Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Agosto de 2022

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O LÁBARODiocesedeTaubaté-SP “Quem enviarei eu? E quem irá por nós? – ‘Eis-me aqui, disse eu, enviai-me” (Is 6,8) www.diocesedetaubate.org.br Desde 1910 - Edição nº 2.209 - Agosto 2022Distribuição Gratuita Dia do Padre é celebrado em Pindamonhangaba

Pe. Rafael Tiago, assessor da Pastoral Vocacional na Diocese de Taubaté, fala ao Jornal O Lábaro sobre a importância de celebrar o mês vocacional e o papel das comunidades no despertar das vocações. Este ano, o mês vocacional tem como tema “Cristo vive! Somos suas testemunhas” e o lema “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18). Pág. 10

Diocese em Foco Pág. 5 Pág. 6

Doutrina Social da Igreja

Editorial Neste artigo, proponho uma breve reflexão sobre o sentido da visita pastoral e a função do bispo numa igreja particular, ou seja, numa diocese. Neste ano, na Diocese de Taubaté, iniciei a segunda fase das visitas pastorais. [...] Para entendermos o sentido da visita pastoral é necessário considerarmos a índole apostólica da Igreja. No mês de agosto dedicado às vocações, celebra-se no dia 04 de agosto, memória litúrgica de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, o popular e afetivamente chamado, dia do padre. Por força dessa data, os padres da Diocese de Taubaté reuniram-se no Santuário Mariano de Nossa Senhora do Bom Sucesso em Pindamonhangaba. Ocasião em que presbíteros, unidos ao bispo diocesano, puderam agradecer a Deus pelo dom do sacerdócio, refletirem sobre sua importância e responsabilidade, além de fortalecerem os laços fraternos que se estabelecem pela mesma missão sacerdotal.Naocasião, Dom Wilson Angotti, comunicou ao povo e padres presentes, algumas transferências pastorais de padres a serem concretizadas no mês de agosto e de setembro, para atender às necessidades das comunidades da diocese. Os padres foram muito bem acolhidos pela cidade de Pindamonhangaba, que através da Secretaria de Turismo, concedeu uma lembrança de pontos turísticos da cidade Pág. 8

Bispo

Quando falamos em vocação, quase sempre direcionamos somente para a vocação sacerdotal ou religiosa, porém, é necessário ter uma compreensão mais ampla do tema, pois hoje existe a necessidade de leigos e leigas também comprometidos com a missão evangelizadora da Igreja no mundo.

PASCOM diocesana de Taubaté realiza encontra formativo com o tema: “A comunicação que passa pelo coração”. Evento reuniu expressiva participação de agentes de pastorais que vivenciaram momentos de palestras, orações e workshops. Não fique apenas na oração. Informar-se e refletir sobre nosso tempo também salva. Quem não sabe ler, às vezes medita, ouve e se informa mais do que certos “convertidos” que esperam que o Espírito Santo de Deus lhes diga todos os dias como conviver! Saber conviver é uma ciência! É aprendizado diário! Pág. 9 Vocação é um termo chave para a compreensão e articulação da fé cristã. Em termos gerais, em Deus, toda a realidade explicase sobre o viés e na condição de vocação. Desde o chamado à vida natural e biológica, à vocação para o corpo de glória na eternidade, tudo é um ato da gratuidade, da iniciativa e da interpelação de Deus. Pág. 2

Tema Pastoral Pág. 3

PalavraEntrevistado

Pe. Silvio José Dias Há alguns anos atrás, morria um padre idoso, mas todo estiloso e animado: Pedro Lopes. Sua vida foi, basicamente, dedicada à ministérios de formação e de juventude. Começou como professor no Seminário Diocesano, lecionando língua portuguesa e literatura. Morou praticamente a vida toda em um quarto no antigo Seminário Santo Antônio, ao lado do colégio Idesa. Foi vigário em algumas paróquias, mas marcava presença mesmo era nos Cursilhos de Cristandade e nas Equipes de Nossa Senhora. Pregava curto, mas falava bonito. E que profundidade e cultura tinha aquele homem! Lembro-me que no seu quarto havia uma grande biblioteca de brilhar os olhos. Era um leitor ávido e sempre atualizado. Sabia dos clássicos, dos modernos, de teologia, de filosofia, de psicologia. O bibliotecário do seminário dizia que os melhores livros que chegavam lá eram doações do pe. Pedro. Seu espírito de professor sempre o acompanhou. Chegava a ser emblemática a imagem do seus “oculozinhos” na ponta do nariz, enquanto os olhos miravam o céu, na hora do sermão, e os lábios desenhavam o sorriso de quem amava pregar.Uma vez, pe. Pedro contou que, quando entrou no seminário, vindo de Paraibuna – SP, uma renca de outros rapazes ingressou com ele. Ninguém acreditava que Pedro seria padre. Em criança, ele era bagunceiro, brincalhão, fazendo a festa em qualquer ocasião. Perto dos bons mocinhos, com caras e cabelos de coroinha comportado, ele era um ponto fora da curva. Quando jovem, era um rapaz bonito. Há uma foto dele, desta época, num antigo jornal O Lábaro comemorativo. Tinha pinta de galã, que o fazia bem visto pelas moças do Colégio Bom Conselho, onde às vezes atendia confissões e dava aconselhamento. Além de tudo, era um artista. Declamava, cantava, compunha e tocava. Quando trabalhou em São Luís do Paraitinga – SP, tocava serestas na praça da matriz. Dom Francisco Borja do Amaral, bispo da época, não gostou de saber disso. Chegou a repreender o padre, dizendo que era coisa de boêmios – como era comum se pensar naquela época. Inclusive, ele contava que participou de um programa da Derci Gonçalves, na TV Tupi, e que tinha sido o primeiro “padre de batina” a tocar violão na televisão. Escândalo para alguns, novidade para todos: um padre tocando músicas profanas no violão... e na TV!

O propósito de servir

A esse respeito adverte o Papa Francisco: “Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem” (Evangelii Gaudium, n.2). O cristianismo, nesse parâmetro, transforma-se em obrigações a serem cumpridas e exigidas dos outros, deveres a serem executados e direitos a serem exigidos. Desaparece o sentido do mistério da vocação cristã.

Pe. Marcelo Henrique, reitor do Seminário de Filosofia

O servir cristão é diaconia e não um funcionalismo. Não é o exercício de uma função, de uma profissão. Diaconia é colocarse a serviço motivado pelo amor a Cristo, pela caridade e não pela busca de reconhecimento ou outras recompensas materiais. Um importante aspecto vocacional é ouvir o chamado, mais que saber o que Deus quer. Ele não é um patrão a dar ordens urgentes. É um pai, um amigo, um bom mestre que chama para estar com Ele (cf. Mc 3,14). A missão é continuação desse estar com Ele. O primeiro aspecto da vocação é o seguimento, o discipulado. São João Paulo II escrevendo sobre a vocação sacerdotal destaca “o laço indissociável entre a graça divina e a responsabilidade humana, encerrado e revelado nos dois termos que mais vezes encontramos no Evangelho: vem e segue-me (cf. Mt 19,21)”, para em seguida, ressaltar as situações relativas ao Senhor que formatam a vocação cristã no “seu desenvolvimento gradual e concreto nas fases do procurar Jesus, do segui-lo e do permanecer com ele” (Pastores Dabo Vobis, n. 34). No relato da visita a Marta e Maria, Jesus afirma que Maria escolheu a melhor parte (cf. Lc 10,42) que é estar com Ele e curtir a companhia. O estar com o Mestre se dá no permanecer com ele (oração) e no servir os irmãos (missão). Apenas curta a companhia.

