Diário da Cuesta
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Dizia Frei Fidélis que “no Brasão da cidade de Botucatu (o 1º Brasão/1952) notamos ao lado das Três Pedras, uma estrada que os autores do escudo entendiam relacionada com um caminho que os Brasis denominavam PEABIRU e que os Jesuítas deram como “Caminho de São Tomé”. Os estudos do capuchinho centraram-se nas Três Pedras, às quais interpretou que eram formação rochosa (uma delas, a Pedra do Meio, com formato fálico) e seriam um “EX-TU” : TEMPLO NEGRO FÁLICO, catalisando em torno de si energias cósmicas profundas, constituindo-se em verdadeiro epicentro de fenômenos misteriosos. Página 2
O mistério ronda as belezas naturais da CUESTA DE BOTUCATU, e as TRÊS PEDRAS (que são o pé do GIGANTE DEITADO) é o centro das pesquisas históricas. A PEDRA DO MEIO, de formato fálico, seria o TEMPLO NEGRO FÁLICO. Vale a leitura... Página 3
“Frei Fidélis da Motta, frade franciscano, é descendente de autríacos, tendo-se naturalizado brasileiro. Nasceu em Trento (Itália), em 06/01/1885, e faleceu em Botucatu/SP (Brasil), em 19/02/1968, filho de João Batista Mott e Joana Simeoni.
Foi historiador, antropólogo, lingüista, teólogo, mas essencialmente filósofo. Publicou trabalhos com o criptônimo de Peregrino Vidal. Usou esse cognome, principalmente em publicações jornalísticas. Esteve na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, por volta dos anos 50, agregado ao Santuário “Nossa Senhora de Lourdes”. Nesse local realizou grande parte de suas pesquisas
Foi estudioso do idioma sumério, língua de Sumé ou Hércules. Elaborou um Dicionário Sumério-Português, talvez o único em nosso idioma Conheceu diversas línguas, entre as quais, o sumério, o hebraico, o grego, o latim, o tupi-guarani e as línguas neolatinas. Suas pesquisas tem sido questionadas por uns, admiradas por outros e analisadas por muito poucos.
Os seus livros e publicações, apesar de raros, continuam sendo lidos, discutidos, admirados ou contestados. Para Frei Fidélis, as formações rochosas que existem na Serra de Botucatu (ou Cuesta de Botucatu) são templos construídos pelos filhos de Deus (o culto branco) ou levantadas pelos devotos de Satã (o culto negro). Parte ele do princípio de que o sumério, língua do Grão-Sacerdote, Sumé, é a origem de todos os outros idiomas. Através de gravações em pedras, grutas, que ele pesquisou, e no contexto da interpretação lingüística das lendas tupis e textos bíblicos, chegou a uma nova interpretação do povoamento da América.
Tem-se dado a Sumé, também conhecido por Hércules ou Herácles, o conceito de representante idealizado da força combativa. É o símbolo da vitória (ou da dificuldade da vitória) da alma humana sobre suas fraquezas. O Padre Manuel da Nóbrega, em “Cartas ao Brasil” e o Frei Vicente do Salvador, no século XVI, relatam episódios fantásticos sobre a vida de Sumé no Brasil. Os relatos desses jesuítas, da passagem de Sumé pelo Brasil, coincidem com as anotações de Frei Fidélis.. A sua tradução da Bíblia, pelo idioma sumério, no relato da vida na Atlântida, coincide com a descrição feita por Platão. Falanos, Fidélis dos numerosos monumentos que existem no Brasil e, em especial, da inscrição da Serra de Itaguatiá, serra que se levanta nas proximidades de Ouro Preto, cercada pelo rio das Mortes e pelo Ingahy. Essas inscrições são as mais perfeitas que possuímos de nossa pré-história. Elas trazem uma perfeita correspondência com a descrição que Platão faz sobre a Atlântida. Ela nos fala principalmente sobre os treze povoadores da América. Os monumentos, diz, que desafiando dezenas de séculos, ostentam os gloriosos fundadores da primitiva civilização americana, andam semeados por toda a América. No Sul, continua Fidélis, mais copiosa messe deles ocorre. -Resenhamos, diz, alguns desses monumentos, que comprovando a narração de Platão, nos falam, outrossim, que a Atlântida do sábio grego, é a própria América. Viu-se a América obrigada a prestar culto singular, mediante os seus monumentos, como no Gigante que Dorme, na Serra de Botucatu. Juntamente com os 13 fundadores, aparece também a figura majestosa e simpática do Grão-Sacerdote, o chefe, que guiou para a América as três levas de povoadores ou repovoadores.
