


Jesus inaugurou a possibilidade de toda humanidade participar do Reino de Deus. A descrição de como é este Reino se traduz exatamente pelos en sinamentos que deixou a quem assim quisesse, pela sua condição livre, de aproximar-se e assumir os devidos compromissos. Afinal, entre euforia e tentação, existem condições para acessá-lo.
A chave para entrar no Reino é a fidelidade. Único e verdadeiro, Cristo Rei do Universo apresenta como ponto crucial a experiência de fé construída pelas bases do amor, da fraternidade e da justiça, entre tantos e quantos mais elementos forem necessários para determinar a solidez desta decisão que cada um
O passo inicial é reconhecer Jesus como o Salvador. Pedro apontava, dizia e reafirmava quem era Jesus, o que falavam a respeito d’Ele até fazer a sua profissão de fé. Repetidas vezes esta posição petrina insiste em ocupar lugar nas relações humanas e, não poucas vezes, na atualidade, a certeza de fé é manifestada – como o dito popular – apenas e tão somente “da boca para fora”. Mas Jesus bus cava a certeza do coração dos seus discípulos. E os discípulos de hoje, expressam que reconhecem a Cristo
O seguimento traz consigo muitas
implicações, essencialmente assumir a prática do bem, com atitudes que fazem o Reino acontecer no hoje da história, e sobretudo servir. É de um coração envolto pelo desejo de servir, de colocar-se à disposição do outro, que as transformações acontecerão. A grandeza da sustentação de um reino não se dá pelas vias da ganância e do poder, mas pela capacidade de inserção de todos como partícipes do banquete. É basicamente isso que aquele Rei que usa a coroa de espinhos e tem sua túnica rasgada aponta como o sentido da vida. Ele inverte a lógica do pensamento hu mano de acumulação e de exercício do poder pela força, deixando muito claro a quem o reconhece como Rei de sua vida que é a capacidade de ser vir o elemento-chave na vivência da fé tendo como meta o Reino do Céu.
A Diocese de Toledo tem Cristo Rei como seu patrono. É Ele quem ampara e direciona tudo o que é a compreensão da caminhada evan gelizadora junto desta parcela do povo de Deus. Pela sua presença nas inúmeras atividades e iniciativas de evangelização, fundamentalmente nas práticas de caridade que fazem o Reino acontecer na vida das pessoas, resgatando-as em sua dignidade, é necessário saudar: viva Cristo Rei!
Boa leitura!
Ano XXVI - nº 286 - Novembro de 2022 Revista mensal da Diocese de Toledo
Rua General Rondon, 2006 CEP 85902-090 - Toledo - PR Fone/Fax: (45) 3252-1728 revista.cristorei@gmail.com
BISPO DIOCESANO
D. João Carlos Seneme
DIRETOR RESPONSÁVEL
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DEPARTAMENTO COMERCIAL
Ana Maria Araujo Fone: (45) 3252-1728
EDITOR
Paulo Weber Junior (SRTE/PR - 6.790) jornalistapaulo@gmail.com
DIAGR AMAÇÃO
Alexsandro G. Pereira (Lico) alexsandro.pereira@gmail.com
Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Guaíra, Assis Chateaubriand, Jesuítas, Tupãssi, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Nova Aurora, Iracema do Oeste, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Mercedes, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu, Ouro Verde do Oeste, Formosa do Oeste e Maripá.
TIR AGEM 7.000 exemplares
IMPRESSÃO Gráfica TUICIAL
Os assuntos tratados em artigos assinados são de inteira responsabilidade do autor
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São Gaspar Bertoni, fundador dos Estigmatinos, tem uma frase que sempre o acompanhou na vida: “Tem pos difíceis, os mais oportunos”. O momento atual no Brasil e no mundo desafia nossa esperança. Nestes tempos difíceis há sempre uma luz que nos guia e fortalece a caminhada do dia a dia e desafia a nossa criatividade. Há uma única certeza: Deus caminha ao nosso lado e diante de nós e nos quer conduzir pelas veredas abertas por Jesus no dinamismo do Espírito.
“Na hora da prova, a fede nos ilumina. Em Cristo, o próprio Deus quis partilhar conosco esta estrada e nos oferecer o seu olhar para nela vermos a luz” (Carta Encíclica Lumen fidei , nº 56.57)
A esperança nos leva adiante e é o fio que une toda a história da salvação de Abraão a Jesus. Cabe a nós rezar e pedir que Deus nos proteja e alimente nossa esperança para não ceder ao desânimo. São Paulo, falando de Abraão, o pai na fé, nos diz: “Ele acreditou contra toda esperança”. Todas as promessas que Deus fazia a Abraão pareciam impossíveis. Porém, ele se colocou nas mãos de Deus e fez a sua parte. Ele acreditou que o Deus que se revelava a ele era o Deus que salva. “Na história de Abraão tudo se torna um hino ao Deus que liberta e regenera, tudo se tor na profecia. E o torna para nós, para nós que agora reconhecemos e celebramos o cum primento de tudo isso no mistério da Páscoa.
D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de Toledocresol.coop
Mais de 200 milhões de brasileiros ainda não cooperam.
O número é grande mas a nossa vontade de mudá-lo começa por você.
Um homem, simples, oriundo da própria comunidade, de boa reputação, “cheio do Espírito Santo e de sabedoria” (At 6,3). Esse é o perfil que descreve mui to brevemente o diácono permanente na Igreja Católica. Uma pessoa de qualida des, reconhecida pelos seus irmãos na fé, que vai ao ponto alto no serviço da Palavra, da Caridade, e da Liturgia.
O tema de capa da Revista Cristo Rei busca a inspiração bíblica de Atos dos Apóstolos para evidenciar que a Igreja vive em constante reflexão e movimen to que priorizam atenção à comunida de de fé nas suas necessidades. Essa reportagem expressa a disposição e maturidade da Diocese de Toledo em abrir-se de maneira decisiva para essa riqueza ministerial. Afinal, está presen te desde os primeiros acontecimentos que retratam a organização da Igreja, por meio dos apóstolos, logo após o evento da Ressurreição. Uma riqueza cujo brilho não pode ser ofuscado, mas ao contrário, que encontre espaço para cumprir a sua finalidade.
No Sacramento da Ordem, a Igreja admite o diácono transitório e o diácono permanente. Este último é o foco de atenção desta reportagem, uma vez que o primeiro está voltado para os seminaristas que se encaminham para o sacerdócio.
Há muito tempo, a Diocese de Tole do vinha refletindo a respeito de como incluí-los na caminhada da igreja local. Dentre as 18 dioceses no Paraná, ape nas três ainda não têm a presença dos diáconos permanentes. Assim, a igreja local decidiu por retomar essa reflexão com vistas a estruturar um projeto coeso e consistente, o que consumiu tempo e diálogo sobre o tema.
Em 2016, essa reflexão passou a ter uma proposta mais estruturada. Ela foi melhor refletida, tendo inclusive passado pelos conselhos diocesanos e
chegou ao maior órgão de decisão que é o Conselho de Presbíteros, presidido pelo bispo diocesano. Alguns ajustes foram realizados até que em Reunião Geral do Clero, decidiu-se pela implan tação do Diaconado Permanente.
Na linha do tempo, em 2021, a Dioce se de Toledo estruturou uma comissão que avaliou as condições e identificou como essa atividade com os diáconos acontece na prática, como os processos são encaminhados, entre outras situa ções que contemplam a formação dos candidatos e a participação em uma es cola própria até a chegada do momento da ordenação. Concluído esse trabalho, o bispo diocesano, D. João Carlos Sene me, emitiu um decreto configurando a composição da Escola Diaconal e desig nando padres que são responsáveis por acompanhar essa iniciativa já formatada e que está sendo apresentada nesta edição da Revista Cristo Rei.
Com responsabilidades específicas, Pe. Marcos Denck da Silva é o assessor eclesiástico dos diáconos permanentes.
Na função de formador, junto à futura Es cola de Diáconos Permanentes, assume Pe. Luiz Carlos Franzener. E como ani mador vocacional a Diocese conta com os serviços do Pe. André Boffo Mendes. Ele tem a função de ir até os candidatos sugeridos pelas comunidades, esclare cer as dúvidas, fazer compreender esse tom vocacional de que não é um serviço qualquer, e salientar que esse é um ser viço para a vida inteira e que completa a essência da pessoa. São eles que nesta edição apresentam a Escola e seu percur so, com itinerário que já tem data para começar, e que deverão acompanhar os diáconos dentro do clero.
“O que está em questão é a essência vocacional das pessoas”, sublinha Pe. André Boffo Mendes, designado como animador vocacional nesse processo de acolhimento dos diáconos perma nentes. “Será um processo de muitas exigências que vai além dos conteúdos de Teologia, mas até alcançar o coração do candidato para a missão de evange lizar”, complementa.
O diaconado permanente é o primeiro grau do Sacramento da Or dem. É destinado a uma pessoa que se sente chamada por Deus a exercer esse ministério na Igreja. Na Diocese de Toledo esse processo não começa exclusivamente por conta de uma necessidade, mas por compreensão da relevância de uma abertura humil de e serena, séria e comprometida, que seja capaz de gerar o amor ao próximo, a fraternidade e a esperança no meio do povo. O diácono perma nente se apresenta como aquele que contribui e muito na evangelização e, consequentemente, no atendimento aos fiéis. “Conforme os Atos dos Apóstolos (6,1-7) nós percebemos que desde o início da Igreja há a presença de diáconos. São pessoas que realmente poderão para além da sua vida pessoal, familiar e profissional colaborar com a evangelização na Igreja”, comenta Pe. Marcos.
O ano de 2023 começará na perspec tiva de acolher o primeiro grupo de ho mens que se candidatem ao diaconado permanente. “Nesse primeiro grupo, nós vamos contar com a indicação dos párocos, pois são eles que conhecem os seus paroquianos, suas lideranças”, afir ma. No entanto, com o passar dos anos, a própria pessoa pode se apresentar e dizer que se sente chamada ou voca cionada a esse serviço na Igreja. “Claro que terá que passar pelo aval do pároco e também pelo Conselho Pastoral Paro quial (CPP), pois essa pessoa precisar
estar inserida na comunidade, precisa estar coordenando ou que já tenha coor denado uma pastoral. Tem que ser uma pessoa bem quista por todos, afinal vai trabalhar mais especificamente na sua própria paróquia”, lembra Pe. Marcos, ressalvando que todo diácono está à disposição da Diocese, podendo assim ser designado a atuar em qualquer pa róquia localizada em 19 municípios da região diocesana. Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC) também podem se candidatar ao diaconado permanen te. O que vale é o princípio vocacional.
