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PROGRAMAÇÃO:

É Botucatu nos seus 170 anos PRA FRENTE e com grandes shows ! De 4 a 14 de abril, na avenida do Fórum e perto do CENTRO CÍVICO DE BOTUCATU, vamos comemorar uma cidade que segue avançando muito.

SEX 4/4 – Atrações Locais

SAB 5/4 – Paulo Mikos e Orquestras

DOM 6/4 – Thiago Brado

SEX 11/4 – Atrações Locais

SAB 12/4 – Paulo Cesár Baruk

DOM 13/4 – Pixote

SEG 14/4 – Fernando e Sorocaba

- ATO CÍVICO no dia 14 de abril em frente a Prefeitura. Começa às 07h45, com a presença de autoridades municipais, ABL, Tiro de Guerra e da Banda Sinfônica de Botucatu.

- DESFILE CÍVICO, a partir das 9 horas na Rua Amando de Barros, com a presença de autoridades municipais, forças de segurança, escolas municipais, escolas privadas e outras instituições.

- A CORRIDA BOTUCATU 170 ANOS LUZ é uma tradicional prova que ocorre como parte das comemorações do aniversário de Botucatu. Será realizada no dia 13 de abril (domingo), véspera do aniversário da cidade.

- FEIRA TURÍSTICA será realizada entre os dias 4 e 14 de abril. O evento reunirá artesanato local e atrações musicais na Avenida do Fórum/ CENTRO CÍVICO DE BOTUCATU.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Programa “Todas Por Elas” do Sebrae-SP reúne cerca de 120 mulheres em Botucatu

Além da programação voltada ao desenvolvimento dos negócios, o evento abriu espaço para vendas, exposições de produtos e novos negócios entre as próprias participantes, promovendo visibilidade e geração de renda

O Sebrae-SP encerrou o Mês da Mulher em Botucatu com um encontro marcado por trocas reais, conexões e protagonismo feminino. O evento “Todas Por Elas”, realizado no escritório do Sebrae-SP, reuniu cerca de 120 mulheres empreendedoras, fortalecendo a rede de negócios liderada por mulheres na região.

A programação incluiu painel com empresárias da região, como também a palestra “Mentalidade e Posicionamento”, que trouxe reflexões sobre os desafios e oportunidades de quem empreende, além de uma feira de produtos com expositoras de Botucatu e região, com espaço de networking e lançamento nacional da edição 2025 do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.

A analista de negócios do Sebrae-SP em Botucatu e responsável pela organização do evento, Geovana Annelli, destacou o impacto da ação. “Foi um encontro inspirador. Criamos um ambiente de apoio, escuta e troca entre mulheres que estão à frente de seus negócios. Acreditamos que visibilizar essas histórias é uma forma concreta de impulsionar a economia local e mostrar que as mulheres estão liderando mudanças reais.”

A empresária Juliana Maria Furlan compartilhou que, após participar de capacitações com o Sebrae-SP, seu faturamento cresceu entre 40% e 50%. “Eventos como esse são transformadores. São momentos em que a gente aprende, compartilha e se fortalece. Fico muito grata por fazer parte dessa rede”, disse.

Para Michele Cristina Oliveira Cavalcante, o “Todas Por Elas” foi mais uma oportunidade de crescimento. “Participo de tudo que o Sebrae oferece. Foi um evento que somou muito. Fechei parcerias, expus minhas peças, fiz contatos e troquei ideias com outras em-

preendedoras. Saio com projetos para o futuro e muita motivação.”

A empresária Regina Freitas Trezza também participou e destacou a organização e o ambiente acolhedor. “Foi excelente. O network, a organização, as pessoas, tudo muito bem cuidado. Fiquei feliz por ter participado e ampliado minha rede de contatos. Já tive novas clientes que vieram depois do evento.”

Além da programação voltada ao desenvolvimento dos negócios, o evento abriu espaço para vendas, exposições de produtos e novos negócios entre as próprias participantes, promovendo visibilidade e geração de renda.

O valor gerado de vendas das expositoras foi em torno de R$ 2.300,00 no dia do evento. O tempo disponível para as vendas, conforme programação do evento foi em torno de 1 hora. Algumas expositoras comentaram que já estão em contato com clientes com pedidos que foram gerados pelo evento.

“Meu avô Gijo”

MARIA DE LOURDES CAMILO SOUZA

Memórias pandêmicas de hoje é sobre o “Gijo”, meu avô materno.