Pedro não vai ser padre

Diretor: Côn. José Luciano Matos Santana Editor: Pe. Thomás Ranieri da Silva Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Marcelo Henrique de Souza, Pe. Julius Rafael Silva de Barros Lima e Valquiria Vieira. Diagramação: Valquíria Vieira Revisão: Ana Regina de Oliveira e Wilse Mara Galvão

O LÁBARO A serviço da evangelização! 2

Opinião

Crônica

Já mais velho, a vida era outra. A fase de artista e de sucesso acaba para todos, ele mesmo dizia. Continuou professorando, nos cursilhos, nas equipes e nos ambões. Da turma que entrou com ele no seminário, não ficou ninguém. Muitos saíram antes de serem ordenados e, outros, deixaram o ministério. Pedro, a criança levada, o jovem bonitão, o artista inesperado, o mestre apaixonado... foi o único que restou. Ironia do destino? Deus sabe ser irônico na condução da história.

Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora Gráfica Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: pastoral@diocesedetaubate.org.brwww.facebook.com/diocesedetaubate

ALÁBAROserviçodaevangelização

Editorial

Em meu artigo anterior escrevia que uma pessoa nasce, criada por Deus, não para cumprir um propósito, uma tarefa. Deus cria uma pessoa para que ela apenas exista para ser amada. Afirmei também, que todos temos uma vocação. Em primeiro lugar, todos somos chamados a fazer o bem. Depois, percebendo os próprios talentos, vamos enxergando as necessidades dos irmãos e da Igreja e colocamos nossos carismas e talentos a serviço. A vocação, nesse sentido, é ato segundo, quando correspondemos ao amor primeiro de Deus. Vocação é atender a um chamado percebido na necessidade do outro, ao qual atendo como resposta de amor a um Deus que me amou primeiro. Vocação, amor e serviço, nesta compreensão, têm sempre como ponto de partida Deus e não o vocacionado em si mesmo. A inversão desta situação leva a muitos equívocos, pois o vocacionado acaba decidindo ele mesmo, qual é a Vontade de Deus e oferecendo ao outro algo que ele mesmo decidiu que é necessário para esse. No final será um serviço, mas baseado em sentimentos e conclusões autorreferentes.

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

Agosto 2022 Um dos meses temáticos pastorais mais significativos na Igreja é o de agosto. Vocação é um termo chave para a compreensão e articulação da fé cristã. Em termos gerais, em Deus, toda a realidade explica-se sobre o viés e na condição de vocação. Desde o chamado à vida natural e biológica, à vocação para o corpo de glória na eternidade, tudo é um ato da gratuidade, da iniciativa e da interpelação de Deus. Um mundo em que esteja em seu horizonte e na sua base a compreensão da existência e da presença de Deus, é um mundo vocacionado. Um mundo em que ressoa nele, apesar das dores e sofrimentos, a voz criadora, redentora e do juízo de Deus. Um mundo que não tenha em seu horizonte e base a existência de Deus, é um mundo sem vocação, dado ao caos, ao silêncio aniquilante, ou à algazarra das vozes do ego humano. Além desse plano teológico geral e totalizante, as reflexões vocacionais no mês de agosto perpassam modelos, estados de vida e ministérios concretos da Igreja, como a paternidade, a vida consagrada e sacerdotal, além da atividade catequética, revelando a riqueza e multiplicidade dos membros do Corpo Místico de Cristo (cf. 1 Cor 12,12-14). Mês que ocasiona a percepção de uma igreja que é interpelada pela voz de Deus para a construção do Reino, e dirigida pela voz do Senhor para que os homens encontrem sua realização, na medida que exercem sua identidade e missão.

Neste artigo, proponho uma breve reflexão sobre o sentido da visita pastoral e a função do bispo numa igreja particular, ou seja, numa diocese. Neste ano, na Diocese de Taubaté, iniciei a segunda fase das visitas pastorais. A primeira ocorreu em 2016, realizada com o intuito de conhecer as comunidades. Foi uma visita breve, de apenas um dia em cada uma das 49 Paróquias que compõem nossa Diocese. Nesta segunda fase, tenho dedicado quatro dias a cada paróquia. Ordinariamente, a visita se inicia na quintafeira e termina no domingo. Para entendermos o sentido da visita pastoral é necessário considerarmos a índole apostólica da Igreja. Faremos isso, ao considerar muito sucintamente o que é chamado de notas distintivas da Igreja iniciada por Jesus Cristo: ela é Católica Apostólica Romana. 1- É Católica, e isso significa “universal”, pois Cristo a constituiu e a enviou com a missão de ir a todos e ensinar tudo o que dEle recebemos. A Igreja comunica a salvação de Cristo, que é destinada a todos, universalmente. 2- A Igreja é Apostólica porque Cristo estabeleceu sua Igreja sobre o alicerce dos Apóstolos e também porque a Igreja conserva fielmente e transmite, de século a século, esses ensinamentos recebidos do Senhor. Os doze Apóstolos foram chamados, preparados e enviados com a mesma autoridade que Jesus recebeu do Pai: “Como o Pai me enviou, eu também os envio...” (Mt. 28,18-20). Por meio dos Apóstolos nós recebemos tudo o que o Senhor Jesus fez e ensinou. 3- A Igreja é Romana porque o sucessor de Pedro, o Papa, tem sua sede em Roma, igreja que preside na caridade. O Papa é bispo de Roma; dentre todos os bispos ele tem primazia e tem jurisdição não só sobre a diocese de Roma, mas sobre toda a Igreja. O Papa fala em nome de toda a Igreja e expressa a unidade eclesial. A Igreja de Cristo é edificada sobre Pedro: “Tu és Pedro e sobre você eu edifico a minha Igreja”, disse Jesus (Mt 16,18).Os Bispos são os autênticos e legítimos sucessores dos Apóstolos. Ao final de sua missão na terra, Jesus Cristo enviou os Apóstolos dizendo: “Vão e ensinem a todos tudo o que eu vos ensinei. Quem crer e for batizado será salvo. Batizem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,20 e Mc 16,16). Os Apóstolos saíram e foram constituindo as primeiras comunidades a partir daqueles que acreditaram no anúncio que eles fizeram. Eles constituíam as comunidades e continuavam o caminho, indo à frente e anunciando o Evangelho a outros. Nas comunidades formadas, os Apóstolos constituíam os presbíteros e os bispos, estes encarregados de as dirigir, organizar e conduzir completando a evangelização. (Sobre isso recomendo ler: Carta de Paulo a Tito 1,4-5 e At 20,28). Assim, na Igreja de Cristo, os bispos são os legítimos sucessores dos Apóstolos e os padres e diáconos são seus diretos Paracolaboradores.sermosverdadeiramente Igreja de Cristo, temos que acolher e nos empenhar em viver a Palavra de Deus, ser batizados e estar em comunhão com os legítimos Pastores do Povo de Deus. Cada diocese é uma igreja particular confiada ao governo de um bispo. “Na Igreja de Cristo nem o presbítero, nem o diácono, nem o leigo deve fazer algo sem o bispo”. Essa regra é da época apostólica, ensinada por Santo Inácio de Antioquia, no ano 107 (cf. Epístola aos Magnésios VII). Isso quer dizer que tudo o que se faz na Igreja tem que ser em estreita comunhão com o Bispo local. Desvinculados do Bispo nós não somos Igreja de Cristo. O Papa exprime a unidade de toda a Igreja, e os bispos exprimem a pluralidade e a diversidade das igrejas locais com suas particularidades, próprias de cada povo. O Papa e o Colégio dos Bispos expressam a comunhão e a unidade de toda a Igreja deAtualmente,Cristo. a Diocese ou Igreja Particular de Taubaté é composta por 11 municípios e 49 paróquias. Cabe ao Bispo Diocesano o governo da Diocese e isso se dá com a cooperação do Clero e dos fiéis leigos que assumem diversos serviços. Cabe ao Bispo Diocesano, o encargo de servir a todos, como mestre da doutrina, sacerdote do culto sagrado e ministro do governo. O bispo é o primeiro responsável por anunciar a Palavra de Deus, santificar a comunidade pelos sacramentos e governá-la, orientando a vida da igreja e todos os trabalhos por ela realizados, especialmente os pastorais. Em nossa Diocese, contamos com a cooperação de mais de 100 presbíteros (padres) e, aproximadamente, de 50 diáconos. A visita pastoral que é realizada tem por objetivo conhecer melhor, acompanhar, orientar e incentivar cada comunidade paroquial e os trabalhos ali realizados para que estejam em estreita sintonia com as diretrizes estabelecidas a partir de nossa Assembleia Diocesana de Pastoral. Que as visitas pastorais intensifiquem nossa fé, fortaleçam nossa comunhão e nos animem na missão de evangelizar e servir ao Reino de Deus.

