Revista Cristo Rei - Setembro 2022

Economize com a gente e concorra a meio milhão de reais com destino à felicidade. P romoç ão válid a pa ra as Coo perati vas fili adas à C entr al P R/S P/ RJ Per íodo de p articip ação d e 1 4/03/2 02 2 a 1 2/12/2 022 Título d e C apit ali zaç ão d e Pagam ento Ú ni co , Mod alid ade In centi vo, emitido pel a MAP FRE CAPI TALIZ AÇ ÃO S /A ., CN PJ 09 3 82 99 8/0001- 00, P ro cesso SUSE P n° 15 414 6 02 024/ 2022 2 7 Cess ão d e partici paç ão nos so rt eios Qua ntid ade de so rteios p revistos: 202. * Valo r d a premi ação l íquid a de I mposto d e Renda Co nsu lt e re gula me nto co mpleto no site ww w pou pa nc ap remi ad asic redi co m.br S AC 08 00 724 722 0 / D efici entes Auditi vos ou d e Fal a 0 800 724 05 25 Ouvido ria - 0 800 646 2519 Consulte seus números da sorte e regulamento em poupancapremiadasicredi.com.br

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Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022

Ela tem possibilidade de estar em todos os lugares. Nas igrejas e nos encontros de Catequese ela está lá, ocupando seu espaço como sinal da fé. A Bíblia está presente nas famílias que dedicam alguns minutos de seu tempo para ler trechos e tomar como discernimento para o dia. Até nas empresas, a Bíblia ficar aberta em “algum canto” e se mostra como um sinal de fé. Sempre tem alguém que abre a Bíblia para o amparo que somente a Palavra proporciona nos momentos difíceis e conturbados. Ela acalma, consola, orienta, en sina, faz alertas sobre condutas humanas; é agregadora ao passo que reúne as pessoas para rezar e seEspecialmentefortalecer.

Os assuntos tratados em artigos assinados são de inteira responsabilidade do autor

BISPO DIOCESANO D. João Carlos Seneme DIRETOR RESPONSÁVEL Pe. André Boffo Mendes DEPARTAMENTO COMERCIAL Ana Maria Araujo Fone: (45) 3252-1728 EDITOR Paulo Weber Junior (SRTE/PR - 6.790) jornalistapaulo@gmail.com

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DIAGR AMAÇÃO Alexsandro G. Pereira (Lico) alexsandro.pereira@gmail.com

CIRCULAÇÃO Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Guaíra, Assis Chateaubriand, Jesuítas, Tupãssi, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Nova Aurora, Iracema do Oeste, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Mercedes, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu, Ouro Verde do Oeste, Formosa do Oeste e Maripá. TIR AGEM 7.000 exemplares IMPRESSÃO Gráfica TUICIAL Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 Revista mensal da Diocese de Toledo

“Deus está contigo por onde quer que andares” Seminaristas da Teologia recebem ministérios Festa do Menino Deus e da Criança chega aos seus 25 anos

As eleições e o combate às notícias falsas Hábitos e posturas que prejudicam o seu pescoço Agricultores preparam o início do plantio da Safra 22/23 120622 696288 que hoje fazem diariamente suas leis e formas de organização da sociedade para que seja justa para todos.ASagrada Escritura é guia, é orientadora dos cristãos nas suas escolhas. Ou pelo menos deveria ser. Ainda mais em tempos fortes como este que os brasileiros vivem nas importantes decisões que to marão em 2 de outubro, quando se realizam as eleições. É preciso ter atenção e cuidado. Não é fácil para o eleitor identificar as reais intenções de um candidato que se apresenta todo “arrumado” na campanha. Talvez a falta de com promisso do eleito com o bem comum da população seja hoje a maior decepção e que leva muitos a se afastarem da política. Ninguém está excluído do con vite para se aproximar da Sagrada Escritura. Mas tomá-la no seu dia a dia implica um ato de coragem, de conversão e transformação da vida pessoal. Afinal, talvez alguém sentirá um puxão de orelhas ao contrapor com os conceitos cul turais de hoje. Boa leitura!

neste mês de setembro em que se faz memória de São Jerônimo – reconhecido conhecedor e tradutor da Sagrada Escritura – todos os fiéis são convi dados a dedicar um tempinho para conhecer um trecho da história da Salvação em que se contempla o Livro de Josué. Muitos poderão se identificar com aquele povo cami nhante que vai em busca da Terra Prometida comparativamente aos

Ler a Bíblia com a coragem de conversão

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A relação com Cristo ressuscitado, a Igreja, a Sagrada Escritura é vital para constituir nossa identidade de cristãos. Sem o Senhor que nos abre a mente para compreender as Escrituras é impossível compreendê-las em profundidade. Porém o contrário também é verdade: sem a Sagrada Escri tura se tornam indecifráveis os acontecimentos da missão de Cristo e da Igreja no mundo. “Ignorar Cristo é ignorar as Escrituras” (São Jerônimo).

Em vez disso, precisamos valorizar seu caráter dinâmico e espiritual. A Bíblia não é uma coleção de livros de história ou notícias, mas é inteiramente voltada para indicar o caminho da salvação integral da pessoa. “Ao ler um texto bíblico, a melhor pergunta não é: isso aconteceu assim mesmo? A pergunta importante é: o que isso quer me comunicar sobre a minha vida, minhas decisões, minha fidelidade a Deus?” (Therezinha Motta Lima da Cruz, CNBB).

Conhecer a Palavra de Deus é conhecer Cristo

A Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada à luz do Espírito Santo, por meio do qual foi escrita. Por isso, deve -se ter confiança na ação do Espírito Santo, que continua a realizar a sua forma particular de inspiração não só quando a Igreja ensina a Sagrada Escritura e o magistério a interpreta autenticamente, mas também quando cada fiel faz dela a sua própria norma espiritual.

A Bíblia é a alma da Palavra de Deus juntamente com a pro fissão de fé, a tradição dogmática, o catecismo das verdades da fé. A Bíblia narra, memoriza, através das experiências frater nas de comunhão eclesial, a iniciativa de Deus para entrar em contato com a humanidade. Por isso, a encarnação do Verbo que é o caminho para Deus Vivo, Pai, Filho, Espírito Santo, que continua na Igreja, é a síntese viva de toda a Palavra de Deus. A Palavra de Deus se fez carne, derramou sangue, é oferta de amor que supera todos os obstáculos ao amor. Se alguém diz: “Palavra de Deus”, não pode ser uma ideia intelectual que nos vem através do raciocínio e da inteligência. A Palavra de Deus é a vida de Jesus, seu sangue derramado que nos fala aqui e agora como falou outrora. Compreendemos que não é apenas um discurso, um raciocínio, uma escrita inspirada. Trata-se de uma pessoa Jesus Cristo, Filho de ODeus.grande valor da Sagrada deve ser vivi do pelos cristãos na sua existência quotidiana. Em cada comunidade devem ser asseguradas iniciati vas úteis para que na vida do povo cristão nunca fal te a relação viva com a Pa lavra do Senhor e cada fiel se beneficie de tão grande dom e se empenhe em vivê-lo coerência.testemunhando-oquotidianamente,com

D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de Toledo

Evite interpretações fundamentalistas. Transformar a Sagrada Escritura em Palavra viva de Deus é ação do Espírito Santo, graças ao qual se evita o risco de qualquer interpre tação fundamentalista e personalista dos textos escritos.

A Bíblia pertence ao povo de Deus. Ela não é o patri mônio de alguns ou uma coleção de livros para poucos privilegiados. Ela pertence, antes de tudo, ao povo, con vocado a ouvi-la com atenção e a se reconhecer nela com viva participação. A Palavra de Deus une os fiéis e os torna um só povo. A fé vem da escuta. A ligação entre a Sagrada Escritura e a fé dos fiéis é profunda. A fé, de fato, vem da escuta e a escuta é centrada na Palavra de Cristo. Por isso, é urgente e importante que os fiéis reservem tempo para escuta atenta da Palavra do Senhor tanto na ação litúrgica como na oração e reflexão pessoal.

Devemos nos habituar a ler e meditar a Palavra de Deus todos os dias do ano. A relação entre a Sagrada Escritura e a Eucaristia é inseparável. A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, como fez com a Eucaristia. Devemos dedicar todos os dias à leitura e meditação da Bíblia como lugar privilegiado da manifestação da Palavra de Deus porque precisamos urgentemente nos familiarizar e nos familiarizar com a Sagrada Escritura e com Cristo Ressuscitado, que não cessa de partilhar a Palavra e o Pão na comunidade dos fiéis. Dedicar-se à leitura e escuta da Sagra Escritura aquece nossos corações e nos ajuda a manter os olhos abertos.

ÉÉnossafazeCooperardarcréditopartedaessência.atitude.simples.começaporvocê.Vemjunto. cresol.coop Cresol #vemjuntocooperar

Tomar a Bíblia é um “teste de visão”, mas com os olhos do coração, numa relação filial em que Jesus comunica não simplesmente regras, normas e condutas, mas o caminho a percorrer tendo como meta alcançar o Reino aqui e agora, onde as pessoas se queiram bem e preservem a boa convivência nos diferentes âmbitos de relações humanas. A fé cristã pode ser conflitiva com determinadas atitudes e decisões tomadas pelo ser humano que ainda não se colocou em posição de reflexão sobre o seu próprio objetivo de vida terrena que é ser um cooperador com o bem comum e com a paz. Quem lê a Bíblia pela primeira vez tem uma impressão de uma coleção de livros históricos, com relatos poéticos, exaltações, reis, reinos e disputas. Entretanto, numa segun da leitura, passa a perceber os valores humanos contidos, a motivação para perseverar na caminhada, o consolo, a segu rança, a força e coragem para superar os desafios impostos por uma realidade que o próprio ser humano modificou ao projeto inicial de Deus. Ler os conteúdos do Antigo e do Novo Testamento implica em alargar os horizontes para interpretar a realidade de hoje aos olhares da misericórdia e do perdão a fim de evitar consequências desastrosas de decisões que Revista Cristo Rei – O Mês da Bíblia 2022 quer incentivar uma aproximação maior dos cristãos com o Livro de Josué. Quem foi Josué?

RCR – Quem lê a Bíblia pela primeira vez tem uma impressão. Qual atenção devemos ter para ter uma boa leitura do Livro de Josué? O terreno pode ser difícil, montanhoso e árido, mas a promessa de Deus se realiza naquele que crê

tida de Canaã. Josué acompanha em vários momentos Moisés. É leal a ele. Um grande guerreiro. É fiel ao Senhor. Tornou-se um grande líder.

Josué é um termo de origem he braica que significa “Deus salva” ou “Que o Senhor salve”. Ele é filho de Nun, da tribo de Efraim. Sua missão é conduzir o povo até a Terra Prome

A Igreja no Brasil ingressa neste mês de setembro com um convite muito especial aos católicos para que tomem a Palavra de Deus na forma escrita por meio da Bíblia. Em alguns casos, abrir a Bíblia representa uma atitude de coragem, uma vez que lá o leitor pode se deparar com posições dissonantes daquilo que imagina ser o mais adequado na prática da vida atual e de cultura com valores duvido sos. Neste cenário, ética e moral são colocadas em contraposição à história que procura afastar Deus do cotidiano. O ato de coragem está em abrir-se à compreensão de que a Sagrada Escri tura revela o rosto de Deus nos gestos e ações das pessoas no seu cotidiano.

“DEUS ESTÁ CO NTIGO POR ONDE QUER QUE ANDARES”

Pe. Luiz – É o sucessor de Moisés e tem a missão de completar a realiza ção da promessa feita por Deus, isto é, que o povo que estava escravo no Egito pudesse viver com dignidade

não se pautaram pela fé. A Comissão para a Animação Bíblico-catequética da Confe rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe anualmente celebrar a memória de São Jerônimo (30/09), que foi o encarre gado por traduzir a Sagrada Escritura do grego e hebraico para o latim. Viveu na passagem do século IV para V, sendo reconhecido por sua dedicação aos estudos bíblicos. Por essa história de vida, a Igreja convida neste Mês da Bíblia a uma aproximação dos católicos com a Palavra de Deus e sugere a cada ano uma leitura que desta vez está concentrada no Livro de Josué. Nesta edição da Revista Cristo Rei, o trajeto a ser percorrido neste 6º livro contido na Bíblia, presente no Antigo Testamento, será feito em companhia do Pe. Luiz Carlos Franzener, membro do clero diocesano que é especialista em Sagrada Escritura e professor de muitas escolas bíblicas. Ele guia nesta entrevista o texto e o contexto do conteúdo de fé presente na história da Salvação. É praticamente uma aula que ele confere aos leitores da Revista Cristo Rei. DE VIDA e liberdade, com as condições favo ráveis para sobreviver, numa “terra onde corre leite e mel”, onde tenha abundância de alimentos.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 20226 PALAVRA

RCR – Na parte final, o Livro fala da fidelidade a Deus. Às vezes é preciso parar um pouco e refletir sobre o tema para enxergar melhor a realidade humana. Em quais momentos o ser humano e uma comunidade não testemunham essa fidelidade a Deus, mas precisam abrir os olhos?

Pe. Luiz – O tempo do deserto significou uma confiança maior ainda em Deus. Foi um tempo de superação e de purificação. Foi neste período anterior a Josué que o povo de Deus construiu a sua própria identidade, buscou a sua unidade, fez Aliança com Deus no monte Sinai. Aqui está a ori gem deste povo escolhido por Deus, que aprendeu a confiar nele acima de tudo. Este Deus é providente, conce de a terra como dom gratuito porque tudo é dele, mas também cobra fide lidade às suas leis em defesa da vida e da unidade do povo.

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RCR – O Livro fala da chegada a Canaã, a Terra Prometida. Um período marcado por lutas, conflitos, porém de muita confiança em Deus. Mas ao alcançarem a terra prometida, o que fizeram? Como foi a organização daqueles povos e como isso pode ser modelo para inspirar melhor a organização das comunidades de fé nos dias de hoje? Josué faz algumas recomendações?Pe.Luiz–

Quando chegaram em Canaã, a terra já estava ocupada. Por Ler, conhecer e interpretar a Bíblia depende de estudos

Pe. Luiz – Primeiramente, respeitar que cada texto é fruto de um con texto. E os autores sagrados tiveram uma intencionalidade talvez muito mais simples do que a nossa quando lemos hoje. Isso significa “ler segun do o mesmo espírito em que foram escritos”, como dizem os documentos da Igreja. Por isso, perguntar-se: O que realmente Deus quer nos ensinar que contribua para a nossa salvação? Como entender à luz dos ensinamen tos de LembrarJesus?também que os textos do Antigo Testamento foram escritos muitos anos, talvez séculos, depois dos fatos ocorridos. Por isso, muitos acontecimentos foram remodelados ou repaginados de acordo com os novos tempos. RCR – Do que trata este Livro e como ele se insere na história da Salvação?Pe.Luiz – O êxodo e o caminho percorrido foram marcados por mo mentos de tensão entre períodos pacíficos e até violentos. Quais foram esses momentos? O livro trata da realização da pro messa da Terra Prometida. O tema central é a entrada do povo de Deus nas terras de Canaã e a repartição da terra entre as tribos. É preciso olhar o passado e reconhecer a situação vivida no Egito, sendo de exploração e escravidão. Foi nesse momento que Moisés foi escolhido como libertador. Ele conduziu o povo na dura travessia pelo deserto, que teria durado 40 anos. Antes de tomar posse da ter ra, Moisés morre, por isso precisou ser escolhido um novo guia, que foi Josué.

RCR – O Livro fala de Deus que dá a terra prometida, mas sugere que o ser humano precisa se esforçar para alcançá-la. No contexto dos dons e da graça, o ser humano não sabe aproveitar e os desperdiça? Em quais momentos o senhor entende que isso acontece?Pe.Luiz – As promessas das bên çãos de Deus, da prosperidade, da ter ra são feitas num contexto de Aliança, onde existe comprometimento de ambas as partes. Deus haverá de rea lizar o que promete, mas o povo pre cisa cumprir as cláusulas que são os mandamentos do Decálogo. A morte de tantos que estavam no deserto, in clusive de Moisés, e a demora na che gada na terra prometida, se dá pelo fato das pessoas duvidarem de Deus e não obedecerem aos seus manda mentos, especialmente o primeiro, se desviando de adorar somente a Deus e praticando a idolatria.

isso, a conquista da terra é retrata cheia de violência, marcada por di versas guerras, com expulsão dos povos nativos e muitas mortes. Na linguagem de hoje seria um verda deiro genocídio, um crime de guerra. E ainda Deus é colocado abençoando tudoNaisso.verdade, essa situação acaba sendo incluída na história para refor çar outras ideias, mas a finalidade ja mais está em incentivar tamanha vio lência. O objetivo de toda a narrativa é mostrar que todos têm direito a uma vida digna e livre. É importante ter os meios necessários para sobreviver e manter sua dignidade, no caso da época, esse objetivo só é alcançado mediante a posse da terra.

RCR – O Livro fala da promessa e da conquista; do dom da terra e da graça de Deus. Como foi marcado esse percurso até a conquista da terra prometida e o que isso significa?

GERAÇÕES DA FÉ Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 20228 PALAVRA DE VIDA

Com essa síntese que o Pe. Luiz Carlos Franzener apresenta na Revista Cristo Rei sobre o Livro de Josué, fica muito mais confortável para você e sua família participarem da proposta deste Mês da Bíblia que contempla uma pro gramação de reflexões e meditações sobre a temática presente. Esse convite para sua participação é feito pela mais nova Comissão da Animação Bíblica da Diocese de Tole do que coloca à disposição um roteiro de leitura, meditação e contemplação de versículos selecionados do Livro de Josué para cada dia deste mês de setembro. A mobilização é grande para que você aproveite este tempo e conheça mais o conteúdo da Sagrada Escritura. Aos poucos, você perceberá que não está sozinho na caminhada que realiza na família ou no trabalho; nos momentos de apertos econômi cos ou nas alegrias de safras cheias; na ausência de um ente querido ou mesmo nas festas de família. A refle xão do mês propõe o tema “O Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andares” (Js 1,9). Pense sobre esse versículo do Livro de Josué e faça essa experiência no decorrer do mês.

RCR – A promessa de Deus e a ressurreição de Jesus Cristo se conectam? Quais elementos reúnem a devida compreensão de “terra prometida” para Josué (Antigo Tes tamento) e para os cristãos de hoje (Novo Testamento)?

Pe. Luiz – Aprendemos com Josué que todos precisam ter “seu lugar ao sol”. Como aquele tempo, temos tantas pessoas que migram de uma região ou um país ao outro buscando melhores condições de vida. São tan tos os migrantes pelo mundo afora, tantos refugiados, tantos sem teto, sem-terra, sem trabalho. Josué teve uma missão especial de liderar com coragem o povo de Deus em busca da terra. Precisamos de mais pessoas como Josué que sejam bons governan tes e ajudem as pessoas a conquistar seus direitos e ter uma vida digna.

RCR – As migrações que aconte ceram para a formação de muitas cidades da nossa região e aquelas que ainda acontecem hoje de pessoas vindas de outros países, encontram essa tonalidade da esperança e da fé na “conquista da terra”?

De acordo com dois membros da Comissão da Animação Bíblica, que participam desta reportagem, a Berna dete Novachinski e o Ederson Piloneto, a iniciativa de celebrar este Mês da Comissão incentiva atividades para o Mês da Bíblia

Pe. Luiz – Percebe-se que o povo tem “memória curta”. Os mensageiros de Deus tantas vezes ajudaram re cordar todas as maravilhas que Deus realizou, sua providência, tantas vitó rias alcançadas, a bênção da natureza, da sobrevivência, dos filhos... Ainda hoje somos infiéis a Deus quando não conseguimos equilibrar o uso dos re cursos naturais, quando o modelo de sociedade impede alguns de possuí rem as condições mínimas para uma vida digna, quando existe exploração econômica e degradação das relações sociais. É preciso abrir os olhos para respeitar os direitos que todos têm das condições mínimas de sobrevi vência, o uso sustentável da natureza, recordar e ser fiel às origens de nossas tradições religiosas e familiares.

Esta celebração do Mês da Bíblia é uma atividade visível da Comissão, mas que permeia todas as pastorais e movimentos e conselhos de pastoral (CPP/CPC) como forma de animar a todos a partir do conteúdo da Sagrada Escritura. Além disso, como propos ta de ampliar os diversos meios de acesso a possíveis experiências de proximidade com a Sagrada Escritura, toda terça-feira deste mês de setem bro, das 19h30 às 20h30, os leitores poderão participar de uma reflexão on-line sobre tema deste mês (acesse pelo QR Code nesta reportagem).

RCR – Por fim, diante de um contexto das convicções construídas ao longo dos anos a respeito das rela ções humanas (a falta de cuidado e zelo com a vida) e a necessidade dos próprios cristãos se aproximarem da Palavra de Deus, o gesto de abrir a Bíblia pode ser considerado um ato de coragem?Pe.Luiz–

A Palavra de Deus sem pre traz um convite à nossa conver são. Para ler a Bíblia é preciso estar disposto a seguir os apelos de Deus, mudar projetos pessoais e aceitar novos desafios. Josué precisou de coragem, de perseverança e muita confiança em Deus. Se hoje queremos fazer algo pelas pessoas e buscar um mundo melhor para todos, o livro de Josué certamente nos ajudará e trará boas inspirações.

Pe. Luiz – As pessoas são movidas pela fé e pela esperança. No Antigo Testamento essas esperanças são sustentadas por realidades mais con cretas, palpáveis e imediatas. O nome Josué e Jesus possuem a mesma raiz que significa “Deus salva”. A terra pro metida a ser conquista era sinônimo de dignidade de vida, sustento, liber dade. Jesus nos revela que aqui neste mundo tudo passa, nosso verdadeiro tesouro é o reino dos Céus, nossa “pátria definitiva” só é alcançada pela ressurreição.

Bíblia visa maior envolvimento dos fiéis na leitura e oração bíblica. Pais, mães ou responsáveis pelos catequizandos também são convi dados a ser uma presença maior no acompanhamento e instrução da leitura bíblica com seus filhos. Um subsídio segue com eles, contem plando quatro encontros, a partir das explicações sobre o Livro de Josué e, sem seguida, os catequis tas orientarão uma gincana com atividades muito simples, porém en volventes e que as crianças podem estudar em casa. “A Bíblia é fonte para a família, trabalho, convivência na sociedade, fonte para todos os âmbitos em que o cristão vive e em todos os aspectos da nossa vida. Não adianta sermos intelectual mente conhecedores da Palavra de Deus se na prática não há esperança, amor e caridade. Por isso, a Sagrada Escritura é o brilho da comunidade”, salienta Bernadete.

Na capa desta edição, Bernadete posa com alguns dos alunos da Escola Bíblica da Paróquia Catedral Cristo Rei.

Círculos Bíblicos são possíveis nas comunidades organizadas

nossoAcessecanal

A Comissão da Animação Bíblica levantou a realida de e chegou à conclusão de que praticamente 50% das paróquias possuem iniciativas que se desen volvem continuamente ou estão por começar em encontros formativos. Outras serão motivadas para a oferta da escola bíblica, até pela clareza a respeito do papel funda mental na formação do leigo católico que carece de conhecimento e espi ritualidade bíblica. “Algu mas existentes contem plam os temas básicos de introdução à Sagrada Escritura, e outras con tam com bíblicaséBernadetesistemáticas”,programaçõesobservaquetambémassessoradeescolasemparóquiasdiferentes.

