Revista Cristo Rei - Setembro 2024

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Francielly
Empresária e associada do Sicredi

Faça sua escolha consciente

As Eleições Municipais se aproximam e novamente os cidadãos têm a oportunidade de escolher seus representantes nos Poderes Executivo e Legislativo para os próximos quatro anos. Por meio do voto, o eleitor participa democraticamente do processo com o mesmo grau de igualdade. De livre consciência, escolhe quem se aproxima da sua linha de pensamento, partilha dos mesmos valores éticos e morais e quem considera estar mais preparado, inclusive tecnicamente para conduzir os destinos do município onde vive. A gestão pública é um espaço oportuno e propício para a realização da política com autenticidade, dinamismo e que resulte em atenção a toda população nas suas necessidades, sobretudo dos mais frágeis.

Além de ter o peso da democracia, o ato de votar importa em um compromisso com o bem-estar coletivo. Por isso, o voto consciente se torna uma ferramenta poderosa de transformação social.

Na capa desta edição de Cristo Rei, a juventude está representada. É vital que os jovens se engajem na política, pois são eles que herdarão aquilo que ficará para o futuro após as decisões tomadas na atualidade. A participação ativa dos jovens na escolha de seus representantes pode trazer novas perspectivas para a administração pública, especialmente à medida que

eles transformem suas aspirações em propostas concretas e ações efetivas. Afinal, os jovens são portadores das demandas contemporâneas.

Outro ponto importante é a consciência do cristão na escolha de candidatos, seja para o Executivo quanto para o Legislativo. A fé pode e deve ser uma guia moral nesse processo e, portanto, escolher candidatos que se comprometam com a justiça e o bem comum faz parte de uma interação entre o dever cívico e espiritual. Um eleitor consciente avalia as propostas e o histórico dos candidatos à luz dos valores cristãos, buscando sempre aqueles que se mostram aptos a construir um ambiente de paz e fraternidade.

A expectativa de todos os eleitores é que aqueles que assumirão em janeiro do ano que vem sejam bons administradores públicos e legisladores competentes. Os eleitos são servidores do povo e, sendo assim, devem estar comprometidos em usar seus mandatos para melhorar a qualidade de vida e gerar oportunidades para todos. A responsabilidade vai além de promessas de campanha. É uma missão contínua de governar com transparência, eficiência e responsabilidade. Faça sua escolha consciente e boas eleições!

O editor

O voto consciente é um dever do CIDADÃO nas Eleições Municipais

Grupo de Jovens JUJA apresenta eventos comemorativos dos seus 50 anos

Missão Vocacional é um investimento na cultura vocacional

Nota Paraná entrega prêmio de R$ 1 milhão a moradora de Marechal Cândido Rondon

As amizades contribuem para a saúde mental

Pesquisa avança na certificação da soja baixo carbono

Ano XXVIII - nº 306 - Setembro de 2024 Revista mensal da Diocese de Toledo

Sejamos ouvintes e praticantes da Palavra de Deus

Os seres humanos são chamados a entrar em relação com Deus e a permanecer em comunhão com Ele através da escuta da sua Palavra. É através da escuta de Deus por parte de Abraão que se inicia a história da salvação e a Revelação. Esta foi, então, registrada para ser continuamente lida e ouvida nas celebrações comunitárias e nas orações pessoais.

Através da Palavra de Deus, Israel sabia que estava continuamente em contato com seu Criador e Salvador e que podia se manter no caminho da vida. Por outro lado, quando essa escuta não se realizava, Israel caía nas mãos de seus inimigos. Assim, após a experiência trágica do exílio, o povo de Israel colocou no centro de sua nova existência a leitura e a escuta celebrativa da Palavra de Deus (Ne 8,1-12).

As Sagradas Escrituras não deveriam ser tratadas simplesmente como se fossem um código legislativo, vindo do céu, que se consulta de vez em quando para saber o que devo ou não devo fazer para ir para o Céu.

Elas relatam, antes de tudo, uma história, a história de amor entre Deus e a humanidade; a história da sua – da nossa – salvação, e “escrita para nossa instrução” (1Cor 10,11). Ouvir e acolher essa Palavra significa fazer parte dessa história, significa receber a mesma salvação.

A semente da Palavra para dar frutos necessita de um terreno que a acolha (Mt 13,8-23). E isso acontece, sobretudo, em um contexto comunitário. Para uma escuta de qualidade é preciso estar presente na assembleia

litúrgica e colocar-se verdadeiramente em uma atitude de escuta, sem pensar em outras coisas, sem colocar filtros, sem supor que se trata de coisas que já se sabe e que não há nada de novo a ser adquirido.

Aqueles que ouvem palavra de Cristo como ela realmente é, ou seja, Palavra de Deus que realiza o que diz, recebem a salvação, que se manifesta em uma mudança de vida (“Vai e, de agora em diante, não peques mais” – Jo 8,11) e recebem uma paz interior que o mundo não pode dar. A Palavra de Deus transmite vida nova, nos regenera (1Pd 1,23) cada vez mais, e não para de produzir seus frutos em quem a acolhe e a guarda (1Ts 2,13).

Por isso, o Concílio fala das Escrituras Sagradas como um alimento tão necessário como a Eucaristia. “A Igreja sempre venerou as Sagradas Escrituras como fez com o próprio Corpo de Cristo, não deixando de se alimentar do pão da vida da mesa tanto da Palavra de Deus quanto do Corpo de Cristo, e de oferecê-lo aos fiéis” (Dei Verbum 21).

Não devemos pensar apenas na “salvação eterna”. Existe uma salvação da qual precisamos aqui e agora.

É a salvação do tédio, do sentido vazio da vida que fre quentemente nos assola. É a salvação daquele mal, chamado pecado, que se manifesta em muitas de nossas situações diárias de falta de amor. Dessa situação, Cristo tem o poder de nos salvar, aqui e agora; e o faz através de Sua Palavra –presente na Igreja, na comunidade cristã – ouvida, acreditada e acolhida.

As Sagradas Escrituras nos ajudam a esclarecer os fatos e a compreendê-los de acordo com o pensamento e o desígnio de Deus. Pois “os caminhos e os pensamentos de Deus estão distantes dos nossos como o céu está distante da terra” (Is 55,9). A possibilidade que as Escrituras nos dão de compreender o sentido correto dos fatos de nossa vida é o que faz toda a diferença entre tristeza e alegria.

D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de Toledo

OVOTO CONSCIENTE É UM DEVER DO CIDADÃONASELEIÇÕESMUNICIPAIS

O tema desta edição é Política. Aproximam-se as Eleições Municipais, um momento em que cada cidadão exerce o direito de escolher os representantes, sejam prefeitos ou vereadores, nos municípios onde reside. A Igreja também tem uma mensagem relevante para este período.

Quando se fala em política, fala-se de uma preocupação com o outro, uma preocupação com o coletivo. Sob essa perspectiva, compreende-se que, ao fazer política — e todos, de alguma forma, fazem política —, se está também aproximando dos irmãos e, por consequência, aproximando-se do próprio Deus e do que Ele espera para todos: o bem comum.

Todos precisam estar muito atentos ao processo eleitoral para que, de fato, sejam eleitos bons representantes, que realmente correspondam aos valores e pensamentos dos eleitores, enquanto cidadãos.

Essa expectativa de que os municípios da região diocesana tenham bons administradores públicos e vereadores é compartilhada pela Isadora de Oliveira, a jovem que ilustra a capa desta edição de Cristo Rei. “Um dos meus maiores desejos é que os governos municipais possam promover administrações mais transparentes, com prestação de contas regular, com melhoria dos serviços públicos, principalmente saúde, educação, transporte, segurança. Espero que haja um firme combate à corrupção e que, em geral, sejam

e preocupações sejam representadas nas decisões políticas e nas administrações públicas. Envolver os jovens na política significa promover um engajamento cívico, preparando quem está adentrando nesse mundo político para as futuras responsabilidades e posturas de liderança que farão parte da nossa vida”, acredita a jovem que espera maior participação dos cidadãos nas decisões políticas dos seus municípios. Para Isadora, o voto consciente é de extrema importância: “Conhecer o candidato, saber as suas propostas, procurar se envolver nisso, porque a nossa decisão de hoje é que vai dizer como será nosso futuro nas políticas públicas”.

REALIZAR ESCOLHAS

Pensando como a Isadora, é preciso que a escolha para quem será destinado o seu voto seja bem avaliada neste momento. Cada eleitor tem suas preferências por determinado candidato ou partido. Assim como é importante ter em mente alguns critérios que podem auxiliar nessa escolha.

A Igreja no Paraná, por meio do Regional Sul 2, já distribuiu em todas as paróquias, inclusive da Diocese de Toledo, a Cartilha de Orientação Política que serve de apoio na formação da consciência política dos cristãos diante do momento pelo qual passam os eleitores de 5.570 municípios. A Cartilha sintetiza o pensamento da Igreja Católica sobre política e a participação dos gestões éticas, em todos os âmbitos”, diz a jovem que já foi catequista na Paróquia Maria Mãe da Igreja, da cidade de Marechal Cândido Rondon.

Com seus 18 anos, ela exibe o título de eleitor com muita alegria e responsabilidade. Ao mesmo tempo em que se prepara para votar pela primeira vez, Isadora defende maior participação dos jovens nas políticas públicas, pois eles carregam consigo novas ideias e perspectivas. “A inclusão dos jovens assegura que as nossas necessidades

Isadora votará pela primeira vez em Eleições Municipais

cidadãos nesse processo de eleições, sejam eles como candidatos ou como eleitores. A edição 2024 desta Cartilha teve a participação do Pe. André Boffo Mendes, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, na Comissão de Reflexão e Produção do documento. “A preocupação da Cartilha é despertar para essa consciência de que vivendo bem a política, nós também vivemos bem o nosso ser cristão no mundo”, pontua.

O cristão, com seus princípios, pode levar para o ambiente político a moralidade cristã, aquilo que ele acredita.

ELEITOR PRECISA

Assim, todas as vezes que se exerce publicamente esse direito de cidadania, se vence a “bolha” da individualidade e o coletivo é privilegiado. “Sempre vamos partir desse princípio: a Igreja é apartidária; ela não tem partido. E a Igreja também não lança e nem apoia candidato. Isso é muito claro. É um princípio que a Cartilha de Orientação Política da CNBB frisa em diversos pontos. Mas não é por isso que a Igreja é apolítica, ou que ela deixa de tocar na política, ou que ela deixa também de levantar demandas. Enquanto Diocese de Toledo, por exemplo, nossa preo-

CONHECER

Vários sociólogos e cientistas políticos avaliam quem o interesse do eleitor por política ainda é precário, considerando desde a presença em conselhos de direitos, presença em sessões do Legislativo no município, participação em audiências públicas e até o engajamento em um partido político. Os escândalos de corrupção que a história política brasileira registra, certamente exercem alguma influência.

Parte da mudança deste curso histórico depende da compreensão que as pessoas têm a respeito do funcionamento dos poderes Executivo e Legislativo.

Por exemplo, você sabia que ambos podem produzir projetos de leis, mas somente um aprova? Um vereador não pode interferir na ordem de atendimento no posto de saúde, mas deve fiscalizar o fluxo adotado pela administração pública e pode propor a reorganização, exceto ordenar despesas. Um prefeito não pode repassar dinheiro para uma entidade sem uma legislação que permita. Um vice-prefeito, por sua vez, só assume o comando do município em caso de afastamento, impedimento ou falecimento do prefeito, mas ele exerce um papel crucial na articulação política da gestão em que faz parte. O prefeito pode nomear assessores e secretários no âmbito do Poder Executivo, mas não têm poder para fazer o mesmo na Câmara. Por sua vez, somente a Câmara de Vereadores pode criar comissões de inquérito e processantes para a investigação de fato específico que envolva seus

cupação com os municípios é ajudar a alimentar a construção de políticas públicas. Não é à toa que incentivamos tanto os nossos leigos de pastorais e movimentos, especialmente das pastorais sociais, a estarem nos conselhos municipais de direito, porque ali no Conselho Municipal da Saúde, no Conselho Municipal da Criança, no Conselho Municipal da Educação, é que a vida pública é pensada e que projetos também surgem e passam pela Câmara de Vereadores da sua cidade, visando melhorar a vida de todos”, considera Pe. André.

ATRIBUIÇÕES DOS ELEITOS

próprios membros ou o prefeito e vice. E por aí seguem várias outras situações corriqueiras importantes para auxiliar o eleitor a compreender quais são as atribuições de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores a fim de evitar que caia em falsas promessas ou em propostas que o candidato, se eleito, não poderá cumprir porque não é sua função.

Para auxiliar nesses esclarecimentos, o chefe de cartório da 75ª Zona Eleitoral da Comarca de Toledo, Frederico Amorin Oliveira de Lima, explica outras atribuições dos cargos que estão em disputa nestas eleições. “Quando as pessoas elegem o prefeito, estão elegendo um administrador para tomar conta de todas as questões do município. Ele é o chefe de todos os servidores públicos municipais; estabelece a organização administrativa interna; nomeia secretários, entre outras funções. Ele é o responsável por cuidar do município: estradas, escolas, saúde, enfim, os diversos serviços públicos. E quem está no comando é o prefeito. Ele também deve zelar pelo atendimento igualitário”, pontua. Além disso, o Poder Executivo é um dos responsáveis por elaborar o orçamento e executar o que for aprovado pela Câmara Municipal.

É aqui que entram as funções dos vereadores que, além de criar leis e votar, eles também podem contribuir com propostas para o orçamento por meio de emendas parlamentares. Até mesmo a população, quando participa das audiências públicas, pode sugerir. Vereadores devem propor, votar, acompanhar

a aplicação dos recursos públicos e o andamento das políticas públicas, fiscalizando as ações do Executivo. Por isso, na hora de escolher os candidatos, Pe. André menciona o que consta na Cartilha de Orientação Política a respeito de cinco princípios sugeridos. Lógico, eles não excluem outros critérios que você pode considerar, tais como a capacidade técnica e habilidades para o cargo, nível de escolaridade e senso crítico. Enfim, a Cartilha apresenta estes princípios:

1 – Dignidade da Pessoa Humana: verifique se o candidato é comprometido com a defesa e a proteção da vida de todas as pessoas, desde a concepção até a morte natural. Isso pode incluir posições sobre o aborto, a eutanásia, a pena de morte, o incentivo à violência de qualquer natureza e, ainda, os direitos dos imigrantes;

2 – Família: pesquise sobre a história de vida pessoal e os valores que formam o caráter do candidato; 3 – Diálogo e paz: observe se o discurso do candidato é conciliador ou agressivo, se ele sabe escutar e defender sua proposta sem ofender o outro;

4 – Bem comum: verifique se o candidato propõe ações que visam o bem de todos e se inclui os mais pobres e vulneráveis. Ao ser eleito, ele vai governar para todos e não somente para um grupo;

5 – Ética: pesquise sobre o candidato e verifique se está ou já esteve envolvido em casos de corrupção.

QUEM VOCÊ ESTÁ ELEGENDO?

O vereador é eleito por meio do sistema chamado “proporcional”. Para se candidatar ao cargo, qualquer cidadão precisa estar filiado a um partido político pelo menos seis meses antes das eleições e estar no gozo dos seus direitos políticos. Esse partido pode concorrer com suas candidaturas próprias, apresentando até 20 candidatos, observando a cota de gênero que é de 30%.

Mas se os dirigentes percebem dificuldades em encontrar número suficiente de candidatos, existe a possibilidade de formar uma “Federação”, que nada mais é do que um grupo de partidos que se unem para ter mais força nas eleições. Neste caso, os partidos que compõem essas Federações não podem agir isoladamente. Em Federação, os partidos podem

apresentar no total até 20 candidaturas, igualmente respeitando a cota de gênero.

Se para prefeito e vice são eleitos os mais votados (50% do total mais 1 voto, dos votos válidos), a lógica de eleição para vereador é diferente. Frederico explica como pode um candidato a vereador que

COMO É ELEITO UMVEREADOR?

Para entender como é eleito um vereador, antes é preciso conhecer o chamado cálculo do Quociente Eleitoral. Funciona assim: num exemplo hipotético, no dia das eleições foram computados 9.000 votos válidos (são excluídos da contagem total os votos brancos e nulos). Imagine que nesta cidade hipotética, a Câmara de Vereadores tem nove vagas.

recebeu o maior número de votos e, mesmo assim, não ser eleito. “Quando você vota para um vereador, você não está votando apenas no vereador, mas no partido ou na federação de partidos”, salienta. Nesta lógica do sistema proporcional, o eleitor tem a opção de votar no candidato, assim como no partido, o que leva à soma dos votos nominais e votos de legenda. “Quando o eleitor vota para determinado candidato, esse voto vai computar para o partido. Todos os votos do partido ou da Federação serão somados, e daí quantas vezes esse partido atingir o quociente eleitoral eles vão eleger o número de cadeiras na Câmara Municipal. Somente em raras exceções que um candidato consegue reunir votos suficientes para se eleger sozinho ao cargo”, explica.

Continuando neste exemplo hipotético: se um partido ou a federação conquistou 4.500 votos, ele tem direito a 4 vagas na Câmara. Veja:

Mas quem vai ocupar essas 4 vagas? Serão os quatro vereadores mais votados nesse partido. Se for uma federação, ficam com as vagas os mais votados entre os partidos da federação. Mas atenção: tem outra regra a ser considerada. O candidato precisa ter alcançado no mínimo 10% do Quociente Eleitoral, ou seja, nesse exemplo pelo menos 100 votos.

E aí você pergunta: mas sobraram 500 votos que o partido ou federação obtiveram nas eleições? Esses restantes entram em outra conta para a eleição do candidato por média.

Lembre-se que o partido ou federação reúne os votos que o eleitor conferiu ao candidato ou votou no número do partido. Esse voto, portanto, vai beneficiar todo o conjunto de candidatos do partido.

ENTENDENDO O SISTEMAPROPORCIONAL

Para alguns eleitores, o processo de eleição dos vereadores deveria ser pelo critério daquele que recebeu o maior número de votos, ao invés de todas essas contas. Muitos dizem: “Mas ele recebeu mais votos que o outro e não se elegeu”. Isso tem um porquê.

O modo proporcional tenta dar mais igualdade de condições de eleição entre os partidos, pois a vaga na Câmara é do partido. “O voto proporcional permite que se tenha uma composição da Câmara de

Vereadores mais aproximada dos interesses da sociedade”, salienta Frederico de Lima, chefe de cartório eleitoral. Essa estrutura de eleição para vereador ajuda a perceber como a democracia é fortalecida, na opinião de Pe. André. “Porque entende que você dá o seu voto e talvez aquela pessoa em quem você votou não se elegeu. Mas alguém do partido dela sim, e aquelas pessoas do seu partido coadunam, até certo grau, daquela que é a proposta do candidato. Atenção aqui!

Por isso que é muito importante conhecer o seu candidato e também conhecer os outros candidatos que compõem o partido ou federação porque pode ser que o seu voto ajude a eleger uma dessas pessoas”, pondera.

De outra maneira, o sistema proporcional de eleição permite a atuação dos partidos, inclusive no contraponto de ideias que é salutar para o debate e construção de políticas públicas que atendam ao interesse coletivo. É possível intuir que esse

Eleitor precisa conhecer como funciona o sistema proporcional de eleição
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebon/ABr

é um dispositivo democrático de “freios e contrapesos” para evitar que um governante haja de modo arbitrário. O prefeito até por ser de uma orientação política, mas a diversidade de representação de partidos no Legislativo permite que o debate aconteça. A Câmara pode se debruçar sobre um projeto de lei que tem apenas um olhar de atenção, mas os debates acontecem e os diversos olhares sobre a mesma ação

podem melhorar os objetivos daquele projeto. “Quando dizemos que a política é um jogo, quer dizer que as partes precisam entre si se ajustar – mesmo que sejam de orientações diferentes – garantindo que um objetivo seja alcançado. Às vezes, um prefeito ou vereador propõe um projeto de lei. Esse projeto recebe críticas, o que é natural, e a crítica que geralmente vem da oposição ajuda a robustecer o projeto.

