Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Janeiro e Fevereiro de 2019

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.175 - Janeiro e Fevereiro 2019

Paróquia São José resgata folia de reis em Tremembé

O povo antigo já conhecia e o as novas gerações agora também podem conhecer uma festa natalina da devoção popular: a folia de reis. Mais comum de se encontrar em cidades rurais e com tradições religiosas arraigadas, passadas de pai para filho, em famílias católicas,

fica cada vez mais difícil encontrar essa Conheça os trabalhos que a paróquia folia. Contudo, a cidade de Tremembé São José tem realizado já há oito anos na pôde ver renascer essa tradição, alegrando cidade que os monges trapistas ajudaram os mais idosos, que matam sua saudade, a fundar. e motivando a juventude, que encontra na folia uma forma de viver a alegria da fé e de evangelizar.

PÁG. 06

Nesta Edição

Dia mundial da Paz - PÁG. 09 “Em ti, Senhor, confio; nunca me deixes confundido!” Sal 31, 1.

Entrevista: João Vitor na JMJ - PÁG. 10

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Editorial O nome deste jornal significa “bandeira, flâmula, estandarte”. Quando fundado, há mais de cem anos, havia a ideia de que ele fosse uma luz cristã para a diocese. Seria O Lábaro um instrumento de proclamação da fé e de combate ao que não era católico, seria o estandarte na batalha contra “o mal”. Ao folhear as edições mais antigas, arquivados na Cúria, nota-se que o conteúdo do jornal, além das divertidas propagandas de emplastros e xaropes, e dos anúncios e das notícias de eventos da Igreja, era bem combativo. A bandeira era hasteada contra tudo o que não fosse considerado adequado ao espírito cristão: espetáculos de teatro, bailes de juventude, religiões e seitas etc. Era um jornal chique, bem redigido, num português castiço e com argumentos bem encaixados. Toda essa sofisticação, contudo, era para “combater”. Com o passar do tempo, entretanto, os conteúdos foram sendo transformados: do conflito religioso passou-se à proposição do Evangelho. Passos foram dados. Não que não haja coisas a serem combatidas. Há o mal, a violência, o preconceito, o pecado, os vícios, as injustiças. O que não queremos mais é o espírito de briga: no meio da guerra, deve haver alguma embaixada de paz. O Lábaro continua flâmula, mas de edificação na fé e de unidade na caridade.

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Opinião

Fazer a comunhão

Coisa boa é saber que há muita gente preocupada com o devido respeito que deve ser dado a Eucaristia. O que não consigo entender é a demasiada preocupação com a forma descuidando-se do conteúdo. Percebe-se uma extrema preocupação com o periférico, deixando escapar o essencial. Jesus adverte aos fariseus, rígidos praticantes das regras religiosas, a exagerada preocupação com o modo de fazer coisas, como o jeito certo de lavar copos e jarros (cf. Mc 7,4), o apreço a sinais e roupas (cf. Mt 23,5; Lc 20,46), criticando severamente os que praticavam uma religião cheia de regras e coisas a fazer enquanto a prática da justiça e o respeito à pessoa humana eram deixados de lado (cf. Lc 11,42). Aos seus discípulos, o Senhor pede enfaticamente que deixem de praticar a justiça dos fariseus (cf. Mt 5,20), bem entendido, os cristãos não deveriam repetir os fariseus na observância das leis de Deus. No que diz respeito à Eucaristia, entendo que o mais importante é fazer a comunhão. Isso significa, evidentemente, estabelecer comunhão com Deus, como fica claro nas palavras de Jesus, “quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele” (Jo 6,56). Claro está também, de acordo sempre com o evangelho, que a comunhão com Deus exige a comunhão com os irmãos. Eis porque a Eucaristia, que nos une a Deus, é uma celebração eclesial, isto é, de toda a Igreja, porque nos une igualmente aos irmãos. Assim, o grande objetivo da Eucaristia é estabelecer a comunhão com Deus e com os

irmãos. Mas que estranha é essa fixação na forma de receber a comunhão, que estéril devoção eucarística essa que descumpre o mandamento maior: amar o próximo! Sim, porque exaltar Jesus Eucarístico na Missa para, em seguida, destratar o irmão, difamar o próximo, destruir reputações entregando-se (às vezes ainda dentro do templo ou à sua porta) à diabólica prática da fofoca é coisa que desfaz a comunhão. E não é uma tendência demoníaca essa mania de aproveitar qualquer momento, qualquer palavra para disseminar a discórdia, inocular o veneno da desconfiança, semear o joio, promover divisões e o ódio? E quão mais grave, fazer do sacramento da unidade motivo da desavença e desunião entre os irmãos. A Eucaristia de fato, é presença de Jesus. Ela é também, o sacramento da comunhão. Não apenas comunhão com Deus, mas também comunhão com os irmãos. E que comunhão pode estabelecer com Deus aquele que, depois de receber a Eucaristia, se entrega com avidez aos atos abomináveis de destruir o próximo e de corromper a comunhão fraterna? Receber a Eucaristia é fazer comunhão. Aquele que promove a divisão e a discórdia não faz Eucaristia. E quem age contra o Corpo da Igreja, comunhão de irmãos, age contra o Corpo de Cristo, age então, contra a Eucaristia. A forma que importa é toda e qualquer forma que promova a comunhão, que realize o que a Igreja propõe: a vida eucarística. Pe. Silvio José Dias

Onde está Deus nessa desgraça toda? As notícias do início de 2019 não são as mais alvissareiras. Ainda que a democracia capenga da nação brasileira tenha conseguido emplacar um novo presidente da República aparentemente alinhado com os ideais de transformação da cultura política, higienização da máquina governamental, socorro ao sistema previdenciário prestes a falir e banimento definitivo do sistema corrompido que assaltou o Estado nos últimos anos, outros eventos alheios à realidade política entristeceram o povo brasileiro. O desastre ambiental de Brumadinho, com a morte e o desaparecimento de mais de trezentas pessoas, as enchentes terríveis que assolaram vários cantos do país, com destaque ao Rio de Janeiro, o incêndio inacreditavelmente “fortuito” que ceifou a vida de dez garotos no centro de treinamentos do Flamengo, a matança de doze pessoas num tiroteio só, na capital carioca, imprimindo à desgraça uma dimensão de guerra, pode levar alguém a questionar: onde está Deus nessa desgraça toda? É muito fácil perceber a presença de Deus – para aqueles que acreditam nele ou na sua atuação na história – nos fatos auspiciosos que se revestem de alegria e alívio, aos quais se atribuem milagres pela maneira feliz com que se desenlaçam. Mas, e o Deus de Brumadinho ou dos meninos do Flamengo? Por onde andava? Nosso Deus não é o deus dos milagres ou o deus dos castigos. Milagres acontecem, evidentemente. E castigos também. Mas, em ambos pesa a contribuição do homem para a sua realização. O homem é a extensão divina na construção da história. Deus não faz a história sem ele. Assim, respondendo à questão que titula