Escolas Bíblicas e Círculos Bíblicos: iniciativas possíveis

Escolas Bíblicas e Cír culos Bíblicos são iniciati vas possíveis, mas depen dem de pessoas dispos tas. Em outubro do ano passado, lideranças das comunidades, pastorais e movimentos, indicaram a necessidade de mais espaços de formação so bre a Sagrada Escritura.

PARAFORMADORESESCOLASBÍBLICAS

Entretanto, para o funcionamento de Escolas Bíblicas são necessárias pessoas para assessorar estes encontros. Além dos que já atuam, muitos leigos podem fazer par te e contribuir por meio de simples formação da introdução à Sagra da Escritura. Bernadete cita como exemplo os catequistas que já possuem um contato bíblico e que podem se sentir convidados a fazer uma formação básica, com temática própria, para auxiliar nesse processo de formação dos leigos. “A Comissão pode au xiliar com a preparação de um módulo para dar um ‘norte’ aos que se colocam à disposição de levar adiante os estudos para suas comunidades”, comenta Ederson. A expectativa é que em outubro sejam apre sentados no âmbito da Comissão, alguns pro jetos com propostas de formação por módulos e conteúdos específicos, para posterior aprovação nas demais instâncias diocesanas. A meta também é incentivar cada vez mais a formação de círculos bíblicos que acontecem nas comunidades de fé e que se reúnem por setores onde famílias e vizinhos rezam o terço, fazem a leitura bíblica e partilham aquilo que a Sagrada Escritura apresentou. “Os círculos bíbli cos contemplam a Palavra a partir da prática da Leitura Orante”, comenta Bernadete.

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Um Ministério que exige do semi narista um zelo especial para com a Sagrada Escritura, o qual deve medi tá-la, vivenciá-la e anunciá-la a todos os fiéis e, assim, buscar na Palavra de Deus o alimento salutar que edifica, dá sentido e forma sua identidade presbiteral.Amissão pastoral do Presbítero pode ser definida em três pilares: Sacramentos, Celebração Eucarística e pregação da Palavra de Deus. Rece ber o Ministério de Leitor, portanto, é dar atenção ao Cristo Palavra que entra na vida do seminarista para lhe revelar o caminho por onde andar e as atitudes a tomar, e chegado o momento de ser ordenado, que sua reposta de vida seja verdadeira e fiel.

O Ministério de Leitor exige atenção com a Sagrada Escritura, pois ela deve ser anunciada a todas as pessoas

E ainda mais: além do zelo e da vivên cia pessoal por parte do seminarista instituído, este deve ser um anun ciador da Palavra de Deus a todas as pessoas, um instrumento de Cristo que alcança o coração de seu povo.

Seminaristas da Teologia recebem ministérios Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202212Neste dia 11 de setembro, três se minaristas da Etapa da Configuração (Teologia) serão instituídos aos minis térios. O seminarista Antonio Apareci do de Souza Junior e Vinicius Ricardo Galvão Rosa (1° ano) serão admitidos às Ordens Sacras, já o seminarista Joaquim José da Silva Cardoso (2º ano), será instituído no Ministério de Leitor. Antonio e Vinicius são oriundos da Paróquia São Roque (Nova Aurora) e Joaquim da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand). A celebração acontecerá na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Marechal Cândido Rondon, às 19h. Setembro também é o mês em que enfatizamos a Bíblia, instrumento de Deus para a Salvação.

ADMISSÃO ÀS ORDENS SACRAS A admissão à Ordem Sacra, pre vista no Cânon 1034 e no Pontifical Romano, faz parte do processo formativo do candidato ao minis tério ordenado, especificamente à Sagrada Ordem. Esta é feita no início dos estudos teológicos, na qual o candidato inicia o processo de configuração e dispõe-se a buscar cada vez mais, ser fiel ao chamado que Deus realiza em sua vida. Por isso, a Igreja reza: “Rogai ao Senhor da messe que mande operários para sua colheita” (Mt 9,35-38). Em vista disso, a etapa dos estudos teológicos é o momento em que o candidato ao presbiterado deve ainda mais ir moldando seu coração ao ser viço na Igreja e em favor do próximo. A Sagrada Escritura apresenta-nos a imagem do Bom Pastor que cuida de suas ovelhas (Jo 10,11). Assim, é este o caminho que o vocacionado deve trilhar: primeiramente querer, depois pela ajuda da graça de Deus, pelo acompanhamento de seus formado res e pelas orações do povo de Deus, plasmar o seu coração ao coração do Bom Pastor, no qual Cristo é o exem plo pleno.

estudos teológicos, agora também chamado de etapa da Configuração.

Portanto, são necessários o pedido e a disposição pessoal do formando, juntamente a confirmação de seu formador que, em unidade, dão uma resposta consciente à Igreja. A ad missão é este passo inicial, dentro de um processo contínuo, que cada vez mais coloca o candidato a abraçar com maior fidelidade e amor o projeto de Deus para sua vida, em vista da Igreja e das comunidades cristãs a que for enviado. Seja esta uma celebração pública, na qual o povo veja e possa unir-se aos propósitos do candidato. Enfim, seja esta a motivação dos que são admitidos à Ordem Sacra, como diz o Profeta Isaías: “Eis-me aqui, enviai-me” e confiantes no próprio Senhor no qual depositam a espe rança de serem fiéis à sua vocação (Pontifical Romano: Rito de Admissão à Ordem Sacra).

O Ministério de Leitor, previsto no Cânon 1035 e no Pontifical Romano, é requisito prévio para a ordenação diaconal e presbiteral do candidato a receber o Sacramento da Ordem. Este momento litúrgico-celebrativo é um dos passos fundantes dentro dos

MINISTÉRIO DE LEITOR

Portanto, é necessário em cada passo formativo, o pedido, a dispo sição pessoal e livre do formando e a confirmação de seu formador e,

Antonio – O chama do de Deus nos pede uma res posta diária com a vida e com atitu des que mentoaoconduzamnoscrescivo cacional. Diante deste chamado, expresso minha gratidão ao Deus da vida que me ama profundamente e, com certeza, me fortalece todos os dias na minha vocação. Todo empe nho e dedicação nesta caminhada vêm das forças recebidas cada dia das orações diárias das comunida des, que rezam pelas vocações. Com o passar dos anos na formação, de nós são exigidos passos a serem dados para o futuro sacerdócio. Ser admitido as ordens sacras é mais um passo a ser dado para o reconheci mento de nosso chamado pela Igreja e pela comunidade. Com a graça de Deus e a intercessão de Maria Mãe da Igreja, expresso minha alegria e o meu desejo de poder servir com mais amor aos irmãos. Rogo a inter cessão de Maria a todos os vocacio nados para que tenham coragem de dizer sim ao vosso chamado.

Vinicius –

Na Palavra de Deus, os fiéis encontram o alimento espiritual para a sua jornada sendo deferido pelo bispo diocesano, dão uma resposta consciente à Igreja. Por fim, nos orienta a mesma, por meio da Carta Apostólica sob a forma de motu próprio Ad Pascendum do Papa Paulo VI: “Para poder desempe nhar-se destas funções, cada vez com maior aptidão e perfeição, procure meditar com assiduidade a Sagrada Escritura. O Leitor consciente da importância do ofício recebido, deve ter o cuidado de aplicar-se e de lançar mão de todos os meios oportunos para alcançar mais plenamente e cada dia desenvolver o conhecimen to e o suave e vivo amor da Sagrada Escritura, de modo a tornar-se um discípulo mais perfeito do Senhor.”

até aqui mos tra, agora com a Admissão, mais um passo importante na vida. Ser instituído é também assumir cará ter mais profundo nas realidades eclesiais em união com as deman das da vida que se aprofundam da mesma maneira e exigem respos tas com mais responsabilidade. A expectativa é uma das coisas mais evidentes, contudo ela acontece como o aparecer da aurora que, aos poucos, vai sendo posta em evidência até mostrar sua clari dade. Essa integração de vida em resposta ao chamado divino não vem somente com sentimentos aflorados, mas aparecem na histó ria pessoal a passos mansos para que possa acolher com transparên cia e maturidade.

Qual é o sentimento que se faz presente em você?

Em processoqueco,paraedaavislumbrarjásignificamomentoprimeiroquesepodeconfiançaformaçãodaDioceseconosdevertodoopercorrido

O que significa ser instituído neste ministério?

Joaquim – Sinto que a cada passo for mativo a minha res posta deve mais fiel, concreta e verdadei ra. O caminho ainda se mostra longo, mas o desejo pessoal é cada vez maior. Neste momento, ser institu ído ao Ministério de Leitor significa deixar a Palavra de Deus ser viva na minha vida, mol dar minhas atitudes e me fazer mergulhar cada vez mais na relação com Deus, que me fortale ce no Espírito Santo e torna a minha reposta a Deus uma entrega total de vida. Ser instituído significa uma mudança de comportamento e, em relação ao Leitorado, é ter a Palavra de Deus como Livro da Vida, na qual Jesus, com seus ensinamentos, parábolas, curas e milagres, me configura a ser semelhante a Ele, e assim sendo, que eu possa levar as pessoas a também fazerem esta experiência. É ser Apóstolo e testemunha. A felicidade é o sentimento que permeia este momento da minha caminhada vocacional/formativa, mas também cresce dentro do meu coração, cada vez mais, o desejo de abraçar com fidelidade e verdade o Sacramento da Ordem por meio do diaconado e do presbiterado. A jornada não pode parar, pois o objetivo logo chega e, ao chegar, um novo caminho se abrirá. Que Deus sempre alimente em mim o zelo pela sua Palavra e por sua Igreja.

Mande

CURIOSIDADES LITÚRGICAS

Crismandos da Paróquia Cristo Rei, de Entre Rios do Oeste, participaram de um retiro organizado pela coordenação de Catequese e orientado pelos cate quistas Mayco Vogt e Mayson Eberhart.

Leonardo Ribeiro de Souza Castro Seminarista da etapa Configuração (Teologia)

próprio ritual de orde nação de um bispo, por exemplo, onde o orde nante, ao impor a mitra, diz: “Recebe a mitra, e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que, quando vier o Príncipe dos pastores, me reças receber a bispooapontatido,coroaimarcescíveldaglória”.Nessesenamitraparaesforçodopelasantidade.

Nas celebrações, conforme o Cerimonial dos Bispos, a mitra é usada quando o bispo está sentado, quando faz a homilia, quando faz as saudações, alocuções e os avisos, quando abençoa so lenemente o povo, quando executa gestos sacramen tais e quando vai em procis sões. Além disso, a sua ornamentação dependerá da celebração, podendo ser mais simples ou ornamentada.

Crismandos em retiro que antecede a celebração do Sacramento Período de retiro faz parte da formação oferecida aos catequizandos Catequistas apresentam as orientações aos crismandos Tem dúvidas? sua pergunta

A mitra aponta para o esforço do bispo pela santidade

Ministra Auxiliar da Comunidade prepara mitra para celebração

Qual o sentido da mitra?

Conforme cronograma diocesano, a celebração com o rito da Confirmação será presidida por D. João Carlos Sene me no dia 11 deste mês de setembro, na Igreja Matriz. Pais ou responsáveis dos crismandos, bem como demais mem bros da comunidade acompanharão este momento.

ção, pois é um sinal da graça que os ado lescentes e jovens buscaram pelo estudo realizado nos encontros semanais. A ca minhada para alcançar este Sacramento, sem dúvida tem as marcas do desejo de se aproximar dos ensinamentos de Jesus e levá-los para a vida cotidiana. Sem isso, não chegariam até aqui.

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O retiro é um momento importante na formação do catequizando que se prepara para receber o Sacramento da Confirma Retiro com os crismandos: um tempo necessário na Catequese

mitra, assim como o anel, o bácu lo, a cruz peitoral, entre outros, é uma insígnia do bispo. Isto é, trata-se de um sinal que o distingue e que exprime alguma qualidade. No caso da mitra, em moldes mui to diferentes dos atuais, já foi usada pelos persas e pelos romanos para indicar honra e nobreza. No Antigo Testa mento (cf. Ex 29,9; passarambisposséculosPapa.camente,maiscerdoteasoutambémessesacerdotal.daceporém,39,28-31),aparesendousacomovestePormotivo,pasaintegrarvestedosacristão,especifidoEntreosXeXI,eabadesafazer o uso da mitra, a qual é usada até hoje. O seu significado está expresso no

da’’, revela. Mas que sua experiência como dizimista foi amadurecendo, especialmente por conta de aconte cimentos na família, dentre eles um acidente automobilístico e outras manifestações por meio da saúde.

Diocese de Toledo, há uma tradição em dedicar um final de semana e cele brar o Dia do Dizimista. É uma maneira de expressar reconhecimento e gratidão por essas pessoas que são membros da comunidade e prezam pela boa experi ência de fé dos seus mem bros. E isso se traduz nos sentimentos de “Meudificuldadeque,sável,mundo.caminharajudosabercaritativa.sões:minhasouofertoSantaelaRoselyquepelocerporseuDízimodizimista,teaubriand.doParóquiadaguesoexperiênciaumresponsabilidadecomprometimentopertença,ecorquecadaalimentapormeiodaquetêmsobreDízimo.ÉocasodaRoselyRodriBaliero,quefazpartecomunidadematrizdaNossaSenhoraCarmo,deAssisChaHáanoselaéeexplicaqueoéumaformadeexpressaramoreagradecimentoaDeustudooqueéepossui.“Agradepelodomdavida,pelasaúde,pãodecadadia.ÉreconhecerdeDeustudoprovém”,afirma.acrescentaque,peloDízimo,expressaseuigualamorpelaIgrejaepelopróximo.“QuandoomeuDízimo,reconheçoqueresponsávelpelamanutençãodaIgrejaemtodasassuasdimenreligiosa,eclesial,missionária,ÉumaalegriamuitograndequecomopoucoquecontribuoaminhacomunidadedeféaecumprirasuamissãonoEufaçoparte,eusouresponeusouIgreja”,destaca.MoacirEsser,daParóquiaSãoRodeNovaAurora,lembraquetinhaemdevolveroDízimo.Dízimoera1%‘namarradana

“Um dia, bem cedinho, ainda com a clavícula quebrada, entrei na Capela do Santíssimo para rezar e algo me dizia para ir até o Correio. Lá estava uma carta falando da renovação do meu CPF para não suspender meu benefício que já estava disponível. Fiz o que tinha que fazer, quitei minhas contas. Mas ainda na Capela, havia feito um propósito de melhorar meu Dízimo. Tanto que quando recebi, cheguei perto de 8%. E a partir daí fomos tendo uma consciência melhor do Dízimo”, conta. Moacir e a família participaram de missão na África. A história deles já foi contada na Revista Cristo Rei, você se recorda, quando participa ram da construção de uma escola em Guiné-Bissau, onde se realiza a Missão Católica São Paulo VI. “Aos poucos, fui fazendo a experiência do Dízimo. Hoje sou dizimista com 10%. A missão na África me fez tomar consciência da importância da dimensão missio nária do Dízimo. Vale da consciência da pessoa. Eu comparo da seguinte maneira: como cidadão, se não pa gar o IPTU, o que acontece? Vamos responder judicialmente. Se não pagar água, corta o fornecimento. O Dízimo é para mim um compromisso do cristão”, avalia Moacir que além de dizimista também é Ministro Auxiliar da Comunidade, animador de grupo de reflexão e atua no Auxílio Fraterno da Paróquia. “Dízimo para mim é uma graça de Deus ter de onde tirar e não ter que mendigar ou passar necessi dades”, completa.

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“Com a graça de Deus, nunca me faltou nada”

O Dízimo é contado na experiência de fé de cada dizimista

Nós vos pedimos, Senhor, que abençoeis a nossa comunidade e fazei-nos perseverantes em nossa adesão ao Dízimo em nossa paróquia. Que a nossa participação concreta possibilite a realização dos objetivos das dimensões religiosa, social e missionária, permitindo que a Boa Nova do Evangelho seja uma realidade presente entre nós e o vosso Reino de amor e de justiça e se propague cada vez mais.

A Igreja se alegra com seus dizi mistas e nesta celebração anual, em gratidão à sua participação na susten tação da comunidade, louva a Deus pelo dom de suas vidas e pela gene rosidade com que partilham de seus

A Vós exaltação, louvor e glória para sempre.

Amém!Acelebração

em generosidade

DeusCelebraçãoDizimistapelosDizimistaséfielenãosedeixavencer

naquele retiro, tomei a decisão de contri buir com os 10% e continuo até hoje. Sei que a Igreja pede o mínimo de 1%, mas eu pude perceber como o nosso Deus é fiel e não se deixa vencer em generosi dade. Com a graça d’Ele nunca me faltou nada, pelo contrário, são muitas bênçãos na minha vida e na vida da minha família. Sou muito feliz por ser dizimista, por ser Igreja, por dizer para todos amo e ajudo a minha comunidade de fé”. Rosely com plementa seu pensamento lembrando Provérbios: “Confia teus negócios ao Senhor e os teus planos terão bom êxito” (Pr 16,3).

Já a Rosely conta que o Dízimo lhe pro porciona uma experiência de fé marcante, que ela compartilha nesta reportagem. Em 1995, ela passou a integrar a comu nidade paroquial, se engajando na ação evangelizadora por meio de pastorais e movimentos. Logo no começou, ela conta que sentiu no coração o desejo de ofertar seu Dízimo, inicialmente com determina da quantia e que, com o passar do tempo, refletiu melhor que deveria, de acordo com a Palavra de Deus, contribuir com os 10%. “Mas eu fique com a seguinte dúvida: será que eu contribuir com 10% e não vai faltar dinheiro para as outras

Nós vos agradecemos, Senhor, por todas as pessoas já conscientes de sua corresponsabilidade eclesial e também por aquelas que ainda haverão de tornar-se dizimistas em nossa comunidade, assu mindo mais plenamente a sua vocação de batizados e ajudando a Igreja em sua missão evangelizadora.

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Oração do

bens em benefício da comunidade. Como proposta para esta cele bração diocesana, a coordenação sugere que no momento da Oração da Assembleia, as preces lembrem que o Dízimo é o reflexo de uma igre ja viva e participativa, em resposta ao grande presente que é o amor de Deus. E convida todos a rezar para que a experiência em ser dizimista ajude a cada um transformar a so ciedade com alegria e misericórdia. E o pedido: para que todos os dizi mistas, de cada paróquia ou capela, perseverem em seu compromisso com a Igreja na missão de Evangeli zar através do Dízimo.

Celebração em ação de graças pela participação dos dizimistas na comunidade coisas? E esta dúvida continuou por um bom tempo: contribuo ou não?”, revela. Rosely passou por esse período que, certamente, alcança outras pessoas; quem sabe até mesmo você que lê esse texto, não? Ela mesma conta: “Eu sinto que neste tempo Deus estava me pre parando, aumentando a minha fé e me dando mais consciência e maturidade. No ano de 2007 quando participava de um retiro da Renovação Carismática Ca tólica, o pregador fez uma palestra sobre o Dízimo e neste momento eu senti arder o meu coração, percebi Deus falando comigo através daquela pregação, e ali,

pelos dizimistas ocu pa o calendário anual da Diocese de Toledo, no segundo fim de semana de setembro, que será nos dias 10 e 11. A coordenação diocesana da Pastoral do Dízimo encaminhou material de apoio opcional distribuído às comu nidades, assim como um banner que poderá ser usado na procissão de entrada e que seja disposto em local visível durante a celebração.

Fotos: Edilaine

São

Aurora

Celebração marcará 75 anos do Apostolado da Oração na Diocese

Já tem data marcada para a Dio cese de Toledo comemorar os 75 anos de presença do Apostolado da Oração em seu território. Será no dia 4 de novembro com uma ação de graças para fazer memória desde a iniciativa do Pe. Antonio Patuí, mis sionário do Verbo Divino, que foi o primeiro a prestar assistência religio sa nos tempos idos da colonização na região. Ele começou o Apostolado com as primeiras coordenadoras na cidade de Toledo e dali se espalhou para as demais paróquias e capelas emComoformação.étradição, toda primeira sexta-feira do mês acontece a cele bração do Sagrado Coração de Jesus em cada paróquia. Mas naquele dia 4 de novembro, a proposta é que seja realizada uma única celebração concentrada na Catedral, reunindo todas as paróquias. Alguns grupos de devotos da cidade já se mobilizam para uma caminhada até a Cate dral, empunhando suas bandeiras e estandartes para esse momento festivo. Considerando algumas pe culiaridades, está sendo convidado ao menos um grupo de cada uma das paróquias dos demais decanatos Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202218 presenciais, após os dois anos mais críticos da Durantepandemia.oCongresso, foi apre sentada a nova coordenadora dioce sana, Lourdes Rodrigues Assis, de Assis Chateaubriand, que assume as funções até então desempe nhadas pela Maria Ivone Kloh nos últimos sete anos. “Essa espera pelo reencontro valeu a pena, pois para esta celebração. A informação foi divulgada duran te o 17º Congresso Diocesano do Apostolado, realizado com o tema “A Palavra nos anima a caminhar juntos na missão”. A Paróquia São Roque, de Nova Aurora, acolheu com muita ale gria os participantes do evento que foi marcado pelos abraços e apertos de mãos na retomada dos encontros Com a sua colaboraçã Moreira/Paróquia Roque-Nova

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pudemos manifestar nosso amor ao Sagrado Coração de Jesus que nos conduz em tempos difíceis e se alegra com nossas vitórias”, afirmou Lourdinha.Amissão de evangelizar tem pros seguimento entre os membros do Apostolado da Oração, incluindo-se o Movimento Eucarístico Jovem que incentiva a juventude a se aproximar da devoção ao Sagrado Coração. “Santa Teresinha dizia que no co ração da Igreja quer ser o amor. A missão continua e que estejamos sempre dispostos a sermos o amor misericordioso do coração de Jesus para todos”, disse Maria Ivone aos participantes. Ela também anunciou que a próxima edição do congresso diocesano do Apostolado da Oração, em 2023, será em Toledo.

Devotos se organizam para a Festa de Nossa Senhora da Salette as comunidades rurais e urbanas; e aproxima damente 60 imagens pequenas, que visita rão muitasnariaimagempessoaséimagensescolas.doentes,comerciais,estabelecimentoscasasdehospitaiseAestadiadasnesseslugaresmuitoapreciadapelasqueveemnadaVirgemMasuapresençamatereamorosa,fontedebênçãos.ParaasvisitasnascomunidadesruraisdePalotina,em2022,apropostafoidiferente.Estipulou-sesetoresqueservemcomo“centros”noqualsereunirãoaprópriacomunidadeecomunidadesvizinhas.Acomunidaderesponsável

realiza preparativos para receber a imagem de Nossa Senhora, que, no dia previamente esta belecido, entra festivamente na capela. Dois padres estão presentes nesse momento; o presidente, então, inicia a Santa Missa, enquanto o outro atende confissões. No momento da Liturgia da Palavra, também o presidente se dirige para o atendimento do Sacramento da Penitência, importantíssimo para que os fiéis estejam bem preparados para o dia da Roma ria de Nossa Senhora da Salette, que é invocada sob o título de Mãe da Reconciliação.