Se existir muita fragilidade na proposição inicial, esse projeto não passa. Mas se o projeto tiver uma inspiração que seja adequada, sofrerá uma sabatina e pode se converter em uma lei, em política pública, que vai chegar aí na sua vizinhança, no bom atendimento da unidade básica de saúde do bairro, na escola do seu filho, no lazer do bairro, e assim por diante”, considera Pe. André.

RECADOSIMPORTANTESNESTASELEIÇÕES

- Ao eleitor: cuidado com a disseminação de conteúdo falso ou informações não verificadas, por exemplo em aplicativos de trocas de mensagens. Muita atenção para não distribuir pesquisa eleitoral sem que ela tenha sido devidamente registrada na Justiça Eleitoral. Existem regras bastante rígidas para a divulgação ou propagação que se não forem observadas geram multas pesadas. Cuidado ainda com as deep fakes, que são alterações de voz e de imagem de

pessoas reais, produzidas para enganar o destinatário, distribuídas em formado de áudio ou vídeo. Muitas vezes isso ocorre com o uso de recursos tecnológicos e de inteligência artificial.

- Aos partidos políticos: a cota de gênero das candidaturas inicialmente foi criada a fim de incentivar a participação das mulheres na política. Mas muitos partidos na região ainda encontram dificuldades em preencher essas vagas para candidaturas. Quem sabe

seja o momento de rever a forma como promovem a militância feminina para ampliar essa participação. Anualmente, os partidos recebem recursos do Fundo Partidário para a manutenção de suas atividades, os quais são provenientes de dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei. Além disso, os partidos receberam este ano R$ 4,9 bilhões para a campanha eleitoral.

D.JOÃOABORDAPARTICIPAÇÃODELEIGOSNAPOLÍTICAEM DOCUMENTOÀSPARÓQUIAS

O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, expediu o Ofício nº 14/2024, em que trata da participação de leigos como candidatos nestas Eleições Municipais. O documento é endereçado a toda comunidade de fiéis e sacerdotes. O conteúdo é o que segue:

Orientação sobre lideranças leigas em disputa de cargos do Executivo e Legislativo nos municípios que compõem a Diocese de Toledo

Com a proximidade das Eleições Municipais em nosso País, e claro, nos pleitos que acontecerão nos 19 municípios, onde estão nossas 32 paróquias e mais de 300 comunidades de fé, apresentamos algumas orientações em vista da participação dos cristãos leigos e leigas no pleito eleitoral. Em primeiro lugar, somos gratos por ver tantos cristãos leigos e leigas que participam, tanto na vida política eletiva em nossos municípios, bem como participam na discussão de políticas públicas, através dos diversos conselhos. São João Paulo II afirmou que “todos e cada um têm o direito e o dever de participar da Política, embora em diversidade de formas, níveis, funções e responsabilidades” (Christifideles Laici, 42). Porém e a partir disso, a Diocese de Toledo orienta que os líderes leigos, sendo eles coordenadores de pastorais, movimentos, Ministros Auxiliares de Comunidade, catequistas, etc,

que forem concorrer a qualquer cargo nas Eleições de 2024 podem continuar com seus ofícios e atuações junto à comunidade de fé, mas sem o uso da palavra pública em assembleia constituída orante ou não. Os leigos candidatos não deverão utilizar as reuniões pastorais ou litúrgicas para a promoção pessoal ou política, sendo-lhes

proibido trazer elementos ou insígnias dos partidos ou outro objeto de propaganda eleitoral.

Reiteramos que, conforme argumenta a Cartilha de Orientação Política da CNBB –Regional Sul 2 – 2024, a Igreja Católica não possui partido preferido nem indica lista de candidatos, pois o voto é e deve ser considerado uma escolha pessoal, fruto do discernimento de cada consciência.

Desejamos que a participação dos nossos leigos e leigas no processo eleitoral dê um testemunho cristão, e que ajude a elevar o debate, em vista do bem comum de nossa sociedade.

Sob a intercessão de Maria, Mãe da Igreja, e proteção de Cristo, Rei do Universo, invoco as mais pródigas bênçãos sobre todos.

D. João Carlos Seneme, css Bispo da Diocese de Toledo

Grupo de Jovens JUJA apresenta eventos comemorativos dos seus 50 anos

O Grupo de Jovens JUJA, da Paróquia Menino Deus (Toledo), apresenta uma série de eventos alusivos ao seu cinquentenário de fundação. Até o fim do ano, em cada mês, haverá atividades de integração social, esportiva e religiosa. A programação comemorativa foi aberta no último dia 24 de agosto, com o tor-

neio de pênaltis no Seminário Maria Mãe da Igreja.

O JUJA teve seu início em 14 de junho de 1974, quando um grupo de amigos do bairro Jardim Porto Alegre, da cidade de Toledo, formado por filhos de lideranças da comunidade, decidiu montar uma equipe esportiva para representar o bairro. Com o apoio de várias pessoas, principalmente do Frei Alceu Richetti (em memória), em 25 de outubro de 1974, esse grupo de amigos deu sentido à sua amizade, partilhando com outros jovens da comunidade e passando a ter outras atividades além das esportivas. Com o

tempo, o grupo cresceu e sentiu a necessidade de encontrar-se com Cristo e, em 3 de outubro de 1976, o JUJA tornou-se o primeiro grupo de jovens cristão da Paróquia Menino Deus, passando a

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Em seus 50 anos, o JUJA esteve envolvido ativamente na vida comunitária de fé, como nas encenações da Paixão de Cristo
JUJA no período da pandemia de covid-19

representar a Pastoral da Juventude na comunidade. A partir daí o grupo deixou de focar apenas em atividades culturais para atuar em uma perspectiva cristã, junto à comunidade.

A celebração dos 50 anos do JUJA é uma oportunidade para reconhecer o impacto positivo do grupo na vida de muitos jovens e reafirmar seu papel

Confira a programação

Dia 21/09

20h – Luau no Santuário São Pelegrino

Dia 5/10

14h – Torneio de vôlei de areia no Seminário Nossa Senhora de Fátima

Dia 9/11

19h – Missa Solene, seguida de jantar dançante no Salão Paroquial da Igreja Menino Deus, em Toledo

Dia 21/12

20h – Show Colo de Deus

Local: Praça da Igreja Menino Deus –Toledo

como um pilar essencial na comunidade de Toledo.

A programação comemorativa é aberta a todos e promete ser um marco memorável para o grupo e para todos que têm acompanhado sua trajetória ao longo das últimas cinco décadas.

2ª Etapa Formação da Pastoral da Juventude

No dia 28 de julho aconteceu na cidade de Assis Chateaubriand, a 2ª Etapa da Formação da Pastoral da Juventude (FPJ), com o tema “Mística e Espiritualidade da Pastoral da Juventude”. A equipe de assessores lançou alguns eixos de reflexão: “Qual o sentido da vida?”; “O que é o Reino de Deus?”; “Quem é o povo de Deus?”; e “Como a PJ reza”.

A Pastoral busca a evangelização dos jovens e sua formação integral, com o objetivo de incentivar a vida da juventude em comunidade, promovendo experiência na fé em Jesus e em seus ensinamentos.

Jovens reunidos fazem reflexão sobre a caminhada da Pastoral da Juventude
Uma das formações de futebol do JUJA ao longo dos anos
Integrantes do JUJA na preparação do Corpus Christi

Cresce o número de Servidores do Altar na Diocese de Toledo

A alegria, o sorriso contagiante e vitalidade que as crianças e adolescentes têm de sobra expressam a felicidade da Diocese de Toledo com o Encontro Diocesano de Servidores do Altar, realizado recentemente no Seminário São Cura d’Ars, em Quatro Pontes. A cada evento que reúne acólitos e coroinhas é possível perceber a graça se expandindo por meio das suas participações nas comunidades. Uma bela rede se forma pelo incentivo de pais e mães aos seus filhos para que caminhem na fé e tenham presença comunitária ativa, sendo acolhidos pela Igreja.

De acordo com Soneiva Feix de Souza, coordenadora da Comissão Diocesana dos Servidores do Altar, o evento contou com a participação de 720 Coroinhas e Acólitos, e 95 coordenadores, de 27 Paróquias da Diocese de Toledo.

O programa do encontro teve muita interação, oração e recreação. No período da manhã, Frei Gabriel de Moura Lima conduziu um momento de reflexão, seguido de Celebração Eucarística na Igreja Nossa Senhora da Glória,

em Quatro Pontes. Na parte da tarde, foram realizadas atividades recreativas para que os Servidores do Altar interagissem entre si.

O número dos Servidores do Altar na

Diocese de Toledo vem crescendo. No levantamento de 2023 eram 1.156 integrantes e no levantamento deste ano já chega a 1.626 coroinhas e acólitos.

Fotos: Regiane Zanutto Fotografia

Novos coroinhas e acólitos estão chegando

Se depender da motivação das paróquias, o crescimento do número de Servidores do Altar, como são conhecidos os coroinhas e acólitos, será ainda maior. A Soneiva Feix de Souza, que é coordenadora diocesana, também coordena os Servidores do Altar, da Paróquia São Cristóvão (Toledo), onde no último dia 10 de agosto, celebrou a investidura de 37 novos coroinhas, sendo 33 da Matriz, um da Capela São Paulo, um da Capela Nossa Senhora das Dores e dois da Capela São Miguel. A missa com este rito foi presidida pelo pároco, Pe. Marcos Denck da Silva. Na mesma paróquia, outras celebrações de investidura ocorreram na Capela São Joaquim e Santa Ana (17/08) e na Capela

Nossa Senhora de Fátima (24/08), contando com três e cinco novos coroinhas respectivamente. “Com estes novos coroinhas ingressando, o grupo dos Servidores do Altar da Paróquia chega a 105 integrantes”, conta Soneiva. Quem também recebeu recentemente um novo grupo de coroinhas é a Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo). Pe. Mauro Cassimiro, vigário paroquial, presidiu a celebração eucarística com o rito de investidura que foi acompanhado pelos pais dos coroinhas, seus familiares e demais fiéis.

Por sua vez, a Paróquia São Vicente Palotti, de Palotina, recebeu 20 novos Acólitos, durante celebração presidida pelo pároco, Pe. Moacir Piovesan. São os jovens ao Serviço do Altar.

A Paróquia São Cristóvão (Toledo) recebeu 37 novos coroinhas em rito próprio conduzido pelo pároco, Pe. Marcos Denck da Silva
Pais participam com a apresentação dos paramentos para a bênção
Coroinha faz sua oração junto dos pais
Fotos: Regiane Zanutto Fotografia
Novos integrantes do grupo de coroinhas da Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo), após o rito de investidura acompanhado pelos seus pais
Foto: Pascom/São Pedro e São Paulo
20 novos Acólitos na Paróquia São Vicente Palotti
Foto: Adriana Weber

Paróquia Nossa Senhora das Graças - Novo Sarandi

Pe. Angelo conduz o rito ao novo grupo de coroinhas
Familiares acompanham o rito de investidura de coroinhas em Novo Sarandi
Novo grupo de coroinhas da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Novo Sarandi)
Fotos: Karin Fotografias

Em seu Ano Jubilar, Paróquia de São Francisco de Assis (Toledo) cria novos setores na Matriz

Comemorando seu Ano Jubilar, a Paróquia de São Francisco de Assis (Toledo), promove uma série de iniciativas e celebrações que fortalecem ainda mais a comunhão da comunidade de fé. A Festa do Padroeiro, no dia 8 de setembro, marca o início de uma jornada especial, com missa de envio da imagem de São Francisco, às 10h, para peregrinação, que se estenderá até o dia 2 de outubro pelos setores e capelas. E com a novidade deste ano: a criação de novos setores da comunidade Matriz.

Há cerca de quatro anos, os setores que eram identificados por números passaram a receber nomes de Santos. E agora, um novo avanço acontece na organização pastoral da Matriz: a ampliação do número de cinco para um total de 13 setores. Essa ampliação têm o objetivo de aprimorar a experiência de fé e aproximar as pessoas por meio da evangelização. Contemplando a programação festiva

do Jubileu, em cada um desses setores haverá a celebração de missas com a peregrinação da imagem do Padroeiro São Francisco de Assis. A Pastoral Familiar, empenhada em fortalecer os laços comunitários, levará a imagem da Sagrada Família a todos eles, enriquecendo a experiência celebrativa.

O TRÍDUO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

A peregrinação será concluída no dia 2 de outubro, com o retorno do padroeiro à Matriz e o início do Tríduo de São Francisco de Assis. Cada noite do Tríduo

servirá para refletir sobre o testemunho do Padroeiro e a evangelização neste tempo de caminhada como Paróquia. Sendo assim, a primeira noite do Tríduo (2/10) contará com a presença de D. Anuar Battisti – arcebispo emérito de Maringá que, durante seu governo na Diocese de Toledo, criou a Paróquia com sede no Jardim Coopagro.

A segunda noite do Tríduo (3/10) será conduzida pelo Pe. Solano Tambosi, o primeiro pároco. No dia 4/10, estará presente o Pe. Nivaldo da Silva, antigo sacerdote do Seminário do Verbo Divino e que exerceu seu ministério como pároco na comunidade.

Cada noite do Tríduo contará com a participação das comunidades e seus respectivos padroeiros.

No dia 5 de outubro, serão realizadas

Ano Jubilar propõe o tema “Com São Francisco, por uma Igreja mais fraterna”
Fotos: Juan Matoso
Fiéis se reúnem nas celebrações pelos 25 anos da Paróquia que serão completados em 2025

a tarde para as crianças, a bênção dos animais domésticos e outras atividades de congraçamento. Na missa das 19h30, os fiéis se reunirão para a ação de graças, retornando com seus padroeiros às comunidades. Logo após a missa, será servido o jantar de confraternização.

ATIVIDADES

COMEMORATIVAS DE 2024

Além da peregrinação e do Tríduo, o ano de 2024 incluiu até agora diversas atividades especiais, dentre as quais, em agosto, a inauguração da galeria dos padres

que exerceram seu ministério como párocos na Paróquia, um marco histórico e bastante representativo. Paralelamente, uma revista comemorativa está em elaboração, juntamente com perspectiva de ser organizada uma cápsula do tempo para o registro de fatos marcantes da história que serão deixados para a posteridade. No ano que vem, a Paróquia chegará aos seus 25 anos de evangelização.

Participe!

Dia 08/09

10h – Missa do Padroeiro com início da peregrinação de São Francisco de Assis pelos setores e capelas 12h – Almoço Festivo – Costela ao alho e óleo 14h – Ação entre Amigos com o objetivo de arrecadar recursos para a construção da Capela do Santíssimo junto à Igreja Matriz. A meta é concluir a obra até fevereiro do ano que vem.

Setores da Matriz

- São José

- Nossa Senhora das Graças

- Nossa Senhora Aparecida

- Nossa Senhora de Fátima

- Sagrada Família

Novos setores da Matriz

* Nossa Senhora da Conceição

* Santa Luzia

* Nossa Senhora da Saúde

* Santo Expedito

* Nossa Senhora do Rosário

* Nossa Senhora do Carmo

* Nossa Senhora da Piedade

* Santo Antônio

Rito de bênção aos quadros com as fotos dos padres que atuaram na comunidade para composição de galeria

CELEBRANDO AS VOCAÇÕES

Admissão às Ordens Sacras e Ministérios dos Seminaristas diocesanos

No dia 1º de setembro, os seminaristas da Etapa da Configuração da Diocese de Toledo deram mais um passo na caminhada formativa, reafirmando sua opção ao seguimento de Jesus na vocação sacerdotal. Na oportunidade, os seminaristas Lucas Eduardo Teixeira Barbosa, Vinícius Gomes Fazuline e Vitor Gustavo Ito Mazorana, foram admitidos às Ordens Sacras. Já os seminaristas Gabriel Crome dos Santos, Matheus Orlando, Matheus Thim e Mayron Fabricio de Oliveira foram instituídos no Ministério de Leitor; e o seminarista Antônio Aparecido de Souza Júnior instituído no Ministério de Acólito.

A Admissão às Ordens Sacras é uma etapa em que publicamente os candidatos manifestam a vontade de doarem-se a Deus e à Igreja. Através desta celebração, os jovens são acolhidos legitimamente pela Igreja como candidatos ao ministério Sacerdotal, e com a bênção da Igreja, devem preparar-se, cultivando de maneira mais intensa a sua vocação, em obediência ao chamado recebido do Senhor.

O Ministério de Leitor é confiado aos seminaristas que recebem a missão de colaborar na Liturgia da Palavra, de maneira especial na missão de realizar a leitura da Palavra de Deus nas celebrações litúrgicas, orientar a participação do povo, bem

como de preparar os fiéis na recepção dos sacramentos. Para isto, devem cultivar maior proximidade e amor à Sagrada Escritura para que se configurem cada dia mais a Cristo. Por sua vez, através da instituição do Ministério de Acólito, o seminarista recebe da Igreja a missão de auxiliar o diácono e o sacerdote, no serviço do altar, sobretudo na celebração da Santa Missa. Pode também auxiliar na distribuição da Sagrada Eucaristia como ministros extraordinários e ainda, contribuir na formação de outros fiéis, para que possam auxiliar no serviço do

altar, como levar o missal, a cruz e as velas. Os Acólitos, devem cultivar a piedade e um amor sempre mais ardente pela Sagrada Eucaristia, buscando sempre compreender cada vez mais a celebração Eucarística. Podemos recordar ainda que, no contexto de nossas comunidades, existem ainda outros adolescentes e jovens acólitos, no entanto, diferentemente dos seminaristas que se preparam para o sacerdócio, não são instituídos, apenas enviados, podendo realizar os mesmos serviços, mas sem auxiliarem na distribuição da Eucaristia.

Admissão às Ordens Sacras
Ministério de Leitor
Ministério de Acólito
Gabriel Crome dos Santos
Lucas Eduardo Teixeira Barbosa
Matheus Thim
Vitor Gustavo Ito Mazorana Antônio Aparecido de Souza Júnior
Matheus Orlando
Vinícius Gomes Fazuline
Mayron Fabricio de Oliveira

Católicos se unem em Oração pelas Vocações

Como irmãos na fé, atendendo pedido da Diocese de Toledo, por meio da Pastoral Vocacional, crianças, jovens e adultos se uniram em oração pelas vocações. O apelo para que o “Senhor da Messe envie operários” ecoou nas 32 paróquias e suas respectivas capelas. Cada comunidade dedicou um pouco do tempo para fazer acontecer esta edição da Jornada de Oração pelas Vocações. As cenas que partilhamos nesta edição de Cristo Rei são as mais bonitas possíveis. Elas mostram que pela motivação diocesana e o convite local de agentes da Pastoral Vocacional, de catequistas e demais pastorais e movimentos, é possível criar uma cultura vocacional. Pais rezando com os filhos, e filhos sentindo o afeto dos pais: iniciativas que a fé produz e que a Igreja diocesana incentiva a todos os momentos, visando contribuir para que os adolescentes e jovens vivenciem tais experiências na família e na comunidade de fé.

