Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Dezembro de 2018

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.174 - Dezembro 2018

Diocese de Taubaté realiza ações sociais que colocam em prática o sentido do Natal aos que mais precisam

Ação social é a marca do Natal na Diocese. Natal é tempo de luz e de paz. É momento de rever atitudes e se propor novos caminhos, mais conformes ao Evangelho e ao mistério da encarnação. Vários fiéis, em diversas frentes de trabalho de Igreja, fizeram sua parte através de ações sociais que fazem do natal um natal

mais solidário, mais cristão. São paróquias, movimentos e pastorais fazendo acontecer a graça do amor e da fraternidade no lar do povo que passa por maiores necessidades. Apesar das diferenças, uma coisa une e motiva a todos esses fiéis e grupos eclesiais: o natal não é só papai-noel e árvore com pisca-pisca, mas é a Luz da fé e da caridade

brilhando, profeticamente, na escuridão do medo e do egoísmo. Acompanhe, no texto de Emerson Tersigni, algumas das iniciativas de natal solidário na Diocese de Taubaté.

PÁG. 06

Photo by Lukas Blazek

Nesta Edição

A trégua do Natal - PÁG. 09

Entrevista: José Júlio de Paula (Papai Noel) - PÁG. 10

“Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração” Sal 27, 14.

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Editorial Conversando com um amigo esses dias, ele contou de uma conversa com um jovem universitário. Nesse papo, o rapaz, dos seus vinte anos, disse assim: “a minha geração não acredita no futuro, ela só se preocupa em aproveitar o presente”. Quando ouvi essa frase, ela colidiu em cheio com minhas ideias sobre juventude e sobre esperança. Foi como uma bola de boliche certeira sobre pinos firmes e bem organizados. Eu, que sempre ouvi que os jovens são o futuro, deparei-me com o avesso dessa esperança: um jovem alertando que os jovens nem olham para o futuro, quanto menos poderão ser o futuro glorioso de um presente desacreditado. O descrédito chegou até eles, os jovens, e como a velhos sofridos no pelourinho da vida, eles já não veem horizontes. O curioso disso é que não foi o sofrimento que os desesperançou. Foi o prazer quem matou a esperança. O prazer desmedido de querer tudo no seu grau máximo, uma vida vivida em extremos de curtição e de irresponsabilidade. Acho que se Jesus nascesse hoje, poucos jovens veriam naquela criança a esperança de Israel. No máximo, veriam um serzinho chorão que impediria a farra noturna com suas necessidades de bebê. Neste natal, antes de cantar alegre o Glória da missa, quero entoar contrito, por mim e por toda a humanidade: Senhor, tende piedade de nós!

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Opinião

Para todos

Dia 10 de dezembro deste ano, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou 70 anos de sua proclamação. Já tive oportunidade de escrever sobre esse tema, aqui nessa coluna, recentemente. Gostaria de voltar ao tema, agora, na celebração da efeméride. A Declaração tem um objetivo essencial: assegurar a dignidade da pessoa humana. Dignidade que, afirma a Declaração, é inerente à pessoa humana e está acima de tudo e de todos. Ela não pode ser negada por uma instituição, nem por uma ideologia, nem por uma religião, nem por leis, nem por governos. Não é um dado subjetivo, a dignidade da pessoa humana não será definida, estabelecida, negada ou defendida por critérios puramente pessoais. Ressalto aqui o termo TODOS, presente na Declaração da ONU. Quer ele se refira a obrigação de toda pessoa, de governos e instituições de implantá-lo, assim como diz respeito ao destinatário dessa declaração. Os Direitos Humanos são prerrogativas de TODOS, sem exceção. E como é uma realidade inerente ao ser humano, dos Direitos Humanos não será excluída uma pessoa só porque outra pessoa a considera indigna de ser tratada com a dignidade de uma pessoa humana. Nada disso é novidade para um cristão. Basta recordar algumas declarações de Jesus Cristo, para entender que o termo TODOS está muito presente em seu ensinamento que evidencia a dignidade da pessoa humana. Eu vim

para que TODOS tenham vida (cf. Jo 10,10). Ele não veio salvar somente os bonzinhos, ou só os que estão a seu favor. Ele veio ao mundo para a salvação de toda pessoa humana. A propósito, ele estava sempre acompanhado daqueles que eram considerados por muitos praticantes da religião como pessoas sem valor, indignas de Deus e de direitos. A religião não pode ser usada para prejudicar uma pessoa, ela deve sempre promover o bem da pessoa, como demonstra Jesus ao curar o homem da mão seca (cf. Lc 6, 6-11). “O sábado foi feito para o homem, e não o homem foi feito para o sábado” (Mc 2,27) eis uma afirmação categórica de Jesus defendendo a dignidade da pessoa humana acima das instituições e tradições. Para fazer o bem e recuperar uma pessoa do mal que lhe aflige, Jesus viola a Lei do Sábado, porque “um ser humano vale muito mais” (Mt 12,12) Para Jesus Cristo, a pessoa é sempre mais importante. E, por isso mesmo, são mais importantes a prática da misericórdia, do perdão, da justiça, da fraternidade, da solidariedade. Essas virtudes devem promover concretamente a inclusão de toda pessoa, sem excluir ninguém. Porque, a exemplo de Cristo, o cristão considera TODOS como irmão. Como a justiça de Deus, a do discípulo de Cristo será para TODOS, ou não será cristã. Pe. Silvio José Dias

Natal 2018: que o Messias renasça no coração do Jair Revendo meus Lábaros antigos, me dei conta de que no começo de 2003 eu me enchia de esperança com a subida ao poder de um homem do povo, inculto e tosco, um peão de fábrica cascudo, que gritava por justiça social, pela distribuição de renda igualitária, pela desoneração do peso fiscal, pela recolocação de não poucos milhões de trabalhadores no seu emprego, pela educação e pela assistência médica de qualidade e, principalmente, pelo direito de pelo menos trinta milhões de brasileiros terem as suas três refeições diárias de que os outros mais de cento e vinte milhões podiam desfrutar, ainda que alguns precariamente. Eu chorei na sua posse. Oito anos mais tarde, é a vez da mulher subir a Rampa. Ainda que não tivesse votado nela, renovei minhas esperanças, especialmente por ser uma mulher, lembrando-me das palavras de minha filha em um artigo que ela escrevera para um jornalzinho dirigido a adolescentes, ainda nos seus catorze aninhos: “O Brasil ainda não deu certo porque o poder ainda não passou pelas mãos de uma mulher”. Pois é, meu amor, eu acreditei em você na sua precoce capacidade de sentir esperança. Mas, você falhou na frase que cunhou, como falhou a mulher que tocou este país durante seis patéticos anos, abortando o quarto mandato do petismo no poder. Mais uma vez eu chorei. Desta vez, na Rampa. Coisa chata! Vamos falar de Natal? Nosso Natal deste ano não foge à síndrome da esperança. Muito pelo contrário. A expectativa de um Messias que venha mudar a nossa vida resgatando o mesmo sentimento de libertação que nutria a consciência cívica do povo judeu de dois mil anos