Em geral, qualquer leigo pode se candidatar ao diaconado permanente, porém observados alguns critérios para a escolha. O homem solteiro deve
Outra pergunta que pode surgir é se um jovem solteiro, com 25 anos de idade, se candidata ao diaconado per manente, e passa o tempo de formação e acompanhamento, com os mesmos cinco anos, poderia ser ordenado pa dre? Pe. Marcos explica que o diácono é ordenado para essa missão específica, muito embora exista a possibilidade de uma ordenação presbiteral, como também para o diácono casado que ficar viúvo. Contudo, não é esse o objetivo principal desta proposta com os diáconos permanentes. “O objetivo
principal é fazer com que ele exerça esse ministério diaconal permanente”, sublinha Pe. Marcos, até porque nem todo candidato jovem tem a pré-dispo sição ao presbiterado. Pode ser que sua vocação seja exatamente para o diaco nado. “Muitas vezes, na nossa cabeça ‘utilitária’ permanece aquela noção de que temos que ultrapassar as barreiras: primeiro sou diácono, depois sou padre e depois sou bispo. Na Igreja essa escala de ‘promoções’ não existe. Cada voca ção tem algo especial e a pessoa nasce vocacionada para aquele ministério. Às
ter, no mínimo, 25 anos e o homem casado 35 anos.
Ainda sobre essa questão da idade, vale lembrar que todos os clérigos têm um tempo de atuação, determinado pelo Código de Direito Canônico. Os padres ficam na “ativa” até os 75 anos de idade. Após essa idade, assumem a situação de vida chamada de emeritude. Na Dioce se de Toledo alguns padres estão nessa condição de emeritude. Para o diácono permanente, solteiro ou casado, é a mesma regra. Por isso que a “idade limite” sugerida para in gressar no processo formativo é em torno de 55 anos. Afinal, a formação de um diácono não é de uma hora para outra, uma vez que não se trata de um curso de aprofundamento da fé para logo em seguida acontecer a ordenação.
“Quando falamos em formação de um diácono, estamos falando em pelo menos cinco anos de dedicação de estu dos e acompanhamento. Então, 55 anos de idade, mais cinco anos de estudos, aí vem a ordenação. Logo, restariam 15 anos para o desempenho do ministério. É um tempo considerável, mas sempre trabalhamos com essa perspectiva para que tenhamos o diácono atuando mais tempo nas comunidades”, comenta Pe. André. Ainda assim, vale considerar que a Diocese poderá encontrar homens com mais de 55 anos que sintam esse chamado de Deus, tendo em vista que até então não era oferecida essa escola de diáconos.
vezes, aquele que se encantou pelo dia conado, algum elemento no presbitera do não se encaixou com a sua vocação e por isso faz a escolha pelo diaconado”, acentua Pe. André. Assim, ele salienta que é importante frisar que existem as duas possibilidades: o jovem, o rapaz, que quer e que tem interesse pelo ser padre ingressará no seminário. Já aque le jovem ou rapaz que não quer seguir essa carreira seminarística, mas que tem essa doação à Igreja como algo que o inquieta, ele pode fazer o percurso como diácono permanente.
O tempo de formação dos candidatos até a chegada da ordenação contará com o devi do acompanhamento coletivo, desde a oferta de conteúdos específicos, até as conversas individuais para discernimento vocacional e configuração para o ministério.
No primeiro ano, essa cami nhada formativa começa com a etapa chamada de Propedêuti co. É uma fase de discernimen to. A proposta é que a Diocese de Toledo inicie esse período em fevereiro de 2023 e se es tenda até o mês de novembro.
Mas tudo começa pela indi cação das comunidades. Tão logo os candidatos passam a ser acompanhados pelo anima dor vocacional dos diáconos, que é o Pe. André Mendes. Ele fará visitas às famílias para um diálogo muito próximo. Nessa fase propedêutica acontecerão encontros ao longo do ano com os formadores.
No final, se perceber-se que o candidato tem condições de dar continuidade na caminhada, ele será admitido aos estudos de Teologia. Os candidatos farão a faculdade de Teologia on-line no âm bito desta Escola Diaconal Diocesana. Nesse caso, será aproveitada a estru tura que a Diocese de Toledo já possui, como o próprio Centro de Formação Instituto São João Paulo II sendo refe
Na ordenação, diácono assume o ministério para o serviço da Palavra, da Caridade, e da Liturgia
rência. Além das aulas, durante essa formação estão inclusos retiros, es clarecimentos de dúvidas, entre outras atividades que envolverão a família do candidato. “Quando estamos falando em diáconos não estamos formando
Efetivamente, o diácono permanente exerce seu ministério na comunidade, especialmente na pregação da Palavra, bem como Sacramentos que ele pode administrar, como por exemplo o Sa cramento do Batismo e o Sacramento do Matrimônio. Mas além disso, o diá cono tem um campo de atuação muito grande voltado à pregação da Palavra e caridade. “É muito importante que o diácono tenha uma vida na comunidade, ou seja, a comunidade precisa reconhe
ninguém, mas falamos de uma vocação”, diz Pe. André. Ainda assim, vale pontuar que são aproximadamente cinco anos de formação até a chegada da ordenação. No entanto, mesmo o candidato passando pelas fa ses do Propedêutico, da Escola Diaconal e do acompanhamen to, não quer dizer que ele terá que ser ordenado. O bispo ainda fará os escrutínios para saber se ele tem ou não condição de ser ordenado.
A expectativa é que a pri meira turma de candidatos ao diaconado permanente seja pequena. Se houver um grupo com cinco ou dez candidatos será considerado muito bom para o primeiro passo, mas sem pre esperando que, aos poucos, esse processo vai se tornando conhecido e talvez possa au mentar o número.
TRANSFERÊNCIAS
for transferido ou designado para outra paróquia o diácono deve acompanhá-lo? De acordo com Pe. Marcos, o diácono permanece na paróquia, mas é o bispo que vai determinar.
Também com previsibilidade, o Es tatuto sugere a importância de criar as diaconias. Por exemplo, se a Diocese conta com mais diáconos no Decanato Assis – com paróquias localizadas em Assis Chateaubriand, Jesuítas, Formo sa do Oeste, Iracema do Oeste e Nova
Aurora – e em Toledo há poucos diáconos, e o bispo entende que alguém dessa diaconia pode vir prestar o serviço na Diaconia de Toledo, ele poderá fazê-lo. “Mas não é a transferência do pároco que vai transferir o diácono. Vale lembrar que precisamos levar em conta que o diácono, além de sê-lo, tem sua profissão, tem família, tem domicílio”, reconhece Pe. Marcos.
O Estatuto dos Diáconos Permanentes já está decretado pelo bispo diocesano, cujo documento, além dos critérios para a escolha, prevê algumas situações. Dentre as quais, a necessidade do apoio familiar, notadamente da esposa que é apoiadora e incentivadora da missão. Um diálogo é estabelecido para que ela também tenha plena consciência da missão e participe de algumas atividades formativas no decorrer do processo de formação do seu marido. Após isso, ela também assina o consentimento relati vo ao diaconado permanente de seu esposo.
O documento dá os devidos encaminhamentos também para situações sensíveis, como o falecimento da esposa. Em caso de viuvez, o diácono casado não poderá casar novamente, mas somente se houver uma grave necessidade, por exemplo se tiver filhos pequenos que precisarão da assistência de uma mãe. Nesse caso, o bispo pode fazer um pedido à Santa Sé e liberar o diácono para novo Matrimônio”, pontua Pe. Marcos. Por sua vez, o homem solteiro que for ordena do diácono não poderá contrair Matrimônio, devendo assumir a vida celibatária como os presbíteros.
Ainda de acordo com o Estatuto, o diácono per manente deve continuar com sua profissão. Aliás, é necessário que o candidato ao diaconado permanente tenha uma profissão. “Ele tem que ter seu sustento porque mesmo que faça parte do presbitério da Dioce se, não será mantido pela Diocese. O diácono precisa ter sua formação e seu trabalho”, explica o assessor. A grande maioria dos diáconos permanentes não se dedicará exclusivamente. Possivelmente eles terão funções específicas como celebrações aos finais de semana para que possam ter continuidade da sua vida profissional durante a semana. Sendo assim, o papel da família é fundamental para que todas as dimensões da vida sejam equilibradas. Diácono atua inclusive na preparação da mesa eucarística
A Diocese de Toledo já teve seu primeiro diácono permanente casado. Com muito carinho, se faz memória do saudoso Arnoldo Bohnen, que foi ordenado aos 71 anos de idade, em celebração no dia 26 de agosto de 2000, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand. Fa leceu em 14 de julho de 2011, prestes a completar onze anos de ministério.
Na época, Bohnen atuava em cam po específico, no acompanhamento de processos da antiga Câmara Ecle
siástica. Naquela época, para prestar esse serviço não bastava ser apenas leigo, mas precisava ser um cléri go. Então, ele foi ordenado. Por ser diácono fez parte do presbitério da Diocese e também auxiliou na tríplice missão do diácono que é a Liturgia, a Palavra e a Caridade. Escreveu uma bonita história na Diocese de Toledo com seu testemunho de fidelidade ao ministério e à sua família.
Na conclusão do Ano Li túrgico, após, pela graça di vina, termos compreendido a filiação divina e salvos, nos resta a alegria da gratidão na expressão “A Ele louvor e glória eternamente”.
Este foi o tema e lema do ano passado e o será neste ano. Queremos marcar o mês de novembro a partir da festa de todos os santos pelo louvor a Cristo Rei por tudo o que somos e recebemos. Tudo é graça sobre graça.
Isto nos leva a compreender o sentido da vida de um cristão. A mística rumo à santidade é ser na vida constante louvor a Deus e amor sem medidas ao próximo. Tudo nos leva ao es vaziamento do ego e abertura à vida onde ela acontece. Nos torna “bênção” para todos.
A programação litúrgica deste ano tem um elemento a mais: os 70 anos da Paróquia Cristo Rei, a nossa Catedral Diocesana.
Queremos celebrar neste “arco”, os anos da caminha da na fé, esperança e caridade nas celebrações litúrgicas, sacramentos, devocionais.
Queremos agradecer aos pioneiros que nos deram as bases iniciais nas construções materiais e, sobretudo, nos ensinamentos a seguir para a vivência cristã.
Seu testemunho no passado é base para o presente e luz para o futuro. Agora é nossa vez de assumir a missão!
A celebrações acontecerão no dia 12 deste mês de novembro, sábado, às 9h, com a missa e Unção dos Enfermos para doentes e idosos.
Nos dias 16, 17 e 18, teremos o tríduo com celebrações conduzidas pelas diversas pastorais. São cultos comemorando a ação evangelizadora das pastorais.
Dia 19, sábado, às 19h, esta remos reunidos na celebração dos 70 anos fazendo memória litúrgica e colocando aos pés do altar em ato de gratidão a Cristo Rei.
