MÊS DAS MULHERES
MULHERES NA

EDUCAÇÃO
COM LUCILA MARA
SBRANA SCIOTTI

Superintendente de Operações - Senac
São Paulo
MAR - 2023
E D I T O R I A L
Olá, comunidade, Mais uma edição da Revista da Vila vem chegando. Esta edição nasce de uma inquietação que surgiu das diversas conversas com diferentes atores do Senac Vila Prudente. Entre as tantas conversas, nos deparamos com um dado do instituto Maria da Penha: a cada 2 segundos uma mulher sofre algum tipo de violência em nosso país. Sim, você não leu errado, a cada 2 segundos uma mulher sofre algum tipo de violência em nosso país. A partir desse dado, que nos trouxe muito incômodo, entendemos que tínhamos de fazer algum movimento que não passasse pela comemoração, e sim por momentos de reflexão da condição da mulher na sociedade, e que ela não ocorresse somente no dia 8 de março, mas sim que fosse um assunto/tema que habitasse nossa escola.
As mulheres ainda enfrentam desigualdades em muitas áreas da sociedade, incluindo no local de trabalho, na política e na vida doméstica. Precisamos refletir sobre dupla, tripla jornada, e qual o papel do homem neste processo. Qual a nossa responsabilidade?
Apesar das leis e políticas destinadas a promover a igualdade de gênero, as mulheres continuam a receber salários inferiores aos dos homens e têm menos oportunidades de avanço em suas carreiras.
É importante que continuemos a apoiar as mulheres em suas lutas por igualdade e que trabalhemos juntos para criar mudanças significativas na sociedade. A igualdade de gênero é fundamental para um mundo justo e sustentável para todos. É uma responsabilidade de todos nós. TODOS!
A edição deste mês traz um pouco do movimento que fizemos em nossa escola e algumas reflexões que devem fazer parte de nosso dia a dia e dos nossos bate-papos, para que de fato tenhamos uma sociedade equânime.
Nossa escola se abriu de uma forma muito especial, recebendo a empreendedora Duda e sua filha, contando sua história de vida, seu trajeto pelo mundo do trabalho e dividindo seu processo de transgeneridade.
Recebemos também o SLAM das Minas, que veio com sua força e representatividade derrubar as nossas estruturas machistas, e nos colocou a refletir sobre tantas questões que são de extrema importância em nossa sociedade.
Nossa edição traz também uma reflexão importante sobre a mulher e seu espaço; não deixe de conferir o texto da Jéssica.
A trajetória de cada pessoa traz histórias que nos permitem refletir, por isso, conheça a história da Eliana.
Este mês, também vamos conhecer o perfil de duas pessoas aqui do Senac Vila Prudente: mulheres e mães, Pamela e Danielle.
Você sabia que muitas mulheres vivem em um relacionamento abusivo e nem conseguem perceber ou mesmo não sabem onde buscar ajuda? O texto da Jessica Maciel deste mês é necessário e importante. Pode ajudar você ou aquela pessoa próxima.
Você conhece o Vozes da Periferia? Não? Então chegou a hora. Corre lá na página e conheça esse trabalho incrível.

Neste mês, ainda temos o prazer de receber nossa superintendente do Senac São Paulo, Lucila Mara Sbrana Sciotti, que nos presenteia com sua trajetória de vida e uma reflexão necessária: o empoderamento da mulher por meio da educação.
Boa leitura.
PALAVRA DO DIRETOR
Olá, pessoal,
Março foi um mês muito especial em nossa escola, recheado de atividades e ações com foco na conscientização sobre as desigualdades e violência que até hoje perduram na vida das mulheres. Essas ações serão reverberadas ao longo de nossa trajetória educacional nessa comunidade escolar.

A luta pela igualdade de gênero é uma batalha que precisa ser travada diariamente, não somente pelas mulheres, mas também pelos homens, atuando como aliados e amplificando ainda mais as poderosas vozes femininas. Nesse contexto, é essencial que os homens:
· Ouçam (muito) mais e aprendam constantemente sobre a luta feminista;
· Desafiem os comportamentos machistas e auxiliem na desconstrução de comentários sexistas;
· E, acima de tudo, reconheçam seus privilégios e busquem alternativas para diminuir essa desigualdade.
Um grande abraço e até a próxima edição!
Desde criança aprendi a lidar com grandes desafios, a começar pelo morrinho da escola que me assustava pela altura e a calamidade que seria rolar dele, não pela queda mas pelo uniforme branco. Anos mais tarde, percebi que o morrinho não passava de um inofensivo monte de terra vermelha diante do verdadeiro desafio em ser mulher, mãe e profissional. Ainda menina, em busca de me tornar empreendedora, cheguei a esta Instituição como aluna.
Rapidamente, acabei me apaixonando pelo jeito Senac de Educar e me apropriei do “jeito Senac de ser”. Contagiada pelo universo da educação, fui contratada como funcionária, me formei em Pedagogia, me tornei mãe de gêmeos e a essa altura já mais fortalecida como mulher. Conciliar essa tríade sempre foi uma jornada emocional diária, intensa e incrivelmente maluca. Mas, se não são as maluquices que nos movem ao novo, o que seria? E motivada por essa paixão e vontade de superação é que acabo de completar 35 anos de trabalho no Senac com um surpreso “Uau, já? Nem percebi passar!”.
Não podia ser um mês mais simbólico para comemorar essa conquista profissional com muito orgulho. Foram várias histórias construídas e partilhadas com muito amor. Aproveito aqui para manifestar minha admiração e respeito por todas as mulheres incríveis que se encorajam e se superam diante de cada morrinho que se ergue à sua frente. Parabéns!