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essa nossa reflexão, eu dirijo o meu dedo indicador para a sua cara, prezado leitor, e o polegar para a minha. Nessa desgraça toda, Deus está em você e está em mim. Está no homem. Na gênese de um desastre ambiental como o de Brumadinho, ou como o das enchentes do Rio de Janeiro, está a participação do homem, assim como o está na política de administração urbana que se permite à construção de vias públicas e residências em condições de arrojo e enfrentamento com as condições naturais, que transformam as áreas placidamente instaladas pelo Criador em “áreas de riscos”. Tsunamis, tornados, terremotos e tempestades sempre existiram. O que não existia eram as cidades invadindo o mar e as florestas, as estradas serpenteando encostas, os pastos de engorda e os “roçados” quilométricos de soja engolindo a mata, os minérios processados que se transformam em rejeitos, os agentes químicos assassinando os rios, o lixo assoreando córregos, enfim, essa “mãozinha” histórica que o homem dá à degradação da natureza. O fogo que vitimou os meninos do Flamengo não foi uma cruel mágica divina. A mão do homem estava ali, de uma forma ou de outra, contribuindo para a sua irrupção. A matança de doze pessoas de uma vez só no Rio de Janeiro não foi uma colheita sinistra Daquele que plantou o amor no coração do homem, mas, do ódio a que este se permite. Sempre foi e sempre será assim, desde que Deus criou o homem para que ele dirigisse seu próprio destino com a liberdade e o livre arbítrio. Henrique Faria

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Palavra de nosso Bispo

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A iniciação cristã na família

“Aquilo que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não o ocultaremos a nossos filhos. Vamos contar à geração futura os louvores do Senhor e seus prodígios (...). Isso o Senhor mandou a nossos pais, que o transmitissem a seus filhos (...). Eles se levantarão e o transmitirão a seus filhos, a fim de que ponham em Deus sua esperança, não se esqueçam das obras de Deus e guardem seus mandamentos.” Sl 78,4-7 As diretrizes diocesanas de nossa ação pastoral podem ser, sumariamente, assim apresentadas: 1- Ir missionariamente às famílias; 2- Evangelizar as famílias; 3- Propiciar que a iniciação à vida cristã se dê na família. Decorrente dessas opções, nos últimos anos, intensificamos ações e atitudes missionárias. Criamos os projetos “Missão Paroquial” e “Família em Oração”, este destinado à leitura orante da Palavra de Deus, em família. Neste ano de 2019 queremos conscientizar e reafirmar o compromisso da transmissão da fé e iniciação à vida cristã, no seio da família. O trecho do Salmo 78, acima transcrito, evidencia a responsabilidade dos pais em transmitir a fé a seus filhos. Ao longo da história do cristianismo, a fé vem transmitida de século a século, de geração em geração. Em tempos passados, essa transmissão era mais tranquila, quase que consequência da inserção da pessoa no ambiente social, fortemente marcado pelas tradições e princípios cristãos. Atualmente, vivemos em meio a uma sociedade mais secularizada e, consequentemente, é necessário maior empenho para transmitir a fé. Muitos são os fatores atuais que dificultam ou mesmo obstaculizam essa transmissão: a correria decorrente das muitas atividades da vida diária, o pluralismo e o indiferentismo religioso, os meios de comunicação que divulgam outros “valores”, a influência social sobre a família, o relativismo da verdade como verdade de cada um, etc. Diante de tudo isso, as famílias cristãs têm um desafio muito maior para transmitir a fé. Pelo sacramento do Matrimônio, o casal se compromete a viver e a transmitir a fé cristã. Apesar de toda boa disposição, muitas vezes isso não é alcançado. Mesmo nas famílias que cultivaram a prática da fé, muitas vezes, no âmbito familiar, não houve orientação e instrução para gerar e dar suporte à vivência da fé. Não é que os casais tenham deixado de fazer isso por omissão má vontade, mas porque também não receberam orientação e repetiram os esquemas achando que a fé viria por um ato espontâneo em decorrência da prática familiar. Só que os tempos e as condições sociais mudaram e nossas famílias não se atentaram para

isso e mantiveram antigos procedimentos. Muitas vezes, com o intuito de motivar à participação eclesial, repetiam cobranças e exigências de práticas cristãs como rezar ou ir à missa aos domingos. Em muitas das famílias cristãs, enquanto os filhos podiam ser tomados pela mão e levados à igreja eles iam. Depois, quando começavam a decidir por si, tendo lhes faltado a instrução suficiente e a experiência pessoal da fé, não raras vezes, os filhos, simplesmente deixavam de participar. Com certo drama de consciência, como se tal fato dependesse só deles, os pais se perguntavam em que tinham errado. Com certeza o que faltou foi o anúncio e a instrução que geram convicções de fé e possibilitam a experiência de encontro com Deus. Tais elementos são essenciais para respaldar uma opção pessoal e uma vivência da fé. Essa instrução da fé deve ter lugar na família cristã. Não é algo a ser remetido ou terceirizado à catequese paroquial, lá poderá ser completado ou aperfeiçoado. Pais e filhos devem ter oportunidade diária ou, ao menos, semanal para juntos ler, refletir e rezar a Palavra de Deus. Essa prática frequente constitui-se uma instrução mútua, lança luz sobre o que a família vivencia, reforça a fé dos cônjuges e cria convicções nos filhos. Certamente, filhos que crescem num ambiente assim estarão melhor preparados para dar sua resposta pessoal e assumir a vivência da própria fé. Confrontados com crenças e ideias diferentes terão mais condições de argumentar sobre o que acreditam e dar as razões da própria fé. Atuando em meio a sociedade, pela palavra e pelo procedimento, poderão imprimir os valores cristãos e atuar como sal e fermento nos ambientes. E enfim, quando constituírem suas próprias famílias poderão também educar seus filhos na fé e esta terá garantida a transmissão de geração em geração. Empenhemo-nos para que isso ocorra em cada família cristã. Dom Wilson Angotti


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Diocese em Foco

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Pastoral carcerária realiza retiro espiritual e planejamento anual

Pe Gabriel Henrique de Castro – Assessor da Pastoral Carcerária

No sábado dia 26 de janeiro, das 8h até as 12h30, aconteceu no seminário diocesano Cura D’Ars, em Taubaté, o retiro de início do ano da Pastoral Carcerária. Neste momento oracional, contamos com a presença do seminarista Julius, pertencente a nossa diocese, que bem desenvolveu as duas seguintes temáticas: “A mística da Pastoral Carcerária” e a “santidade no mundo atual” (Gaudete et Exsultate), sendo esta última a mais recente exortação apostólica do Papa Francisco. Após as reflexões (feitas em períodos separados) foi celebrada a santa missa de encerramento do retiro na capela do seminário Cura D’Ars, tendo a presidência do Padre Gabriel Henrique de Castro (assessor diocesano da Pastoral Carcerária). Em seguida, todos se dirigiram ao pátio da Igreja Matriz da Paróquia Santo Antônio de Lisboa para o momento do almoço e interação entre os

participantes. Após o almoço, os membros da Pastoral Carcerária se dirigiram para o salão paroquial e assim realizaram o momento de planejamento dos trabalhos para 2019, tendo como base as três diretrizes diocesanas (Missionariamente, ir às famílias e proporcionar formação bíblica e doutrinal; Acolher as famílias e transmitir-lhes os valores do Evangelho; Favorecer a experiência de encontro com Jesus em vista do discipulado). Em três grupos, os membros da Pastoral Carcerária puderam expor suas ideias e colaborar para a elaboração do nosso novo plano de pastoral. Depois de apresentadas estas ideias em plenário, foram dados alguns recados pelo novo coordenador diocesano da Pastoral Carcerária – Fabrício Augusto Simões Martins – e em seguida deuse por encerrado as nossas atividades.