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Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

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atrás move milhões de brasileiros, agora chamados à pacificação e ao recobro das mazelas causadas numa campanha cruel de mentiras e contra-mentiras que dividiram a Nação em duas. O Natal de hoje se assemelha muito ao Natal de Jesus naquelas noites negras da opressão do Império Romano, do estrangulamento da capacidade de autonomia econômica, cultural e social daquele povo, da violência em cujo nome o poder constituído assassinou um sem números de crianças inocentes, da extorsão inclemente da carga tributária, do desequilíbrio injusto da divisão da renda. Por ora e por aqui, renovo minhas esperanças de que o Messias nasça no coração do Jair, o cara da vez, para que ele tenha coragem de implementar uma reforma da Previdência que lhe dê autosustentabilidade e justiça na distribuição dos benefícios; para que ele tenha sabedoria em combater a violência sem institucionalizar a vingança; para que ele promova uma política de educação que não venha a ser a da hegemonia cultural – dominação ideológica de uma classe sobre a outra ou do sistema sobre todos; para que ele permita o acesso do povo a um sistema de saúde sensível e eficiente; para que ele consiga resgatar a dignidade de catorze milhões de desempregados; para que ele encontre condições de se oferecer aos trinta milhões de miseráveis a comida na mesa pelo menos três vezes ao dia, mesmo sem peru, sem leitoa, sem tender, sem vinho e sem champagne. Arroz e feijão que fosse. E água tratada no copo.

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

Henrique Faria Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Palavra de nosso Bispo

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Feliz Natal

Amados Diocesanos, que a alegre celebração do Natal, festa que nos recorda o nascimento de Jesus, nos plenifique com a presença de Deus, que se fez “Deus-conosco”. Que Ele nos ajude a viver o amor, a união, a felicidade, sobretudo, em nossas famílias e junto àqueles que nos são mais próximos. Santo Natal. Abençoado ano novo. Deus abençoe a todos. Dom Wilson Angotti Bispo Diocesano

Leigos e a formação ao apostolado Entende-se por formação do laicato todo processo que prepare e qualifique os leigos para viverem como cristãos e exercerem sua missão. É emblemática a atitude de Jesus que chamou apóstolos e discípulos; pessoalmente os formou e os enviou em missão. A formação dos discípulos de Jesus se deu de modo comunitário, por um processo longo e paciente que envolveu vida e ensinamento. Na dimensão comunitária os discípulos têm que aprender os valores da convivência, da cooperação, do diálogo, da solidariedade, da misericórdia, do perdão, etc, superando toda tentação individualista e interesses mesquinhos. Na formação, além da dimensão comunitária, há também a dimensão espiritual que nos educa ao amor a Deus e ao próximo e a formação doutrinal, que encerra os aspectos bíblico, teológico, litúrgico, ético, etc. A formação doutrinal constitui-se como formação fundamental, destinada a todos; porém, de acordo com as exigências de determinadas missões, há também a necessidade de formação específica. Podemos assim perceber que a formação do cristão começa com a iniciação à vida cristã e, de acordo com as fases da vida e os desafios da missão, vai se ampliando, sendo aprofundada e se tornando mais específica, de acordo com as exigências da realidade. A formação cristã deve ser iniciada na família cristã; se amplia na comunidade, sendo que na catequese se dá de modo sistemático. Em grupos, associações e movimentos, que se dedicam a serviços diversos, ela vai adquirindo especificidade. A formação não se restringe a pura instrução teórica, mas todo processo seja um contínuo aprender a ver, julgar e a agir, iluminado pela luz da fé (Apostolicam Actuositatem, 29). Vivência humana e compromisso de fé estão intimamente interligados, sendo inseparáveis. A formação é, pois, um compromisso que se estende por toda a vida; como se diz: vivendo e aprendendo! Toda atividade que nos propomos assumir exige preparo, exige qualificação. Nosso país se ressente e tem crescimento comprometido porque, em muitos setores, não possui número necessário de pessoas com mão de obra qualificada. A falta de formação também compromete a Igreja e sua missão. Isso é muito triste preocupante, pois a falta de capacitação nos leva a fazer as coisas de modo improvisado e pouco qualificado. A formação evita esse risco e dá condições aos leigos para que assumam seu protagonismo na Igreja, assumindo também, com eficiência, suas responsabilidades em meio à sociedade. Jesus incumbiu a seus discípulos de ensinar a todos tudo o que dEle haviam aprendido (Mt 28, 18-20). Quanto mais e melhor o discípulo é formado, mais será capaz de formar os outros e de desempenhar a missão que assumir. O discípulo que, na comunidade de Jesus, não se dispuser a aprender, tampouco, poderá cumprir bem sua missão. Infelizmente, são muitos os católicos que se contentam apenas em participar das missas dominicais,

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e não se dispõem a participar de encontros para esclarecimento e aprofundamento da fé. Quem assim age falha como cristão e compromete a missão da Igreja, que Jesus nos incumbiu. Na medida em que cresce a participação dos leigos na vida da igreja e na missão desta no mundo, torna-se também mais urgente a necessidade de sua sólida formação humana, doutrinal, social, apostólica (cf. Doc. Puebla, n.794). Garantindo boa formação, tudo o mais na Igreja será feito com maior facilidade (J. Paulo II, Catechesi Tradendae, 67). A formação do leigo para a vida cristã e o apostolado tem que iniciar-se desde a infância, como dever da família cristã. A comunidade paroquial deve contribuir organizando e sistematizando esse aprendizado na catequese tanto de iniciação como na permanente. Também grupos, movimentos, equipes e associações de leigos ocupem-se em aprofundar a formação de acordo com a especificidade de sua ação (cf. CNBB doc.105, n. 226). Os leigos que se dedicam ao apostolado no âmbito da evangelização e da santificação, como é o caso, por exemplo, da catequese e da liturgia, dediquem particular atenção à doutrina cristã, pelo conhecimento do Catecismo da Igreja Católica; dediquem-se também ao diálogo com os que professam fé diferente e ao testemunho com a própria vida. Os que assumem apostolado no âmbito da sociedade dediquem especial atenção ao conhecimento da Doutrina Social da Igreja, visando sempre o bem comum e desenvolvendo sensibilidade cristã em relação àqueles que mais sofrem, solidarizando-se com eles. Os ministros ordenados sejam solícitos em oferecer contínua e sólida formação, pois nisso consiste o envio que receberam. “É de suma importância que o clero seja fiel ao seu dever de ensinar, pois não tem outro dever mais grave que este” (Presbítero Pastor e Guia, n. 20). Tendo em vista uma pastoral verdadeiramente incisiva e eficaz, deverá fomentar-se, mesmo com a organização de cursos ou escolas específicas, a formação de formadores. Formar aqueles que, por sua vez, deverão ocupar-se da formação de outros se constitui uma exigência primária para assegurar a formação geral e capilar de todos os fiéis leigos (Christifideles Laici n. 63). Cabe, enfim, aos cristãos leigos aproveitar as oportunidades que são oferecidas para esclarecer, firmar e aprofundar a fé e assim melhor contribuir no serviço do apostolado. Dom Wilson Angotti

