Diário da Cuesta
da Cuesta
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Cartão de Visitas de Botucatu
Registro Histórico: Ilustração do prof. Vinício Aloise retratando a FAZENDA LAGEADO em plena atividade, com o carregamento das sacas de café. A fazenda pertencia ao irmão do Conde de Serra negra - o maior produtor decafé no Império e na Primeira República
SALVE! Ponte restaurada!
(fevereiro/março 2023)
A Ponte do Lageado está restaurada e entregue. Essa ponte é uma importante ligação na mobilidade e logística na Fazenda Lageado. Desde fevereiro de 2020, a ponte foi destruída pelo temporal que aconteceu em Botucatu.
A conquista da Fazenda do Lageado é um marco na História de Botucatu. E essa restauração da ponte propicia a que os botucatuenses, alunos e visitantes possam usufruir do Cartão de Visitas de Botucatu
No livro “Memórias de Botucatu III”, de 2000, à página 107, temos o registro dessa importante conquista no texto ao lado:
Diário da Cuesta
Lageado: o Cartão de Visitas de Botucatu
A FAZENDA DO LAGEADO – importante “campus” da UNESP – abrigando, hoje, a Agronomia, a Engenharia Florestal e a Zootecnia e, para amanhã, abrigará toda a estrutura funcional da Faculdade de Medicina Veterinária. É um sucesso!
A FAZENDA LAGEADO assume - pela sua história rica e grandiosa – ares mágicos de um passado substancioso a marcar o poderio que foi a produção de café. No HISTÓRICO DA FAZENDA DO LAGEADO, apresentamos valioso trabalho de pesquisa que publicamos em várias edições do “JOPRNAL DE BOTUCATU”, de autoria da profa. Inês Antonini, da equipe de pesquisas da Faculdade de Agronomia. É um resgate histórico a mostrar que essas conquistas contam, sempre, com a atuação cidadã de homens públicos compromissados com a comunidade que representam.
Hoje, o LAGEADO É O CARTÃO DE VISITAS, O CARTÃO POSTAL DE BOTUCATU! Merecidamente.
Bem administrado pela UNESP, representa o mais importante POLO CULTURAL de Botucatu. Reunindo artistas plásticos, cantores e atores teatrais. Possue TRILHA ECOLÓGICA, com áreas verdes preservadas e prédios históricos em harmonia com modernas e funcionais construções. O MUSEU DO CAFÉ é modelar.
O LAGEADO é a prova provada de que o FUTURO é POSSÌVEL!
O FUTURO, no Lageado é HOJE!!!
“Fazenda Lageado: O Futuro é Possível!”
“É isso aí. Sem tirar nem por Hoje, o Lageado é o Cartão de Visitas, o Cartão Postal de Botucatu. Mas é mais, muito mais! Hoje, o Lageado é a prova provada de que o futuro existe e é possível, agora, já!
Botucatu não viu, nos últimos 20 anos, volume igual de obras. Pensou-se grande, sem os adminículos dos políticos menores.
Lá, no Lageado, provou-se que se pode apostar no futuro, com competência e persistência. Lá restou provado que hoje é impossível gerir um empreendimento sem um Plano Diretor que o defina, o limite e o projete para o futuro. Lá, no Lageado, houve uma equipe que acreditou no planejamento racional e apostou tudo nele. E teve sucesso. Tanto é assim que hoje já está em sua segunda experiência administrativa à frente da Agronomia da UNESP, tendo uma magnífica obra para mostrar.
No dia 24 de Maio comemorou-se mais um aniversário da Agronomia de
Botucatu. Bem a propósito. Houve comemoração. Registro da história. Discursos. Nada mais justo. Hoje, o Campus do Lageado, pertencente à UNESP, abriga vários outros cursos universitários.
Mas eu me permito prestar um testemunho para que se registre o trabalho e a liderança de quem soube acreditar no planejamento, exercer a sua liderança e partir para a construção do futuro.
Em sua primeira gestão como Diretor da Agronomia, o Professor Ricardo de Arruda Veiga, soube montar uma coesa equipe técnico-administrativa. Sem descuidar da área docente, arregimentou excelentes colaboradores. Entregou à competência do arquiteto Eugênio Monteferrante Netto a incumbência da elaboração do Plano Diretor do Lageado. Não é preciso dizer que o resultado foi uma obra prima... a partir daí, mãos à obra...