Citando alguns exemplos de como a mobilização local pode ser pre -

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Tupãssi

Paróquia São Francisco de Assis - Toledo
Paróquia Maria Mãe da Igreja - Marechal Cândido Rondon
Paróquia Santa Margarida - Marechal Cândido Rondon
Paróquia São Cristóvão - Toledo
Paróquia Cristo Rei - Entre Rios do Oeste

sente e ativa, em Vila Nova, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, catequistas e seus catequizandos, junto com alguns membros da comunidade de fé, se reuniram para rezar o Terço pelas Vocações. Na Paróquia Nossa

Senhora de Lourdes, em Tupãssi, após o Terço Vocacional, a programação seguiu com a Missa da Catequese. A comunidade toda se uniu em Ação de Graças pelas vocações. Em Palotina, a comunidade da

Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Guaíra

Capela Nossa Senhora de Fátima, da Paróquia São Vicente Palotti, rezou o “Terço das Rosas” e participou da celebração eucarística em que foram apresentadas as intenções pelas vocações.

Capela Nossa Senhora de Fátima - Palotina

Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Vila Nova

Formação Permanente de MAC aborda “As partes da Missa”

Ministros Auxiliares da Comunidade participaram do encontro de formação permanente que abordou “As Partes da Missa”, conhecidas por Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística. A base de explicações, conduzidas pelo assessor diocesano dos MAC, Pe. Geraldo Marino Ferreira, é o que consta na Instrução Geral do Missal Romano (IGMR). Cada detalhe apresentado na formação reforçou como se dá a participação dos Ministros Auxiliares na ação litúrgica

e a importância desta harmonia na celebração. Afinal, toda a comunidade de fé reunida é a destinatária das boas práticas dos MAC.

Ministros Auxiliares aprofundam conhecimentos para o serviço na comunidade
Pe. Geraldo ouve questionamentos apresentados
Participantes esclarecem dúvidas durante a formação
Ministras Auxiliares acompanham as orientações
Formação permanente atualiza Ministros Auxiliares da Comunidade

Projeto Todos os Povos entrega 69 cartões-alimentação para migrantes na Diocese

A parceria da Cáritas do Paraná com a Itaipu Binacional, por meio do Projeto Todos os Povos, tem alcançado pessoas em situação de vulnerabilidade na Diocese de Toledo. Por meio do projeto, é concedido um auxílio-alimentação aos migrantes que dele necessitam.

Esse auxílio é fundamental para complementar a cesta básica, assegurando que os migrantes tenham acesso a uma dieta mais completa e nutritiva, combatendo a fome e a desnutrição. Além disso, libera parte do orçamento familiar para outras necessidades essenciais, como moradia, educação e cuidados médicos. O auxílio ajuda também a combater a exclusão social, proporcionando condições para que as pessoas possam viver com mais segurança e dignidade.

O valor contido no cartão varia de acordo com a quantidade de pessoas na família, sendo: até duas pessoas, valor de R$ 300,00; de duas a quatro pessoas, valor de R$ 500,00; e mais de cinco pessoas, valor de R$ 800,00.

Para a concessão do benefício, a

fazem

assistente de integração da Cáritas Diocesana realiza o cadastro de toda a composição familiar no Sistema da Cáritas (SISCAPR), e faz sua solicitação com um relato da situação familiar. Toda a aprovação é feita pela Cáritas Regional Paraná, que enviar, posteriormente, o cartão-alimentação. Esse auxílio é espo-

Rede Cáritas Paraná monitora atividades

Entre os dias 30 de julho e 01 de agosto, reuniram-se em Toledo, no Instituto São João Paulo II, representantes das diversas Cáritas Diocesanas do Paraná, além de membros da Secretaria e do Conselho Regional. O encontro teve o objetivo de monitorar as atividades da Cáritas ao longo do primeiro semestre de 2024. Em fevereiro último, esse grupo reuniu-se na Diocese de Palmas/Francisco Beltrão para planejar as atividades de 2024. E agora, alguns meses depois, foi o momento de verificar e acompanhar a realização das ações planejadas, avaliando o que estava funcionando bem,

rádico, ou seja, é fornecido enquanto o migrante não tem trabalho ou enquanto está em situação de doença. Conforme levantamento realizado, a Cáritas Diocesana de Toledo entregou 69 cartões com o auxílio-alimentação, perfazendo um total de R$ 33,4 mil no período de 10 de junho a 16 de agosto.

o que era necessário adaptar e o que era necessário deixar de lado. Segundo relatos, o encontro foi bastante proveitoso na medida em que promoveu uma atualização no modo de agir enquanto Rede para sincronizar as ações em prol da sociedade do Bem-Viver. A atuação da Cáritas acontece nas seguintes áreas: Durante o evento, houve monitoramento das atividades da Rede

Migração, Refúgio e Apatridia; Meio Ambiente, Gestão de Risco e Emergência (MAGRE); Sustentabilidade da Rede e Gestão Interna; Formação de agentes; entre outros. Esse grupo se reunirá novamente no final de novembro, na Diocese de Ponta Grossa, para avaliar e sistematizar as suas ações planejadas.

Cartões-alimentação
parte do Projeto Todos os Povos
Participantes do Encontro da Rede Cáritas em Toledo

Formação litúrgica abordou o tema “As Raízes Bíblicas da Eucaristia”

A Pastoral Litúrgica da Diocese de Toledo promoveu mais uma rodada de encontros formativos destinados aos leigos que atuam nas equipes de liturgia, Ministros Auxiliares

da Comunidade e demais interessados. Esse é o esforço constante diocesano para que os fiéis possam experimentar nas celebrações o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo. Afinal, uma assembleia litúrgica bem preparada, com proclamadores da Palavra, cantos apropriados e sistema de som adequado, oferece as condições ideais ao envolvimento dos fiéis no Mistério celebrado. Desta vez, o tema dos encontros decanais baseou-se em “As Raízes Bíblicas da Eucaristia”, com o propósito de oferecer um aprofundamento da celebração da Eucaristia. A asses-

Viva: 66 anos de casados!

Ângelo Mattiuzzi e Paulinha Manfio Mattiuzzi tiveram a graça de celebrar 66 anos união, amor e companheirismo num Matrimônio abençoado que é puro testemunho de família. A trajetória de ambos solidifica um casamento que tem sido exemplo de fé, superação e amor inabalável para seus familiares e amigos.

Sônia conduziu a formação da Pastoral Litúrgica nos Decanatos soria foi da Dra. Sonia Sirtoli Färber, teóloga, tanatóloga e escritora. A formação é elemento indispensável para o aprofundamento do Mistério celebrado e organização da caminhada da Liturgia nas comunidades de fé que formam a Diocese de Toledo.

Realizada em Palotina, com a assistência do pároco da Paróquia São Vicente

Palotti, Pe. Moacir Piovesan, a renovação das promessas matrimoniais seguiu com o rito da bênção ao casal. Ele, com 89 anos, e ela com 90 anos de idade, celebram as alegrias da linda família com oito filhos, 19 netos e uma bisneta, sendo uma inspiração para cada um dos seus. Juntos, Ângelo e Paulinha enfrentaram os desafios que a vida a dois impõe, mas sempre com coragem, perseverança, guiados pela luz da fé e pelo amor que têm um pelo outro. Sem dúvida, eles ensinaram a importância de educar os filhos na fé e a buscar a felicidade nas pequenas coisas da vida.

A família de Ângelo e Paulina com os filhos Carlos, Lourdes Pastore, Inácio, Hilário, Antônio, Bernadete Saatkamp, Adir e Salete Sperb. Eles têm ainda 19 netos e uma bisneta
O casal com o Pe. Moacir Piovesan após a bênção ao Matrimônio
Pe. Sérgio com a assessora dos encontros de formação
Foto: Adriana Weber
Foto: Álbum da família

Setorização da Paróquia em Vila Nova

A Setorização é uma forma de organização da atividade pastoral das Paróquias. Ela é animada pela Igreja a fim de que possa contribuir para uma proximidade dos fiéis com o Mistério, ao mesmo tempo em que, nos pequenos grupos, as pessoas se conheçam melhor e promovam a amizade.

Na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Vila Nova, é possível perceber essa organização da comunidade de fé. Nos setores, acontecem as celebrações eucarísticas. É o caso daquelas que foram realizadas no clube de idosos do distrito, Arcam e Clube Grêmio de Vila Nova.

Pe. Inácio Scherer, pároco de Vila Nova, preside a celebração
Fiéis participam de celebração nos setores da Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Olhar da acólita para a Eucaristia
Participação dos fiéis na comunhão eucarística
Fiéis reunidos para celebração de Setor
Pe. Inácio preside celebração eucarística em Setor da Paróquia

A reeleição de Frei Amarildo como Ministro

Geral dos Frades Menores Missionários

A reeleição do Frei Amarildo Cupertino Pereira como Ministro Geral da congregação dos Frades Menores Missionários (FMM) foi muito bem acolhida pelos fiéis de Toledo. Ela ocorreu durante o Capítulo Geral (semelhante a uma assembleia) no período de 24 a 30 de julho último, no Convento São Francisco, em Ponta Grossa. Em clima de comunhão e sinodalidade, o evento refletiu a caminhada congregacional olhando para a vida e missão dos franciscanos menores e, ao mesmo tempo, olhando para frente. Mas o que é ser Ministro Geral? Quais são as suas responsabilidades e como essa atividade reflete na vida dos fiéis? É o que Frei Amarildo explica nesta entrevista.

Além do Ministro Geral, o novo Governo Geral da congregação tem como Conselheiros: Frei Dimas Solda, Frei Gabriel, Frei Margon e Frei Wainer (vigário geral).

A congregação dos Frades Menores Missionários está presente na Diocese de Ponta Grossa, Diocese de Guarapuava, Diocese de Toledo, Arquidiocee de Londrina, Diocese de Rondonópolis/ Guiratinga (MT), Arquidiocese de Cuiabá (MT), Diocese de Grajaú (MA) e Arquidiocese de Roma (IT).

Revista Cristo Rei – Frei Amarildo, quais são as atribuições do Ministro Geral da Congregação?

Frei Amarildo – Algumas das atribuições: animar as fraternidades, acolher e aconselhar a cada frade como um pai

acolhe um filho, sobretudo nos momentos difíceis. Pelo menos uma vez por ano fazer visita canônica nas fraternidades para formação e avaliação da vida da fraternidade como também da missão desenvolvida. Fazer, juntamente com o Conselho Geral, as transferências necessárias para melhor servir o povo de Deus. Mas, o mais importante é estar sempre muito próximo na vida de cada confrade, sobretudo no cuidado para com cada um de forma individual. Toda missão é importante, mas com a proximidade percebe-se mais claramente que, para servir melhor, é preciso estar bem na fraternidade, na vida de oração, na vida psicológica, com o cuidado físico. Cuidar para servir melhor.

RCR – Ser eleito Ministro Geral da Congregação é um cargo, uma função ou uma missão? O que significa para você estar nessa condição de Ministro Geral da Congregação?

Frei Amarildo – Ser eleito Ministro Geral é uma missão confiada por Deus através dos confrades da Congregação que depositaram, através do voto, confiança no trabalho. Mas também é um cargo e função porque representa a Congregação diante da Igreja e dos bispos, sobretudo nas dioceses onde trabalhamos, buscando assim viver de forma fraterna e em comunhão com os bispos e presbíteros. O Ministro também é responsável de responder

as demandas diante das instituições jurídicas e sociedade. É uma missão exigente, mas se Deus permitiu a escolha, mesmo diante das fraquezas humanas, dará também a Graça de estado para cumpri-la.

RCR – Entende-se que as atividades do Ministro Geral são mais diretamente ligadas aos frades e administração da congregação. Mas, em alguma medida, traz alguma repercussão aos fiéis?

Frei Amarildo – Além do cuidado pessoal com cada frade, responde também por toda a administração da Congregação. Precisa de um cuidado especial com toda a administração porque vivemos, sobretudo, da ajuda diária de pessoas generosas. Portanto, o Ministro Geral tem uma grande e grave responsabilidade. Quando uma fraternidade, uma missão vai bem todos os fiéis são beneficiados, sobretudo pela presença, atendimento, celebrações e animação. Por isso, todas as transferências são pensadas e reza das para que possamos ter o melhor discernimento possível. Conto com a vossa oração.

Frades Menores Missionários refletiram temas importantes da caminhada franciscana e definiram o Governo Geral

Escola de Formação Cidadã abre espaço para empreendedorismo de migrantes

A Cáritas Diocesana de Toledo, visando uma maior integração dos migrantes na sociedade, se prepara para lançar o projeto da Escola de Formação Cidadã para Migrantes. O curso está previsto para ter uma duração de cinco finais de semana, com aulas acontecendo aos sábados pela manhã na PUCPR Câmpus de Toledo, uma das parcerias que agrega forças com Sebrae-PR, Sicoob Meridional e Cozinha Social.

A Escola de Cidadania entra em ação por conta de demanda apresentada pelos próprios migrantes, dentre os quais egressos das turmas da Escola de Língua Portuguesa da Cáritas. Com a barreira do idioma superada, agora eles avançam nos conhecimentos e habilidades ao empreendedorismo, administração do seu próprio dinheiro e tomada de consciência de seus deveres e das leis. A Escola de Cidadania oferecerá ainda um módulo sobre a alimentação de qualidade. Este é mais um esforço para que consigam se adaptar ao novo local em que vivem, com estudos e oportunidades trabalho que eles podem criar.

FENÔMENO DA MIGRAÇÃO

O fenômeno da migração é cada vez mais crescente na sociedade, apesar de ser algo que sempre existiu na história. A mobilidade se torna necessária no momento em que sujeitos são submetidos a saírem de suas casas, devido a diversos fatores como: crises políticas e econômicas, desastres naturais, perseguições religiosas e políticas, guerras e muitas outras. Olhando para o cenário atual, o Brasil é um país que sempre está de braços abertos para receber essas pessoas, sendo uma das principais escolhas dos migrantes, devido ao fato de ser um país com qualidade do ensino, mercado de trabalho em expansão e entre outros.

Posterior à saída de suas casas e de seu país de origem, ao imigrante inicia-se uma etapa muitas vezes dolorosa e cheia de obstáculos. Ao chegar em um novo país, eles se

deparam com um novo clima, cultura, idioma, economia e, em algumas situações, com a xenofobia. Apesar do ato migrar ser assegurado ao ser humano e descrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, conforme artigo 14, onde consta que “todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países”, ainda são inúmeros os desafios encontrados pelos imigrantes.

Na Diocese de Toledo não é diferente, onde são recebidas diariamente pessoas advindas de outros países, sendo necessária a implementação de políticas que atuem na inclusão dos migrantes na sociedade e na garantia da qualidade de vida e de direitos dessas pessoas. Com um olhar cristão,

Cronograma do curso

que vê o outro como irmão, a Cáritas trabalha para favorecer esse processo de inclusão.

“Nesse processo, são imprescindíveis os saberes cidadãos para a melhor convivência social. Por isso, serão implementados projetos voltados para o desenvolvimento social e humano dos migrantes, para que possam se capacitar para uma vivência numa sociedade e cultura diferente da sua de origem, dirigidas e orientadas ao princípio da inclusão, onde todos têm o direito de acesso ao conhecimento, sem nenhuma forma de discriminação, respeitando a individualidade e valorizando a diversidade”, comenta o assistente de Integração da Cáritas Diocesana, Marcus Vinicius Sanita.

Módulo 1: Introdução ao Direito 14/09 Curso de Direito PUCPR

Módulo 2: Microempreendedorismo 21/09 Sebrae

Módulo 3: Finanças Pessoais 28/09 Sicoob Meridional

Módulo 4: Segurança Alimentar e Nutricional 19/10 Cozinha Social

Módulo 5: Projeto de Vida e Espiritualidade 26/10 Curso de Psicologia PUCPR

Depois das aulas de Língua Portuguesa, migrantes apresentam interesse no empreendedorismo

Missão Vocacional é um investimento na cultura vocacional

A conclusão do programa proposto para esta edição da Missão Vocacional (MOVA 2024) não encerra o olhar atento que pais, mães, catequistas, enfim, a comunidade de fé precisa desenvolver no acompanhamento destas crianças e adolescentes que participaram das atividades. A Missão surge como um “despertar”

para as possibilidades vocacionais e, por isso mesmo, precisa ter uma sequência no local onde cada um vive.

É importante perceber que a Missão Vocacional, como uma das atividades anuais da Pastoral Vocacional da Diocese de Toledo, conta com o envolvimento das casas de formação, e um universo

muito grande de pessoas engajadas na sua realização. Valorize e participe sempre que possível, pois este é o resultado da atenção e do esforço de cada um em prol das vocações. As fotos que seguem são dos agentes da Pastoral da Comunicação e lideranças das Paróquias que partilham a experiência da MOVA 2024.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Mercedes
Paróquia Nossa Senhora das Graças - Novo Sarandi
Paróquia Santa Rosa de Lima - Nova Santa Rosa
Tenda da Oração, com exposição do Santíssimo Sacramento
Pároco, Pe. Angelo Pellá, dirige sua mensagem aos participantes da MOVA 2024
Participantes da MOVA 2024 em oração
Celebração Eucarística na Missão Vocacional em Nova Santa Rosa

Paróquia São Luiz Gonzaga - Pato Bragado

Celebração de encerramento com participação das crianças, adolescentes e suas famílias

Paróquia Santo Antônio - Formosa do Oeste

Equipe celebrativa na missa de encerramento da MOVA em Pato Bragado
Dinâmica envolve garotada na MOVA 2024
Pe. Marcelo Ribeiro da Silva participa da MOVA em Formosa do Oeste

Semana Nacional mobilizou fiéis na reflexão da amizade entre as famílias

A vivência da amizade entre as famílias motivou esta edição da Semana Nacional da Família. Na Diocese de Toledo, as celebrações eucarísticas contaram com uma pausa para a reflexão sobre a visitação, o encontro, o diálogo, a troca de experiências e partilha da fé. Nos compromissos do dia a dia, muitas famílias são desafiadas a encontrar esse espaço na agenda para uma boa conversa, inclusive no próprio ambiente doméstico. Mas a proposta da Semana da Família mostrou que existem possibilidades talvez ainda pouco exploradas. Todas as atividades alusivas a esta comemoração tão bonita da Igreja Católica começaram no domingo de celebração da vocação para a família (Dia dos Pais) e seguiram com vários momentos de oração e convivência fraterna nas paróquias e capelas com diferentes programações.

Paróquia São Francisco de Assis Assis Chateaubriand

Mas em todas elas, o louvor a Deus pela bênção de ter a família e por contar com ela. Nas celebrações, surgiram alguns momentos importantes como por exemplo em Tupãssi, onde a Pastoral Familiar pediu para que cada família escrevesse um pedido ou um agradecimento pela sua família e no momento do Glória, o padre convidou a todos para depositarem esses papéis em uma cesta aos pés da imagem da Sagrada Família.

Em Guaíra, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, o Grupo Kaskata conduziu uma reflexão com o tema “O amor e seu poder”. Na interação com o público, os casais se olharam para si com o sentido de reafirmar o amor. Em seguida, os filhos abraçaram os pais carinhosamente. As fotos são dos agentes da Pastoral da Comunicação das Paróquias e Capelas.