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Enquanto 20

Tríduo, Romaria e celebrações

isso, após as leituras e o Evangelho, uma pessoa designada conduz uma reflexão para os presentes. Com vistas à organização e à unificação dessas reflexões, foi pre parado um material-guia que deve ser estudado e seguido por todos os pregadores. Os temas que estão sen do refletidos versam principalmente sobre sinodalidade, sabedoria, cari dade fraterna, oração, participação, missão e o exemplo da Mãe de Deus. Depois da reflexão, o padre volta para o altar e dá prosseguimento à Missa, cujo ponto máximo é a Eucaristia. As visitas, seguindo esse plano, ocorre rão tanto no campo quanto na cidade. Elas procuram contemplar todas as 24 comunidades da Paróquia.

Na Paróquia São Vicente Pallotti, de Palotina, está sendo desenvolvida a preparação para a 58ª Romaria de Nossa Senhora da Salette. A Romaria acontece todo ano, no mês de se tembro, e é antecedida por diversas atividades religiosas cujo objetivo é a preparação espiritual do povo cató lico da cidade. A abertura das atividades ocor reu no dia 30 de julho, com Missa celebrada pelo vigário paroquial, Pe. José Battisti. No final da celebração, aconteceu o envio das imagens “pere grinas” de Nossa Senhora da Salette: três imagens grandes, que visitarão

A Igreja Matriz São Vicente Palotti acolhe rá o Tríduo de Nossa Senhora da Salette. Ele começa no dia 22 de setembro, com Missa e recepção do retorno das imagens que visi taram o comércio. No dia 23 de setembro, segundo dia do Tríduo, contará com a expo sição do Santíssimo Sacramento às 6h30, que permanecerá exposto ao longo do dia para a adoração dos fiéis, enquanto padres ficarão disponíveis para atendimento de confissões. Na mesma data, porém às 19h, haverá procis são luminosa, com terço, na praça defronte à Igreja Matriz; e Missa, após a chegada da procissão, às 19h30, dentro da Igreja, com bênção do Santíssimo. No dia 24 de setembro, terceiro e último dia do Tríduo, haverá Missa, às 19h30, com a chegada das imagens que visitaram as co munidades. Por fim, no dia 25 de setembro, acontecerá o grande dia da festa de Nossa Senhora da Salette, com a programação: às 8h, em frente da Igreja Matriz, após bênção do padre, iniciará a Romaria em direção ao Santuário, onde, às 10h, acontecerá a Missa; às 12h, haverá almoço com churrasco. É espe rada a participação de milhares de pessoas, inclusive vindas de outros Estados.

Palotina prepara a 58ª Romaria de Nossa Senhora da Salette

Foto: Pascom/Paróquia São Vicente Palotti

guardar domingos e festas” – Bênção dos comerciantes Dia 5/10, às 19h30 – Tema: “Menino Deus e o perdão que nos liberta de todo mal con tra a vida” – Bênção dos objetos e da saúde Dia 6/10, às 19h30 – Tema: “Menino Deus e o perdão que nos liberta do pecado contra a castidade” – Bênção dos jovens e dos namorados Dia 7/10, às 19h30 – Tema: “Menino Deus e o perdão que nos liberta do mal do roubo e injustiças” – Bênção para alcançar a graça de um bom emprego Dia 8/10, às 10h – Tema: “Menino Deus e o perdão que nos liberta do mal do falso testemunho” – Bênção das chaves das casas

Programação da Festa

Paróquia prepara festa para começo de outubro Dia 9/10 9h – Missa na Matriz com a presença dos representantes de todas as comu nidades e padroeiros. Serão acolhidos, para bênção, todos os reis e rainhas das comunidades da Paróquia. Momento de agradecer a caminhada feita e supli car as bênçãos do Menino Deus sobre todas as crianças e famílias. 12h – Almoço festivo 14h – Apresentação dos Reis e Rainhas das comunidades 15h – Ação entre amigos 16h – Matinê Programação da Novena Dia 30/09, às 19h30 – Tema: “Menino Deus e o perdão que liberta os pais e os filhos das forças do mal” – Bênção dos pais e filhos Dia 1º/10, às 19h – Tema: “Menino Deus e o perdão que liberta o casal das forças do mal” – Bênção dos casais Dia 2/10, às 7h30 e às 19h – Tema: “Meni no Deus e o perdão que liberta a família das forças do mal” – Bênção das famílias Dia 3/10, às 19h30 – Tema: “Menino Deus e o perdão que liberta as pessoas de todo mal para amar a Deus sobre todas as coisas” – Bênção das equipes de trabalho da festa Dia 4/10, às 19h30 – Tema: “Menino Deus e o perdão que nos liberta do mal de não

Festa

A Paróquia Menino Deus, de Toledo, celebra no dia 9 de outubro deste ano a 25º Festa do Menino Deus, das Crianças e Festa das Bênçãos. Para tanto, a moti vação já acontece com celebrações em todas as 13 capelas, três centros celebra tivos e nos setores da Matriz, com Missa e visita da imagem do Padroeiro. “Momento forte de agradecer, suplicar as bênçãos de Deus sobre nosso povo, nossas comunidades, ao longo destes 51 anos de história de nossa Paróquia”, sublinha o pároco, Pe. Geraldo Marino Ferreira.Neste ano, a comunidade de fiéis reza o tema “Menino Deus e o Sacramento da Reconciliação”. O lema deste período celebrativo é “Menino Deus e o perdão que liberta”, inspirado pela Palavra de Deus (Mt 18,21-22). “A partir do dia 30 deste mês de se tembro, na Igreja Matriz, iniciaremos as missas com a novena do Menino Deus. E durante todas as missas, estaremos atendendo a confissão daqueles que desejam se reconciliar com Deus e com os irmãos. Será um momento forte de vivenciar a misericórdia do Senhor que acolhe o pecador arrependido”, convida Pe. Geraldo. Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202222 do Menino Deus e da Criança chega aos seus 25 anos

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 23 Rei e Rainha da Festa 2022 Natália Sebert Lenz e Felipe Kunkel Comunidade: Santa Teresinha (Jardim Gisela) Natani Libermann e Felipe Mendonça dos Santos Comunidade: Nossa Senhora de Fátima (Linha Dr. Ernesto) Yasmin Rosana Soprani e Ricardo Henrique Lunkes Comunidade: São Luiz Gonzaga (São Luiz do Oeste) Eduarda Maria Borri Ponsoni e Enzo Samuel Theves Comunidade: São Mateus (Vista Alegre) Gabriela B. de Oliveira e Eduardo Paulino Pereira Comunidade: Menino Deus (Jardim Porto Alegre) Maria Clara F. da Rocha e Rafael Fernando Stuani Comunidade: São Pelegrino (Jardim Concórdia) Sophia A. Mueller e Matheus Henrique Scheid Comunidade: Nossa Senhora do Rosário (Jardim Independência) Júlia Victória Dieger e Mateus Felipe Nardi Hentges Comunidade: Nossa Senhora da Salette (Linha Gramado) Fernanda B. Schneider e Gabriel Feyh dos Santos Comunidade: São Roque (São Roque do Lopeí) Gabriela Reidel e Murilo Daniel Siebert Comunidade: Santo Antônio (Ouro Preto) Gabriela F. Winkelmann e Eduardo A. Schwarzer Comunidade: Nossa Senhora das Graças (Bom Princípio do Oeste) Grasiela Rostirolla Lopez e Júlio César Schumacher Comunidade: Nossa Senhora Aparecida (Buê Caé) Grasiele Rostirolla Lopez e Brayan Luiz Kegler Comunidade: São Francisco (Boa Vista)

noite do dia 30 de julho deste ano, durante uma linda Celebração Eucarística, ocorreu na Paróquia Nos sa Senhora de Fátima, no município de Maripá, a apresentação e envio dos novos Conselhos de Pastoral de Comunidade (CPC) e as Equipes Exe cutivas de Administração e Economia de cada uma das Capelas e da Matriz, bem como o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP). Pe. Ademir Teixeira assumiu a fun ção de pároco no dia 12 de fevereiro deste ano. Nos dias que se seguiram, ele iniciou as reuniões com lideranças de pastorais e administrativas que coordenavam as atividades até o momento.Deforma a conhecer a realidade da Paróquia que assumiu, foram realiza das reuniões com toda a comunidade para juntos darem início a reorgani zação do CPC de cada Capela, bem como da Matriz, formação do CPP e a reestruturação do Plano Paroquial da Ação Os últimos meses foram de muitas conversas e formações para que to

Evangelizadora.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202224Na

O envio dos novos Conselhos de Pastoral e Equipes Executivas de Administração e Economia da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Maripá dos os envolvidos compreendessem sua missão de auxiliar o Pároco no ofício de Bom Pastor de toda a comu nidade. Assim, reforçou a compreen são de que o Conselho de Pastoral de Comunidade (CPC) é o organismo responsável pela vida pastoral e finan ceira de cada comunidade paroquial, no qual se inclui a Equipe Executiva de Administração e Economia, através de seu coordenador, observando que este não é um órgão soberano na administração financeira da comuni dade, e sim é um grupo de pessoas Entronização da imagem da Padroeira na celebração Início da celebração eucarística Comunidade reza pelos que assumem a missão

Durante a cerimônia de apresenta ção e envio das lideranças das comu nidades da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Pe. Ademir reforçou o exemplo de Jesus, como Bom Pas tor e líder maior, e da mesma forma todos os chamados ao serviço de li derança deverão ser testemunhas de profundas mudanças dentro da es trutura de nossa própria organização pastoral e serviço de evangelização.

Membros das capelas e matriz na missa de envio Tomada de compromisso diante do Evangelhorezam pela missão que assumem

Pe. Ademir enaltece compromissos da missão

Liderança

Precisamos de líderes respeitáveis, que acreditam no diálogo e na troca, favorecendo o crescimento da cor responsabilidade e da participação de todos no projeto e nas decisões, respeitando a diferença de papéis e deÉexperiência.nesteesforço comum que o serviço de liderança encontra seu significado mais profundo de serviço ao progresso espiritual das pessoas e à edificação da vida fraternal em comuni dade.Todos os fiéis são corres ponsáveis pela vida cristã e pela missão evangelizadora. Todos os batizados têm dons e carismas para serem postos a serviço da comunidade, pois como diz a canção: “Quando chamas te os doze primeiros pra te seguir, sei que chamavas a todos os que haviam de vir. Tua voz me fez refletir, deixei tudo para te seguir, nos teus mares eu quero navegar”.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 25 com a função principal de aconselhar o CPC em assuntos econômicos, dele recebendo poderes de execução, ten do sempre em mente que a vivência da comunhão é mais importante que a realização de tarefas.

Pe. Ademir junto daqueles que assumem a missão Lideranças assumem compromisso na comunidade

Membros dos CPP/CPC e Equipes de Administração rezam pela Cumprimentosmissãoaos que se dispõem neste serviço

Faz-se necessário que os Conse lhos de Pastoral dinamizem as ações pastorais, espirituais, litúrgicas, so ciais e econômicas da Paróquia ou comunidade, sendo um Conselho dinâmico, entusiasta, com senso de realidade e que assuma as deci sões tomadas, portanto as pessoas que o integram devem ter espírito de liderança e serem capazes de compreender com caridade o outro, participando e sendo corresponsável pelo bom andamento e realização das atividades propostas.

Dra. Marcela Moura Basaglia (professora), Dra Ivanete Daga Cielo (professora), Dra. Carla Maria Schmidt (professora e coordenadora do Curso de Extensão Práticas Secretariais), Pe. André Boffo Mendes, Dra. Patrícia Sala Battisti (diretora do Centro de Ciências So ciais Aplicadas), Dra. Fabiana Veloso (Pró-reitora de Extensão da Unioeste), Ma. Doris Mariani Junges (professora)

Diocese de Toledo investe em capacitação para secretários e atendentes paroquiais

Primeira turma do curso de extensão “Práticas secretariais” elaborado para a Diocese de Toledo Equipe e Liderança, e Gestão de Documentos. As aulas são ministradas por quatro docentes do Curso de SET: professora Ivanete Daga Cielo; pro fessora Doris Mariani Junges; professora Marcela Moura Basaglia e professora Carla Maria Schmidt, que coordena o projeto deste curso de extensão construído pelo Colegiado do Curso de Secretariado ExecutivoConformeTrilíngue.Carla, alguns aspectos positivos interinstitucionais desta proposta se destacam, dentre os quais: a Unioeste e o Colegiado de SET estreitam relações com a comunidade local e re gional, especificamente com a Igreja Católica; o Colegiado de SET contribui com a Diocese de To ledo, oferecendo capacitação extensionista dentro de sua área e competência de atuação; a parceria oportuniza que professores ministrantes utilizem seus conhecimentos, competências e habilidades para além do ensino, também na extensão; a par tir das capacitações ocorre uma relação de ganho mútuo, em que professores do Curso de SET e secretários da Diocese dialogam e discutem suas vivências dentro de perspectivas teórico-práticas, o que agrega valor para ambos os profissionais participantes.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202226Com o objetivo de apri morar e qualificar o atendi mento aos fiéis, a Diocese de Toledo ofertou um curso de capacitação para secre tárias que atuam nas pa róquias e suas respectivas capelas. Esta capacitação se dá por meio de convênio firmado com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), junto ao curso de Secretariado Executivo Trilíngue (SET), ofertado no Câmpus de Toledo. Nos pró ximos meses, nova turma será aberta para secretárias que atuam em paróquias de cidades da região. A formatação deste curso sobre “Práticas de Se cretariado Executivo” atende pedido da Diocese de Toledo, por meio da Comissão Diocesana de Secre tários(as) Paroquiais. Seus conteúdos oferecem co nhecimento para que as participantes possam com preender e gerenciar questões específicas de seu campo de atuação, buscando eficaz desempenho de suas funções. Dentre os conteúdos abordados neste módulo, estão: Gestão de Eventos, Técnicas e Rotinas de Secretariado Executivo, Trabalho em

ambiente de confraternização e sociali zação durante um café caprichado, com o custo de apenas R$ 15,00 por pessoa.

Este encontro paroquial, aberto para mães de toda a Diocese, quer gerar um espaço privilegiado de oração e de reflexão pessoal, opor tunizando trabalhar a superação de traumas gerados pela rejeição, na medida em que deseja levar a espiritualidade do Movimento, o conhecimento de sua estrutura e dos caminhos para implantação de novos grupos paroquiais. Estão confirmadas presen ças de representantes da co ordenação nacional, estadual e internacional do Movimento, além da coordenação diocesana, na pes soa da senhora Neyva Maria Martini, do assessor diocesano, Pe. Milton Munaro, de diversas coor denações paroquiais com grupos já implantados na Diocese. O pároco da pa róquia anfitriã, Pe. Mauro Cassimiro, fará a abertura oficial do evento. O encontro contará com palestras, missa, um dalidade desde agosto do ano passado. Além de Mylena, a modalidade tem alcan çado outros praticantes que realizam seus treinamentos no mesmo espaço do salão paroquial. Eles acontecem às segundas e sextas-feiras, das 14h às 16h, e às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. Atualmente, oito paratletas praticam a modalidade, todos com deficiência física severa. “O pároco, Pe. Luiz Carlos Franze

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Sua mais recente conquista ocorreu no Regional Sul de Bocha Paralímpica, em Itajaí (SC), onde Mylena conquistou o 2º lugar na Classe BC2, resultado que garan tiu a vaga para a competição nacional em terrasSegundomineiras.informações

Paratleta de Toledo se prepara para competição nacional em Salão Paroquial

Está tudo pronto para que Nova Santa Rosa receba o encontro paroquial do Movimento Mães que Oram pelos Filhos, reconhecido no território da Diocese de Toledo, por D. João Carlos Seneme, há pouco mais de um ano. É grande a motivação das mulheres envolvidas na organização deste evento que tem data marcada: dia 17 de setembro, a partir das 14h, na Paróquia Santa Rosa de Lima.

A jovem está indo tão bem nos trei namentos que já conquistou resultados importantes em competição regional e agora se prepara para o Campeonato Bra sileiro de Bocha Paralímpica, programado para o período de 24 a 30 deste mês de setembro em Uberlândia (MG).

É o caso da Mylena Quadros, 23 anos, que treina Bocha Paralímpica no espaço cedido pela comunidade.

A inscrição pode ser realizada até dia 10 deste mês de setembro, com Euleria (45) 9810-5671, com horário agendado ou ainda pelo QR Code nesta página. Na página da Revista Cristo Rei (Facebook), você encontra rá o convite de diversas mães que fizeram vídeos para moti var a sua participação.

ner, ofereceu o apoio necessário para desenvolver os treinamentos e assim a equipe se prepara adequadamente para a disputa de campeonatos importantes da modalidade”, salienta Fábia. O projeto teve início em Toledo no ano de 2013. Outro compromisso da paratleta Myle na ainda este ano é o ParaJaps (Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná), em Londrina (PR).

Saiba maisInscreva-se!Programação (17/09) 14h –14h15Acolhida–Terçoda Penitência 14h30 – Tema: Rejeição x Superação 15h15 – Intervalo 16h15 – Tema: Conhecendo o Movimento 16h45 – Santa Missa Grupo preparando o encontro com participação da coordenadora diocesana Mylena em competiçãoMylena e as professoras Fábia e Gracieli A atleta com os pais Adriana e Geraldo

O salão de festas da Igreja Matriz da Paróquia São Cristóvão, de Toledo, é tam bém um lugar para a revelação de atletas.

da professora Fábia Freire, técnica de bocha e responsá vel pelo projeto, a paratleta pratica a mo Nova Santa Rosa recebe encontro paroquial do Movimento Mães que Oram Pelos Filhos

de 2021 e se concluiu em 10 de julho deste ano de 2022. Diversas ações fo ram empreendidas de modo a favorecer a participação dos fiéis e não fiéis no processo de Escuta Sinodal. a Síntese diocesana para o Sínodo 20212023 lida durante celebração na Catedral Cristo Rei, em 31 de julho último, presidi da pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e concelebrada por todos os membros do clero, com participação dos religiosos e religiosas, seminários, de pastorais e movimentos, e de repre sentações das comunidades paroquiais. Eles receberam a vela do Sínodo, para que ilumine seus respectivos encontros e reflexões até esse grande evento da Igreja Católica Apostólica Romana.

Quer saber a opinião católicos?dos A Fase de Escuta do Sínodo 2021-2023 está concluída na Diocese de Toledo com a divulgação da Síntese que reúne as opiniões e sugestões dos católicos para o futuro da Igreja. O documento está disponível para acesso dos interes sados no site da Revista Cristo Rei e da Diocese de Toledo. O Sínodo, convocado pelo Papa Francisco, parte da reflexão do tema “Por uma igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. O documento diocesano contempla as opiniões e sugestões de comunidades paroquiais, pastorais e movimentos ecle siais, comunidades de vida religiosa e de iniciativas privadas como a de pessoas que livremente acessaram o questioná rio on-line. Tais propostas são reunidas com as demais sínteses das dioceses no Paraná e no Brasil para, em seguida, se juntarem com os demais documentos produzidos pela Igreja na América Latina. Chegando na Santa Sé, por ocasião do Sínodo, servirão de estudos e reflexões para indicar os caminhos de evangeliza ção da Igreja Católica. “A Escuta Sinodal nos mostrou que precisamos de momentos de partilha e discussão a respeito da Missão”, destaca

Em celebração, Diocese apresenta documento com sugestão dos católicos para o futuro da Igreja

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202228

O período de coleta das participações populares teve início em 20 de novembro

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 29 Comunidades recebem a vela do Sínodo

IAM

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202230A

Família recebe a Maleta Missionária da IAM

Apresentação do projeto na Capela Sagrado Coração de Jesus lança a “Maleta Missionária” na Paróquia Sagrada Família

Elci Weiler, que é coordenadora paroquial da Infância e Adolescência Missionária (IAM), na Paróquia Sagrada Família, de Toledo, partilha uma infor mação muito interessante. É o lança mento da “Maleta Missionária”, projeto desenvolvido no âmbito da paróquia. Ela conta que atualmente são três grupos da IAM ativos e que existe uma dinâmica bem diferenciada den tro deles, onde todos trabalham as quatro áreas da missão, sempre tendo por base o carisma que é: “Uma Ave Maria por dia e uma moedinha por mês”. Além disso, as crianças recebem orientações sobre a liturgia dominical, como forma de ensiná-los na fé para os momentos celebrativos.

Capela Santa Luzia recebe o projeto da IAM Conteúdo da Maleta Missionária com bonequinhos representando os santos padroeiros, a Bíblia, o terço, o cofrinho e as oraçõesCriança mostra a Maleta Missionária

nária”, a proposta é trazer para a rea lidade das famílias o carisma da IAM, contemplando os santos padroeiros da Obra: São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus. “Dentro da Maleta segue um terço, um cofrinho, uma Bíblia e um livro contendo cinco dias de oração para as famílias rezarem pelas vocações, pelas famílias e por todas as crianças e adolescentes do mundo”, conta Elci. No 6º dia, a família que está portando faz o sorteio de uma nova família para receber a Maleta. É agendado um horário para que eles se reúnam e entreguem a Maleta para a outra família. “Os pais, então, de positam uma moedinha no cofre e as duas famílias rezam uma Ave Maria por todas as crianças e adolescentes do mundo. E assim consecutivamente a maleta visita todas as famílias dos par ticipantes dos grupos da IAM”, conta a coordenadora.Ascomunidades que recebem o projeto participam da celebração em que acontece a apresentação. A mais recente é a Capela Santa Luzia, que rezou no dia 6 de agosto. Antes, ocorreram a celebração na Capela Sagrado Coração de jesus (5/06), e a primeira, na Igreja Matriz no dia 22 de maio último. Para seguir à próxima família, é realizado um sorteio

O grupo da Matriz tem uma dinâmi ca juntamente com o coral. Já o grupo da Capela Sagrado Coração de Jesus é mais voltado à visitação de idosos e arrecadação de alimentos, como um gesto concreto. Há alguns meses foi implantado um novo grupo na Capela Santa Luzia, no Jardim Bressan.

Com a novidade da “Maleta Missio

Portanto, escolha bem seus can didatos a deputado federal e estadu al, senador, governador e presidente da República. Eles serão eleitos para o mandato 2023-2026.