Bispo As visitas pastorais e a função do bispo

3Agosto 2022O LÁBARO A serviço da Palavraevangelização!denosso

Dom Wilson Angotti Bispo Diocesano

Paróquia São Miguel Arcanjo, Pindamonhangaba,emrecebenovoadministradorparoquial

O Padre Cipriano Alexandre de Oliveira assumiu como novo pároco da paróquia Nossa Senhora das Dores na cidade de Jambeiro, no dia 24 de julho. Dom Wilson Angotti, bispo diocesano, presidiu a celebração de início de ministério do novo pároco que foi antecedida pelo ato de posse. A matriz paroquial recebeu os fiéis que com alegria acolheram padre Cipriano como novo pároco da paróquia Nossa Senhora das Dores.

Foto: Jean Cursino Foto: Tifane Duarte Foto: Rúbia Charlene Foto: Rúbia Charlene

Padre Gabriel Henrique é empossado pároco na paróquia São Vicente de Paulo em Moreira César

Com a nomeação de pároco do padre Cipriano Alexandre de Olveira para a paróquia Nossa Senhora das Dores em Jambeiro, a paróquia São Miguel Arcanjo a qual estava à frente desde 2016, localizada na cidade de Pindamonhangaba, recebeu o novo administrador paroquial, padre José Amarildo Rangel Junior, no sábado, 23 de julho. A celebração das 19h presidida pelo bispo diocesano, Dom Wilson Angotti, contou com a presença de muitos fiéis que acolheram o Padre Junior para início do seu ministério na paróquia.Desde a sua ordenação, em 21 de agosto de 2021, Padre Junior exercia o seu ministério como vigário paroquial na paróquia Santa'Anna também em Pindamonhangaba.

O padre Gabriel Henrique de Castro foi empossado pároco da paróquia São Vicente de Paulo no distrito de Moreira César em Pindamonhangaba no dia 17 de julho de 2022, o padre já está à frente da paróquia desde 2019 quando assumiu como administrador paroquial.Dom Wilson Angotti, bispo diocesano, celebrou esse momento junto aos paroquianos dando a posse de pároco ao Padre Gabriel.

A Coordenação de Catequese da Forania Nossa Senhora do Bom Sucesso (Pindamonhangaba), realizou uma “Manhã de Espiritualidade” no dia 16 de julho de 2022 com o tema: Os discípulos de Emaús – “E eles voltaram alegremente e contaram tudo o que havia acontecido pelo caminho e como tinham reconhecido ao partir o pão!” (Lucas 24,35). Sob a orientação do Padre Kleber Rodrigues, pároco da paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso e assessor diocesano para a Liturgia, a reflexão apontou os caminhos dos catequistas, com os sinais que este Evangelho apresenta: Sandália, Palavra de Deus, Pão, Luz. Durante o encontro cada catequista renovou o seu “Sim”, recordando o entusiasmo batismal: “A Igreja Católica Apostólica Romana, convida-os a sair da acomodação, da tristeza, do desânimo e buscar na vida comunitária-eucarística o sentido da missão que o Ressuscitado confiou a cada um de nós. Parabéns por aquilo que são e vivem. Peçamos ao Senhor: Fica conosco!”, disse PadreAKleber.manhã de espiritualidade aconteceu na quadra dos Salesianos, a contou com a presença de 300 catequistas de todas as 10 Paróquias da Forania Nossa Senhora do Bom Sucesso e também a presença dos padres Antonio Carlos, Gabriel Henrique, Vitor Hugo e Afonso Lobato, respectivamente, párocos das paróquias São Benedito, São Vicente de Paulo, Nossa Senhora das Graças e Sant’Ana. Da Redação Padre Cipriano assume como novo pároco na paróquia Nossa Senhora das Dores em Jambeiro

O LÁBARO A serviço da evangelização! 4 Agosto 2022 Diocese em Foco Forania Nossa Senhora do Bom Sucesso promove manhã de espiritualidade para catequistas

No dia 16 de julho, nas dependências da Catedral São Francisco das Chagas em Taubaté, estiveram em reunião os responsáveis pelos Institutos de Direito Diocesano da Diocese de Taubaté com demais membros religiosos respectivos. Também estiveram presentes o Bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti Filho e o Cônego Carlos Antônio da Silva, Mestre em Direito Canônico e Presidente do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Aparecida, que foi o mediador da formação. A temática abordada de forma expositiva e interativa, foi sobre as relações de competências (direitos e deveres) e os princípios de autonomia dos institutos diocesanos em relação com o da autoridade do Bispo. Como se articulam e ordenam, portanto, canonicamente, as relações de governo, incumbências e responsabilidades próprias dos responsáveis de institutos e também aquelas que são próprias do bispo diocesano em relação a elas. A manhã formativa possibilitou um aprofundamento canônico para os religiosos presentes e qualificando a consciência e a relação organizacional da Diocese. Foram essas as considerações de um dos participantes do encontro, Pe. Jaime Pereira Lemes, msj: “O encontro dos Institutos Religiosos de Direito Diocesano com o nosso bispo foi um momento importante, primeiramente, pelo contato entre os Institutos e, depois, para esclarecer muitas questões pertinentes à configuração canônica própria e o carisma que identifica e norteia a ação eclesial de cada instituto”.

O encontro da PASCOM buscou oferecer aos agentes uma oportunidade de reflexão sobre a espiritualidade vivida e também orientação técnica para o serviço pastoral que envolve a comunicação das paróquias.

