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Diário da Cuesta

GIGANTE DEITADO: A SIMBOLOGIA DO INTERIOR!

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As belezas naturais da CUESTA são reconhecidas e, agora, oficialmene. Sim, o Governo do Estado já elencou as belezas de nossa CUESTA como belezas naturais a representar o Interior do Estado. Agora, a TV TEM, afiliada da Rede Globo de Televisão, está destacando a imagem do GIGANTE DEITADO para a campanha “ORGULHO DE SER DO INTERIOR”. É o simbolismo das belezas naturais da CUESTA ganhando o reconhecimento e a sua divulgação. Parabéns! AVANTE!

Vera Fischer visita ponto turístico de Botucatu, publica fotos e confunde cidade com Piracicaba

Atriz de 73 anos se apresentou no Teatro Municipal e conheceu a tradicional Igreja de Rubião Júnior

A atriz Vera Fischer, de 73 anos, esteve em Botucatu na última semana para apresentação da comédia “O Casal Mais Sexy da América”, no Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci. A peça, inédita na cidade, tem texto de Ken Levine, direção de Tadeu

Aguiar e é estrelada por Vera ao lado de Leonardo Franco, com participação especial de Vitor Thiré. Durante a estadia em Botucatu, a estrela global aproveitou para conhecer um dos pontos turísticos mais tradicionais do município: a Igreja de Santo Antônio, no distrito de Rubião Júnior, localizada no ponto mais alto da cidade. O local é conhecido pela vista panorâmica que oferece aos visitantes. Vera compartilhou fotos do passeio em suas redes sociais, mas acabou gerando

confusão ao citar Piracicaba como destino da visita. “Ainda tenho mais lembranças de Piracicaba, que me emocionaram. A linda igrejinha de Santo Antônio, onde eu pude fazer uma oração silenciosa e a belíssima vista da cidade. Obrigada, Piracicaba, por tanta beleza”, escreveu a atriz.

Apesar da confusão geográfica, a publicação foi bem recebida pelos fãs, que comentaram com bom humor o engano e elogiaram a presença de Vera na cidade. A atriz marcou gerações em novelas da TV Globo, como “Laços de Família”, onde interpretou a icônica personagem Helena.

Falando com a imprensa

Vera Fischer entre os muitos contatos feitos em Botucatu, atendeu com atenção a imprensa. Na Rádio Clube FM, concedeu entrevista ao jornalista Flávio Fogueral falando de sua carreira no teatro, no cinema e na televisão. Uma carreira vitoriosa marcada por interpretações que fizeram muito sucesso. Segundo o jornalista foi uma “honra entrevistar uma das maiores atrizes brasileiras que esteve em Botucatu para única apresentação”. E concluiu: “os minutos de conversa serviram para conhecer mais dos bastidores da teledramaturgia, do teatro e claro, de uma carreira que se reinventa. Fogueral expressou sua gratidão à Clube FM pela oportunidade única de entrevistar essa excelente atriz. (Fonte: Leia.Notícias/Clube FM)

“Desdém...”

- Desdém? Que bicho é esse? Fala logo desse trem, home!

- Desdém amigo, é desprezo, humilhaçao, soberba, petulância.

O desdém é como geada na lavoura, como estouro de boiada, como marotice a pai e mãe, essas coisas que não deveriam acontecer, mas que acontecem.

O desdém é instantâneo como um bote de serpente, surpreendente como um raio e incisivo como uma punhalada certeira.

Mas o desdém que tanto humilha, se disfarça bem, se esconde nas falas mansas e em gestos comedidos. Ele, o desdém, tem finesse, sutilezas.

Quem o conduz são os olhos, as sombracelhas e o sorriso do agressor. Só a vítima do desdém o percebe acontecendo, sente sua acão.

Como reagir a ele? Confrontá-lo no ato é irracional, ilógico, sem sentido, até porque ele é sutil, discreto, evasivo.

Repito, como reagir a ele?

Recolhendo-se num canto pra ruminar a raíva, a mágoa? Encolhendo-se e ampliando seus complexos de inferioridade?

Perdoando o agressor, divino que é?

Eu, que conheço bem o desdém, desdenhado que fui tantas vezes, não tenho receita. Nesta altura da vida, em nome dos meus valores e crenças, me distancio, calmamente. Dói? Dói! Dói, porém doeu mais na minha adolescência e juventude.

Sabe honestamente e racionalmente acho que devolvo o desdém ao agressor porque sei que alguma coisa em mim o incomoda. Meu descaso amigo, eu sei, também o machuca. Do desdém, bom mesmo é saber-se incapaz de cometê-lo. de propósito, conscientemente. Do agressor, bom mesmo é ser diferente dele, graças a Deus. Simples assim.

Em tempo: Você já foi desdenhado?

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias

“Hortelino planta letras”

Seguindo por um beco estreito e passando a última casa da Rua dos Ciprestes, tinha um terreno cercado, cujas sebes estavam cobertas de pés de flor de São

João.

Era junho, o mês que floriam pelo matagal.

Entrando pelo baixo portão de madeira se via o Hortelino agachado, tirando ervas de um dos seus canteiros de alface. Hortelino tinha muito trabalho com sua horta. Todos os dia levantava-se muito cedo para cuidar dela.

Estudava sempre que tinha tempo. Lia todos os livros e almanaques pois queria saber

os legumes de cada estação, como plantá-los, como regá-los.

Tinha um lugar especial só para as flores e um pequeno pomar.

Era um cantinho multicolorido com rosas, dalias, cravos, primaveras de várias cores, lírios da paz, peônias, Jacinto lilases...

Preocupava-se com qual lugar era melhor para plantá-los , se exigia sombra ou podia pegar mais sol.

Cuidava daquelas plantas com muito amor. Um dia começou a notar que seus legumes, verduras, flores começaram a se parecer com letras. Juntou tomates, abobrinhas, pepinos, alface, rúcula e conseguiu formar uma frase.

Acrescentou alguns girassóis no começo e no fim da frase.

Foi assim que surgiram páginas coloridas cheias de vida, sons, cores que pintavam arco-íris.

Os fregueses de Hortelino compravam suas frutas, verduras, legumes, vasos de flor e aquilo lhes alimentavam os corpos e mentes.

E ali voltavam todas as semanas naquele lugar especial aonde passavam horas de puro encantamento.

Um certo dia muito frio do final de junho, as touceiras de flor de São João pareciam já desmaiar sob a geada daquela manhã fria.

Junto ao portão de entrada, um dos seus visitantes costumeiros afastou da cancela um ramo de flores e viu uma placa ali escondida.

Ficou muito surpreso ao ler : Livraria

Foi até Hortelino que estava sentado embaixo de uma arvore frutífera comendo uma maçã.

Deu-lhe bom dia e em seguida perguntou o porquê da placa ser Livraria. Hortelino sorriu e respondeu olhando diretamente para os olhos do seu cliente: Como vê, meu amigo, aqui você alimenta não só o seu corpo, como a sua mente e seu espírito.

Sou escritor, planto letras.

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