Paróquia Nossa Senhora das Graças - Novo Sarandi
Paróquia Cristo Rei - Entre Rios do Oeste
Esposos e esposas trocam olhares na reflexão sobre o amor na vida conjugal
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Guaíra
Filha abraça a mãe em reflexão sobre o amor na família
Apresentação da imagem da Sagrada Família de Nazaré

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Tupãssi

Paróquia São Pedro e São Paulo Toledo

Brasiliana (Tupãssi)

Capela São Cristóvão Palmitolândia (Tupãssi)

Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Assis Chateaubriand
Capela Nossa Senhora Aparecida
Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Marechal Cândido Rondon
Professor João Carlos Klein ministrou a palestra na Igreja Sagrado Coração de Jesus Participantes de palestra organizada para a Semana Nacional da Família

Pasconeiros em ritmo de preparação do Muticom 2024

A Pastoral da Comunicação, da Diocese de Toledo, já está preparando a 2ª edição do Mutirão de Comunicação (Muticom), programado para 30 de novembro. Para tanto, os pasconeiros estão se envolvendo na programação, por meio de reuniões decanais preparatórias. Nestas reuniões com a participação dos coordenadores paroquiais da Pascom, realizadas em agosto último, também houve um momento de conversa, em estilo sinodal, com partilha de experiências das paróquias nos trabalhos pastorais.

Conselho do Laicato passa por reunião de articulação

A Diocese de Toledo recebeu o presidente Regional do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Walter de Souza Fernandes, ocasião em que assessorou um dos temas visando animar os trabalhos de consolidação do CNLB na Diocese de Toledo. Durante encontro realizado na Paróquia São Cristóvão, de Toledo, houve o diálogo e reflexão sobre a identidade do cristão leigo e leiga na sociedade. O CNLB tem como um de seus objetivos ser um espaço de articulação, diálogo, formação e informação do laicato presente nos diversos setores e segmentos da sociedade, a fim de garantir uma atuação mais qualificada nos espaços sociais, políticos, econômicos e culturais, uma vez que também é sua finalidade ser instância de representatividade do laicato na Igreja e na sociedade.

Ao final do encontro deste dia 27 de julho último, alguns encaminhamentos foram dados. Dentre os quais, a criação de um Grupo de Trabalho (GT) do CNLB diocesano, a fim de: 1) Estudar o esta-

tuto diocesano e propor as alterações necessárias; 2) Divulgar o CNLB nas paróquias da Diocese; 3) Trabalhar a Cartilha de Orientação Política 2024 da CNBB Sul 2.

Walter assessorou encontro do CNLB da Diocese de Toledo
Reuniões nos Decanatos alinham atuação da Pascom na Diocese
Coordenadores do Decanato Guaíra/Palotina
Coordenadores do Decanato Toledo
Coordenadores Pascom do Decanato Rondon

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Pastoral Familiar no Setor de Casos Especiais: apoio e cuidado em momentos de desafio

Neste mês de setembro comemoramos o mês da Bíblia, no qual somos convidados a refletir sobre a importância e o valor da Palavra de Deus para o bem da humanidade, e sabemos que o bem da humanidade passa pela família. A Bíblia nos orienta a cuidar das famílias em suas situações especiais. A Pastoral Familiar, com sua importante atuação na vida da Igreja e dos casais que vivem em situações especiais, vem nos orientar para saber como lidar em tais circunstâncias em que vive cada família. Para isso, nossa Igreja acolhe, ajuda e orienta, por meio dos mais variados serviços, como deve comportar-se o casal nesta situação.

Nós, agentes da Pastoral Familiar na dimensão Casos Especiais, temos que estar preparados para lidar com qualquer situação. Nossa Igreja acolhedora, prepara casais para atuar nesta área com toda formação que a Pastoral Familiar tem nas Paróquias de nossa Diocese de Toledo, por isso todas as paróquias têm, ou deveriam ter, casais preparados para atuar nesta área e ajudar as famílias mais necessitadas.

Cito aqui algumas situações que acontecem no cotidiano das famílias e que exigem da Igreja respostas e proximidade.

a) Casamentos em crise: casais que enfrentam crises no relacionamento, como desentendimentos profundos, infidelidades ou dificuldades financeiras, frequentemente se encontram em uma encruzilhada emocional. A Pastoral Familiar atua como um guia, oferecendo aconselhamento e recursos que ajudam a reconstruir a comunicação, fortalecer o vínculo conjugal e explorar soluções para os desafios enfrentados. O objetivo é restaurar a harmonia e promover o crescimento pessoal e relacional dentro do casamento;

“A Pastoral Familiar no Setor de Casos Especiais é um pilar de apoio e cuidado em momentos de dificuldade. Com uma abordagem empática e personalizada, a Pastoral Familiar busca atender às necessidades específicas de cada situação, oferecendo esperança, orientação e recursos para que as famílias possam superar os desafios e viver em harmonia”.

b) Divórcios e recasamentos: a separação de um casal pode ser um momento doloroso e complexo, especialmente quando envolve questões relacionadas aos filhos e à reintegração social. A Pastoral Familiar oferece apoio às famílias afetadas pelo divórcio, ajudando-as a navegar pelas mudanças e a lidar com o impacto emocional. Além disso, orienta sobre os aspectos do recasamento, promovendo um entendimento saudável e respeitoso das novas dinâmicas familiares; c) Famílias com membros com ne -

cessidades especiais: famílias que têm membros com deficiência ou necessidades especiais enfrentam desafios específicos que exigem uma abordagem cuidadosa. A Pastoral Familiar se compromete a oferecer apoio espiritual e prático, ajudando essas famílias a encontrar recursos adequados e a lidar com as questões diárias com dignidade e esperança;

d) Perda e luto: a perda de um ente querido pode ter um impacto profundo e duradouro na vida familiar. A Pastoral Familiar está ao lado das famílias em luto, oferecendo conforto espiritual, suporte emocional e orientação para ajudar a enfrentar a dor da perda e a encontrar um caminho para a cura. As celebrações de missa e encontros de apoio são algumas das formas de assistência oferecidas durante este período difícil;

e) Problemas financeiros: dificuldades econômicas podem criar estresse e tensão significativos dentro das famílias. A Pastoral Familiar oferece orientação

Se os desafios surgirem, casais podem contar com apoio da Pastoral Familiar nas Paróquias

sobre como enfrentar esses desafios e pode conectar as famílias a recursos comunitários ou programas de ajuda financeira. Além disso, promove o diálogo aberto sobre questões financeiras, ajudando a criar estratégias para uma gestão mais equilibrada e sustentável; f) Conflitos e desentendimentos familiares: os conflitos familiares podem desestabilizar a harmonia e a coesão do lar. A Pastoral Familiar atua como mediadora, facilitando o diálogo e promovendo soluções pacíficas para desentendimentos. Através de encontros e aconselhamentos, busca-se restaurar o entendimento mútuo e a reconciliação entre os membros da família;

g) Questões de saúde mental: com a crescente consciência sobre a importância da saúde mental, a Pastoral Familiar está atenta às necessidades das famílias que enfrentam problemas como depressão, ansiedade ou outros transtornos mentais. Oferece suporte, orientação e conexão com profissionais de saúde mental, ajudando a promover o bem-estar e a resiliência dentro da família;

h) Adaptação cultural e migratória: famílias que enfrentam mudanças cul -

turais significativas ou que são imigrantes podem enfrentar dificuldades na adaptação ao novo ambiente. A Pastoral Familiar oferece suporte para facilitar essa transição, ajudando as famílias a se integrarem de forma harmoniosa na nova realidade enquanto preservam suas tradições e valores culturais; i) Famílias monoparentais: pais solteiros, muitas vezes, enfrentam a tarefa desafiadora de criar seus filhos sozinhos. A Pastoral Familiar se dedica a apoiar esses pais, oferecendo orientação prática e emocional para ajudá-los a equilibrar suas responsabilidades e encontrar um sistema de apoio dentro da comunidade.

OS CASOS ESPECIAIS

O que a Bíblia fala sobre Casos Especiais na igreja? Sob a luz da Palavra de Deus, a Igreja nos exorta e ressalta sobre a importância de um acompanhamento, pessoal e pastoral, que leve em conta as circunstâncias individuais de cada família. O Papa Francisco destaca a necessidade do discernimento cuidadoso e compassivo, especialmente em situações difíceis.

Na Exortação Apostólica Amoris Læti-

tia, em seu número 297, o Papa Francisco sugere que, em vez de uma abordagem rígida e normativa, a ação pastoral deve focar no discernimento pessoal e na compreensão das situações concretas das famílias. A orientação pastoral deve buscar o bem-estar integral das pessoas, ajudando-as a crescer na fé e na vida cristã.

CONCLUSÃO

A Pastoral Familiar no Setor de Casos Especiais é um pilar de apoio e cuidado em momentos de dificuldade. Com uma abordagem empática e personalizada, a Pastoral Familiar busca atender às necessidades específicas de cada situação, oferecendo esperança, orientação e recursos para que as famílias possam superar os desafios e viver em harmonia. A presença constante da Pastoral Familiar, proporciona um alicerce de amor e compreensão, essencial para o fortalecimento das famílias em tempos de crise.

Lourival Rubio Fanegas e Maria dos Santos Fanegas Casal coordenador diocesano do Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar

Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar

23º Domingo do Tempo Comum | 8 de setembro de 2024

Leituras: Is 35,4-7a, Sl 145, Tg 2,1-5, Mc 7,31-37; Is 35,4-7a; Sl 145(146),7.8-9a.9bc-10; Tg 2,1-5; Mc 7,31-37

A primeira leitura do profeta Isaías traz uma mensagem de esperança e restauração. Logo no primeiro versículo o profeta consola aqueles que estão com o coração perturbado, encorajando-os a serem fortes e a não temerem. Isaías anuncia que Deus virá para salvar o seu povo, agindo com justiça, segundo as próprias escolhas que fizeram, e ocorrerá milagres de cura e restauração, mas que também poderá haver decepções. Os sinais dessa intervenção divina incluem milagres de cura (cegos, surdos, coxos e mudos serão curados) e a transformação do ambiente (desertos se tornarão férteis). A mensagem central é de encorajamento e esperança, assegurando que Deus fará justiça contra os inimigos e recompensará o seu povo com salvação e renovação. Esta passagem ressalta a fidelidade de Deus e a promessa de um futuro melhor, cheio de vida e abundância.

A RIQUEZA ESTÁ NA FÉ E NO AMOR AO PRÓXIMO

Na segunda leitura, São Tiago relata sobre a importância de tratar todas as pessoas com igualdade e justiça, independentemente da sua aparência exterior e da sua condição social. Tiago exorta aos crentes a não mostrarem favoritismo ou parcialidade em sua fé em Jesus. A fé em Jesus Cristo deve ser imparcial, refletindo a igualdade que Deus deseja para todos. Pois, a fé em Cristo deve ser professada de modo livre e pessoal e desprendida de favoritismo e discriminação. Os crentes são exortados a tratar todas as pessoas com igualdade e justiça, sem julgar com base em aparências ou status social. Ao mostrar favoritismo, os crentes se tornam juízes injustos e contradizem os valores do Evangelho. Deus escolheu os pobres para serem ricos na fé e herdeiros do Seu reino, destacando que a verdadeira riqueza está na fé e no amor, não em posses materiais. A passagem é um chamado à prática da justiça e do amor imparcial, refletindo a igualdade e a dignidade de todos diante de Deus.

judeus quanto gentios.

Dentro deste percurso é apresentado a Jesus um homem surdo, que tinha dificuldade para falar. Pediram para rezar por ele. O pedido é atendido e Jesus se afasta com o homem da multidão. A fé dessas pessoas é evidente, pois acreditam no poder de Jesus para curar, e a ação de trazer o homem até Jesus demonstra um cuidado comunitário, porém a experiência com Cristo é individual, por este motivo Jesus se afasta da multidão com o homem para que haja uma experiência de fé particular.

Ele toca nos ouvidos do homem e usa saliva para tocar a sua língua. Tais gestos de Jesus são símbolos físicos do ato de cura. A saliva era vista na antiguidade como tendo propriedades curativas, e o toque direto de Jesus demonstra o seu poder e compaixão.

- Como está o meu relacionamento com Cristo?

Jesus ao colocar os dedos nos seus ouvidos olhou para os céus reza pedindo ao Pai, para que aquele homem ficasse curado “Éfata: abre-te”. Imediatamente o homem foi curado. A palavra falada por Jesus é poderosa e eficaz, resultando na cura imediata do homem. O olhar para o céu enfatiza a origem divina do poder de Jesus, o milagre é completo e perfeito, restaurando totalmente a audição e a fala do homem. Ao curar o surdo-mudo, mais que resolver um problema de saúde, Jesus quer reintegrar a pessoa na sociedade e na comunidade em que vive. Só assim ela poderá ser protagonista da sua vida e da sua história.

- Consigo escutar a voz de Deus, no meu dia a dia?

- Tenho percebido os sinais de Jesus em minha vida?

Esta passagem é profundamente significativa para cada um de nós. A surdez nos impede de ouvir a voz de Deus e, como uma coisa depende da outra, nos impedem, também, de comunicar as coisas de Deus e assim vamos nos afastando da nossa comunidade de fé e do Reino de Deus.

Para que possamos escutar a voz de que ressoa na nossa vida, precisamos nos silenciar e afastar do barulho do mundo e abrir os nossos ouvidos do coração, para que o Espírito Santo de Deus possa agir e falar em nossa vida.

AOS SURDOS FAZ OUVIR E AOS MUDOS FALAR.

O Evangelho deste fim de semana traz no seu contexto uma palavra-chave “ Efatá” que quer dizer “abre-te”. Esta palavra, pronunciada por Jesus, tem para cada um de nós uma ressonância pessoal. Portanto, é fundamental que vejamos e pensemos sobre o conteúdo que esta palavra traz para a nossa vida.

Jesus, continua a sua missão de anunciar o Reino de Deus. Ele sai da região de Tiro a caminho do mar da Galileia e passa por Sidônia. Neste percurso, Jesus se encontra atravessando a região da Decápole (uma área de dez cidades habitadas predominantemente por gentis). Este cenário geográfico destaca o alcance do ministério de Jesus que inclui tanto

Leitura Diária

Dia 9: 1Cor 5,1-8; Sl 5

Dia 10: 1Cor 6,1-11; Sl 149; Lc 6,12-19

Dia 11: 1Cor 7,25-31; Sl 44(45); Lc 6,20-26

Dia 12: 1Cor 8,1b-7.11-13; Sl 138(139); Lc 6,27-38

Dia 13 (São João Crisóstomo): 1Cor 9,16-19.22b-27; Sl 83(84); Lc 6,39-42

Dia 14 (Exaltação da Santa Cruz): Nm 21,4b-9; Sl 77(78); Jo 3,13-17

A opção por Cristo possibilita o desapego e a confiança em Deus

24º Domingo do Tempo Comum | 15 de setembro de 2024

Leituras: Is 50,5-9a; Sl 114(115),1-2.3-4.5-6.8-9; Tg 2,14-18; Mc 8,27-35

A obediência ao projeto de Deus por parte do homem é o único caminho de realização e felicidade plena. Aparentemente é uma objeção à vontade e liberdade do homem, contudo, é a única forma de preencher a vida de sentido, pois o olhar ao outro é “gastar” a vida pelo Reino e a felicidade plena.

SER PROFETA É CONFIAR PLENAMENTE

Esta perícope pertence ao chamado “livro da consolação” do Deutero-Isaías, profeta do final do exílio na Babilônia, tendo como missão primeira consolar o povo, anunciando a libertação do povo da Babilônia pela ação de Deus. Assim como fez com o povo escravizado no Egito, Deus estará à frente para restaurar sua identidade.

Neste contexto, temos quatro grandes poemas de consolação, mediados pela figura do “Servo de Javé”, que anuncia a Palavra em meio ao sofrimento com humildade e simplicidade.

em Deus.

O VERDADEIRO DISCÍPULO

O evangelista Marcos quer que a comunidade reconheça em Jesus de Nazaré o Cristo, o Messias, e por isso vai catequizando o povo de forma pedagógica. Tanto que o relato do Evangelho escrito por Marcos é um relato pedagógico e cumulativo, fazendo a comunidade amadurecer esta certeza.

- O meu Batismo me compromete com o Reino e seu anúncio. Tenho cumprido a missão de batizado, anunciando sem medo a Palavra de Deus?

- Sigo verdadeiramente a Cristo, aceitando os critérios do seguimento?

- Estou criando um “Cristo” à minha imagem e aos moldes do seguimento que eu desejo?

Sendo assim, o profeta é o anunciador da Palavra, pois é o homem da Palavra, pelo qual Deus fala ao seu povo, se comunica e se faz próximo. A fidelidade à Palavra de Deus trouxe ao profeta sofrimento, tortura e dor, pois a Palavra de Deus gera incômodo, resistência, cria consciência do erro e conversão ao caminho correto e do bem. Por isso que o profeta sofre, pois é oprimido pelo anúncio proclamado.

Contudo, o profeta não se esquiva das consequências do anúncio, mantendo-se firme na sua fé e na convicção de que Deus está por ele. Esta deve ser a postura daquele que é instrumento de Deus no meio dos homens: ser fiel!

Manter fidelidade enquanto a Palavra e seu anúncio geram benesses e conforto, é fácil! Ser fiel quando a Palavra de Deus coaduna com as minhas escolhas e atitudes, é fácil! Ser fiel quando tudo está da forma como eu planejei, é fácil! Difícil é se manter fiel em meio as perseguições, calúnias, dor, decepções. A serenidade do profeta impressiona, pois externaliza sua total confiança

Por isso a pergunta feita aos discípulos é simples, mas expressa uma certeza: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem”? Os boatos não exprimem quem é Jesus, mas a afirmação de Pedro é correta: “Tu és o Messias” (v. 29). Porém, o anúncio posterior do caminho do Messias é a apresentação clara de quem Ele é e qual a sua identidade. Isso acontece em contraste com aquilo que os discípulos esperavam de Jesus. É neste momento que Jesus repreende Pedro diante dos discípulos: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens” (v. 33), para mais adiante esclarecer.

Por fim, Jesus abre os olhos dos discípulos para o caminho de seguimento: se desapegar de tudo aquilo que impede de ver, de aderir, de seguir. Tudo o que é empecilho deve ser posto de lado para que contemple o verdadeiro seguimento, caso contrário, neste caminho, também poderemos ser nós aqueles que “dividem” por não aceitar o caminho proposto por Cristo, mas querer um caminho que eu proponho.

Leitura

Diária

Dia 16 (Santos Cornélio e Cipriano): 1Cor 11,17-26.33; Sl 39(40); Lc 7,1-10

Dia 17: 1Cor 12,12-14.27-31a; Sl 99(100); Lc 7,11-17

Dia 18: 1Cor 12,31-13,13; Sl 32(33); Lc 7,31-35

Dia 19: 1Cor 15,1-11; Sl 117(118); Lc 7,36-50

Dia 20: 1Cor 15,12-20; Sl 16(17); Lc 8,1-3

Dia 21 (São Mateus): Ef 4,1-7.11-13; Sl 18(19A); Mt 9,9-13

A Palavra torna-se fonte de sabedoria e vida

25º Domingo do Tempo Comum | 22 de setembro de 2024

Leituras: Sb 2,12.17-20; Sl 53(54),3-4.5.6.8; Tg 3,16-4,3; Mc 9,30-37

A Palavra de Deus escutada e meditada torna-se fonte de bênçãos e inspiração. Aproximar-se da Bíblia nos permite acolher em nossos corações o próprio Deus e estar em sintonia com Ele. As palavras da Oração Coleta nos inserem na mensagem central dessa Liturgia: “Ó Deus, que resumistes toda a sagrada lei no amor a vós e ao próximo...”. De fato, o amor é atributo divino por excelência e viver no amor é, para o ser humano, o caminho da sabedoria. Os ímpios não pensam assim (1ª leitura), os discípulos de Jesus ainda precisam aprender que o amor é gratuidade (Evangelho) e constante conversão (2ª leitura).