Cartilha orienta para uma “política melhor”, sem fake news

A Cartilha é um instrumento que visa contribuir para a formação polí tica dos cidadãos, buscando motivar o compromisso democrático e a participação no processo eleitoral. “As eleições são muito sérias e não se resu mem a pegar um ‘santinho’ na rua e ir para a urna”, pon tua Alex. “Nós queremos que o cristão possa conhe cer o seu político antes da escolha, reflita sobre seu voto e depois acompanhe aqueles que foram eleitos. Hoje temos pessoas que sequer lembram em quem votaram na eleição ante rior”,Nessesalienta.período de setem bro, ele observa que é um tempo importante para o eleitor conhecer os candi datos, comparar propostas, reunir informações sobre sua conduta e atitudes diante de determinadas si tuações. “Ganhe seu tempo avaliando o político para que amanhã tenhamos no congresso ou no executivo um representante do povo que trabalhe pela educa ção, pela saúde, enfim, por todas as áreas de nossas necessidades”, completa o coorde nador.ACartilha da CNBB sugere alguns critérios essenciais para escolher um candidato. São pelo menos cinco: 1) caráter: nunca ter se envolvido em corrupção; 2) valores: conhecer a his tória pessoal e familiar; 3) defensor da vida: desde a concepção até o seu fim natural; 4) projeto de governo: que não se esqueça dos pobres e mais fragilizados; 5) competência: para ser um líder político e adminis trar os recursos públicos.

ter a assinatura de quem a produziu. Procure identificar se as imagens ou ilustrações contidas na notícia são atuais, pois aquele que propaga fake news manipula sem nenhum pudor as imagens e os textos – citando nomes de pessoas, instituições, cargos ou lugares que não existem – com a finalidade de gerar confusão naquele que lê. E mais uma per gunta para si: “Por que a notícia foi publicada”? “Se em poucos dias de campanha um candidato consegue inventar mentiras, o que fará em quatro anos?”, questiona Alex.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202232Esta é realmente uma “corrida eleitoral”, confor me o dito popular. Restan do poucos dias até o dia 2 de outubro, os candidatos realizam uma maratona de reuniões e visitas, par ticipam de entrevistas e debates, e gravam para o horário eleitoral no rádio e na televisão. As ruas são tomadas pela propaganda eleitoral, assim como as redes sociais e os aplica tivos para troca de mensagens. Tudo é válido para fazer chegar a mensagem do candidato ao seu des tinatário: o eleitor. É aqui que reside uma das preocupações da Cartilha de Orientação Política, com o título “A política melhor”, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Re gional Sul 2, a organização da Igreja no Paraná. A Cartilha dedica ao menos uma página para alertar as pessoas a terem o cuidado de não consumir e, pior, propagar notícias falsas, as famosas fake news. Afinal, uma boa tomada de decisão depende de informações precisas, verdadeiras e honestas, portanto isentas de truncagens ou manipulações que visem confundir a escolha do cidadão.

O coordenador do Conselho Dio cesano de Leigos (CDL), Alex Sander da Silva, informa que, de modo didá tico, a Cartilha apresenta a “Fórmula Q3COP” que visa alertar o eleitor a identificar uma notícia falsa. Verifi que o conteúdo do que está sendo noticiado, se nessa notícia contém discursos de ódio, preconceitos e discriminações de qualquer forma; “quem escreveu”, pois a notícia deve

Uma comissão designada pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, já está dando os primeiros passos na preparação do Ano Vocacional 2023. Recente reunião definiu pontos impor tantes para a realização desta atividade que contará com o envolvimento de diversos organismos diocesanos. De maneira mais próxima estão represen tados Setor Juventude, Catequese, Pastoral Vocacional, Coordenação Diocesana de Pastoral, Infância e Adolescência Missionária, CRB e vida religiosaDurantefeminina.esteprimeiro encontro, foram eleitos os eventos e iniciativas que serão vivenciadas pela Diocese a partir de novembro próximo quando o Ano Vocacional será aberto. Eleito como Articulador do Ano

Comissão diocesana prepara o Ano Vocacional Vocacional 2023 na Diocese de Toledo, Pe. Juarez Pereira de Oliveira, reitor do Seminário Maior Maria Mãe da Igreja, divulgará a agenda completa com todas as programações e datas.Este é o 3º Ano Vocacional da Igre ja no Brasil e será celebrado até 26 de novembro de 2023. A iniciativa comemora os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à refle xão, oração e promoção das vocações no nosso país. Inspirado no documento final do Sínodo dos Bispos sobre “os jovens, a fé e o discernimento voca cional”, o tema do Ano Vocacional 2023 é “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Comissão dá os primeiros passos em vista das celebrações do Ano Vocacional

Coordenações de Catequese do Decanato Palotina participaram de encontro formativo para tratar da Cate quese Inclusiva. Há um investimento muito importante sendo realizado pela Diocese de Toledo em oferecer conteúdos de base para catequistas que poderão atuar junto às pessoas com deficiência na educação da fé. A mística da Catequese Inclusiva tem como lema “Coragem! Ele te chama. Levanta-te!” (Mc 10,49). É Deus quem chama e Ele quer cada um com todo o seu ser: limitações, diversidades e as particularidades de cada indivíduo. Após um período com intensos traba lhos de revitalização do templo da Igreja São Francisco de Assis, de Toledo, os fi éis “voltaram para casa”. As celebrações estavam ocorrendo no salão de festas da Matriz, em razão da substituição da cobertura – telhado, estrutura e forro –, iluminação, novo piso e vitrais do templo. Com a volta, o uso do salão de festas agora será liberado para outras finalidades, entre elas as promoções e eventos.

Catequese Inclusiva tem encontro no Decanato Palotina “Voltando para casa” Formação é necessária para avançar com projeto da Catequese Inclusiva

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202236O início da Pastoral da Juventude na Capela São Valentim, pertencente à Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), ocorreu em 1972 por in termédio do missionário capuchinho, Frei Germano Miorando, durante as missões que os religiosos realizavam na Nocomunidade.dia2dejulho de 1972, foi forma da a 1ª coordenação, tendo como co ordenador Manoel Aparecido Monteiro (Pe. Néo) e vice-coordenador Ademir Terim. No dia 23 de julho daquele mesmo ano, foi realizada a primeira reunião, contando com a participação de 70 Nestesjovens.50anos muitas coisas acon teceram, momentos de dificuldades, tribulações, tristeza e decepções, mas os jovens sempre tiveram pessoas que buscaram forças e superaram as barrei ras trazendo a esperança de recomeçar e seguir adiante. Tais atitudes fizeram o grupo prosperar para em 2022 celebrar o cinquentenário.Anteriormente chamado de Jovens Adoradores de Cristo (Jovac), hoje o grupo é denominado Jovens Unidos na Fé (JUNF) A missa de Ação de graças aos 50 anos de Pastoral da Juventude na Cape la São Valentim aconteceu no dia 23 de julho, sendo celebrada pelo Pe. Manoel Monteiro. Além dos atuais integrantes do grupo, a festividade contou com a presença de alguns ex-coordenadores.

50 anos de Pastoral da Juventude da Capela São Valentim

Jovens com o Pe. Manoel na celebração dos 50 anos do JUNF Fotos: Grupo de Jovens Junf

Comemoração: Na celebração, a recordação dos 50 anos do grupo JUN Coordenadores são homenageados no encontro

Comemoração jubilar seguiu no salão de festas da co munidade Integrante do grupo apresenta as ofertas com os frutos da

Jovensterra apresentam camisetas com a antiga e o atual denominação do grupo

Jovem apresenta a Palavra, guia nestes 50 anos de cami nhada do grupo Apresentação das oferendas na celebração

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202238 BíbliaEFV e finanças: “Dai a Deus o que é de Deus” (Mc 12,17)

A pertinência deste tema vem junto com uma celebração muito importante para nós católicos do Brasil, pois há 51 anos (1971) celebramos o Mês da Bíblia neste mês de setembro. Esta proposta surgiu de uma iniciativa da arquidiocese de Belo Horizonte e foi se espalhando pelo país inteiro, caiu no gosto do povo, que ansiava por beber das fontes bíblicas para nutrir sua espiritualidade e dar novos rumos à sua vida. Aqui podemos recordar os círculos bíblicos, as comunidades eclesiais de base, as rodas de conversas feitas nas periferias das grandes cidades, nos interiores de norte a sul do país. Desta maneira, a Igreja no Brasil foi colocando em prática as decisões do Concílio Ecumênico Vati cano II (1962-1965) de ‘voltar às Fontes’, expressão marcante que se tornou uma condição necessária para um efetivo ‘aggiornamento’ (atualização) da Igreja em diálogo e a serviço da Sociedade como início e germe do Reino de Deus (LGEm5).meio ao despertar da Palavra de Deus na mão do povo e uma crescente tomada de consciência que a Bíblia ne cessita animar a vida de toda pastoral eclesial, daí vem a importância de parar mos, refletirmos, ‘ruminarmos’, contem plarmos, e interpretarmos as Sagradas Escrituras a partir de Jesus de Nazaré, da Tradição da Igreja, dos Ensinamentos dos Santos Padres, com importante e crucial contribuição dos especialistas em exegese, hermenêutica, arqueolo gia, sociologia, história, linguística, e da sabedoria do povo de Deus. O que isto significa? Não basta ter acesso, ler e decorar para “jogar” textos bíblicos na ‘cabeça’ dos outros como regras morais, principalmente quando o assunto é finanças. Sobre isto vemos muita aberração por aí. Quem nunca se deparou com alguém que se coloca como intérprete absoluto de Deus e diz: faça isso que Deus te dá aquilo, ou em nome de Deus legitima muitas desigualdades sociais, e abençoa situ ações em que a economia não está a serviço da vida. Isso é um assunto bas tante delicado, a instrumentalização do Sagrado, o uso das Sagradas Escrituras para oprimir ainda mais as pessoas que estão em situações de vulnerabilidade social. Falamos sobre isso em nosso primeiro artigo, ano passado, por isso, cuidado com a teologia da prosperida de, que enxerga Deus como uma merca doria (objeto de uso) e tem com ele uma relação de barganha, cuidemos com a fantasia de ganhar dinheiro rápido, de forma mágica, da noite pro dia, cuide mos com o ‘mundanismo espiritual’, o clericalismo e o triunfalismo todos consequências do individualismo, que gera indiferença e injustiças sociais, como diz o Papa Francisco em diver sas ocasiões e principalmente em sua

Continuando nossa reflexão sobre as Finanças, de modo especial, neste mês iremos junto com vocês olhar para as Sagradas Escrituras e a partir dela fazer as seguintes perguntas: Quais são os ensinamentos da Bíblia quando o assun to é dinheiro? Ou, quais caminhos nós, homens e mulheres de fé, podemos trilhar a partir das luzes que a Palavra de Deus nos dá para discernir temas tão importantes como este, as finanças?

A Bíblia aponta que os bens econômicos e a riqueza não são condenados por si mesmos, mas pelo seu mau uso

primeira exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alergia do Evangelho). Se não basta termos acesso aos textos sagrados o que precisamos fazer? Jesus quando questionado por um escriba (entendido da Lei Judaica) o que fazer para herdar a vida eterna, perguntou o que estava escrito na Lei de Moisés e como ele interpretava (Lc 10,26). Aqui está uma chave muito interessante para nós. Não basta sa ber e decorar, precisamos aprender a interpretar as Sagradas Escrituras em nossa vida e a partir do seu intérpre te por excelência Jesus de Nazaré, e em sintonia com a Igreja. Sobre este assunto, os leitores que desejarem se aprofundar podem procurar na internet: “A Interpretação da Bíblia na Igreja”, da Pontifícia Comissão Bíblica (1993). Certamente este texto lhe ajudará a compreender e exercitar uma interpretação das Sagradas Escrituras coerente com sentido dela própria e com significado traduzido para sua realidade concreta. Este texto alerta para os perigos do espiritualismo e das instrumentalizações variadas que infelizmente testemunhamos em nos so cotidiano.

Muitas são as ocasiões em que a Bíblia trata do tema Finanças, fazendo um brevíssimo recorte, pois este as sunto poderemos retornar em outros momentos, a tradição judaico-cristã, seguindo a literatura sapiencial e profé tica tem um consenso muito forte: “(...) de Deus provêm todos os bens como dom a ser administrado e partilhado; os bens econômicos e a riqueza não são condenados por si mesmos, mas pelo seu mau uso (usura, exploração, fraudes, injustiças em relação aos mais pobres); Jesus assume toda essa tra dição do Antigo Testamento também sobre os bens econômicos (...) Ele vem instaurar o ‘Reino de Deus’, de modo a tornar possível uma nova convivência na justiça, na fraternidade, na solidariedade e na partilha” (estes ensinamentos vo cês podem conferir na íntegra no livro Compêndio da Doutrina Social da Igreja, que já falamos algumas vezes nesta coluna, nº 323 a 328). Para concluir vamos olhar como um trecho bíblico pode nos ajudar a nos reconciliar com nossas finanças, ou nos questionar se de fato o dinheiro está sendo utilizado para o serviço da vida ou nossa vida está a serviço do dinheiro.

Ana Carolina Alves e Augusto Martins Equipe EducaçãoparaFinanceiraaVida onde está a imagem e a semelhança de Deus? Estas perguntas estão ‘coloca das’ implicitamente pelo Evangelho de Marcos de forma bem intencional para gerar um questionamento no leitor/ou vinte. E a resposta dos leitores atentos nos leva a dizer: “Na Humanidade está a estampa de Deus, em nós brilha glória divina, isto é, nos homens e nas mulhe res é que Deus imprimiu suas marcas eternas”. Desta maneira, Jesus se livra das armadilhas daqueles que querem lhe matar questionando-os sobre a instrumentalização que eles, autori dades judaicas (herodianos, fariseus, escribas) fazem através da alienação do povo, a opressão e a exploração que os impostos (moeda romana) simbolizava. Pois, neste contexto Jesus está diante de líderes religiosos que se beneficia vam com o sofrimento do povo judeu.

Portanto, “Dar a Deus o que é de Deus”, é dar às pessoas e todas as cria turas ao que é de direito: a vida justa, plena e digna. É dar ao povo teto, terra e trabalho (como diz o Papa Francisco), é dar emprego e renda, é dar educa ção de qualidade, saúde, saneamento básico, lazer, isto é, todos os direitos fundamentais para que a vida seja desabrochada em sua plenitude. “Dar a Deus o que é de Deus” é cuidar de nossa Casa Comum, estar atento aos gritos dos mais vulneráveis. Isto signi fica que os bens devem estar a serviço da vida e principalmente daqueles mais necessitados.

Nos dias 22 a 24 deste mês de setembro, os jovens Ana Carolina Alves e Augusto Martins, colabo radores desta coluna Educação Financeira para a Vida participa rão do evento convocado pelo Papa Francisco “A Economia de Francisco” (EoF). O encontro ocorrerá em Assis (Itália), onde Ana Carolina Alves e Augusto Martins integram delegação brasileira no evento com o Papa Francisco são esperados mais de 1.500 jovens de mais de 100 países. O Brasil representa a segunda maior delegação (mais de 200 jovens). Rezemos para que este encon tro produza muitos frutos em favor de Novas Economias mais justas, inclusivas, sustentáveis e solidárias. Dar a Deus o que é de Deus é estimular a solidariedade das gerações futuras

“(...) dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12,17). Essa é uma sentença profética (anuncia e denuncia uma prática em vista da comunhão com Deus e com os irmãos – Aliança) e sapiencial (dá sabor a vida) de Jesus. O sentido que Jesus propõe aqui é dar um novo rumo a existência, o que podemos chamar de conversão econômica (e ecológica). O que é dar a Deus o que é de Deus? É a pergunta que fazemos após ler este texto. E

EFV Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 39

Nesse ano de 2022 a equipe dioce sana de Catequese Juntos às Pessoas com Deficiência está passando pelos Decanatos de nossa Diocese com uma palestra e oficinas de preparação de encontros do material “Crescer em Co munhão” (Editora Vozes) nos adequando a essas realidades. No entanto, quando preparamos um encontro para incluir as pessoas com deficiência enriquecemos o encontro para todas as crianças, pois elementos visuais e dinâmicas tornam nossos encontros mais ricos em peque nas vivências da Palavra de Deus.

Escritura na Catequese Junto à Pessoa com Deficiência

ADAPTAÇÕES DOS TEXTOS BÍBLICOS

Vânia Salete Klein de Oliveira Catequista referencial para a Catequese junto às Pessoas com Deficiência na Diocese de Toledo

“Coragem! Ele te chama. Levanta-te”! (Mc 10,49). Que tenhamos a coragem de responder e aceitar o chamado a esse projeto de acolher e respeitar as limitações, as diversidades e as particu laridades de cada indivíduo de maneira responsável, assim como Cristo o fez.

Na catequese Jesus Cristo sempre se colocou, em primeiro lugar, para ouvir o apelo de quem o procurava; depois Ele falava com base nas escrituras; em seguida os perdoava e os enviava em missão. Nós, catequistas, também somos convidados a nos colocar de ouvidos atentos e abertos para ouvir nossos catequizandos para podermos ajudá-los a iluminar as suas rea lidades, dentro de nossas limitações, afinal não somos perfeitos. Precisamos nos preparar para isso com oração e estudos.

Para nós da Catequese junto à Pessoa com Deficiência é também este mês um momento de agradecer e recordar que no dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, data oficializada pela Lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005, porém extra oficialmente celebrada desde 1982. Assim como todas as demais pasto rais, a Catequese tem sua centralidade Encontro realizado no Decanato Palotina na Bíblia, levando os catequistas e cate quizandos a vivenciar a prática da Leitura Orante da Palavra e tendo nos ensinamen tos e exemplos de Cristo a orientação para a sua prática de transmissão da fé. Sendo assim, cabe também aos cate quistas, catequizandos e toda a comuni dade de fé acolher e incluir ativamente em suas comunidades as pessoas com uma ou mais deficiências, afinal Cristo sempre acolheu todos com muito amor e respeito.

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Quando lemos a Bíblia não devemos ler como qualquer outro livro, mas sim ler em clima de oração, mergulhando profundamente no texto, trazendo luz à nossa realidade. Assim, à medida em que avançamos nossa caminhada de fé, avançamos também no nosso amadu recimento na compreensão da Palavra.

COMO DEVEMOS LER A BÍBLIA?

Logicamente o princípio da inclusão é, assim como Jesus o fez: acolher a todos com amor e alegria, permitindo-os ser protagonistas da sua construção de fé. Os catequizandos devem ter participa ção ativa na fala, na vivência e na oração.

SagradaCatequese

A equipe da Catequese junto à Pessoa com Deficiência está comprometida com este campo da atividade catequética na Diocese e está a serviço da Palavra que é o fundamento da Iniciação à Vida Cristã de nossos catequizandos. O estudo e me todologias usadas e aplicadas junto aos catequizandos que apresentam alguma deficiência, em momento algum, substi tui a centralidade da Palavra de Deus que é fonte primeira e indispensável.

Mas como levar um catequizando que não consegue ler ou tem dificul dades em se concentrar a com preender a Palavra de Deus? Adaptando a nossa prática à sua realidade. Tendo um intérprete de libras para os surdos, recon tar o texto com detalhes intera gindo com os catequizandos, contar uma história que ilustre o texto bíblico, trazer uma am bientação e elementos visuais para os que precisam de mais concentração e para os cegos poderem sentir pelo tato, ter aplicativo da Bíblia em áudio ou em braile para os cegos, a inclusão de dinâmicas, enfim, são inúmeras as práticas possíveis.

Neste mês de setembro, Mês da Bíblia, somos motivados a bebermos água desta fonte que é a Palavra de Deus, em que a Igreja Católica se dedica a lembrar a impor tância desta centralidade da Palavra nas atividades pessoais, pastorais e litúrgicas.

O número de pessoas com deficiência é grande em nossas comunidades, basta fazer um levantamento e rapidamente identificam-se casos diagnosticados. Esta realidade requer atenção especial da comunidade de fé, principalmente da Pasto ral da Catequese, pois para que não deixemos catequi zandos de fora da alegria do encontro que vivencia mos dentro do itinerário catequético se faz necessária a inclusão, formação e comunhão. Isto no recinto catequético e na vida em comunidade, onde todos precisam contribuir por uma Igreja cada vez mais acolhedora e inclusiva para as pessoas com alguma deficiência, porque o acolhimento e a inclusão de todos faz parte da essência da Igreja.

Que bom termos a certeza de um Pai Misericordioso. Essa certeza, porém, não justifica os nossos atos de pecado. Sabe -se que o caminho entre um ato de pecado e a misericórdia, é uma experiência de um exaustivo calvário. Quando possível, evita-se o pecado.

- Confiamos na intercessão da nossa comunidade de fé?

- Somos gratos pela Misericórdia de Deus que sempre nos alcança?

As parábolas que temos para hoje, indicam e revelam a forma como Deus nos ama. Observemos a paciência, a ternura e o carinho do Bom Pastor e do Pai para com a fra queza dos filhos: o rebelde e o ciumento, dos que se perdem no caminho. Fiel ao seu amor incondicional que busca até encontrar, que acolhe com festa ao retornar à vida digna e pura. É a festa da busca e do perdão. É a vida fraterna em questão. É a comunidade dos filhos de Deus que precisam deixar o ciúme, a inveja, as queixas para dar lugar à acolhida, ao respeito, humildade, perdão e tudo o que é do bem. Que não sejamos indiferentes diante das dores dos que sofrem, nem arrogantes e insensíveis diante dos que se per dem. Tenhamos o olhar entendedor de que os ensinamentos de Jesus aqui têm o objetivo primordial de nos levar para o caminho de volta ao coração de Deus, que é o lar que nos acolhe e nos posiciona na veracidade do seu amor, para que, seguros e salvos, possamos nos tornar cuidadosos para com as coisas do Alto, que nos ajuda a discernir e seguir as normas do caminho do Amor, com humildade e alegria.

Dia 12: 1Cor 11,17-26.33; Sl 39; Lc 7,1-10 Dia 13 (São João Crisóstomo): 1Cor 12,12-14.27-31a; Sl 99; Lc 7,11-17 Dia 14 (Exaltação da Santa Cruz): Nm 21,4b-9; Sl 77; Jo 3,13-17 Dia 15 (Nossa Senhora das Dores): Hb 5,7-9; Sl 30; Jo 19,25-27

Se de um lado está a miséria de um filho pecador, de outro está a imagem de um pai que não desiste de nos perdoar. Deus não despreza um coração contrito e humilhado. Per doar pouco, significa amar pouco. Como Deus nos ama por completo, também nos perdoa por completo. “O perdão de Deus é a maior manifestação da força que o amor tem” (Papa Francisco).

INTERCESSÃO E PERDÃO A primeira leitura é repleta de fé e esperança no poder da intercessão. Moisés pede perdão pelo povo. A proximidade de Deus que nos alcança e não desiste de nós. A súplica de Moisés que roga pelo seu povo e Deus o atende com grande misericór dia. É a ação da confiança no divino que habita em nós. Ele está no meio de nós. É o Senhor que oferece o seu perdão ao seu povo mais uma vez e tantas e tantas vezes que, em humildade, houver o reconheci mento da gravidade das falhas humanas no cumprimento dos Mandamentos do Amor. O povo continuará de pé enquanto alguém estiver intercedendo, suplicando, clamando a Deus. Aqui está o valor de rezarmos uns pelos outros. Aqui está o poderio do Senhor Deus, que perdoa as nossas ofensas.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 43 24º Domingo do Tempo Comum | 11 de setembro de 2022

O Bom Pai sempre é a única esperança diante das des venturas, das perdas e dos desvios na caminhada da vida. E para caminhar sempre em sua presença, é preciso que a fé seja o fio condutor para chegar ao amor misericordioso de Deus que dá esperança e vida plena para cada um de nós. O que nos anima é a Palavra de Deus que nos mostra como é o Amor de Deus. Um coração arrependido e humilhado, busca com confiança a misericórdia que Deus tem a oferecer.

