contexto da comunicação, é preciso uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração.” Vale lembrar que até o Concílio vaticano II, os meio de comunicação eram vistos com sérias preocupações. Agora, discute-se nem tanto se os meios são ou não virtuosos, mas a utilização dos mesmos pela Igreja em suas ações missionárias, que tem sido instrumentos preciosos. Por outro lado, a preocupação em vigiar a utilização desses meios para que sejam canais do bem. Deus comunicou e se comunica com a humanidade, pois deseja recordála que ela é comunicável. Isso está na raiz da criação do ser humano, um ser que nasceu para dizer. Compreendemos melhor esse comunicar-se, através da encarnação do Verbo. O Verbo assume na encarnação os códigos humanos para que se torne possível o encontro com os seres humanos, ou seja, “toma” àquilo que é nosso para nos mostrar como deveríamos ser. Desta forma, a Igreja é chamada a pregar a mensagem de salvação utilizando dos instrumentos de comunicação social, bem como ensinando aos homens a melhor maneira de utilizálos. O documento ressalta ainda sobre a responsabilidade dos operadores de tais meios, do preparo técnico, visando a mensagem a ser veiculada, e que a responsabilidade de transmitir o bem é de todos. É de grande relevância ainda alguns problemas que o documento aponta em relação ao uso dos meios de comunicação, ponderando sobre os direitos e deveres. Ressalta o direito da informação, o direito da arte e as normas da lei moral bem como a exposição do mal moral. Evidencia que utilizar de tais ferramentas exige que a comunicação, quanto ao seu objetivo, paute sempre pela verdade, salve a justiça e a caridade, seja íntegra observando sempre as leis morais e os legítimos direitos do homem. Sem dúvida o Inter Mirifica é de

grande relevância para a pastoral da Igreja, sobretudo, para a PASCOM – Pastoral da Comunicação. Tendo presente que a PASCOM é uma pastoral da comunhão que através de seus trabalhos deve promover um vinculo de comunicação paroquial entre todas as pastorais. O documento 75 da CNBB nos orienta sobre a finalidade da PASCOM: “É a pastoral do ser/estar em comunhão/comunidade. É a pastoral da acolhida, da participação, das interrelações humanas, da organização solidária e do planejamento democrático do uso dos recursos e instrumentos da comunicação.” Pois bem, diante destas diretivas podemos pensar uma formação para os agentes da PASCOM com base no documento Inter Mirifica, tendo presente que é um documento importante e que muitos ainda não o conhece. Segue algumas orientações para uma boa reciclagem desta pastoral da comunhão nas diversas dioceses, paroquias e comunidades. 1- Reunir os agentes da PASCOM e fazer uma entrevista para evidenciar o nível de conhecimento sobre a pastoral. 2-Reunir materiais teóricos formativos já utilizados e debater sobre a aplicação dos mesmos. Ressaltando a utilização dos diversos veículos de comunicação: Jornais, revistas, rádio, Tv e internet.

3- Distinguir no grupo pessoas que são capacitadas com as ferramentas atuais de comunicação e articular suas funções: fotógrafos, redatores, blogueiros, web designer, locutores, jornalistas etc. 4-Promover uma formação sobre o documentos Inter Mirifica estudando cada ponto e ressaltando a iniciativa do Concílio Vaticano II. 5-Por fim, diante da realidade da diocese, paróquia ou comunidade, articular meios para concretizar com mais afinco a finalidade da PASCOM. Sabemos que a Igreja, a partir do Concílio Vaticano II, conseguiu dar passos largos em relação à comunicação, de fazer uso desses meios onde poderia alcançar grandes areópagos, promovendo com eficácia a evangelização e o anúncio da Boa Nova. De modo geral, o documento Inter Mirífica comunica conosco e nos orientas à comunicação, fazendo com que percorramos um caminho discernido pautado pelos valores cristãos. Sabemos que a Igreja continuará a utilizar-se dos meios de comunicação social, através da via natural do ser humano que existe para dizer e para anunciar ao mundo a Salvação. REFERÊNCIA Concílio Vaticano II. Decreto Inter Mirifica. In: Compêndio do Vaticano II. 29. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.