Da reflexão sobre os estudos de Frei Fidélis, da interpretação das lições da Alquimia, principalmente através das pesquisas de Jung e de sua dedicada discípula Marie Louise Von Franz, do Mous Líber, do Mysterium Conjunctionis e de outros códigos da Idade Média, ao lado dos trabalhos dos jesuítas nas Missões, fomos levados a Bofete, um local que guarda construções, esquadrinhadas por Fidélis, e que mostram lembranças da origem da América, a pátria dos Atlantes. (AMD)
TEMPLO NEGRO FÁLICO
Interpretação Mística? Ou sonho? Ou lenda?
Frei Fidélis Maria Di Primiero, capuchinho que veio para Botucatu/SP, em 1952, era um historiador e um estudioso de nossas lendas. Um dos poucos historiadores que dominava a língua SUMÉRIA, tinha uma concepção completamente revolucionária para explicar o povoamento das Américas: o povoamento teria ocorrido por pessoas de cultura suméria, praticantes do culto à Serpente Negra. A tradução suméria nos daria o seguinte: “BUT UK” como «TEMPLO DA SERPENTE» e «A TU» como «ESCAVADO NA ROCHA». A verdade é que essa é a tradução literal da língua suméria.
Dizia Frei Fidélis que «no Brasão da cidade de Botucatu (o 1º Brasão/ 1952) notamos ao lado das Três Pedras, uma estrada que os autores do escudo entendiam relacionada com um caminho que os Brasis denominavam PEABIRU e que os Jesuítas deram como «Caminho de São Tomé». Os estudos do capuchinho centraram-se nas Três Pedras, às quais interpretou que eram formação rochosa (uma delas, a Pedra do Meio, com formato fálico) e seriam um “EX-TU”: TEMPLO NEGRO FÁLICO, catalisando em torno de si energias cósmicas profundas, constituindo-se em verdadeiro epicentro de fenômenos misteriosos.
Para Frei Fidélis, o TEMPLO NEGRO FÁLICO não seria composto de formação rochosa natural e, sim, um templo construído 5.000 mil anos atrás para ser o centro de um culto negro e que teria sido destruído por XUMÉ ou SUMÉ, Grão Sacerdote Sumério. Frei Fidélis dizia que o «Peabiru» era um caminho encontrado antes da vinda dos conquistadores europeus, caminho aberto miraculosamente pela passagem do Apóstolo São Tomé, o grande missionário das Índias, caminho largo, uns oito palmos, a estender-se por mais de duzentas léguas, desde a Capitania de São Vicente até as margens do Paraná, passando pelos rios Tibagy, Itahy e Pequery”. O PEABIRU ia de São Vicente a Kusko, no Peru.
O Pé do Gigante Adormecido
gua suméria significa: «Templo da Serpente no Meio das Pedras», onde ele acreditava que a pedra do meio nas Três Pedras, seria esse Templo construído a 3.000 AC devido à sua formação, na qual o pico deste aparenta, de longe, grandes falos. As Três Pedras apresentam uma extensão de 300 mts desde a primeira grande pedra à terceira pedra menor, com seus 50 mts de altura, sendo que todas elas ao redor
dominadas por paredões íngremes. A primeira pedra é a mais difícil de ser escalada e não se tem notícias de pessoas que conseguiram chegar até o seu topo. A segunda pedra, a que apresenta o FALO, somente foi escalada através de pinos fixados nas rochas. A terceira pedra é a mais fácil, chegando ao seu topo, por lugares com poucos paredões do lado sudeste, no entanto em todas elas devemos ter cuidado com abelhas e quedas fatais.