Num gesto simbólico os primeiros batizados, hoje com 70 anos, trarão em procissão os últimos batizados. Neste ato queremos mentalizar toda comunidade de evangelização diante de Deus, bem como oferecer e pedir as bênçãos para o futuro.
Dia 20, domingo, 8h, teremos missa solene de louvor a Cristo Rei com o tema e lema a “Ele louvor e glória eternamente”. Neste dia não haverá festa gastronômica possi bilitando, assim, a participação de todos nas ações litúrgicas. A festa gastronômica será no dia 27 de novembro, no Centro de Eventos Ismael Sperafico. Tudo está sendo organizado pela Equipe Executiva de Administração Econômica.
No Ano Litúrgico, o ciclo do Natal compreende o Advento, que é sua preparação, e o Tempo de Natal, que é o seu prolongamento, com as festas da Sagrada Família, da Mãe de Deus, da Epifania e do Batismo de Jesus. O centro é a festa do Natal. É o ciclo em que se celebra o Mistério da En carnação, a vinda do Salvador que se insere na história da humanidade. O ciclo do Natal celebra a preparação, o nascimento de Jesus, a manifestação às nações na Epifania e a manifestação de Jesus como Filho de Deus e Messias, pelo Batismo no rio Jordão.
As explicações que você confere nesta página são apresentadas pelo assessor diocesano da Pastoral Litúrgica, Pe. Sérgio Augusto Rodrigues. Esta é uma maneira para que você leitor(a) da Revista Cristo Rei possa ter acesso à devida compreensão deste tempo tão forte da cristandade que, muitas vezes, é confundido por conta do apelo comercial. Fazendo uma boa leitura deste conteúdo, certamente você e sua família terão uma boa preparação para o Natal.
O Advento compreende as quatro semanas que antecedem ao 25 de dezembro, Natal. Durante o Advento as comunidades recordam e, ao recordar, tornam suas as esperanças da vinda do Salvador, o Messias; esperanças que por tantos séculos manti veram-se bem vivas no coração do povo do Antigo Testamento. Na festa do Natal, ao recordar a alegria que encheu os corações de tantos quantos puderam ver o Messias, a comunidade revive a alegria de Maria e José, dos pastores, dos magos e de todos aqueles que acorreram ao encontro do Menino Jesus.
Os pagãos aguardavam a vinda da divindade ao templo, a visita à cidade que lhe era consagrada. Aguardavam também a vinda das autoridades que tinham o domínio sobre determina da região. O acontecimento destas vindas era chamado pelos pagãos de Advento. Advento, então, significa: “Vinda”. Os cristãos, adotaram este termo para significar “a maior Vinda”. A vinda do Messias, que veio não para uma cidade que lhe seria consagrada, mas para o mundo. Não para uma região que estaria sob seu domínio, mas para o universo sem fronteiras de todas as nações.
É o tempo de preparação para a vinda do Senhor. São quatro semanas em que, num clima de esperança e confiança, prepara mos, pela conversão, a acolhida de Jesus. Os judeus esperaram durante séculos o Messias, aquele que os libertaria. Hoje celebra mos àquele que veio e continua vindo nos caminhos da história.
O Advento hoje quer lembrar-nos que Jesus continua esperado por todos a quem Ele ainda não foi anunciado. Também nos lembra que Jesus vai chegando diariamente em nosso meio, no coração daquele que crê e daquele que abre a porta da sua vida para Ele, no seguimento do seu Evangelho. Ali onde se promove a justiça e se constrói a paz.
No início da história cristã a Páscoa abria o Ano Litúrgico. À medida em que foi crescendo a com preensão da vinda histórica de Jesus, à medida em que aconteciam as peregrinações aos lugares onde Jesus viveu aproveitando-se da liberdade de acesso a estes lugares, dada pelo Imperador Constantino ao cristianismo, cresceu a importância do Natal. Advento passa então a abrir o Ano Litúrgico. Acontecia assim, um afastamento da prática judaica que era também prática dos primeiros cristãos.
Na sua origem, o Advento não significa um tempo de penitência, mas um tempo marcado principalmen te pela espera do Senhor que vem.
A Liturgia celebra o Tempo do Advento comemo rando as duas vindas do Senhor Jesus. Na primeira parte do Advento, do início até o dia 16 de dezembro, a Liturgia acentua a segunda Vinda de Jesus, no fim dos tempos: “Este Jesus que acaba de ser elevado aos céus voltará do mesmo modo que o vistes subir para os céus” (At 1,11). Assim os Anjos falaram aos apóstolos quando Jesus subiu ao céu.
Na segunda parte do Advento, do dia 17 em diante, a Liturgia acentua o nascimento histórico de Jesus, em Belém, da Virgem Maria.
Assim, a Liturgia do Advento celebra a longa espera do Messias que veio, continua entre nós e que virá no fim dos tempos. Advento é tempo de esperança. Logo, não é um tempo penitencial, mas um tempo de alegre espera na certeza do Senhor que vem.
O espaço litúrgico conta com vários elementos, dentre eles o Altar. O seu primeiro significado é de sacrifício, o que indica a própria etimologia da palavra, proveniente do latim, a qual possui duas compreensões: 1) lugar onde se queima a vítima do sacrifício; 2) lugar alto de encontro entre Deus e as pessoas.
No Antigo Testamento, o altar é entendido como lugar de oferecer culto a Deus (cf. Gn 8,20; 12,7; 13,18; 26,25; Ex 24). Na tradição judaica,
mais especificamente, no Templo de Jerusalém, o altar é tido como o lugar por excelência de culto. O sentido do altar se altera com a vinda de Jesus e, portanto, passa a ser assimilado tanto com conotação sacrifical, bem como de refeição pascal.
O Novo Testamento, mostra Cristo como Sumo Pontífice e o Altar vivo do Templo celeste (cf. Hb 4,14; 13,10). Além disso, Jesus é visto como o Cordeiro imolado, cuja oblação é encaminhada ao sublime altar pelas mãos do anjo (cf. Ap 5,6).
Na Última Ceia, prefigura ção do sacrifício da Cruz, ao instituir a Eucaristia, Jesus confia aos seus apóstolos a ce lebração do memorial pascal, indicando ser a mesa, o Altar,
o lugar do sacrifício e do banquete. Por ser nesta mesa, o local onde Cristo continua se dando aos seus a cada San ta Missa, o Altar é identificado como símbolo do próprio Cristo. Por isso, devem ser reverenciados com uma inclinação profunda por todos os fiéis.
Ademais, para reforçar a relação dos membros com Cristo-cabeça, a Igreja indica depositar no Altar, con forme as indicações do Cerimonial dos Bispos (nº 866), as relíquias dos santos, principalmente, dos márti res, uma vez que o testemunho pelo sangue tem uma força espiritual de testemunho integral.
O bispo da Diocese de Toledo, D. João Carlos Seneme, par ticipou de acolhida à Ir. Simona Pigozzi, Madre Superiora Geral das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, que realizou visita ao Noviciado São José, mantido pela congregação na cidade de Toledo. Ela esteve acompanhada da Conselheira Geral, Ir. Môni ca Belussi. Ambas vieram de Castelletto de Brenzone – Verona (Itália) e foram ciceroneadas pela Superiora da Congregação no Brasil, Ir. Inês Passarelo e recebidas por Ir. Solaide Pommer, Superiora do Noviciado São José e formadora das noviças, e pela Ir. Sueli Bueno, formadora das aspirantes. Pe. Luiz Carlos Franzener, pároco da Paróquia São Cristóvão, participou da recepção.
Em viagem à Itália, em outubro último, Pe. Vagner participou de peregrinação das Pontifícias Obras Missionárias (POM) do Brasil que celebrou os 400 anos da Congregação para a Evan gelização dos Povos (hoje Dicastério), 200 anos da Propaganda Fidei e 100 anos do caráter pontifício das POM. Ele integrou o grupo que fez curso sobre fé e missão no Centro Internacional de Animação Missionária. Bem pertinho do Papa Francisco, ele acompanhou a entrega da bandeira Obra Missionária no Brasil, feita pela Ir. Antônia Vânia, secretária da Infância e Adolescência Missionária (IAM), e de um lenço da Obra.
“Despertar” é o nome dado para uma formação cujo programa é dedica do aos jovens e que foi realizado mais uma vez com grande participa ção de moças e rapazes na cidade de Palotina. Criado dentro de me todologia “Ver, julgar e agir” há 37 anos pelo Pe. Manoel de Pierri Primo, o evento configura-se na espiritualidade emi nentemente palotina – ligada ao carisma dos padres da Sociedade do Apostolado Católico (SAC) – e que já está espalhado por vários lugares, como Campo Grande (MS), Belo Hori zonte (MG), Diocese de Ji-Paraná (RO), Diocese de Naviraí (MS), Dioce se de Dourados (MS) e agora em Palotina, na Diocese de Toledo.
O mais recente “Despertar” foi realiza do no período de 7 a 9 de outubro último, na Casa de Formação São Vicente Pallotti, no Santuário Nossa Senhora da Salette. Em sua 5ª edição, o encontro de formação para juventude promove intensa vivência cristã, partilha de vida e experiência co munitária, com o objetivo de nucleação dos jovens afastados da comunidade eclesial em especial pós-crisma.
“Nestes dias estivemos trabalhando na grande descoberta de nossos talen tos, buscando e descobrindo juntos o sentido de nossa vida, aprofundando nossa espiritualidade palotina, não fal tando momentos de estudo, debates, reflexão, dinâmica, oração, celebrações, saudáveis brincadeiras, cantos e muita vida”, salienta Pe. Pierri.
Aproximadamente 270 jovens, entre cursistas, diversas equipes de jovens,
além de casais das pastorais e movi mentos trabalharam, evangelizaram e visitaram as 100 famílias dos participan tes, ajudaram nas reflexões e trabalhos dentro e fora da Casa de formação. A formação do encontro se deu em várias linhas de vivência, tais como: preparação para vida familiar, sociedade, comunitária e paroquial.
“Este encontro foi de grande impor tância para a nossa Paróquia, nossas comunidades e nossa cidade, visando atrair jovens que não participam das atividades paroquiais, sendo que muitos estão hoje à mercê da vulnerabilidade de serem alvos de aliciamento para ativida des que poderão ser prejudiciais a eles, à sua família e à sociedade. Portanto, ‘já é hora de despertardes do sono. A salvação está mais perto, do que quando abraçamos a fé’ (Rm 13,11)”, cita Pe. Pier ri. “Todos temos um mundo de valores,
talentos que estão adormecidos dentro de nós e que precisam ser valorizados (cf. Mt 25,14-30). Quantos de nós en terramos talentos, dando assim, morte a nós mesmos e à comunidade que nos cerca. Sempre acreditamos no jovem e na força do seu potencial renovador, por isso é que colocamos nossas forças e esperanças com todo o amor neste trabalho”, acrescenta o sacerdote.