Quando falamos sobre relacionamento abusivo, muitas vezes tendemos a pensar em uma relação extremamente conturbada do início ao fim. Mas aquela frase clichê de que “no começo tudo são flores” pode representar a realidade de um relacionamento abusivo.

É exatamente esse fator que dificulta o reconhecimento da situação para quem está vivenciando a relação, onde o agressor não representa mais a pessoa que transpareceu ser no início do relacionamento. Outro aspecto comum é termos a propensão de acreditar que o abuso ocorre apenas entre casais, mas engana-se quem acredita nisso.
Além do relacionamento amoroso, esse cenário pode se apresentar dentro de outras relações: entre familiares, amigos, dentro do trabalho ou em qualquer outro lugar onde se estabeleça o vínculo e troca entre seres humanos. Atitudes que expõem a pessoa a situações vexatórias e constrangedoras, ridicularização, chamar atenção de forma agressiva, privação financeira, agressão física ou sexual, entre outras inúmeras formas de diminuir o outro, caracterizam um comportamento abusivo.
Infelizmente, em muitos casos, a pessoa que está sofrendo a situação não consegue perceber e identificar o que está ocorrendo, principalmente devido à distorção da imagem que foi feita no início do relacionamento. Tudo isso acarreta um sentimento de culpa e medo que ainda é intensificado pelo fato de que, em grande parte das situações, o agressor não identifica seu comportamento como algo problemático. Diante dessas situações, cria-se uma dependência emocional, por vezes até mesmo financeira, que gera um poder de manipulação por parte do agressor. O olhar atento dentro da escola precisa ser delicado e minucioso. Por isso, quando identificarmos alguém em situações sugestivas de um relacionamento abusivo, é preciso estabelecer vínculos de confiança e fomentar a importância de uma rede de apoio que possa fortalecer e auxiliar quem precisa, além da ajuda profissional que representará proteção e suporte à vítima, seja em aspectos físicos ou psicológicos. O acesso à informação sempre trará clareza e entendimento d di i d águas na vida de alguém.
E D U C A Ç Ã O
M U L H E R E S N A
Existemtantasmulheresqueadmiramos,eéincrívelconheceras históriasdevidaquesãotransformadastodososdiasatravésda educação.Assistimosamulheressonhandocomoseufuturonas salasdeaula,laboratórios,corredores...Existemtambém aquelasquetrabalhamparatransformaressashistórias.
ConvidamosaLucilaSbranaSciotti,superintendentedoSenac SãoPaulo,paracontarsuatrajetóriadentrodoSenacSãoPaulo eparainspirarnossasestudantesefuncionárias.