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Diocese em Foco

Paróquias realizam feira da saúde Seminarista Bruno - 2º ano de filosofia

Na manhã do primeiro dia do mês de dezembro, aconteceu na paróquia São João Bosco a Feira da Saúde, unindo as paróquias vizinhas, Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima. O evento contou ainda com a participação dos movimentos e das pastorais da paróquia São João Bosco, que em diversos stands apresentaram os trabalhos que desempenham na paróquia e faziam o convite para aqueles que quisessem fazer parte de alguma pastoral ou movimento. O evento começou com a Santa Missa e a celebração da unção dos enfermos presidida pelo pároco da paróquia São João Bosco, padre Ricardo Luís Cassiano. Também foi dada, ao final da Missa, a benção com a Relíquia de São Camilo de Lélis. Logo após, foi dado início ao evento com a presença de dois professores de educação física ensinando a alongar corretamente o corpo. Houve também apresentação de bailarinas de um projeto social que acontece na paróquia Nossa Senhora de Fátima. A Gerontóloga Ana Paula palestrou sobre o mal de Alzheimer

apresentando alguns sintomas, tratamentos e possíveis causas desta doença. Já a fisioterapeuta Geyza fez uma breve explanação sobre ergonomia doméstica, dando dicas de como evitar dores e doenças recorrentes à má postura nos diversos serviços domésticos. A feira disponibilizou para a população cortes de cabelo e designe de sobrancelhas gratuitos, feitos pelos alunos do Instituto Embelleze, também aferição de pressão e teste de IMC com alunos da Faculdade Anhanguera. O advogado William, paroquiano da paróquia São João Bosco fez atendimento gratuito àqueles que precisavam de orientações jurídicas. Essa feira teve como objetivo a orientação e conscientização da saúde física, espiritual e emocional do ser humano, além de conduzir e proporcionar a união fraterna entre as pastorais, movimentos e paróquias vizinhas, fazendo que se cumpra a palavra do Senhor que rogando ao Pai, pede: “Que todos sejam um” (Jo 17, 21).

Pastoral da sobriedade promove encontro de mulheres Aconteceu no dia 11 de novembro (domingo), na comunidade São José, pertencente a paróquia de Santo Antônio do Pinhal, o 1º encontro de mulheres realizado pela Pastoral da Sobriedade. Este encontro em âmbito paroquial, iniciado com a santa missa, reuniu 45 mulheres, dentre elas agentes de grupos da Pastoral da Sobriedade da paróquia Santo Antônio de Lisboa

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Pe. Gabriel Henrique de Castro – Assessor do COPS

(Taubaté) e Santa Teresinha do Menino Jesus (Campos do Jordão). Na cozinha, 11 homens auxiliaram seja para a organização, como para preparação das refeições. O tema refletido ao longo deste encontro foi “Mulher, filha, esposa, mãe segundo o projeto de Deus”, tendo como intenção mostrar as mulheres que cada uma é chamada a uma missão específica

na vida e que tem sua importância na família, na sociedade e na comunidade, sem descuidar de si mesma. A Pastoral da Sobriedade, neste sentido, auxilia e muito oferecendo um programa de vida nova. Ao longo do dia foram realizadas palestras, orações, cânticos alegres e, encerrando, adoração ao Santíssimo Sacramento.

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Paróquia Santa Teresinha completa 90 anos

A Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus de Campos do Jordão, com muita alegria comemorou, do dia 21 de novembro de 2018, o seu nonagésimo aniversário de existência, 90 anos de história que começou a ser escrita alguns anos antes, mais precisamente no dia 13 de julho de 1923, na capela N.Sra da Saúde, em Vila Jaguaribe. A vila ainda era município e comarca de São Bento do Sapucaí e Santo Antônio do Pinhal. Nessa data diante de pessoas gradas, varões e famílias católicas, foi rezada a Santa Missa e lida a provisão expedida pelo Exmo. Revmo Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Epaminondas Nunes de Ávila e Silva, nomeando o padre Otávio Moreira dos Santos, coadjuntor de Santo Antônio do Pinhal, com residência em Campos do Jordão, até que fosse criada a paróquia de Santa Teresinha. Em 1925 havia em Vila Abernéssia um barracão emprestado e em péssimo estado de conservação, que servia de capela, e nas proximidades o começo da construção de uma Igreja (que viria a ser a matriz de Santa Teresinha). Em 1927, este barracão foi solicitado de volta por seu proprietário e as missas tiveram que ser celebradas novamente na Igreja de N.Sra da Saúde. Finalmente no dia 21 de novembro de 1928, foi deliberada a criação da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira escolhida por Dom Epaminondas, tendo em vista Santa Teresinha ter sofrido com a tuberculose e a cidade de Campos do Jordão ser um local de acolhimento as pessoas com esta doença, que vinham à cidade para se tratar. Em 23 de Agosto de 1931 o sacerdote José Fortunato da Silva Ramos, representante do Sr. Bispo, juntamente com a população e representantes de instituições religiosas, se dirigiram até o local destinado à construção da futura matriz paroquial e ali procedeu-se a benção do local e da primeira pedra. No dia 02 de maio de 1932, deu-se início à construção da Matriz de Santa Teresinha em estilo Gótico. Fato interessante aconteceu em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, quando os soldados pertencentes ao Batalhão “Voluntários de Piratininga”, visitaram a paróquia e posteriormente foram substituídos pelos “Caçadores de Piratininga”. Na ocasião, o capitão da tropa aquartelada em Campos do Jordão nomeou o padre José Fortunato como responsável pela celebração das missas aos soldados. No dia 04 de Maio de 1937 a paróquia foi entregue aos Frades Franciscanos Menores, permanecendo aos seus cuidados por 53 anos. Em 18 de novembro de 1941, uma grande notícia, anunciada por intenso foguetório, despertava a atenção da população. Acontecia o assentamento da última telha da cobertura da Igreja Matriz. No início do ano de 1957, o zeloso sacristão, Frei Orestes Girardi, promoveu a campanha para a aquisição dos sinos da Igreja Matriz, fabricados na Inglaterra, pesando mais de 1700 quilos e que chegaram ao Brasil pelo porto de Santos, subindo para Campos do Jordão, pela gôndola da estrada de ferro. No dia 26 de janeiro de 1958, os sinos foram abençoados pelo Exmo. Revmo Dom Francisco Borja do Amaral, com os nomes de N. Sra de Fátima, Santa Teresinha e São Francisco. No início de 1995 assumiram a paróquia os Padres da Congregação Joseleitos de Cristo e que permanecem até os dias atuais. Em 23 de Agosto de 1998, a paróquia recebeu a visita da Urna Mortuária de Santa Teresinha com uma relíquia (fragmento ósseo do fêmur), trazida pelo

