





















cumulativo e durável do produto real global é impedido por numecaractéres mentais e sociais
Mudar esses ca¬ na um "ente de razão”, um íim inatingível, pois todas as socieda des, sejam elas quais forem, clas sificadas como desenvolvidas, apre sentam manchas de subdesenvolvi mento, ou de desenvolvimento im perfeito e parcial.
Afirmamos não ser dialético 0 desenvolvimento, mas um processo de acumulação, no qual entram os ingredientes do passado, as tradi ções históricas e sociais, a sociopsicologia do povo, a sua forma ção moral, as diretrizes que atri buem ao pensamento a apetencia econômica; o sistema político, a adaptação da política econômica às realidades ambientes. Querer, portanto, subordinar o desenvolvi mento à dialética, é pretender que a sociedade está em permanente movimento e que não encontrará nunca a satisfação de seu objetivo temporal, nem a atração de um íim transcendente. Não será, pois, com as categorias hegelianas das afirmações e negações, que se des vendarão os horizontes do bem co mum, mas por um longo processo de assimilações, do qual deve emer gir um finalismo, que não se cir cunscreva à imanência marxista, e de todas as filosofias da imanên cia, das quais Hegel criou epígono, mas se lance na direção da trans cendência. O desenvolvimento deve ser, por isso, um movimento de afirmações, que se edificarão na realidade concreta, por meio de somas do trabalho de varias gera ções de membros de uma socieda de, para a qual a conquista de um fim não exclui a permanente dedirosos das populações, ractéres de acordo com as popula ções, engendra um rendimento e provoca um custo que pode ser tratado racionalmente. Existe, por¬ tanto, uma economia do desenvol vimento, distinta da economia do crescimento. O produto global, em montante absoluto ou por ha bitante, é muitas vezes aumentado, sem que a população e sua eco nomia sejam consideradas desen volvidas ou postas na condição do desenvolvimento ”.
Como se vê, os estudos, os de bates, as polemicas sobre o desen volvimento alargam demasiado seu conceito, e acabamos perdidos nessa selva. o Na linguagem cor rente os conceitos de desenvolvi mento, progresso, crescimento se confundem. Na linguagem técni ca se delimitam por fronteiras mais ou menos visíveis, e de certa maneira, admissíveis. Para Gilbert Blardone, o crescimento econômi co pode não resultar na melhoria das condições de vida da popula ção, ou da maioria dela. O pro gresso, por seu turno, pode ser parcial ou total, mas só se compre ende na totalidade de seus ofere cimentos à população. Já o desen volvimento resulta na criação do circuito econômico, no qual toda a população se integra. O desenvol vimento seria, portanto, a quintes sência da perfectibilidade, e, nesse exato sentido, ou se se adotar esse sentido, o desenvolvimento se tor-
cação às gerações presentes. As contradições existem no seio das sociedades. Ninguém iria negá-las mas não será pelo jogo das afir mações e negações da dialética hegeliana que serão elas eliminadas ou atenuadas, mas pela assimila ção, da qual o cristianismo tem a chave.
Difere nos povos o apetite pelas riquezas, mas todos aspiram a elas, isto é, não existe na terra ninguém cujo fim temporal — excepto os santos, por virtude, — não seja a obtenção de melhor condição de vida. O total desinteresse nao
A realidade da sociedade existe, chamada hoje de consumo, é o de sejo de acesso aos bens da natu reza e do engenho humano, que anima a atividade de todos os ho-

senvolvimento da pessoa, deve, portanto, obedecer a princípios éti cos, sem os quais as sociedades e seus membros não se aproveitam, com justiça, da produção de rique zas, da equitativa distribuição da renda, ainda que reconhecidas as desigualdades naturais e artifi ciais”. Só se pode falar, por isso, numa ética do desenvolvimento, não numa filosofia do desenvolvi mento, ou como querem alguns fi lósofos e teólogos, em filosofia ou teologia da libertação. Esse é ad jetivo impróprio acolchetado à fi losofia, e até à teologia, a qual pas sa de ciência dos dados revelados à fé, a exploração ideológica.
Numa mens. épocas menos nunca, senvolvimento deve atender às as pirações humanas, os seus legíti-
O de-
O que há no mundo são e mais apetentes, porém, inapetentes.
Assim estabemos desejos.
ca o
A vida moral e ma terial, a vida espiritual e política estão implícitas na ética do desen volvimento, isto é, devem ordenar desenvolvimento,a fim de que os valores sobre os quais se ergue a vida humana não descambem para as crises, que, como temos visto, rastreiam a civilização. Pergunta
Por que aparece no J. Messner: homem o fenômeno da moralida de? Qual a sua essencia? Como podemos distinguir as suas impli cações? de boas as coisas? Quando pode mos argui-las de más? O desen volvimento das nações, como o deQuando podemos arguir
O problema do desenvolvimento é, por isso, mais do que econômi co: é um problema total, ordem hierárquica, diremos que é metafísico, vindo, em seguida, a colocação política, social, e, final mente, econômica, lecemos, porque, como diz Maritain, a ética pressupõe a metafisie a filosofia especulativa, e o direito de uso das nossas liber dades pressupõe o conhecimento do que é e das leis supremas do ser. A metafísica, acentua Maritain, é uma condição necessária da moral. Muito bem. O desenvol vimento deve ter uma base moral. Sabemos que resvalamos para a utopia, na era dos grandes com plexos econômicos, dos mastodontes industriais, das empresas gigan tescas, onde milhões se despersonalizam nas terríveis engrenagens da organização de massa. Mas sabemos, também, que os princí-




