"O feminismo é a conquista da igualdade"
SbranaSciotti
Como é ser mulher ocupando um papel de alta liderança em uma empresa de grande porte?
Eu começaria dizendo que é um privilégio, por todas as circunstâncias envolvidas: a responsabilidade, a oportunidade de participar de decisões que impactam milhões de pessoas, o aprendizado que um percurso desse proporciona e poder representar o imenso contingente feminino, em um país ainda cheio de preconceitos.
Qual a importância de ter cada vez mais mulheres ocupando os espaços de liderança?
Se pensarmos na população como um todo, somos meio a meio, homens e mulheres. Então, os espaços devem ser compartilhados proporcionalmente. Em todas as frentes. É um percurso que ainda exigirá muitos passos, mas estamos indo para a frente, apesar de algumas manifestações que desejam um retrocesso na conquista desse espaço. É importante frisar que esse espaço vem sendo conquistado pelas mulheres com muita luta, porque as estruturas sociais são majoritariamente machistas e patriarcais. Elas se organizam a partir da opressão sobre a mulher. O feminismo é a conquista da igualdade.
Como foi a escolha da sua formação educacional?
Sou arquiteta e urbanista de formação, porém a educação sempre esteve presente em minha vida. Tenho tios educadores de lindas carreiras. Aos 16 anos, ouvi falar sobre Paulo Freire pela primeira vez, ao participar de um grupo de jovens. Naquele momento, sem saber muito, percebi que atrás daquele nome havia um tesouro a ser descoberto. Depois, fui sócia de uma escola de arte de 1985 a 1990. Em 1993 entrei no Senac, como técnica, mas ainda não tinha a dimensão do trabalho que eu poderia fazer na educação. Quando, em 1998, me tornei gerente de uma unidade educacional, comecei a pensar profundamente sobre o meu papel. E sobre a necessidade de aprofundar meus conhecimentos. Então, fiz pós, mestrado, doutorado e, agora, em curso, pósdoutorado em Educação.
EntrevistaPerfilLucila
SbranaSciotti
Conte um pouco sobre sua trajetória no Senac?
Como contei, entrei em 1993, para atuar como técnica no Centro de Comunicação e Artes. Depois, fui trabalhar na gerência de Comunicação, numa frente de acompanhamento mais institucional. Em 1998, fui convidada a assumir a gerência do Centro de Educação em Design de Interiores, uma área nova na instituição. Em 1999, veio um grande desafio: assumir o Centro de Educação em Moda, não só na função de gerente, mas também como Diretora da Faculdade Senac de Moda. Aí pegou (rs). Entendi rapidamente que precisava ampliar meus conhecimentos e fui fazer Mestrado em Educação. Em 2005, fui convidada a assumir a recém-criada Gerência de Desenvolvimento 1. Em 2006, recebi o incrível convite para assumir a Superintendência de Operações, onde estou até hoje, com a primazia de ser a primeira mulher a ocupar um cargo na diretoria aqui no Senac. Sou profundamente grata por essa oportunidade e pelo trabalho que venho realizando diariamente. O Senac nos faz aprender todos os dias.
Qual o maior desafio que você já enfrentou durante esses anos? Foram muitos. A cada nova função correspondia um grande frio na barriga e a necessidade de buscar novos conhecimentos, para dar conta. Acho que esse pode ser considerado um grande desafio: rapidamente se apropriar do novo papel, das novas funções e dar o melhor possível para a continuidade do trabalho. É preciso uma imersão em novas compreensões, sobre pessoas, áreas e suas necessidades.
Por favor, deixe um recado para todas as mulheres do Senac (funcionárias e estudantes).
Queridas, mesmo quando sentimos muito medo e insegurança, tenham uma certeza: sempre podemos encarar os novos desafios! Meus agradecimentos a todas e todos com quem tive o privilégio de trabalhar e aprender muito.
O 8/3 é uma data para comemorar? Existe um certo engano em achar que
O 8/3 é uma data para comemorar? Existe um certo engano em achar que devemos ganhar presentes e festejar essa data. devemos ganhar presentes e festejar essa data.
O que exaltam em você, mulher? Sua forma de liderar, sua criatividade, os
O que exaltam em você, mulher? Sua forma de liderar, sua criatividade, os detalhes em que só você pensa, sua performance nos esportes, a resiliência detalhes em que só você pensa, sua performance nos esportes, a resiliência que só você tem? que só você tem?
Podemos até saber quem somos e termos uma imagem externa poderosa.
Podemos até saber quem somos e termos uma imagem externa poderosa.
Ainda assim, a sociedade insiste em encarar nossas vitórias sob outra
Ainda assim, a sociedade insiste em encarar nossas vitórias sob outra perspectiva. perspectiva.
Muitas vezes, os elogios ecoam do mesmo ponto: aparência! Mesmo tendo Muitas vezes, os elogios ecoam do mesmo ponto: aparência! Mesmo tendo uma carreira de sucesso, os comentários sobre o nosso peso, idade ou uma carreira de sucesso, os comentários sobre o nosso peso, idade ou supostas fragilidades são os que persistem. Temos a impressão de que no fim supostas fragilidades são os que persistem. Temos a impressão de que no fim sempre nos falta algo. É como se a mulher não pudesse ser quem ela é. sempre nos falta algo. É como se a mulher não pudesse ser quem ela é. Muitas de nós acabam por desenvolver a leveza de não se importar com o Muitas de nós acabam por desenvolver a leveza de não se importar com o que nos cerca, quando na verdade é o todo que deve mudar e evoluir para que nos cerca, quando na verdade é o todo que deve mudar e evoluir para uma coletividade mais inclusiva e respeitosa. uma coletividade mais inclusiva e respeitosa.
Claro, a aparência não é o único espaço em que somos agredidas.
Claro, a aparência não é o único espaço em que somos agredidas.
Em uma escola, por exemplo, existem mulheres que superam várias barreiras
Em uma escola, por exemplo, existem mulheres que superam várias barreiras apenas para poder estar ali. No trabalho, os desafios são muitos e as apenas para poder estar ali. No trabalho, os desafios são muitos e as oportunidades de alcançar o topo são poucas. oportunidades de alcançar o topo são poucas.
A mulher passa por vários filtros de validação para provar quem é. Vivemos
A mulher passa por vários filtros de validação para provar quem é. Vivemos com a síndrome da impostora nos assombrando. E, quando uma de nós com a síndrome da impostora nos assombrando. E, quando uma de nós demonstra segurança, é tida como arrogante e prepotente. demonstra segurança, é tida como arrogante e prepotente.