Para ele, os jovens possuem esta força e devem ser o grande testemunho no mundo de hoje; um testemunho que deve dar gosto ao mundo: “Vós sois o sal da ter ra; vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13-14). Para finalizar, Pe. Pierri cita o que emanou da Conferência de Puebla: “A Igreja vê na juventude uma enorme força renovadora, símbolo da própria Igreja. Por isso a Igreja sabe e deve apresentar-se aos jovens com um serviço humilde para evitar descon fiança ou incoerência” (nº 1178).
Representantes paroquiais se reuniram para conhecer as propostas diocesanas do Ano Vocacional, que tem início no dia 20 deste mês de novembro e se estenderá até o dia 26 de novembro de 2023.
O encontro, realizado nas dependên cias do Seminário Maria Mãe da Igreja, em Toledo, reuniu animadores vocacionais, representantes dos coroinhas e acólitos, e da Catequese, num total de mais de 50 participantes, sendo representantes de 17 paróquias, seis casas religiosas masculi nas e femininas, além dos dois seminários diocesanos.
Na ocasião foram apresentadas as explicações do tema “Vocação: graça e missão” e do lema “Corações ardentes, pés a caminho” do Ano Vocacional 2023, cujo objetivo geral é “promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que se jam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.
Dentre os sete objetivos específicos, o Regional Sul 2 assumiu três como prio ridade, sendo: Ambientes Vocacionais; Atitudes Vocacionais e Acompanhamento Vocacional.
Ambientes Vocacionais são encon tros em que acontece a experiência de descoberta e relação com Jesus, em que se cria familiaridade com Ele, espaços do
querigma (primeiro Anúncio). Em outras palavras, trata-se de refletir o chamado de cada criança, adolescente e jovem no ambiente onde eles estão, ou seja, nas famílias, na Catequese, nas missas, nos grupos, nas escolas, nas universidades.
Atitudes vocacionais são comporta mentos que provocam, que despertam e colocam em contato com o chamado a se tornar aquele que o Senhor chama a ser.
Acompanhamento vocacional é pro cesso de escuta e discernimento que conduz os que se despertaram para o chamado a respondê-lo, encontrando o modo pessoal de concretizá-lo.
“Neste sentido, pode-se dizer que todos somos animadores vocacionais, pois todos somos convidados a ajudar a despertar a vocação das crianças, ado lescentes, jovens e adultos seja ela para a vida sacerdotal, religiosa, matrimonial e leiga. Para o Ano Vocacional 2023, a nossa Diocese de Toledo pretende realizar a Mis são Vocacional em todas as paróquias; a realização de retiros para adolescentes e jovens e o Festival Vocacional (Festivo)”, informa Pe. Juarez Pereira de Oliveira, reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja e coordenador da comissão para o Ano Vocacional.
O Instituto de Filosofia e Teologia São João Paulo II (IFITEO), criado e mantido pela Arquidiocese de Cascavel para a for mação dos futuros presbíteros, oferece bacharelado em Filosofia e Teologia.
Desde outubro de 2020 o curso de Teologia é canonicamente afiliado à Faculdade Nossa Senhora da Assunção (PUCSP). Assim sendo, confere diploma em grau canônico para os estudantes que tenham feito, no mínimo, um biênio filosófico. Além dos seminaristas da Arquidiocese de Cascavel, o Instituto acolhe seminaristas das dioceses de Foz do Iguaçu e de Toledo.
Também pessoas interessadas em aprofundar a fé mediante os estudos teológicos são admitidas ao curso. Trata-se de excelente oportunidade de formação a quem deseja dedicar-se ao trabalho pastoral nas comunidades e movimentos eclesiais.
“Para o ano de 2023 ofereceremos diversos cursos de extensão em nível teológico-pastoral, em modalidade remota e presencial”, informa o diretor, Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto (Pe. Francisco).
Além disso, semestralmente são ofe recidas disciplinas teológicas no período
noturno na Escola de Teologia para Lei gos. Nesse caso as aulas ocorrem uma vez por semana, das 19h30 às 22h. O início das aulas será no dia 6 de março com término em 26 de junho.
Conforme o planejamento dos cursos de extensão para 2023, com duração semestral, são oferecidos “Adminis
Comunidades de fé da Diocese de Toledo já estão recebendo o ícone do 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). A peregrinação acontece numa organização dos Grupos de Famílias
que têm visitado as paróquias para levar a mensagem do evento.
O 15º Intereclesial está agendado para o período de 18 a 23 de julho de 2023, na Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, na
tração paroquial” e “Concílio Vaticano II”. Já os cursos de curta duração são os seguintes: Liturgia, Mês da Bíblia e Filosofia Antiga.
As matrículas para o ano letivo de 2023 já estão abertas. Informações adi cionais podem ser obtidas pelo telefone: (45) 9.9960-0740.
cidade de Rondonópolis (MT). O tema do evento é “CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas”, com o lema “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).
A vocação é uma história que se constrói no curso da vida, com suas belezas, alegrias, mas também de safios. Alcançar a marca de 60 anos de vida religiosa é uma dádiva para Irma Maria Camerini, como nasceu, mas que se tornou a Ir. Ivone, da congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Seis déca das de dedicação ao Evangelho que insistentemente fazem perdurar o sentido da vocação.
“Esse aniversário de vida religiosa expressa a minha gratidão a Deus. Agradeço muito a Deus e à Diocese de Toledo”, afirma para a Revista Cristo Rei ao celebrar seu Jubileu vocacional na Igreja Matriz Santa Rita de Cássia, da paróquia locali zada em Toledo onde atualmente a religiosa vive.
A gaúcha de Erechim, hoje tem 77 anos. Já trabalhou no Rio Grande do Sul, em Barão do Cotegipe e na capital Porto Alegre. No Paraná, também exerceu sua missão em São Mateus do Sul, Laranjeiras do
Sul, Imbituva, Prudentópolis e na capital Curitiba. Participou de um projeto interprovincial das Filhas da Caridade em Rondônia,
constituída uma comunidade em Itapoã do Oeste.
No início de sua vida religiosa, trabalhou no Lar das Meninas em Curitiba, onde havia mais de 300 crianças e jovens, de zero a 18 anos, muitas abandonadas ou por diferentes situações familiares.
Sempre com muita disposição e inspirada no Evangelho de São Marcos – “Ide pelo mundo inteiro anunciar o Evangelho a toda criatu ra” (Mc 16,15) – e no que dizia São Vicente de Paulo – “Não sou daqui, nem dali, mas lá onde Deus prouver enviar-me”, ela recorda das suas experiências missionárias. Dentre as mais marcantes na sua vida, uma delas veio por ocasião dos 350 anos de fundação da congregação. Todas as irmãs das províncias foram con vidadas para a missão ad gentes. “Aceitei e em 1983 me apresentei ao centro missionário da congregação em Paris (França), sendo designada para a missão em Moçambique (África) onde permaneci por quase cinco anos. Foi uma experiência espetacular que marcou muito no trabalho com jovens, catequese, visitas às kokwanas (vovós). Desse grupo saiu um seminarista que era de outra denominação, mas que se preparava para o batizado na Igreja Católica e que tinha interesse em ingressar no seminário. Falamos
que
bicicleta com os pais que eram protestantes e eles permitiram. Passou o tempo e ele tornou-se padre em Moçambique. Foi uma experiência muito boa”, conta. Depois da África, ela trabalhou 19 anos na Arquidio cese de Curitiba, organizando projetos missionários em conjunto com o Regional Sul 2, especialmente no projeto Igrejas-irmãs em Rondônia, e Guaraqueçaba, no litoral paranaense, e no Vale do Jequitinhonha (MG).
O sim que Ir. Ivone renova nesses 60 anos de vida reli giosa teve início quando ainda adolescente ingressou no colégio das irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Campinas do Sul (RS), para o ensino regular no antigo ginásio. E lá mesmo foi convidada a participar de uma reunião com as aspirantes na congregação. “Eu entrei, ouvi as explicações e orientações como era a vida religiosa, os serviços, o que faziam. Fiquei encantada. Fui participando das demais reuniões até que no fim do ano estava decidida”, conta. Assim, realizou seus estudos em Irati, no Colégio Nossa Senhora das Graças, e depois em Curitiba, onde fez o noviciado. “Em 20 de dezembro de 1962, fui enviada para a comunidade como Filha da Caridade”, lembra.
Atualmente, Ir. Ivone reside em Toledo, onde está pela terceira vez como missionária, escrevendo sua história e nutrindo boas lembranças. “O Pe. Marcos Denck, hoje nosso pároco, era um jovenzinho que participava do gru po vocacional. O Pe. Angelo Pellá, que era seminarista, nos ajudava nessa missão. Em seguida, a Ir. Albani Palma continuou acompanhando-o”, lembra com carinho.
Com a proximidade do fim do ano, as atividades de formação das escolas diocesanas também cessam. É o caso da Escola Catequética Companheiros de Emaús, que concluiu em outubro as etapas referentes a este ano. Ao longo da caminhada de 2022, os catequistas percorreram conteúdos que abordaram desde a espiritualidade e mística dos discípulos de Emaús até a história da Catequese no Bra sil. Conheceram o processo de Inspiração Catecumenal de Adultos, bem como a relação da Catequese com a Liturgia, e as formas de religiosidade popular e sua Catequese. O campo metodológico e o uso dos manuais voltados para
a Catequese com crianças, adolescentes e jovens concluiu as etapas do ano.
Sendo assim, o primeiro semestre do ano que vem será bastante intenso, com a concentração dos estudos no Eixo Psicopedagógico, em três etapas. A celebração de envio, com a cerimônia de entrega dos certificados aos concluintes, está programada para o primeiro semestre de 2023. Lembrando que a Escola Catequética Companheiros de Emaús é reconhecida como um curso de atualização teológico-pastoral, por meio de parceria entre a Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) e a Diocese de Toledo.
No final de setembro, Ana Carolina Alves e Augusto Martins, colaboradores da coluna Educação Financeira para a Vida, na Revista Cristo Rei, participaram do evento convocado pelo Papa Fran cisco “A Economia de Francisco” (EoF). Realizado em Assis (Itália), o evento reu niu jovens de mais de 100 países, dos quais o Brasil que teve a segunda maior delegação com mais de 200 jovens.
“Participar do evento internacional de jovens economistas, empreendedores e agentes de mudanças Economia de Francisco (EoF) foi uma experiência muito marcante e profunda. Testemu nhamos a beleza e a responsabilidade do chamado que o Papa Francisco nos fez em maio de 2019. Foram mais de
mil jovens de 115 países diferentes com único objetivo: realmar a Economia”, contam Ana e Augusto.