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Silvio Negreiros – PASCOM Paróquia Sta. Teresinhao Exmo. Revmo Dom Antônio Afonso de Miranda. Nesses 90 anos de existência da paróquia, a vida foi germinando com a criação das comunidades, pastorais e movimentos, nas ricas celebrações, gerando vida, nos encontros e retiros espirituais, culminando com a festividade dos 90 anos. Para comemorar esta data especial, foi realizado um quatríduo que antecedeu a festa, com a Santa Missa todas as noites, presididas pelo Monsenhor Elair Fonseca, Vigário Diocesano, padre Rogério Felix da Diocese de São José dos Campos, Padre Julio Cesar, diretor da Congregação dos Joseleitos de Cristo, Dom Carmo João Rhoden, que inaugurou a exposição fotográfica (organizada pela Pascom Paroquial) com a história da paróquia, e Dom Wilson Luiz, Bispo Diocesano que presidiu a Missa Solene dos 90 anos. Paralelo às celebrações eucarísticas, foi realizado pelos jovens da paróquia o musical “História de uma Alma” contando a vida de Santa Teresinha, e deu-se também o lançamento da Revista Comemorativa, projeto esse, também realizado pela equipe da Pascom Paroquial. A Paróquia recebeu, da Santa Sé, a Benção Apostólica do Papa Francisco e o Selo Comemorativo do Correio Brasileiro. O pároco, Padre Betto Luna, no final do editorial da revista comemorativa, assim se manifestou: “Convidamos todos a viver o passado

com gratidão, o presente com paixão e abraçar o futuro com esperança” À Deus, agradecemos pelos 90 anos, pedindo sempre a intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus para que o Reino de Deus continue acontecendo na paróquia.

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Diocese de Taubaté realiza ações sociais que colocam em prática o sentido do Natal aos que mais precisam

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Celebramos, no tempo do Natal, o nascimento do Menino Deus. Em Jesus, Deus sela uma aliança eterna com a humanidade e, a cada ano, procura visitar o presépio que habita em nós: o nosso coração. A misericórdia de Cristo, que ao longo de todo ano nos visita e nos leva à santidade, também faz com que saiamos pelas ruas para ajudar aqueles que mais precisam. E nesse espírito de acolhimento verdadeiro de Jesus, que a Diocese de Taubaté realiza inúmeras ações sociais de Natal que envolvem paroquianos, organismos, pastorais e movimentos diocesanos.

Uma das ações que ganham destaque em O Lábaro é o “Natal dos Vicentinos” promovido há cinco anos pela Sociedade São Vicente de Paulo da Paróquia São José, em Tremembé. Em 15 de dezembro, 75 famílias assistidas pelas conferências São José, Bom Jesus e Nossa Senhora da Glória participaram de um almoço especial, preparado pela comunidade. Cada uma das famílias recebeu uma cesta básica, e as

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crianças puderam ganhar presentes do Papai Noel. Todos os alimentos, bem como os brinquedos, foram arrecadados por meio de doações. Para a paroquiana Lieko, a iniciativa dos Vicentinos renova a esperança e traz um novo sentido na vida das famílias assistidas. “Esse é o verdadeiro sentido da Igreja, pois, com essa ação, a mensagem do Natal nos revela o rosto humano de Deus e a certeza de que temos um Salvador que está conosco todos os dias, e não nos abandona”, disse. Ainda em Tremembé, a Basílica do Senhor Bom Jesus realizou, em 9 de dezembro, o “Chá de Maria”, um chá de bebê com o objetivo de arrecadar peças de enxoval em prol das famílias assistidas da comunidade que terão filhos. Além disso, os participantes puderam tomar um café da tarde na casa do Padroeiro da Cidade. Em Taubaté, são várias as paróquias que também realizaram atividades sociais em prol dos mais necessitados neste Natal. Uma delas é a Paróquia São João Bosco, que montará cestas básicas para os assistidos da comunidade. A Paróquia pede um quilo de macarrão, e uma unidade de molho de tomate, panetone, lata de doce, pacote de bolacha, pacote de bala, refrigerante, vidro de maionese, frango e brinquedo, que poderão ser entregues nas Missas aos domingos em três horários: 7h, 10h e 19h, e na secretaria paroquial, de terça à sexta das 13h30 às 19h30 e aos sábados das 9h às 12h. “O gesto concreto da novena de Natal será fraldas geriátricas. A pastoral da saúde da nossa paróquia realiza um bonito trabalho de distribuição das fraldas”. É desta forma que o Padre Geovane Inácio dos Santos, da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja (Santuário São Benedito) enxergou a possibilidade de ajudar os 36 enfermos assistidos pela Pastoral da Saúde. A Paróquia pede que as fraldas sejam entregues durante a Novena de Natal – que será realizada em todas as comunidades – ou na secretaria paroquial, em horário comercial. A fralda solicitada é a do tamanho G, visto