Isso tudo dito, nossa luta começou há pouco e, apesar dos obstáculos, temos
Isso tudo dito, nossa luta começou há pouco e, apesar dos obstáculos, temos vislumbres de um futuro com mais justiça e equidade. Que assim seja, afinal, vislumbres de um futuro com mais justiça e equidade. Que assim seja, afinal, não qu do mínimo: nosso espaço legítimo na sociedade! não qu do mínimo: nosso espaço legítimo na sociedade!
JÉSSICASANTOS
RepresentantedaComunicação doSenacVilaPrudente
DUDAESUAHISTÓRIAQUE DUDAESUAHISTÓRIAQUE IINSPIRA! NSPIRA!
DUDA E HELENA
No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, nossa unidade teve o prazer de ouvir a história de uma mulher inspiradora, com uma fala muito forte e importante. Duda passou pelo processo de transição de gênero a partir dos 48 anos de idade, e durante este período também mudou de carreira: foi empreender junto com Helena, sua filha.

Elas nos contam um pouco como foi todo o processo e os sentimentos que as acompanham.
Comente como foi o período de sua transição de gênero e profissional.
Duda: Foi um período de muitas incertezas e inseguranças. Ao mesmo tempo que eu me via aliviada em um momento de autorreconhecimento após décadas de incompreensões, também sentia uma angústia muito grande pelas decisões difíceis que estava tomando. Me perguntava se não perderia a minha carreira profissional, e pior, se as pessoas que eu amo me aceitariam durante o processo de transição. Mas algo me impulsionava, enfrentei muitos obstáculos e ainda tenho muitos pela frente. Sempre encontro um sentido para seguir em frente.
E para você Helena, quais foram suas percepções dela ao longo do processo?
Helena: Durante a transição da Duda eu repensei bastante coisa… senti que ganhei uma amiga que entende melhor as questões que eu sempre defendi, como o feminismo, igualdade de gênero, direitos LGBTQIAP+, etc. Esse era o tipo de conversa que a gente não tinha tanto antes da transição da Duda, tínhamos uma relação um pouco mais distante. Senti muita admiração e muito orgulho pela coragem e pela força dela de deixar tantos privilégios de lado para seguir a sua verdade. Além disso, senti também bastante medo. Nosso país é muito violento com pessoas trans, por isso, passei a ser uma pessoa bem mais preocupada com a segurança da Duda, com o que ela viria a enfrentar dentro da condição trans. Com o tempo eu fui me acostumando um pouco, e hoje em dia não é algo que me paralisa tanto quanto antes, mas ainda assim muitas preocupações existem. Não quero que ela sofra preconceito, não quero que ela seja julgada pela identidade de gênero dela, por mais inevitável que isso seja dentro da nossa sociedade. Tento, considerando isso, criar um ambiente seguro para a gente dentro de casa e dentro da Mina, nossa empresa. Focar sempre em coisas positivas e colocar nossa energia naquilo que pode nos retornar coisas boas!
Quando vocês resolveram contar sua história no Instagram da Mina?
Duda: Acredito que tudo foi acontecendo com naturalidade. A partir do momento que eu me autorreconheci, senti uma necessidade muito grande de contar para as pessoas sobre a minha nova chegada ao mundo. Minha aparência estava mudando muito, meu cabelo cresceu, não tinha mais pelos no corpo, meu rosto era cheio de marcas vermelhas e escuras devido à eletrólise, uma forma de depilação para pelos brancos muito agressiva. Minhas roupas começaram a ter outro estilo. Estava com uma aparência mais andrógena. Achei que contando o que estava acontecendo era uma forma de fazer as pessoas entenderem. Tinha uma razão importante por trás de tudo aquilo. Não via o porquê de esconder.
Como é para você inspirar tantas pessoas com sua história e sua marca?
Duda: É praticamente uma missão. Ter uma causa para defender também é desafiador e motivante, dá sentido para a vida e o nosso negócio se torna muito mais do que a base de um sustento pessoal: passa a ser visto como algo que também pode fazer parte da vida de outras pessoas. Tudo está conectado a um imenso incômodo de ver tantos escândalos na existência das pessoas trans. São grandes injustiças que têm base em estereótipos incorretos, falta de informação e ideologias que manipulam a sociedade. Não consigo ficar sem fazer nada a respeito disso.
/ Um recado das duas para nossos estudantes?
Duda: Sempre busquem um sentido para a vida, com objetivos claros, e lutem para alcançá-los. Às vezes vai parecer que tudo está muito difícil e distante, que nada sai do lugar. Mas vocês são jovens, não se deixem enganar pelas frustrações do imediatismo. Não se esqueçam de vocês. Sejam vocês mesmos, trabalhem e divirtam-se, e tratem os outros com gentileza.
Helena: Meu recado para as pessoas é que elas sempre tentem enxergar as pessoas além da primeira camada. Nada é tão simples quanto parece, por trás de uma pessoa existem muitos medos, inseguranças, problemas difíceis de lidar… todos têm questões para resolver, e com empatia e compreensão conseguimos resolver isso coletivamente e de forma mais harmônica. Conversem sobre seus sentimentos, escutem o que as pessoas mais diferentes de você têm a dizer e nunca ache que os seus problemas são maiores do que o dos outros.