Da Redação

A Pastoral da Comunicação (PASCOM) da Diocese de Taubaté realizou, no dia 24 de julho, no salão da paróquia Nossa Senhora Aparecida em Taubaté, o Encontro Diocesano de formação da PASCOM sob o tema “A Comunicação que passa pelo coração”. A tarde de formação contou com a presença de 90 pessoas, entre elas, agentes da PASCOM de vinte e duas paróquias, um representante dos Vicentinos de Pindamonhangaba e o responsável pela página Taubaté Católico. A programação começou às 13h30 com a acolhida do assessor diocesano Padre Julius Rafael e do seminarista Eric Cunha. Em seguida, o convidado Matheus Marcon de Andrade, Assessor de Comunicação do Santuário Nacional de Aparecida, falou aos participantes sobre a comunicação como instrumento para a verdade, em sua abordagem falou de sua experiência profissional e também deu seu testemunho de espiritualidade. Matheus destacou em sua fala a importância da experiência pessoal para a comunicação da Verdade que é Jesus. “Só se conhece da Verdade a partir da vivência dela, da experiência. Precisamos ter a alegria de conhecer, viver e de divulgar Jesus”, Odisse.palestrante falou ainda que o serviço da PASCOM pode também oportunidade de formação.

5Agosto 2022O LÁBARO A serviço da Dioceseevangelização!em Foco Formação da Pascom aborda o tema “A comunicação que passa pelo coração”

Da Redação Matheus, palestrantante, sobre o tema “A Comunicação como instrumento para a verdade”. Cônego Paulo e equipe da Pascom paroquial, Nossa Senhora Aparecida.

Responsáveis por Institutos religiosos de Direito Diocesano

vivenciam reunião formativa

“A comunicação não deve ser apenas informativa, mas também aproveitar as oportunidades para ser formativa”, apontou. Durante o encontro, o Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Wilson Angotti, esteve presente para um momento de motivação dos agentes da PASCOM e falou sobre o papel da comunicação na Evangelização. “A comunicação verdadeira deve gerar fruto de sabedoria e de vida”, falou Dom Wilson.Na segunda parte do encontro os agentes se dividiram para participarem dos workshops, que abordaram duas importantes práticas do trabalho da PASCOM, a fotografia e a gestão de redes sociais. No workshop de fotografia, os fotógrafos Simone e Júlio da empresa Lumini Fotos, deu dicas e orientações sobre o uso das câmeras; no workshop sobre mídias sociais, Ivan Simas, analista web, compartilhou dicas de conteúdo e comunicação eficiente no ambiente digital.

Da

Foto: Tifane Duarte

Redação

Presbíteros da Diocese de Taubaté se reúnem para celebrar o Dia do Padre

O LÁBARO A serviço da evangelização! 6 Agosto 2022 Destaque Os presbíteros da Diocese de Taubaté reuniram-se para celebrar o dia do padre, vivenciado a cada ano, no dia 4 de agosto, dentro do contexto pastoral do mês vocacional, no dia litúrgico de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos padres. O encontro realizou-se na Igreja Matriz de Pindamonhangaba, Nossa Senhora do Bom Sucesso, e teve como atividade central a celebração da eucaristia às 10h da manhã, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti.Celebrar a Eucaristia nesse dia é significativo, porque expressa uma das vivências centrais do presbítero e de seu ministério ordenado, além de ser a possibilidade de vivenciar a comunhão do presbitério (padres) junto ao bispo diocesano. Inclusive, para alguns padres mais recentemente ordenados, foi a primeira oportunidade de celebrarem esse dia como padres, como foi o caso do Pe. Julius Rafael, que partilhou a sua experiência: “Para mim foi uma alegria participar da missa do dia do padre com os outros irmãos de presbitério e sentir a unidade da Igreja em torno de Cristo no altar, pois muitos dos sacerdotes de nossa diocese foram referência em minha vocação”.

- Pe. Thomás Ranieri da Silva – Administrador Paroquial – Paróquia Santíssima Trindade -(Taubaté)Pe.Frederico Meirelles Ribeiro –Colaborador – Paróquia Nossa Senhora do Belém (Taubaté) - Côn. Carlos Antônio da Silva – Colaborador – Catedral São Francisco das Chagas (Taubaté) - Pe. João Batista Dias, msj – Vigário Paroquial – Paróquia São Vicente de Paulo (Taubaté).

Foto: Tifane Duarte

- Pe. Douglas da Silva Sloboda – Vigário Paroquial – Paróquia São Pedro Apóstolo (Taubaté).

Pe. Kleber Rodrigues, Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora do Bom Sucesso, agradeceu a presença de todos os presentes e empenhados em toda organização do encontro e da liturgia, e comunicou a acolhida da prefeitura de Pindamonhangaba, através da secretaria de turismo, que gentilmente dispôs uma lembrança a cada padre presente, que recorda os pontos turísticos da cidade. Além do momento litúrgico e espiritual, os padres tiveram a oportunidade sempre frutuosa, de reforçarem e promoverem os laços fraternos num almoço que foi compartilhado entre eles.

Dom Wilson Angotti destacou em sua reflexão que a Igreja, o povo da aliança, é um povo sacerdotal. Os leigos participam do sacerdócio comum dos fiéis, e os padres participam do sacerdócio ordenado e ministerial da Igreja. Ressoando o evangelho do dia proclamado, convidou os padres presentes a se dedicarem sem reservas e generosamente ao povo de Deus, abraçando a cruz do seguimento de Jesus Cristo, para gerarem inúmeros frutos na comunidade, no exercício do cuidado zeloso do rebanho de Deus. Sobretudo, compreendendo, que o ministério ordenado não se exerce hoje, dentro de um contexto cultural de triunfalismo eclesial, a identidade e relevância da Igreja só pode, na cultura hodierna, se pronunciar através da lógica e mística do serviço. Ao final da celebração eucarística Dom Wilson Angotti comunicou os presentes sobre algumas transferências de padres a serem realizadas entre o mês de agosto e setembro, para readequar as funções presbiterais às necessidades da Diocese:

7Agosto 2022O LÁBARO A serviço da evangelização!

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, encorajou os fiéis da Igreja Católica a se prepararem para celebrar no dia 1º de setembro o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. O tema deste ano é: “Escuta a voz da Criação”. Esse período de oração e sensibilização ecológica se alonga até o dia 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis, período chamado como “Tempo da Criação”, iniciativa ecumênica estabelecida pelo Conselho Mundial das Igrejas (CMI). No vídeo de publicação e convite para a intenção de oração, Dom Walmor relembrou afirmações importantes da Encíclica Laudato Si – sobre o cuidado da casa comum, do Papa Francisco, publicada em 2015, recordando uma questão empática proposta naquele documento: “Que tipo de mundo queremos deixar para quem vai nos suceder?” A consciência e a responsabilidade na resposta a essa pergunta impele os cristãos e a sociedade organizada a buscarem uma ecologia integral, como destaca o presidente da CNBB, “não só reconhecer a interdependência existente entre todos os seres vivos do planeta, mas dar alma nova, ‘realmar’, a desgastada relação do homem com a criação”. Ao recordar a pandemia do coronavírus e outras tragédias ambientais recentes, evidenciou a pertinência e relevância da iniciativa e afirmou que são sinais de que “precisamos urgentemente mudar. É dever cristão buscar novos hábitos e modelos econômicos capazes de conciliar o consumo e o progresso com a preservação dos recursos naturais. A preservação da vida exige que todos sigam juntos no mesmo caminho”. 01 de setembro – “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação” 01 de setembro a 04 de outubro –“Tempo da Criação”.