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Igrejas são reabertas para a oração pessoal dos fiéis Da Redação

O mês de junho trouxe uma boa notícia aos católicos de várias paróquias da Diocese. Seguindo as determinações de cada município, os Párocos puderam abrir ao menos as igrejas matrizes das Paróquias para a oração pessoal dos fiéis e visitas ao Santíssimo Sacramento a partir dos primeiros dias deste mês, sempre em horários reduzidos, durante a semana e observando os devidos

cuidados prescritos pelas autoridades sanitárias (uso de máscara, higienização das mãos com álcool gel e distanciamento entre os presentes). Mesmo não sendo ainda possíveis as celebrações presenciais, a reabertura das igrejas representou um sinal de esperança para os fiéis, já que a maioria deles não tinha a oportunidade de ir a um templo desde os meados de março.

Programação do Festival Sacro Mídia


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9 Dízimo é compromisso solidário Junho 2020

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Tema Pastoral

“A fé: se não se traduz em ações por si só está morta” (Tg 2,17) Vivemos tempos difíceis de uma crise que faz sofrer toda a humanidade. A fé cristã nos compele tanto à fidelidade como ao compromisso moral e solidário em nossa vida. “A fé sem obras está morta” (Tg 2, 26). De fato, a fé precisa ser traduzida em ações como escreve o apóstolo Tiago, que nos serve de lema bíblico para o Mês do Dízimo deste ano. Em ações evangelizadoras e ações de solidariedade. Assim sendo, propomos para o Mês do Dízimo deste ano, na Diocese de Taubaté, refletir o dízimo como compromisso de solidariedade: Dízimo é compromisso solidário. Pois, “A fé: se não se traduz em ações por si só está morta” (Tg 2,17), como diz o lema bíblico escolhido para este ano. O dízimo é compromisso com a Igreja. Ele expressa consciência de pertencimento à comunidade de fé. Ser dizimista comprometido com a sua comunidade é fruto da evangelização. Contribuir com o dízimo é ser solidário com as necessidades da comunidade, é e ser colaborador ativo da sua missão evangelizadora. Ser dizimista implica inserção comunitária. “Promove-se o dízimo cultivando-se a fé. A experiência do dízimo cresce conjuntamente com a qualidade da vida cristã, principalmente de seu aspecto comunitário” (CNBB, Documento 106, n. 75). A Igreja depende da partilha solidária dos seus fiéis por meio do Dízimo, a fim de manter o culto divino, prover o sustento do seu clero, promover a ação pastoral e evangelizadora e para promover a caridade socorrendo os pobres. Recordando a Campanha da Fraternidade deste ano, “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, impelindo-nos a cuidar do próximo como fez o Bom Samaritano, “viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), e atentos ao clamor que por toda parte se faz ouvir decorrente da pandemia que vivemos, somos chamados a cuidar uns dos outros. O dízimo é oportunidade para cuidarmos da Igreja, da comunidade a qual fazemos parte e onde nos encontramos com o irmãos de fé e com o Cristo nos Sacramentos da salvação. Além da Campanha da Fraternidade é o sofrimento do irmão que mais padece com a crise atual que nos provoca a consciência e a refletir sobre a Dimensão Social do dízimo. Nossa fé nos impulsiona à solidariedade, a cuidarmos uns dos outros, a cuidar do pobre. A fé se traduz em compromisso social também, e não apenas numa moral pessoal quando se deve viver segundo uma consciência reta evitando o pecado. A fé cristã, como ensina a Doutrina Social da Igreja, nos questiona igualmente sobre a justiça social. Nosso Senhor ensinou sobre o correto uso dos bens. “Usai o ‘Dinheiro’, embora iníquo, para fazer amigos. Quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas” (Lc 16,9). Eis que o dízimo se constitui num excelente exercício de partilha e amor ao próximo. Sustenta a Igreja e nos enriquece a todos com o melhor tesouro que podemos ajuntar nesse mundo: as boas obras. O único tesouro que vale na terra como vale também no céu. Pastoral do Dízimo Equipe Diocesana


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Entrevista

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A ação pastoral da Igreja em tempos de pandemia: o testemunho de um padre

O

Pe. Jaime Lemes

Pe. Alan Rudz é um pároco dedicado. 10 dos quase 15 anos de ministério presbiteral foram dedicados à Paróquia São José, na cidade de Tremembé. Pe. Alan ama conhecer cidades e fotografá-las. Mas durante esta pandemia tem trabalhado ainda mais intensamente para garantir a dinâmica pastoral em tempos de distanciamento social. Nesta entrevista, ele fala de sua experiência, das ações realizadas na paróquia e de sua expectativa do mundo pós pandemia.