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que este é o mais usado e serve em grande parte das pessoas fornecida pelo padre, com a indicação do alimento que deve necessitadas. Para cada enfermo, são distribuídas 30 unidades ser trago na semana seguinte. Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pindamonhangaba: de fraldas, totalizando mais de mil fraldas para todos. Na Paróquia do Menino Jesus, em Taubaté, houve duas a comunidade paroquial realizou, em 16 de dezembro, o ações sociais – sendo que uma continua em andamento: a almoço com os assistidos da Sociedade São Vicente de Paulo arrecadação de brinquedos usados. A comunidade poderá (Vicentinos). Já em 22 de dezembro, ocorreu o almoço com doar estes brinquedos, que serão levados a um grupo que os assistidos da Pastoral Social, contando com a entrega de realiza a reforma destes e, posteriormente, são encaminhados cestas de natal às pessoas carentes e brinquedos para crianças. Paróquia São José Operário – Taubaté: em 15 de dezembro, à Pastoral da Criança para que seja feita a distribuição às aconteceu a Festa de Natal para as pessoas carentes da comunidade. “Crianças, adultos e idosos crianças assistidas pela Pastoral Outra ação, realizada durante a novena de natal, foi a arrecadação assistidos por pastorais e da Criança, em parceria com os Vicentinos da comunidade e o de alimentos, sendo os Vicentinos responsáveis por distribui-los às movimentos diocesanos projeto Planeta Bola, na Escola Marillac. A paróquia também famílias assistidas da Paróquia. puderam ser contemplados contou, neste tempo natalino, As crianças também tiveram com duas árvores de Natal, com a oportunidade de participarem de com cesta básica, envelopes para que os paroquianos uma festa organizada pela Pastoral da Criança da Paróquia Espírito brinquedos e muita alegria!” pudessem colaborar com a ação realizada. Santo, de Taubaté. Voluntários, A palavra de Deus diz, em 1João 4,16, que “Deus é amor, líderes paroquiais e coordenadores ajudaram os pequeninos a se divertirem entre os dias 8 e 9 de dezembro, além de terem e quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele”. Assim, temos a certeza de que o Natal é a solenidade do amor, ganhado presentes. em que o próprio Cristo nasce e habita nosso coração como um Outras ações Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Taubaté: Em todas verdadeiro presente. Para muitas crianças, adultos e idosos, as as missas foram arrecadados vários tipos de alimentos, em ações sociais diocesanas contribuíram para que a missão da prol das pessoas que mais precisam. Em cada missa, um tipo Igreja fosse cumprida de forma exemplar, amparando aqueles de mantimento era solicitado por meio de uma “sacolinha”, que mais precisam e trazendo alegria a muitos que já a estavam perdendo. Para vivenciar de forma adequada o Natal, é preciso, acima de tudo, orar. Elevar nossas preces a Deus, ao invés de se preocupar com o exterior: ceias fartas, presentes caros, enfeites exuberantes. E também é necessário agir, já que o Natal é um marco, um encontro, que se renova anualmente em nosso calendário, mas diariamente em nosso coração. Quem ora, consegue compreender esse contexto que é a solenidade do Natal. A manjedoura simples de Belém, de ontem, é hoje o nosso coração. Que o pulsar de nossa vida venha, definitivamente, fazer a experiência da caridade: a mais bela e importante das virtudes, que é eterna, e que nos concederá a vida eterna, a partir de práticas de amor com os irmãos. Emerson Tersigni

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Em Tempo

Pe. Jaime Lemes, msj

Nunzio Sulprizio: modelo de santidade para os jovens do Século XXI Durante o Sínodo da Juventude em outubro deste ano, o testemunho de um jovem foi proposto pela Igreja como modelo de santidade para a juventude do nosso século: Nunzio Sulprizio, foi canonizado durante o Sínodo, no dia 14 de outubro, juntamente com o Papa Paulo VI e com Dom Oscar Romero. Nunzio se distinguiu por sua alma forte, que o ajudou a resistir às dificuldades e sofrimentos que atravessou durante sua vida. É considerado o padroeiro das crianças exploradas e dos

trabalhadores. Ele nasceu em 13 de abril de 1817, na província italiana de Pescara. Com seis anos de idade ficou órfão de pai e mãe e foi confiado aos cuidados da sua avó materna. Com ela, começou a frequentar Jesus na Eucaristia e a invocar a Santíssima Virgem. Com o falecimento da sua avó, Nunzio foi viver com um tio, que o ensinou a profissão de ferreiro. No entanto, o trabalho duro e os maus-tratos, aos quais seu tio o submetia, fizeram-no adoecer. O seu tio deixava-o sem comer e o enviava para dar recados perigosos, chegando a entregar pedidos na ladeira de uma montanha

em meio ao frio e ao gelo. Sem se importar que estivesse doente e com um pé gangrenado, Nunzio tinha que trabalhar; entretanto, enfrentou sua dolorosa e penosa situação com uma atitude santa. Quando podia, o jovem se refugiava em uma igreja para buscar consolo em Jesus Eucarístico, a quem considerava seu grande amigo; e participar da Missa dominical era para ele um grande alívio. Além disso, oferecia seus sofrimentos “em reparação pelos pecados do mundo”, para “fazer a vontade de Deus” e “ganhar o Paraíso”. Acometido por uma tuberculose óssea, transferiu-se para Nápoles, onde ficou internado no Hospital. Ali, o tio de seu pai ficou sabendo das condições desumanas com as quais havia sido tratado e o colocou sob o cuidado do coronel Felice Wochinger, conhecido por sua caridade para com os pobres. No hospital, Nunzio recebeu sua Primeira Comunhão e conheceu São Gaetano Errico, fundador dos Missionários dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, que disse ao jovem que podia ingressar em sua ordem quando tivesse a idade indicada. A saúde do jovem santo melhorou, mas não por muito tempo, pois descobriu que padecia de um câncer nos ossos. Antes de morrer, quando tinha 19 anos, disse ao coronel Wochinger: “Alegra-te. Do céu, sempre vou te ajudar”. No dia 5 de maio de 1836, Núncio entregou sua alma a Deus. Em 1890, o Papa Leão XIII decretou as virtudes heroicas de Núncio Sulprizio propondo-a como modelo para os jovens. Em 1º de dezembro de 1963, Paulo VI presidiu à sua Beatificação.

Os santos de calças jeans Uma leitura jovem do texto de Mateus

Apesar da improbabilidade do termo “santos de calças jeans” como que atribuído ao papa João Paulo II ou ao papa Francisco, não deixa de ser uma sacada providencial para exprimir um convite à juventude a que ela busque o prazer e a felicidade onde eles são intensos, sólidos, solidários e duradouros. A juventude se caracteriza pela intensidade com que se lança à vida e sabe que a fugacidade dos seus momentos de prazer não constitui uma felicidade verdadeira. Um jovem feliz sabe que não pode ser feliz sozinho, e se sente mais feliz quando a sua alegria, o seu prazer, o seu sucesso são partilhados. O que é a felicidade plena, vivida aqui mesmo neste plano, se não a santidade? E então não é possível ser santo pelo prazer de tomar uma cervejinha na balada, degustando uma porçãozinha qualquer? Ou pela curtição de uma trilha na serra, sempre bem acompanhado? É sim, se você se compadece com aqueles que, além de não terem uma porçãozinha qualquer bem temperada, nem uma cervejinha trincando de gelada, não têm nem mesmo água tratada para beber ou três gororobas básicas diárias para comer; estão vagando sem teto, bêbados, drogados e já sem noção estirados pelas calçadas do centro da cidade! É possível ser santo no prazer de vestir um jeans puído e calçar um tênis manero? Malhando toda cocotinha ou todo saradão no mais transado fitness na sua academia? Vivendo a liberdade responsável de ir e vir, falar o que pensa, de curtir

seu hit preferido com seu foninho de ouvido sem ser incomodado, ou de teclar rápido com os polegares seu aifone num papo legal? É sim, se você tem consciência e está comprometido em focar o seu futuro profissional, não só na sua independência financeira e sucesso social, mas, na sua contribuição pessoal pela solução dos problemas históricos que fazem do nosso país uma terra de descamisados, de doentes mal cuidados, de miseráveis que já nascem no berço do crime e têm a tranca como destino!