Movimento Shalom inicia os preparativos para o Jubileu de Ouro

Coordenação Shalom

Um Movimento com 50 anos de história não é pouca coisa. E para comemorar essa data especial, os jovens do Shalom estão organizando uma grande festa que será realizada em Julho, relembrando a data da primeira Jornada de Shalom que aconteceu em 1969. Em Julho de 1969 um grupo de leigos e padres de São Paulo veio para Taubaté para realizar o 1º Encontro de Juventude da Diocese de Taubaté, o sucesso foi imediato e já no ano seguinte fizeram o 2º Encontro, dessa vez para as namoradas, irmãs e amigas dos jovens que fizeram o primeiro Encontro. No começo não havia uma estrutura definida, os jovens trabalhavam em cima

da necessidade da época, sem pensar em um planejamento a longo prazo. Só após o 5º Encontro é que começou-se a pensar em um secretariado para gerenciar os retiros e organizar formações mais profundas para os jovens que já tivessem feito o Encontro. Apartir daí, o Movimento Shalom foi criando a forma tal como o conhecemos hoje, algumas mudanças precisaram ser feitas ao longo do caminho, mas a missão do Movimento permanece a mesma até hoje. Atualmente o Movimento está ativo com a participação assídua de mais de 40 jovens que seguem com a missão de anunciar o carisma do Shalom:

“Queremos ver Jesus” (Jo 12,21). “Há muitas razões para se comemorar neste ano de 2019. Apesar das dificuldades e dos desafios, resistimos. E continuamos firmes em nossa missão”, enfatiza Juliana Peloggia, coordenadora do Movimento. Para as comemorações, está sendo feito um levantamento histórico dos fatos marcantes que aconteceram no Movimento: Jornadas, Encontrões, DCCs, CLCs. “Se você é shalonita, conte-nos como foi sua passagem pelo Movimento Shalom. Pode acessar nossa página no facebook: shalomtaubate e deixar seu recado”, convida Juliana.

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Carta do Padre Leandro dos Santos

Diocese em Foco Taubaté, 31 de janeiro de 2019 A todo o povo de Deus

Como é do conhecimento geral, no final de 2017, pedi ao Bispo Diocesano para fazer uma experiência de discernimento na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos). Fiz isso com toda a liberdade e com a consciência de que, naquele momento, era necessário para minha vocação viver este tempo de reflexão, procurando discernir o que sentia em meu coração quanto ao desejo de fazer esta experiência na vida religiosa. Fui muito bem acolhido pela Congregação. No ano de 2018, residindo junto à comunidade religiosa que atua no Santuário São Judas Tadeu, na cidade de São Paulo, fiz uma bela experiência, pela qual serei eternamente agradecido. De fato, foi um tempo de muitas bênçãos em minha vida, no qual pude fazer o necessário discernimento quanto à direção de minha vocação sacerdotal.

Terminado este período e chegada a hora de ingressar no Noviciado, as surpresas de Deus vieram ao meu encontro e, claro, me interpelaram. Durante minhas férias, em diálogo com o Bispo, o mesmo me expôs as necessidades existentes na Diocese. Neste mesmo espírito de discernimento, que tem me acompanhado nesses últimos tempos, pus-me a pensar neste outro lado da questão: quem quer seguir a Jesus Cristo deve aprender a servir como Ele o fez, não vindo para ser servido. Diante disso, sempre em oração e procurando agir com retidão de consciência diante de Deus, decidi retornar à Diocese de Taubaté, onde estão minhas raízes históricas e vocacionais, encerrando o período de discernimento vivido junto aos Dehonianos. Nunca saberei ou conseguirei expressar toda a minha gratidão à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus pela acolhida, apoio, cuidado e incentivo neste período de discernimento e reflexão tão

importante e necessário para mim. Nas pessoas do Superior Provincial, Pe. Ronilton, e do Reitor do Santuário São Judas Tadeu - SP, Pe. Eli Lobato, agradeço de todo o meu coração a todos que me acolheram e me ajudaram neste tempo. Sem dúvida, com os dehonianos aprendi a amar ainda mais o Coração de Jesus e a compreender mais e melhor o que significa oblação: entregar-se por amor, como fez Jesus. Nesse espírito de oblação, de entrega, retorno fortalecido para a minha Diocese de origem, desejando entregar-me ao serviço do Reino de Deus e da Igreja imbuído da espiritualidade do Coração de Cristo. Muito obrigado, caros irmãos Dehonianos! Obrigado, Diocese de Taubaté! Obrigado a todo o povo de Deus! Que o Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, conceda-me a graça de, renovado, servir mais e melhor! Pe. Leandro dos Santos

Missa de início do ministério paroquial

No domingo dia 24 de fevereiro da VII semana do tempo comum, realizouse em Caçapava-SP a missa de início de ministério paroquial do padre Leando dos Santos. A matriz de São João Batista estava repleta de fiéis, paroquianos a espera de conhecer seu novo pároco. Padre Leandro foi calorosamente acolhido pelo Bispo diocesano Dom Wilson Angotti bem como pelos padres e diáconos presentes. Estavam presentes na celebração muitas irmãs religiosas e também o prefeito do município de Caçapava. Em seu agradecimento e acolhida aos paroquianos, padre Leandro disse que: “a Igreja é como uma barca onde se reúne toda a comuniade e nós estaremos unidos e comprometidos a navegar rumo à pátria definitiva. Todo pároco, assim, assume o ministério (o serviço) de conduzir um barco de almas a serem levadas até porto seguro do céu! Portanto, numa paróquia, somos todos peregrinos a bordo da mesma casa/barco. Desejo que esta paróquia continue sendo uma paróquia viva, onde todos se comprometam, onde um carregue o peso do outro, como diz São Paulo, e, assim, possamos fazer crescer o edifício vivo do Senhor, que é a Igreja. Que a Mãe de Deus, Nossa Senhora d’Ajuda, nos ajude nesta missão!”