Durante o evento, eles apresentaram o tema “Finanças e espiritualidade”. Agradecemos de forma especial todos parceiros e apoiadores de nosso projeto Educação Financeira para a Vida (EFV).
Lá, tivemos um espaço para apresentar um workshop com participantes de vários países e falamos sobre como as Finanças e a Espiritualidade podem ser reconciliadas em favor da Vida para ajudar as pessoas a viverem mais e melhor”, salientam. No workshop eles utilizaram-se da Cartilha do EFV que, por sinal, uma cópia foi entregue, em mãos, ao Papa Francisco ocasião em
que Augusto conseguiu a façanha de beijar a testa do Santo Padre. “Após as experiências de troca, partilhas, trabalho e compromisso, com toda cer teza o ponto alto foi estar com o Papa Francisco, uma emoção muito grande. Voltamos de Assis cientes de ter vivido um verdadeiro Pentecostes Econômico. Agora, somos enviados para missão assumindo os compromissos assinados no ‘Pacto de Assis’”, observam.
Sobre a viagem à Itália, o casal conta que foi a primeira vez que tiveram a opor tunidade de conhecer a Europa, Roma e seus lugares maravilhosos, assim como o Vaticano. “Ali, tudo tem um significado especial pois remonta as origens de nossa Igreja. Já Assis é difícil de descrever por que é simples. Sabe aquela simplicidade que vocês só conhecem vivenciando? Tudo na cidade exala espiritualidade. Poderia ficar por horas descrevendo mas acho que as palavras que resumem Assis são Paz e Bem”, concluem.
Será concluída neste dia 18 de novembro, mais uma Escola Diocesana para novos Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC), com a Celebração de Envio e con cessão de mandato pelo bispo diocesano, D. João Carlos Sene me. A turma 2022 recebeu ao longo do ano diversos conteúdos necessários para o exercício deste
ministério não ordenado nas suas respectivas comunidades de fé. Na última etapa formativa, re alizada dia 29 de outubro último, os candidatos a MAC participaram de um retiro assessorado pelo Pe. Lucas Schwarz, vigário paroquial da Paróquia Sagrada Família, de Toledo, seguido de celebração penitencial com confissões.
De mãos dadas, as crianças atendidas pela Casa de Maria em Marechal Cândido Rondon foram des cendo do ônibus que as trouxe para a pri meira visita à unidade da Casa de Maria em Toledo, neste último dia 21 de outubro. Era inevitável não perce ber a curiosidade, mas também os olhares atentos e rostinhos expressando a felici dade logo na chegada, como se estivessem dizendo “aqui também é a minha casa”.
Na recepção, as bo as-vindas vieram por meio de uma apresen tação de balé. Depois, partiram para as salas, onde brincaram com massa de modelar e realizaram atividades manuais de concentração,
entre outras. Como brincar e se di vertir dá fome, a próxima parada do passeio foi no refeitório. Equipes de
profissionais das duas unidades acompanha ram as crianças a todo instante, sempre mui to atenciosos e cuida dosos.
Esse clima de frater nidade marcou a pri meira interação entre as crianças atendidas pelas duas unidades vinculadas ao Centro Assistencial da Dio cese de Toledo. Uma proposta sensacio nal para que cresçam confiantes de que são bem-vindas e amadas a cada dia nos atendi mentos que recebem em suas respectivas unidades. Ações como esta confirmam que vale a pena todo es forço, dedicação e energias de seus colaboradores e voluntários colocados à disposição das crianças.
A Casa de Maria – Unidade de Mare chal Cândido Rondon conquistou o títu lo de utilidade pública, documento que a credencia para firmar convênios com o poder público e que são importantes para contribuir com a manutenção dos atendimentos realizados diariamente às crianças, adolescentes e suas famí lias no município.
O Projeto de Lei nº 23/2022, pro posto pelo vereador João Eduardo dos Santos, recebeu aprovação por unanimidade nos dois turnos de vota ção. Encaminhado ao Poder Executivo, transformou-se na Lei Municipal nº 5.369, de 22 de setembro de 2022, assinada pelo prefeito Márcio Rauber e secretários.
Sendo declarado de utilidade públi ca, o Centro Assistencial da Diocese
de Toledo Casa de Maria – Assistência à Criança e Adolescente passa a reunir condições para a realização de outros projetos. Um deles, que conta com grande empenho da diretoria da Casa, é a construção de sua sede própria, que vai abrigar salas de atividades, refeitó rio e banheiros, complexo poliespor tivo, anfiteatro e área administrativa.
A Casa de Maria foi inaugurada em Marechal Cândido Rondon no dia 30 de agosto de 2021. A unidade rondonense oferece atividades de reforço de apren dizagem, psicomotricidade, teatro, judô e musicalização. Tudo isso aliado a um serviço de alimentação saudável. Sua sede provisória para atendimento a crianças de 6 a 12 anos funciona anexa à estrutura da Capela Nossa Senhora de Lourdes – Paróquia Maria Mãe da Igreja.
A devoção mariana arrastou mul tidões e levou milhares às igrejas para celebrar o Dia de Nossa Senhora Aparecida. “Um pedacinho de Apa recida” também foi experimentado na Diocese de Toledo. Lideranças e devotos prepararam os ambientes mostrando a grande força que reúne e coloca todos em oração.
Na Quase-Paróquia Nossa Senho ra Aparecida, em Toledo, devotos,
representantes das capelas e comunidade em geral uni ram-se em oração no Dia da Padroeira. Esta que será a 5ª paróquia dedicada a Nossa Senhora Aparecida na Diocese ofereceu um momento devo cional marcante. Pais e mães participaram da bênção com as mãos sobre as cabeças de seus filhos e rezaram a Consagração a Nossa Senhora. Centenas de pessoas participaram da Celebração Eucarística, muitas delas do lado de fora da igreja, mesmo com o tempo
chuvoso. Ao final da celebração, as crianças foram agraciadas com doces e outras guloseimas.
Paróquia Santa Rita de Cássia - Toledo
Na Capela Nossa Senhora Aparecida, localizada no Jardim Europa, em Toledo – pertencente à Paróquia Santa Rita de Cássia, devotos ficaram bastante emo cionados com a apresentação de uma réplica da imagem da Padroeira vinda do Santuário Nacional. Ela foi trazida por D. Anuar Battisti, arcebispo emérito de Ma
ringá – residente na Diocese de Toledo, e acolhida pelo pároco Pe. Marcos Denck da Silva com lideranças da comunidade. Um momento marcante na acolhida foi o
testemunho da senhora Ivone Simonato e do próprio D. Anuar, relatando a expe riência de fé e a devoção mariana – Fotos: Alessandro Teixeira
Paróquia Cristo Rei – Entre Rios do Oeste
Em honra a Nossa Senhora Aparecida, a Pastoral Catequética da Paróquia Cristo Rei, de Entre Rios do Oeste, levou os catequizandos para o monumento da Padroeira da Capela localizada em Linha Di visa. A capela, por sinal, é reconhecida como patrimônio histórico do município. Entre catequistas e catequizandos a visita contou com cerca de 115 participantes. Por sua vez, na Igreja Matriz Cristo Rei também a comunidade se reuniu para celebrar a Padroeira do Brasil – Fotos: Paróquia Cristo Rei
Em Ouro Verde do Oeste, durante a missa, a imagem da Padroeira foi recebi da com a participação de representantes de todas as capelas e cada um trouxe na procissão de entrada uma pequena frase para Nossa Senhora Aparecida. A histó ria da devoção foi contada em versos, com a encenação da pesca. Todos par ticiparam do momento de oração, com velas acessas, remetendo ao primeiro milagre de Nossa Senhora. Por sua vez, as crianças da Catequese, do coral in fantil e da comunidade encantaram pela presença. Segundo Fátima Gozzi, havia “anjinhos” com menos de 3 aninhos. Aliás, Fátima recebeu uma homenagem surpresa. “Faz muito tempo acompanho os ensaios, figurino, decoração, claro que com ajuda de pessoas muito espe ciais, e assim recebi uma linda imagem de Nossa Senhora. Fiquei sem palavras diante do carinho e da participação da
Em Mercedes, os devotos realizaram a tradicional procissão com a imagem da Padroeira desde a entrada da cidade até a Igreja Matriz. Eles revezaram na condução da imagem, sempre ento ando cantos e rezando. Na missa, o devocional com a intensa participação das crianças e adolescentes foi uma bela demonstração de que está sendo seguida a tradição das famílias – Fotos: Gustavo Boesing
Paróquia Menino Deus | Toledo
A Comunidade São Luís Gonzaga, do Distrito de São Luiz do Oeste –Paróquia Menino Deus (Toledo), re zou o terço missio nário no dia 10 de outubro e prestou sua homenagem a Nossa Senhora Aparecida no dia 12. Gratidão a to dos que organiza ram e participaram deste momento de fé e devoção.
Dez de Maio
Paróquia Nossa Senhora da Glória
As comemorações do Dia de Nossa Senhora Aparecida também chegaram na Paróquia Sagrada Família, de Dez de Maio (Toledo). A comunidade se preparou para esse momento e envolveu as crianças, em especial. O pároco, Pe. Angelo Pellá, conduziu o momento devocional.
De acordo com a comissão orga nizadora, cerca de 4 mil pessoas par ticiparam da 58ª Romaria em honra a Nossa Senhora da Salette no último dia 25 de setembro, em Palotina. Devotos que se colocaram em procissão a pé, que participaram da Santa Missa e do almoço festivo.
A preparação para a Romaria con tou com uma programação bastante extensa que possibilitou aos devotos e demais fiéis refletirem sobre suas vidas através de missas, novenas e o Sacramento da Confissão, estabelecen do assim uma melhor vida de oração, como pedia Nossa Senhora da Salette quando apareceu e sua devoção come çou a ser conhecida.
A Santa Missa foi presidida pelo bis po diocesano, D. João Carlos Seneme, e concelebrada por D. Elói Roggia, bispo emérito de Borba (AM), pelo pároco Pe. Manoel de Pierri Primo, Pe. José Carlos Battisti, Pe. Milton Munaro, Pe. Elcir Pic cin, e Pe. Gervásio Piveta. A celebração eucarística contou com diversos mo mentos, tais como a entrada da Palavra de Deus com a participação de toda a comunidade da Salette envolvendo as gerações, desde a chegada da devoção neste lugar trazida do Rio Grande do Sul pelas famílias dos colonos pioneiros. Depois, foi encenada a aparição de Nossa Senhora da Salette às crianças, além disso, como de costume, houve a bênção das sementes que futuramente serão lançadas na terra para as próxi mas colheitas.