O ÍMPIO SÓ SABE TRAMAR MALDADES

Inicialmente o livro da Sabedoria compara a sorte dos justos com a dos ímpios (não crente, injusto, malvado). O capítulo dois nos apresenta a forma perversa de pensar dos ímpios. As palavras do ímpio manifestam, em primeiro lugar, seu próprio modo de ver as coisas, ou seja, sua arrogância e seu egoísmo. Ele torna-se injusto, mau, porque quer construir sua vida longe de Deus, porque não aceita a justiça como dom de Deus por excelência.

O ímpio revela em seu discurso toda a intensidade do conflito com a pessoa que confia em Deus. O comportamento do justo, por si só, se revela uma ameaça para o injusto. Desta forma, os maus são questionados e olham para os bons com inveja e reprovação. Além de palavras condenatórias, existe também perseguição, ofensas e torturas. Por isso, a serenidade e a paciência do justo são colocadas à prova. Com a força do Espírito, precisamos sempre pedir discernimento e perseverança. Jesus torna este ensinamento ainda mais claro nos conflitos que viveu com os fariseus e os hipócritas de todos os tempos!

vida majestosa de poder e glória, mas colocou-se a serviço do projeto de Deus em favor de seu povo. O messianismo de Jesus se traduz em serviço e doação da própria vida.

Este ensinamento de Jesus acontece em ambiente familiar e, por isso, reveste-se de uma intensidade ainda maior. É como uma “aula particular”, um “conselho amigo”. Isso se percebe pelas palavras usadas: “em casa” e “Jesus sentou-se e chamou os doze”. Os discípulos silenciam e acolhem no coração as palavras de Jesus.

Ao final, Jesus surpreende tomando uma criança e colocando-a no meio deles. Criança é sinônimo de pessoa necessitada e dependente. Jesus a abraça com um gesto de carinho e acolhida. Com esta atitude, Jesus demonstra que ser discípulo significa se colocar a serviço, sobretudo em relação aos que estão nas periferias existenciais, os mais sofridos, os esquecidos, os invisíveis da sociedade. Alguns verbos expressam muito bem as prioridades de nossa ação evangelizadora em nossas comunidades: aproximar-se, acolher, acompanhar, integrar e interagir.

A SABEDORIA QUE EDIFICA A COMUNIDADE

- Aproveite o mês da Bíblia para aproximar-se ainda mais da Palavra de Deus. Você sente que age com mais sabedoria quando escuta a Deus?

- Que atitudes expressam acolhida e valorização do próximo a exemplo de Jesus?

- Quais os sinais de sabedoria e de santidade você percebe na sua comunidade?

JESUS, SENDO JUSTO, FOI CONDENADO E ENSINA A MANSIDÃO

A temática do justo perseguido e conduzido à morte, presente na primeira leitura, serve de ponto de partida para entendermos o Evangelho que nos apresenta hoje o segundo anúncio da Paixão. Jesus afirma que “o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão”. Como o justo nas mãos dos injustos, Jesus será condenado à morte. Vemos, pois, que Jesus será denunciado e traído por um de seus discípulos, e será morto por aqueles que seu anúncio incomodou.

A segunda parte do Evangelho justifica todo comportamento de Jesus em favor dos “pequenos” deste mundo e indica o que deve caracterizar a vida do discípulo. Jesus não assumiu uma

A leitura de Tiago se inspira nos escritos sapienciais para extrair deles lições para a vida prática da comunidade. Deve-se pedir “a sabedoria que vem do alto” com sinceridade e boa intenção. Somente assim se poderá superar a inveja e as brigas que tanto atormentam a vivência em comunidade. Tiago repensa as máximas da sabedoria judaica em função do cumprimento que se encontra em Jesus.

A sabedoria cristã não depende de erudição acadêmica, mas do bom-senso que conduz às relações fraternas e justas. Os conflitos, a violência e a guerra são frutos da ganância e da inveja. Sábia é a pessoa que se doa, que está atenta aos que mais sofrem. Ela incansavelmente promove a paz, testemunha a unidade e o amor. O contrário disso, é engano e ilusão, à semelhança dos ímpios descritos no livro da Sabedoria.

Leitura Diária

Dia 23 (São Pio de Pietrelcina): Pr 3,27-34; Sl 14(15); Lc 8,16-18

Dia 24: Pr 21,1-6.10-13; Sl 118(119); Lc 8,19-21

Dia 25: Pr 30,5-9; Sl 118(119); Lc 9,1-6

Dia 26: Ecl 1,2-11; Sl 89(90); Lc 9,7-9

Dia 27 (São Vicente de Paulo): Ecl 3,1-11; Sl 143(144); Lc 9,18-22

Dia 28: Ecl 11,9-12,8; Sl 89(90); Lc 9,43b-45

“A lei do Senhor Deus é perfeita”

26º Domingo do Tempo Comum | 29 de setembro de 2024

Leituras: Nm 11,25-29 ou Ap 12,7-12a; Sl 18(19),8.10.12-13.14; Tg 5,1-6; Mc 9,38-43.45.47-48

Ao celebrarmos a Liturgia do 26º Domingo do Tempo Comum, invoquemos a intercessão de São Jerônimo para que possamos ouvir, acolher e viver a Palavra de Deus. Por ela somos inspirados, convocados e enviados para anunciar o Reino de Deus, empenhando-nos na ação evangelizadora, mediante diversas provações, certos de que Deus, em sua infinita misericórdia, sempre concede o seu divino amparo, agindo livremente por meio de quem Ele quer.

QUEM DERA QUE TODO O POVO

DO SENHOR FOSSE PROFETA

Na vivência comunitária, em cada uma das capelas que compõem nossas paróquias, é notável que sobressai a familiar aparência de composição, de traços característicos das lideranças e a assembleia geral dos fiéis, pois, sempre há aqueles que assumem várias funções, ao passo que outros não têm tempo. Há quem diga que os ‘novos’ não querem assumir responsabilidades, como também é plausível de constatação que alguém que, já está a tempo ocupando um cargo, tenha uma certa resistência em passar essa função para outra pessoa, gerando alguns desconfortos. Cria-se, inconscientemente, um sentimento de posse, de ser ‘insubstituível’, ou então a própria insegurança diante da possibilidade de mudança, pautada na afirmação: “Sempre foi assim”. Conforme a reflexão proposta para o mês da Bíblia – neste ano o Livro de Ezequiel, o ‘Profeta da Esperança’ – e prestes a adentrarmos o mês missionário, renovemos nossa motivação, certos de que é Deus quem está no comando, e que a “obra não é nossa”’. Precisamos de oração e discernimento para levarmos à frente a missão a nós confiada, acolhendo e integrando na caminhada evangelizadora, os operários do Reino, que livremente Deus vai despertando e chamando. Tendo ao mesmo tempo, sabedoria e caridade para com os que já estão atuantes na caminhada.

É próprio do batizado, ter uma vida orientada para a santidade, empenhando-se para recobrar a harmonia quebrada pelo pecado. O Salmo 18 nos traz a consciência de que a Lei do Senhor Deus é perfeita, pois Deus ama o ser humano e vem em socorro de suas fraquezas. É fato que nem todas as pessoas se abrem à graça deste mistério, teimando em caminhar em outra direção. Ao desobedecer a Palavra de Deus, o ser humano provoca situações adversas que interferem na orientação de uma vida orientada para a santidade. A Sagrada Escritura nos revela que Deus não desampara o seu povo e ouve a oração de quem o invoca. Confiando na Misericórdia e Justiça Divina, compete ao cristão rezar e agir, para que o justo persevere em seu propósito e os pecadores se arrependam e mudem de vida.

QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVOR

Relativizar as situações é uma artimanha do inimigo para que o pecado não pese na consciência, impedindo o arrependimento e a conversão de vida. O próprio Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16,16). Ou seja, não são todos que creem. Até dentre os batizados há os que não acreditam.

- Quais funções já exerci e qual estou exercendo junto a minha comunidade de fé?

- Sinto-me desafiado, em minha missão? Por quais situações?

Caminhar em direção à santidade, exige decidir por observar os ensinamentos divinos e recusar o pecado. Como comunidade de batizados formamos uma grande família e partilhamos de uma mesma missão com funções específicas. Alimentando-nos com a Palavra e a Eucaristia, fortalecemos nossa esperança e temos a possibilidade de acolher a todos, sem relativizar os princípios de nossa fé.

- Quais os sentimentos que tenho, para com as pessoas da Paróquia em que participo?

O CLAMOR DOS TRABALHADORES CHEGOU

AOS OUVIDOS DO SENHOR TODO PODEROSO

Todo batizado é vocacionado para a santidade. Ninguém se santifica sozinho, isolado. É na comunidade que somos convidados a viver a Palavra de Deus, cumprindo com a missão assumida no Batismo.

Conforme o relato bíblico, após concluir a criação, “Deus viu que tudo era bom” (cf. Gn 1,31). Ao criar o ser humano, o colocou no paraíso, porém, a desobediência levou o homem ao mau uso do livre arbítrio, quebrando a harmonia, gerando morte e sofrimento. Como em Gênesis, também nós, hoje, temos a capacidade de obedecer ou desobedecer a Palavra de Deus Pai. Eis a importância da ação catequética evangelizadora para que, a partir da Igreja militante, possamos chegar à Igreja Triunfante.

Iluminados pelo Evangelho, possamos nos abrir cada vez mais a ação do Espírito Santo, renunciando à tentação de querer se apossar da obra, acolhendo a todos, com o devido discernimento e caridade diante dos que não acreditam, não amam e não seguem a Jesus Cristo, Nosso Senhor. Que Nossa Senhora nos cubra com seu manto sagrado. Com a intercessão da Sagrada Família, Deus abençoe a todos.

Leitura Diária

Dia 30 (São Jerônimo): Jó 1,6-22; Sl 16(17); Lc 9,46-50

Dia 1º/10 (Santa Teresa do Menino Jesus): Jó 3,1-3.11-17.20-23; Sl 87(88); Lc 9,51-56

Dia 2/10 (Santos Anjos da Guarda): Ex 23,20-23; Sl 90(91); Mt 18,1-5.10

Dia 3/10: Jó 19,21-27; Sl 26(27); Lc 10,1-12

Dia 4/10 (São Francisco de Assis): Jó 38,1.12-21.40,3-5; Sl 138(139); Lc 10,13-16

Dia 5/10: Jó 42,1-3.5-6.12-16; Sl 18(119); Lc 10,17-24

Catequista: Peregrino de Esperança e profeta na sua comunidade

As Sagradas Escrituras, juntamente com o Magistério e a Tradição, são o fundamento essencial da vida do catequista, pois é daí que bebemos na fonte da missão e alimentamos nossa vida espiritual, tão necessária para o crescimento pessoal e comunitário. Ser catequista não é apenas ensinar; é viver a fé, ser testemunho vivo daquilo que se acredita, o que somente se pode conseguir com uma relação íntima com Aquele que nos chama e envia. Nosso relacionamento com a Palavra, no entanto, não pode se restringir a uma simples leitura, mas a um encontro transformador com Deus, que se revela e se comunica de maneira viva e eficaz. Este encontro diário com as Escrituras é o que capacita o catequista a ser não só um transmissor de conhecimento, mas, sobretudo, um guia espiritual, uma testemunha do amor e da esperança cristã.

O convite do Papa Francisco, na convocação do Jubileu de 2025, nos chama a todos, incluindo catequistas, a sermos “Peregrinos de Esperança”. Este convite ressoa fortemente na vida de cada catequista, pois ele é chamado a ser, antes de tudo, um sinal de esperança para seus catequizandos e comunidade. A esperança cristã não é uma mera expectativa, mas uma certeza ancorada na promessa de Deus e sustentada pela fé. E, naturalmente, para ser este peregrino de esperança, o catequista precisa estar enraizado

na Palavra de Deus, que é a fonte de toda esperança. Ao mergulhar nas Escrituras, o catequista se torna capaz de guiar os outros no caminho da fé, ajudando-os a encontrar sentido e direção em suas vidas.

COMPROMISSO COM O ESTUDO E A MEDITAÇÃO DAS ESCRITURAS

A reflexão proposta pela CNBB para o Mês da Bíblia de 2024 oferece uma oportunidade única para o catequista renovar seu compromisso com o estudo e a meditação das Escrituras,

especialmente através do estudo do Livro de Ezequiel. Este livro, repleto de imagens e visões poderosas, fala para uma comunidade que vivia em exílio, sem esperanças e sem rumo. O profeta Ezequiel é chamado a ser uma voz de Deus em meio ao caos, anunciando a vinda do Espírito que traria nova vida e renovação. O lema escolhido para este mês “Porei em vós o meu Espírito e vivereis” (Ez 37,14), não é apenas um versículo isolado, mas um convite para que todos, especialmente os catequistas, sejam instrumentos dessa renovação espiritual.

A doutrina central de Ezequiel gira em torno da renovação interior. O profeta enfatiza a necessidade de criar para si um coração novo e um espírito novo; ou ainda, como ele mesmo afirma, é o próprio Deus quem dará “outro” coração, um coração “novo”, e infundirá no homem um espírito “novo”. Essa renovação é fundamental para que o povo de Deus possa viver plenamente a esperança e a vida nova que o Senhor promete. Para o catequista, essa mensagem é um chamado à transformação pessoal, à conversão diária, que o habilita a ser um verdadeiro instrumento do Espírito Santo.

O estudo do Livro de Ezequiel desafia o catequista a refletir sobre sua própria missão. Assim como Ezequiel, o catequista é chamado a ser um profeta, um arauto da esperança em meio àqueles que possam ter perdido seu caminho ou que se encontram

Peregrino de Esperança: essa é a missão do catequista

desencorajados. O contexto em que vivemos hoje, com tantas incertezas e crises, exige de cada catequista uma resposta profética, baseada na confiança de que Deus não abandona seu povo. Ao se aprofundar na mensagem de Ezequiel, o catequista se fortalece na convicção de que o Espírito Santo é o grande renovador da vida e da esperança, tanto para ele quanto para a comunidade que serve.

Ezequiel, além de ser um profeta da renovação, é também uma figura central na origem da literatura apocalíptica. Suas grandiosas visões, como a do vale de ossos secos (Ez 37) e a visão da nova Jerusalém (Ez 40), antecipam as visões de Daniel e as do autor do Apocalipse. Estas visões apocalípticas, cheias de símbolos e significados profundos, revelam o plano de Deus para a humanidade e a certeza de que, apesar das tribulações, a vitória final pertence a Deus. Para o catequista, estas visões são um lembrete constante de que a história está nas mãos de Deus e que a esperança deve ser mantida mesmo nos momentos mais difíceis.

Ser um “Peregrino de Esperança” exige do catequista uma atitude constante de busca e abertura ao Espírito Santo. Isso implica não se acomodar, mas em estar sempre disposto a caminhar, a se deixar guiar pela Palavra e a ser instrumento de Deus na vida dos outros. Este caminho de esperança, no entanto, não é trilhado sozinho. O catequista deve ser um companheiro de jornada para seus catequizandos e para a comunidade, caminhando lado a lado, partilhando a Palavra e ajudando a interpretar e a aplicar os ensinamentos em suas próprias vidas.

O testemunho do catequista se torna ainda mais eficaz quando ele não apenas conhece a Palavra de Deus,

“Ao se preparar para o Jubileu de 2025, o catequista deve se deixar inspirar pelo chamado a ser um peregrino de esperança. Este Ano Jubilar, que estamos próximos de celebrar, é uma oportunidade para renovar a fé, para reavivar a chama da esperança e para testemunhar, de forma mais vibrante, o amor de Deus em meio ao mundo”.

mas quando a vive de maneira plena. Isso significa que o catequista deve ser alguém que reza com as Escrituras, que medita diariamente sobre elas, e que busca, em todos os momentos, aplicar os ensinamentos de Cristo em sua vida. Ao fazer isso, ele se torna um exemplo vivo para aqueles que estão sob sua orientação. A coerência entre o que o catequista lê, reza e vive é fundamental para que seu testemunho seja credível e atraente.

Neste sentido, o estudo da Bíblia não pode ser algo meramente intelectual ou acadêmico. Ele deve ser uma experiência de fé, uma imersão na vida de Cristo e na história da Salvação. O catequista que se dedica ao estudo da Bíblia com amor e devoção encontra nela a força para enfrentar os desafios da vida e da missão. Ele aprende a confiar mais em Deus, a esperar mais n’Ele e a levar essa esperança aos outros. A Palavra de Deus se torna, então, o centro de sua vida, o eixo em torno do qual tudo gira.

INSPIRAR-SE PELO CHAMADO

Ao se preparar para o Jubileu de 2025, o catequista deve se deixar inspirar pelo chamado a ser um peregrino de esperança. Este Ano Jubilar, que estamos próximos de celebrar, é uma oportunidade para renovar a fé, para

reavivar a chama da esperança e para testemunhar, de forma mais vibrante, o amor de Deus em meio ao mundo. O Papa Francisco, ao nos convidar a esta peregrinação espiritual, nos lembra que a esperança cristã é uma esperança ativa, que nos impulsiona a sair de nós mesmos, a ir ao encontro dos outros e a ser sinais visíveis do Reino de Deus. Por isso, o estudo da Bíblia, e em especial do Livro de Ezequiel, no Mês da Bíblia de 2024, é importante para todos os catequistas. Podemos entender este estudo como uma preparação espiritual para o Jubileu, um tempo de renovação e de fortalecimento da fé. É uma oportunidade para que o catequista reforce sua identidade como alguém que vive da Palavra e que a transmite com paixão e fidelidade. Ao estudar Ezequiel, o catequista aprende a ser uma voz profética em sua comunidade, anunciando que o Espírito de Deus continua a agir, trazendo vida e esperança.

O catequista deve ser um apaixonado pela Palavra de Deus, alguém que não apenas ensina, mas que vive o que ensina. Ao ser um peregrino de esperança, guiado pelo Espírito Santo e pela Palavra, o catequista se torna um verdadeiro testemunho de fé e esperança para os outros. Que o ano de 2024, com o estudo do Livro de Ezequiel, e o Jubileu de 2025 sejam tempos de grande graça e renovação para todos os catequistas, fortalecendo-os na sua vocação e missão de ser sinais vivos do amor e da esperança de Deus no mundo.

Maria Artés I Coma e Douglas Vinicius Mequelin

Membros da coordenação diocesana da Animação

Bíblico-catequética

Poupar ou investir: quando e quanto?

Caro amigo, em mais um mês, seja bem-vindo! Para você que está chegando neste espaço ou mesmo para você que acompanha nossos artigos há alguns anos, lembramos que o propósito da nossa coluna é oferecer uma abordagem direta e descomplicada sobre a realidade das finanças pessoais. A ideia deste espaço surgiu a partir da preocupação do Papa Francisco para que pudéssemos tratar destes assuntos de uma maneira simples, humanizada e profunda. O projeto chamado Economia de Francisco (e Clara) busca inspirar uma nova geração de líderes e agentes de mudança que estão comprometidos em construir uma economia baseada na solidariedade, no respeito pela dignidade humana e no cuidado com o meio ambiente.

Buscando sempre a atualização, desta vez abordaremos o tema da “poupança versus investimento”. Esse é um tema que surgiu como proposta de nossos leitores. Antes de aprofundá-lo, fica o convite para que você nos mande também sugestões de pauta para discutirmos aqui. Toda a equipe fica feliz em poder preparar um conteúdo que seja cada vez mais interessante e ligado à nossa realidade.

Pois bem, quando falamos sobre finanças pessoais, uma das dúvidas mais comuns é se é melhor poupar ou investir. A verdade é que ambos têm o seu valor e são complementares. Poupar significa reservar uma parte do seu dinheiro para um uso futuro, geralmente em uma conta de poupança ou fundo de emergência, onde o objetivo principal é a segurança. Já investir envolve aplicar seu dinheiro em ativos que podem gerar rendimentos, como ações, fundos imobiliários, ou títulos de governo, com o objetivo de aumentar seu patrimônio ao longo do tempo.