Giovani Luigi Pugliesi veio de Padova na Itália onde nasceu, para o Brasil com seus pais, aos 6 anos de idade.

Era um homem muito cristão e devoto, tinha uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e diante dela, todos os dias, se ajoelhava às 18 horas em frente da imagenzinha da Santa e rezava o terço.

Lembro-me bem desse seu terço de contas marrons grandes, de um tipo de semente, e uma cruz prata. Ele trazia sempre em seu bolso.

Era marceneiro de profissão, fazia lindos móveis.

A minha mesa de jantar e a cristaleira foram obras do seu lindo trabalho, que deu de presente aos meus pais, e que herdei.

Era um homem quieto, tinha um ar sonhador.

Tocava tuba na Banda Municipal de Avaré aos domingos no coreto da Praça.

Amava ouvir música e “O Guarani” era uma das suas músicas prediletas.

Meu pai tinha um toca-discos e alguns seus discos “bolachões”.

Quando Vô Gijo estava em casa de visita, colocávamos essa música para ele ouvir.

O som não era muito bom e antes da música começar, se ouvia uma chiadeira.

Ele ficava ali de olhos fechados só ouvindo.

Sempre que ouvia a Banda do Salim aqui em Botucatu, eu saia atrás, acompanhando junto com a criançada, e me lembrava do Vô Gijo, e sua tuba.

Era apaixonado pela Vó Angelina, que era pequenina, mas, muito brava, e vivia dando broncas no coitado do Vô Gijo. Mas, mexesse com ela só para ver. Lá vinha êle, mesmo já muito velhinho em sua defesa, dizendo -”Não mexa com a minha molér “

Era magrinho e alto, e se parecia com seu irmão, o Tio Tóni.

Era um ótimo garfo.

Gostava de comer.

Como toda a italianada barulhenta se reunia nas horas das refeições em frente à polenta, a baciada de almeirão temperada com limão e azeite, o frango com quiabo na panela.

Geralmente era o último a sair da mesa, e se visse alguma comida num prato já perguntava , “não quer mais?” e passava o resto da comida para seu próprio prato, e mandava ver.

Morreu com 101 anos.

Viagens # Fé

Na maior catedral medieval de Portugal: a Sé de Évora

Por ter o seu centro histórico bem-preservado, Évora recebeu o epíteto de Cidade-Museu. Acompanhado de Regina Célia fiz a visita ao lugar referencial daquela que é conhecida como a capital do Alentejo Central, no sudeste português: a igreja catedral.

Fortificada e de traçado gótico, a Basílica de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida como Sé de Évora, teve as suas obras iniciadas em 1186. Seu prédio de granito, consagrado em 1204, desde logo foi usado como um dos grandes templos do culto mariano, tendo só ficado pronto em 1250. Maior catedral portuguesa da Idade Média, ela é um monumento que exibe a transição do estilo românico para o gótico, com posteriores adições renascentistas e barrocas.

A fachada é flanqueada por duas torres, ambas do período medieval, estando os sinos colocados na torre sul. Na torre norte, encontra-se parte do valioso tesouro pertencente ao Museu de Arte Sacra, com peças únicas de valor incalculável – como a imagem da Virgem do Paraíso, figura da Virgem com o Menino que se abre a partir do colo e exibe um retábulo historiado com várias cenas do Nascimento e da Paixão.

O pórtico principal constitui um dos mais impressionantes portais góticos portugueses, com as esculturas de vulto dos Apóstolos feitas no século XIV por Mestre Pêro, o principal nome da escultura gótica do país.

O interior está distribuído por três naves com cerca de 80 metros de comprimento. Na central pode ver-se o altar de Nossa Senhora do Anjo (conhecida localmente como Nossa Senhora do Ó), com imagens em mármore policromado da Virgem e do Anjo Gabriel.

Do claustro gótico de 1325 sobe-se ao terraço, de onde se avista um belo panorama sobre toda a cidade de Évora, uma

vez que a Sé está implantada no seu ponto mais elevado. Classificada como Monumento Nacional desde 1907, em 1930 o Papa Pio XI concedeu à catedral o título de basílica menor. Nas décadas seguintes foram executadas algumas obras de restauro. E em 1986, o centro histórico de Évora foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.

Cronista e pesquisador, membro da Academia Botucatuense de Letras, é autor de 54 livros sobre a história regional.

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