Ao final da celebração foi servido almoço e no período da tarde houve
uma celebração Eucarística especialmente aos enfermos, realizada na nova Igreja Santuá rio que ainda está em processo final de reforma. “Louvemos e agradecemos ao Deus da vida e a intercessão de Nossa Senhora da Salette por todos os benefí cios realizados nesta Paróquia e nestes tempos de festa e Romaria onde Nossa Senhora da Salette pode visitar através de sua imagem toda a Paróquia”, afirma Pe. Pierri.
A cada ano que passa, a C.Vale cultiva com muita dedicação os valores e conhecimentos que nos trouxeram até aqui. E é por meio da agroindustrialização que inovamos e transformamos para melhor a realidade do agronegócio brasileiro. C.Vale 59 anos. Você faz parte desta história.
Despertar nas pessoas um mundo mais próspero. Esse é o nosso Propósito
A tradição nos inspira. A inovação nos faz crescer. A cooperação nos faz prosperar.
Do dia 8 a 10 de outubro último, foi realizado na cidade de Oberá (Argenti na) o 10º Congresso Internacional dos Filhos de Hogares Nuevos. O evento reuniu mais de 1,2 mil jovens e 100 casais que acompanharam esses jo vens, vindos de diferentes províncias da Argentina e vários países como Chile, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Espanha. O Brasil foi representado por seis jovens e três casais da cidade de Toledo, todos participantes do movimento Hogares Nuevos que está presente na Diocese.
Os jovens visitantes foram hospe dados em casa de família da cidade de Oberá, que generosamente os receberam e os atenderam como parte de suas famílias. Os participantes des se congresso louvaram a Deus em um quadro de oração e alegria, e também tiveram a oportunidade de aprofundar os temas que afligem os jovens de hoje à luz da espiritualidade e dos carismas da Obra Hogares Nuevos. O evento teve suas atividades iniciadas pelo bispo Damián Santiago Bitar que também pre sidiu a Santa Missa de envio. O próximo congresso será em Granada (Espanha), em junho de 2024.
Hogares Nuevos Obra de Cristo é um movimento que iniciou na Argentina há 40 anos pelo Pe. Ricardo Facci, como resposta ao chamado do Papa São João Paulo II expresso na Exortação Familiaris
Consortio: “Devem amar de maneira par ticular a família” (nº 86). O movimento tem a família como centro e motor social
Continuando nos sas reflexões na co luna do Educação Fi nanceira para a Vida, no artigo deste mês vamos falar sobre um momento muito esperado na vida fi nanceira de muitas pessoas. Se você é um trabalhador sob o regime da Consoli dação das Leis Traba lhistas (CLT) com cer teza com a chegada do mês de novembro vem a expectativa da vinda dele: o 13º salário.
A criação do 13º salário está comple tando 60 anos em 2022, motivo de muita alegria e co memoração para todos os brasileiros que aguardam ansiosamente essa renda extra ao final de todos os anos. Mas, se hoje podemos contar com esse dinheiro adicional é importante voltar no tempo e conhecer a história do seu surgimento.
O 13º salário, chamado inicialmente de gratificação de Natal aos trabalha dores, foi estabelecido através da Lei 4.090 de 13/07/1962, assegurando a todo colaborador de carteira assinada o recebimento de 1/12 adicional de re muneração a cada mês trabalhado, o que totaliza um salário a mais ao final de um ano. Assim como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o salário-mínimo e as férias remune radas, o 13º é um direito adquirido (e não um benefício) e configura parte das conquistas dos trabalhadores.
Uma curiosidade sobre o tema é que antes de ser um direito constitu ído, essa gratificação natalícia era uma prática comum entre as empresas por
volta dos anos de 1950, que presente avam funcionários que se destacavam com esse salário extra. Ocorre que na década 1960, em meio a crises políticas e sociais, os trabalhadores pressionaram o governo por intermé dio das organizações sindicais. Após longos embates e a fim de evitar uma greve geral, a Lei do 13º foi promul gada (1962). Esse direito é, portanto, uma conquista adquirida graças às lutas coletivas por mais dignidade, reconhecimento e remuneração aos trabalhadores e trabalhadoras.
A ideia que foi rejeitada por mui tos, pouco tempo depois se mostrou um fator propulsor para a economia brasileira, aumentando a renda, o consumo e aquecendo o mercado às vésperas do Natal e do ano novo. A título de exemplificação, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco nômicos (Dieese), em 2021, o 13º salário teve um potencial de injetar aproximadamente R$ 232,6 bilhões
na economia de nosso País, o que represen tou cerca de 2,7% do Produ to Interno Bruto (PIB). No Para ná, os números foram próximos de R$ 14,2 bi lhões em 2021. E se você acha que o 13º é ex clusividade bra sileira saiba que países como o México, Áustria, Alemanha e Por tugal também adotam essa prática.
Após esse breve passeio pela história do 13º vamos à prática: o que fazer com essa renda adicional? Mas, antes fiquem atentos às datas de recebimento de seus direitos. Se for pago integral, deve ser feito até 30 de novembro; quando pago em duas parcelas pode ser feito entre 1º de fevereiro a 30 de novembro (1ª parcela), e a segunda parcela até 20 de dezembro.
Tantas são as possibilidades, e por isso, vamos trazer algumas reflexões e dicas. Comecemos então com duas coisas a se evitar: 1) Gastar o 13º todo sem planejamento; 2) Poupar todo o dinheiro e não vivenciar as festividades de fim de ano. Para o pri meiro tópico vale a regra de ouro da educação financeira: o planejamento é nosso maior aliado! É importante lembrar que é muito fácil pensarmos que esse dinheiro a mais “não fará falta” e gastá-lo desregradamente. Essa empolgação pode nos levar a decisões financeiras equivo cadas
e até mesmo iniciar um processo de endividamento, ou aprofundar a situ ação de endividamento atual. Então, muito cuidado! Para o segundo – que até pode soar um pouco contraditó rio – vale outra máxima das finanças: o equilíbrio é fundamental! Precisa mos aprender a exercitar o consumo consciente. Salvo exceções, se você está com a vida financeira em dia e o planejamento organizado, porque não usar esse dinheiro a mais para se divertir, viajar e comprar algo que deseja? Novamente retornamos à im portância da realização do orçamento e do uso prudente do dinheiro. Uma dica de ouro é sempre o diálogo entre os membros da família para fugir da tentação do imediatismo consumista. Lembremos que o discernimento é fundamental.
Para te ajudar no discernimento vamos a mais algumas questões. Se você está endividado, o 13º pode ser a oportunidade para quitar a pendência ou dar uma entrada em uma negociação, por exemplo. Se
“Precisamos aprender a exerci tar o consumo consciente. Salvo exceções, se você está com a vida financeira em dia e o planejamento organizado, porque não usar esse dinheiro a mais para se divertir, viajar e comprar algo que deseja? Nova mente retornamos à importância da realização do orçamento e do uso prudente do dinheiro”.
você não tem dívidas, mas também não tem nenhuma poupança, que tal iniciar a sua reserva de emergência? Aprendemos com esta pandemia que precisamos estar preparados para os imprevistos. Lembrando que o ideal é ter no mínimo seis vezes o seu custo atual de vida guardado! Aí estão boas oportunidades, não acha?
Se a sua saúde financeira vai muito bem é hora de se preparar para as despesas sazonais, aquelas despesas a mais que vêm todo início de ano como impostos, seguros, matrícula, material escolar e outras. Você pode guardar uma parte desse dinheiro
para não prejudicar o seu orçamento do ano seguinte. Nada melhor do que iniciar um novo ciclo com tranquilida de, ou até investindo, por que não?! Lembre-se, o melhor investimento é aquele que você conhece, por isso estude e saiba para quê e quando pretende usar o dinheiro investido.
Há também um acontecimento co mercial que pode ser aproveitado com inteligência a partir do 13º: a Black Fri day, que costuma acontecer na última sexta-feira de novembro. Durante esse período existem boas ofertas de pro dutos e serviços. Mas atenção: cuidado com as fraudes! Outra possiblidade muito valiosa é usar esse dinheiro para viajar e aproveitar as festas de final de ano. Com um bom planejamento tudo fica ainda mais divertido. Lembrem-se sempre: Educação Financeira é Educa ção para a Vida!
Ana Carolina Alves e Augusto Martins
Equipe Educação Financeira para a Vida
Na certeza de que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida chega mos até você, leitor da Revista Cristo Rei. Com o Verbo encarnado, o novo Adão, o Emanuel Deus conosco, que apresenta uma proposta de vida a partir de um caminho novo, fazemos um itinerário que precisa ser percorrido por seus interlocutores que, ao longo do caminho, vão compreendendo suas vidas n’Ele, o Mestre Jesus, e a seu exemplo tornam-se suas testemunhas, verdadeiros protagonistas do amor, da justiça e da paz.
A educação da fé dos catequizandos de nossas comunidades perpassa o convite do caminho. Trata-se de conhe cer Jesus e com Ele trilhar os caminhos desta vida. É participando na vida da comunidade, escutando a Palavra de Deus, participando da Eucaristia, viven ciando o fecundo período da Catequese formal, conhecendo Jesus e sua Igreja, durante os cinco anos de Catequese, que os catequizandos crescem em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e da comunidade. Vão compreen dendo que possuem uma missão junto à comunidade de fé.
Em algumas comunidades da Dio cese de Toledo vem ocorrendo a Ca tequese com metodologias diferentes para os adolescentes, a fim de superar o desligamento destes jovens da comu nidade. Ainda é possível notar que mui tos dos catequizandos que recebem o Sacramento da Crisma sentem-se dispensados da vida de comunidade e se distanciam. Mas o caminho não termina com a Crisma. Com este Sacra mento nossos jovens podem encontrar seu espaço na comunidade e continuar seu caminho de fé.
Sendo assim, apresentamos uma das comunidades que se esforça para mudar a realidade da evasão de nossos adolescentes.
Atualmente, na comunidade da Pa róquia Cristo Rei (Catedral) existe um movimento com o nome de Pastoral do Adolescente (PA), que tem um tempo de duração em torno de um ano, iniciando em agosto e finalizando
em maio do ano seguinte, com uma preparação mais aprofundada para o Sacramento da Crisma.
Este movimento iniciou-se em 2012, um projeto elaborado pelo catequista Maurício Miquelon, a pedido do vigário paroquial, responsável pela Catequese. O trabalho realizado tem o diferencial por abordar assuntos ligados à reflexão de sua caminhada na Catequese, dú vidas e debates de assuntos diversos, mostrando um caminho de vínculos na vida cristã de forma mais lúdica e divertida. Assim quando recebem o Sacramento da Crisma, a meta é que os adolescentes estejam realmente compreendendo e aceitando a sua vida adulta cristã na comunidade.