QUANDO DEVO PARAR DE POUPAR E COMEÇAR A INVESTIR?

A transição de poupar para investir deve acontecer de forma gradual e planejada. Antes de começar a investir, é essencial que você tenha uma

reserva de emergência bem estabelecida. Já falamos sobre ela por aqui mais de uma vez, mas sempre é bom lembrar. Em resumo, essa reserva deve ser suficiente para cobrir entre três a seis meses de suas despesas básicas, garantindo sua segurança financeira em caso de imprevistos, como perda de emprego ou emergências médicas. Uma vez que você tenha essa reserva, poderá começar a destinar uma parte de seus recursos para investimentos. Porém, antes de investir, é importante conhecer os produtos de investimento a disposição no mercado. Para isso, sugerimos a leitura dos artigos anteriores de nossa coluna aqui na Revista Cristo Rei neste ano de 2024.

QUANTO DEVO INVESTIR?

A quantidade que você deve investir depende de vários fatores, como sua renda, suas metas financeiras e seu perfil de risco. Uma regra básica é investir um valor que você não precisa a curto prazo e que não compromete seu orçamento. Muitos especialistas recomendam começar com uma pequena

porcentagem de sua renda, como 10% a 20%, e aumentar esse valor à medida que você se sente mais confortável e confiante com seus investimentos. O importante é que os investimentos estejam alinhados com os seus objetivos, seja para a compra de um imóvel, carro ou mesmo uma viagem. Para determinar o percentual ideal de investimento, é crucial levar em conta dois fatores principais: sua renda mensal e o número de pessoas que dependem dessa renda. Esses elementos impactam diretamente sua capacidade de poupar e investir. Quanto maior a sua renda, teoricamente maior será a sua capacidade de investimento, mas também pode haver um aumento nas despesas. Alguém que ganha R$ 10.000,00, por exemplo, pode ter uma folga maior para investir do que alguém que ganha R$ 3.000,00, mas isso não é uma regra absoluta. Pessoas com rendas mais altas, geralmente, também tem um padrão de vida mais caro. Ainda exemplificando, se você ganha R$ 3.000,00 por mês, pode ser mais prudente investir 10% da sua renda, R$

Alinhar investimentos com os seus objetivos de aquisição é uma proposta

300,00, enquanto alguém que ganha R$ 10.000,00 pode destinar 20%, ou seja, R$ 2.000,00, sem comprometer o orçamento familiar.

O número de pessoas que dependem da sua renda também influencia diretamente o quanto você pode investir. Se você é solteiro e sem filhos, sua capacidade de investimento pode ser maior, pois suas despesas são geralmente menores. Por outro lado, se você é o único provedor de uma família de quatro pessoas, suas responsabilidades financeiras são maiores, e é importante ajustar o percentual de investimento para garantir que as necessidades da família sejam atendidas. Em síntese, definir o percentual de investimento exige um olhar cuidadoso sobre sua renda e suas responsabilidades familiares. O importante é encontrar um equilíbrio que permita investir de forma consistente sem comprometer a segurança e o bem-estar de sua família. Lembre-se de que investir é um caminho para alcançar seus objetivos financeiros, mas

“A transição de poupar para investir deve acontecer de forma gradual e planejada. Antes de começar a investir, é essencial que você tenha uma reserva de emergência bem estabelecida. (...) Uma vez que você tenha essa reserva, poderá começar a destinar uma parte de seus recursos para investimentos. Porém, antes de investir, é importante conhecer os produtos de investimento a disposição no mercado”.

sempre de forma sustentável e alinhada à sua realidade.

ATÉ QUANDO DEVO INVESTIR?

Investimento, quando feito de maneira saudável e consciente, se torna um processo contínuo que pode se estender ao longo de toda a sua vida. O objetivo de investir é fazer seu dinheiro trabalhar para você, gerando rendimentos que possam ser reinvestidos ou utilizados de acordo com suas necessidades. Entretanto, o horizonte

de investimento pode variar de acordo com seus objetivos. Por exemplo, se você está investindo para se aposentar, pode continuar investindo até se aposentar e, mesmo depois, gerenciar seus investimentos para garantir uma renda estável. Se o objetivo é de curto prazo, como a compra de um carro, você pode parar de investir assim que atingir o valor necessário.

Em síntese, amigo leitor, se lembre disso: poupar e investir são práticas que caminham juntas na construção de uma vida financeira saudável. Comece economizando, construa sua reserva de emergência e, à medida que sua segurança financeira aumente, passe a investir de acordo com suas metas e perfil de risco. Invista com consistência, mas sempre com um plano em mente, para que seus investimentos possam crescer e ajudar a realizar seus sonhos.

Pe. André Boffo Mendes

Colaborador EFV – Educação Financeira para a Vida

Leitura Orante da Bíblia na Liturgia

Lectio Divina quer dizer leitura divina. Também é conhecida por Leitura Orante da Palavra de Deus. Este método de ler e rezar a Bíblia é tão antigo quanto a própria Igreja, que vive da Palavra de Deus, é sustentada por ela e dela depende como a água da sua fonte (Dei Verbum, nº 7.10.21). Porém, a leitura orante da Palavra de Deus não é uma leitura comum. É um método que une estudo e oração e é feita a partir da fé em Jesus, que disse: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos recordará tudo o que eu disse e vos introduzirá na verdade plena” (Jo 14,26;16,13).

Na sua origem, a “leitura orante” nada mais era do que a maneira como gerações e gerações de judeus e cristãos leram as Sagradas Escrituras, procurando nelas uma palavra do Deus vivo para a sua vida, em cada momento de sua história pessoal, comunitária e social. No decorrer dos séculos, esta leitura orante da Bíblia alimentou a Igreja, as comunidades, os cristãos.

Inicialmente não era uma leitura organizada e metódica, mas era a própria Tradição que se transmitia, de geração em geração, através da prática do povo cristão. A expressão “ Lectio Divina ” vem de Orígenes: “Cada dia de novo, como Rebeca, temos de voltar à fonte da Escritura”.

Por um tempo, na Igreja católica, a Bíblia deixou de ser referência fundamental da espiritualidade cristã e se tornou objeto de especulação, fora da liturgia. O Concílio Vaticano II, no documento Dei Verbum retomou a antiga tradição e recomendou com insistência a Lectio Divina (Dei Verbum, nº 25).

SISTEMATIZAÇÃO EM QUATRO DEGRAUS OU QUATRO PASSOS

A sistematização em quatro degraus ou passos só aconteceu no século XII. Por volta do ano 1150, Guigo, um monge cartuxo (Ordem de São Bruno), escreveu um livrinho chamado “A Escada dos Monges”. Na introdução, antes de expor a teoria dos quatro degraus, ele se dirige ao irmão Gervásio e diz: “Resolvi partilhar

com você algumas das minhas reflexões sobre a vida espiritual dos monges. Pois você conhece por experiência, enquanto eu só a conheço por estudo teórico. Assim, você poderá ser juiz e corretor das minhas considerações”.

Guigo introduz então o método: “Certo dia, durante o trabalho manual, quando estava refletindo sobre a atividade do espírito humano, de repente se apresentou à minha mente a escada dos quatro degraus espirituais: a leitura, a meditação, a oração, a contemplação. Essa é a escada dos monges, pela qual eles sobem da terra ao céu. É verdade, a escada tem poucos degraus, mas ela é de uma altura tão imensa e inacreditável que, enquanto a sua extremidade inferior se apoia na terra, a parte superior penetra nas nuvens e investiga os segredos do céu”.

MÉTODO DOS QUATRO DEGRAUS

OU PASSOS COMO FAZER A “LEITURA ORANTE” HOJE Antes da leitura é importante se

recolher e fazer uma oração para entrar no caminho da Palavra e saber escutar. Na oração invocamos o Espírito Santo para compreender o que o Senhor fala. O Espírito é o mestre e o verdadeiro exegeta das Escrituras. “Antes da leitura, reza e suplica a Deus que se revele a ti” (Santo Efrém, 306-376).

PRIMEIRO PASSO – LEITURA:

O que diz o texto?

Exige respeito, amizade, entrega, silêncio, para escutar o que o texto tem a dizer. Exige determinação constante e contínua. Exige critério e atenção. É uma leitura desinteressada, gratuita, em vista do Reino e do bem do povo.

- Ler e reler o texto baixinho ou em voz alta com a convicção de que Deus nos fala. Portanto, escutar o texto. Alguém está falando comigo, com você!... – Prestar atenção a cada palavra, frase, verbos, ideias que nos tocam, contexto, ambiente, personagens, sentimentos e atitudes e aos textos afins. Se você lembrar de outro texto, anote-o.

- Procurar entender o que o texto está dizendo dentro do contexto no qual ele foi escrito. Se possível, recorrer a um bom comentário de um biblista. Para isso, é necessário:

- Estar com a Escritura e trabalhar sem pressa. É um tempo dedicado à busca do sentido literal-histórico-teológico da Bíblia, buscando o próprio e genuíno significado das palavras e dos versículos. Só assim o leitor é conduzido gradualmente à compreensão da Escritura. Que tal copiar frases da Bíblia e fazer algumas anotações?

- Ver o sentido que o texto tem em si. Assim, a leitura cria no leitor uma atitude crítica, criteriosa e respeitosa diante da Palavra de Deus.

- Contribuição da exegese: Analisar o texto e situá-lo em seu contexto de origem. Em três níveis:

1. Literário – aproximar-se do texto e, através de perguntas bem simples, analisar o seu tecido: Quem? Quais os personagens? O quê? Onde? Por quê? Quando? Como? Com que meios?

A Leitura Orante da Bíblia é incentivo para a proximidade do cristão com a Palavra

2. Histórico – através do estudo do texto, atingir o contexto histórico em que surgiu o texto ou em que se deu o fato narrado pelo texto e analisar a situação histórica em dimensões como: econômica, social, política, ideológica, afetiva, antropológica e outras.

Trata-se de descobrir o que está na origem do texto ou nele se refletem para assim perceber melhor a encarnação da Palavra de Deus na realidade conflitiva da história humana, tanto deles, como nossa.

3. Teológico – O que Deus tinha a dizer naquela situação histórica? O que Deus significa para aquele povo? Como o povo assumia e celebrava a Palavra de Deus? Como Deus se revelava?

- A leitura orante não acaba neste momento, mas deve conduzir a uma interiorização da Palavra e ao diálogo da meditação. Silenciar para lembrar o que leu e ouvir a Deus. Esta é a passagem para o segundo momento.

“Penetrados dos mesmos sentimentos em que foi escrito o texto, nos tornamos, por assim dizer, os seus autores” (Cassiano).

SEGUNDO PASSO – MEDITAR:

O que o texto me diz, nos diz hoje?

Exige não se deter no exterior, não parar na superfície, e sim apoiar o pé mais profundamente, penetrar no interior, perscrutar cada aspecto (Guigo). Exige repetir o texto, mastigá-lo e ruminá-lo, até descobrir o que ele tem a nos dizer (cf. Lc 2,19.51; Sl 1,2; Is 26,8).

- Repetir o texto (ou parte dele), com a boca, a mente e o coração. A meditação envolve todo o nosso ser para que o texto bíblico seja assimilado por completo. Ruminar o texto procurando assimilá-lo e interiorizá-lo, tirando dele todo o seu saber e sabor. Se possível, procuramos aprender de cor (= de coração!), pelo menos uma parte do texto, algumas frases.

- Identificar-se com o texto, perceber que ele expressa nossas experiências, sentimentos, pensamentos.

- Tudo isso leva a uma atualização da Palavra de Deus, ligando-a com a vida: o que é narrado ou dito acontece hoje, em nossa realidade pessoal, grupal, comunitária, social.

- Buscamos o rosto de Cristo atrás de suas palavras. Esse é o momento em que Deus nos fala. Ele nos fala e nos toca no

“A leitura orante da Palavra de Deus não é uma leitura comum. É um método que une estudo e oração e é feita a partir da fé em Jesus, que disse: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos recordará tudo o que eu disse e vos introduzirá na verdade plena” (Jo 14,26;16,13)”.

mais íntimo de nossa consciência. No silêncio, abrimos nosso ouvido interior: “Ouvirei o que diz o Senhor Deus” (Sl 85,9). Trata-se de escutar a mensagem, a palavra que o Senhor nos diz... A Palavra penetra em nosso íntimo mais profundo, ilumina, converte, alimenta a comunhão, transforma.

“Instruídos por aquilo que nós mesmos sentimos, já não percebemos o texto como algo que só ouvimos, mas sim como algo que experimentamos e tocamos com nossas mãos; não como uma história estranha e inaudita, mas como algo que damos à luz desde o mais profundo do nosso coração, como se fossem sentimentos que formam parte do nosso próprio ser...” (Cassiano, Collationes X, 11).

TERCEIRO PASSO – ORAR:

O que o texto me faz dizer para Deus? Exige humildade, silêncio, escuta. Exige disponibilidade: “Faça-se se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Exige esvaziar-se de si para dar lugar a Deus, ao irmão, aos pobres, à comunidade. Quanto mais te conheço, tanto mais desejo conhecer-te, não já na casca da letra, mas no sabor da experiência” (Guigo).

- O silêncio torna-se mais profundo. Ler de novo, rezando o texto. Conversar com Deus. Responder a ele. Santo Agostinho explicava: “A tua oração é um falar com Deus. Quando lês a sagrada Escritura, Deus fala a ti; quando rezas, tu falas a Deus”.

- É todo um ambiente de resposta diante do Senhor que fala. A Palavra de Deus feita oração torna-se motivo de adoração, admiração, louvor, agradecimento, arrependimento, perdão, súplica, intercessão, bênção. Deixemos brotar de dentro do coração tocado pela Palavra, uma resposta para o Senhor. É

o momento de orar..., quem sabe deixar brotar frases sálmicas...

QUARTO PASSO – CONTEMPLAR: Saborear a presença de Deus e ver a realidade com os olhos de Deus – O que ele me faz enxergar e me leva a fazer? Exige compromisso com a Palavra. Exige continuar a subir o próximo patamar. Exige persistência.

- A intimidade com Deus se torna ainda mais profunda e real. Nada mais se pode dizer. Recebemos o dom de saborear a presença do Senhor, a presença ativa da Palavra, o jeito dele ser e agir. Contemplamos e reconhecemos o quanto ele é bom, compassivo, sábio... e o quanto faz para nós.

- A contemplação produz uma saborosa experiência, que antecipa a alegria que “Deus preparou para os que o amam” (1Cor 2,9).

- Do encontro com o Senhor, algo fica no coração, nos olhos e impregna todo o nosso ser. Qual é a “boa nova” para ruminar e quem sabe partilhar ao longo do dia?

- O que tocou o meu coração e que me despertou para um novo modo de ser e agir? Tudo isso implica numa entrega total na fé e no amor. O conhecimento do mistério de Jesus Cristo me leva a ação. O Senhor me coloca como discípulo e missionário. O que posso fazer de concreto? Formular um compromisso de vida.

- Rezar um salmo apropriado ou uma oração de gratidão ou de louvor a Deus.

- Escolher uma frase para memorizar. Ela resume a leitura orante.

“Fui notando que se a gente vai deixando a Palavra de Deus entrar dentro da gente, a gente vai se divinizando. Assim, ela vai tomando conta da gente e a gente não consegue mais separar o que é de Deus e o que é da gente. Nem sabe muito bem o que é Palavra dele e palavra da gente. A Bíblia fez isso em mim”. (Lavrador de Pernambuco. Por trás da Palavra, nº 46 (1988): 28).

Ir. Veronice Fernandes

Pia Discípula do Divino Mestre

Assessora cursos de formação litúrgica

Membro do Centro de Liturgia

Dom Clemente Isnard

Membro da Equipe de Reflexão Litúrgica da CNBB

Bibliografia: ABREU, Elza Helena. Lectio Divina ou Leitura Orante da Palavra de Deus. Apostila. São Paulo, 2009. CRB. A leitura orante da Bíblia. São Paulo, Loyola/CRB, 1990. MESTERS, Carlos. Reflexão sobre a mística que deve animar a leitura orante da Bíblia. In: Estudos Bíblicos, Petrópolis, São Leopoldo, Vozes/Sinodal, 32: 110-104, 1991.
“Por onde

andares, anunciai que o Reino dos céus está próximo” (Mt 10, 7)

A Palavra de Deus é para nós fonte de graça que nos leva a Salvação. É por meio de sua Palavra que ficamos mais próximos d’Ele e de seu Filho. Nós, jovens, somos chamados a transmitir a Palavra a outros jovens, pois nós nos entendemos e compreendemos melhor. Nós sabemos das nossas dificuldades dentro e fora da Igreja, dentro e fora do nosso grupo de base. O fato de sermos jovens não é um empecilho, é a nossa maior qualidade e bênção. Já dizia São Paulo ao jovem Timóteo: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade” (1Tm 4,12).

Somos os escolhidos para disseminar, entre a nossa geração, os ensinamentos de amor contidos na Palavra de Deus e no Evangelho de seu Filho, pois “O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1Jo 1,3).

Por sermos jovens, muitas vezes somos cercados de dúvidas sobre a nossa capacidade de evangelizar, mas sabemos que não podemos nos deixar abalar. A Igreja precisa de nós, somos a continuidade da tradição e o futuro da nossa comunidade. Sabemos, como ninguém, acolher, amar e entender aquela pessoa, jovem ou não, que ainda sofre por não ter encontrado na Palavra de Deus o refúgio e o descanso que precisa.

Somos capazes de nos comunicar de diversas formas no dia de hoje, fruto da tecnologia do tempo que vivemos, e estamos cada vez mais esforçados e

“Ao encontro com a Palavra de Deus e transmitindo-a para os demais, fazemos aquilo que Jesus nos pediu quando esteve em nosso meio: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura’ (Mc 16,15). Então, querido jovem, vamos! Temos muito chão a percorrer”.

interessados em levar a mensagem de amor de Deus e seu Filho para aqueles que ainda não a conhecem. Por isso, querido jovem, “não negligencies o carisma que está em ti” (1Tm 4,14). Você foi chamado a espalhar a Palavra de Deus. Não recuse o seu chamado. “Queridos jovens, o coração da Igreja é jovem precisamente porque o Evangelho é como uma linfa vital que a regenera continuamente. Compete a nós ser dóceis e cooperar para esta fecundidade” (Papa Francisco, reunião pré-sinodal – março/2018).

OS JOVENS E A PALAVRA

Nos nossos encontros, sempre procuramos a melhor iluminação bíblica

para transmitir aos nossos companheiros de grupo de base um pouco de Palavra de Deus. A pessoa que conduz o encontro sempre planeja com antecedência o que vai falar para que possa meditar a Palavra escolhida e que se encaixa no momento que o grupo vem vivendo, ou o que viu no dia a dia da comunidade, ou também no que um jovem do grupo vem passando. Na Bíblia, temos toda orientação que precisamos, basta buscar. A Pastoral da Juventude possui o objetivo claro do protagonismo juvenil na evangelização das juventudes: “Jovem evangelizando jovem”. E é por meio da Palavra de Deus que nós atingimos o nosso objetivo. “A evangelização é resposta a uma busca, pois todas as pessoas, sobretudo os jovens, de modo misterioso, estão à procura de alguém que seja, de fato, Caminho, Verdade e Vida. Só Cristo é capaz de dar sentido profundo à nossa vida” (Moysés Azevedo). Por isso, assumimos esse protagonismo e sempre estamos convidando a outros para nos acompanharem na caminhada. São João nos fala: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o maligno” (1Jo 2,14).