Da Redação

Carta do Padre Vanzella Taubaté, 21 de janeiro de 2019 Ao povo de Deus da diocese de Taubaté PAX CHRISTI No dia 29 de julho de 1975, com muita alegria, esperança e sonhos, ingressei no Seminário Diocesano Santo Antonio para me preparar, em todas as dimensões da existência humana, para exercer o ministério presbiteral na diocese de Taubaté. Após uma caminhada de anos, tive a alegria de ser ordenado presbítero na capela do mesmo seminário, no dia 23 de fevereiro de 1985. Presbítero incardinado na diocese de Taubaté, presbítero da Igreja, pronto para dizer sim e procurar dar respostas à altura aos desafios que me fossem apresentados e servir à Igreja em suas necessidades. Nos primeiros anos permaneci na cidade de Taubaté, atuando como professor no seminário, coordenador diocesano de pastoral, diretor espiritual do Movimento Shalom, diretor do IDESA e vigário paroquial de Nossa Senhora do Rosário. Fui para Natividade da Serra para trabalhar nas paróquias de Nossa Senhora da Natividade e Nossa Senhora da Conceição de Bairro Alto. Com a chegada de Dom Carmo, fui transferido para Pindamonhangaba,

trabalhando como vigário paroquial de Nossa Senhora da Assunção. Em seguida, me foi dada a missão de trabalhar como Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade e Campanha para a Evangelização, na sede da CNBB em Brasília, onde trabalhei em dois mandatos, sendo que no segundo mandato trabalhei com o Pe. Wilson, hoje nosso bispo diocesano, e Deus nos permitiu uma grande amizade, que se conserva até hoje. Em seguida, fui para o Maranhão na condição de Secretário Executivo do Regional Nordeste V da CNBB e acumulei a função de Secretário Executivo o Instituto Nacional de Pastoral – INP, em Brasília. De volta à diocese, assumi a função de Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Assunção em Pindamonhangaba. Em 2017 assumi como Vigário Paroquial de São Cristóvão. Neste tempo também me dediquei aos estudos. Concluí a licenciatura em Pedagogia na UNITAL, estudei Filosofia na PUC-SP, fiz o mestrado em Teologia Pastoral na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, no Ipiranga em São Paulo e o doutorado em Teologia Sistemática Pastoral na PUC-Rio. Por isso, trabalho como professor de Filosofia e Teologia na Faculdade Dehoniana. Sentindo que fui ordenado presbítero

para a Igreja, minha disposição para colaborar com as dioceses mais carentes sempre se faz presente. Como eu já colaborava com o Projeto de Pastoral da diocese de Caraguatatuba, procurei Dom José Carlos Chacorowski e solicitei acolhida em sua diocese, o que me permitiria desenvolver melhor o trabalho naquela diocese, o que ele aceitou de bom grado. Por isso, pedi autorização a Dom Wilson para exercer o ministério presbiteral em caráter “ad experimentum”, por um ano, na diocese de Caraguatatuba, em vista de decisões ulteriores. Ele compreendeu os meus motivos e concedeu sua autorização, juntamente com suas bênçãos. Por isso, assumi no dia 19 de janeiro as funções de vigário paroquial na Paróquia do Espírito Santo, em Caraguatatuba onde espero colaborar de forma mais eficiente, eficaz e efetiva com a diocese. Continuo colaborando com a diocese de Taubaté, como professor dos seminaristas na Faculdade Dehoniana, escrevendo os círculos bíblicos e colaborando com os subsídios da Paróquia São Cristóvão, em Pindamonhangaba, em continuidade aos projetos lá desenvolvidos. Pe. José Adalberto Vanzella


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Destaque

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Em Tremembé, folia de reis leva alegria e fé ao povo

Com a mesa preparada com bolo e bule quente, a piedosa senhora aguarda. Não é uma visita rotineira, nem a vizinha com quem ela sempre conversa. É a visita da “reza”. Além da mesa na cozinha, na sala o oratório está com vela e bíblia aberta. Como é tempo de natal, o presépio está completo, Jesus já está na manjedoura! A confiança no amor de Deus arde como a vela que estala ao fogo do pavio. No ar, há um cheiro bom de café novo e de fé que se renova. A qualquer hora, a “reza” vai chegar. Um misto de ansiedade e de satisfação toma conta do coração daquela senhorinha e do seu senhor, que quando via, ao longe, a turma de homens trajados de colorido e com instrumentos musicais à mão, ia tirando o chapéu e dizendo à esposa: “a folia chegou!” Era assim que muitos avôs e avós de hoje recebiam, em suas casas na roça de antigamente, a visita da folia de reis. Era uma festa da fé e da fraternidade, celebrada e esperada com prazer. Através dela, as famílias católicas celebravam a vinda do menino Jesus e a visita dos reis magos (por isso o nome folia “de reis”). O dia de início da festa variava de região para região, no Brasil, às vezes começando no dia de natal, outras em meados de novembro, dentre muitas outras datas possíveis. Já o fim dos festejos era mais estável, geralmente dia seis de janeiro, dia dos Santos Reis (Epifania do Senhor), com algumas exceções. Porém, a urbanização, a mudança de ritmo de vida, as transformações na mentalidade religiosa e outros fatores levaram quase ao fim uma bonita tradição. Atualmente, poucos lugares no Vale do Paraíba têm folias de reis. Para a felicidade do povo, contudo, a tradição renasce e, com ela, a fé ganha novo vigor. É o caso de Tremembé, graças

a um bonito trabalho realizado pela paróquia São José. A história Tudo começou há oito anos atrás, em 2011, em uma conversa do pároco Padre Alan Rudz com o paroquiano Adriano dos Santos. Padre Alan conhecia a folia de sua cidade de origem, Natividade da Serra – SP, e Adriano teve contato com essa tradição na sua infância, em Taubaté. Reconhecendo o valor que essa iniciativa poderia ter para o crescimento da fé do povo e para o serviço de evangelização da paróquia, eles decidiram reunir outros paroquianos e iniciar uma folia de reis paroquial. Desde aquele momento, a instrumentação ficou a cargo da banda Rainha dos Anjos, os cantos eram sustentados pelos coroinhas e a dança dos Reis era organizada pelos jovens do grupo Emaús. Como tudo era muito novo, algumas casas foram visitadas no curto período de três dias. O tempo e a dedicação, contudo, iriam mudar radicalmente essa situação. As pessoas que iam recebendo a folia em suas casas contavam para os vizinhos e amigos do acontecido e, assim, iam motivando mais gente a montar o presépio em casa e desejar a visita dos foliões e a benção da família que o padre sempre faz, junto com as orações e os cantos. Desse modo, a proporção foi aumentando de tal modo que, na última edição da folia (2018/2019), foram dez dias de visitações às casas: todas as noites de segunda à sexta e em outros períodos no final de semana, como conta Adriano dos Santos, que continua como mestre de canto. No total, duzentas e setenta e cinco casas receberam a folia, o padre, a benção e a fé. Os foliões também recebem o carinho do povo, já que as casas oferecem o tradicional lanche para

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Destaque os presentes na oração. A folia já se tornou uma atividade evangelizadora oficial da paróquia e já se estende para a cidade toda. Todos os anos, o povo já sabe que a folia vai passar e esperam por essa ocasião. Quando chega o fim do ano, os padres já avisam nas missas sobre a inscrição das casas que querem a visita e a oração da folia. Mesmo com as inscrições antecipadas, que ajudam na organização da atividade, sempre aparecem casas no momento em que a folia está passando. Adriano dos Santos conta que, em uma das noites, após uma jornada longa de visitas às casas, por volta da uma hora da manhã, uma criança ouviu e viu os foliões e queria que eles fossem na casa dela. Mesmo sendo tarde da noite, a turma toda foi unânime: “vamos para mais uma casa!”. O cansaço natural não foi capaz de desanimar o serviço da fé. Muita gente se envolveu nessa folia, revelando que a atividade vai de vento em popa, animando aqueles que trabalham por ela e aqueles que a recebem. Segundo Adriano dos Santos, mais de cinquenta pessoas, entre crianças, jovens e adultos, atuaram na última edição. A festa e a fé A folia de reis é uma oportunidade privilegiada para fazer festa e para celebrar a fé. Aliás, uma coisa não excluí a outra, mas leva a outra. A alegria da vida conduz à ação de graças, ao louvor, ao canto e à proclamação das maravilhas do Senhor. De outro lado, a fé sustenta a alegria do cristão em meio às lutas e às tempestades da vida. Por isso, as visitas feitas pela folia de reis não são apenas um resgate cultural – ainda que mantenha essa dimensão. A folia é uma forma de avivar a fé e de recordar o amor de Deus por todos, nascido em Belém, manifestado aos Reis Magos e presente, todos os dias, na vida dos seres humanos.