- Reconhecemos nossas falhas quando nos perdemos no caminho da vida?

O CORAÇÃO DE DEUS É O LAR QUE ACOLHE

UM PAI MISERICORDIOSO

RECONHECIMENTO E GRATIDÃO

O pecado nos faz sentir envergonha dos: os empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui com a comida de porcos. O pecado nos faz sentir longe da graça do Batismo: “Pai, pequei contra o céu e contra ti: já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lc 15,18-19). O pe cado nos submete à solidão e carência de afetos: na casa de meu pai tem pão com fartura, e eu aqui, a morrer de fome: fome de compreensão, fome de ternura, fome de carinho, fome de motivações, fome do aconchego do lar, pois não existe melhor lugar no mundo do que a casa da gente.

Com uma fé sincera e uma resposta viva, o Apóstolo Paulo reconhece a glória de Deus em sua própria vida e a atenção de Jesus Cristo Nosso Senhor, que o resgata e o chama para a missão, livrando-o da ignorância na fé e que pelo exemplo possa direcionar o povo para o seguimento ao Deus único e imortal. Com isso, a segunda leitura de hoje é um testemunho de reconhecimento e gratidão de São Paulo, pela confiança em Jesus Cristo que o salvou das ofensas e perseguição ao povo de Deus.

Leituras: Ex 32, 7-11.13-14; Sl 50; 1Tm 1,12-17; Lc 15, 1-32

Confiança na Misericórdia. Alegria na Salvação

Dia 16 (São Cornélio e São Cipriano): 1Cor 15,12-20; Sl 16; Lc 8,1-3 Dia 17: 1Cor 15,35-37.42-49; Sl 55; Lc 8,4-15

Leitura Diária

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202244 25º Domingo do Tempo Comum | 18 de setembro de 2022

O VALOR E OS CUIDADOS COM A ORAÇÃO Paulo apresenta em sua carta a Timóteo algumas orienta ções sobre a oração e suas intenções. Deus quer “que todas as pessoas sejam salvas e cheguem ao conhecimento da verdade”. Rezar significa entrar em sintonia com a vontade de Deus que quer salvar a todos. Deve-se dar especial atenção às orações pelos “que governam e por todos que ocupam altos cargos”. A responsabilidade deles é, sem dúvida, muito grande, seja quando existe paz e bem-estar social para todos, como quando aumenta o número de pobres e necessitados, quando se prioriza o lucro do mercado financeiro ou quando se usa de demagogias em época de campanha eleitoral.

A vivência da fé envolve nosso relacionamento com Deus e também o modo como nos relacionamos com o próximo e com os bens materiais. O tema das riquezas materiais e como administrá-las à luz da fé, com bom senso e honestidade é, de fato, o destaque desta Liturgia.

- Amós é considerado o profeta da justiça e do bem comum. Que atitudes você se sente impelido a assumir a partir desta profecia?

NÃO FAZER DO DINHEIRO NOSSO DEUS

Dia 22: Ecl 1,2-11; Sl 89; Lc 9,7-9 Dia 23 (São Pio de Pietrelcina): Ecl 3,1-11; Sl 143; Lc 9,18-22 Dia 24: Ecl 11,9-12,8; Sl 89; Lc 9,43b-45

NÃO MALTRATAR, NÃO EXPLORAR OS POBRES E OS HUMILDES

A parábola do “administrador desonesto e que age com esperteza” precisa ser entendida em seu contexto. Ele, de fato, não estava roubando ou enganando seu patrão para obter be nefícios próprios. Segundo costume da época, o administrador poderia fazer empréstimos com os bens do seu patrão. Ele sempre aumentava a importância da “promissória” para que quando o dinheiro fosse restituído, o que estava marcado a mais pudesse ficar com ele próprio, como sua remuneração. Desta forma, o administrador, quando ficou sabendo que seria demitido, foi ao encontro dos devedores do seu pa trão e ele próprio abriu mão de seus lucros para conquistar a amizade deles. Neste sentido, a fim de ganhar a simpatia dos ami gos devedores de seu senhor, o administrador passa de usurpador e concentrador de riquezas a solidário com os sofredores e necessitados.

Leitura Diária

A parábola do Evangelho, portan to, também tem um fim pedagógi co: quer ensinar como usar bem as riquezas. O lucro, mesmo sendo justo do ponto de vista adminis trativo, não pode ser tomado como absoluto. Administrar com eficiência os bens não significa lucrar sempre ou a todo custo. Quando somos solidários e desprendidos, na hora “do aperto”, encontraremos sempre alguém com a mão estendida para nos ajudar. Nenhuma sociedade, indústria, comércio ou família deverá pautar-se como critério exclusivo de desenvol vimento sobre o dinheiro ou o capital.

- Como você faz as suas orações? O que pode ser melhorado? Faça o exercício das mãos: Olhe para elas e então coloque as suas -intenções.Qualosentido do ensinamento de Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores”?

Servir a Deus e ser justo na administração dos bens materiais

O Apóstolo mostra que as orações podem ser de diferen tes modos, como súplicas e ações de graças. Importante que ela seja feita com piedade e dignidade. Quem reza é bom que suas mãos sejam santas. Que tenhamos, como diz o Salmo: “Mãos limpas e o coração puro”. O fato de mencionar as mãos indica a coerência entre as intenções e as atitudes. Nosso relacionamento com Deus precisa ser autêntico. Quem reza entra em comunhão com o próprio Deus. Esta é a novidade da oração cristã: a oração nos coloca em sintonia com o amor e a compaixão, por isso para falar de Deus e com Deus pre cisamos estar desarmados de qualquer ódio, agressividade e desrespeito à vida.

Leituras: Am 8,4-7; Sl 112(113); 1Tm 2,1-8; Lc 16,1-13

Dia 19: Pr 3,27-34; Sl 14; Lc 8,16-18 Dia 20: Pr 21,1-6.10-13; Sl 118; Lc 8,19-21 Dia 21 (São Mateus): Ef 4,1-7.11-13; Sl 18; Mt 9,9-13

Os profetas estão sempre atentos às necessidades de todos. Defendem os fracos e que mais sofrem. Denunciam aqueles que praticam maldades e desrespeitam seu próximo. Não se iludem com as aparências, nem se deixam corromper pelo poder ou capital. São mensageiros de Deus iluminando as realidades de seu tempo. O profeta Amós viveu num período marcado por fortes in justiças sociais e manipulação religiosa. O Reino do Norte, no século VIII a.C., havia expandido seu território. O comércio era muito próspero. O luxo e o bem-estar aumentaram. O abismo entre ricos e pobres tornava-se cada vez maior. Alguns comer ciantes, gananciosos e soberbos, agiam fraudulentamente, falsificando pesos, adulterando balanças e subornando juízes. Amós levanta sua voz contra aque les que se enriquecem às custas da miséria dos outros. O projeto da Aliança de Deus com seu povo previa uma ordem social justa e que fizesse bem para todos. Quando isso não acontece, o próprio Deus é ofendido. A profecia de Amós continua sendo bastante atual. Quantas situações precisam ser mudadas e quantos co rações precisam de conversão!

PAI ABRAÃO, TEM PIEDADE DE MIM! Aquele filho, que seguiu caminhos errados e perversos, mesmo assim, nunca deixou de estar na oração de sua mãe, o maior desejo era seu arrependimento e mudança de vida, que manifesta o mesmo movimento do amor de Deus por cada um de nós. Independente de nossos erros, Deus em seu amor sempre está disposto a nos perdoar e nos convida a mudança de vida. No ensinamento de Jesus aos fariseus, o fato de Abraão não ter atendido o homem rico, que clamava por misericórdia, manifesta uma realidade onde não há mais tempo para a mudança de vida. Estejamos atentos quanto a quais preocupações estamos tendo e qual combate estamos combatendo.

Que o “ai” dito pelo profeta Amós nos desperte a sair da área de conforto e nos leve a empenharmos na edificação do Reino de Deus.

Por exemplo, ter banheiro dentro de casa: 100 anos atrás era algo raro e hoje tão normal, mas, mesmo assim, não é uma realidade para todas as famílias; acesso aos bens essenciais para a sobrevivência é um direito do ser humano, porém ainda hoje existe um grande número de pessoas que vivem realidades desumanas, vítimas da falta de recursos financeiros e da miséria humana, fruto do culto ao ego, frente ao mundo consumista.

As realidades terrenas tendem a nos desviar da graça divina preenchendo nosso tempo e interesses com o que é passageiro, ao passo que a Palavra de Deus nos mostra o caminho que devemos seguir. Além de Moisés e o profetas, Deus enviou seu Filho para a re missão de nossos pecados. Nos aproprie mos desta graça enquanto temos tempo para o arrependimento e mudança de vida. Eis a importância da celebração dominical e do comprometimento pessoal com a vida da comunidade, pois mesmo Deus já tendo nos garantido a salvação, quer contar com nossa participação.

O profeta Amós, vivendo em um contexto onde alguns são bem providos de bens materiais e outros carecem até do es sencial para subsistência, chama a atenção quanto a indiferença humana pela realidade alheia, desde que a própria esteja suprida.

A chamada de atenção que o profeta faz aos que vivem despre ocupadamente é um convite a voltarmos a atenção para nossa vida de oração, a qual é um termômetro para indicar onde estão nossas preocupações: se nosso olhar está voltado para Deus e seus ensinamentos ou para nós mesmos e nas necessidades que criamos. É fato que as mudanças têm acontecido de forma tão acelera da, que nem percebemos e nem agradecemos, pois passamos a achar que tudo é normal e que temos direitos.

AI DOS QUE VIVEM DESPREOCUPADAMENTE

“Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!”

Dia 26: Jó 1,6-22; Sl 16; Lc 9,46-50

Leituras: Am 6,1.4-7; Sl 145(146); 1Tm 6,11-16; Lc 16,19-31

Dia 28: Jó 9,1-12.14-16; Sl 87; Lc 9,57-62 Dia 29 (São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos): Dn 7,9-10.13-14; Sl 137; Jo 1,47-51

COMBATE O BOM COMBATE DA FÉ

A catequese da liturgia dominical tem nos ensinado que seguir Jesus Cristo é uma decisão pessoal, que exige força e coragem. Timóteo, um homem de Deus, é exortado a perseverar em seu propósito, buscando as coisas do alto e fugir das armadilhas do inimigo nesse mundo. Focando nossas preocupações nas realidades celeste, através de uma perseverante vida de oração, encontramos na Palavra de Deus a motivação necessária para colocarmos nossa vida a ser

- Quais são as minhas maiores -preocupações?Quantotenho me esforçado para fugir das ciladas do pecado?

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 45 26º Domingo do Tempo Comum | 25 de setembro de 2022

- O que preciso mudar em minha vida?

Dia 30 (São Jerônimo): Jó 38,1.12-21.40,3-5; Sl 138; Lc 10,13-16 Dia 1º/10 (Santa Teresinha do Menino Jesus): Jó 42,1-3.5-6.12-16; Sl 18; Lc 10,17-24 Leitura Diária

Conforme rezamos no Credo Niceno-constantinopolitano, “cremos em Deus Pai todo Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis (...)”. Ele que é o Senhor da vida e nos criou por amor e para a felicidade. Na vivência cotidiana o ser humano se ocupa e se apega com as coisas criadas, a tal ponto que se volta mais para as coisas da terra do que para as realidades celestes, onde Deus deixa ser o fim último e passa a ser um meio para alcançarmos o que desejamos, não o que de fato precisamos.

viço da edificação do Reino de Deus, nos comprometendo com nossos irmãos e irmãs em suas reais necessidades e na propaga ção dos valores cristãos. São Paulo não só orienta o destinatário de sua carta a combater o bom combate, como ele mesmo faz, assumindo por inteiro essa missão, ao ponto de no final de sua jornada pôde testemunhar o modo como viveu. Oxalá, tenhamos o mesmo desprendimento e coragem, a ponto de nos realizarmos em Deus, e que nossa presença, na família, no trabalho e na co munidade seja uma presença evangelizadora e transformadora de toda e qualquer realidade egoísta, consumidora e injusta.

Dia 27 (São Vicente de Paulo): Jó 3,1-3.11-17.20-23; Sl 87; Lc 9,51-56

Neste domingo, celebramos o 27º Domingo do Tempo Co mum. Um dado sobre este tempo litúrgico é que, em cada litur gia celebrada, as leituras nos apontarão para a questão de quem é Deus e quem somos nós à luz da experiência com o Senhor. As leituras de hoje nos apontam um elemento fundamental na res posta para essas questões: a fé. Acreditar em Deus nos impele a perseverar nas dificuldades, em testemunhar a nossa relação com Deus através da própria vida e, sobretudo, a necessidade de alimentar tal relação.

CRER EM DEUS NAS DIFICULDADES

Todavia, cremos porque é Palavra reve lada pelo próprio Deus. Segundo, porque fé e ciência não devem andar separadas, mas conexas, uma vez que tanto a fé quanto a razão têm a origem em Deus. Contudo, nem todo conteúdo de fé é materialmente verificável. Então, aqui, encontramos uma outra resposta: para aumentar a fé, é preciso a experiência. Não a metódica-científica. Não obstante, a experiência do encontro com Deus. Já vimos que uma fé provada e comprovada, é aquela que transformamos em ações concretas. Ainda assim, é preciso alimentá-la com a Palavra de Deus e com os sacramentos, em especial, com a Eucaristia. Ademais, alimentamos a fé quando vamos ao encontro do nosso próximo, socorrendo-o e nos permitindo sermos socor ridos, já que no outro habita Deus. Irmãos e irmãs, sejamos corajosos! Desinstalemo-nos ao encontro com o Senhor! Can temos aos outros, cantemos para nós mesmos, aquilo que diz o salmista: “Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus”.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202246

27º Domingo do Tempo Comum | 2 de outubro de 2022 Leituras: Hab 1,2-3.2-4; Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R.8); 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10

CRER EM DEUS É TESTEMUNHÁ-LO Toda pessoa que deseja fazer um negócio expandir horizon tes, nos dias atuais, cede à dinâmica do marketing digital nas re des sociais, lugar onde encontramos os ditos influencers. Essas pessoas conquistam seguidores com o seu estilo de vida e os influenciam sobre o que consumir. Bem, a fé não é um produto. Na verdade, está muito longe disso. A fé uma graça, ou seja, não se compra, não se barganha e não se produz.

Leitura Diária

cristão

O testemunho da fé se dá mediante obras concretas. Quais obras? Podíamos nos perguntar. A resposta é o resultado de uma experiência: o que o encontro com Deus te leva a ser e a fazer? Se a nossa resposta alcança o egoísmo, então, precisamos questionar tal experiência de Deus. É preciso amar como Jesus amou, com toda a vida e doando vida.

O modo ser do - Tenho colocado impedimentos para a ação de Deus? - O encontro com Deus me leva a ser e a fazer? - O que tenho feito para aumentar a fé? Dia 3/10: Gl 1,6-12; Sl 110; Lc 10,25-37 Dia 4/10 (São Francisco de Assis): Gl 1,13-24; Sl 138; Lc 10,38-42 Dia 5/10: Gl 2,1-2.7-14; Sl 116; Lc 11,1-4 Dia 6/10: Gl 3,1-5; Lc 1,69-70.71-72.73 e 75; Lc 11,5-13 Dia 7/10 (Nossa Senhora do Rosário): At 1,12-14; Lc 1,46-47.4849.50-51.52-53.54-55; Lc 1,26-38 Dia 8/10: Gl 3,22-29; Sl 104; Lc 11,27-28

A fé é dada por Deus gratuitamente. Como uma virtude teolo gal, a fé fundamenta, anima e caracteriza a vida do cristão. Além disso, torna-nos capazes de agir como filhos e filhas de Deus. Bem como é a certeza da presença e ação do Espírito Santo em nós. Porém, como a vemos? Como sabemos de sua existência?

Como acreditar em Deus mesmo em momentos trágicos? É desse contexto que surge a voz do profeta Habacuc, que está vendo nações perigosas prosperarem e, por esse motivo, teme por Israel. Mas o profeta, também, pode dar voz a cada um de nós, quando vivenciamos momentos de dor, de tristeza, de desespe rança, porque parece que Deus está ausente ou indiferente, e nos deixando à mercê de nossa própria sorte. É certo que nem sempre vamos encontrar as respostas para tudo nessa vida. Porém, não ter resposta já é uma experiência de fé. Se tivéssemos certeza de tudo, não era neces sário ter fé. Fé é aquele passo de confiança que a criança dá quando pede algo para o pai, e o pai diz que depois fará. Então, a criança aquieta o coração, porque acredita naquela palavra de autoridade, de valor e de crédito. Talvez, os nossos pais podem falhar. Mas Deus não falha, porque a sua Palavra é Verdade. Entretanto, sua ação está em conexão com a liberdade humana. Isto é, mesmo tendo autoridade sobre tudo aquilo que vive, o Senhor nada impõe e respeita a decisão de cada um. Então, não parece que é Deus quem falha, mas somos nós que barramos a sua ação mediante o egoísmo, a presunção e a falta de responsabilidade em relação à própria vida.

Como mostramos às pessoas que somos filhos e filhas de Deus, ou seja, que temos fé? É preciso testemunhá-la como nos diz São Paulo em sua carta. Esse testemunho está longe de uma declaração que dure dez segundos nos stories ou o tempo em que uma foto permanece no feed de um amigo.

De fato, a fé é um ato humano. Isso significa que não depende somente da graça divina, mas precisamos colocar a inteligência e a vontade à disposição de confiar em Deus e aderir às suas verda des reveladas. Na verdade, a inteligência e a vontade cooperam muito com a graça divina. Diante disso, entendemos que não há conflitos entre fé e inteligência. Primeiro, o porquê de crermos não está no fato de que as verdades reveladas são incompreensíveis.

SENHOR, AUMENTAI A NOSSA FÉ

O Evangelho de hoje começa com um pedido universal: “Se nhor, aumenta a nossa fé”. Universal porque todas as pessoas de fé reconhecem a necessidade de sempre crescer e amadurecer na fé. Se essa pergunta fosse dirigida a você, o que diria? Uma possível resposta é: estude a fé. E não estaria errado.

de

Estamos celebrando neste mês de setembro o chamado Mês da Bíblia. Em agosto realizamos o encontro de forma ção litúrgica nos decanatos sobre “A Pro clamação da Palavra de Deus na Liturgia”. Em sintonia com este momento, vamos contar com a colaboração da Ir. Veronice Fernandes (Pia Discípula), para nos aju dar nesta reflexão que aqui iniciamos e daremos sequência nas próximas duas edições da Revista Cristo Rei.

Podemos perguntar aos padres con ciliares: Por que restaurar? A liturgia é celebração da história da salvação, que tem como centro e plenitude o mistério pascal de Cristo (cf. SC 5-6). A Sagrada Escritura é o anúncio perene do plano di vino da salvação (cf. SC 35,2) e a liturgia é o lugar privilegiado para fazer a experi ência da salvação. Por isso, a mesa onde se reparte os tesouros bíblicos deve ser abundante e rica. (cf. SC 51).

A LITURGIA, CELEBRAÇÃO DA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

Proclamação da Palavra em rito próprio da celebração em comunidade pelas palavras dos profetas. Finalmen te, quando chegou a plenitude dos tem pos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nas cido sujeito à lei, para resgatar os que es tavam sob o jugo da lei (Gl 4,4); assim a palavra fez-se carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Até então, a comunicação en tre Deus e a pessoa humana era de uma maneira fragmenta da e por etapas (cf. Hb 1,1). Em Jesus Cristo, essa comu nicação é completa, pois Ele é a palavra única, perfeita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra pala vra senão essa (Cf. Catecismo da Igreja Católica. n. 65).

Este mistério de salvação, transmiti do pela palavra divina, continua na vida dos homens e mulheres que acolhem a palavra ‘na obediência da fé’ (Rm 1,16) e por ela são convertidos, iluminados e santificados. A palavra tem a missão de fecundar a vida da pessoa de fé e ser para ela bênção copiosa. Então, o cristão(a) torna-se testemunha dessa palavra (cf. At 4,20), vivendo numa contÍnua ação de graças.

A PALAVRA DE DEUS RECORDA E PROLONGA A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO Deus, que é pleno de amor e miseri córdia, quer salvar e fazer com que todas as pessoas cheguem ao conhecimento da verdade (cf. SC 5).

Ano XXVI - nº

Liturgia

A salvação, contida no anúncio da Sagrada Escritura, é perene. A liturgia cristã é ação ritual do evento real da sal vação, revelada em Jesus Cristo, o sal vador. A revelação, realizada por Deus, que tem como mediador e plenitude Jesus Cristo, contida na Sagrada Escri tura, ganha pleno significado, quando o texto é proclamado na celebração litúrgica, como relata a introdução do lecionário: “a economia da salvação, que a palavra de Deus não cessa de recordar e prolongar, alcança seu mais pleno sig nificado na ação litúrgica, de modo que a celebração litúrgica se converta numa contínua, plena e eficaz apresentação desta palavra. Assim, a palavra de Deus,

A PALAVRA DE DEUS A PARTIR DO CONCÍLIO VATICANO II Após o Concílio Vaticano II, com a pro mulgação da Sacrosanctum Concilium, constatamos em nossas comunidades muitos sinais de vivacidade e eficácia da palavra de Deus, ação constante do Espírito Santo no seio da Igreja. Os padres conciliares, cientes do va lor e do significado da palavra de Deus para a vida da Igreja, afirmaram: “Nas ce lebrações litúrgicas restaure-se a leitura da Sagrada Escritura mais abundante, variada e apropriada” (SC 35,1).

O diálogo entre os parceiros da Aliança

CRISTO: CENTRO, MEDIADOR E PLENITUDE DA REVELAÇÃO

A comunidade reunida em oração, pelo poder do Espírito Santo, anuncia e celebra o mistério pascal de Cristo, cada vez que proclama os dois testamentos. “No Antigo está latente o Novo, e no Novo se faz presente o Antigo. O centro e a plenitude de toda a Escritura e de toda celebração litúrgica é Cristo; por isso, deverão beber de sua fonte todos os que buscam a salvação e a vida” (Introdução do Ordo Lectionum Missae, nº 5).

Jesus Cristo, encarnado na história humana até ao ponto de dar a vida para a salvação do mundo, é o centro e a plenitude da revelação, por isso é o centro das Escrituras. Toda a evocação da história da salvação gira em torno dele e é a partir dele que é realizada a leitura e interpretação da Sagrada Escri tura – Antigo e Novo Testamento. Em Cristo tudo tem sentido, tudo fica escla recido e tudo se orienta para ele, pois, principalmente pelo mistério pascal de sua sagrada paixão, ressurreição dos mortos e gloriosa ascensão, completou 48 a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus (cf. SC 5).