Ao irmos de encontro com a Palavra de Deus e transmitindo-a para os demais, fazemos aquilo que Jesus nos pediu quando esteve em nosso meio: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16,15). Então, querido jovem, vamos! Temos muito chão a percorrer.

Eloisa Meinerz da Silva Integrante da Pastoral da Juventude da Diocese de Toledo

A Palavra indica o caminho de unidade na fé entre a juventude
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O CPC da matriz é mais importante que o das outras comunidades?

Nesta coluna, mensalmente refletimos sobre diversos elementos constitutivos de nossas comunidades diocesanas. O objetivo deste espaço também é oferecer formação básica e contínua aos membros dos nossos conselhos paroquiais, sejam eles Conselho Pastoral Paroquial (CPP) ou Conselhos Pastorais de Comunidade (CPC).

A pergunta que titula este artigo tem muita relevância e sempre causa certa necessidade de esclarecimento, principalmente porque nossos conselhos são rotativos e de tempos em tempos há novos membros em sua formação. Nem todos, muitas vezes pelas pressões da necessidade pastoral, passam por um processo de instrução anterior para entender bem a composição e, porque não dizer, a hierarquia de nossas instituições. Sendo assim, vamos tratar deste tema em profundidade para evitar possíveis confusões.

Antes de responder à pergunta principal, precisamos definir alguns termos que no imaginário coletivo podem parecer muito esclarecidos, mas a prática revela o contrário. Vamos às definições de Paróquia, Comunidade e Capela.

PARÓQUIA, COMUNIDADE E CAPELA

O Código de Direito Canônico da Igreja Católica Apostólica Romana, afirma que uma paróquia é definida como uma porção específica dentro da Igreja. É

Participação nas reuniões e encontros de formação ajudam na compreensão do CPP/CPC confiada a um pároco sob a autoridade do bispo diocesano. Ela é o nível mais básico de organização da Igreja, onde se realiza a vida litúrgica, a catequese e outros aspectos da vida cristã (Cf. Cânon 515, §1). Em outras palavras, pode ser entendida como uma comunidade de fiéis, determinada em regra geral por um território, constituída estavelmente na Igreja particular, tendo o pároco como pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano, com a cooperação de outros presbíteros, diáconos e fiéis leigos. Com essa definição fica fácil compreender que a Paróquia não é necessariamente um lugar, um templo, mas constituída de comunidades, que são unidades pasto-

rais, conhecidas como Matriz e Capelas, geralmente.

A Matriz é uma das unidades da Paróquia (e não é a Paróquia!). Assim como as capelas fazem parte da paróquia, a Matriz é uma de suas comunidades e, portanto, deve ter CPC próprio, que integra o CPP, principal organismo de coordenação pastoral e administrativa, como já se falou por aqui.

Por sua vez, denomina-se Capela toda comunidade constituída e organizada pastoralmente, com administração e vida pastoral própria, sob a responsabilidade do pároco. Na capela, o Conselho Pastoral de Comunidade é o principal organismo pastoral e administrativo. Já

o conceito de comunidade é bastante amplo. No contexto do Regimento e das Normas Administrativas da Diocese de Toledo, entende-se por comunidade toda a unidade pastoral com certa organização, sem necessariamente ser constituída capela. O termo também pode referir-se às unidades pastorais em formação. Para uma designação simples, em nossa Diocese, dizemos que Capela é toda comunidade que já possui seu templo construído e utilizado. É preciso dizer que a comunidade é a escola de vida em comunhão e partilha, reflete a união e a missão da paróquia e da Diocese. Por ser menor, a comunidade é chamada a viver a fé, o culto e o amor. A comunidade renova e vitaliza a vida da paróquia. É o local privilegiado da partilha e da comunhão, que será sempre mais visível à medida que mantenha e aprofunde sua integração com a as demais instituições.

O CONSELHO PASTORAL DE COMUNIDADE DAMATRIZ É MAIS IMPORTANTE QUE OS OUTROS?

A resposta é não. A Paróquia é

“A Paróquia é formada pelo conjunto Matriz, Capelas e Comunidades. A Matriz é uma das comunidades da Paróquia. Todos os CPCs de uma Paróquia têm a mesma importância, e todos devem ser membros e participantes ativamente do CPP através de seu coordenador”.

formada pelo conjunto Matriz, Capelas e Comunidades, como acabamos de ver. A Matriz é uma das comunidades da Paróquia. Todos os CPCs de uma Paróquia têm a mesma importância, e todos devem ser membros e participantes ativos do CPP através de seu coordenador.

É preciso dizer que todas as comunidades deverão estar representadas no CPP pelo coordenador do CPC e pelo Coordenador da Equipe Executiva de

Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.

Formação CPP/CPC

Administração e Economia. Quando a comunidade for pequena e insuficiente para constituir um CPC, que haja um representante que coordene as atividades pastorais na comunidade e a represente no CPP. A sua participação é necessária, porque garante a unidade com a caminhada da Paróquia.

Caso a Paróquia não tenha capelas ou comunidades, haverá apenas o CPP, que terá a missão de reflexão, planejamento e execução. Na nossa Diocese temos apenas um caso onde isso acontece, na Paróquia Nossa Senhora das Graças em Novo Sarandi (Toledo).

Você que integra há muito tempo, ou você que está começando na caminhada dos Conselhos Pastorais, não deixe de conferir esta coluna mensal, propondo os temas aqui apresentados inclusive como conteúdo de estudo nas reuniões. Importante dizer que a formação é uma das partes mais importantes de um CPP ou CPC. Quanto mais se conhece, melhor se poderá servir.

Pe. André Boffo Mendes Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora

Recolores: atualização, formação e celebração

Recolores? É preciso recolorir? Será que desbotou? Se Decolores simboliza dar cores, Recolores simboliza “manter” as cores, manter-se ligado a videira, manter-se em missão.

O Recolores é um encontro de cursilhistas que o Grupo Executivo Diocesano (GED) de Toledo oferece com o objetivo de proporcionar aos seus participantes a possibilidade de se atualizar com o que está acontecendo no Movimento em nível nacional e regional.

Este meio de perseverança foi idealizado por cursilhistas da Diocese de Toledo e inicialmente acontecia em nível setorial, com foco em resgatar e motivar os cursilhistas que não estavam atuantes. Vivenciando o método “Ver-Julgar-Agir” e, percebendo a grandeza e seu potencial, o GED optou por tornar o Recolores uma atividade diocesana e revitalizar seu formato, visando sempre o desenvolvimento do Movimento na Diocese. Assim, ele se tornou um momento de atualização, de formação e de celebração pela reunião dos cursilhistas.

O Movimento de Cursilhos é muito bem estruturado e, em sintonia com a Igreja, tem uma linha de estudo e de ação igual para todo Brasil, ou seja, em qualquer estado ou cidade do Brasil, os cursilhistas estarão estudando o mesmo tema e suas ações são todas baseadas nessa mesma linha de estudo.

Para que isso chegue a todos os cursilhistas, temos anualmente a Assembleia Nacional, Assembleia Regional e Encontros de Formação. Porém, devido a limitação física, uma quantidade muito restrita de cursilhistas consegue vaga para esses encontros, tendo eles a importante responsabilidade de trazer essas informações aos demais cursilhistas de cada GED.

Foi pensando em uma forma de que todo cursilhista da nossa Diocese pudesse ter acesso a esses conhecimentos que o encontro Recolores foi remodelado. Assim, todo ano o Recolores será diferente e com temas atuais.

A singularidade de cada Recolores é percebida em especial pelos temas que são trabalhados. Na 2ª edição, em 2023, tratamos dos temas:

- Formação e liderança no MCC e na Igreja;

- Como alcançar a graça e se afastar do pecado;

Recolores inclui momentos de oração e partilha de temas atuais do MCC

“Por sua característica formativa e atualizadora, cada Recolores é único, pois sempre trata dos temas atuais do MCC em conformidade com o Grupo Executivo Nacional (GEN) e Grupo Executivo Regional (GER) e em sinodalidade com a Santa Igreja, e ainda de maneira celebrativa”.

- Um novo olhar sobre o sentido da nossa vida;

- Como administrar nosso tempo e se manter conectado ao Cristo;

- Entre outros.

Nessa ocasião, tivemos a presença da Rosane Granemann, na época coordenadora do Grupo Executivo Regional GER Sul2 PR1, e a grande honra da presença do nosso bispo diocesano, D. João Carlos Seneme.

Nos últimos dias 24 e 25 de agosto, aconteceu no Instituto Joao Paulo II, em Toledo, a 3ª edição do Recolores. O feedback dos participantes tem sido muito positivo e a expectativa é que esse encontro cresça a cada ano.

Na edição desse ano foram trabalhados os seguintes assuntos:

- Qual o segredo para uma sociedade mais humana e fraterna?

- Como a Eucaristia molda a nossa vida?

- O legado de São Paulo como patrono do MCC

- Vivendo a missa: comportamento e participação consciente na Liturgia

- Como ser humano em um mundo desumano?

- Entre outros

E com muita alegria e satisfação, pudemos contar nesta 3ª edição, com a presença do atual coordenador do GER Sul2 PR1, Evailton Jacobsen, da Arquidiocese de Cascavel. A presença dele representou a unidade do Movimento e o prestígio do evento.

A coordenadora do GED, Josiane Bucalão, relatou que “por sua característica formativa e atualizadora, cada Recolores é único, pois sempre trata dos temas atuais do MCC em conformidade com o Grupo Executivo Nacional (GEN) e Grupo Executivo Regional (GER) e em sinodalidade com a Santa Igreja, e ainda de maneira celebrativa”. “Desejo que todos os cursilhistas se organizem para participar todos os anos do Recolores, principalmente as lideranças, mensageiros e cursilhistas dispostos a servir nos encontros do Cursilho. Assim conseguimos preservar a unidade do nosso Movimento e estar alinhados na nossa missão, cada vez mais animados, peregrinando e abrindo caminhos, servindo ao plano de Deus, Evangelizando Ambientes”, afirmou.

Aguardamos vocês no 4º Recolores em 2025. Cristo conta contigo!

Rafael Hirata Cursilhista da Diocese de Toledo

Venha ser Nazaré!

Na nossa escola trabalhamos com:

Aprendizagem cooperativa

Estimulação neurológica Projetos de compreensão Rotinas de pensamento

Espiritualidade e valores

Metodologias inovadoras

Nazaré Jesuítas

@nazarejesuitas

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ESCOLA NAZARÉ Educação Infantil Ensino Fundamental

Uma escola católica em Jesuítas desde 1982!

Venha conhecer e fazer parte desta rede de escolas presente no mundo

Cáritas em Ação

Cáritas e sua área de atuação: Economia Popular Solidária

Que a Cáritas atua em diferentes áreas nós já sabemos, mas você sabia que existe uma área para tratar assuntos da economia? Continuamos, nesta edição, a apresentar as áreas de atuação e falaremos sobre a Economia Popular Solidária.

A Economia Popular Solidária é uma parte importante da Rede Cáritas já que, em sua centralidade, ela coloca a vida e não o resultado econômico. É um processo de organização coletiva, para consolidarmos um modo diferente de produzir, vender, trocar e consumir, visando relacionar as pessoas, sujeitos econômicos, em prol da construção da sociedade do bem-viver.

A ideia é que se inicie processos de mudança em questões locais, com Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), como redes de cooperações e cadeias produtivas solidárias. Isso tudo deve ser feito a partir da consolidação de princípios solidários, com uma autogestão, de maneira cooperativa e que sejam economicamente viáveis. Por conta disso, a Rede atua na incidência política, no fortalecimento de fóruns e conselhos de economia solidária.

De maneira geral, o trabalho da rede é promover iniciativas que visam fortalecer grupos e comunidades por meio de práticas econômicas mais justas e sustentáveis. Dessa forma, podemos citar exemplos de várias atividades, como:

- Fomento de Empreendimentos Solidários, através do apoio a cooperativas e associações, ajudando a criar e fortalecer cooperativas e associações que operam com base nos princípios da solidariedade, democracia e autogestão;

- Capacitação e Formação, oferecendo cursos, oficinas e treinamentos

“A Economia Popular Solidária é um processo de organização coletiva, para consolidarmos um modo diferente de produzir, vender, trocar e consumir, visando relacionar as pessoas, sujeitos econômicos, em prol da construção da sociedade do bem-viver”.

para capacitar os membros dos empreendimentos solidários em áreas como gestão financeira, marketing, e técnicas de produção;

- Promoção do Comércio Justo com Feiras e Mercados Solidários, organizando a realização de eventos que promovem o comércio justo, em que produtos de empreendimentos solidários são vendidos diretamente aos consumidores, com certificação e valorização, garantindo que eles atendam a padrões éticos e sustentáveis;

- Apoio ao Desenvolvimento Sustentável, com práticas que respeitam o meio ambiente e buscam a inclusão social, e a agroecologia, apoiando práticas agroecológicas como alternativas sustentáveis à agricultura convencional;

- Incentivos à Economia Solidária como Política Pública através de incidência política, trabalhando para influenciar políticas públicas que apoiem a economia solidária, promovendo leis e programas que favoreçam este tipo de iniciativa e parcerias com governos e instituições para ampliar o alcance e o impacto das ações de economia solidária.

E ainda, o apoio às Redes de Cooperação e Solidariedade, atuando no fortalecimento de redes de cooperação entre empreendimentos solidários, facilitando o intercâmbio de conhecimentos e experiências e desenvolvendo plataformas digitais que conectam produtores solidários a consumidores, aumentando a visibilidade e o alcance dos produtos.

Dessa forma, a atuação da Cáritas na Economia Popular Solidária é uma parte importante de sua missão de promover o desenvolvimento humano integral e a justiça social, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

E assim, podemos perceber que a Economia Popular Solidária é uma importante iniciativa para a construção da sociedade do Bem-Viver - sinal evangélico do Reino de Deus, que nos levam a construir relações solidárias e de reciprocidade, respeito e valorização de todas as formas de vida - já que está fundamentada na organização coletiva de trabalhadores, que constituem um novo modo de produzir, consumir e pensar a relação entre as pessoas, contribuindo para a superação das desigualdades no país.

Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

Economia Popular Solidária apoia cooperativa de catadores

Nos dias 13 e 20 de agosto, os associados da Sicredi Progresso PR/ SP participaram do Encontro Semestral para acompanhar os resultados obtidos e as ações promovidas no primeiro semestre do ano.

O Encontro faz parte do calendário da Cooperativa e foi realizado de forma híbrida: os associados participaram online com transmissão ao vivo e os Coordenadores de Núcleo juntamente com os Conselheiros de Administração e Fiscal, presencialmente.

Os dois Encontros ocorreram nas áreas de abrangência da Sicredi Progresso, um no Paraná e outro em São Paulo. “Ficamos muito contentes com a participação expressiva dos associados nesse formato, que facilitou a adesão, principalmente, aos paulistas que não possuem tanta facilidade de deslocamento. Assim, grande parte dos associados conseguem acompanhar nossos resultados e participar efetivamente de tudo que acontece” destaca o Gerente de Desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi Progresso, Higor Menegon Loredo. Ao todo, 2.149 associados

assistiram as transmissões e tiraram dúvidas online sobre os temas compartilhados. “Como cooperativa de crédito nossa premissa é essa transparência e aproximação com o associado. Ele não só pode como deve estar por dentro de tudo que acontece, isso gera ainda mais confiança em ser associado de uma cooperativa”, finaliza o presidente da Sicredi Progresso, Inácio Cattani.

Sobre a Sicredi Progresso PR/SP

Com 42 anos de atuação a Sicredi Progresso PR/SP está pre-

Sicredi Progresso encerra prestação de contas do primeiro semestre/2024

sente na vida de mais de 72 mil associados. A Cooperativa possui 23 agências distribuídas nas áreas de atuação, nos estados do Paraná e São Paulo. Destas, 15 estão no Paraná e outras 8 em São Paulo. Seu capital humano conta com aproximadamente 400 colaboradores focados nos valores do cooperativismo e na oferta de produtos e serviços financeiros adequados aos associados, de um jeito simples e próximo. A Sicredi Progresso integra o Sistema Sicredi que está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Inácio Cattani, Presidente da Cooperativa, conduziu os Encontros online
O Encontro Semestral é uma prática de muitas cooperativas do Sistema

Nota Paraná entrega prêmio de R$ 1 milhão a moradora de Marechal Cândido Rondon

A Secretaria de Estado da Fazenda entregou o prêmio máximo de R$ 1 milhão do Nota Paraná sorteado para a cidade de Marechal Cândido Rondon, na Região Oeste do Estado. A ganhadora, de 29 anos, recebeu o cheque simbólico da coordenação do programa no último dia 13 de agosto, e se emocionou ao falar sobre a conquista. Além disso, ela brincou com o fato de ter se tornado uma espécie de celebridade no município de pouco mais de 55 mil habitantes.

“É realmente uma bênção ver minha família, meus amigos e muita gente aqui de Marechal torcendo por mim e feliz por essa conquista”, contou Bruna em cerimônia realizada na associação comercial da cidade. Segundo ela, o anúncio de que havia ganhado o prêmio máximo do Nota Paraná fez com que muita gente tentasse descobrir qual era o segredo para ganhar o milhão.

A jovem revelou que a única coisa que fez foi colocar o CPF em suas notas fiscais. “A primeira coisa que minha mãe perguntou foi onde eu gastei R$ 1.600,00. E eu fui olhar o aplicativo e vi que gastei no mercado”, explica. “E agora a população rondonense inteira está dizendo que também vai colocar o CPF na nota”, acrescenta.

De acordo com a coordenadora do programa, Marta Gambini, a função do Nota Paraná é promover justamente

Como participar

Participar do Programa Nota Paraná é simples: ao fazer compras nos estabelecimentos comerciais do Estado, os consumidores cadastrados devem solicitar a inclusão do CPF na nota fiscal. Essa prática possibilita acumular créditos, os quais podem ser transferidos para a conta bancária do participante ou utilizados para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos

essa conscientização fiscal na população. “O objetivo é que as pessoas peçam as notas fiscais com ou sem o CPF”, diz. “Então todos ganham: o governo, o consumidor e as organizações sociais cadastradas”, completa.

SORTEIO ESPECIAL

O prêmio de R$ 1 milhão entregue é resultado do sorteio especial do Nota Paraná, realizado no último dia 8 de agosto, o primeiro no formato especial criado pelas novas regras do programa. Além de Bruna, o programa também premiou um morador de

Santa Helena, na mesma região, com R$ 100 mil, e com R$ 50 mil um consumidor de Tapejara, cidade próxima a Umuarama, no Noroeste.

De acordo com a nova regulamentação, esse valor milionário será entregue apenas quatro vezes por ano, nos meses de fevereiro, maio, agosto e dezembro. No restante do ano, os sorteios serão de valores que variam de R$ 50 a R$ 100 mil que vão contemplar, ao todo, 35.102 consumidores mensalmente.

ENTIDADES SOCIAIS

Além do prêmio de R$ 1 milhão, o evento em Marechal Cândido Rondon entregou também um cheque de R$ 50 mil para as entidades sociais da cidade inscritas no programa.

Automotores (IPVA). Cada nota fiscal com CPF inserido gera bilhetes para concorrer nos sorteios mensais. Para se cadastrar, basta acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher a ficha com os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.

“Quero agradecer a esse projeto do Governo do Estado”, disse Rosemeri Lamberti, presidente da ONG Arca de Noé, dedicada à causa animal e uma das instituições beneficiadas pelo Nota Paraná. “É um recurso de suma importância para todas as entidades e que, com certeza, faz toda a diferença e que se reverte em muitos benefícios para nosso município”, destaca.