Dona Regina Guerreiro, fiel da paróquia São José, lembra o sentido da folia de reis: “É o de resgatar a história, os costumes, a fé na nossa Igreja, mesmo quando os espaços estão cada vez mais reduzidos para isso e damos pouco valor a esta manifestação católica, cultural e festiva. Precisamos preservar o que o povo tem de mais puro, uma religiosidade simples, alegre e amorosa”. Já Celso Ricardo, outro paroquiano tremembeense, que nunca havia visto uma folia de reis antes, afirma o valor que esse trabalho tem para as famílias: “A folia de reis resgata valores cristãos que não deveriam ser perder. Sinto que as pessoas acolhem o amor de Deus para as famílias, através do nascimento de Jesus”. Muita coisa está em jogo com esse resgate da folia: a fé, a festa, o povo, o Evangelho, a união das famílias, a simplicidade, a convivência. Graças sejam dadas a Deus, pois Cristo vive, caminha com os homens e as mulheres, e continua sendo aclamado em cada folia: “E da flor nasceu Maria/ e da flor nasceu Maria/ de Maria o Salvador, oiá, meu Deus/ de Maria o Salvador, oiá!”. Pe. Marcelo Henrique, editor Lieko Kubota, paroquiana da paróquia São José


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Em Tempo

Pe. Jaime Lemes, msj

Padre assassinado na África deixa mensagem em vídeo, como testamento espiritual

O ataque ocorreu no contexto da onda de violência que assola o país desde 2015, diante do recrudescimento do terrorismo após a conclusão da V Conferência de Chefes de Estado do G5 do Sahel, na No último dia 15 de fevereiro, o padre salesiano Antonio César qual este país assumiu a presidência rotativa. Pe. Antonio César Fernández nasceu em Pozoblanco, na Espanha, Fernández, 72, foi assassinado em Burkina Faso, país da África Ocidental. Segundo informação do Escritório de Comunicação dos Salesianos da em 7 de julho de 1946, foi missionário em vários países africanos desde Espanha, Pe. Fernández viajava com outros dois salesianos togoleses 1982, sendo nesse ano o fundador dos Salesianos no Togo, que foi o seu quando foram abordados por um grupo jihadista. Durante meia hora, o primeiro destino. Tinha 55 anos de salesiano e 46 de sacerdote. veículo foi submetido à revista e, em seguida, o religioso espanhol foi levado para a floresta, onde foi assassinado com três tiros. Poucos dias antes de morrer, o Pe. Antonio havia gravado um vídeo falando de sua vocação. “O que posso vos dizer é que viver a vida salesiana, a vocação salesiana, é uma graça do Senhor, uma série de graças em sequência. A única coisa que posso dizer é que recebi muitos benefícios do Senhor, justamente em contato com os jovens. São os jovens, nos diferentes lugares em que estive que foram me ensinando a ser salesiano e ser o que sou agora. Então, é uma ação de graças porque não mereço essa vocação, uma vocação que me supera”, diz o religioso, em espanhol. “Então, muito obrigado ao Senhor! Encorajo aqueles que sentem esta vocação a verdadeiramente cumpri-la. Embora não seja fácil, é uma alegria poder servir à congregação e aos jovens. Muito obrigado!”, conclui, falando em francês. Os religiosos estavam retornando para sua comunidade na cidade de Ouagadougou (Burkina Faso), depois de participarem do Capítulo Inspetorial da Inspetoria Salesiana da África Ocidental Francófona (AFO), que foi celebrado em Lomé (Togo).

7 Dicas de como fazer seu planejamento pessoal José Roberto Marques*

1 - Defina suas metas – como já falei aqui, as metas são balizadoras das suas ações e, além de darem um norte servem também como âncoras, lembretes dos motivos pelos quais decidiu lutar por elas. Com certeza, se elas são as primeiras coisas que vem à sua cabeça, elas são importantes. Por isso, defina seus alvos de forma realista, elencando estratégias, recursos e prazos para realizá-las e motivando-se a dar o seu melhor pelo sucesso delas. 2 - Organize-se – na prática isso quer dizer que você deve promover seus objetivos e encontrar mecanismos efetivos para ajudar a organizá-los. Uma boa dica é usar planilhas ou aplicativos de metas, que oferecem um acompanhamento dos progressos e também dos pontos de melhoria. Outra, melhor ainda, é buscar a ajuda de um Coach, profissional que, com suas técnicas, ferramentas e métodos de Coaching, poderá lhe auxiliar em sua jornada de organização pessoal e, com isso a conquistar

seus alvos de forma ainda mais rápida, planejada e efetiva. 3 - Seja realista – e desde já quero dizer que isso não tem nada a ver com ser uma pessoa pessimista, que não acredita em si mesma, mas com trabalhar com uma realidade que seja possível de ser mudada, com os recursos que dispõe, e dentro do período pretendido. Por isso, ao definir seus objetivos seja sempre o mais verdadeiro possível. Sonhe com os pés no chão e trabalhe dentro de possibilidades reais e tangíveis. Do contrário, se desconsiderar o seu verdadeiro estado atual e os fatos, na primeira dificuldade você desistirá. Como não é isso que queremos, além de realista seja sempre otimista e determinado também. 4 - Trabalhe seus pontos de melhoria – para realizarmos qualquer coisa na vida precisamos conhecer precisamente quais são os obstáculos que podem nos impedir de concretizar nossos sonhos. Isso inclui identificar em nós mesmos quais são os pensamentos e comportamentos que podem sabotar nosso sucesso. Por isso, para conquistar seus resultados extraordinários é essencial fazer uma autoavaliação e verificar quais são seus pontos de melhoria, de modo que assim possa trabalhar para eliminá-los em definitivo. Se você tem uma forte tendência a procrastinar, por exemplo, pode ser que precise desenvolver e elevar urgentemente seus níveis de foco e comprometimento para com a realização das suas causas. Se tiver dificuldades em fazer as coisas, sozinho, talvez este seja o momento ideal para aprender sobre como se responsabilizar um pouco mais por suas conquistas individuais. 5 - Conheça seus recursos – ainda que não conheça todos, saiba que você possui uma infinidade de recursos que podem ser muito úteis em sua jornada. Na prática, são exatamente