Desde o Antigo Testamento vemos um Deus bondoso, que planejando e preparando com solicitude a salvação das pessoas, escolhe um povo a quem confia suas promessas (cf. Gn 15,18; Ex 24,8) e se revela, por meio de palavras e obras, a este povo eleito, como Deus único, vivo e verdadeiro (cf. DV 14). As ações salvíficas eram explicadas 284 - Setembro de 2022

Portanto, tanto o mistério da palavra como o da Eucaristia conduzem ao mis tério do Cristo Senhor.

Ir. Veronice Fernandes Pias Discípulas do Divino Mes tre. Coordenadora atual do Centro de Liturgia D. Clemente Isnard e Mestra em Liturgia. Artigo publicado na Revista de Liturgia, São Paulo, nº 179, 2003, p.4-9 e tam bém no Site da CNBB, Liturgia em mutirão. 49

Liturgia “refúgio no evangelho, como na carne de ÉJesus”.significativo o texto de Jerônimo (+ 419/420): “Quanto a mim, penso que o Evangelho é o corpo do Cristo e que a Sagrada Escritura é sua doutrina. Quan do o Senhor fala em comer sua carne e beber seu sangue, é certo que fala do mistério (da Eucaristia). Entretanto, seu verdadeiro corpo e seu verdadeiro san gue (também) são a palavra da Escritura e sua doutrina”. Lemos constantemente nos escritos de Orígenes a ideia da pre sença de Cristo na palavra, por exemplo: “Como Cristo veio escondido no corpo (...), assim também toda a Sagrada Escritura é a sua incorporação”. Mais tarde, Santo Agostinho vê na Sagrada Escritura uma encarnação permanente do Verbo divino: “O verdadeiro Cristo está na palavra e na carne”. Nesta mesma linha, Cesário de Arles, retomando a ideia de Orígenes afirma que a palavra de Deus não vale menos que o corpo de Cristo: “Eu lhes pergunto, irmãos e irmãs, digam o que, na opinião de vocês, tem mais valor: a palavra de Deus ou o Corpo de Cristo? Se quiserem dar a verdadeira resposta, certamente deverão dizer que a palavra de Deus não vale menos que o Corpo de Cristo. E por isso, todo o cuidado que tomamos quando nos é dado o Corpo de Cristo, para que nenhuma parte escape de nossas mãos e caia por terra, tomemos este mesmo cuidado para que a palavra de Deus, que nos é entregue, não morra em nosso coração enquanto ficamos pensando em outras coisas ou falando de outras coisas, pois aquela pessoa que escuta de maneira ne gligente a palavra de Deus, não será menos culpada do que aquela que, por negligência, permitir que caia por terra o Corpo de Cristo”.

O respeito pela Palavra de Deus era tão grande que, a Escritura Sagrada, especialmente os Evangelhos, eram guardados num cofre semelhante ao sacrário. Na abside das igrejas havia à direita e à esquerda um “sacrário”, um para guardar a eucaristia, o outro para guardar a Bíblia”. Dessa forma, a palavra de Deus é tão venerável quanto o Corpo Eucarístico de Jesus Cristo. Comungamos da mesa da palavra, assim como comungamos da mesa da ResgatandoEucaristia.apalavra como alimen to, o Concílio retomou o ensinamento da tradição e da teologia cristãs. En contramos testemunhos dos Santos Padres, os quais afirmam que a palavra da Sagrada Escritura é a presença de Deus entre nós, e que especialmente a palavra dos Evangelhos é a presença do Verbo encarnado. Assim, Inácio de Antioquia pode escrever que busca deve ser interpretada à luz do mesmo Espírito (cf. DV 12). O apóstolo São João apresenta o Es pírito Santo como a inteligência e a me mória do cristão: “O valedor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse” (Jo 14,26). O Espírito nos capacita então para acolher como também para viver a palavra de Deus. Na verdade, existe uma relação entre a palavra de Deus que é proclamada e a ação do Espírito Santo: “Para que a palavra de Deus realmente produza nos corações aquilo que se escuta com os ouvidos, requer-se a ação do Espírito Santo, por cuja inspiração e ajuda a palavra de Deus se converte no funda mento da ação litúrgica e em norma e ajuda de toda a vida. Assim, a atuação do Espírito Santo não só precede, acom panha e segue toda a ação litúrgica, mas também sugere ao coração de cada um tudo aquilo que, na proclamação da palavra de Deus, foi dito para toda a comunidade dos fiéis, e, ao mesmo tempo que consolida a unidade de to dos, fomenta também a diversidade de carismas e a multiplicidade de atuações” (OLM 9). Aqui nos encontramos com a liturgia do Espírito e com o Espírito da liturgia, ou seja, com o fundamento do sentido pneumatológico da liturgia e, consequentemente, das celebrações da palavra. Assim, quando se celebra a palavra de Deus, o Espírito revela aqui e agora seu conteúdo de salvação.

A PRESENÇA REAL DE CRISTO NA PALAVRA

O ESPÍRITO SANTO, INTÉRPRETE DA PALAVRA A Dei Verbum afirma: (...) “a Sagrada Escritura é palavra de Deus enquanto escrita por inspiração do Espírito Santo”. É fruto do Espírito e, consequentemente

O Concílio Vaticano II ampliou e de senvolveu a noção da presença de Cristo na liturgia. Além de estar presente nas espécies eucarísticas, Cristo está pre sente na palavra, na pessoa do ministro, nos sacramentos, na assembleia reuni da para orar e salmodiar. Queremos destacar aqui o valor dado à presença de Cristo na palavra: “Cristo está presente na sua palavra, pois é Ele quem fala quando na Igreja se leem as Sagradas Escrituras...” (SC 7). Para que os fiéis se alimentem também do Cristo presente na palavra, o Concílio recuperou a tradição de valorizar as duas mesas: palavra e eucaristia como atesta a Constituição Dei Verbum : “A Igreja sempre venerou a Sagrada Escritura da mesma forma como sempre venerou o próprio Corpo do Senhor, porque, de fato, principalmente na sagrada liturgia, não cessa de tomar e entregar aos fiéis o pão da vida, da mesa da palavra de Deus como do corpo de Cristo” (DV 21). Portanto, as duas mesas são fontes de alimento para todas as pessoas que delas se aproximam.

O Espírito nos faz ouvintes da palavra de Deus, e mais, atua de tal forma em nós, que de ouvintes nos faz profetas, capazes de anunciar e denunciar. O Es pírito então, nos introduz na celebração e na experiência cristã dos tesouros salvíficos da palavra de Deus, e com Ele a palavra se torna verdadeiro aconteci mento de salvação em nossa história. Desse modo, nos situamos no hoje salvífico de Jesus Cristo. Por ora ficamos por aqui. Continua mos na próxima edição.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 proposta continuamente na liturgia, é sempre viva e eficaz pelo poder do Espí rito Santo, e manifesta o amor ativo do Pai que nunca deixa de ser eficaz entre as pessoas” (OLM 4).

PastoralJuventude da Juventude: acolhimento e luta

Apesar de prezar sempre pelo amor, sabemos que algumas coisas só são possíveis com luta. Nesse sentido, desbravamos a constru ção de um mundo melhor todos os dias, com a ação dessa pastoral jovem que se posiciona com pulso forte contra a injustiça, a pobreza, o ódio e a opres são.Em uma sociedade onde somos divididos diariamente em caixas, nos unimos em comuni dade: isso é sinal de re sistência. E os pejoteiros são resistentes, um jovem pelo outro, abraçando com empatia toda luta que viabilize um futuro melhor para a juventude. Sim, Papa Francisco, seguiremos sonhando grande e juntos, não te remos medo de arriscar e não iremos acreditar nas falas de inutilidade voltadas ao nosso agir. Somos jovens, somos comunidade, somos fortes e a exemplo de Jesus Cristo pregamos a boa nova com aco lhimento. Nós não somos o futuro da Igreja, somos o presente da Igreja e da sociedade, as peças principais que determinam o futuro de ambas.

Paz e bem!

Coordenadora da Pastoral da Juventude no Decanato Assis

Kaliny Cruz

Nossa tão amada Pas toral da Juventude (PJ), que deu seus primeiros passos em meados de 1980, vem sendo desde então um espaço aberto, onde os jovens são livres para expor seus pensa mentos. A Pastoral, que nasceu em um período de retorno de movimentos sociais, ainda hoje segue essa vertente, amparando uma juventude inteira. Entre tantos aspectos, nossa pastoral é princi palmente acolhedora. Aqui não somos todos iguais, muito pelo contrário. Contudo, sabemos e respeitamos as individualidades de cada um, compreen dendo que nossas diferenças agregam e desenvolvem tanto nosso crescimento pessoal quanto coletivo.

Dar voz a quem nunca teve espaço de fala abre nossos olhos a respeito de vivências que não tivemos, isso agre gado com um pouco de empatia nos faz compreender o significado de cada pequena coisa compartilhada.

Pejoteiros

Concluo com o trecho da música “Esperança Jovem”: “Estamos pelas praças e somos milhões Nos campos e favelas somos multidões Perdidos procuramos um caminho Ninguém vai ser feliz se andar sozinho”

Acolhimento aos jovens passa por momentos de formação

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202250

Reuniões e encontros fazem parte da formação da Pastoral da Juventude Grupos de jovens se fortalecem com ações na comunidade fazem reflexões sobre atitudes que viabilizem um futuro melhor para a juventude

Prezando sempre por ouvir o outro, nos surpreendemos com o fato de que escutar alguém, algo simples, se torna um fator de transformação de vidas, fazendo com que pessoas se libertem de seus medos e inseguranças.

A raiz de nossas lutas é a empatia, esta somada ao desejo de que todos tenham o mesmo acolhimento que recebem aqui em todos os espaços que se proponha a estar, nos motivam a agir em conjunto por mudanças no sistema onde estamos inseridos.

Cursilho Participe! DATA ATIVIDADE LOCAL 6/09 Escola Vivencial Diocesana Palotina 4/10 Escola Vivencial Diocesana Assis Chateaubriand 8/10 Escola Vivencial Diocesana – Jovem Marechal Cândido Rondon 13 a 16/10 96º Cursilho Masculino Palotina 20 a 23/10 96º Cursilho Feminino Palotina Participantes

Ano

7º Cursilho Misto de Jovens 2022

O Cursilho da amizade e a amizade no Cursilho

Depois de cerca de três anos de espera, enfim o Movimento de Cur silhos de Cristandade (MCC) pôde retomar o Cursilho dedicado aos jovens. Foi com carga especial de saudades, dedicação e entusiasmo que o 7º Cursilho Misto aconteceu, tendo sido marcado como o “Cursi lho da Amizade”. Várias foram as ca racterísticas e sentimentos positivos que afloraram nesse encontro, mas a dedicação incansável da equipe de trabalho e a entrega sem reservas dos neocursilhistas foram definiti vas para destacar a amizade como a grande virtude a se sobressair no evento. XXVI - nº 284 - Setembro de

2022

A amizade é, inquestionavelmente, um dos pilares de sustentação do Mo vimento de Cursilhos de Cristandade. Ela permite o engajamento necessá rio às atividades a que o MCC se pro põe, oportuniza o diálogo respeitoso e aprofundado sobre os temas mais 54 melindrosos e, claro, propicia a união entre os cristãos ensinada e almejada por“CristoCristo.é nossa paz, Ele que une os povos, destruindo os muros da inimi zade” (cf. Ef 2,14). Esse foi o lema que regeu o retiro, encontro que mostrou do

Cursilho a capacidade da amizade de romper as barreiras das diferenças, da falta de diálogo e do afastamento da vida na e a luz de Cristo ficaram estampadas no rosto daqueles jo vens que vivenciaram a experiência única do Cursilho nesses dias. Para Michelli Cristina Demarchi, o Cursilho é uma experiência incrível de reen contro pessoal e, principalmente, com Cristo. “Nos proporciona uma transformação de vida, permite rea lizarmos um olhar interno sem julga mentos, nos faz refletir sobre nossa maneira de ser, escolhas, limitações e qualidades. O Cursilho nos ensina o verdadeiro sentido do amor, o amor de Jesus Cristo”, afirma.

AGraça.alegria

Laura Ricarda Ebeling Lautert co menta o quanto foi transformador na sua vida ter participado dessa experiência. “O Cursilho foi onde eu pude me (re)conhecer e, principal mente, me conectar verdadeiramen te com Deus! Vivi fortes emoções, e tudo foi muito intenso e especial. Só quem vive sabe o quanto isso é maravilhoso. E o melhor é poder ser você mesmo a todo momento. Foi, sem dúvidas, a melhor experiência da minha vida”, salienta. Já Cleimar Sadi de Marqui, afirmou que, com certeza, ficará marcado para toda a sua vida. “Foi no Cursilho que tive o reencontro com Deus, senti sua presença e misericórdia”, complementa.Essesforam alguns dos muitos relatos entusiasmados dos mais novos cursilhistas da Diocese de Toledo que fizeram sua experiência na Casa de Formação São Vicente Pallotti – Santuário de Nossa Senhora da Salette, em Palotina, nos dias 14 a 17 de julho. Entusiasmo este que pôde também se perceber na Escola Vivencial Diocesana de agosto de 2022, cujo tema trazido pelo men sageiro Linton Möllmann foi “Fazer amigos para fazê-los amigos de Cris to”. Não poderia ser mais apropriado e encorajador.Aamizade que se encontra no irmão cristão é ímpar. Ela não se im porta com as diferenças mundanas. Ela transcende. Impele para o realizar e fortalece a perseverança. Cristo nos chama de amigos: “Nin guém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (Jo 15,13-15).Émomento de seguir adiante, de caminhar juntos, lado a lado, e a amizade é base fundamental nesse movimento.

Marcos Hawerroth, Giani Verdi, Josiane Bucalão e Rafael Hirata Cursilhistas da Diocese de Toledo

Ano XXVI - nº 284

Um dos grandes testemunhos de fé de nossos tempos é São João Paulo II, cujo nome de nascimento é Karol Woityla. O 264º Papa da Igreja nasceu em 1920, na Polônia, em uma cidade pequena do interior, chamada Wadowice. Lá, passou toda sua infância e adolescência até se mudar para Cracovia, capital da Po lônia. Logo cedo, ficou órfão de mãe e perdeu seus outros dois irmãos devido a problemas de saúde. Seu pai, elogiado por São João Paulo II, como homem de muita fé e devoção à Maria, morreu mais tarde, quando Woityla tinha 21 anos. Em Cracóvia, abandonou os estu dos de Filologia e resolveu responder ao chamado que sentia em seu coração para ser padre. Assim sendo, iniciou seus estudos filosóficos e pediu para entrar em um seminário - Setembro de 2022

Papa São João Paulo II no início de seu Pontificado clandestino de Cracóvia. Foi aceito e passou a ter aulas escondidas, por conta do contexto de guerra que lá existia. Superando as dificuldades do caminho formativo, em 1946, tornou -se sacerdote com a graça de Deus. Durante a guerra, João Paulo II pôde presenciar diversas ações horrí veis contra dignidade humana em seu país. Todas essas experiências que obteve, contribuíram para criação de sua personalidade pacifista e seu pensamento em defesa da pessoa humana e de sua dignidade.

Após doze anos como padre, foi designado pelo papa da época, Pio XII, para ser bispo-auxiliar de Cracóvia e, posteriormente, tornou-se arcebis po. Como servo de Deus obediente, que sempre demonstrou ser durante toda sua vida, aceitou e escolheu o lema mariano, “Totus Tuus”, que se 56 pode traduzir como “inteiramente teu”, para sua ordenação episcopal, tendo por inspiração o tratado ma riano de São Luis Maria Grignion de Montfort. Já em 1967, foi elevado à dignidade cardinalícia pelo Papa PauloComVI.a morte do Papa João Paulo I, em 1978, cujo papado durou apenas 33 dias, Karol Woityla foi eleito Papa. Durante todo seu papado, foi um ho mem que demonstrou grande amor por todo o povo de Deus, por conta disso, recebeu o nome carinhoso de “peregrino de amor”. Além disso, toda vez que visitava um país novo, beijava o chão, assim que saía do avião, em uma demonstração clara de amor e carinho pela nação e missão. Tal gesto foi repetido por, pelo menos, 129 vezes, número de países visitados pelo pontífice. No Brasil, podemos aprender com a história de São João

OVocacionalque

Paulo II © Vatican Media

Viveu intensamente o ensinamento de São João da Cruz, que dizia: “onde não existe amor, coloca amor e amor encontrarás”. Assim fez, transfor mando a sua vida num exemplo de santidade, reconhecida pela Igreja em 2014, quando foi canonizado pelo Papa Francisco, a fim de nunca mais ser esquecido.

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esteve quatro vezes, visitando várias cidades e arrastando multidões. Homem de muita oração, possuía grande afeição pelas obras de es piritualidade carmelita de São João da Cruz e Santa Tereza D’Avila. São João Paulo II sabia da importância da oração na vida de qualquer pessoa e, por conta disso, sempre quando era oportuno, encorajava as pessoas a rezar, como quando criou a Jornada Mundial da Juventude, em 1984. Também tinha uma intensa devo ção à Nossa Senhora, cujo registro principal é a encíclica Redemptoris Mater, de 1987, a quem chamava de grande mediadora entre Jesus Cristo e a pessoa humana. No dia 13 de maio de 1981, na festa de Nossa Senhora de Fátima, Papa João Paulo II sofreu um aten tado a sua vida em meio a praça de São Pedro, na presença de cerca de dez mil fiéis, quando um mulçumano turco, chamado Mehmet Ali Agca, disparou diversos tiros contra o papa, acertando apenas três: um em seu abdômen e os outros dois em seu braço. O santo, atribui seu livramento da morte pela intercessão e ajuda da Mãe Santíssima, Nossa Senhora. Em um gesto rico de misericórdia e amor, o papa, após dois anos do atentado sofrido, visitou o homem que tentou matá-lo, e o presenteou com um rosário e seu perdão. A misericórdia, aliás, sempre foi um ponto forte de seu pontificado. Sua segunda encícli ca, Dives in Misericordia, de 1980, é uma importante obra sobre o tema. Outra característica de São João Paulo II é o diálogo com as ciências. Além do doutorado realizado dentro do âmbito da filosofia, enquanto Papa, sempre registrou a perspectiva católica sobre os temas de pesquisa da época. As encíclicas Evangelium Vitae , de 1995, sobre questões de Bioética como o aborto e a eutanásia, bem como Fides et Ratio, de 1998, sobre as relações da fé e razão, reafirmam tal qualidade. São João Paulo II é exemplo para todos os sacerdotes de nosso tem po, que escolhem ser uma ponte de encontro entre Deus e seu povo. Exemplo de amor, solidariedade e imensa fé, que doou toda sua vida em prol da construção do Reino de Deus. Todavia, não é modelo apenas para padres e bispos, mas também para todos os filhos e filhas de Deus. Pensando em um caminho forma tivo à vocação sacerdotal, é impos sível não querer se aproximar das virtudes de São João Paulo II. Um ho mem cheio de amor, de misericórdia e ousadia, que deu um novo vigor à Igreja de Cristo, sendo um fiel filho de Deus, amando o próximo e buscando viver sua missão com a maior entrega e doação possíveis.

Sou Rafael Ribeiro de Souza Castro, tenho 19 anos e pertenço à comunidade da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Assis Chate aubriand. Meus pais são Benedito Ribeiro de Castro e Angela Maria de Souza Castro. Tenho um irmão, Leonardo Ribeiro de Souza Castro, também seminarista da Diocese de Toledo. Atualmente, encontro-me no Seminário Maria Mãe da Igreja, no qual ingressei neste ano de 2022, cursando Filosofia, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Cam pusLogoToledo.muito cedo, desde pequeno, acompanhei meus pais e meu irmão nas atividades da Igreja, servindo como coroinha, ajudando na Litur gia e Catequese, participando em reuniões de jovens e de grupos de oração da Renovação Carismática CatólicaAcredito(RCC).que meu primeiro cha mado tenha acontecido aos meus nove anos, quando eu estava parti cipando da missa, presidida pelo Pe. André Fatega, na época, pároco da minha paróquia de origem. No decorrer da celebração, perce bia o amor de Deus permeando todo aquele lugar: a bonita devoção do povo, a entrega de vida do padre, as pessoas servindo nas variadas fun ções. Então, com meu olhar voltado para o Senhor, senti que precisava levar esse amor, como padre, para as pessoas. Depois daquela noite, carreguei essa vontade comigo até

Minha história vocacional Vocacional os dias de hoje, em meu coração. Como disse há pouco, a minha grande motivação para ser padre é ser uma ponte de encontro entre Deus e o seu povo. Isso porque, mesmo passando por momentos de dificuldades e até chegando a questionar a ação de Deus na minha vida, sempre soube que o Senhor estava comigo e com minha família, nunca nos desamparando e de monstrando o seu grande amor por nós e por todas as pessoas. Por isso, com aquilo que sou e com o desejo de sempre crescer como pessoa e cristão, desejo trilhar esse caminho de discernimento e aprendizado.

Encontramos em São João Paulo II, o exemplo de um homem que, mesmo durante as dificuldades en frentadas, procurou ser um reflexo da luz de Cristo, dissipando as trevas.

A realidade e os desafios da família à luz da Palavra de Deus

É de nosso conheci mento que no mês de setembro a Igreja cele bra o mês da Bíblia, um tempo forte em que somos interpelados a refletir o papel da Sagrada Escritura em nossa vida particular, na vida da comunidade e também seu valor e importância como luz para a vida da socie dade. Isto porque par timos do princípio de que só amamos o que nós conhecemos. Con vite este que se torna ainda mais eloquente quando se trata da queles que se propõe a caminhar mais de perto com Jesus Cris to, assumindo o papel de discípulos seus. “É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua Presença. Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renun ciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conheci mento profundo e vivencial da Pala vra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).

A presença da Sagrada Escritura no seio de nossas famílias leva-as a perceber que, desde o seu início até sua conclusão, ela traz relatos da vida de famílias e, portanto, ela con tém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar para o bem e a salvação das famílias. Sendo Jesus o centro e o coração da Sagrada Escritura, re

Familiar

cordamos que Ele também se encar nou e viveu no seio de uma família, experimentando suas alegrias, mas, também, suas mazelas. O que nos leva a crer que, no coração de Deus, a família tem um valor fundamental.

Devemos sempre pedir a Deus a sabedoria para educar os filhos de acordo com seu projeto

Nas palavras do Santo Papa a

Ao ler a Sagrada Escritura a família descobre não só sua identidade, o que é, mas também a sua Missão, o que ela pode e deve fazer, ela descobre a sua essência, sua dig nidade e sua responsabilidade, que são definidos pelo Amor. Por isso lhe é confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa. No dizer de São João Paulo II, na Familiaris Consortio, “Deus Criador constitui o matrimônio princípio e fundamento da sociedade humana, e a família torna-se a célula primeira e vital da sociedade. A família possui 58 vínculos vitais e orgânicos com a sociedade, porque constitui o seu fundamento e alimento contínuo mediante o dever de serviço a Vida: saem, de fato, da família os cidadãos e na família encontram a primeira escola das virtudes sociais que são a alma da vida e do desenvolvimento da mesma sociedade. Assim, por força da sua natureza e vocação, longe de fechar-se em si mesma, a família deve abrir-se a outras famílias e a sociedade, assumindo a sua tare fa social. Diante de uma sociedade que se arrisca a ser cada vez mais despersonalizada e massificada e, portanto, desumana e desumani zante, com as resultantes negativas de tantas formas de “evasão” como por exemplo, doutrina anticristã, o alcoolismo, a droga, infidelidade, miséria, egoísmo, violência, o ma terialismo e a falta de amor” (nº 17).