é despojado, talvez como você, que ainda não conseguiu fazer um acordo com a sua faculdade que você não paga desde o mês de agosto, mas que o pouco que ganha ganha com honestidade; que é feliz quem sabe suportar a dor, talvez como você que amarga a frustração de um amor não correspondido, ou de um objetivo não atingido; que é feliz quem tem paciência de esperar o momento certo, talvez como você que não se entrega à ansiedade da conquista precoce e a qualquer custo; que é feliz quem não se conforma com a injustiça, talvez como você que se indigna com a falta de oportunidade de um emprego, ou de acesso a bens de consumo – por que, não? – aos quais todos merecem; que é feliz quem sabe perdoar, quem se compadece com o mais fraco, talvez como você que tenta a todo custo resgatar um seu amigo entregue ao vício ou uma amiga sua que banalizou a compostura; que é feliz quem tem o coração puro, talvez como você a quem todo mundo só se refere como “gente fina”; que é feliz quem é da paz, zen, talvez como você a quem os amigos chamam de “cuca fria”; que é feliz quem é perseguido, simplesmente porque é feliz, talvez como você a quem a santidade persegue sem que você se dê conta, enquanto caminha pelas ruas da cidade no seu jeans todo rasgado e seu tênis com chulé. (Cf. Mt 25, 35-45 e 5, 1-12)

“É possível ser santo no prazer de uma cervejinha gelada, degustando uma porçãozinha qualquer no ritmo frenético e na psicodelia de luzes da balada?”

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Não faz tanta diferença se foi João Paulo, se foi Francisco ou se foi um desses poetas que versejam em nossos festivais quem cunhou essa expressão “santos de calças jeans”. Aliás, em ambientes onde santidade é palavrão, não se incomode com essa pecha. Mas, fique sabendo que um jovem como você, cujas palavras sábias, confortadoras, sedutoras e instigantes ecoam por mais de dois mil anos, presentes nos nossos dias como verdadeiro guia da felicidade, é o mesmo que se sentou na relva rodeado da galera para lhes dizer que ser santo é ser feliz. Ou, se você preferir, ser feliz é ser santo. Ele diz até hoje pra você que é feliz quem

Henrique Faria

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Tema Pastoral

Dezembro 2018

A trégua de Natal

O ano de 2018 vai chegando ao seu fim. Enfim, chegou Dezembro! Assim diríamos em outros tempos, quando demorava mais para chegar o último mês do ano e, com ele, o Natal. Hoje, com nossas agendas cheias e com milhares de solicitações, mensagens e informações em nossas redes sociais, nosso espanto dá lugar àquela afirmação satisfeita de outrora: não mais “enfim, chegou Dezembro”, mas sim “já chegou Dezembro de novo?”. Tínhamos mais tempo? Não! Tínhamos mais a nós mesmos. Éramos mais livres, sem dúvida. Diante das correrias do cotidiano, o Natal desponta como uma trégua em meio a uma grande guerra. Faz lembrar o episódio que ficou conhecido como “trégua de Natal”, na Primeira Guerra Mundial, quando, ao menos na noite de Natal de 1914, os soldados entrincheirados cessaram os combates por conta própria para se confraternizarem, desejando votos natalinos, cantando, trocando presentes e até jogando uma partida de futebol. Pensando sobre tal fato histórico, sobressai uma curiosidade: que força é essa capaz de mover os corações no meio de um conflito armado? Nem mesmo se equipara a uma hipocrisia, já que a trégua foi iniciativa dos próprios soldados, que depois foram repreendidos por seus superiores, que proibiram severamente que aquilo se repetisse. Tal força é a necessidade de paz que há no coração humano. Mesmo que haja guerras, o homem tem sede de paz, embora a estupidez do orgulho, tantas vezes, tente sufocar tal desejo de paz. Também o nosso tempo, envolto em outras guerras, tem vontade de fazer essa parada neste tempo de Natal. Não admitimos, mas a sede de paz e de nos desligarmos por meio de uma verdadeira trégua é galopante em nós. Hoje, outras são as guerras, diferentes são as trincheiras, novas são as armas, mas a necessidade da trégua é a mesma. Dominados pelo estressante modo de viver que, um dia, prometeu-nos felicidade e tempo livre, eis-nos necessitadíssimos de uma verdadeira trégua. A sinceridade nos obriga a reconhecer que o jeito de viver, atualmente, é cansativo. Um grande cansaço emocional, que se traduz em angústia e em ansiedade, toma conta de nós e de nossa cultura. Ainda que mergulhados no pseudoencanto da tecnologia, é sabido dentro do coração que cansa demonstrar a felicidade forçada nas redes sociais o tempo todo, assim como cansa estar conectado sempre e nunca desligar. Embora tenhamos medo de assumir abertamente, é possível perceber que vivemos uma vida de escravos: nossos grilhões são os nossos carregadores de celular, nossas algemas são a necessidade doentia de nos aparecermos e de sermos vistos no universo virtual. Porém, nada disso tem preenchido o coração humano. Enquanto médicos já falam de uma doença chamada tecnose