estes talentos e competências que te ajudarão na realização dos seus sonhos. Por isso mesmo, é muito importante que você identifique quais são estas habilidades e também os recursos materiais que podem te ajudar a conquistar os seus objetivos. Se, por exemplo, você deseja comprar sua casa, verifique se pode usar seu fundo de garantia para ajudar no valor da entrada. Se você tem uma boa rede de contatos, pode usála também para conseguir uma boa indicação para aquele emprego dos seus sonhos. Se tiver talento para administração, pode usar isso para se encorajar a abrir e gerenciar sua própria empresa. Independente da aptidão, o mais importante é que descubra formas de aplicar o que tem e sabe em benefício dos seus êxitos. 6 - Tenha foco – se você realmente quer chegar a algum lugar precisa manter-se no caminho certo. Isso significa ter foco e não ficar usando desculpas para não fazer o que precisa ser feito. Seu sucesso depende diretamente do seu comprometimento e que esteja 100% concentrado em realizar o seu plano pessoal. 7 - Motive-se – do mesmo modo que é preciso focar, é preciso se motivar todos os dias e manter-se conectado aos motivos que te fizeram definir suas metas. Com certeza se colocou estes alvos como prioridades é porque eles verdadeiramente são muito importantes para você. Lembre-se disso e não deixe que sentimentos de dúvida, medo e ansiedade te sabotem ou que as pessoas ao seu redor te desmotivem com seu pessimismo. Se você acredita, pode e vai realizar todos os seus objetivos. Siga em frente! *(excertos do texto: https://www.ibccoaching.com.br/ portal/metas-e-objetivos/como-fazer-um-planejamentopessoal-eficiente/)

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A serviço da evangelização!

Tema Pastoral

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Dia Mundial da Paz: a boa política está a serviço da paz

igualmente deveres recíprocos, para que se teça um vínculo de confiança e gratidão entre as gerações do presente e as futuras, acentua o Papa Francisco. O Papa fala das crianças em zonas de conflito. O testemunho daqueles que trabalham para defender a dignidade e o respeito das crianças é extremamente precioso para o futuro da humanidade. O Papa Francisco reconhece que confiança na vida política nunca é fácil. Especialmente num tempo marcado pela desconfiança que está enraizado no medo do outro ou do forasteiro, na ansiedade pela perda das próprias vantagens, bem como em atitudes de fechamento ou nacionalismos que lançam suspeitas sobre a fraternidade de que o mundo globalizado tanto precisa. O texto assinala também o 70 aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a 10 de dezembro, antes de referir que “a paz é uma conversão do coração e da alma” que requer três condições: a paz consigo mesmo, rejeitando a intransigência, a ira e a impaciência, a paz com o outro: o familiar, o amigo, o estrangeiro, o pobre, o atribulado, tendo a ousadia do encontro, para ouvir a mensagem que traz consigo e a paz com a criação. O Papa salienta que a função e a responsabilidade política constituem um desafio permanente para todos aqueles que recebem o mandato de servir o seu país, proteger as pessoas que habitam nele e trabalham para criar as condições dum futuro digno e justo. Por isso, prossegue, “se for implementado no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas, a política pode tornar-se uma verdadeiramente uma forma eminente de caridade. Prof. José Pereira da Silva

“A corrupção, nas suas múltiplas formas de apropriação indevida dos bens públicos ou de instrumentalização das pessoas, é o primeiro dos vícios da política, que são a vergonha da vida pública, fragilizam o ideal de uma autêntica democracia e ameaçam a paz social”, considera o Papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, que se comemora a 1 de janeiro. O desregramento está também presente na “negação do direito, o não respeito das regras comunitárias, o enriquecimento ilegal, a justificação do poder mediante a força ou com o pretexto arbitrário da razão de Estado, a tendência a perpetuar-se no poder, a xenofobia e o racismo, o recurso de cuidar da terra, a exploração ilimitada dos recursos naturais em vista do lucro imediato e o desprezo por aqueles que foram obrigados ao exílio. No texto, intitulado “ A boa política está ao serviço da paz “, o Papa Francisco frisa que “não são sustentáveis os discursos políticos que tendem a acusar os migrantes de todos os males e a privar os pobres da esperança”. “Ao contrário, deve-se reafirmar que a paz se baseia no respeito por toda a pessoa, independentemente da sua história, no respeito pelo direito e o bem comum, pela criação que nos foi confiada e pela riqueza moral transmitida pelas gerações passadas”. Depois de recordar o ensinamento do Papa emérito Bento XVI e as bem-aventuranças do político, declinados pelo cardeal vietnamita Francisco Xavier Nguyen Thuan, o documento recorda que “ cada renovação nos cargos, cada período eleitoral, cada etapa da vida pública constitui uma oportunidade para voltar à fonte e às referências que inspiram a justiça e o direito. Duma coisa temos a certeza: a boa política está ao serviço da paz; respeito e promover os direitos humanos fundamentais, que são


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Entrevista

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João Vítor, um jovem na JMJ

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atural de Campos do Jordão, João Vítor da Silva, 20, participa da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, onde atua diretamente com a juventude. Da Serra da Mantiqueira, partiu para o Panamá, no mês de janeiro deste ano, para participar da Jornada Mundial da Juventude, a terceira no seu currículo. Neste bate-papo, João Vítor fala de sua atuação como jovem católico e de sua experiência na Jornada. O LÁBARO: Fale um pouco sobre a sua atuação como jovem católico. João Vítor: Posso dizer que sou um jovem bem católico, tenho muita fé e acredito na força da Igreja e na força do jovem. Por isso, faço meu máximo a serviço da Igreja, nas pastorais, nos grupos e onde precisar. Sou vocacionado ao sacerdócio, e espero ano que vem a entrada definitiva no seminário diocesano. Procuro principalmente estar do lado dos jovens, trabalhar com eles, faço parte da Juventude Monástica; Grupo de Jovens “Jovens Em Ação” e a Jufra. Além disso, trabalho diretamente na Liturgia, mostrando aos jovens o ato Central da nossa Fé.

Por Pe. Jaime Lemes, msj seguir a partir dessa mensagem é que devemos aprender a usar o que temos para o bem e para o agora, pois tudo muda e perdemos muito tempo procurando algo para seguir, e esquecemos de caminhar. Vamos caminhar! O Papa gritou: “Somos o agora de Deus”. É preciso ter coragem. A cada dia que passa torna-se mais difícil o jovem procurar estar no caminho de Jesus, estar próximo da Igreja. Acho que os jovens precisam conhecer o que é a Igreja na essência e o quão lindo é a vivência dos Sacramentos. Nós temos a missão de ser a Igreja em saída. Na JMJ Rio 2013 o Papa Francisco disse que o melhor instrumento para evangelizar um jovem é outro jovem. O jovem só será Igreja quando a Igreja for jovem. Não tem coisa mais linda quando um jovem encontra em outro jovem o olhar de Cristo. É preciso superar essa coisa de “jovens do mundo” e “jovens da Igreja”. Fomos abraçados, fomos acolhidos, amados e temos que fazer o mesmo. Não existe jovens da Igreja e jovens do mundo, o que existe é a Igreja no mundo, que dá testemunho e é presença de Cristo.

