COPA DE HIPISMO RURAL SERÁ REALIZADA EM BOTUCATU
Será realizada a Copa ABHIR de Hipismo Rural Completo nos dias 27 e 28 de julho. O evento esportivo deverá agitar a cidade e atrair os amantes do hipismo de todo o Brasil. A competição ocorrerá no Centro Hípico Monte Olimpo, localizado na Chacará de Recreio Jardim Alvorada, na Colônia Santa Marina. A Copa faz parte do calendário nacional da AssociaçãoBrasileira de Hipismo Rural (ABHIR) e é composta por cinco etapas realizadas ao longo de dois dias: Resistência, Steeple-Chase, Cross Country, Inspeção Veterinária e Picadeiro. Para cavaleiros do hipismo rural, esta é a prova mais aguardada do ano. (Leia Notícias)


EMBRAER
CONQUISTA MERCADO EXTERNO
EMBRAER RECEBE FINANCIAMENTO BILIONÁRIO PARA EXPORTAR JATOS AOS EUA
No início do ano, a American Airlines anunciou um pedido firme de 90 jatos E 175. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES) concluiu o contrato de financiamento para exportação de 32 jatos comerciais E175 da Embraer para a American Airlines. A operação da ordem de R$ 4,5 bilhões, ocorre por meio do BNDES.
VENDA DE TUCANOS PARA O PARAGUAI
A Embraer anunciou a venda de seis aeronaves A-29 Super Tucano para a Força Aérea Paraguaia. A operação, com entregas previstas a partir de 2025, inclui equipamentos de missão e pacote logístico integrado. (Notícias.Botucatu)



A R T I G O

“O presente de aniversário”
Maria De Lourdes Camilo Souza
Sinto-me muito abençoada, e privilegiada. Muitas pessoas passam pela nossa vida. Amigos, amores, colegas de escola, de trabalho, de viagens, amigas das baladas, de boteco. Depois de um tempo em nossa companhia, seguem seu caminho, suas vidas após deixarem suas lições de amor, de doçura, aprendizados para a vida.
As vezes o contato permanece, alguns morando em outras cidades onde constituíram suas famílias, suas vidas. Reencontrei alguns através das redes sociais. Fui encontrada por outros. Todos muito queridos.
Mas tenho uma amiga, muito especial, de infância, desde quando viemos morar em Botucatu, ou seja desde os meus dois anos de idade.
Íamos juntas as três para o Grupo Escolar Raphael de Moura Campos, quando comecei o pré primário na classe da Dona Nazaré. Ela é da idade da minha irmã, e tem uma gostosa brincadeira entre elas sobre os dois meses de diferença, mantendo uma forte, bonita e Incondicional ligação.
Quando nos mudamos da Quintino Bocaiuva para a Dr. Costa Leite e fomos estudar no EECA, essa amiga foi para o Santa Marcelina. Mas a amizade continuou, e por todas as fases da vida, até os dias de hoje.
Mais recentemente nos encontramos para um lanchinho e estávamos comentando essa bonita amizade. E de repente ela me contou uma sua reminiscência de uma festa do meu aniversário, e que eu não me lembrava. Eu e Ângela, festivas, em lindos vestidos cor de rosa, lindamente feitos pela Vovó Angelina, recebendo os convidados. Engomadas, de cabelo tigelinha, cortados pela minha mãe, muito brilhantes e bem penteados, meias brancas e sapatinhos brancos novos. Pitoco, nosso cachorrinho latindo muito sempre ao ouvir as palmas de amigos chegando para festa. A sala toda linda e bem arrumada, com vasos de flores, enfeitada para a festa, com bolo, docinhos. O toca discos antigo tocando uma música infantil. Nós brincávamos com as bonecas ou corríamos pelo quintal florido. No meio da festa chegou meu pai, todo alegre e sorridente com uma caixa de papelão nas mãos envolta num laço de fita, tendo uns furos na tampa. Era o meu presente, era um pouco pesado. E
EXPEDIENTE
o conteúdo estava vivo pois se movia dentro dela. Desamarrei o laço e abri a caixa sob os olhares curiosos dos presentes.
Os meus olhos se arregalaram surpresos ao vê-lo. Era o mais lindo coelhinho branco, com dois olhinhos vermelhos, focinho cor de rosa.
Tirei da caixa com muito cuidado e fomos imediatamente brincar com ele. No meio da brincadeira, o coelhinho fez xixi no meu lindo vestido novo de festa de aniversário. E eu chorei muito, cara vermelha, boca no trombone, berrando: O coelho fez xixi no meu vestido novo! Buááá
Minha mãe veio me acalmar levando-me para o quarto para trocar de roupa, lavar o rosto e as mãos para voltarmos para a sala e cantarmos os parabéns e cortarmos o bolo.
Que linda lembrança, contada por essa querida amiga, fez-me voltar a infância.