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Não podemos ser e estar confor mados com este tipo de sistema de mundo, que é totalmente corrompi do e longe dos valores bíblicos. Não entrar no esquema das conveniên cias, do relativismo, daquela ideia de se dar bem, passando por cima do outro. Os desejos pessoais são prioridades, ou seja, o “eu egoísta” em tudo. “A autossuficiência”, aquele que se conforma, perde a noção e perspectiva da esperança, da sal vação e até mesmo o sacrifício de Jesus por todos nós. O alerta é que os cristãos vivem no mundo, mas não são do mundo. Nos dias atuais, vemos um ata que às famílias principalmente por questões ideológicas. O desafio para nós pais, é sabermos lidar com situações conflitantes, e com valores distorcidos dos valores Cristãos. Que possamos honrar a nossa fa mília aqui neste mundo com nosso amor, nosso compromisso, cuidado e com o que aprendemos através das Sagradas Escrituras e que possamos passar pelos desafios a que estamos sujeitos sem perder a comunhão com Deus e a família que Ele nos deu aqui na DevemosTerra.sempre buscar o en tendimento, aceitar e reconhecer os nossos erros, pedir perdão e praticar o Diálogo. A Sagrada Famí lia de Nazaré passou por alegrias, tristezas, decepções, perseguições, pobreza, doenças e tentações. E é o maior exemplo de amor, e obedi ência a Deus Pai. Por isso, nunca devemos perder a esperança e

Luiz e TamiozzoGenilda

Elencamos aqui alguns desafios que devemos enfrentar, em nossos dias, quando falamos em Educação e Formação Cristã no seio de nossas famílias, alguns fatores que atrapalham na formação de valores cristãos, éticos e morais dentro dos lares e na sociedade, e que geram a diminuição da Fé e da prática religiosa: 1) Doutrina Anticristã; 2) A Falta de Oração em Família; 3) A Cultura do Descartável; 4) Falta de Tempo dos Pais; 5) Figura Paterna Ausente; 6) Falta de Diálogo; 7) Influências externas Negativas; e 8) Individualismo, Ganância e Preocu pações exageradas com as coisas deste mundo, esquecendo-se da preparação Espiritual. Não devemos deixar que as coi sas deste mundo seduzam a nossa família. Se desconectar de Deus é se desconectar também da família cristã. São muitas as dificuldades que enfrentamos no nosso dia a dia. Sabemos que a família vive seus Combates todos os dias. O Papa Francisco nos diz: “Existem momentos difíceis, tempo de Cruz, mas nada pode destruir a alegria sobrenatural, que se adapta e transforma, mas sempre perma nece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, sermos infinitamente amados”.

E assim uma família torna-se evan gelizadora de muitas outras famílias no ambiente que ela se insere nos setores de mentelizaçãourgenteFamiliaraissoSacramentoePós-matrimônio,Pré-matrimônio,CasosEspeciaisnasLiturgiasdeCelebraçãododoMatrimônio.PorConvidamososCasaisCristãosajudarnasatividadesdaPastoralemsuasParóquias,poiséanecessidadedeevangedasfamílias,eautomaticadaSociedade.

ficarmos firmes em nossa missão na busca da santificação como casal e em auxiliar minha família a alcançar a salvação superando nossas diferenças. No Evangelho de Mateus percebemos que deve mos construir nossa casa em uma rocha, que é o próprio Cristo, pois Ele deve ser o alicerce do nosso lar. Devemos sempre pedir a Deus, para termos discernimento e sabedoria, para que possamos a educar nossos filhos de acordo com o projeto de Deus para a família, onde valorize mos o amor, a Caridade, a justiça, a união e o Perdão.

E a fonte está na Bíblia, nos evan gelhos na Palavra, que é fonte de Luz e sabedoria onde nos ensina a vontade do Pai, e automaticamente a nossa salvação. Por isso devemos lutar pelo bem da família, porque é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja. “Experimentar o Evange lho na família é alegria que enche o coração e a vida inteira, porque em Cristo, somos libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do iso lamento” (EG, n.1).

Casal vice-coordenador diocesano da Pastoral Familiar

A Pastoral Familiar nos ajuda como casais e como família a progredir em nossa Vocação para o amor e em nossa missão, ajudando-nos a crescer na Fé e se aprofundar no ministério do Matrimônio Cristão.

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Evangelizar é a razão de ser da Igreja, como Cristo, a Igreja anuncia a boa nova a todas as pessoas, e a família, como Igreja, tem por dever transmitir o Evangelho que irradia.

Familiar família é, sem dúvida, um dos pilares básicos da sociedade, e que, frequentemente, passa por dificuldades, donde se conclui que é preciso que cada cristão, cons ciente de seu papel transformador e evangelizador, empenhe-se em aparar as arestas e rachaduras que vão se abrindo na cultura moderna e que vão fragilizando os vínculos familiares e, consequentemente, tornando os membros de nossas famílias mais individualistas e ego ístas, presas fáceis do divórcio, do descaso para com o Sacramento do Matrimônio, da mentalidade que prega a felicidade construída sem vínculos, causando o aumento do número de lares de pais solteiros, consequências danosas, especial mente sobre as crianças.

Num campo com tantas mazelas, é imperioso e se torna heróico o tes temunho de nossas famílias cristãs, suas lutas para manter os valores das Escrituras Sagradas que são imutáveis. Vivendo no meio de tanta diversidade de conceitos e de valores o maior desafio que as famílias cristãs enfrentam é manter a mente e nosso coração puros a fim de conseguir identificar as ciladas do inimigo ao tentar desmoralizar o conceito de família trazido por Deus. O grande perigo está em deixar que estes conceitos comecem a se tornar na turais para nós cristãos e passarmos a pensar como o mundo pensa, nos afastando e entristecendo a Deus.

O presidente da Sicredi Progresso, Cirio Kunzler, explica que a construção desse espaço foi aprovada em assem bleia pelos associados. “Eles enten deram que o local que estávamos não comportava mais o nosso crescimento. Estou orgulhoso desse momento, essa entrega é parte do nosso planejamento estratégico. Vivemos um dos melhores momentos da nossa história. E a gente continua sonhando, pois sabemos que temos um futuro promissor e como costumamos dizer: estamos apenas co meçando”, finaliza.

SOBRE A SICREDI PRO GRESSO PR/SP Com 40 anos de atuação a Sicredi Progresso PR/SP está presente na vida de mais de 58 mil associados. Com uma história, construída na essência da cooperação, a Cooperativa possui 21 agên cias distribuídas na área de ação nos estados do Paraná e São Paulo. Destas, 14 estão no Paraná e outras 7 em São Paulo. Seu capital humano conta com aproximadamente 400 colaboradores focados nos valores do cooperativismo e na oferta de produtos e ser viços financeiros adequados aos associados, de um jeito simples e próximo. A Sicredi Progresso integra o Sistema Sicredi que hoje está em 25 estados e no Distrito Federal.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202260 INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO

PROGRESSO Em 2021 o resultado da Cooperativa foi de R$ 31,8 milhões, o que representa um aumento de 47,2% comparado ao exercício anterior. A Sicredi Progresso conta atualmente com mais de 58 mil associados. O próximo passo de expansão da Sicredi Progresso em Toledo é a inau guração de uma agência exclusiva para atendimento dos associados do segmento Agro. Em São Paulo – ainda neste anoserá a vez do município de Salesópolis receber o Sicredi.

A Sede Administrativa da Sicredi Progresso PR/SP está localizada Rua Treze de Abril, 2590, no acesso ao Parque do Povo.

A Sicredi Progresso, instituição financeira cooperativa, inaugurou no dia 29 de julho, sua nova sede em Toledo-PR. A cerimônia contou com a presença de colaboradores, conselheiros, coordenadores de núcleo e autoridades locais, entre outros convidados.

Sicredi Progresso PR/SP inaugura nova sede

O espaço está em uma localiza ção privilegiada da cidade, no aceso do Parque do Povo - Luiz Cláudio Hoffmann, na Rua Treze de Abril, 2590 – quem passar pelo espaço verá o Sicredi. A estrutura conta com 2.900m², uma arquitetura moderna e aconchegante onde cada detalhe foi pensado para proporcionar ainda mais bem-estar aos colaboradores, associados e a comunidade. A Sede da Sicredi Progresso é o novo local de trabalho para mais de 100 co laboradores e de onde acontece o apoio e o direcionamento para as 21 agências no Paraná e São Paulo.

O Colégio La Salle está em sintonia com cada um destes fatores e tem, cada vez mais, consolida do estratégias de ensino inovadoras e, recentemente, uniu-se ao ecossistema de inovação para fortalecer as ações do “Pig Data”, evento de inovação que acontece emOToledo.BigData (volume de dados dispo níveis), com o advento da Internet, gera mais de 2,5 quintilhões de bytes diaria mente de informações e saber como estes dados podem ser usados de forma inteligente e na solução de problemas é um grande desafio para a sociedade. Na educação ele é ainda maior, pois a ferra menta está na mão dos estudantes. Mas, como transformar tanta informação em conhecimento e inovação? Para o diretor do Colégio La Salle, Ir. André Müller, transformar informação em conhecimento passa pela construção de uma cultura de inovação. “A informação está a um toque de um dispositivo com acesso à internet, mas aquela informação

só será produtiva se conseguir assim,nooessasvolvimentoproporcionerioparacoletivopensamentoeeconheçamumsívelrealidades.transformarIssoéposquandotemosdeladopessoasqueomundosuasnecessidadesporoutrotenhamcrítico,ecriativoe,isso,énecessáumambientequeodesendetodashabilidades.ÉquefazemosaquiColégioLaSalle,evamosfazendo a nossa parte na construção desta cultura de inovação”, afirma.Oambiente escolar dedicado à ino vação precisa ter a estrutura apta para desenvolver estratégias educativas e de experimentação. “Além do nosso Laboratório de Ciências, Tecnologia e Inovação (Labitec), nosso Espaço Maker, onde os alunos colocam a mão na massa e desenvolvem projetos, testam as informações e propõem soluções a problemas concretos. Disponibilizamos os Chromebooks aos nossos alunos para que possam pesquisar, comparar e verificar as informações disponíveis sobre os conteúdos estudados”, destaca o diretor. Outro espaço dedicado à inovação é o CITEC - Mostra Científica e Tecnológica do Colégio La Salle. Todos os anos, os estudantes las salistas são estimulados a olhar para a sociedade e diagnosticarem problemas, desenvolvendo soluções de forma inovadora e criativa. “Neste evento, os estudan tes precisam reunir suas habilidades para proporemMostra Científica e Tecnológica do Colégio La Salle

Estudantes na

Um ecossistema de inovação na educação depende de diversos fatores, como recursos humanos, organização educacional, que promova novas práticas e conhecimentos, novas tecnologias, es pírito empreendedor, incentivo a pesquisa e o desenvolvimento de ferramentas e processos para melhorar a vida de estu dantes e professores.

soluções passíveis de serem empreen didas, porque o empreender também é uma cultura a ser desenvolvida”, comenta. Na trilha do empreendedorismo, os lassalistas integram o Projeto Internacio nal da Rede La Salle: o EduEmpren. “Este é um Projeto idealizado pelo Colégio La Salle da Espanha e o Brasil aderiu. Ele é um projeto com o objetivo de promover o desenvolvimento de atitudes, capacida des e valores dos estudantes Lassalistas por meio do empreendedorismo social. A partir do EduEmpren, os jovens exercitam a criatividade, a investigação científica, a liderança e o trabalho em equipe, propondo soluções inovadoras para di ferentes problemas sociais, com ideias de negócios baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”, explica o Recentemente,diretor.oColégio La Salle se integrou à equipe organizadora do “Pig Data”, um grande evento que reúne o Ecossistema de Inovação, no município. “Esta é uma oportunidade de aproximar mos nossos estudantes das demandas da comunidade e das soluções que vêm sendo geradas por parceiros, uma grande demonstração que a informação quando bem usada, gera conhecimento e trans forma realidades”, finaliza o diretor.

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Estudantes em atividade no Espaço Maker do Colégio em Toledo

Colégio La Salle integra ecossistema de inovação

O assistente virtual (ou chatbot) permite mais interação com o Tribunal e está preparado para receber pedidos de checagens sobre notícias falsas, bem como oferecer informações so bre serviços da Justiça Eleitoral.

Conheça o bot do TSE no WhatsApp e compartilhe a novidade com seus familiares e amigos.

conhece o bot do TSE.

É mais uma contribuição para que as eleitoras e os eleitores tenham aces so fácil à informação de qualidade e, assim, reforçar o combate à desinfor mação”, aponta o executivo.

Nem sempre é fácil identificar se uma publicação distribuída nos apli cativos de troca de mensagens e nas redes sociais é um fato ou um boato. Publicações (posts) com notícias fal sas (fake news) são construídas com o intuito de confundir a pessoa que recebe essa mensagem. Em tempos de eleições, é enorme a preocupação para que o eleitor não caia nesse que é um tipo de golpe, e o pior: não crie consciência falsa sobre determinada situação que possa induzi-lo a erro.

O assistente virtual também ofere ce um serviço voltado exclusivamente ao esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral bra sileiro: o “Fato ou Boato?”.

José Cruz/Agência Brasil

Aliás, logo após se cadastrar, os eleitores poderão optar por receber com agilidade, direto no telefone, mensagens sobre desinformação que prejudique as eleições. Assim, só passa para frente fake news quem não Combate às fake news

Com a previsão de uma enxurrada de fake news no decorrer deste mês de setembro, que antecede a escolha que os eleitores farão no dia 2 de outu bro, a Justiça Eleitoral tentar driblar o problema ao disponibilizar ao cidadão um Chatbot, um robô tira-dúvidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que funciona via WhatsApp. É um canal direto para que o eleitor possa esclarecer dúvidas sobre as Eleições Gerais deste ano, conferir as notícias que recebe sobre as candidaturas e também denunciar possíveis situa ções de irregularidade.

Ao selecionar este tópico, o usuário pode acessar alguns conteúdos des mentidos por agências de checagem de fatos como AFP, Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere. A partir do cha tbot, também é possível encaminhar facilmente esses conteúdos checados para amigos e familiares.

Segundo Dario Durigan, diretor de Políticas Públicas para o WhatsApp no Brasil, o assistente virtual do TSE no aplicativo democratiza o acesso a in formações confiáveis para as Eleições 2022. “O chatbot oficial do TSE no WhatsApp, um canal de comunicação simples e seguro, aproxima as pesso as da autoridade eleitoral brasileira.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202262 As eleições e o combate às notícias falsas

Aí é só mandar uma mensagem para o assistente virtual e começar o diá logo. Mas para facilitar, outra opção é acessar a câmera do seu telefone celular e apontar para o QR Code que aparece nesta página.

O chatbot conta com um menu de 16 tópicos, com assuntos de interesse do eleitor que vão desde informações sobre como tirar ou regularizar o títu lo, as principais datas do calendário eleitoral de 2022 até como verificar o local de votação. Respostas às perguntas mais recebidas pela Jus tiça Eleitoral também integram as funcionalidades disponibilizadas no bot. Com a proximidade da data das eleições, novos assuntos e funciona lidades poderão ser incorporados ao menu do “Tira-Dúvidas”.

Para trocar mensagens com o as sistente virtual do Tribunal Superior Eleitoral adicione o telefone 061 96371078 à sua lista de contatos do What sApp. Isso também pode ser feito por meio do link: wa.me/556196371078.

Justiça tem desafio de afastar notícias falsas do processo eleitoral FATO OU BOATO?

“É importante que as empresas se re conheçam e percebam que as práticas que consolidaram os vencedores são replicáveis e possíveis, dentro da reali dade de cada um. Então, nessa imersão nacional, queríamos oportunizar a troca de contatos e a interação dos ecossiste mas e empresas, fortalecendo a rede”, enfatiza Tatiana.

Representantes de 19 empresas e or ganizações premiadas no Prêmio Nacio nal de Inovação deste ano fizeram parte do grupo que visitou parques tecnológi cos e ecossistemas de inovação em uma imersão promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O roteiro levou os participantes para uma “rota da inovação”, com o objetivo de aproximar realidades e estabelecer conexões por meio de soluções inovadoras. Foram visitadas três cidades: Toledo, Foz do Iguaçu e Florianópolis, localidades que, segundo o coordenador da Unidade de Inovação do Sebrae Nacional, Marcus Vinicius Lopes Bezerra, têm muito a ensinar sobre inovação. “Nesta edição do Prêmio, tivemos um destaque muito grande para a Região Oeste do Paraná e percebemos que era necessário trazer os demais vencedores até aqui para que pudessem ver de perto as estratégias regionais. Foi uma opor tunidade de mergulhar no ecossistema local de inovação, que foi considerado o melhor do Brasil em estágio consolida do e também de conhecer espaços que respiram inovação na prática”, indicou Marcus.Noroteiro, cerca de 30 pessoas, entre os vencedores e gestores do Sebrae e da CNI, passaram pelo Biopark, em Toledo, para conhecer o parque tecnológico e as estruturas dos laboratórios. Depois, ocorreram encontros de networking com representantes das cooperativas Lar e Frimesa e do laboratório Prati

A empresária Maria Cristina Ventura Muggiati, participante da imersão con sidera a motivação proporcionada pela iniciativa do Sebrae. “Um dos ápices foi aprender sobre como fazer a mensuração do impacto socioambiental do trabalho que fazemos. Vi que 75% das empresas de impacto não mensuram e esse é um aprendizado que nos fez constatar que estamos no caminho certo, mas temos Divulgação

mais para agregar”, afirma. Para a gerente executiva de inova ção da Diretoria de Inovação da CNI, Tatiana Farah, essa imersão teve como especial foco o desenho orientado aos vencedores do Prêmio, o que possibili tou a experimentação de soluções e o intercâmbio de ideias “direto da fonte”.

Vencedores do Prêmio Nacional de Inovação participam de imersão na Região

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202264

Envio de encomendas exige mais dados do remetente

Já está em vigor, a obrigatoriedade de informar os dados de CPF, CNPJ ou passaporte (no caso de estran geiros) do remetente nos pacotes de encomendas nacionais. Caso essa informação não seja repassada, ha verá a recusa da postagem no ato do atendimento por parte dos Correios. A iniciativa pretende dar maior segurança ao processo, possibilitan do o rastreamento das encomendas pelo CPF e permitindo a utilização de outras funcionalidades de interativi dade na entrega. A exigência valerá para todas as postagens, à vista ou a faturar.Umadas formas de trazer mais agilidade ao processo é realizar a ante cipação desses dados pelos sistemas deValepré-postagem.lembrarque a obrigatoriedade de cumprimento da legislação tribu tária vigente é de responsabilidade do remetente. No caso de envios internacionais, as informações de CPF/CNPJ já são exigidas conforme regulação aduaneira.

Grupo participante da imersão nos ecossistemas de inovação -Donaduzzi. Em Foz do Iguaçu, o tour contemplou uma visita ao Parque Tecnológico Itaipu e degustação da linha Sabores do Iguaçu, da Oficina do Sorvete, empresa que venceu o Prêmio na modalidade pequenos negócios, ca tegoria “inovação em sustentabilidade”.

Solange: “Regiões metropolitas estão conhecendo o cooperativismo de crédito”

que incluiu a realização de pesquisas junto à população e empresários para definição dos vencedores; o anúncio feito pela Comissão aos vencedores das categorias; a organização do Centro de Eventos para o grande dia, incluindo de coração, climatização e atrações musicais que abrilhantarão a noite. “A Comissão está novamente empenhada e para esta edição, as tratativas iniciaram bem antes do que edições anteriores, diante do fato de que por dois anos o evento não aconteceu. Nos antecipamos para que tudo esteja pronto e para que possamos oferecer um Prêmio que jamais foi visto”, finalizou a presidente da Acimacar.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202266 Sicoob Meridional inaugura a 29ª agência em Osasco

Prêmio Marechal Rondon 2022 será realizado em 19 de novembro

Detalhe de um dos espaços do ambiente interno Ouro Verde do Oeste, São Pe dro do Iguaçu, Guaíra, Palotina, Santa Helena e Terra Roxa. No Rio Grande do Sul são quatro em Caxias do Sul, duas em Bento Gonçalves além de agências em Estrela e Lajea do. No Estado de São Paulo o Sicoob Meridional está pre sente nas cidades de Osasco, Santana de Parnaíba, Cajamar e Barueri. homenagens, contemplando categorias como: indústria, comércio, prestação de serviços e produtores rurais. “Em 2022 também teremos a entrega de comendas aos vencedores do Prêmio de Produtor Destaque – organizado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Agro pecuário (CMDA) e a realização da 43ª edição do Concurso Funcionário Padrão –organizado pelo Rotary Club de Marechal Rondon”, anunciou a coordenadora geral. A presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acimacar), Carla Rieger, menciona que o Prêmio Marechal Rondon não é apenas a entrega da comenda e o jantar, mas compreende: preparação,

Assessoria de Imprensa

Com a ampliação da área de atu ação da cooperativa de crédito fun dada em Toledo, o Sicoob Meridional inaugurou sua 29ª agência, sendo a terceira no município de Osasco (SP) e a sétima no Estado de São Paulo. A agência que está localizada em uma importante avenida, no bairro Qui taúna, oferece uma estrutura ampla e moderna para atender o público daquela localidade. A presidente do Sicoob Meridional, Solange Pinzon de Carvalho Martins, mencionou na cerimônia realizada em 9 de agosto último, a importância do cooperativismo de crédito. “Estamos felizes e apostando que esta agência será um sucesso como as demais es tão sendo no Estado de São Paulo. E felizes também por poder compartilhar um pouco mais o cooperativismo de crédito nesta região, tendo em vista que capitais e regiões metropolitas ainda estão conhecendo essa modali dade”, salientou.

O Sicoob Meridional nasceu em To ledo onde tem seis agências, além do Centro Administrativo. Ainda no Paraná está presente em Vera Cruz do Oeste, A 24ª edição do Prêmio Marechal Ron don será em 19 de novembro, no Centro de Eventos Werner Wanderer. O evento é retomado após dois anos. A coordena dora geral do Prêmio Marechal, Geovana da Silva Krause, lembra que em 2020 a decisão da Comissão foi acertada em não realizar o evento por causa da pandemia e que agora, com a vida voltando ao normal, a expectativa é para uma grande programação. “Iniciamos mais uma vez com muito entusiasmo a organização deste que é o maior evento do gênero realizado no município. Será o maior da história”, afirmou Geovana.