O LÁBARO: Terminada a Jornada, que ações concretas são esperadas dos jovens que já estão engajados na vida de comunidade? João Vítor: Uma pergunta que tem várias respostas. Penso que temos que fazer a nossa juventude diocesana mais unida, os jovens da nossa diocese vivendo esse carisma da JMJ que é a união, aceitando como cada um é, em torno de Cristo. É um passo grande, desejo isso a nossa diocese. Mas começo pequeno, dando testemunho aqui e em minha comunidade. Meu primeiro gesto concreto já comecei, indo atrás de quem se afastou e chamando de volta à caminhada. Penso em ajudar muito na próxima JDJ, trazendo esse ardor da JMJ. Muitas coisas quero O LÁBARO: Como você descreveria a experiência vivida na fazer e vou fazer. Mas o principal é estar disposto a fazer o que mais JMJ no Panamá? a minha Igreja necessita. Penso também ajudar os jovens a terem uma João Vítor: Descrevo essa experiência com uma palavra: visão diferente sobre a vocação sacerdotal, religiosa etc; mostrar e fazer Providência. Quando acreditamos verdadeiramente na vontade de conhecer o carisma tão lindo da nossa Igreja. Deus, coisas maravilhosas e inacreditáveis acontecem. Experimentei fortemente a providência divina. Isso não é sorte, sorte é diferente. Alguns O LÁBARO: Que mensagem você deixa aos jovens da Diocese fatos ilustram isso: o dinheiro da passagem eu consegui de uma noite para outra, pois no outro dia venceria o prazo; a inscrição da JMJ não de Taubaté? havia sido aceita e eu estava em desespero porque nela estavam inclusos João Vítor: Meus amados irmãos jovens da Nossa diocese, somos alojamento, alimentação e transporte; três dias antes do embarque fiquei o agora de Deus e temos que ter coragem de construir pontes e sonhos, sabendo que uma pessoa que nunca vi desistiu e doou a vaga para outro peregrino, com tudo pago, e esse peregrino era eu; quando chego derrubar barreiras e muros, ir além. Temos que parar de pensar só em para o checkin, vejo que não tinha a carteira da Anvisa e, sem ela, não nós mesmos, em nosso grupo ou movimento. Podemos ir além quando entraria no Panamá (longa história aqui). Resumindo: a Anvisa, que abre pensamos num todo, no bem da evangelização e da Igreja. Se unirmos de segunda a sexta, abriu no sábado às 22h30 só para fazer a minha todos em nossa diocese, podemos ver a juventude que São João Paulo carteirinha . “Isso aconteceu umas duas vezes na história do aeroporto de Guarulhos”, disse a funcionária, brava. Outro sinal da providência: fui II tanto sonhou. Temos uma missão muito linda e temos que dar passos concretos para realizá-la. Apresento três passos simples que aprendi com vinte reais para o Panamá e voltei com quinze dólares. nessa JMJ: não ter medo, rezar e pensar, testemunhar e viver a caridade. O LÁBARO: O que foi mais marcante para você nessa Assim, escutaremos a vontade de Deus e seremos santos de verdade na vida. Deus nos chama a testemunhar a alegria da fé. Não tenhamos medo Jornada? João Vítor: Uma pergunta difícil. A JMJ é marcante num todo, de ser o agora de Deus na Igreja. mas posso dizer que o encontro com o Santo Padre, o papa, é sempre o mais forte e novo, sobretudo aquele momento na avenida, quando ele foi até àquela idosa cega e deu-lhe um abraço, marcando as nossas vidas repetindo o exemplo do Mestre. Vi, ali, o encontro de Jesus com o cego Bartimeu. Outro momento marcante foi aquele em que o cadeirante foi levantado para ver o papa. Vi, mais uma vez, o pequeno Zaqueu fazendo de tudo para ver o Mestre Jesus. A Adoração ao Santíssimo Sacramento em um dos edifícios mais caros do Panamá também foi muito marcante. Jesus, simples, em meio a tanta riqueza, lojas caras, de marca , e Ele ali no meio, simples, na parte mais viva daqui. O altar era simples, com uma toalha de renda e um vaso de flor, e milhares de Jovens encantados com sua humildade. Digo que a JMJ foi marcante em todos os momentos. Digo ousadamente: “A JMJ é uma das batidas do coração de Deus”. Só quem vive a JMJ sabe do que estou falando. O LÁBARO: Como foi a preparação para a JMJ no Panamá? João Vítor: A JMJ, para mim, nunca acabou desde o Rio de Janeiro, onde tudo começou. Lá, disse para mim que iria em todas. Minha conversão começou verdadeiramente ali. Eu era evangélico e, lá, descobri o meu verdadeiro chamado e caminho. Então fui para a linda JMJ de Cracóvia. O Panamá já era certeza, mas foi bem difícil chegar lá. Faltavam poucos dias e ainda não estava tudo pronto, mas a providência de Deus se fez viva nesta JMJ. Posso dizer que essa foi a mais difícil para eu conseguir ir.

O LÁBARO: Durante a homilia da missa de encerramento da Jornada, o Papa Francisco conclamou os jovens a lutarem pelo seu espaço hoje, a não se acomodarem e não ficarem a espera do amanhã, que é incerto. Como você acolheu essa mensagem e como ela pode servir de direção aos jovens? João Vítor: Essas palavras do Santo Padre mexeram muito com os jovens dali; comigo, principalmente. Temos muita vontade, o problema é que ou queremos tudo agora ou esperamos tudo amanhã e não queremos mudar. O Papa disse que estamos perdendo tempo com coisas que não trazem vida e esperança. Nem sempre sabemos usar adequadamente a tecnologia e perdemos o que deveríamos viver. Penso que o caminho a

Fotos Atquivo Pessoal

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Janeiro e Fevereiro 2019

A serviço da evangelização!

Agenda de Março

06

QUA

CINZAS – Abertura Oficial da CF 2019

Paróquias

07

QUI

Forania N. Sra. do Bom Sucesso – Reunião

Par. N.Sra. do Bom Sucesso

Past. Criança – Encontro de Áreas 08

09

SEX

SAB

CF – Sessão Solene na Câmara Municipal

10

11

12

DOM

SEG

TER

19h30

Tremembé

Past. Familiar – Reunião da Comissão Diocesana

19h30

Comun. N. Sra. de Lourdes

Catequese – Início das aulas da E-Cat

19h30

Faculdade Dehoniana

CF – Sessão Solene na Câmara Municipal

19h30

Caçapava

Forania 1 9 h 3 0 A definir 20h30 09h

CF – Sessão Solene na Câmara Municipal Forania N. Sra. D’Ajuda – Reunião

15

SEX

Lar Santa Verônica

CF – Sessão Solene na Câmara Municipal

Conselho de Formadores QUA

14h30

08h – Seminário Cura 16h D’Ars

Encontro Vocacional

Diáconos – Formação: S.Francisco das Chagas 13

Campos do Jordão

Past. Vocacional – Reunião com os 9h – Par. S. José membros 10h30 Operário - Tté Past. Carcerária – Reunião ordinária

CF – Sessão Solene na Câmara Municipal

MESCE – 1ª Form. Dioc. Coord. Paroq. 07h30 – Par. N. Senhora (coorden. + 1) 11h do Belém 17

SAB

09h – Cúria Dioc-Sala 12h da Pastoral 19h30

19h30

Catequese – Reunião com Sub-Região Past. Aparecida

09h

Paróquia São Pio X

19h30

Natividade da Serra

08h30

Paróquia São Pedro

PASCOM–Reunião:Proj.Dioc.”Familia 14h – C. Pastoral Sta. iniciadora da fé” 17h Teresinha 16-17