CONHEÇA
DANIELLE-DOSETOR
ADMINISTRATIVO
Signo: Aries
Filme/Série: Saga “Harry Potter”

Comida favorita: Burrito
Livro: ”Frankenstein”, de Mary Shelley
Inspiração diária: Beyoncé – por ser a mulher negra mais empoderada e maravilhosa no mundo.
Qual o seu maior sonho como mulher? Poder andar na rua sem ter medo!
Qual a maior dificuldade que você já enfrentou por ser mulher? Me transformar em mãe, pois essa é uma tarefa eterna que não vem com manual e muito menos passo a passo.
Como mulher e mãe, o que gostaria de ensinar para seu(s) filho(s)? Liberdade de escolha para serem o que quiserem e como quiserem.
Onde você encontra a beleza em ser mulher? Em momentos de autocuidado, priorizando o que me faz bem e feliz e sem me preocupar com o que os outros esperam e/ou desejam de mim.
ECOEFICIÊNCIA-HORTA NACASADEPASSAGEM CARITASBRASIL
A Instituição Caritas Brasil atua com famílias de imigrantes refugiados de guerra,
A Instituição Caritas Brasil atua com famílias de imigrantes refugiados de guerra, ambientais, econômicos etc. Com o objetivo de estreitar oslaços que nos unem, ambientais, econômicos etc. Com o objetivo de estreitar oslaços que nos unem, fomos convidados para um projeto envolvendo famílias de refugiados do fomos convidados para um projeto envolvendo famílias de refugiados do Afeganistão. Estas famílias encontram-se em situação de vulnerabilidade, Afeganistão. Estas famílias encontram-se em situação de vulnerabilidade, poisforam obrigadas a sair de seu país de origem e tentar uma nova vida em poisforam obrigadas a sair de seu país de origem e tentar uma nova vida em nosso país. Com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida nosso país. Com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e acolhimento a estasfamílias, planejamos criar uma horta comunitária na e acolhimento a estasfamílias, planejamos criar uma horta comunitária na instituição a fim de propiciar, não somente alimentos saudáveis, mas também instituição a fim de propiciar, não somente alimentos saudáveis, mas também interação entre culturas bastante distintas. A ideia foi prontamente aceita pelos interação entre culturas bastante distintas. A ideia foi prontamente aceita pelos membros do comitê de ecoeficiência e pela gerência do Senac VPR, culminando membros do comitê de ecoeficiência e pela gerência do Senac VPR, culminando na realização do plantio da horta. O plantio da horta foi bem diversificado com na realização do plantio da horta. O plantio da horta foi bem diversificado com mudas de alface, rúcula, salsinha, cebolinha, pimentão, beringela, orégano, mudas de alface, rúcula, salsinha, cebolinha, pimentão, beringela, orégano, sálvia, peixinho, tomilho, alecrim, erva doce, erva cidreira, couve, cenoura e sálvia, peixinho, tomilho, alecrim, erva doce, erva cidreira, couve, cenoura e manjericão. A ação teve a participação das crianças, pais e membros da manjericão. A ação teve a participação das crianças, pais e membros da Caritas Brasil e foi muito importante para enraizar os conceitos de Caritas Brasil e foi muito importante para enraizar os conceitos de pertencimento e despertar em todos a responsabilidade pelos cuidados, pertencimento e despertar em todos a responsabilidade pelos cuidados, continuidade e manutenção do espaço. Além das orientações dadas sobre os continuidade e manutenção do espaço. Além das orientações dadas sobre os cuidados gerais com a horta, também foi criada uma cartilha eletrônica que cuidados gerais com a horta, também foi criada uma cartilha eletrônica que descreve de forma suscinta sobre cuidados específicos com as hortaliças, descreve de forma suscinta sobre cuidados específicos com as hortaliças, legumes, temperos e chás, nos idiomas português, inglês e persa. Dentre os legumes, temperos e chás, nos idiomas português, inglês e persa. Dentre os projetos do programa de ecoeficiência do Senac VPR, atuamos em prol da projetos do programa de ecoeficiência do Senac VPR, atuamos em prol da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em atendimento as metas dos Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em atendimento as metas dos 17 Objetivos da ONU. Neste caso, incentivamos a agricultura familiar e 17 Objetivos da ONU. Neste caso, incentivamos a agricultura familiar e sustentável, hortas urbanas, economia solidária e hortas comunitárias que sustentável, hortas urbanas, economia solidária e hortas comunitárias que atendem principalmente os seguintes objetivos: ODS 1 – erradicação da atendem principalmente os seguintes objetivos: ODS 1 – erradicação da pobreza, ODS 2 – fome zero e agricultura sustentável, ODS 11 – cidades e pobreza, ODS 2 – fome zero e agricultura sustentável, ODS 11 – cidades e comunidades sustentáveis e ODS 17 - parcerias e meios de implementação comunidades sustentáveis e ODS 17 - parcerias e meios de implementação
ECOEFICIÊNCIA-HORTA NACASADEPASSAGEM CARITASBRASIL