Em um encontro com bispos, sacerdotes, diáconos, seminaristas e religiosos, o Papa Francisco reiterou a necessidade de superar uma mentalidade proselitista que evangeliza por força de opressão e preconceitos. Ao afirmar de forma “Anuncia-secategórica:oEvangelho de modo eficaz quando é a vida que fala, que revela aquela liberdade que faz livres os outros, aquela compaixão que nada pede em troca, aquela misericórdia que fala de Cristo sem palavras. A Igreja no Canadá começou um percurso novo depois de ter sido ferida e transtornada pelo mal perpetrado por alguns dos seus filhos. Penso em particular nos abusos sexuais cometidos contra menores e pessoas vulneráveis, escândalos que exigem ações fortes e uma luta irreversível. Quero, juntamente convosco, voltar a pedir perdão a todas as vítimas. O pesar e a vergonha que sentimos devem tornar-se ocasião de conversão: que nunca mais aconteçam! E, pensando ao caminho de cura e reconciliação com os irmãos e irmãs indígenas, que nunca mais a comunidade cristã se deixe contaminar pela ideia da superioridade duma cultura sobre as outras e da legitimidade de usar meios de coação em relação aos outros. Recuperemos o ardor missionário do vosso primeiro Bispo, São Francisco de Laval, que arremeteu contra todos aqueles que degradavam os nativos, induzindo-os a consumir bebidas para os trufarem. Não permitamos que nenhuma ideologia aliene e confunda os estilos e as formas de vida dos nossos povos, procurando demovê-los e dominá-los”.

Presidente da CNBB convida comunidades cristãs a rezarem no Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação Francisco visita Canadá em pedido de perdão e reconciliação

Igreja no Mundo Papa

Da Redação Fonte: VaticanNews Igreja no Brasil Foto: Vatican News

O Sumo Pontífice Papa Francisco realizou mais uma viagem significativa e histórica para a Igreja. Trata-se da visita ao Canadá, realizada entre os dias 24 e 29 de julho, que teve como lema: “Caminhar Juntos”.A visita do Papa teve como perspectiva central ser uma ocasião de pedido de perdão, exercício de penitência para a Igreja, e busca de reconciliação com os povos indígenas e nativos do Canadá pelas dolorosas e vergonhosas experiências de abusos cometidos no passado, fruto da mentalidade e ideologia colonialista, que vitimou famílias e crianças. Sobretudo, através das escolas residenciais. As escolas residenciais eram instituições financiadas pelo governo canadense e geridas pela Igreja católica e desempenharam o papel de suprimir a identidade cultural e espiritual dos povos indígenas, a partir do afastamento das crianças de seus lares. Segundo pesquisas e denúncias, muitos abusos de ordem físicas, mentais e sexuais aconteceram nessas instituições, inclusive, mortes. Contabiliza-se que, entre o século XIX e próximo ao fim do século XX, 150.000 crianças de origem indígenas foram destinadas a essas instituições. No último dia de sua viagem no Canadá, 29 de julho, em Quebéc, diante de uma delegação de indígenas, o papa reiterou seu pedido de perdão: “Vim ao Canadá como amigo para vos encontrar, para ver, ouvir, aprender e calcular como vivem as populações indígenas deste país. Vim como irmão, para descobrir pessoalmente os frutos bons e maus produzidos pelos membros da família católica local, no decurso dos anos. Vim com espírito penitencial, para vos manifestar o pesar que sinto no coração pelo mal que não poucos católicos vos causaram apoiando políticas opressivas e injustas aplicadas a vós.”

Professor José Pereira da Silva Doutrina Social da Igreja Motivações e garantias de salvação Pe. Zezinho, scj

Existe sete categorias essenciais para a salvaguarda do planeta Terra: alimentação, energia, água, soluções urbanas, potencial humano, conservação e indústria e finança através de modelos menos invasivos do que os atuais.A última encíclica papal que abordou de maneira mais detida da situação socioeconômica, e indiretamente da questão das empresas, é a Centesimus Annus, publicada em 1991. O contexto econômico global e a situação das empresas mudaram bastante nas últimas décadas.

A empresa deve ser considerada como uma comunidade de produção orientada para o bem de todos e não de alguns poucos: “A empresa não pode ser considerada apenas como uma sociedade de capitais; é simultaneamente uma sociedade de pessoas da qual fazem parte (...) quer aqueles que fornecem capital (...), quer aqueles que colaboram com o seu trabalho” (CA, n.43). As empresas tem um papel determinante na transformação da sociedade. O equilíbrio entre eficiência e criatividade e a responsabilidade social e ambiental é difícil de encontrar, mas necessário para o bem comum e um desenvolvimento sustentável.

Promover a responsabilidade social das empresas é contribuir na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável As empresas são complexas e muito diversificadas. As especializações sempre maiores acentuam as diferenças. Aumenta a dependência entre as empresas e o seu ambiente geográfico e econômico. A concorrência do mercado gera tensões e contradições. A concorrência não é só a dos preços, mas também a dos novos produtos, das tecnologias, dos conhecimentos, dos investimentos, do marketing, do gerenciamento. Muitas empresas de pequeno e médio porte não tem condições de competir. É a chamada destruição criativa que foi analisada pelo economista e cientista político J. Schumpeter (1883-1950). O mercado coloca na frente as exigências de eficiência, rentabilidade, inovação e competitividade. As empresas que possuem poucas condições de adaptação sofrem pressão extrema. Para sobreviver, precisarão reorganizar-se e reestruturar. A busca de resultados imediatos pode ameaçar o equilíbrio de processos de produção complexos e ter efeitos sociais e ambientais inaceitáveis.Daruma finalidade às empresas implica responder a perguntas éticas e políticas sobre o para quê, o para quem e o como do progresso econômico e técnico. A ética diz respeito à sociedade que queremos construir. Para a empresa, a responsabilidade social significa que o tratamento dos problemas sociais e ambientais faz parte das estratégias de produção. A empresa tem de gerar lucro, mas cumprindo ao mesmo tempo as suas responsabilidades e obrigações para que haja lucro não apenas para os acionistas, mas qualidade de vida e maior bem-estar para todos.

Intenções do Papa Pequenos e médios responsabilidadeempreendedores:social

ver, falta-lhes um mínimo de teologia, pedagogia, sociologia, filosofia, psicologia, psiquiatria e mais história das religiões. Se lessem mais, mudariam suas motivações espirituais para “análises de comportamentos” que é do que nosso país está precisando.Oexemplo está claríssimo. Milhões de brasileiros não aceitam a disciplina e não sabem se comportar! Basta soltar um pouquinho e o povo corre para as praias e bailes e aglomerações, esquecido de tudo o que aconteceu durante a pandemia. Lembram o sujeito que se controlou por algumas semanas e depois esqueceu tudo o que aprendeu e caiu de novo na gandaia e voltou a beber como antes … “Uma religião de motivação precisa também motivar comportamentos coletivos”. E isto é tarefa de quem sabe psicologia, sociologia e pedagogia! Quem não tem faculdade, pode ao menos ler livros sobre isto, já que tem alguma escolaridade! Isto só acontece se os motivadores conhecem a fundo as tendências do povo. Isto se aprende estudando estas ciências. As emissoras de TV e Rádio católicas fariam enorme bem se convidassem especialistas para analisar comportamento humano à luz da fé e se os cantores e compositores escrevessem e cantassem sobre as dores e esperanças e alegrias do nosso povo. Aliás, isto está na introdução do documento social e comportamental do Concílio VATICANO II chamado GAUDIUM E ET SPES: “A alegria e a esperança do povo de DeusVocê“ já tem este livro? Já leu este documento? Vai mudar seu comportamento se entender esta proposta de ser padre, religioso, religiosa e cristão e cristã leigo! Mas leia! Não fique apenas na oração. Informar-se e refletir sobre nosso tempo também salva. Quem não sabe ler, às vezes medita, ouve e se informa mais do que certos “convertidos” que esperam que o Espírito Santo de Deus lhes diga todos os dias como conviver! Saber conviver é uma ciência! É aprendizado diário! Para isto também há ciências e especialistas que estudam os acertos ou desvios da mente humana!

