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Diário da Cuesta

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Botucatu é classificada como Município

Turístico pelo Governo Federal

Botucatu agora é oficialmente um Município Turístico! Na última quinta-feira (6), o Ministério do Turismo divulgou a nova categorização das cidades brasileiras, que agora tem uma forma mais clara e objetiva de identificar o papel de cada município no desenvolvimento turístico da cada região. A nova categorização é essencial para otimizar a distribuição de recursos, fortalecer a gestão pública e potencializar o turismo em cada canto do Brasil. (Jornal Leia Notícias)

ANNE FRANK

Anneliese Marie Frank, conhecida com Anne Frank, foi uma adolescente judia que viveu em Amsterdã, na Holanda, durante o período do Holocausto. A garota ficou conhecida mundialmente após a publicação de O diário de Anne Frank, livro que narra os dois anos que ela e sua família passaram dentro de um esconderijo para tentar escapar da perseguição nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha, e morreu aos 15 anos, em Bergen-Belsen, um campo de concentração nazista localizado na cidade de Celle, na Alemanha. Não há uma data oficial de sua morte, mas acredita-se que provavelmente em 11 de março de 1945, após ela contrair uma doença conhecida como tifo (causada por bactérias que afetam o sistema imunológico).

EDITORIAL

Annelies Marie Frank foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Tornou-se uma das figuras mais discutidas da história após a divulgação póstuma do Diário de Anne Frank...

Sim, Anne Frank é de fato um símbolo poderoso de resistência e resiliência diante das atrocidades do nazismo. Mesmo enfrentando circunstâncias extremamente difíceis durante a Segunda Guerra Mundial, ela manteve sua humanidade, esperança e força interior ao escrever seu famoso diário, que se tornou uma das obras mais importantes do Século XX.

Anne Frank nos ensina a importância de manter a esperança e a humanidade, mesmo nas situações mais adversas. Seu diário reflete não apenas a luta pela sobrevivência física, mas também a busca pela dignidade e pela preservação da própria identidade em meio à perseguição e ao ódio.

Seu legado continua a inspirar as gerações futuras a resistir à injustiça, ao preconceito e à intolerância, lembrando-nos da importância de defender os direitos humanos e promover a paz.

Anne Frank é, sem dúvida, um exemplo a ser seguido, e sua história nos lembra da capacidade do espírito humano de encontrar esperança e força mesmo nos momentos mais sombrios.

A DIREÇÃO

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

“Manter as pétalas bem abertas”

“Quando duas pessoas se encontram devem ser como dois lírios aquáticos que se abrem lado a lado, cada uma mostrando seu coração dourado, e refletindo o lago, as nuvens, e os céus.

Não consigo entender porque é que um encontro gera sempre o oposto disto: dois corações fechados e o medo do sofrimento.

Cada vez que estou contigo, conversamos por quatro, seis horas seguidas.

Se pretendemos passar juntos todo este tempo, é importante não esconder nada, e manter as pétalas bem abertas.”

Trecho da “Carta a Mary Haskell” de 10/09/1920. Khalil Gibran

Há tempos mantenho o coração seco, mas tão enrugado como ameixa seca, que julguei ter murchado e dissolvido diante da acidez da vida.

Não encontrava mais aquela leveza tênue das doces palavras dos poemas de amor.

De repente buscando sem julgar encontrar, vislumbro essa imagem tão linda de dois seres flores que se encontram.

Sabe aquele toque sutil?

O coração reviveu, ressurgiu imerso na beleza líquida das palavras.

Voltei aquele tempo que se sentava a uma bela escrivaninha de mogno, se pegava um papel da primeira gaveta, uma pena entre os dedos, e molhando-a no tinteiro começar a escrever as palavras desenhadas na folha branca.

Parando momentaneamente para encontrar sons que unidos formassem a imagem de um sentimento tão puro.

Acreditei que não fosse mais capaz de encontrar ou sentir essa empolgação peculiar.

Algo que não desvanecesse no ar.

Fechei os olhos apertei tentando segurar a imagem. Ela estava lá impressa no papel da carta em letras bem escritas. Imaginei o efeito delas sobre o espirito da pessoa que a leria.

A alegria se abrindo no sorrir dos olhos que se espalha para a boca que sorri.

Porque também ele sente a energia vibrando no ar. E com o tempo aprendemos a nos comunicar sem cartas, letras ou conversas sem fim.

Basta estar.

Olhares e mãos unidas podem dizer muito.

Como as duas partes do coração dourado que se fundiram naquele espaço sagrado, num momento cósmico.

Almas que se reconhecem de séculos de solidão.

Pétalas muito abertas, corações ligados para sempre...

Momentos Felizes

VIDA DO OUTRO LADO DA VIDA

Perambulando pelas ruas da cidade dirigiu-se ao grande bosque fronteiro da rua principal. Era um final de tarde e ele resolveu sentar-se em um dos bancos e assuntar conversas com colegas aposentados. Dos presentes alguém falava de imortalidade. Preferiu ouvir os mais entendidos e a conversa dizia tratar-se dos “imortais” das Academias, dos Autores de obras famosas e dos grandes artistas. Resvalando para a filosofia alguém falou da imortalidade da alma que segundo seus conhecimentos era uma qualidade atribuída a alma humana, pela qual esta sobrevive à morte, conservando suas características individuais. Ele ouvia com certa curiosidade aquelas considerações. Despediu-se dos amigos e em sua biblioteca foi consultar Allan Kardec em sua obra “O Livro dos Espíritos”. Lá, encontrou que “... A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas seu envoltório...”. Ora, o passar de uma para outra vida não era um pensamento capaz de torná-lo preocupado. O tempo estava completando sua obra e ele, por certo, iria sozinho levando na modesta bagagem apenas a possível riqueza do coração e do amor tendo por símbolo das amizades conquistadas. Apenas o amor já seria o bastante.

lhor. Imortalidade para ele significava uma ponte e quando feita a sua transposição teria a oportunidade de contemplar a grandiosidade da Obra Divina, o reencontro com os entes queridos e a oportunidade de apreciar, sob a orientação dos Espíritos protetores o sol de todas as auroras... essa mesma ponte era estabelecida por suas mãos ao cumprimentar pessoas conhecidas ou não ou para retirar da estante os livros da Doutrina dos Espíritos. Léon Denis em seu livro “Depois da Morte” registra: “...A alma é imortal com dois invólucros: um temporário, o corpo terrestre, instrumento de luta e de prova, que se desagrega no momento da morte; o outro, permanente, corpo fluídico, que lhe é inseparável e que progride e se depura com ela...” este sim, em plenitude e ao lado de outros tantos imortais e literatos da doutrina espírita e da filosofia espiritualista. Estimulado pelas conversas ouvidas no bosque e estabelecida uma ponte com Eminentes autores ele despertou para as mazelas da vida atual e para as belezas da vida futura quando amparado pelos bons Espíritos. Já dizia Santo Agostinho “... Espíritos que jamais foram instigadores do mal, jamais aconselham ou legitimam o homicídio e a violência, jamais estimulam os ódios dos partidos nem a sede das riquezas e das honras, nem mesmo a avidez dos bens da Terra...”

Preocupado mesmo ele não estava! - Recordando as conversas com seus amigos na praça refletiu me-

Texto adaptado ao “Livro dos Espíritos” de Allan Kardec e “Depois da Morte” de Léon Denis. Ambos editados pela Fed. Esp. Brasileira.

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