entre-abrir, mantendo, certo nível de vitalidade
seguiram assim, econômica.
Se comparados com os países desenvolvidos, os paises em desen volvimento não produtores de pe tróleo parecem ter conseguido re sistir melhor ao choque recessivo de 74/75. Assim é que o produto real dos países desenvolvidos teve crescimento nulo em 1974 e queda de 1 por cento em 1975, enquanto o dos países em desenvolvimento não produtores de petróleo cres ceu 5.2% em 1974 e 3.4% em 1975.(8) como ou a
Entre dez países em desenvolvi mento relativamente avançado, bastante representativos, oito mantiveram taxas de crescimento de 4.8%> ou mais, de 73 a 75 duas exceções mais marcantes — a Argentina e o Chile — fatores outros que econômicos internacio nais teriam de ser tomados em conta para possibilitar uma com paração.
A primeira metade da década dos 70, com a rápida aceleração geral do ritmo de desenvolvimen to até 1973 e, em seguida, com os brutais deslocamentos dos fluxos financeiros para populosos países produtores de petróleo como a In donésia, Nigéria, Algéria e Irã e, pela via indireta, da reciclagem dos petro-dólares, para alguns países em desenvolvimento de ese, nas
tágio intermediário como o Brasil e México, elevou, definitivamente, a categoria de potências econômi cas regionais, ou intermediárias internacionais, aqueles paises e até certo ponto outros, como a Coréia do Sul, a Tailândia e Taiwan. Dentre eles, sobressai o Brasil, cujo produto interno bruto, ao fim de 1977, passou a situar-se a 10.^ economia de mercado, 8.^ se só levarmos em conta os paises ocidentais. Coloca-se logo abaixo do Canadá e da Itália — ambos membros do seleto grupo dos sete grandes ocidentais — e seus 164 bilhões de dólares de pro duto situam-se apenas 15% abaixo do PIB daqueles países, que atingem^ respectivamente, 195 e 196 bilhões de dólares .Por outro lado, nosso PIB representa 2,4 vezes o do México, 3 vezes o da Arábia Saudita na. (9)
e 3,8 vezes o da Argenti-
4. ACENTUADOS DESEQUILÍ BRIOS NOS BALANÇOS DE CONTAS CORRENTES
O aumento nos preços do petró leo e a consequente acumulação de saldos em conta corrente pelos principais países exportadores de petróleo serviu, sem dúvida, como estopim dos recentes desequilí brios generalizados nos balanços de pagamento e acredito que não seja necessário repisar este pon to. Muito ao contrário, penso ter prevalecido a tendência de sobre- 8) Paia os dados deste parágrafo e o seguin te veja Robert Solomon, "A Perspective on thc Debt of Developing Countries" “In Brooklngs Papcrs on Economic Acllvlty, 1977, No. 2. esp. pp. 482, 483 e 492.
9) Vejo Business Facis and Figures, July 1978. Union Bank of Switzerlond.
estimar o impacto do fator petró leo nas contas externas e, sobre tudo. de não levar na devida con ta, as modificações ou mecanismos de compensação deflagrados des de então. Sem procurar atingir abrangência ou precisão na análi se, poderiamos procurar pinçar alguns aspectos que parecem ilus trar tal raciocínio.
a) O excedente da OPEP que ultrapassou 60 bilhões de dólares em 1974, baixou a 30 bilhões em 1975, com a queda do ritmo de ati vidade econômica. Com a recupe ração desta remontou a 40 bilhões em 1976, caindo, entretanto, para 35 em 1977 e, a apenas 19 em 1978, segundo estimativas da OECD. (10)
Acresce que apenas sete países petrolíferos deverão registrar, em 1978, um excedente da ordem glo bal de 30 bilhões de dólares — a Arábia Saudita, o Coveite, os Emirados Árabes Unidos, o Irã, Ira que. Líbia e Quatar. Seis outros membros da OPEP — Algéria, In donésia, Nigéria, Venezuela, Equa dor e Gabão deverão incorrer em déficit nas suas contas correntes da ordem de 10 bilhões de dólares, cifra equivalente a seu excedente em 1974.
Mais ainda, o excedente global para a OPEP, ou seja, cerca de 19 bilhões de dólares em 1978, se cor-
rigidos pelo deflator implicito do dólar em 1970. atingiría apenas 11.5 bilhões, isto é, um quarto do excedente de 1974, também corri gido, e apenas 3.4 bilhões acima do excedente de 1973, que foi da ordem de 8.1 bilhões de dólares constantes de 1970.

