Edição N.º 1670

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Diário do Alentejo 25 abril 2014

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Beja recebe 1.º Encontro da Lista de Variedades Recomendadas para Trigos de Qualidade

A herdade de Almocreva, em Beja, recebe no próximo dia 30, entre as 9 e 30 e as 13 horas, o 1.º Encontro da Lista de Variedades Recomendadas para Trigos de Qualidade, organizado pelo Iniav – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Anpoc – Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas, Instituto Politécnico de Beja, Ceres, Germen e Cerealis. O encontro pretende “dar a conhecer esta iniciativa pioneira nos trigos de qualidade em Portugal”, diz a organização, adiantando que “a investigação, a produção e a indústria vão anualmente realizar ensaios de campo e analisar diversos parâmetros agronómicos e de qualidade com o objetivo de elaborar uma lista de variedades recomendadas para trigos moles e duros de qualidade no sentido de identificar as variedades que melhor servem os interesses de todos os agentes”.

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Produtores de milho e sorgo presentes na Ovibeja

Regadio é “fundamental para termos uma agricultura competitiva” A Anpromis – Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo considera que o tema central da 31.ª edição da Ovibeja, “Terra Fértil – Mostra de Inovação Agrícola e Agrobusiness”, “não poderia ser mais pertinente uma vez que o Alqueva trouxe para Portugal e, em particular, para a região, uma nova realidade baseada na inovação agrícola e no agronegócio”. “O regadio é um passo fundamental para termos uma agricultura competitiva em Portugal”, acrescenta Luís Vasconcellos e Souza, o presidente da associação que representa cerca de 75 000 produtores de milho, em comunicado enviado ao “Diário do Alentejo”.

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ara a Anpromis, que vai mais uma vez marcar presença no certame, a Ovibeja “constitui um espaço privilegiado para apoiar as novas áreas de regadio e dar a conhecer o elevado grau de profissionalismo de alguns dos agricultores da região que, suportados pelas novas tecnologias e por uma notória aposta na formação e no aprofundando dos seus conhecimentos, têm atingido elevados níveis de competitividade por hectare”. Luís

Vasconcellos e Souza, que desde sempre encarou o regadio “como a base de uma agricultura competitiva” não deixa de evidenciar o papel do Alqueva para o crescimento de culturas como a do milho. “Com uma ocupação, em 2013, da área de regadio na ordem dos 18 por centro, o milho apresenta-se como a segunda maior cultura na região do Alqueva, tendo apresentado um crescimento de 66 por cento na última cam-

panha agrícola. Trata-se de uma cultura que tem vindo a conquistar o reconhecimento dos mais variados decisores da política agrícola nacional”, acrescenta. Com “a cultura do milho a ganhar espaço na região”, os produtores de milho acreditam que o novo quadro comunitário de apoio “trará para a região o incentivo que esta necessita para continuar a crescer e a acompanhar os investimentos que vão surgindo com as novas áreas de regadio”. A Anpromis é, desde a sua criação, em 1988, membro da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), e, desde 1998, membro da Confederação Europeia dos Produtores de Milho (CEPM). A Ovibeja decorrerá no Parque de Feitas e Exposições entre os dias 30 de abril e 4 de maio.

Exposição do fotógrafo Ricardo Guerreiro

“Vaca Garvonesa” mostra-se na Ovibeja

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Herdade da Mata, a Câmara de Ourique e a Associação de Agricultores do Campo Branco apresentam, no decorrer da Ovibeja, a exposição “Vaca Garvonesa”, da autoria do fotógrafo Ricardo Guerreiro. A mostra, que estará patente no Parque de Feiras e Exposições de Beja entre os dias 30 de abril e 4 de maio, pretende promover raça bovina garvonesa e o Baixo Alentejo, “dando a conhecer este símbolo identitário e cultural da região”. Ao longo de 26 imagens, “algumas delas re-

alizadas no âmbito de um trabalho para a ‘National Geographic Portugal’, temos um vislumbre do íntimo destes animais que outrora moldaram o Alentejo puxando charruas e carretas, bem como das paisagens e alguns animais selvagens que coabitam estes campos”, explicam os promotores. Ricardo Guerreiro nasceu no Funchal em 1977 mas cresceu em Almada, onde vive atualmente. Com origens familiares no concelho de Ourique, as longas temporadas no

Alentejo trouxeram um contacto próximo do mundo natural. Fotógrafo freelancer, encontra na natureza o seu motivo de trabalho. As suas imagens têm sido publicadas em livros e revistas da especialidade como a “National Geographic Portugal”. É autor do livro Almada Natureza Revelada, uma viagem sobre o património natural em ambiente urbano, e coautor dos filmes de história natural “Arrábida – da Serra ao Mar” e “Almada – Entre o Rio e o Mar”.


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