O LÁBARO: Neste tempo de pandemia causada pelo Coronavírus, muitas coisas mudaram no mundo, e também na Igreja. Como tem vivenciado essa nova realidade na paróquia? Pe. Alan: Não olhar toda esta situação só como tragédia, mas como oportunidade de crescimento. Quando elaboramos todo o plano pastoral e calendário deste ano provavelmente nenhum de nós pensou em enfrentar um período tão difícil. A pandemia é uma realidade. Não há como dela fugir nem se esquivar. Nossa paróquia está tentando viver este tempo. Com esta pandemia houve a redescoberta da “Igreja Doméstica”, este belo conceito de São Paulo VI. A família reaprendeu a estar junta, a rezar unida, a compartilhar a vida, a existência. Desde o anúncio da suspensão das missas comunitárias e das atividades paroquiais de uma forma geral que estamos procurando de formas mais ou menos inovadoras chegar aos fiéis. Além das transmissões das missas, estamos, de uma forma criativa, realizando várias ações para chegar aos fiéis, envolvendo a comunidade e as pastorais. Exemplo: live da juventude, minuto com Jesus, vídeos motivacionais, carreatas festivas, entre outros momentos.

bem participar da missa com respeito e o máximo de entrega ao mistério celebrado, e a fazer a sua comunhão espiritual. Temos notado grande número de pessoas que estão conosco. Esse é um momento ímpar para a nossa igreja e para nós, porque está abrindo um horizonte para perceber que temos muitos outros meios de chegar até ao povo de Deus. O LÁBARO: E a Catequese, como está funcionando neste tempo? Foi desenvolvido algum mecanismo de acompanhamento à distância? Pe. Alan: A Catequese em nossa paróquia teve um breve período de recesso, pois a situação da pandemia era uma novidade e a incerteza tomou conta de todos. Porém, logo houve uma inquietação e uma vontade de retomar as atividades. Para isso, a princípio, os catequistas começaram a usar o recurso que já dispunham que eram os grupos de WhatsApp. Pelos grupos eram passadas mensagens de esperança e orações. Vendo o interesse de grande parte das Famílias, tivemos a iniciativa de realizar os Encontros Virtuais de forma mais elaborada, seguindo um temário. As ferramentas virtuais são muitas, porém cada catequista tem uma habilidade, que é respeitada. Sendo assim, cada um está buscando o método que lhe é mais fácil: áudios, vídeos, textos, documentos em PDF, Skype, Zoom etc. Para os pais e catequizandos também é um desafio, pois muitos têm dificuldades com as ferramentas usadas, às vezes ficam sem acesso à internet ou têm dificuldade em ajudar os filhos pequenos com o conteúdo, por não serem católicos praticantes ou por não terem boa formação catequética. No entanto, os resultados são satisfatórios.