HALL DAS MUHERES
17 de março foi dia de dar voz às mulheres por aqui. Tivemos um momento especial para conversar e refletir sobre as dores e a beleza de ser mulher. Recebemos em nossa unidade a apresentação e batalha poética com as poetas do Slam das Minas SP: Aflordescendente, Pam Araújo, Apêagá, Carol Peixoto, Ibu Helena e mais duas poetas convidadas: Mel Duarte e Midria. Rolou também um bate-papo sobre gênero, violência contra a mulher e como a arte é ferramenta para a transformação.

Confira alguns cliques desse dia especial:




TRABALHANDOPARA TRABALHANDOPARA APOIAROUTRASMULHERES APOIAROUTRASMULHERES
Olá, meu nome é Letícia Armindo, tenho 35 anos, sou formada em Psicologia e trabalho há 5 anos no Instituto Vozes das Periferias. Iniciei aqui como psicóloga e hoje atuo como Diretora Operacional, fazendo a gestão dos pilares de atendimento, que são: Cultura, Esporte, Qualificação Profissional, Geração de Renda e Comunicação.
Aqui no Vozes, fundei também o coletivo de mulheres. Enxerguei na pandemia a necessidade de apoio para elas e, com toda a dificuldade de assistência, resolvemos criar uma rede de apoio e, assim, conseguimos juntas realizar diversas ações em prol das comunidades e no desenvolvimento emocional da mulherada.
Desde então, venho fomentando a participação feminina nas lideranças dentro das comunidades da Vila Prudente: elas que são mãe empreendedoras, outras mães solo e chefes de família, que, com toda a força de persistir na vida, têm o dom e as habilidades da resolução de problemas e mediação de conflitos, além de um olhar mais humano e sensível para a própria comunidade. São mulheres de diferentes comunidades que trocam e compartilham questões do dia a dia e que também permeiam o coletivo. Juntas, elas trabalham no diálogo em busca de soluções e apoio para vencer as dificuldades.

Assim, vou desenvolvendo as habilidades emocionais delas, e mostrando a potência que cada uma é e como elas podem inspirar outras mulheres.
Conheça mais sobre o trabalho da ONG e da Letícia:
Letícia
CRIANDO



MAKER MAKER



ACONTECEU
NA VPR
CISTERNA DE CISTERNA DE ÁGUA CRIADA ÁGUA CRIADA
PELA TURMA DE PELA TURMA DE TST TST

ACONTECEU

NA VPR
PROJETO DA PROJETO DA TURMA DO TURMA DO
TÉCNICO EM TÉCNICO EM DESIGN DESIGN GRÁFICO GRÁFICO
SOBRE O MÊS SOBRE O MÊS
DAS MULHERES DAS MULHERES

ACONTECEU
NOVA NOVA
CAMPANHA CAMPANHA




NA VPR

IINSTITUCIONAL NSTITUCIONAL
LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA CAMPANHA
LANÇAMENTO

ACONTECEU



NOVA NOVA

NA VPR


IINSTITUCIONAL NSTITUCIONAL

ACONT
VIOLÊNCIA VIOLÊNCIA
CONTRA A CONTRA A MULHER MULHER
Inspirados no Instituto Maria da Penha unidade uma instalação com um relógio q de mulheres no Brasil: a cada dois segundos, uma mulher sofre algum tipo de violência. A Fundação Perseu Abramo, baseada num estudo de 2010, aponta também que, a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas fisicamente.
Segundo o Art. 7 da Lei Maria da Penha, incisos I, II, III, IV e V, existem cinco tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Essas agressões são silenciadas por nossa sociedade patriarcal, e o ciclo desse sofrimento é caracterizado por aumento da tensão, atos de violência e suposto arrependimento posterior.
Até o dia 31/3, atingiremos a marca de mais de 1 milhão de mulheres agredidas desde que instalamos o relógio, e para nós fica a reflexão: Como podemos mudar este cenário? Precisamos conversar, mostrar que essa luta é diária. E o papel de uma escola é aprofundar o pensar.


Fontes:
FUNDAÇÃOPERSEUABRAMO.Violênciadoméstica.2010.Disponívelem: http://csbhfpabramoorgbr/sites/default/files/cap5pdf
CONHEÇA
PAMELA-DOSETOR ADMINISTRATIVO
Signo: Escorpião
Filme/ Série: “This is Us”
Comida favorita: Yakissoba
Livro: “Poesia com Rapadura”, de Bráulio Bessa
Inspiração diária: Meu filho e minha mãe
Qual seu maior sonho como mulher? Ter meus direitos, meu corpo e minha liberdade respeitados.