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

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“ Sei lá...”

José Maria Benedito Leonel
Tem dia que eu gostaria de ser pastor de ovelhas. Eu me vejo com elas num vale verde e florido, cortado por um riacho de águas mansas e claras. Em verdade um lugar lindo, desses que vemos em quadros, em molduras simples de casas simples. Eles são singelos e seus criadores, anônimos.
No morrê do dia, antes da boca da noite, elas e eu buscaríamos nossos cantos. Elas se juntariam no fechado delas. Eu, no meu rancho cuidaria de esquentá o de comê pra mim e pro cão, o Preto.
Certamente haveria de tê uma lua minguante no céu e umas estrelas miúdas enfeitando a noite. Vez em quan-
do eu escutaria o canto doído do urutau misturado com o berro dos borregos.
Na barra do dia de amanhã, tudo de novo: as mesmas condutas, os mesmos gestos, falas e cantigas, os mesmos caminhos e trieiros.
E também a mesma paciência, as mesmas orações e o mesmo anjo da guarda. Por que isso agora? A pergunta é justa, mas eu não sei. Deve de sê esquisitice minha.
Pode sê fuga, pode sê cansaço da estridência das falas; pode sê fadiga dos argumentos tendenciosos ou da desonestidade intelectual. Canseira das fragilidades humanas e das coisas que matam. Matam a verdade, o bem, o belo.
Nesses dias eu reconheço não ter argumentos e paciência para contrapor, com respeito, as certezas alheias. Eu sei e bem, que cada um é a sua história.
Como não sei gritar, me aborreço. Então saio por aí buscando o arco-íris na chuva mansa no vale verde das ovelhas.
Acredito que um dia o verdadeiro Pastor de ovelhas terá misericórdia de mim. Simples assim.































Diário da Cuesta
“Haverá
hoje, talvez, quem ridicularize minhas predições sobre o futuro comercial dos aeroplanos. Quem viver, porém, verá”. Santos Dumont
Santos Dumont um herói nacional
Edil Gomes
Quando o assunto é aviação, a primeira lembrança que temos é de Santos Dumont, considerado o "Pai da Aviação", um verdadeiro herói nacional e que sempre levou o nome do Brasil e é a fonte inspiradora de invencionismo.
Nasceu no dia 20 de julho de 1873 em Minas Gerais, na cidade de Palmira, que hoje se chama Santos Dumont. Conhecido por ter sido um aeronauta, esportista, autodidata e inventor, projetou, construiu e voou nos primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6
O título de responsável pelo primeiro voo num avião, atribuído a Santos Dumont, é disputado com outros pioneiros. Porém, Santos Dumont conseguiu realizar o primeiro “voo mecânico” com o 14-Bis. Essa foi a primeira atividade esportiva da aviação a ser homologada pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), provando que podia voar com um aparelho mais pesado que o ar, utilizando seus próprios meios.
Santos Dumont, faleceu no dia 23 de julho de 1932 no Guarujá, em SP, tem sido uma inspiração pelas suas inovações, e, sobretudo, por ter dado à humanidade a capacidade de voar. A sua maior invenção contribuiu bastante para o desenvolvimento humano, muito bem representada pelas companhias aéreas que voam e unem pessoas.
Pouco depois de sua morte, a Sociedade Numismática Brasileira pleiteou a homenagem a Santos Dumont, para que fosse imortalizado em moeda ou cédula, para isso encaminhou um ofício formalizando o pedido, em abril de 1933 ao Dr. Oswaldo Aranha, Ministro dos Negócios da Fazenda, quando então era presidente do Brasil Getúlio Vargas. Também foi encaminhado na mesma data uma cópia ao Dr. Mansueto Bernardi, diretor da Casa da Moeda, o que foi acatado e lançada a cédula de 100 mil réis e a moeda de prata circulante de 5 mil réis. Posteriormente também foi homenageado nas cédulas de 10 mil cruzeiros de 1966 e 67.
Em Botucatu, a cidade dos bons ares, sempre foi bem representada no campo da aviação, com a Indústria Aeronáutica Neiva, fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e que em 1956 instalou seu parque industrial em Botucatu. Em 1975, foi contratada pela Embraer para produzir a linha Embraer Piper e em 1980 tornou-se sua subsidiária integral.
Voltando a Santos Dumont, ele foi homenaeado aqui na Cidade recebendo o nome de uma rua na região central e outra em Rubião Junior.






Em 1966 e 67, nova homenagem agora na cédula de dez mil cruzeiros, que depois foi transformada em 10 cruzeiros

seu nascimento