Mesmo com todo esse trabalho identificou-se uma lacuna muito gran de entre o pós-crisma até o caminho de vocação. Avaliou-se em nossa paróquia a necessidade de um trabalho junto aos adolescentes para prepará-los e formá-los para uma vida cristã digna e verdadeira, assim como é necessá rio um trabalho com os adolescentes que dê continuidade no acolhimento daqueles que querem se dedicar aos trabalhos pastorais, por exemplo como auxiliar de catequista ou grupo de can to da Paróquia.
A proposta vivenciada tem o se guinte objetivo/finalidade: a Pastoral de Adolescentes pós-crisma tem como principal objetivo “pastorear
sendo Evangelho vivo, observando a realidade em que vivemos e levando os adolescentes à uma vivência cristã e a um engajamento crítico e atuante na sociedade e na Igreja, sempre sob a luz do Espírito Santo, e com muita animação”, criando vínculos de ami zades. Desejamos que a Pastoral de Adolescentes ou PA seja conhecida por uma pastoral receptiva e alegre no caminho cristão.
Buscamos sempre atingir os ado lescentes da nossa Diocese, levando estes a encontrarem Jesus e a levarem uma vida mais proveitosa, sabendo superar de maneira mais tranquila as dificuldades dessa fase tão atribulada. Vem também suprir a necessidade dos adolescentes que terminam a Crisma e muitas vezes se sentem “per didos” dentro da Igreja. Além disso, conseguimos abranger pessoas mais experientes e até mesmo pais que se sentem acolhidos com nossos encon tros e caminham conosco no meio da juventude.
Com esta proposta, temos os se guintes objetivos específicos:
1) Formar adolescentes entre 13 e 17 anos, despertando-os a serem mais conscientes e críticos diante dos valores da sociedade e os contravalores que ela nos apresenta;
2) Estabelecer o diálogo entre os adolescentes e deles com os pais e com a Igreja;
3) Ajudar o adolescente a descobrir sua vocação e prepará-lo para que viva consciente e digna;
4) Integrar os adolescentes na vida litúrgica da paróquia;
5) Nos encontros semanais propo mos que haja oração, estudo bíblico, reflexão, dinâmicas, atividades espor tivas, gincana, ações sociais e serviços voluntários;
6) Ser um grupo de apoio à Cate quese como: auxiliar de catequista, na preparação de retiros, teatros, músi cas, missas;
7) Engajar os adolescentes para a formação da futura Pastoral da Juven tude.
Portanto, a Pastoral do Adolescente pós-crisma passa a ser forte elo dos adolescentes dentro da Paróquia de forma a não permitir que se dispersem. É um convite para que perseverem na fé e no amor à Igreja e a Cristo.
Neste ano, iniciamos uma divulga ção entre os grupos de crismados para que a Pastoral do Adolescente come çasse sua caminhada. Existe um grupo pequeno que está se encontrando aos sábados, das 14h às 15h30, na sede social da Catedral Cristo Rei, mas que precisa ainda ser desenvolvido nessa longa jornada.
Contudo, como todo projeto pastoral, precisamos aceitação, discernimento, voluntários, dedicação para que a evange lização possa ser passada de forma atrativa, com o intuito de nossos jovens perceberem sua verdadeira importância na comunidade.
“A educação da fé dos catequi zandos de nossas comunidades perpassa o convite do caminho. Trata-se de conhecer Jesus e com Ele trilhar os caminhos desta vida. É participando na vida da comu nidade, escutando a Palavra de Deus, participando da Eucaristia, vivenciando o fecundo período da Catequese formal, conhecendo Jesus e sua Igreja (...) que os cate quizandos crescem em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e da comunidade”.
Deixamos nosso convite para que você incentive os jovens da sua família e venham participar deste lindo movi mento que se inicia.
Catequistas da Paróquia Cristo Rei Catedral | Toledo
Leituras: Ml 3,19-20a; Sl 97(98),5-6.7-8.9a.9bc; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19
É tempo de celebrar a nossa comunidade de fé. Como todos nós já sabemos, o ano na Liturgia tem um ciclo diferente do ano civil. No próximo domingo estaremos celebrando a Solenidade de Cristo Rei. Assim, encerrará o atual Ano Litúrgico. Não é sem razão que refletindo sobre o fim dos tempos, tomamos consci ência de como a vida está condicionada a começo, meio e fim. Somos os únicos seres da face da terra que vivemos sabendo que vamos morrer. Importante é o cultivo da fé, com sabedoria, para que vivamos na esperança da vida eterna, deixando permanecer o que de bom tivermos praticado e ensinado.
O profeta Malaquias nos traz à memória que há um tempo para tudo. Da mesma forma que o dia chega, também passa. As estações do ano começam, mas chegam ao seu final. Tudo está condicionado a esse ciclo de come ço, meio e fim. A questão é que muitos vivem como se não existisse o fim, e ainda precisam se convencer de que são iguais a todos que, como palha sujeita ao fogo, se tornam menos que cinza. Para os que temem a Deus, no entanto, não há porque viver sob o medo, pois a vida que levam é na expectativa da chegada o Reino.
Em uma linguagem apocalíptica, São Lucas dá destaque ao tempo de espera entre guerras, tragédias, catástrofes naturais, perseguições. Assim, o Evangelho quer expressar o comprome timento dos apóstolos no anúncio do Reino e na transformação do mundo, enquanto se vive na expectativa da chegada do Reino, aqui e agora.
- Percebo o passar do tempo e procuro aproveitar buscando as coisas do Alto?
Sobre esperança e compromisso em uma analogia, por vezes, pelas rodovias, se depara com placas de anúncio com a expressão: “Jesus em breve virá”. Nada diferente do que nos diz Malaquias na primeira leitura hoje: “Eis que virá o dia.” Que brevidade é essa desse dia que virá? Talvez seja viável entender como um alerta com relação ao mundo que passa, sendo o que permanece somente a eternidade da vida em Deus.
- Como está a minha participação na vida de comunidade?
- Diante das dificuldades, sejam quais forem, exercito o discernimento?
Por piores que sejam as experiências, vendo guerras acontecer ou sendo en volvidos nelas, fomes e tempestades ocorrendo ou nós mesmos sofrendo com elas, nada é pior do que o risco da perda da graça eterna.
Conhecemos o ditado da sabedoria popular: “Quer contar com a ajuda de alguém, chama quem está bastante ocupado, pois outros sempre dirão que não tem tempo disponível”. Tam bém não podemos generalizar e entrar com preconceitos, pois a mensagem de São Paulo é clara: “Quem não quer trabalhar (...)”. Há os que querem trabalhar, mas não lhes proporcionam acesso; também há os que querem, mas a saúde debilitada os limita; assim como há os que querem, mas estão envelhecidos e já fizeram o suficiente, tendo direito ao descanso. No entanto, com relação ao anúncio do Evangelho, ninguém pode se acomodar e se omitir em qualquer condição que se en contre, pois podem ser cobrados por isso. Pior ainda é quando quem cobra é a própria consciência. Paulo diz não querer ser peso para ninguém. A ociosidade, o cruzar os braços e a omissão podem pesar na consciência, que é a mais autêntica cobradora: “Como poderão invocar Aquele em quem não acreditaram? E como poderão acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como poderão falar, se não houver alguém que o anuncie? E como o anunciarão, se não forem convidados?” (Rm 10,14).
D. Helder Câmara nos pede para nunca nos acomodar: “Va mos nem que for nos arrastando, mas vamos até o fim”.
Embora a defesa da fé e a proclamação do nome de Jesus Cristo Ressuscitado sejam causa de perseguições e críticas, é preciso discernir que isso é parte da missão: “Se perseguiram a mim, como não hão de perseguir vocês?” (Jo 15,20).
Desanimar? Jamais! Dar-se por vencido? Nunca. “É permane cendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21,19). Basta lembrar que todos os apóstolos foram martirizados e mortos. Todos são santos e perpetuados.
Qualquer que sejam as dificuldades, enfrentar com sabedoria. Paciência, esperança e fé são sinais do Espírito Santo que faz morada em nós e que dele precisamos tirar proveito.
Que o Espírito Santo, permita que as experiências edificantes que temos, iluminem o que precisa ser aperfeiçoado para uma vida nova, neste novo tempo.
Dia 14: Ap 1,1-4;2,1-5; Sl 1; Lc 18,35-43
Dia 15: Ap 3,1-6.14-22; Sl 14; Lc 19,1-10
Dia 16: Ap 4,1-11; Sl 150; Lc 19,11-28
Dia 17 (Santa Isabel da Hungria): Ap 5, 1-10; Sl 149; Lc 19,41-44
Dia 18 (Dedicação da Basílica de São Pedro e São Paulo): Ap 10, 8-11; Sl 118; Lc 19,45-48
Dia19 (São Roque Gonzales e seus companheiros): Ap 11, 4-12; Sl 143; Lc 20, 27-40
Leituras: 2Sm 5,1-3; Sl 121(122); Cl 1,12-20; Lc 23,35-43
Chegamos ao final do Tempo Comum, o domingo que a Igreja celebra Solenemente Jesus Cristo, Rei do Universo. Este domingo torna-se particular pelo fato de nos colocar diante do maior título já dado às pessoas ao longo da his tória, o de Rei. E Jesus, nosso Senhor, também recebeu este título, não por mão humana, mas por eleição divina. O mais incrível é que este reinado não é marcado por guerras, mortes e divisões, ao contrário, é marcado pelo amor, pela bondade, pela misericórdia e pela entrega de vida do seu Rei pelo seu povo.
A eleição de Davi é um fato bíblico marcante para o povo de Israel pelo fato de ser o desfecho do processo que o conduziu a realeza sobre todo o Israel. Esta leitura pode revelar alguns pontos de como foi o reinado de Davi. Em primeiro lugar, é alguém que sabe liderar o povo nas lutas pela liberdade, um rei que quer seu povo livre, feliz e pro tegido de qualquer tipo de escravidão. Um rei que liberta é um rei que ama seu povo, e Davi foi um rei preocupado com a vida dos que a ele foram confiados. Em segundo lugar, um rei que sabe e reconhece a autoridade Divina, que seu reinado não é fruto de méritos pessoais, mas que tem Deus como guia; um líder que não explora ou conduz seu povo para a morte, mas que provê, cuida e ama. Davi pode ter tido seus limites humanos, mas buscou ser um pastor autêntico para o povo que conduziu, e por isso foi considerado um grande rei para o povo de Israel.
“CRISTO
a maior, melhor e única possiblidade de nos santificarmos, nos purificarmos e herdarmos a vida eterna, deixando assim Cristo ser em nós.
O Evangelho deste final de semana, quando o lemos pela primeira vez, parece ser contraditório com o que celebramos, no qual em vez de apresentar fatos que revelem a grandeza e a magnitude que é a pessoa de Cristo, a Igreja coloca a passagem de sua morte e seu diálogo com o bom ladrão.