O LÁBARO A serviço da evangelização! 8 Agosto 2022

O capital espiritual da pessoa, famílias, comunidades, escolas, empresas, foi sempre a primeira forma de riqueza das nações. Uma pessoa, ou povo, continua a viver e não implode durante as crises enquanto tiver capitais espirituais a que apelar. Não é possível dar vida a uma empresa, achar recursos morais para uma aventura em caminhos de risco –para si mesmo e para os outros – conviver com suspensões, adversidades e com a desventura de que se compõe a vida empresarial, sem capitais espirituais pessoais e comunitários.

Para o mês de agosto o Papa Francisco pede que “Rezemos para que os pequenos e médios empreendedores, atingidos fortemente pela crise econômica e social, encontrem os meios necessários para prosseguir com a própria atividade, ao serviço das comunidades onde vivem”.Asempresas são atores centrais da economia; elas determinam em grande parte o modelo econômico. As empresas tem uma responsabilidade especial no que diz respeito à evolução e transformação da sociedade. Na economia globalizada, as fronteiras se tornam virtuais. A concorrência vira pesadelo para muitos empreendedores.

Conceber a empresa apenas em função dos resultados produtivo, econômico e financeiro é uma redução das suas múltiplas funções, é tirar-lhe sua dimensão cidadã, é ignorar sua responsabilidade no progresso das pessoas e da sociedade. A transformação do mundo das empresas significa a transformação da sociedade. Precisaremos de mais empresas que produzam os bens e serviços que todos necessitam, respeitando a vida das pessoas e preservando o futuro da Terra.

Vejo, todos os dias, ao abrir a internet, nas muitíssimas páginas do Facebook e do Instagram, centenas e até milhares de motivações de cunho religioso. Mais do que ENSINO e CATEQUESES são piedosas motivações de padres, pastores e fiéis destas igrejas querendo motivar os outros a ter maisVêmfé! de católicos, evangélicos, pentecostais e de outras correntes de fé! Mas o que menos se vê é Doutrina e CATEQUESE e ensino da Fé. Mais de 90 % são vivências. Tipo: “VIVAMOS DESSA FORMA “ O que dizem e prometem? “Que naquele dia, naquela manhã, naquela noite, naquele mês as coisas melhorarão! Alguns são tão ousados que garantem que Jesus lhes disse isto numa revelação especial! Agem como porta-vozes de Deus.”Ameu

Portanto que, ao longo deste mês vocacional, possamos refletir com toda a Igreja no Brasil sobre a nossa trajetória vocacional, pensar sobre os sinais de Deus na nossa história, os apelos que o Senhor coloca no nosso caminho e o que faz arder o nosso interior. Busquemos realizar um bom discernimento vocacional, orientados pelas Sagradas Escrituras, e, se necessário, também com a ajuda de um acompanhante espiritual. Como dizia Dom Bosco aos jovens do seu tempo: “A nossa vida é um presente de Deus e o que fazemos dela é o nosso presente a Ele”. Procuremos investir nossa vida numa causa que vale a pena, que traz paz ao coração. Coragem!

Pastoral

9Agosto 2022O LÁBARO A serviço da evangelização!

Tema Agosto: mês vocacional Pe. Luiz Gustavo Sampaio - Reitor do Seminário Diocesano

O mês de agosto é conhecido na Igreja como um mês vocacional. O objetivo é conscientizar as comunidades das responsabilidades que compartilham no processo vocacional. Essa proposta se iniciou em 1981, como uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil. Neste sentido, cada domingo do mês de agosto é dedicado a uma vocação específica: no primeiro refletimos sobre o ministério ordenado; no segundo, a vocação familiar; no terceiro, a vida consagrada; e no quarto, a vocação laical. Quando falamos em vocação, quase sempre direcionamos somente para a vocação sacerdotal ou religiosa, porém, é necessário ter uma compreensão mais ampla do tema, pois hoje existe a necessidade de leigos e leigas também comprometidos com a missão evangelizadora da Igreja no mundo. Urge, pois, criar uma cultura vocacional que perpasse toda a ação eclesial. Esperamos alcançar uma vocacionalização das pastorais e movimentos, onde toda Igreja formará uma “multidão de vocacionados”. Isso dependerá muito do trabalho que realizamos com as crianças, adolescentes e jovens. Em muitos momentos, um simples aceno vocacional feito a um jovem, já pode despertá-lo para o seguimento radical de Jesus. Neste sentido, é preciso apontar, falar, convidar e atrair. Vocação está ligada intimamente com atração. Ela já começa no seio de uma família, e os pais são os primeiros “promotores vocacionais”. A pastoral vocacional realizada pelas Dioceses é sempre um gesto de amor à glória de Deus e de compaixão com o povo sofredor. Todos os batizados são vocacionados. A palavra vocação etimologicamente deriva do verbo latino “vocare”, que significa “chamado”. No sentido teológico, vocação significa um chamado de Deus dirigido a uma pessoa em vista de uma missão ou comunidade. É o chamado de Deus, por meio de Jesus, na ação do Espírito Santo, tendo em vista a plenitude da realização humana. Existem diversas histórias de vocações na Bíblia, como: Moisés (Ex 3,1-22), Jeremias (Jr 1, 4-9; Jr 18, 1-6), Samuel (1 Sm 3,1-10), Maria (Lc 1,26-38) e João Batista (Mt 3,1-6). Os vocacionados bíblicos tiveram em comum alguns aspectos: a eleição divina, o chamado de Deus na sua história, o discernimento da vocação e a resposta positiva a Deus, que muda concretamente o curso da sua existência. Um chamado que comporta inúmeros medos, mas uma realização profunda e alegria indizível.A vocação, em sentido amplo, inclui o chamado à vida, à amizade com Deus e à santidade. Segundo o Papa Francisco: “Isto tem um grande valor, porque coloca toda a nossa vida diante de Deus que nos ama, permitindo-nos compreender que nada é fruto dum caos sem sentido, mas, pelo contrário, tudo pode ser inserido num caminho de resposta ao Senhor, que tem um projeto estupendo para nós” (Christus vivit n° 248). Já a vocação compreendida no sentido específico do “ser para os outros”, como a vocação presbiteral, religiosa, laical, missionária, familiar e profissional, necessita, em todos os casos, um processo cuidadoso de discernimento. Uma expressão do discernimento é o esforço por reconhecer a própria vocação. Conforme a Christus Vivit, do Papa Francisco, “é uma tarefa que requer espaços de solidão e silêncio, pois se trata duma decisão muito pessoal que mais ninguém pode tomar no nosso lugar. Embora o Senhor nos fale de muitos e variados modos durante o nosso trabalho, através dos outros e a todo o momento, não é possível prescindir do silêncio da oração prolongada para perceber melhor aquela linguagem, para interpretar o significado real das inspirações que julgamos ter recebido, para acalmar ansiedades e recompor o conjunto da própria vida à luz de Deus” (Christus vivit n° 283-284).

O LÁBARO: Em maio, uma matéria do Vatican News abordou a queda no número de vocações sacerdotais e religiosas no Brasil. Essa realidade se reflete também na Diocese de Taubaté? Que caminhos trilhar?