O LÁBARO: Muitas paróquias têm se mobilizado, realizando ações solidárias para atender às famílias necessitadas. A Paróquia São José também vem realizando esse trabalho. Fale um pouco sobre o que está sendo feito e sua importância. Pe. Alan: Todos estão sofrendo com esta pandemia, mas os que mais sofrem são os pobres: aumento do número das pessoas em situação de miséria, perda de emprego, vagas de emprego diminuindo com a quebra de empresas. É preciso, de imediato, assistir aos pobres, pois quem tem fome não pode esperar. Temos feito campanhas mensais de alimentos que são motivadas nas redes sociais e recebemos em nossa igreja na data pré-estabelecida. Já fizemos algumas, numa delas arrecadamos cerca de O LÁBARO: As paróquias se mantêm através do Dízimo, 8 toneladas de alimentos que foram distribuídas a mais de 400 famílias. ofertas e doações. Como está sendo isso na Paróquia São José? Foi realizada alguma ação de conscientização sobre essa realidade? O LÁBARO: Como tem realizado a assistência espiritual aos fiéis? Pe. Alan: Não é novidade que o sustento da Igreja e das ações Pe. Alan: Mesmo em casa, os fiéis têm recebido auxílio e conforto evangelizadoras realizadas por ela vêm do dízimo e das ofertas doadas espiritual por meio das missas, terços, novenas, atividades orantes pelos fiéis. Dízimo é um compromisso que o cristão possui com a realizadas pela paróquia, transmitidas pela Pascom, por meio das redes Igreja. Graças a Deus, aqui os fiéis têm muita consciência sobre esta sociais. A Pascom tornou-se uma pastoral fundamental na vida da importância e muitos enviam inúmeras mensagens perguntando como paróquia. Oferecemos também atendimento da secretaria pelo whatsApp faz para entregar “seu dízimo”. Também iniciamos campanhas para e vindo informações de cunho espiritual, encaminha-se ao pároco, que arrecadar ofertas e receber o dízimo por meio das plataformas digitais, procura responder aos seus fiéis. Como padre, procuro participar da vida depósito bancário e casa paroquial. das pessoas pelas lives, inclusive transmissões de celebrações pelas redes sociais da paróquia e através do meu Instagram pessoal (@padrealan) O LÁBARO:Qual a sua expectativa do mundo pós pandemia? através de direções espirituais, terços e orações. Que lições devemos tomar de tudo isso? O LÁBARO: Não poder participar presencialmente das missas Pe. Alan: Creio que o mundo está passando por uma purificação, e receber a Eucaristia é uma das coisas de que os católicos mais estão um aprendizado. Sempre reforço que não adianta ficar reclamando. É sentindo falta. O que está sendo feito para minimizar essa falta do preciso aproveitar esta situação difícil para amadurecer e crescer em sacramento? todos os aspectos. Com todas as surpresas que a vida já armou, vive bem quem sabe olhar para trás e aproveita as situações para aprender, se Pe. Alan: Descobrimos uma nova forma de nos fazermos presentes fortalecer e caminhar mais firme. Mas o olhar para frente também se faz nas casas, nas famílias e na vida das pessoas. O povo tem participado necessário. A vida numa pandemia se faz olhando para frente, esta é a ativamente e percebemos isto pela sua resposta nas redes sociais, mas expectativa que deve ser criada no mundo pós pandemia. Sabemos que sabemos que não é a mesma coisa. Procuramos nas celebrações fazer o esta pandemia vai passar. Vamos sair vivos dela. E Jesus nos garante que possível para que as pessoas se sintam dentro da celebração. Carinho, o melhor da vida, para todos, ainda está por vir. É tempo de esperança, de acolhida, alegria e atenção não faltam. Além disto, orientamos o povo a aproveitarmos a situação difícil e nos tornamos pessoas melhores.


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Junho 2020

A serviço da evangelização!

FELIZ Aniversário ! Bispos, Padres e Diáconos - Aniversários Natalícios

07 - Diác. Vicente Inácio Alves

Filho 09 - Diác. Geraldo Aiello 10 - Diác. Júlio César de Felippe 14 - Pe. Victor Hugo Porto 18 - Pe. Gabriel Henrique de Castro 21 - Côn. Geraldo Carlos da Silva 22 - Pe. Sebastião Raimundo Bizarria 24 - Diác. Sebastião Pereira da Silva Filho 25 - Pe. João Francisco Bernardo 25 - Pe. Ronaldo José de Castro Neto, msj 26 - Pe. Aléscio Aparecido Bombonatti, msj 28 - Diác. Osni Monteiro dos Santos 28 - Diác. Otto Luiz Martins Nunes

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Julho: Celebrando a Vida!

29 - Pe. Nilson Sampaio dos 27 - Diác. Paulo Dias 28 - Pe. Celso Batista de Santos Oliveira, sjc. - Aniversário de Ordenações 30 - Pe. José Alberto Luna Cavalcante, sjc. 01 - Dom Wilson Luis Angotti Filho (episcopal) Colaboradores 04 - Diác. José Maria da Costa - Aniversariantes Filho 04 - Pe. Aldo Batista Leonardo, 02 – Margarida Maria – P. São msj. Vicente de Paulo (Pinda) 08 -Pe. Joaquim Calegari, msj. 02 – Joaquim Antonio – P. S. 14 - Pe. Roque Rodrigues de Bento (S. Bento do Sapucaí) 03 – Adriane do Couto – Par. Souza 16 - Pe. Marcial Maçaneiro, São José Operário (Taubaté) scj. 04 – Rivelene Barizon – Par. 16 - Pe. Ricardo Luis Cassiano São José (Taubaté) 19 - Diác. José Francisco dos 05 – David Aparecido – P. S. Santos Bento (S. Bento do Sapucaí) 19 - Diác. Carlos Domingos 08 – João Pedro – P. N. Sra. 23 - Pe. Valtenes Santana Mãe da Igreja (Taubaté) Nunes 11 – Bruno Moreira – P. do 24 - Côn. Carlos Antônio da Menino Jesus (Taubaté) Silva 12 – Lucinea Ferreira – Par. 25 - Pe. Luiz Cláudio Winter São Benedito (Pinda) Spolatori 12 – Deise Aparecida – P. N. 27 - Diác. Antônio Carlos de Sra. Rosario (Taubaté) Carvalho 12 – Gabrielle Barbosa – Par. 27 - Diác. Aparecido Fernandes Sr. Bom Jesus (Tremembé) Neves 13 – Gilberto Alexandre – P.