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(dependência doentia da tecnologia para viver), algo muito pequeno desse desejo de felicidade e sinceridade irrompe em nosso coração. E a época de Natal, de certa forma, traduz tal desejo. Parece que todo o cansaço do ano desagua nos últimos dias de dezembro como os rios chegam ao mar. Exaustos, chegamos diante da manjedoura de Belém para desfrutar da presença do Único que pode nos dar o aconchego da verdadeira paz. Ele, que anos depois convidará os cansados a irem até Ele para terem seus fardos aliviados e aprenderem d’Ele, que é manso e humilde de coração, aguarda-nos no silêncio do presépio, quebrado somente pelo melodioso louvor dos anjos e pelo choro d’Ele em meio às palhas. Em Jesus, temos nossa verdadeira trégua de Natal. Por um momento, ao menos, podemos desfrutar da paz. Resta-nos, entretanto, decidir sobre o pós trégua: os soldados de 1914 retornaram às trincheiras e a guerra continuou. Ouviram a voz dos seus mandatários e não mais dos seus corações. A nós, cabe decidir o que faremos após a trégua: ser como os soldados da Primeira Guerra ou como os Reis Magos do Oriente que, após adorarem o Menino e desfrutarem de sua presença, retornaram à sua terra seguindo outro caminho. Que o Natal seja feliz, uma verdadeira trégua que pause o mundo agitado e também pause o nosso coração ansioso, ao menos por um instante, para desfrutarmos da paz. Após a trégua, a decisão de como viver ou continuar vivendo cabe, como sempre, a cada um de nós. E que em 2019 escolhamos ter mais a nós mesmos... Pe. Celso Luiz Longo

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Entrevista

Um encontro com Papai Noel

A pauta Quando em nossa reunião de pauta propuseram uma entrevista com o Papai Noel, confesso que hesitei em achar a ideia interessante. Mas não poderia negar que se tratava de algo diferente e até envolto de certo mistério. Papai Noel nunca fizera parte de minhas fantasias infantis. Lá na roça, nos grotões de Minas Gerais, onde não tinha água encanada nem energia elétrica ainda havia chegado, Papai Noel muito provavelmente não se aventuraria a colocar o seu trenó com suas lindas renas para se empoeirar na estrada de terra vermelha ou correr o risco de se atolar, já que esta é a época das águas. Antes que alguém pense na possibilidade, não tenho ressentimentos do Papai Noel. Não há traumas. Mesmo porque sequer havia expectativa da visita do “Bom Velhinho”. O nosso universo natalino era preenchido pela confecção do presépio – um verdadeiro evento -, pela novena que a cada noite se realizava na casa de um vizinho, sempre concluída com um farto café, com biscoitos de polvilho e bolos. Essa era a melhor parte. Uma entrevista com o Papai Noel seria a possibilidade de nosso primeiro encontro. Quem sabe, na oportunidade, eu me atreveria a perguntá-lo por que nunca apareceu por aquelas bandas?! Brincadeiras e recordações infantis à parte, tenho de dizer que o nosso encontro foi realmente especial. O encontro Meu Papai Noel não tinha celular, só a Mamãe, a Ivone. E foi com ela o primeiro contato. Do outro lado senti uma voz meio desconfiada, mas solícita. Foi ela quem mediou o encontro. Eles moram em uma chácara que fica há uns três quilômetros depois da Vila Menino Jesus, na cidade de Caçapava. Então, pela dificuldade de eu chegar ao local sozinho, combinamos nos encontrar na Igreja Matriz da Paróquia Menino Jesus. Naturalmente, pelas características, não seria difícil identificá-lo. Cheguei no horário combinado e lá já estava o meu entrevistado, o qual identifiquei de longe. Um senhor grande, forte, de cabelos brancos e barbas longas. Com esses traços, nem precisaria mesmo da indumentária de bom velhinho do Polo Norte para ser identificado. Fui ao seu encontro e logo ele percebeu que eu era o seu entrevistador, e recebeu-me com sorriso largo, respondendo ao meu cumprimento com aquela voz aveludada, grave e mansa, com a simpatia que se requer para o papel que representa. Procuramos um cantinho nas dependências da paróquia para conversarmos tranquilamente. O secretário nos ofereceu uma salinha, e foi ali que passamos parte daquela manhã num agradável bate-papo. José Júlio de Paula é o seu nome, mas todos o chamam de Júlio. Com 71 anos de idade, nascido em Taubaté, no bairro Jardim América, mora há 17 anos numa chácara em Caçapava, lugar que considera o seu pequeno paraíso. É casado com Ivone da Silva Paula há 48 anos, completados no dia de nossa entrevista. Desta relação vieram quatro filhos e dez netos. Recorda com alegria o dia do casamento na Catedral de São Francisco das Chagas, realizado pelo saudoso Pe. Evaristo, que também havia celebrado o seu batismo. Júlio é bombeiro industrial aposentado e, atualmente, divide o seu tempo entre o cuidado da chácara – o mítico esconderijo do Papai Noel que tive também o prazer de conhecer – e o trabalho na Pastoral da Criança, onde começou a dar vida ao personagem que faz a alegria das crianças na época de Natal. O início de tudo No bairro Boa Vista, onde mora, em Caçapava, tem a igrejinha São Francisco, onde são feitos os trabalhos da Pastoral da criança. Foi ali que surgiu a ideia de realizar um evento de fim de ano para celebrar o natal das crianças carentes. Conseguiram pessoas de boa vontade que apadrinharam as crianças, garantindo-lhes uma roupa, um par de sapatos e um brinquedo. Estava tudo pronto, mas faltava o Papai Noel. “Olharam para o meu lado e falaram: ‘vai ser você’. A gente não tinha a roupa, não tinha nada. Eu também não fiz treinamento nenhum para ser Papai Noel. Foi tudo de improviso e foi assim que saiu o Papai Noel naquele ano, e acabei gostando da brincadeira”, conta Júlio, que no ano seguinte, comprou uma barba artificial para caracterizar melhor o personagem. Já são dezesseis anos de trabalho e mais de 200 crianças são atendidas pela pastoral.

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A serviço da evangelização!

Por Pe. Jaime Lemes, msj

Ivone, sua esposa, já atuava na Pastoral da Criança em Taubaté. O Júlio apenas dava apoio com transporte em alguma necessidade. Quando se mudaram para Caçapava, na paróquia ainda não tinha esse trabalho e foi o Pe. Fernando, então pároco da Menino Jesus, quem os convidou para iniciar ali o trabalho. A partir da capacitação feita pelo Hilton, coordenador diocesano da Pastoral da Criança, é que os trabalhos começaram efetivamente. “O Hilton me chamou para participar, mas eu disse que ainda não estava preparado, mesmo assim fiquei ali acompanhando a formação. Ao final, ele falou que eu já era um agente da Pastoral da Criança e preencheu a ficha com os meus documentos. A partir daí não parei mais. Fui coordenador paroquial, fiz vários cursos e ajudo no que precisar. Não quero largar jamais”. Um ofício, muitas lições Depois desse tempo de atuação na pastoral e incorporando o personagem do “Bom Velhinho”, Júlio, que já não precisa mais usar barba artificial, diz gostar muito do que faz e que é gratificante poder fazer uma criança feliz. “Me divirto com a curiosidade delas. Querem saber onde eu moro, como eu vou levar os presentes, se eu sei onde é a casa delas etc. Às vezes fico até chateado, porque, afinal de contas, tudo é uma grande fantasia. Mas, por outro lado, tudo isso faz parte do mistério que envolve a infância”. Júlio se emociona ao relatar um pedido inusitado de uma criança: “Perguntei a ela o que gostaria de ganhar no Natal e ela me respondeu: ‘Papai Noel, eu quero uma cesta básica’. Isso me doeu muito, porque dói você saber que tem pessoas passando fome”. Ter brinquedo é bom, mas comida é mais importante que brinquedo. “Já ouve casos também de crianças pedirem um emprego para o pai e para a mãe. Se eu pudesse atender ao menos um desses pedidos, eu seria o maior Papai Noel do mundo. Como seria bom se quando chegasse o Natal toda pessoa tivesse uma coisinha na mesa para a sua ceia, né!”, expressa ainda emocionado, o homem que carrega ternura nos olhos, na voz e nos gestos, e que sonha com um país melhor, onde os mais pobres possam viver com dignidade e celebrar a alegria do Natal, em família.