Ao redor das pedras nas descidas quase suaves são encontrados pequenos e grandes blocos de pedras, decorrentes dos desabamentos antigos das pedras. Para dar um exemplo, na primeira pedra podemos ter uma idéia do topo, dos paredões ao redor e da descida suave.
cações, apesar de raros, continuam sendo lidos, discutidos, admirados ou contestados. Para Frei Fidélis, as formações rochosas que existem na Serra de Botucatu (ou Cuestas de Botucatu) são templos construídos pelos filhos de Deus (o culto branco) ou levantadas pelos devotos de Satã (o culto negro). Parte ele do princípio de que o sumério, língua do Grão-Sacerdote, Sumé, é a origem de todos os outros idiomas. Através de gravações em pedras, grutas, que ele pesquisou, e no contexto da interpretação lingüística das lendas tupis e textos bíblicos, chegou a uma nova interpretação do povoamento da América.
Atrás da primeira pedra, em um dos blocos espalhados na descida, foram encontrados desenhos feitos sob picoteamento negativo e indecifráveis. Outro desenho foi encontrado nos blocos à sudeste da terceira pedra. Sobre a cavidade nas Três Pedras foram encontradas somente cinco grutas, não existindo nenhuma mais, e as localizadas estão somente do lado sudeste, do qual da cidade de Bofete, vemos a sudoeste.” (do livro “Nas Trilhas do Peabiru”, de Francisco Marcelo Camargo, edição do autor, 71 páginas, 1996).
“Frei Fidélis da Motta, frade franciscano, é natural da Áustria, tendo-se naturalizado brasileiro. Foi historiador, antropólogo, linguista, teólogo, mas essencialmente filósofo. Publicou trabalhos com o criptônimo de Peregrino Vidal. Usou esse cognome, principalmente em publicações jornalísticas. Esteve na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, por volta dos anos 50, agregado ao Santuário “Nossa Senhora de Lourdes”. Nesse local realizou grande parte de suas pesquisas. Foi estudioso do idioma sumério, língua de Sumé ou Hércules. Elaborou um Dicionário Sumério-Português, talvez o único em nosso idioma. Conheceu diversas línguas, entre as quais, o sumério, o hebraico, o grego, o latim, o tupi-guarani e as línguas neolatinas. Suas pesquisas tem sido questionadas por uns, admiradas por outros e analisadas por muito poucos. História de Botucatu/ As Três Pedras/O Gigante Adormecido/aqui
Os seus livros e publi-
Tem-se dado a Sumé, também conhecido por Hércules ou Herácles, o conceito de representante idealizado da força combativa. É o símbolo da vitória (ou da dificuldade da vitória) da alma humana sobre suas fraquezas. O Padre Manuel da Nóbrega, em “Cartas ao Brasil” e o Frei Vicente do Salvador, no século XVI, relatam episódios fantásticos sobre a vida de Sumé no Brasil. Os relatos desses jesuítas, da passagem de Sumé pelo Brasil, coincidem com as anotações de Frei Fidélis.. A sua tradução da Bíblia, pelo idioma sumério, no relato da vida na Atlântida, coincide com a descrição feita por Platão. Fala-nos, Fidélis, dos numerosos monumentos que existem no Brasil e, em especial, da inscrição da Serra de Itaguatiá, serra que se levanta nas proximidades de Ouro Preto, cercada pelo rio das Mortes e pelo Ingahy. Essas inscrições são as mais perfeitas que possuímos de nossa pré-história. Elas trazem uma perfeita correspondência com a descrição que Platão faz sobre a Atlântida. Ela nos fala principalmente sobre os treze povoadores da América. Os monumentos, diz, que desafiando dezenas de séculos, ostentam os gloriosos fundadores da primitiva civilização americana, andam semeados por toda a América. No Sul, continua Fidélis, mais copiosa messe deles ocorre. -Resenhamos, diz, alguns desses monumentos, que comprovando a narração de Platão, nos falam, outrossim, que a Atlântida do sábio grego, é a própria América. Viu-se a América obrigada a prestar culto singular, mediante os seus monumentos, como no Gigante que Dorme, na Serra de Botucatu Juntamente com os 13 fundadores, aparece também a figura majestosa e simpática do Grão-Sacerdote, o chefe, que guiou para a América as três levas de povoadores ou repovoadores.
