



Hoje, 19 de agosto, é o Dia Nacional do Historiador. A celebração foi instituída pela Lei n° 12.130, de 17 de dezembro de 2009, e a data foi escolhida para homenagear Joaquim Nabuco. Nascido em 19 de agosto de 1849, no Recife, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco Araújo foi historiador, diplomata, jornalista, jurista e deputado pela Província de Pernambuco.
Um dos principais líderes abolicionistas do Brasil, Nabuco escreveu ensaios e livros, além de cartas e discursos, condenando a escravidão. Nessas obras, que podem ser lidas no portal Domínio Público, ele analisava a escravidão sob diversos aspectos (histórico, jurídico, religioso, social e político). Joaquim Nabuco escreveu também em jornais e revistas. Compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira de Letras (ABL) e foi o fundador da cadeira n° 27.
Em 17 de agosto de 2020, foi promulgada a lei nº 14 .038 que regulamenta a profissão de Historiador, estabelece os requisitos para o exercício da atividade profissional e determina o registro em órgão competente.
Nesta data, o Arquivo Nacional presta homenagem a todos as historiadoras e historiadores do país.
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
“Para mim, uma cidade sem passado, sem lembrança concreta dos seus antepassados, sem as impressões digitais de sua história, me confran ge...” PAULO FRANCIS
Em 1990, o começo. Com o lançamento cul tural/literário do livro “MEMÓRIAS DE BOTU CATU, um trabalho de pesquisa e de registro de nossa história. Teve início porque, ao de pois, tivemos o lançamento do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU 2”, em 1993 e, em 1995, o relançamento da 2ª edição do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU I”, atualizado e ampliado. No ano 2.000, fizemos o lançamento do “ME MÓRIAS DE BOTUCATU III”.
Tudo começou com o jornal “FO LHA DE BOTUCATU”, em sua 2ª fase, que a partir de 1988 iniciou uma série de publicações buscando resgatar a memória de Botucatu, através do registro dos grandes vultos do passado e do presente, verdadeira COLETÂNEA DAS GERAÇÕES BOTUCATUENSES publicada no livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU”, edição de 1990: Cardoso de Almeida, Petrarca Bacchi, Virgínio Lunardi, Raphael Augusto de Moura Campos, Paschoal Ferrari, Dante Delmanto, Cantídio de Moura Campos, Albina Varoli Botti, Pedro Chiaradia, Sebastião de Almeida Pinto, José Melhado de Campos, Hernâni Donato, Jair Conti, José Pedretti Neto, Francisco Marins, Raymundo Marcolino da Luz Cintra, Vicente Marchetti Zioni, Aécio de Souza Salvador, Irmão Felipe, Ignácio de Loyola Vieira Novelli, Antonio Gabriel Marão, Trajano Pupo, Antonio Pires de Campos, Camilo Fernandes Dinucci e Frei Afonso Maria Lorenzon.
A 2ª parte dos HOMENS QUE FIZERAM BOTUCATU, artigos publicados também na imprensa local e no livro, de 1993, “Memórias de Botucatu 2”: Progresso Garcia, Emílio Peduti, José Amaro Faraldo, Antonio Herminio Delevedove, Vicente Moscogliato, Aldo Martin, Arnaldo Moreira Reis, Sidraco Menegon, Luiz Gonzaga Prado, Ângelo Martin, Sebastião da Rocha Lima, Alcides de Almeida Ferrari e Francisco Guedelha.
No Sumário do livro, o seu perfil: O que quer dizer Botucatu; O Poder Municipal; Nossos Deputados; Pioneiros do Setor Elétrico; Os Belgas; Arquidiocese de Botucatu; Os Americanos; Ciclos Industriais; O Brasão de Botucatu; Academia Botucatuense de Letras; Rui Barbosa; A Imprensa em Botucatu; Homens Que Fizeram Botucatu; Almanack de Botucatu. E, encerrando o livro, reproduzimos uma raridade: o “ALMANACK DE BOTUCATU”, de 1920. A cópia digital do “ALMANACK” foi feita na Biblioteca Municipal “Mário de Andrade”, na capital paulista. Pela primeira vez era dado ao conhecimento público o inteiro teor dessa publicação, inclusive com os “reclames” publicitários: verdadeiro retrato de Botucatu no início do Século XX.
A relação publicada foi feita para as edições da “FOLHA DE BOTUCATU”, nos anos de 1988/89 e publicada no “Memórias de Botucatu” (1990). A relação não esgota o assunto. Faltam grandes nomes. A verdade é que grandes botucatuenses estão a merecer um estudo e uma divulgação de suas vidas para as gerações futuras. Mas a ideia original não era esgotar o assunto, mas, sim, despertá-lo. Esse trabalho é para ser feito por muitas pessoas, muitas mãos precisam realizar um trabalho conjunto de resgate da memória botucatuense. Esse trabalho precisa da participação de muitos. De outros jornais. De Entidades Culturais. De outros pesquisadores.