Meu sonho é que todas as mulheres possam andar livremente, sem precisar pensar se a roupa que está usando pode dar a entender a algum homem que ela está sugerindo uma aproximação.
Que possamos ser respeitadas, que nossas ideias sejam ouvidas, que nossos salários sejam iguais aos dos homens na mesma função.
Que os nossos papéis como mães sejam reconhecidos, que os nossos parceiros possam entender que cuidar da casa e dos filhos também é função deles, e que é trabalhoso, difícil e exige tanta dedicação quanto um trabalho formal exige.
Que paremos de morrer e apanhar todos os dias. Meu maior sonho é que nos deixem viver em paz.
CONHEÇA
PAMELA-DOSETOR ADMINISTRATIVO

Qualamaiordificuldadequevocêjáenfrentoupor sermulher?
Nãoserouvidaeminhaopinião,pormuitasvezes, nãoserlevadaemconsideração. Minhamaiorfrustraçãocomomulheréveraminha opiniãoserlevadaemconsideraçãoapenasquando saidabocadeumhomem,mesmoqueeujátenha ditováriasvezesabsolutamenteamesmacoisa.
Comomulheremãe,oquegostariadeensinarparao seufilho?
Comomãedeummenino,meumaiordesejoéformar umcidadãoconscientedassuasresponsabilidades comasmulheres,éfazê-loentenderquenãobasta apenasfazerapartedele,esim,lutarjuntopelo direitodasmulheres.
Éfazê-loentenderqueofeminismoéumdever tambémdoshomens,nãobastanãosermachista, temdeserantimachista,nãorelevara amigos,parentes,colegasdetrabalho machistas.
Paravocê,ondeestáabelezaemser
Abelezaemsermulherestánasensib poderquenós,mulheres,temosde compreenderesentiradordooutro.Ab mulherestáempegarascoisasno compreendernoolharenocomportame oqueelemuitasvezesnãotemcorage
SUSTENTARE
Desde que o homem entrou na era dos metais há 6 mil a C que nossa
Desde que o homem entrou na era dos metais há 6 mil a.C que nossa espécie extrai recursos naturais de nossa planeta, recursos esses que espécie extrai recursos naturais de nossa planeta, recursos esses que muitas vezes não são renováveis, além disso, com o nosso crescente muitas vezes não são renováveis, além disso, com o nosso crescente avanço tecnológico, crescimento populacional e acontecimentos como as avanço tecnológico, crescimento populacional e acontecimentos como as chamadas revoluções industriais a necessidade de uma estratégia que chamadas revoluções industriais a necessidade de uma estratégia que prolongue por mais tempo os nosso recursos naturais se mostra prolongue por mais tempo os nosso recursos naturais se mostra extremamente necessária para as gerações futuras, dessa ideia que nasce extremamente necessária para as gerações futuras, dessa ideia que nasce a sustentabilidade. a sustentabilidade
Essa palavra “sustentabilidade” provèm do latim sustentare que significa que Essa palavra “sustentabilidade” provèm do latim sustentare que significa que nós temos que sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar e cuidar da nós temos que sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar e cuidar da natureza para que nós possamos manter o nosso atual estilo de vida, mas é natureza para que nós possamos manter o nosso atual estilo de vida, mas é aí que o problema começa pois dentro da nossa sociedade capitalista aí que o problema começa pois dentro da nossa sociedade capitalista
apenas uma coisa parece importar, o capital apenas uma coisa parece importar, o capital.
Zygmunt Bauman retrata em uma de suas obras o conceito de “Sociedade
Zygmunt Bauman retrata em uma de suas obras o conceito de “Sociedade de Consumo” um fenômeno característico de sociedades que se encontram de Consumo” um fenômeno característico de sociedades que se encontram em estados avançados de capitalismo desenfreado e que o consumismo em estados avançados de capitalismo desenfreado e que o consumismo sem uma real necessidade se transformou em um estilo de vida, algo que sem uma real necessidade se transformou em um estilo de vida, algo que ocorre desde que o presidente dos estados unidos, Franklin D.Roosevelt, ocorre desde que o presidente dos estados unidos, Franklin D.Roosevelt, criou o slogan “The American way of life” em uma tentativa de reverter a criou o slogan “The American way of life” em uma tentativa de reverter a grande depressão de 1929. Talvez ele não imagina-se que por ser chefe de grande depressão de 1929 Talvez ele não imagina-se que por ser chefe de estado de uma das maiores superpotências da época essa estratégia estado de uma das maiores superpotências da época essa estratégia acabaria influenciando todas as nações capitalistas ao redor do globo. acabaria influenciando todas as nações capitalistas ao redor do globo.
Dentro desse mecanismo em que vivemos pessoas são exploradas e Dentro desse mecanismo em que vivemos pessoas são exploradas e escravizadas em prol do lucro de empresas, biomas inteiros são devastados escravizadas em prol do lucro de empresas, biomas inteiros são devastados em prol de matéria orgânica para ser feito objetos com uma pouca vida útil, em prol de matéria orgânica para ser feito objetos com uma pouca vida útil, minerais e metais não renováveis são extraídos em prol de avanços minerais e metais não renováveis são extraídos em prol de avanços tecnológicos mínimos, animais são extintos por não possuírem mais o seu tecnológicos mínimos, animais são extintos por não possuírem mais o seu habitat, tudo isso em nome de um suposto progresso que é na verdade um habitat, tudo isso em nome de um suposto progresso que é na verdade um consumismo exacerbado que é imposto para a população o tempo todo por consumismo exacerbado que é imposto para a população o tempo todo por meio de publicidades, onde o indivíduo realmente acredita que precisa meio de publicidades, onde o indivíduo realmente acredita que precisa comprar o tempo todo. comprar o tempo todo.
SUSTENTARE
Se eu fosse fazer uma metáfora eu compararia nosso comportamento
Se eu fosse fazer uma metáfora eu compararia nosso comportamento diante da natureza como a de um adolescente bem irresponsável que faz o diante da natureza como a de um adolescente bem irresponsável que faz o que ele quiser sem se importar com as consequências de suas ações, mas que ele quiser sem se importar com as consequências de suas ações, mas uma hora a conta chega e nós seremos forçados a amadurecer diante do uma hora a conta chega e nós seremos forçados a amadurecer diante do nosso futuro cenário devastado. nosso futuro cenário devastado