O LÁBARO: Como é realizado o trabalho da Pastoral Vocacional na Diocese de Taubaté? Pe. Rafael: Hoje, em nossa Diocese, a Pastoral Vocacional é responsável em acompanhar os jovens no processo de discernimento vocacional. Através dos encontros mensais, proporciona aos jovens reflexões e espaço para ajudar em seu discernimento. Estamos estruturando a pastoral para iniciarmos um trabalho vocacional também para as meninas. O intuito da pastoral é cuidar, despertar e conscientizar o cuidado pelas vocações.

Pe. Rafael: É perceptível que o número de jovens no processo de discernimento vocacional tem diminuído. Essa é uma realidade que estamos vivendo. Acredito que a perseverança e a motivação são elementos essenciais num processo de discernimento vocacional. Sem isso a procura e a desistência se tornam uma realidade desafiadora. O agricultor é aquele que prepara a semente e a terra, espera o tempo certo para lançar a semente e aguarda germinar numa estufa. Quando a semente brota e inicia o processo de crescimento o agricultor aguarda a muda ficar forte e resistente para plantá-la no canteiro. Ali, ela terá resistência ao sol, à chuva e às pragas, mas o cuidado e a atenção do agricultor ainda se fazem necessário, assim também é o cuidado com uma vocação. A vocação precisa ser cuidada, motivada e protegida como uma semente que é cuidada pelo agricultor; Jesus é o Agricultor por excelência, mas que conta conosco nesta árdua missão.

O LÁBARO: Quando um jovem sente o chamado para a vida presbiteral, como ele deve proceder, a quem deve procurar e como é feito o acompanhamento?

O LÁBARO A serviço da evangelização! 10 Agosto 2022

O LÁBARO: Qual é o papel das comunidades na promoção vocacional?Pe.Rafael: As comunidades são os celeiros das vocações. Lá inicia o despertar vocacional. A vida em comunidade é uma oportunidade para ouvir a voz de Deus que continua a nos chamar seja a vocação matrimonial, sacerdotal, religiosa ou laical. É um espaço de convivência, de crescimento e de amadurecimento.

LÁBARO: Para celebrar este Mês Vocacional, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) propôs o tema: “Cristo vive! Somos suas testemunhas”; e o lema: “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18). Como as comunidades poderão ser motivadas a partir dessa proposta de reflexão? Pe. Rafael: O tema para o mês vocacional deste ano tem como proposta anunciar a verdade de que Cristo vive. A exemplo de Maria Madalena, que faz a experiência do Ressuscitado, nós somos chamados a testemunhar que Ele está vivo. Cristo continua vivo em nossos corações e em nossas comunidades. Segundo o Padre João Cândido Neto, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, o tema quer ajudar a Igreja do Brasil a testemunhar o centro da fé cristã. Jesus está ressuscitado, venceu a morte e ele nos chama para sermos suas testemunhas no meio deste mundo. Nossas comunidades podem viver este tema testemunhando e acreditando que o Senhor continua a caminhar em nosso meio. Continua a despertar nos corações de nossos jovens o desejo vocacional e nos fazer comprometidos com esta causa. Hoje somos nós os responsáveis em testemunhar em nossas pastorais e movimentos que Jesus vive.

O LÁBARO: Que mensagem o senhor deixa para as comunidades e, especialmente para os jovens?

Pe. Rafael: Jovens não tenham medo de discernir sua vocação! Não tenham medo de dar seu Sim! O discernimento vocacional nos dá suporte para discernir com mais clareza a vocação. Só assim, vamos viver com mais fidelidade e realização a vocação que o Senhor nos chamou. Que em nossas comunidades tenhamos o cuidado de cultivar e proteger as vocações, pois os frutos dela, enriquecerão nossa sociedade e nossa Igreja. Jovens venham ser Padres na Diocese de Taubaté Contato (12) pastoralvocacional@diocesedetaubate.org.br3413-8517

Mês de Agosto: um convite a rezar pelas vocações

Entrevista

Pe. Jaime Lemes, msj

Neste Mês Vocacional, que tem como tema “Cristo vive! Somos suas testemunhas” e o lema “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18), O Lábaro traz uma entrevista com o Pe. Rafael Tiago, assessor da Pastoral Vocacional na Diocese de Taubaté, que fala sobre a importância deste mês e de como ele está sendo celebrado na Diocese. O LÁBARO: Tradicionalmente, o mês de agosto é dedicado às vocações. Qual a importância de se celebrar este mês? Pe. Rafael: É um tempo especial para intensificar a oração pelas vocações e também de um trabalho catequético vocacional em vista de despertar a cultura vocacional. Aproveito para comunicar que a 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou a realização do terceiro Ano Vocacional da Igreja no Brasil em 2023 que será celebrado de 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023. O Ano Vocacional de 2023 dará continuidade a um processo iniciado em 1983, quando foi celebrado o primeiro Ano Vocacional do Brasil. Inspirado no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, a Comissão Central do Ano Vocacional de 2023 escolheu o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).

Pe. Rafael: Quando o jovem sente o desejo vocacional, ele deve procurar seu pároco para iniciar uma conversa. A partir daí, será indicado para os encontros vocacionais. O encontro vocacional acontece em nosso Seminário Diocesano Santo Antônio uma vez ao mês. Durante esse processo vocacional os jovens são acompanhados por uma equipe que os ajuda a discernir as inquietações vocacionais.

Viver acordado é viver em perfeito acordo com o tempo que temos: o presente

Por que os católicos são acusados de adorarem imagens?

Foram 27 os documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 13 de julho a 04 de agosto de 2022. Dentre estes se destacam:•

Pe. Thomás Ranieri da Silva

• Anuência ao CAEP: Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Quiririm.•Autorização para compra de veículo: Paróquia São Bento. • Autorização para colocar novo piso na igreja matriz da Paróquia Espírito Santo.

Pe. Fábio de Melo

Atos da Cúria

Espiritualidade

• Anuência ao CAEP: Paróquia São Benedito de Pindamonhangaba.

11Agosto 2022O LÁBARO

A serviço da evangelização! Estar acordado é estar em perfeito acordo com o tempo. Nem no passado, nem no futuro, mas no único que realmente temos: o presente.São muitas as passagens do evangelho em que Jesus entrega aos seus discípulos exemplos de prontidão, salientando que a salvação só será possível aos que estiverem atentos às solicitações que a vida nos faz no agora que nos Prepara-seenvolve.aeternidade, anseia-se por ela, mas vivendo bem o momento presente. O alerta se estende a todos nós, discípulos e discípulas por continuidade, movimento voluntarioso dos que reconheceram a Graça que nos santifica, o conselho que nos salva, os que resolveram ter a Cruz de Cristo gravada na consciência.Trata-se de uma espiritualidade que não permite alienação, pois nos coloca no eixo existencial do conceito de esperança, levando-nos à conduta vigilante, à espera criativa que não nos autoriza esperar sentados, salmodiando e rezando sobre uma postura que autoriza a inércia, que fomenta a ingênua compreensão de que Deus fará chover sobre nós as soluções para os conflitos que estão intimamente alinhavados à nossa condição humana.Não, a esperança cristã é operante, pois consiste em construir, dia a dia, o que esperamos receber no futuro. A forma mais lúcida de construir a eternidade é antecipando dela o que nos diz respeito. No amor que amamos, no perdão que pedimos e recebemos, na justiça que promovemos, na caridade que praticamos, o Reino de Deus já começa acontecer, pois, quem vive acordado, consciente, em estado de alerta espiritual, percebe melhor a realidade, distingue com mais facilidade o primordial do supérfluo, sabe exatamente onde é que se deve colocar o coração, e a quem se deve oferecer a sua dedicação e o seu tempo.