Nesta edição, serão entregues 107

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Palotina terá final do Festival Fermop

A cidade de Palotina se prepara para receber a grande final do Fermop, promovido pela Associa ção dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop). Os vencedores do festival de interpretação musical serão conhecidos no dia 23 deste mês de setem bro. Entretanto, antes da grande final, ainda será realizada a 4ª etapa na cidade de Nova Aurora. Os concorrentes se apre sentarão no dia 8. Serão mais de R$ 17 mil em premiação para os vencedores na fina líssima. Estão em dis puta as categorias gos pel, sertaneja, popular e infantojuvenil. Também está prevista entrega de prêmio para a melhor tor cida organizada de cada município, excluindo a cidadeCadasede.intérprete se apresentará para o cor po de jurados, formado por especialistas da área cultural e musical. A ava liação levará em conta critérios técnicos e for mará pontuação de cada participante, definindo, portanto, os vencedores. Em cada etapa, estão sendo definidos e esco lhidos os intérpretes. Na etapa realizada em Nova Santa Rosa, na categoria gospel o cantor Lucas Bloemer, de Toledo, con quistou os jurados. Assessoria de Imprensa

Foto:

Cantores se preparam para representar seus municípios

A coluna cervical é res ponsável pelos movimentos da cabeça e do pescoço. Trata-se da região mais flexível da coluna em rela ção aos movimentos. Além disso, é uma área repleta de terminações nervosas que se ramificam para os ombros, mãos e braços.

Sabe aquela mania de colocar as mãos na cintura? Seja na fila da padaria, no ponto de ônibus ou em uma roda de amigos, essa postura sobrecarrega o pescoço e os ombros.

Certamente, um travesseiro ruim pode ser o pior inimigo do seu pesco ço. Travesseiros altos demais ou duros demais podem acabar com a saúde da cervical. Nesses casos, podem ocorrer dores e inflamação nos nervos que fa zem parte da região do pescoço. Como corrigir: O travesseiro é res ponsável por alinhar a curvatura da cervical. O item deve ser usado de for ma com que a altura se encaixe entre a cabeça e o colchão. O travesseiro não pode ser nem muito alto, nem muito baixo, nem muito duro e nem muito

Para quem trabalha em funções administrativas, o uso do computador pode ser um dos maiores vilões da saúde do pescoço. O vício de postura mais comum, nesses casos, é abaixar o pescoço para digitar. Entretanto, há também pessoas que costumam levantar demais a cabeça para enxergar a tela do computador. Em ambos os casos, a postura está errada.

De acordo com a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, os problemas que afetam a região cervical podem causar dores e redução dos movimentos no pescoço. “Quem já teve um torcicolo sabe o quanto é difícil girar a cabeça para os lados para dirigir, por exemplo. Outro aspecto é a que a dor pode irradiar para os ombros, braços e mãos”, observa. Com a ajuda da especialista, elabo rou-se uma lista de hábitos e posturas inadequadas com as recomendações para reduzir o risco de lesões e proble mas no pescoço e região cervical.

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mole. A dica é experimentar o travesseiro na loja, se pos sível deitado em uma cama. Vale também pesquisar os modelos que são feitos com materiais maleáveis, que se adaptam ao formato do corpo.

Necessário procurar especialista para reduzir o risco de lesões no pescoço e região cervical corcunda do pescoço.

Como corrigir: A postura correta para usar o celular é levá-lo à altura dos olhos. O ideal é sentar-se com os braços apoiados para não sobrecarre gar os ombros.

6- TENSÃO E RESPIRAÇÃO CURTA

2- COLOCAR AS MÃOS NA CINTURA

Prat icamente todos os brasileiros possuem um celular. A vida hoje está, literalmente, na palma da mão. Tra balho, lazer, compras, pagamento de contas. Por meio do celular é possível realizar quase todas as atividades do dia a dia. Mas, a maioria das pessoas adota uma postura inadequada ao usar o telefone.Apostura mais comum ao usar um celular é abaixar a cabeça, o que leva a região da cervical a se curvar para frente. Esse vício de postura pode evoluir para uma hipercifose, a famosa

Você já percebeu que quando está muito ansioso ou tenso, tende a segu rar o ar? A tendência nesses momentos é realizar uma respiração mais curta, concentrada no tórax. Essa respiração toráxica mais curta leva toda a tensão para a região dos ombros e do pescoço.

4- PESCOÇO PARA CIMA OU PARA BAIXO COMPUTADORNO

Como corrigir: Gerencie o estresse e tome consciência da respiração. Prati que a respiração profunda nos momen tos de maior tensão no seu dia a dia. É muito simples: respire profundamente 10 vezes, desviando a respiração para o diafragma.

3- USAR TRAVESSEIROS ALTOS OU BAIXOS DEMAIS

Como corrigir: A tela do computa dor precisa estar na altura dos olhos, de modo que a pessoa olhe para a tela sem precisar abaixar ou levantar o pescoço. A distância entre a cabeça e a tela deve ser de cerca de 40 a 60 cm.

Lembre-se ainda de que para evitar dores no pescoço e nos ombros du rante o uso do computador, também é importante que os antebraços estejam apoiados na mesa.

Hábitos e posturas que prejudicam o seu pescoço de 2022

Nada pior que acordar com aquele torcicolo incô modo! Quem nunca? Saiba que a culpa pode ser de alguns hábitos e posturas que você nem imagina que podem prejudicar o seu pescoço e a região cervical.

1- ABAIXAR A CABEÇA PARA USAR O CELULAR

Como corrigir: A melhor postura quando você está de pé é deixar os braços soltos ao lado do corpo.

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As gorduras devem dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos inte grais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina. Na maior parte das vezes, esses cuidados dispensam a aplicação de insulina. Se, ainda assim, os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar a substância. A SBD alerta que as mulheres diabéticas tipo 1 ou 2 que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional porque essa doença só aparece após o início da gravidez.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202270

Entidade alerta para risco de diabetes em gestantes

As recomendações principais, no entanto, são o pré-natal e a alimen tação saudável. Quanto mais cedo o obstetra diagnosticar a doença Em todo o mundo, o problema afeta cerca de 15% das gestações, segundo a International Diabetes Fe deration, o que representa 18 milhões de nascimentos por ano. No entanto, a prevalência varia conforme a região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%. Para prevenir a doença, as mulhe res devem prestar atenção a fatores de risco: história familiar de diabetes mellitus; glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos; histórico de aborto espontâneo sem causa escla recida; hipertensão arterial; pré-e clampsia ou eclampsia em gestações anteriores; síndrome dos ovários policísticos e uso de corticoides. (AB)

As mulheres com altos níveis de gli cemia na gestação devem fazer um novo teste de sobrecarga de glicose seis semanas depois de darem à luz. (Agência Brasil)

Perfil

A diabetes gestacional pode deixar sequelas duradouras RECOMENDAÇÕES A doença pode acometer qualquer mulher. Como nem sempre os sinto mas são identificáveis, a SBD recomen da que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês). Elas também devem fazer o teste oral de tolerância à glico se, que mede a glicemia após estímulo da ingestão de glicose.

Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher pode se tornar um pesadelo se os cuidados devidos não forem tomados. A Sociedade Bra sileira de Diabetes (SBD) alerta para a diabetes mellitus gestacional, que afeta 18% das gestações no Brasil. Condição temporária gerada pelas mudanças no equilíbrio hormonal durante a gravidez, a diabetes ges tacional ocorre porque, em algumas mulheres, o pâncreas não funciona direito na gestação. Normalmente, o órgão produz mais insulina que o habi tual nesse período para compensar os hormônios da placenta que reduzem a substância no sangue. No entanto, em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, ele vando as taxas de glicose. O problema pode causar compli cações tanto para a mãe como para o bebê. No curto prazo, a doença pode estimular o parto prematuro e até a pré-eclâmpsia. O bebê pode nascer acima do peso e sofrer de hipoglice mia e de desconforto respiratório. A diabetes gestacional normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas duradouras. As mulheres com o problema têm mais chance de progredirem para a diabetes mellitus tipo 2. As crianças também têm mais chances de desenvolverem a doença e de ficarem obesas. e iniciar o tratamento, menores as chances de a mãe e o bebê sofrerem alguma complicação no curto e no longoAlémprazo.do controle das glicemias capilares, o tratamento da diabetes gestacional consiste num estilo de vida mais saudável, com atividade física e alimentação regrada. As refeições de vem ser fracionadas ao longo do dia.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202272 Toledo Entre Rios do Oeste Marechal Cândido RondonToledoToledoToledoCatedral Cristo Rei Jornada Regional de Orações pelas Vocações Paróquia Cristo Rei Paróquia Sagrado Coração de Jesus Casa das Irmãs Terciárias Franciscanas da Beata Angelina Paróquia Sagrada Família Paróquia Santa Rita de Cássia A participação da Diocese de Toledo na Jornada Regional de Oração pelas Vocações, no mês de agosto, contou mais uma vez com o envolvimento da comunidade, que entende a necessidade de manter viva a oração pelas vocações sacerdotais e religiosas. Muitas paróquias registraram esse momento de oração comunitária pelas vocações e enviaram para a Revista Cristo Rei como forma de partilha daquilo que protagonizaram entre os seus.

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 2022 73 Toledo - Fotos: Luana Ortega Nova Aurora Toledo Paróquia Menino Deus Paróquia São RoqueParóquia São Cristóvão

Vela do Sínodo 2023, sobre a Sinodalidade, é entronizada na celebração da Igreja Matriz São Francisco de Assis (Toledo) – Foto Juan Pablo Matoso

Semana da Família em Tupãssi

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202274 Guaíra Paróquia Nossa Senhora Aparecida Formosa do Oeste Paróquia Santo Antônio

Mês da Família em Assis

A Semana Nacional da Família – “Amor Familiar, vocação e caminho de santidade” – teve comemoração na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Tupãssi. Começou com a celebração da Santa Missa, com a presença da Pastoral Familiar e comunidade. A programação também contou com jantar dançante promovido pelo Encontro de Casais com Cristo (ECC), no salão de festas da Igreja Matriz. Ainda na missa, uma linda homenagem foi dirigida aos pais. O pároco, Pe. Solano Tambosi, apresentou a imagem da Sagrada Família e junto dela os pais fizeram a sua oração.

Na Paróquia São Francisco de Assis, de Assis Chateaubriand, é tradição celebrar o “Mês da Família”, em agosto. Nesta programação, todas as capelas recebem a visita da Pastoral Familiar em uma missa especialmente para as famílias. As reflexões são feitas também por meio do testemunho de casais que contam um pouco da vivência familiar.

Dirce Quinquiolo, da Paróquia Menino Deus (Toledo), recebe as felicitações do seu esposo, familiares e amigos pelo aniversário (1º/09)

SAUDADES ETERNAS Pe. Jair Antônio Görlach 20/12/1974 05/09/2021 Não existe partida para aqueles que permanecerão eternamente em nosso coração. Homenagem da família de Dez de Maio (Toledo) A mamãe Angélica, e as maninhas Lavínia lopera e Maria Clara homenageiam o Gabriel lopera , da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra), pelo seu aniversário (27/08), tendo completado 1 aninho de vida Comunidade da Paróquia Cristo Rei, de Entre Rios do Oeste, presta homenagem ao pároco, Pe. Antonio Carlos Pereira da Silva, pelo Dia do Padre (7/08) Celebração da Semana Nacional da Família teve “bênção virtual”. Durante as missas nos setores da Paróquia São Francisco de Assis (Toledo), ocorreu a bênção das famílias e a “bênção virtual”, por meio de chamada de vídeo – Foto: Juan Pablo Matoso

Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202278 Retiro da Catequese Catequizandos da etapa da Catequese Eucarística (1° e 2° ano), da Paróquia Menino Deus (Toledo), participaram de retiro (6/08) no Seminário Nossa Senhora de Fátima, dos Frades amigo”conduz,oreunidosparticipantescatequéticaMissionários.MenoresAatividadecontoucom290queestiveramcomotema“JesusBomPastor,aquelequenosnosfalaeénosso – Fotos: Luana Ortega

Participantes do Recolores realizado pelo Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) da Diocese de Toledo na Casa de Formação São Vicente Palotti, em Palotina A NossaComunidadeSenhora do Rocio, da Linha Rocio (Toledo), reuniu as crianças para rezar no mês dedicado às vocações. Cada turma da catequese rezou uma dezena do terço, incluindo-se a turma da Précatequese. Apresentação sertaneja em comemoração aos 55 anos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra) com participação da Catequese – Foto: Wesley Lacerda

Pe. José Roberto Garcia, vigário paroquial da Paróquia São Roque (Nova Aurora), recebe felicitações pelo 27º aniversário de sua ordenação presbiteral (2/09)

Pe. Jauri Strieder, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes (Guaíra), recebe os cumprimentos pelo seu 10º aniversário de ordenação presbiteral neste dia 8/09 e, no dia seguinte, ele comemora mais um ano de vida

Pe. Jociel Cristiano de Almeida, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand) recebe os cumprimentos pelo seu 6º aniversário de ordenação presbiteral (3/09)

Na Paróquia Santo Antônio, de Formosa do Oeste, a comunidade se reuniu para celebrar a Semana Nacional da Família, com homenagem aos pais – Fotos: Carlos Paim A família, como vai?

Homenagens às famílias e aos pais

Na Paróquia Menino Deus (Toledo), além das celebrações na programação da Semana Nacional da Família, a Pastoral Familiar paroquial promoveu um pedágio, com a distribuição de mensagens sobre os valores familiares, entre outras atividades que marcaram esse momento tão representativo do Mês Vocacional – Fotos: Fábio Cembrani Felicidades ao Pe. Angelo Virgílio Pellá, pároco da Paróquia Sagrada Família (Dez de Maio) que no dia 2/09 celebra o 33º aniversário de ordenação presbiteral

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Alex Sander da Silva, representante do Conselho Diocese de Leigos (CDL), da Diocese de Toledo, participou de encontro com a presidência Regional do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) na Arquidiocese de Maringá. O evento contou com a presença de representantes de Dioceses e Províncias.

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Na pauta a organização do plano de ação para os próximos três anos, com prioridades: tornar o Conselho Nacional do Laicato do Brasil conhecido nas dioceses; articular o CNLB nas dioceses; formar a rede de assessores.

Familiares e amigos celebram com alegria a chegada dos 89 anos de dona Albina Donassolo Campagnolo neste dia 9/09. Ela faz parte da Capela Nossa Senhora da Saúde (Xaxim) –Paróquia São Francisco de Assis (Toledo). Parabéns e felicidades!

Equipe da Paróquia São Roque (Nova Aurora) empenhada na recepção aos participantes do 17º Congresso Diocesano do Apostolado da Oração (21/08)

Antonio Lopes (Toninho), da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes (Guaíra), recebe homenagem dos familiares e amigos pelo aniversário (4/08). Na foto, junto ao Pe. Jauri, pároco da comunidade.

Coral Infantil “Amiguinhos de São Francisco” da Igreja Matriz São Francisco de Assis (Toledo) em homenagem aos pais – Foto Juan Pablo Matoso

Retiro do Clero da Diocese de Toledo, realizado de 22 a 25 de agosto, no Centro de Formação – Instituto São João Paulo II contou com a assessoria de Pe. Vilson Groh, da Arquidiocese de Florianópolis (SC)

A comunidade da Capela São João Batista, de Iracema do Oeste, participou da celebração eucarística, presidida pelo pároco, Pe. Valdecir Trajano, em que foi realizado o rito de investidura dos coroinhas. É mais um serviço pastoral realizado pelo bem da comunidade.

Plantio precisa de planejamento condizente com a realidade da produção

A definição e o ajuste de espaça mento entre linhas também são es senciais. Aqui entram os cálculos para a correta distribuição das sementes, onde cada volta da roda da plantadeira determina um número de sementes por perímetro percorrido. Parecem condições simples, mas que fazem a diferença quando bem observadas pelos profissionais que realizarão o plantio. Em muitos casos, o próprio agricultor e seus familiares ou vizi nhos participam dessa empreitada.

A velocidade de plantio e o marcador devem ser bem observados para evitar prejuízos, assim como a simples con ferência do andamento dos trabalhos. As opiniões entre produtores po dem divergir sobre o tempo certo para o plantio. Alguns, preferem antes da primeira chuva de setem bro, desde que ela venha volumosa. Outros acreditam que é melhor dei xar para outubro. Embora períodos diferenciados, o que vale é uma boa estratégia de ação em que se possa ao menos olhar para o cultivo de mi lho do ano que vem.

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Agricultores preparam o início do plantio da Safra 22/23

O início do plantio da Safra 22/23 acontece ainda nesta primeira quinzena de setembro. Ao menos, no calen dário esta é a data a partir da qual está au torizado o plantio da soja, após o período do vazio sanitário determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com isso, os agricultores se enchem de expectati vas, pois intensificam o ritmo de preparativos dosPelomaquinários.calendário agrí cola, as áreas podem receber sementes de soja a partir do dia 10 deste mês, no caso específico da soja que é a principal cultura de plantio na temporada de verão. O Paraná cul tiva mais de 5,5 milhões de hectares com a oleaginosa. A Regional de To ledo, da Secretaria de Estado da Agri cultura e do Abastecimento (Seab), com abrangência em 20 municípios, cultiva anualmente cerca de 490 mil hectares com soja. Somente o muni cípio de Toledo dedica uma área de aproximadamente 70 mil hectares. Mas para ocupar toda essa área de maneira adequada é necessário muito investimento nos detalhes que antecedem o plantio. Além do componente climático, uma boa safra começa com uma revisão geral do maquinário.Tratorese plantadeiras precisam do chamado “olhar clínico” do produ tor e de seu mecânico de confiança a fim de garantir pleno funcionamento neste que é um período decisivo para estabelecer um bom curso para a sa fra. Se o trator é antigo, melhor con siderar maior tempo de revisão, pois poderão ser necessárias reposições de peças e demais componentes. Se a semeadeira for mais nova, cuidados básicos ainda assim são necessários.

Após as eventuais substituições de componentes e aquisições de peças, lubrificação e regulagem são extre mamente importantes para não falhar na hora que o agricultor mais precisa e garantir melhor aproveitamento do seu tempo. Afinal, conforme as condi ções climáticas do período de plantio – se tempo chuvoso ou com estiagem – qualquer hora é crucial. A regulagem do maquinário dependerá muito das condições do solo, com maior ou menor grau de compactação.

Cleverson Beje/FAEP

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“As árvores são amigas no sítio do meu pai. Embaixo delas, eu me protejo do sol forte e posso tomar banho no rio”. Essa seria uma car tinha escrita no pas sado por uma criança em fase escolar. Na simplicidade infanto, a descrição de um pe ríodo de consciência quanto a harmonia entre a produção ru ral e a existência de árvores num mesmo espaço.Emdias escaldan tes é que se valoriza a árvore, mesmo que ela não seja tão fron dosa, mas que possa ao menos abrigar por instantes alguém cansado de uma lida puxada em época de muito trabalho com a safra. Nas breves pausas, im portantes e necessárias no decorrer das atividades, sua sombra refresca e dá a sensação de recuperar o ânimo para a continuidade dos serviços na lavoura. Abrigar-se debaixo dos seus galhos e folhas remonta paz e tran quilidade para revigorar as energias. Se no passado se percorreu o caminho do desmatamento para a abertura de áreas, atualmente as pesquisas indicam a relevância de re tomar áreas com sombreamento até mesmo para favores a produtividade de determinadas atividades. É o caso dos sistemas de Integração Lavoura -Pecuária-Floresta (ILPF). A Embrapa tem divulgado em seu site que estes sistemas compõem estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área onde pode ser feito em cultivo consor ciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.

O conceito busca “otimizar o uso da terra, elevando os patamares de produtividade, diver sificando a produção e gerando pro dutos de qualidade. Com isso reduz a pressão sobre a abertura de novas áreas”. E aponta os principais benefí cios que as pesquisas vêm demons trando, dentre os quais a melhoria do bem-estar animal em decorrência do conforto térmico e melhor ambi ência e otimização e intensificação da ciclagem de nutrientes no solo com melhoramento da qualidade e conservação das características pro dutivas do solo.

Valorização da árvore no espaço rural

Na mensagem trazida pela criança em que traz o relato sobre a “convi vência pacífica” entre as árvores e a produção da propriedade rural de sua família, outro dado importante: a mata ciliar. Presente nas margens dos rios e córregos, ela é fundamen tal para a preservação da água. Há um cuidado maior na recuperação de nascentes e as árvores, formando essa proteção, são necessárias nesse processo de atenção com os recursos hídricos.

Segundo dados levantados pelo Ministério Público do Paraná, durante a Operação “Mata Atlântica em Pé”, realizada em 2021 para combater o desmatamento no Estado, há muito o que ser feito na atenção com as matas nativas, recuperação de áreas e a preservação das florestas. A re portagem da época cita que embora tenha registrado pequeno declínio no volume de desmatamento, o Paraná manteve-se, como no levan tamento anterior, entre os estados onde a Mata Atlântica perdeu maior extensão de área. As informações tomam por base o Atlas da Mata Atlântica, que é um estudo realiza do desde 1989 pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Es paciais. “Diante da drástica redução da vegetação nativa observada ano a ano, os especialistas alertam para a necessidade de não apenas zerar o desmatamento, mas também tornar a restauração do bioma uma priorida de na agenda ambiental e climática”, destaca a reportagem.

Para a preservação de nascentes e rios, a intrínseca relação no cuidado com as árvores

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A costura da Aliança com Deus

D. Orani João Tempesta comparou a Bíblia com uma “máquina de cos tura”. Veja que interessante como mensagem para quem é catequista e realiza a sua caminhada na comu nidade.“Podemos comparar a Bíblia com uma antiga ‘má quina de costura’, que vai costurando a aliança de Deus com o povo e do povo com Deus. O ‘carretel de linha’ é o mistério do amor de Deus que vai penetrando os orifícios de nossa vida. A ‘canelinha’ somos nós, que devemos corres ponder à penetra ção da agulha de Deus em nossa vida. O importan te é ‘firmar o pon to’ e não afrouxar a costura, senão vamos ‘franzir’ a nossa vida cristã. Através de nossa liberdade podemos cortar a linha e quebrar a aliança com Deus. A catequese é, portanto, a constante ‘costura’ que fazemos com Deus”. Vale a pena pensar como está a sua “máquina de costura”.

Por fim, mais um dia

A Bíblia, que carrega a Palavra na forma escrita, é fonte para qual quer momento da vida humana, se jam os mais difíceis ou os mais alegres. Tanto que a histó ria da Salvação é apresentada por períodos de ten são e de festas. Embora diferentes, o ponto de con vergência reside na confiança de positada em Deus para que homens e mulheres possam realizar a sua cami nhada terrena. A aliança do povo de Israel com Deus é um desses momentos bíbli cos importantes nesse contexto. Recuperando aquilo que escreveu há mais de uma década com o tema “Bíblia e Catequese” (CNBB, 2011), harmoniosamente o cardeal Olhar para o final do dia Parece que a vida não irradia. Mas ela já mostrou sua força E seu vigor. Não é porque o dia se foi Que a gente tem que ficar Com o sussurrar e se calar. Esse é um temor. Como fortalecer e crescer Numa fé e esperança sem esmorecer? Cada um tem seu jeito, sua maneira. Eu tenho a minha: Minha Bíblia, minha companheira.

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Ano XXVI - nº 284 - Setembro de 202286

Lucas Eduardo Moreira Paróquia MeninoToledoDeus(PR)