Essa problemática é claramente muito difícil de ser resolvida pois precisa
Essa problemática é claramente muito difícil de ser resolvida pois precisa haver uma pressão popular em cima das empresas e do governo para que haver uma pressão popular em cima das empresas e do governo para que ambos não se aproveitem ainda mais de nossos recursos, além do mais é ambos não se aproveitem ainda mais de nossos recursos, além do mais é necessário que todo o nosso estilo de vida seja repensado para uma forma necessário que todo o nosso estilo de vida seja repensado para uma forma mais humanizada. mais humanizada.
Sendo assim, se torna evidente que o conceito de sustentabilidade se Sendo assim, se torna evidente que o conceito de sustentabilidade se revela distante do nosso atual status econômico e filosófico, e digo mais, revela distante do nosso atual status econômico e filosófico, e digo mais, medidas regenerativas para com a natureza também são de grande medidas regenerativas para com a natureza também são de grande importância visto que apenas sustentar algo provavelmente não será o importância visto que apenas sustentar algo provavelmente não será o suficiente e apenas o povo tem a força de mudar esse cenário, então eu te suficiente e apenas o povo tem a força de mudar esse cenário, então eu te pergunto caro leitor você vai deixar isso prevalecer por quanto mais pergunto caro leitor você vai deixar isso prevalecer por quanto mais tempo? porque no final quem sustentar tudo isso somos nós. tempo? porque no final quem sustentar tudo isso somos nós
MAYARA PEREIRA
FRANCISCO
Aluna de Aprendizagem
Profissional - T114
DICA CULTURAL DICA CULTURAL
Exposição: Essência – Jardim Interior -Atsunobu Katagiri

Acontece do dia 07 de março a 30 de abril na Japan House em São Paulo, a exposição “Essência” com entrada gratuita.
Enquanto a flora brasileira é vasta, exuberante e até agressiva em sua magnitude e diversidade, a delicadeza é uma das principais características encontradas nas plantas e flores que compõem a flora japonesa.
É a partir dessas diferenças e contradições que o artista e mestre em Ikebana, Atsunobu Katagiri cria uma instalação botânica inédita para ocupar o térreo da Japan House. Nessa exposição, os visitantes encontram um ambiente com diversas plantas, flores e substratos, como musgo, por exemplo, vegetação que requer pouca manutenção. No Japão, estes elementos são essenciais e possuem grande importância nas florestas e jardins, representando conceitos como beleza, simplicidade e sofisticação, além da estética do wabi-sabi (transitoriedade e imperfeição).
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Ciclos da natureza
Por se tratar de uma instalação viva, ao longo de oito semanas é possível observar os diferentes ciclos de vida de cada elemento; espécies que se desenvolvem e outras que chegam ao seu fim. Mais do que trazer a natureza para dentro da cidade, o artista, que expõe pela primeira vez na América Latina, faz uma homenagem à sua força regeneradora, sem domá-la. A exposição conta com extensa programação paralela com a participação de Katagiri em palestras, workshops e visitas guiadas.

Vale a pena conferir!
Japan House São Paulo | Térreo
Japan House São Paulo | Térreo
Endereço: Avenida Paulista, 52 – Bela
Endereço: Avenida Paulista, 52 – Bela
Vista, São Paulo Vista, São Paulo
Horário de funcionamento: Terça a Horário de funcionamento: Terça a sexta-feira, das 10h às 18h
sexta-feira, das 10h às 18h
Sábados, das 9h às 19h Sábados, das 9h às 19h

Domingos e feriados, das 9h às 18h
Domingos e feriados, das 9h às 18h

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