Lembro-me que em 1987 fui convocado pelo Dr. Ricardo para promover um contato com o então Vice-Governador Almino Affonso, a quem eu prestava assessoria. Fomos a São Paulo bem cedo, o Dr. Ricardo, o Dr. Monteferrante e eu, levados pelo Adilson Falamos com o Almino, chegamos à Secretaria dos Transportes (ligada politicamente ao Almino) para tentar conseguir a Patrulha Rodoviária (Serviços de máquinas pesadas para terraplenagem, abertura de estradas, etc.) para abrir as novas vias de comunicação (avenidas) do Lageado. Para isso seria pago apenas o
combustível. Houve outras colaborações políticas. Conseguiu-se o objetivo: o maior volume de movimentação de terra já visto na cidade. Faltava o asfaltamento Ao depois, contatos políticos para conseguir o asfalto. Muita luta. Muitas promessas. Por fim, num trabalho “interna-corporis”, o Dr. Ricardo conseguiu da Reitoria a verba necessária. Após quase um decênio de lutas, estava tudo pronto... Vitória!
No entanto, é preciso que se destaque a garra e a persistência do Prof. Ricardo de Arruda Veiga e a competência de toda a sua equipe. O respeito ao Plano Diretor e a postura de preservá-lo às naturais resistências dos contrários às mudanças...
Valeu a pena!
O Lageado, hoje, é a certeza de que o futuro é possível... É a maior obra turístico-viária de Botucatu dos últimos 30 anos...
Desde o seu início com tantos professores desbravadores e competentes. Com a firmeza na Direção do Kimoto, do Júlio Nakagawa, do Flávio Abranches e, por duas vezes, com o comando seguro do Ricardo Veiga.
Valeu a pena!
Hoje, ao comemorar mais um aniversário, a Agronomia (Lageado) assume a certeza de que é o Cartão de Visitas, o Cartão Postal de Botucatu. O Lageado e a UNESP comemoram o futuro que chegou. Botucatu comemora a descoberta de uma equipe competente e arrojada que lhe deu a grande obra deste final de século.
Visitem o Lageado!
Vejam que o futuro é possível...”
(“Memórias de Botucatu”, Armando M. Delmanto, 2ª edição, 1995)
Diário da Cuesta 4
Olavo Pinheiro Godoy da Academia Botucatuense de Letras
Venho de receber, autografado, “A Pequena Pátria” o recente trabalho do jornalista Armando Moraes Delmanto. Reminicências de sua infância e juventude decorridas em sua terra natal: Botucatu e, no internato do conceituado “Liceu Coração de Jesus” na capital do Estado.
De repente sentimos que estamos ficando sós; o tempo implacável havia levado quase todos os entes queridos. Dos avós, tios, tias, pai e mãe restavam apenas a doce lembrança, fotografias, documentos e recortes amarelados. Só então damos conta que a história da família precisa ser preservada, pois é a família que consolida a história da “Pátria Pequena”.
Em meados da década de 1950 começa a descobrir Botucatu e, inclusive, a si mesmo, como descendente de importante clã de origem italiana com intensa participação na sociedade botocuda e participe dos “homens que construíram nossa história”.
Sofrida foi sua separação, na adolescência, da terra dos “bons ares” para estudar em um internato na capital. Nessa fase de construção espiritual do homem devemos erguer a Fé. Não a Fé estrábica, daltônica. Mas a Fé auxiliada pela razão, de São Tomás de Aquino. E, o jovem Armando em sua crença na “boa esperança” abraçou essa vontade amparada pela graça de Deus e, enfrentou, a boa luta. Somerset Maugham revela, nas “Confissões”, como
COMENTÁRIOS:
“A Pequena Pátria”
- Estimado Amigo Dr. Delmanto, boa tarde. Hoje pela manhã comecei digitar uma crônica sob o título “Gerador da própria luz”. Às 11;30hs campainha, e o diligente e Amigo Carteiro com um envelope portador do seu Livro. Parei com a crônica e fui conhecer sua biografia desde o Internato até o expoente que você é no Direito, no Jornalismo e na Literatura, bem como o nome de seus ancestrais enriquecendo a História de Botucatu. Fiz de imediato a leitura dos Capítulos I e II porque encontrei similitude com a crônica uma vez que você desde garoto gerou sua própria luz. Parabéns Doutor Armando. Terminando meu trabalho darei continuidade na leitura do Livro. Muito grato pelo exemplar recebido. Amigo Armando, já comecei a ler o seu livro, li também o escrito pelo Gesiel e, de minha parte e conhecendo-o em suas múltiplas atividades posso afirmar, sem medo, que você é o Gerador da Própria Luz. Também tive o privilégio de ser aluno do Dr. Alceu Maynard, na Fac. De Pedagogia de Guarulhos, em 1971, onde lecionava Cultura Brasileira. Grande abraço, Dr. Armando. Roque Carvalho (Roque Roberto Pires de Carvalho, cronista do Diário da Cuesta).