Consumidores podem ganhar prêmios com o Programa Nota Paraná
Foto: Gaby Smek/Sefa-PR

Sicoob escala Endrick e Zico como seus novos embaixadores

O Sicoob, instituição financeira cooperativa com mais de 8,3 milhões de cooperados, escalou dois craques para seu time de estrelas: o jovem prodígio Endrick, atualmente atacante do Real Madrid, e o lendário Zico, ídolo de toda uma geração de brasileiros. Essa parceria histórica transforma os dois em embaixadores da marca, reforçando valores que permeiam o cotidiano do Sicoob e do cooperativismo financeiro, como trabalho em equipe, confiança, pertencimento, excelência, liderança e inspiração, inclusão e diversidade, além de compromissos sociais como educação financeira e interesse pela comunidade.

“Estamos entusiasmados com a possibilidade de trabalhar com Endrick e Zico, dois ícones do futebol que representam o melhor do esporte e da determinação brasileira. Acreditamos que essa aliança reforçará nossos valores cooperativos e atrairá uma nova geração de cooperados que se identificam com esses exemplos de excelência”, comenta Francisco Reposse, diretor Comercial e de Canais do Sicoob.

A escolha de Endrick se deu porque o jovem atleta já se mostrou um ícone para a geração Z. Neste caso, a intenção é reforçar que o cooperativismo financeiro é moderno e conectado, com benefícios também para a juventude. “Endrick surgiu como um verdadeiro fenômeno no futebol, sendo admirado por milhões de pessoas ao redor do mundo. Queremos unir forças para criar uma conexão com os mais jovens, demonstrando que o Sicoob é uma instituição inovadora e acessível. Nosso objetivo é destacar como o cooperativismo financeiro oferece soluções modernas e alinhadas aos valores e expectativas dessa nova geração”, afirma Reposse.

“Cooperação é tudo, no esporte e na vida. Para vencer no futebol, e realizar nossos sonhos, é preciso unir forças, e acreditar que ao lado de outros, conseguimos mais, e eu estou aqui por isso, para me unir a mais pessoas nesse mo-

vimento, e fazer dele cada vez maior”, destaca o jovem atleta.

Por outro lado, Zico representa a imagem de um ídolo brasileiro para toda uma geração de apaixonados por futebol e construiu uma carreira sólida e de sucesso que transmite confiança e valores alinhados ao Sicoob. “A habilidade e a liderança do Zico são incomparáveis. Sua trajetória é um exemplo de integridade, dedicação e trabalho em equipe, pilares do cooperativismo financeiro. Com Zico, queremos mostrar como o Sicoob oferece soluções financeiras para o variado perfil de brasileiros, criando oportunidades de negócios e desenvolvendo produtos e serviços que atendem às necessidades de nossos cooperados”, explica o diretor.

“É uma grande satisfação ver o Sicoob apoiando o esporte de forma tão intensa. A parceria com o Sicoob não só fortalece o futebol, mas também destaca a importância do cooperativismo e da união de esforços para alcançar grandes resultados. Juntos, podemos transformar vidas e inspirar novas gerações a seguirem seus sonhos”, declara Zico.

COMUNICAÇÃO É A CHAVE DO CRESCIMENTO

O Sicoob investe em diversas plataformas de comunicação com o objetivo de ampliar a força da marca e de disseminar os princípios do cooperativismo: escolhas democráticas, colaboração e desenvolvimento social, principalmente. “O Sicoob oferece um modelo de negócios moderno e alinhado com valores contemporâneos, promovendo benefícios para indivíduos, comunidades e a sociedade como um todo, além de ter produtos e serviços financeiros mais acessíveis do que as opções tradicionais. Torná-lo mais conhecido e entendido sempre foi uma necessidade e, nos últimos tempos, estamos encarando esse desafio”, ressalta Reposse.

A chegada de Endrick e Zico robus-

tece a estratégia de marketing da instituição, fortalecendo a marca Sicoob em diversos segmentos. Com uma presença consolidada em eventos esportivos, como o Campeonato Brasileiro e transmissões especiais como a Eurocopa, o Sicoob busca aumentar sua visibilidade e engajamento. Essas ações ampliam o alcance da marca, impactando milhões de torcedores em todo o Brasil.

Além do esporte, o Sicoob tem marcado presença na dramaturgia, com inserções em novelas de grande audiência como ‘Terra & Paixão’ e ‘No Rancho Fundo’, ambas da Globo. As cenas destacam os serviços e produtos do Sicoob, demonstrando sua aplicabilidade no cotidiano dos personagens e, consequentemente, no dia a dia dos telespectadores. Essa estratégia evidencia, na ficção, o que pode fazer parte da vida dos brasileiros, refletindo os valores do Sicoob e do cooperativismo de maneira prática e acessível.

Na música, a parceria com a dupla sertaneja Jorge & Mateus reforça a conexão emocional com o público, utilizando a popularidade e o alcance da música sertaneja para transmitir a mensagem de cooperação e benefícios financeiros justos. “As parcerias com Endrick, Zico, Jorge & Mateus e as inserções em produções de dramaturgia fazem parte de uma estratégia para fortalecer nossa marca e promover os valores do cooperativismo financeiro. Queremos mostrar que o Sicoob está presente em todas as esferas da vida dos brasileiros, oferecendo soluções financeiras justas e acessíveis para diferentes perfis. Nossa estratégia de marketing visa ampliar a força e a percepção positiva da marca Sicoob, além de expandir nossa base de cooperados. Com ações de endosso de marca através de grandes ícones e uma estratégia de marketing 360°, estamos criando negócios e reforçando nosso compromisso como uma instituição financeira sólida e inovadora”, conclui o diretor.

As amizades contribuem para a saúde mental

A saúde mental é crucial para o bem-estar integral do ser humano. Ela abrange o equilíbrio emocional, psicológico e social de um indivíduo e desempenha um papel essencial em moldar pensamentos, emoções e comportamentos. Afinal, a saúde mental exerce influência sobre a habilidade de enfrentar o estresse, interagir com os outros e tomar decisões.

Sintomas de ansiedade e depressão, com influência de noites mal dormidas e aspectos diversos do cotidiano – dentre as quais as perdas que acontecem – precisam ser observados na pessoa que apresenta mudanças drásticas de humor e que se afastam das demais. É importante promover a conscientização e educar sobre saúde mental para reduzir o estigma e garantir que mais pessoas se sintam confortáveis buscando ajuda profissional sempre que necessário.

Os cuidados com a saúde mental são básicos para todas as pessoas, desde trabalhadores na área doméstica, profissionais liberais, empresários e inclusive atletas olímpicos. Os desportistas, por exemplo, frequentemente enfrentam desafios que afetam sua saúde mental, a ponto de alguns desistirem de competições para as quais se prepararam intensamente. A falta de ânimo pode ser tão intensa que impede a participação em eventos pelos quais dedicaram anos de esforço. O tema é recorrente. O parâmetro dos atletas de alto desempenho serve para entender o quanto enfrentam pressão das próprias expectativas pessoais, da equipe, dos treinadores, da mídia e dos fãs para ter um desempenho perfeito. Não é muito diferente com o que acontece nas variadas profissões.

Tanto é verdade que passa por um processo de revisão a Norma Regulamentadora nº 1, onde representantes da classe empregadora, dos trabalhadores e governo já se reuniram para abordar a inclusão dos critérios que deverão contribuir para o gerenciamento de riscos ocupacionais e para a proteção psicossocial dos funcionários. Isso acontece devido ao aumento do número de afastamentos do trabalho por questões de saúde mental.

FELICIDADE SEMPRE

Recentemente, um congresso reuniu especialistas para discutir a felicidade, um tema que há muito tempo é explorado pelos filósofos. O que os especialistas afirmam é que a felicidade não é um estado permanente, mas sim composto por momentos transitórios de bem-estar e alegria. Há um debate sobre o assunto dando conta de que viver uma constante felicidade é inviável, e que o foco deve estar em cultivar e apreciar esses momentos.

Uma das principais recomendações para alcançar uma vida mais feliz é manter boas amizades e relacionamentos saudáveis. Esses vínculos devem começar dentro do ambiente familiar, onde a qualidade das relações interpessoais estabelece a base para uma rede de apoio sólida. Manter relacionamentos positivos e significativos é essencial para vivenciar e reconhecer os momentos de felicidade no cotidiano. As boas amizades contribuem decisivamente nesse processo porque servem de apoio nas diferentes situações, seja para compartilhar alegrias e conquistas, assim como para simplesmente ouvir. Amigos fornecem um sistema de apoio emocional: conforto, conselhos e encorajamento em momentos de dificuldade. Saber que você tem pessoas em quem pode confiar e com quem pode compartilhar suas preocupações e alegrias pode reduzir sentimentos de isolamento e solidão. Uma boa condição de saúde mental também percorre esses caminhos.

Boas amizades apresentam contribuições para a saúde mental

Para homenagear os avós da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Ouro Verde do Oeste), a Liturgia da Santa Missa contou com a presença dos idosos que são história viva. A Liturgia foi composta por avós que, lindamente, proclamaram a Palavra de Deus. Deus abençoe os amigos dos idosos

Grupo de aspirantes ao Diaconato Permanente da Diocese de Toledo participou de retiro anual, com a assessoria de Pe. Claudemir Caprioli, da Arquidiocese de Cascavel

Celebração e homenagem ao Dia do Padre no mês vocacional em que Pe. Toninho, pároco da Paróquia Cristo Rei (Entre Rios do Oeste), recebe homenagem da comunidade paroquial feita pelo casal Claudecir Maluszevski Belous e Luciana Ferrari

Participantes do retiro paroquial (3/08), do Apostolado da Oração da Paróquia São Vicente

(Palotina). O retiro foi realizado no

José Battisti (vigário paroquial) e de D.

Pe. José Battisti, vigário paroquial da Paróquia São Vicente Palotti (Palotina), comemorou a chegada dos seus 65 anos ao lado do irmão, o arcebispo emérito de Maringá, D. Anuar Battisti
Palotti
Santuário Nossa Senhora da Salete, e teve acompanhamento do Pe.
Anuar Battisti, arcebispo emérito de Maringá
Foto: Adriana Weber

A comunidade de fé se reuniu para celebrar o 22º aniversário de ordenação do pároco, Pe. Vanderlei Ghelere, na Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi), e também para cumprimentálo pelo Dia do Padre

Homenagem aos pais na Paróquia São Francisco de Assis (Toledo) com rito de bênção conduzido pelo pároco, Pe. Laudemir

SAUDADES

Homenagem prestada pela comunidade ao pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Ouro Verde do Oeste, Pe. Frei

Rosalina Sepp * 04/08/1944 + 13/08/2023

Paróquia Menino Deus (Toledo) Homenagem da família

Juarez Bastiani (Dia do Padre 2024)
O pároco, da Paróquia Santo Antônio (Formosa do Oeste), Pe. Ricardo Pioner, na Festa do Padroeiro com as lideranças da comunidade
da Rocha
Foto: Pascom

Celebração do clero diocesano com seus pais (6/08): ação de graças pela partilha da vida e testemunho dos que estão presentes e a oração em memória daqueles que já estão junto de Deus

COMEMORAÇÕES EM VILA NOVA

Na Santa Missa, do 17°Domingo do Tempo Comum, foi comemorado o aniversário de ordenação sacerdotal do pároco, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), Pe. Inácio Afonso Scherer. Ele comemorou com a comunidade os 45 anos de ministério presbiteral. Na mesma ocasião, a ação de graças foi pelo Dia do Agricultor e bênção dos veículos (28/07) - Fotos: Pascom

Festa da Paróquia Nossa Senhora da Glória

A Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Quatro Pontes, comemorou no último domingo (18/08) a tradicional Festa da Padroeira. Centenas de pessoas rezaram juntas na Igreja Matriz e acompanharam o rito de coroação da imagem de Nossa Senhora. A celebração foi

presidida pelo pároco, Pe. Solano Tambosi, e concelebrada pelo reitor do Seminário São Cura d’Ars, Pe. Marcelo Ribeiro da Silva. Em seguida, a comunidade participou do almoço de confraternização – Fotos: Pascom

Missa da Catequese

A missa da Catequese é uma forma de participação ativa dos catequizandos e suas famílias. Ela reúne a criançada nas diversas funções na celebração, especialmente nos cantos. É um momento muito bonito de demonstração da fé que acontece na Paróquia Santo Antônio (Formosa do Oeste)

Os pais Espedito Carvalho de Camargo Ribas e Kelli Cristina Ribas, apresentaram o filho Gael Henrique Carvalho Ribas para o Batismo na Paróquia Santa Rita de Cássia, de Toledo (21/07) – Foto: Fábio Cembrani

Aurora Graminho, com os pais

Michael Graminho e Jaqueline Horst, no dia de seu batizado (21/07) na Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Fábio Cembrani

Crismas em Jesuítas

Adolescente e jovens catequizandos receberam o Sacramento da Crisma na Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas).

Após a preparação devidamente recebida na comunidade de fé, o rito sacramental foi conduzido pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e acompanhado pelos familiares e demais membros da comunidade de fé – Fotos: Foto das Estrelas

Casal e filhos apresentam o Lecionário utilizado na celebração eucarística na Igreja Santo Inácio de Loyola (Jesuítas). O Lecionário contém os textos sagrados distribuídos para leitura na Liturgia – Foto: Patrícia Furlaneto Pelissari

Celebração do Sacramento do Matrimônio na Igreja Sagrada Família em Toledo, assistida pelo pároco, Pe. André Fatega. Os casais: Anderson Ferreira e Janice Alves da Cruz; João e Sirlene Kubiank; Roberto e Silmara Bariviera; e Valdir Mann e Zilda Avelar – Fotos: Pascom

Albina Campagnolo Donassolo, Paróquia São Francisco de Assis – Toledo, Comunidade do Xaxim, completa 91 anos de vida no dia nove de setembro e recebe as homenagens dos filhos noras genros netos e bisnetos.

Batizado de Miguel Glaeser dos Santos, filho de Emanuelle Breda Glaeser e Maike dos Santos de Oliveira, na Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Fábio Cembrani

Felicitações ao Pe. José Roberto Garcia, vigário paroquial da Paróquia São Roque (Nova Aurora), pelos 29 anos de sacerdócio (2/09)

Cumprimentos ao pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Novo Sarandi), Pe. Angelo Virgílio Pellá, que neste dia 2/09 comemora o 35º aniversário de sua ordenação presbiteral

Parabéns ao Pe. Jociel Cristiano de Almeida, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand) pelo 8º aniversário de ordenação presbiteral (3/09)

Felicidades ao Pe. Jauri Strieder, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes (Guaíra), que comemora 12 anos de sua ordenação presbiteral (8/09)

Pedro Henrique Martins Klein, filho de Leticia e Lucas Klein, recebeu o Sacramento do Batismo na Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Fábio Cembrani
Juventude reunida na Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), em celebração presidida pelo Pe. Leonardo Ribeiro de Souza Castro, durante as festividades do Padroeiro. Na missa foi realizado o rito de bênção aos jovens – Foto: Patrícia Furlaneto Pelissari
Equipe da Pastoral do Batismo, da Paróquia Santo Antônio (Formosa do Oeste)

JOVENS ABRAÇAM SEUS PAIS

Encontro de Jovens do Grupo ABC (Amigos Buscando Cristo), da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), com a presença de seus pais (11/08). O encontro teve momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, um pouco de diálogo e a emocionante troca de abraços de pais e filhos

“SEM MIM, NADA PODEIS FAZER”. (JO 15,5)

Esse foi o tema do Luau da Juventude (27/07), realizado na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), em clima de oração, animação e dinâmicas de grupo. A programação incluiu um jantar preparado com muito amor e carinho pelas mães dos jovens. O pároco, Pe. Inácio Afonso Scherer, esteve presente e partilhou sobre o tema “Gratidão”. A organização do Luau foi do Grupo de Jovens ABC (Amigos Buscando Cristo)

Pesquisa avança na certificação da soja baixo carbono

Embrapa e parceiros avançam na definição das diretrizes técnicas para validar a metodologia de certificação da soja baixo carbono. Foi publicada a primeira versão do documento “Diretrizes Técnicas para Certificação Soja Baixo Carbono. O documento contém as premissas para atestar a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sistemas de produção agrícola candidatos do Brasil. Essas premissas estão sendo usadas para subsidiar a coleta de dados em mais de 60 áreas agrícolas em cinco macrorregiões sojícolas, durante duas safras (2023/2024 e 2024/2025).

tro Ambiental Rural - CAR ativo e sem pendências trabalhistas); eliminação de queimadas deliberadas e atendimento a normatizações, a exemplo do respeito ao vazio sanitário (medida de manejo da ferrugem asiática da soja) e ao calendário de semeadura da oleaginosa.

“A publicação das diretrizes de certificação nesta etapa é fundamental para validarmos cientificamente a metodologia de quantificação que está sendo desenvolvida pela Embrapa”, explica o coordenador do Comitê Gestor do Programa Soja Baixo Carbono (PSBC), Henrique Debiasi, pesquisador da Embrapa Soja (PR). A iniciativa visa agregar valor à soja produzida em sistemas que contribuem para a redução das

emissões de GEE. O Programa estima que, ao se adotar as tecnologias sustentáveis descritas na publicação, o potencial de redução das emissões nos sistemas de produção com soja pode ser de, aproximadamente, 30%.

O pesquisador Marco Antonio Nogueira explica que os critérios de elegibilidade para a adequação do imóvel rural estão relacionados a questões de legalização (imóvel rural sem autuações ou embargos ambientais, proprietário sem condenação por trabalho infantil ou análogo à escravidão, imóvel rural com Cadas-

Práticas a serem adotadas

Quanto à adequação do sistema de produção, Nogueira conta que os critérios de elegibilidade estão centrados na adoção de práticas agrícolas obrigatórias e das recomendáveis, além da melhoria do balanço de carbono na área de produção. “Criamos o Índice de Adoção de Práticas Agrícolas Sustentáveis (Iapas), baseado em indicadores de boas práticas agrícolas que contribuem para a mitigação de GEE, complementares às Práticas Agrícolas Obrigatórias. O Iapas pode assumir valores entre 0 e 10 e reflete o grau de adoção de práticas recomendáveis”, explica o pesquisador. “Para receber o selo SBC, o Iapas deve atingir um valor mínimo de 7 e, ao longo do tempo, apresentar tendência de aumento para indicar a melhoria contínua do sistema”, complementa.

De acordo com o pesquisador, as práticas obrigatórias envolvem a adoção plena do Sistema Plantio Direto (SPD), boas recomendações de coinoculação, adubação e correção do solo, assim como o uso de agrotóxicos tecnicamente prescritos. Também há algumas práticas complementares que precisam ser observadas para o atingimento do valor mínimo do Iapas. São elas: Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc); Manejo integrado de pragas (MIP); Manejo integrado de doenças (MID) e Manejo integrado de plantas daninhas (MIPD); práticas conservacionistas de manejo do solo e do sistema, complementares ao SPD; uso de sementes certificadas; integração lavoura-pecuária-floresta; adoção de ferramentas digitais e georreferenciadas para o manejo sítio-específico; e realização de análise físicas e biológicas para monitorar a qualidade do solo. “São técnicas que os produtores podem usar conforme as possibilidades de suas condições locais, mas, apesar de não serem compulsórias, quanto maior e melhor for a adoção dessas práticas, melhores serão os resultados no cômputo das emissões evitadas de carbono na atmosfera e da sua fixação ao solo por tonelada de grão produzida”, diz Nogueira.

Conheça as diretrizes
Fonte: Seab/Deral, 2023 – Dados preliminares. Municípios do Núcleo Regional da Seab/Toledo
Foto: Luiz Henrique Magnante
O potencial de redução das emissões nos sistemas de produção com soja pode ser de, aproximadamente, 30%

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