Volume é considerado satisfatório para esta época do ano, aponta a Sabesp
A represa “Prefeito Plínio Paganini”, construída pela Sabesp e considerada um marco para a segurança hídrica de Botucatu, atualmente opera com 58% de sua capacidade, segundo apurou o Acontece Botucatu. Trata-se de um nível considerado dentro da média esperada para este período do ano, de acordo com a Sabesp.
A capacidade total poderá armazenar 10 bilhões de litros de água, montante equivalente a 3,6 mil piscinas olímpicas. A represa representa uma reserva estratégica para garantir o abastecimento da cidade por décadas.
Inaugurada em setembro de 2024, sua construção inclui uma área total de 280 hectares. Desse total, 130 hectares são de proteção permanente.
A vazão estimada da represa é de 800 litros por segundo, um número muito superior à capacidade média atual de produção da água do Rio Pardo, que abastece Botucatu
Essa vazão robusta da represa não só atenderá à demanda crescente da população de Botucatu, mas também oferecerá segurança hídrica para os próximos anos, mesmo diante de períodos de escassez ou variações climáticas.
A obra já conta com liberação operacional da Cetesb. O enchimento gradativo está em curso desde a temporada de chuvas entre 2024 e 2025.
A Represa Prefeito Plínio Paganini está distante 9 km à montante do Mandacaru, onde é a captação de água, logo acima da Cachoeira do Véu da Noiva. A barragem conta com uma extensão de 566 metros e profundidade que varia entre 15 e 20 metros, tornando-se uma das maiores obras de contenção e reservação de água da região.
Espera-se também que a represa seja um instrumento econômico poderoso para os próximos anos, atraindo empresas que buscam segurança hídrica.
Interditada por motivos de segurança durante a construção da represa, a Cachoeira Véu de Noiva segue fechada para o público. A Prefeitura de Botucatu divulgou ainda no fim de 2023 o projeto de um grande parque no entorno.
Os planos preveem recuperação da cachoeira Véu de Noiva, pista de caminhada, ciclovias e quadras poliesportivas. Há no projeto também uma grande área para eventos.
Importante destacar que a “Cachoeira Véu de Noiva”, localizada nas proximidades da represa, não faz parte da área sob responsabilidade da Sabesp, embora a barragem esteja situada montante ao local, diz nota da Sabesp.
(Fonte: Acontece Botucatu)
Uma das coisas gostosas da vida é recordar a distante infância... Na casa dos pais, além de frangos e galinhas, gatos e marrecos, vacas e burrinhos tinha também um cachorro que ajudava o pai na apartação dos bezerros. Seu nome contrastava com seu tamanho, era branco mas não era pombo.
Ele também como os demais viventes do sítio nasceu, viveu, mordeu, latiu, abanou o rabo e morreu. Vez por outra aparecia no sítio o tio Nhozinho que na cidade era chamado de coronel, e não o era. Tratava-se de um título dado pela antiga Guarda Nacional aos chefes políticos de uma região. Os irmãos franzinos, não foram aceitos pelo Exército dado visível raquitismo e falta de alguns dentes. Ninguém na família era contrário ao militarismo mas Pombinho não aceitava por perto qualquer pessoa que usasse farda, botas empunhando espingarda. Acreditava-se na família que essa má vontade vinha de um possível acontecimento quando, ainda pequeno, algum soldado lhe tenha dado um pontapé, falei soldado mas poderia ter sido algum entregador de armazém de má índole.
A verdade é que Pombinho nutria os piores instintos ao deparar-se com um par de botas ou coturnos. Deixando de lado seu amargor, ao contrário era dócil e meigo, manifestando isso formou com a
Roque Roberto Pires de Carvalho email:roquerpcarvalho@gmail.com
gatinha Pelota uma dupla de fazer inveja aos humanos. Dormiam juntos, encostados um ao outro, fazendo mútua proteção. Para sua surpresa, num belo dia Pelota aparece acompanhada de cinco gatinhos. Perplexo, não censurou sua velha amiga. Com o passar dos dias os gatinhos foram tomando coragem e subiam pelo corpo de Pombinho enrolando-se em sua pelagem branca e sedosa.
A coisa foi ficando tão cansativa que ele resolveu abocanhar um por um levando-os para bem longe, deixando-os sob frondosa árvore. Tão logo Pelota os encontrou fez o mesmo caminho de volta levando cada um deles e deixando-os dentro da casa do amigo. Os gatinhos sem nenhuma cerimônia voltaram a subir pelo corpo, miando em suas orelhas na prática de um abuso inaceitável. Novamente Pombinho resolve levar os gatinhos para um lugar mais longe e passados mais alguns dias, eis que aparece a Pelota acompanhada da detestável filharada e dar novamente o mesmo tipo de aborrecimentos. Na casa havia uma preocupação. Todos diziam que Pombinho, caso perdesse a paciência iria fazer com a amiga e sua prole o mesmo que fazia quando via um soldado, rosnar, morder, correr atrás e se possível fazer o maior espanto. Nada disso aconteceu... Pombinho conhecendo a teimosia inseparável da natureza feminina simplesmente conformou-se, prometendo a si mesmo não proporcionar maiores intimidades às gatas e/ou gatinhas.