Past. Criança – Capacitação de Missão Reunião com os Vigários Forâneos

20

QUA

21 22

Cúria Diocesana

QUI

Forania Bom Jesus – Reunião com os padres

10h

Paróquia Espírito Santo

SEX

Forania São Bento – Mutirão de Confissões

14h

Par.Sta. Teresinha-C. Jordão

SAB

24

DOM

26

TER

27

09h 19h30

COPS – Encontro das Irmandades 23

08h – Cúria Dioc-Sala 17h da Pastoral

CF – Sessão Solene na Câmara Municipal

qua

Taubaté

08h – Par. São João 11h Bosco

Past. Familiar – Formação Diocesana de Agentes

A definir

Setor Juventude – Reunião

15h

C. Pastoral Sta. Teresinha

Preparação dos Presbíteros p/a Páscoa da Província

08h

Aparecida

CAED Pindamonhangaba

11

Colégio de Consultores

19h30

Cúria Diocesana

09h

Cúria Diocesana

Atos da Cúria Diocesana • Provisão de Pároco: nomeação do Pe. Gilberto Heleno, SCJ, Pároco da Documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 12 de dezembro de 2018 a 11 de fevereiro de 2019: 65. Dentre estes Paróquia Espírito Santo em Taubaté; • Decreto de Nomeação do Pe. José Benedito de Moraes Machado, SCJ, destacam-se:

• Autorização ao Revmo. Pe. José Adalberto Vanzella, para exercer o ministério presbiteral na Diocese de Caraguatatuba, em caráter “ad experimentum” por um ano; • Autorização para executar pinturas no Centro de Pastoral: Paróquia Sagrada Família – Taubaté; • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Caçapava; • Autorização para binar, ternar ou quaternar “pro bono Populi”; e Faculdade para absolver: Mons. José Eugênio de Faria Santos; • Autorização para executar reformas na Capela Santa Rita de Cássia: Paróquia Santíssima Trindade – Taubaté; • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia São Sebastião – Taubaté; • Renovação da autorização “Ad experimentum” para Comunidade “Aliança de Misericórdia” na Diocese de Taubaté até final de 2020, com possibilidade de renovação.

FELIZ Aniversário !

Vigário Paroquial da Paróquia Espírito Santo - Taubaté; • Autorização para binar, ternar ou quaternar “pro bono Populi”; e Faculdade para absolver: Pe. Thomás Ranieri da Silva; • Autorização para binar, ternar ou quaternar “pro bono Populi”; e Faculdade para absolver: Pe. Carlos Alberto de Souza; • Decreto de Nomeação do Pe. Moacir Francisco Pedrini, SCJ, Vigário Paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Taubaté; • Provisão de Pároco: nomeação do Pe. José Afonso Lobato, Pároco da Paróquia Sant’Ana em Pindamonhangaba; • Autorização para que a Irmã Maria de Schoenstatt, do Santuário de Atibaia – Diocese de Bragança Paulista - possa ministrar palestra no Encontro Diocesano para Missionários e Coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina; • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Pe. Wender José da Silva, MSJ; • Autorização para realizar reformas na Capela São Paulo Apóstolo: Paróquia N. Sra. Aparecida em Taubaté;

Março: Celebrando a Vida!

Santos 23 - Pe. Jaime Pereira Lemes, msj

- Ordenação

Bispos, Padres e Diáconos 01 - Diác. Alberto Aparecido Ferreira - Aniversários Natalícios 01 -Pe. Frei Diego Martins Bastos, cfp. 05 -Pe. Jaime Pereira Lemes, msj. 07 - Diác. João Bosco da Silva Ramos 07 - Diác. Sebastião Pereira da Silva Filho 19 - Pe. Jose Júlio Azarito 19 - Pe. Marcelo Henrique de Souza 20 - Pe. Leandro dos Santos 22 - Diác. Adonis Souza Pinto 22 - Diác. João Carlos Andrade

05 - Pe. Fausto Teixeira Rezende 06 - Diác. Sinésio Humberto de Siqueira 11 - Frei Laércio Aparecido de Carvalho, cfp 12 - Diác. Adilson José Cunha 17 - Diác. Benedito Gilberto dos Santos 19 – Frei Diogo Luis Fuitem, OFMConv 21 - Diác. Antonio Carlos de Carvalho 21 - Diác. Sebastião Enéas dos Colaboradores

- Aniversariantes

01 – Marley Aparecida – Par. N. Sra das Graças (Pinda) 02 – Maria Izabel – Par. N. Sra Aparecida (Taubaté) 02 – Vicencia Lima – Par. N. Sra. Mãe da Igreja (Taubaté) 04 – Rosangela de Oliveira – Par. Santa Luzia (Taubaté) 05 – Jose Luiz – Par. Sagrada Família (Taubaté) 05 – Roseli de Souza – Par. N. Sra D’Ajuda (Caçapava) 07 – Antonia Zelia – Par. Sagrada Família (Taubaté) 13 – Fatima Aparecida – P. N. Sra da Esperança (Caçapava) 13 – Andreia Cristina – Par. São Joao Bosco (Taubaté) 15 – Joaquim Joarez – Par. Nossa Sra Assunção (Pinda) 17 – Francisco Manoel – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté)

19 – Jusceleia de Oliveira – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté) 22 – Marcelo Aparecido – Par. São José (Tremembé) 23 – Benedita Sandra – P. N. S. Rosário (Sta Terezinha - Taubaté) 23 – João Rodrigo – Par. São Benedito (Pinda) 25 – Vera Lucia – Par. São Benedito (Campos do Jordão) 26 – Eduardo Pereira – Mitra Diocesana 26 – Paulete Maria – Par. Espirito Santo (Taubaté) 26 – Jose Sidnei – Par. São João Bosco (Taubaté) 27 – Juliano da Silva – Par. S. José Operário (Caçapava) 28 – Carlos Erlem – Mitra Diocesana 29 - Aline de Fatima – Par. São Benedito (Campos do Jordão) 31 – Jorge Leite – Par. São Fco. Das Chagas (Taubaté)


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Janeiro e Fevereiro 2019

A serviço da evangelização!

Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO 12h • 16h DOMINGO

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h SÁBADO 7h • 19h DOMINGO 7h • 9h • 11h • 19h Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30 Igreja de Santana

DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino)

Casa João Paulo II - Missão Sede Santos Domingo 9h e 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

Pe. Edgar Delbem, sjr.

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30

TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Matriz: N. Sra. das Graças

DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30

DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA d’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h30 DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Antônio B., scj 3602-1250 DOMINGO 7h • 10h • 19h30

SÁBADO 19h

DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h

DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Leandro dos Santos 36522052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Pe. Ederson 3653-4719

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30 PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro)

Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 7h • 9h30 • 11h • 18h30

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O LÁBARO Envie suas dúvidas, sugestões e críticas! olabaro@diocesedetaubate.org.br facebook.com/olabaro (12) 3632-2855

Mons. José Eugênio 3642-1320

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim) (12) 3522-7574 Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Côn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César) DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo

DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra)

Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h


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