• Autorização ao Revmo. Frei Bruno Luiz de Melo Pereira, cfp, para quaternar em casos de extrema necessidade nos dias santos de guarda e faculdade para absolver apóstatas da fé, hereges e cismáticos.

Autorização para compra de veículo: Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso.

Esta acusação rotineira direcionada aos cristãos católicos pode ser respondida à luz de sua literalidade, mas talvez seja importante também, propor uma outra questão ao interno dela: “Qual a posição oficial da Igreja em relação as Pelaimagens?primeira pergunta, levantaremos, brevemente, algumas das possíveis razões e motivações da acusação; pela segunda, expomos, objetivamente, o posicionamento oficial da Igreja, para considerarmos se a acusação é plausível ou não. Uma das razões pelas quais os católicos podem ser acusados de adorarem imagens está no chamado proselitismo religioso. Trata-se de um conjunto de sentimentos e intencionalidades, conscientes ou inconscientes, que levam as pessoas a serem ostensivas, no esforço de converter alguém, desejando que ela se filie ao seu próprio grupo ou perfil religioso. O processo do proselitismo tem como característica promover uma percepção religiosa desqualificando uma visão concorrente, apresentando falhas reais ou irreais de uma outra determinada forma de compreender o mundo. Para promoverem e atraírem para sua própria visão de igreja e de fé, lançam mão, muitas ocasiões com agressividade, de acusações aos grupos de religiosos que creem e cultuam diferente deles. Querem promover e qualificar a própria visão, desqualificando as contrárias. É a lógica passional e não racional de que a minha religião e fé tem valor, e a sua não. A minha está certa e por isso, necessariamente, a sua está errada.Emoutra hipótese, não há paixão cega e proselitista, mas ignorância, sem o peso pejorativo desse termo, ou seja, simplesmente falta de conhecimento. É muito fácil julgarmos mal, aquilo que de fato não lemos ou conhecemos. Os católicos são acusados de adorarem imagens, porque os acusadores, não conhecendo a teologia e a liturgia católica, julgam rápido, sem conhecimento de causa, e, portanto, equivocadamente, o catolicismo. Uma última hipótese aqui lançada, baseia-se em um dos erros primários do pensamento lógico, tomar a parte como todo, e acrescentemos, tomar o equivocado como regra. Que possa ter cristãos, e têm, que acabam não deixando tão evidente o cristocêntrismo de sua fé na relação com santos e as imagens, isto pode existir. Mas é errado do ponto de vista da coerência lógica, tomar casos isolados como se representassem o todo e como se eles fossem a medida do discurso e da doutrina oficial da Igreja. Católicos são acusados, portanto, de adorarem imagens, porque há cristãos isolados que podem ter uma relação estética e prática que não evidenciam uma consciência cristã mais madura, sólida e cristocêntrica. Mas essas pessoas em particular, não são a medida da verdade da igreja, e sim, e tão somente, a doutrina oficial e os cristãos conscientes dela. Ao considerar, por fim, o pensamento oficial da Igreja Católica sobre as imagens sacras, compreende-se como afirmado pelo catecismo, entre os parágrafos 1159 a 1162, que as imagens dispostas sobretudo no espaço litúrgico têm um significado cristocêntrico, sejam as diretamente representativas do Deus Encarnado, Jesus Cristo, sejam dos santos e santas. Essa possibilidade representativa de Deus pelas imagens foi permitida pela “nova economia” da encarnação, como explanou São João

Pergunta do Leitor

“AntigamenteDamasceno:Deus, que não tem nem corpo nem aparência, não podia em absoluto ser representado por uma imagem. Mas agora que se mostrou na carne e viveu com os homens posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus. (...) Com o rosto descoberto, contemplamos a glória do Senhor”. É considerado, ainda, no catecismo, que o uso das imagens tem um papel evangelizador. Vale a citação literal, dada sua beleza e assertividade: “A iconografia cristã transcreve pela imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra iluminam-se mutuamente” (Cat. 1160). Por fim, é reafirmado que todas as imagens, inclusive a da Virgem Maria e dos santos canonizados, têm uma referência cristocêntrica na Igreja Católica: “Significam o Cristo que é glorificado neles. Manifestam ‘a nuvem de testemunhas’ (Hb 12,1) que continuam a participar da salvação do mundo e às quais estamos unidos [...] Por meio de seus ícones, revela-se à nossa fé o homem criado ‘à imagem de Deus’ e transfigurado ‘à sua semelhança’, assim como os anjos, também recapitulados em Cristo” (Cat. 1161). De antiga tradição, corroborado oficialmente pelo II Concílio de Nicéia, realizado no ano de 787, a presença de imagens sacras inspiram a oração dos fiéis, e tem fundamentalmente razão de ser cristocêntrica, o que implica considerarmos, com naturalidade e tranquilidade, que à Igreja Católica não se aplica corretamente a acusação: “Por que os católicos adoram imagens?”

Padre Gilson, administrador paroquial da Paróquia Jesus Ressucitado recebeu a vista de Dom Wilson junto com os catequistas e catequizandos. Foto: Sem. Marciano Visita Pastoral à Próquia Jesus Ressuscitado em Tremembé. Dom Wilson e o administrador paroquial, Padre Gilson em celebração com os éis. Foto: Sem. Marciano Dom Wilson e o padre Fábio Modesto, pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo em encontro com os catequistas. Celebração na Comunidade N. S. Imaculada Conceição com bênção aos idosos e enfermos da paróquia São Pedro Apóstolo.

Até julho de 2022, três paróquias já receberam a visita pastoral, confira as fotos: Ao nal da visita à paróquia São Pedro Apóstolo, Dom Wilson cumprimentou os éis e recebeu carinho das crianças. Foto: Mário Fotógrafo.

serviço da evangelização! 12 Agosto 2022

A

O bispo diocesano de Taubaté, Dom Wilson Angotti iniciou em 2022 a segunda fase das visitas pastorais, a primeira etapa ocorreu no início de seu episcopado. Entre os dias 28 a 31 de julho de 2022, mais uma visita pastoral programada para este ano, aconteceu na paróquia São Pedro Apóstolo em Taubaté. A paróquia acolheu o senhor bispo na noite de quinta-feira, 28 de julho, com a missa de abertura da visita. Durante os dias da visita pastoral, o bispo esteve nas escolas Cel. José Benedito Marcondes de Matos e escola Walter Oliveira, conheceu também o Projeto Esperança, celebrou na Comunidade Imaculada Conceição com bênção aos enfermos, reuniu-se com os catequistas e catequizandos da Primeira Eucaristia e Crisma, esteve também reunido com o CAEP (Conselho Administrativo Executivo Paroquial) e CPP (Conselho Pastoral Paroquial).

O LÁBARO

Durante a visita à paróquia São Pedro Apóstolo, Dom Wilson conheceu o Projeto Esperança. No território da paróquia São Miguel Arcanjo, Dom Wilson, visitou também uma unidade de saúde. Dom Wilson visitou os enfermos da paróquia São Miguel Ancanjo em Pindamonhangaba.

Dom Wilson realiza segunda fase das visitas pastorais de seu episcopado na Diocese de TaubatéVisitas pastorais

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