10) Veja Coiijoncture, boletim mensal tio Banque cie Paris et des Pays-Bas. Aoiil-Scntembre 1978, No. 8, pp. 122 e 124 e Tilfo d Gaines “Pcirodollars Revisiled” em Econnfi'c RcporI, boletim do Manufacturers Hanover Trust. Seplcmbcr 1978.
c) Entre as três maiores econo mias ocidentais, os Estados Uni dos, o Japão e a República Fede ral da Alemanha, com produtos nacionais de, respectivamente, 1.899, 684 e 513 milhões de dóla res, 0 Japão é quase inteiramente dependente da importação de combustíveis para o seu abasteci mento energético, a Alemanha também o é, com exceção parcial do carvão, enquanto os Estados Unidos é grande produtor de pe tróleo, gás natural e carvão. En tretanto, com exceção de 1975, em que apresentaram superávit na sua balança comercial de 9 bi lhões de dólares, foram exatamen te os Estados Unidos o país mais afetado do ponto de vista de ba lanço de pagamentos. De fato, de vem registrar, em 1978, o segundo déficit comercial consecutivo su perior a 30 bilhões de dólares, en quanto o Japão e a Alemanha, apesar da valorização acentuada de suas moedas, apresentar vultosos comerciais, que, somados, já ul trapassam hoje 0 dos próprios paí ses da OPEP. É verdade que, uma vez superado o efeito chamado de J, isto é, um aumento a curto pra zo nos superavits comerciais por ocasião de valorizações cambiais.
continuam a superavits












Conclusão cia página 50 de acordo com as qualidades e o uso desse produto. Ele cila o caso dos tranquilizantes, onde se recomenda o emprego do azul, uma cor fria, enquanto nas embalagens de alimentos recomenda-se a escolha do laranja, uma cor quente. Na área alimentícia, Goldman relata a experiência feita com o bombom Love Me de Neugebauer, cujas cores da embalagem — amarelo-ouro e vermelho — foram definidas por pes quisa nacional com acerto comprovado " pelo excelente resultado de vendas”. Já no dizer de Dante Laytanto, presidente da Academia Bra sileira de História, e autor de vários estudos sobre a influência das cores na cultura popular, a opção do consumidor depende de fatores sócio-econômicos e culturais, como clima, tipo de alimentação c grau de cultura.

ESTADOS UNIDOS:
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CONTAINER PARA
MUDAS - Um Container biodegradável para mudas, moldado a ar numa liga de poliéster termo- plastico cristalino (policaprolactona) está sendo avaliado para uso em projetos de reflorestamento pela Union Carbide Corp através de expe- riencps de campo nas florestas de pinheiros do Sul e do Noroeste do r forma hexagonal proporciona a integridade estrutural necessana a um Container de paredes laterais delgadas (20 milimetros, ^ modelo cilíndrico inicial nao conseguiu proporcionar suficiente rigidez. Os novos tubos hexagonais têm uma abertura de 1 polegada em forma de garganta, pesam 1 grama por polegada e medem 5 polegadas de comprimento. O propósito do projeto da Union Carbide foi tentar obter um Container degradável que fosse adequado para um período de 6 a 10 semanas no viveiro de plantas, que suportasse os rigores do transporte e do manuseio e que não se biodegradasse na estufa para plantas, mas que se desintegrasse logo após ser plantado, a fim de permitir que as raízes das mudas entrassem em contado com Urna degradabilidade que pudesse ser controlada para compen sar as influências das condições climáticas variáveis foi outro aspecto bastante considerado. A policaprolactona (PCD, um poléster alifático inerentemente suscetível ao ataque microbíológico, demonstrou sua uti lidade potencial e foi o escolhido para a moldagem do novo Container biodegradável. As possibilidades de variar tanto os aditivos utilizados na moldagem dos recipientes quanto as proporções para alterar o tempo de degradação — mais longo ou mais curto, dependendo de condições climáticas e do solo — proporcionam o tipo de controle necessário para o projeto de outros containers a serem utilizados numa variedade de situações. Os containers usados no projeto de reflorestamentos da Union Carbide perderam menos de lO^/o de seu peso após 4 a 8 semanas, mas eliminaram até 95% de peso depois de 12 meses enterrados. a terra.