- Parabéns Armando. V sempre buscou vitórias. Grande Armando reserva literária de Botucatu! Benato (Wladimir Vicente Salles).
- Parabéns! Sucesso sempre! Maria De Lourdes Camilo Souza (Cronista do Diário da Cuesta).
- Parabéns! Muito sucesso para você! Maria Lúcia Froes Carrara Sambuy.
- Parabéns, Dr Armando, sucesso Guerreiro. Laudo Gomes da Silva (Secretário de Segurança de Botucatu).
- Ficou ótima! Sofia Teixeira Dal Farra.
padeceu com a sua gagueira quando se achava na escola. Sentia-se humilhado, exposto ao ridículo e às chacotas dos seus colegas. O seu defeito representava uma desgraça, um motivo constante de sofrimentos. Teve fé e, tudo se resolveu. Tornou-se um dos maiores escritores de língua inglesa.
Com o autor de “A Pequena Pátria” não foi diferente. Superou as adversidades e, retornou à sua “Pátria Pequena”. Foi completar os estudos no antigo Colégio Arquidiocesano “Nossa Senhora de Lourdes” tendo os irmãos Lassalistas: Elói, Felipe, Urbano, Florentino , Celso e Hilário, mestres de renome que contribuíram para que o personagem abraçasse o jornalismo participativo na “terra dos boas escolas”.
Dedicado às letras, Membro efetivo da Academia Botucatuense de Letras, jornalista algo cerebral mas convincente sempre, espírito lúcido e inquieto. Armando Moares Delmanto é uma das personalidades literárias de Botucatu e “A Pequena Pátria” mostra toda a sua riqueza e complexidade do seu talento.
- Parabéns, mais um registro histórico, dentre tantos outros de Armando Delmanto, contribuindo sempre com o progresso de Botucatu. Edil Gomes.
- Parabéns!!! Muito sucesso!!! Raquel Astolfi.
- Primeiro, obrigado por sua amizade sempre acolhedora e sincera. Quanto ao livro estou a devorá-lo porque seu conteúdo são as emoções e os sonhos. Você é um amigo diferenciado. Parabéns por sua história e obras. Abraços procê e pra famíage toda. Zé Maria (José Maria Benedito Leonel)
- Recordar é viver: sucesso e parabéns! Ailton Ordone.
- Parabéns! Estou ansiosa para começar a ler. Vou na S. Francisco reservar o meu exemplar. Maria Lúcia Muniz.
- Espetacular! Parabéns, Dr Delmanto. Vinicio Aloise.
- Muito sucesso pra você nobre amigo, você é digno e merecedor! Gratidão!!! Joel Tiozzo Chef.
- Parabéns, Armando!!! Que legal...vou ler prazeirozamente! Neusa Moises Rezende Leite.
- Vou ler, com prazer, sucesso! Zeza Canutti.
- Parabéns, Armando. Gostei muito do título. Deve ser bem interessante. Adelina Guimarães (Colunista do Diário da Cuesta).
- Na expectativa! Marilene Foglia Michelin.
- Parabéns pela edição que você registra, na sua infância, o excelente escritor que você se tornou. Sorvi em seus livros relatos, as histórias, as biografias, as sugestões de melhorar a vida das pessoas. Percebo que esse seu dom o deixa feliz, pois escreve deliciosamente. Mais um sucesso, tenho certeza. Receba um grande abraço. Casemiro (Luiz Carlos Casemiro).