Da reflexão sobre os estudos de Frei Fidélis, da interpretação das lições da Alquimia, principalmente através das pesquisas de Jung e de sua dedicada discípula Marie Louise Von Franz, do Mous Líber, do Mysterium Conjunctionis e de outros códigos da Idade Média, ao lado dos trabalhos dos jesuítas nas Missões, fomos levados a Bofete, um local que guarda construções, esquadrinhadas por Fidélis, e que mostram lembranças da origem da América, a pátria dos Atlantes.
Os jesuítas, como Fidélis, foram estudiosos e pesquisadores da Alquimia. O culto da Alquimia e o entendimento de seus segredos, cuidadosamente guardados, com muito zelo, eram obra de iniciados Os seus mistérios foram passados, principalmente, por via oral ou por códigos esotéricos, a bem poucas pessoas. Todo esse trabalho de pesquisa deu origem aos “Bruxos do Morro Maldito e os Filhos de Sumé”. (do livro “Os Bruxos do Morro Maldito e os Filhos de Sumé”, de autoria de Agostinho Minicucci e desenhos de Benedito Vinício Aloise, Editora Moraes,1992). Obs.: As ilustrações deste post são do prof. Benedito Vinício Aloise. (AMD)
]MARIA DE LOURDES CAMILO
SOUZA
Hoje eu acordei com medo Mas não chorei nem reclamei abrigo Do escuro, eu via o infinito.
Sem presente , passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo. Era uma coisa sua que ficou comigo, E que não tem fim.”
“Poema” de Cazuza e Frejat
“E então?
Somando os prós e os contras, as boas e as más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço.”
Martha Medeiros, no livro “Feliz por nada”
Ella ouviu o som da campainha, levantou-se da cadeira sobressaltada : “quem será a esta hora?”
Foi até o interfone e tirando-o o fone do gancho perguntou:“pois não?”
-Sou eu, Reyael! Respondeu uma voz masculina. Ella pensou por alguns instantes “Quem será?”
E uma voz vinda lá da sua alma respondeu com uma imagem vinda a sua mente, alguém muito especial de uma outra vida, que veio bater a minha porta!
Assombrou-se, colocando as duas mãos no rosto, olhos esbugalhados!
Coração começou a bater tão forte que quase lhe saia pela boca.
Pediu “- aguarde um momento, por favor!”
Pegou as chaves e foi até o portão social abrindo-o com dificuldade, pois as mãos tremiam muito.
Depois de recolher as chaves que caíram ao chão, devido a tremedeira, abriu devagar. Tentou conter a emoção, e curiosa, viu a figura de um homem loiro de grandes olhos de um azul cobalto que a fitavam com a mesma curiosidade.
Ficaram ali por uns momentos que se fizeram eternos, se olhando, reconhecendo cada traço, ruga, nariz, boca, trejeito.
Ele balbuciou: “lembra-se de mim?”
Ella respondeu “sim”
Ele estendeu a mão que ela recebeu na sua.
Sentiu um calafrio ao breve toque.
Soltou a mão devagar sem deixar de olhar para os olhos dele que não deixaram de olhar os seus.
“- Como vai?”
Perguntou um pouco atrapalhada, mas sabendo de antemão todas as respostas.
Vamos entrar ?
Empurrou o portão e entraram.
Reyael entrou logo após Ella.
“Bonito jardim” Reyael comentou olhando tudo a sua volta. “Obrigada”, Ella respondeu.
Gosto muito de plantas, flores. Ele respondeu “Eu também!”
Aos poucos foram se soltando e começaram a falar e falar. Um ouvia e respondia e o outro falava.. e falava...e falava... Contaram estórias que não tinham fim, e as vezes o silêncio se instalava, mas mesmo no silêncio a conversa continuava pois se entendiam telepaticamente de um tempo imemorial.
Ficaram ali por um tempo que se eternizou.
Ella ofereceu algo de beber, depois de comer.
Seguiram juntos até a cozinha falando um idioma só seu.
Anoiteceu e não perceberam.
Jantaram distraídos desfrutando da comida e da companhia. Reyael despediu-se formalmente primeiro com um aperto de mãos e em seguida sem mais conter-se, puxou Ella para dentro de seus braços acolhedores e cerrou o abraço.
Ficaram ali por preciosos momentos numa conversa íntima que para eles se eternizaram.
E desta vez seria apenas uma rápida despedida pois havia a certeza de um próximo encontro.
E não era um sonho.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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