São Benedito (Campos do Jordão) 14 – Olivia Maria – P. N. Sra. Mãe da Igreja (Taubaté) 14 – Rosa Maria – P. Sgdo. Coração Jesus (Taubaté) 16 – Maria Gertrudes – Par. São Vicente (Taubaté) 18 – Tuane Ezidia – P. N. Sra. da Boa Esperança (Caçapava) 19 – Jair Aparecido – P. Sto. Antonio de Pádua (Caçapava) 20 – Leonardo Toyoda – P. S. Miguel Arcanjo (Pinda) 21 – Silvana de Oliveira – Mitra Diocesana 21 – Sandra Siqueira – P. N. S. da Conceição (Taubaté) 24 – Denise Aparecida – P. São Fco das Chagas (Taubaté) 24 – Juliana Barbosa – Par. S. José Operário (Caçapava) 28 – Vicente de Morais – P. S. Luis Tolosa (S. L. do Paraitinga) 30 – João Luiz – Par. Sr. Bom Jesus (Tremembé) 30 – Maria Rosa – Par. N. Sra. D’Ajuda (Caçapava)


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Junho 2020

A serviço da evangelização!

Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Pe. Roger Matheus 3632-3316

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Catedral sábado 12h • 16h

Pe. Edgar Delbem, sjr.

7h • 9h • 10h30 • 18h • 20h Convento Santa Clara sábado 7h • 19h domingo 7h • 9h • 11h • 19h Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) domingo 8h30 Igreja de Santana domingo 9h30 (Rito Bizantino) Casa João Paulo II - Missão Sede Santos Domingo 9h e 19h

todo o dia 13 de cada mês 19h30

domingo

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha domingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - sábado 19h

Domingos 8h30 • 19h quintas feiras 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Matriz: N. Sra. das Graças

domingo 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja São Francisco Xavier

Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) domingo 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário sábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

sab 19h30 • dom 9h30

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira sábado 19h30

domingo 7h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Matriz: Sagrado Coração de Jesus sábado 17h domingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus domingo 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião sábado:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo domingo

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

Matriz: São José (Jardim Santana) sábado 18h domingo

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Gilberto Heleno, scj 3602-1250 domingo 7h • 10h • 19h30

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz Domingo 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima Domingo 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família domingo 8h • 10h30 •17h • 19h

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA d’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

PARÓQUIA SANTA LUZIA Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia Domingo: 8h • 10h • 19h30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Jaime P. Lemes. 3681-4334

Matriz Imaculado Coração de Maria sábado 19h

domingo 8h • 11h • 19h

Pe. Leandro dos Santos 36522052

Matriz: São João Batista domingo 7h • 9h30 • 11h • 18h30 • 20h Sábado 16h PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso domingo 7h • 9h • 11h • 18h

Pe. Ederson 3653-4719

Matriz: São Benedito domingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

Matriz: São José Operario sáb 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) domingo7h • 9h30 • 11h • 19h30 PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua domingo 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante domingo 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito domingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) sábado 19h domingo 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 sábado 18h

domingo 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 domingo 7h • 10h • 19h

Matriz: Nossa Senhora da Esperança domingo 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito domingo

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus domingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro)

Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores domingo 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém domingo 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: Sábado: 19h Domingo: 7h 10h30 19h30

Pe. Kleber 3642-2605

Participe do Jornal

O LÁBARO

Envie suas dúvidas, sugestões e críticas! pastoral@diocesedetaubate.org.br facebook.com/olabaro (12) 3632-2855

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Mons. José Eugênio 3642-1320

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim) (12) 3522-7574 Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: sab 16h dom 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: sab 19h dom 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Gabriel Henrique de Castro 3637-1981Igreja Matriz: São

Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: domingo 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: domingo às 8h30 Com. Pinhão do Borba: domingo às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima domingo 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo domingo 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão domingo 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. José Afonso Lobato 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana sábado 19h30 domingo 8h • 19h 3º domingo 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo

domingo 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz domingo 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra)

Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade domingo 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição domingo 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa domingo 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus domingo 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí)

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olabaro@diocesedetaubate.org.br

Pe. Adilson F. Chaves 3971-2227

Matriz: São Bento domingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Luis Lobato dos Santos 3666-1127

Matriz: Santo Antônio domingo 8h • 10h • 19h


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