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DOM Epifania do Senhor

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Agenda de Janeiro

CF – Reunião Ordinária da 19h30 Comissão Diocesana

Cúria DiocPast. Criança – Encontro de 9h– 12h Sala da SEX Áreas Pastoral DOM Batismo do Senhor Catequese – Reunião da Paróquia SÁB 08h Equipe Diocesana São Pedro Santuário COPS - Missa de envio / em SEX 19h Sta. seguida breve reunião Teresinha C. Pastoral Catequese – Reunião da 08h Sta. Eq.Dioc.c/ coord. paroquiais Teresinha SÁB Seminário 8h–16h Past. Carcerária – Retiro Cura D’Ars CF – 2019 Encontro Diocesano Seminário DOM de Formação Cura D’Ars

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Reunião com Forâneos

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Vigários

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Forania São Bento – Formação p/padres e agentes

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Cúria Diocesana Par.N. Sra. Saúde-C. Jordão

Atos da Cúria Diocesana Documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 06 de novembro a 12 de dezembro de 2018: 47. Dentre estes destacam-se: • Autorização para binar, ternar ou quaternar “pro bono Populi”; e Faculdade para absolver: Pe. Celso Alísio Cardoso; • Autorização para binar, ternar ou quaternar “pro bono Populi”; e Faculdade para absolver: Côn. Paulo César Nunes de Oliveira; • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Frei José Lanoil dos Santos, OFM Conv.; • Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia São Pio X; • Autorização para casamento fora da Diocese: Paróquia São Sebastião; • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Pe. Flávio

FELIZ Aniversário !

Janeiro: Celebrando a Vida!

- Ordenação

Bispos, Padres e Diáconos - Aniversários Natalícios 01 - Diác. José Maria da Costa Filho 03 - Pe. Marcelo Silvio Emídio. 04 - Diác. Pedro Luiz dos Santos 04 - Diác. Vicente de Toledo 10 – Diác. Osni Monteiro dos Santos 14 – Pe. Aparecido Octaviano Pinto da Silva, scj 19 - Pe. Marcelo Henrique de Souza 23 - Pe. Luis Carlos Rosário Benega 28 - Diác. Elias Tarcisio dos Reis

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Aparecido Alves, SCJ; • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, SCJ; • Concessão do Uso de Ordens ao Revmo. Pe. Emerson Marcelo Ruiz, SCJ; • Autorização para que o Revmo. Pe. Márcio Rogério Manso, da Paróquia Santa Mônica de Campinas, possa pregar retiro anual das Irmãs do Instituo das Filhas de Nossa Senhora das Graças – Campos do Jordão; • Autorização para construção de marquise na entrada da igreja Matriz - Paróquia Sagrado Coração de Jesus

06 - Pe. João Miguel da Silva 07 - Pe. LuisLobato dos Santos 08 - Arcemírio Leôncio Carvalho, msj. 17 - Diác. Washington Tomaz 19 - Pe. José Eliomar de Almeida Soares, sjc. 26 - Côn. Amâncio Calderaro Junior 30 - Diác. Eliseu José dos Santos 31 - Diác. Osni Monteiro dos Santos

Colaboradores - Aniversariantes 01 – Simone Aparecida – Mitra Diocesana 02 – Roseli Alves – Mitra

Diocesana 04 – Maria Aparecida – Mitra Diocesana 04 – Julio Cesar – Par. Sto. Antonio Lisboa (Taubaté) 04 – Nilton Cesar – Par. São João Bosco (Taubaté) 05 – Maria Luzia – Par. Sagrada Família (Taubaté) 06 – Regina de Oliveira – P. N. Sra. da Esperança (Caçapava) 07 – Lucia de Farias – Par. Sta. Terezinha (Campos do Jordão) 09 – Benedita Zilda – Par. Espirito Santo (Taubaté) 09 – Isaac Rodrigo – Par. São Sebastião (Taubaté) 11 – Mara Regina – Par. N. Sra. do Rosário (Taubaté) 12 – Rosekelly Benedita – P. São Bento (São Bento do Sapucaí) 15 – Maria Aparecida – Par. São

Vicente Paulo (Taubaté) 18 – Luciana Aparecida – Par. Menino Jesus (Caçapava) 19 – Sebastiana Correa – P. S. Luís Tolosa (S. Luiz do Paraitinga) 19 – Ana Caroline – Par. São Benedito (Campos do Jordão) 20- Terezinha Aparecida – Par. N. S. Bom Sucesso (Pinda) 24 – Ana Diniz – Par. N. Sra. Assunção (Taubaté) 26 – Elza Guerreiro – Par. Menino Jesus (Caçapava) 28 – Maria Aparecida – Par. São José (Tremembé) 28 – Arthur da Cruz – P. N. S. da Saúde (Campos do Jordão) 31 – José Pedro – Par. Espírito Santo (Taubaté)

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Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO 12h • 16h DOMINGO

Pe. Edgar Delbem, sjr.

SÁBADO 7h • 19h DOMINGO 7h • 9h • 11h • 19h

TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h

Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30 Igreja de Santana

DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino)

Casa João Paulo II - Missão Sede Santos Domingo 9h e 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Matriz: N. Sra. das Graças

DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30

DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h30 DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Antônio B., scj 3602-1250 DOMINGO 7h • 10h • 19h30

SÁBADO 19h

DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h

DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Luís Lobato 3652-2052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Pe. Ederson 3653-4719

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Mons. José Eugênio 3642-1320

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA

(Cidade Jardim) (0xx12) 3522-7574

Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro)

Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Côn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César) DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo

DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra)

Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h

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