- Compreendo o profundo significado do reinado de Davi?
- Sei da grandeza que é minha humanidade participar da Vida de Cristo?
- Tenho consciência de que o reinado de Cristo não é repleto de glórias, coroa e ouro, mas pela sua entrega de vida para me salvar?
Caro leitor, a realeza de Cristo não está somente no que Ele é, e isso já é muito importante, mas no que Jesus foi capaz de fazer por cada um de nós, na possibilidade que nos deixou por meio de sua Paixão, Morte e Ressureição, pois quem ganha sou eu e você. É o bom ladrão e cada um de nós que precisa mos de Salvação. É isto que o reinado de Cristo nos oferece. Poderíamos, por nossos pecados e incoerências, sermos indignos de Salvação, todavia, pela cruz de Jesus, podemos a cada momento de nossa vida nos converter, e no final, quem sabe ainda hoje, estarmos com Ele no paraíso. Ao dar a sua vida, como a última coisa a oferecer, Jesus o fez como um Rei, não como um homem derrotado; como um Rei que acolhia em seu reino o último dos pecadores, um ladrão pendurado a seu lado que soube entrever aquilo que outros não viam. Um Rei é nobre na atitude que demonstra grandeza e superioridade, mas a verdadeira grandeza e poder foi na atitude de Jesus, no qual o perdão justifica quem não merece ser justificado.
Essa expressão “Cristo Jesus, plenitude do Divino no hu mano”, do Pe. José Bortolini (Roteiros homiléticos), inspira nossa reflexão a respeito da Carta de Paulo aos Colossenses. A Carta revela um conceito muito importante para a vida de fé do cristão que é o de participação. “Pela alegria, dai graças ao Pai que vos tornou capazes de participar da luz que é a herança dos santos” (Cl 1,12). Esse trecho deve nos fazer gratos a Deus, pois é por meio da relação entre humanidade e divindade, plenificadas em Jesus Cristo, que todo cristão é herdeiro da salvação, livre do pecado e capaz de Deus.
A vida humana é iluminada pela luz que emana de Cristo. Façamos memória do nosso Batismo; a luz que nossos pais e padrinhos receberam não só nos purificou do pecado original, mas também nos inseriu na vida de Cristo, que é cabeça da Igreja, da qual somos participantes. Dessa for ma, a participação não é somente um prêmio dado, mas
Por fim, não deixemos esquecer que, Cristo Rei, também é padroeiro de nossa Diocese; que seja Ele nosso modelo de serviço pastoral, acolhedor, humilde e promotor de vida. Que Cristo Rei abençoe nossa Igreja local, na pessoa de nosso bispo diocesano, D. João, e de seus sacerdotes colaboradores, que inspirados pelo exemplo de Jesus, sejam ministros que levem o povo à salvação eterna.
Dia 21 (Apresentação de Nossa Senhora): Zc 2,14-17; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50
Dia 22 (Santa Cecília): Ap 14,14-19; Sl 95; Lc 21,5-11
Dia 23: Ap 15,1-4; Sl 97; Lc 21,12-19
Dia 24: Ap 18,1-2.21-23.19,1-3.9a; Sl 99; Lc 21,20-28
Dia 25: Ap 20,1-4.11-21,2; Sl 83; Lc 21,29-33
Dia 26: Ap 22,1-7; Sl 94; Lc 21,34-36
Leituras: Is 2,1-5; Sl 121(122); Rm 13,11-14a; Mt 24,37-44
Ao iniciarmos um novo Ano Litúrgico, temos a oportuni dade de louvar e agradecer a Deus pela caminhada feita até o presente momento e invocarmos o Espírito Santo para discernirmos a presença de Deus em nosso meio, acolhendo e seguindo os passos de Jesus Cristo, o Verbo encarnado. Aguardamos a sua nova vinda e o momento do nosso en contro definitivo com o Criador, não como quem espera o tempo passar, mas sim comprometidos com a edificação do Reino de Deus já aqui.
Em 2019, na ocasião em que Papa Francisco retornava da viagem Apostólica ao Marrocos, respondendo a uma entre vista sobre a paz no mundo e o diálogo entre as culturas, o Santo Padre manifestou o seguinte pensamento: “Aqueles que constroem os muros acabarão presos pelos muros que construíram. Mas aqueles que constroem pontes vão muito avante” (Vatican News).
Já no Antigo Testamento vislumbrava-se um futuro de paz e harmonia, onde na escala de prioridades, de fato, Deus esta ria acima de todas as coisas, atraindo todos a si. Ao visitar a história da humanidade e o mundo da filosofia nos deparamos com uma imensidade de conceitos e afirmações onde Deus não está em primeiro lugar e o outro, em vez de irmão, torna-se um inimigo do qual tenho que me proteger. Fica claro assim o quanto ainda estamos distantes da realização das profecias sobre a vinda do Reino de Deus. Assim como na confecção de um bolo, para chegar ao resultado esperado, é necessário colocar cada ingrediente na medida certa, também a fidelidade a Palavra de Deus é a base para cumprimos com a missão recebida em nosso Batismo e o mandamento que nos foi dado de amarmos a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos.
atividades pela prática dos exercícios físicos. Consegue esse tempo porque passou a ser mais importante do que o que a atividade que fazia antes. Precisamos despertar em nossa conduta, pois se não estamos vivendo a Palavra de Deus é porque em nossa escala de valores outras coisas estão sendo consideradas como mais importante.
O Tempo do Advento nos convida a refletir sobre o fato de que nossa vida é breve e passageira e nos insere do clima natalino, celebrando a primeira vinda de Jesus que nos revela a importância de se preparar para sua segunda vinda.
O Evangelho deste domingo nos apresenta o próprio Jesus instruindo seus discípulos sobre a segunda vinda do Filho do Homem, alertando sobre a necessidade de estarmos cientes do modo como estamos vivendo e também dos sinais do tempo.
- O que me falta para viver plenamente os valores cristãos?
- Como está a escala de prioridade em minha vida?
- Qual o real significado para mim de que devo “estar preparado”?
Nos três exemplos, dados por Jesus: as pessoas do tempo de Noé, os dois homens trabalhando no campo e as duas mulheres moendo no moinho, somos alertados quanto as consequências para os que não observam a Palavra de Deus. Iniciamos esse novo Ano Litúrgico vol tando nosso olhar para a segunda vinda de Jesus, sem alarmes fantasiosos de que Jesus já está voltando, pois Ele está vindo sim, mas tanto pode ser hoje o nosso encontro definitivo com Ele, como pode ser daqui a muitos anos. Indepen dente de quando for, devemos estar preparados. Por isso é preciso o discernimento do tempo presente, vivendo de uma forma comprometida.
Em uma de suas reflexões, Pe. Francisco Cornelio F. Rodri gues enfatiza que Jesus nos convida a vivermos em estado constante de preparação para o encontro do Senhor, uma vez que Ele já veio e precisa apenas ser reconhecido. Por isso, é preciso fazer do cotidiano uma constante preparação, ou melhor, preparar-se no cotidiano.
São Paulo, ao escrever aos Romanos, enfatiza que agora estamos mais próximos da Salvação do que quando abra çamos a fé. Afirmação essa que nos mostra que o Reino de Deus está ao nosso alcance, basta que cultivemos em nós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo, procedendo ho nestamente e rejeitando o que nos tira desse propósito. Isso nos traz uma verdade que já conhecemos, mas quem nem sempre levamos a sério. Como aquela pessoa que justifica seu sedentarismo pela falta de tempo, porém assim que é diagnosticada com complicações cardíacas, renuncia outras
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Dia 3/12 (São Francisco Xavier): Is 30,19-21.23-26; Sl 146; Mt 9,35-10,1.6-8
Leituras: Is 11,1-10; Sl 71(72); Rm 15,4-9; Mt 3,1-12
A Liturgia da Palavra orienta nossa experiência pessoal e comunitária em preparação ao Natal do Senhor Jesus. A esperança alimentada pelos profetas nos motiva a um processo de conversão. Esta se dará de maneira muito concreta na superação da maldade e das atitudes egoís tas, construindo relações que favoreçam a vida fraterna e a solidariedade.
O profeta quer preparar o povo para a chegada de novos tempos. É preciso cultivar a esperança. Em tempos de crise e exploração no período monárquico em Israel, o profeta Isaías anuncia a chegada do Messias que vem restabelecer a paz e a justiça. “Nascerá uma haste do tronco de Jessé (pai do rei Davi) e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor”. É significativa a expressão: “A partir da raiz”. As pessoas pre cisam recuperar seu passado, retomar a sua fé, reconhecer e valorizar sua identidade. Nada acontecerá de diferente se não se resgatar a própria interioridade e missão original.
De fato, o povo de Deus havia se tornado um toco sem vida, ao invés de uma árvore com bons frutos. A esperan ça paira sobre o enviado de Deus, sobre ele “repousará o espírito do Senhor” com todos os seus dons. Ele agirá em defesa do povo, especialmente dos pobres. Ele não se deixará levar pelas aparências ou por interesses. Ele será compro metido com a causa da justiça e defenderá o direito dos fracos. Tudo isso se concretiza em Jesus. Com Ele toda a criação é reconciliada e a paz reinará. A harmonia e capacidade de convivência entre todos os seres é sinal da chegada do Reino.
uma obrigação. Por isso, amor, perdão e solidariedade tornam-se a marca do ser humano convertido e a proposta fundamental para o período de Advento.
João Batista mostra ainda em que vai consistir a ação de Jesus: Ele vai batizar com o Espírito Santo e com fogo. O caminho de conversão nos prepara para recebermos toda bênção e graça. Em Cristo, todo discernimento fica mais claro e toda missão se fortalece.
Na comunidade de Roma havia cristãos vindos do juda ísmo e cristãos vindos de outras tradições religiosas. Existe um perigo eminente de divisões e exclusões. Paulo então convida as pessoas a superarem os conflitos dentro da comunidade. “Acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo vos acolheu”! O ponto de referência para os cristãos é o exemplo de Cristo, pois Ele acabou com as discrimina ções e se fez servo de todos.
- “O lobo e o cordeiro viverão juntos”. Em que sentido a profecia de Isaías pode inspirar você neste Advento?
- Qual seria a conversão necessária e mais urgente hoje em sua vida? O que o impede de realizá-la?
Como outrora, também hoje é preciso redescobrir a unidade da fé e a igualdade fundamental de todos diante de Deus. Desde que optaram por Cristo e receberam o Batismo, todos receberam o dom de Deus, tiveram acesso à Salvação e se tornaram irmãos e irmãs, chamados a viver no amor. Nada deve servir de pretexto para desunir ou gerar atritos. O apóstolo oferece aos cristãos indicações de caráter prático como o acolhimen to e a humildade que servem de base para uma boa convivência na comunidade.
- Como se poderá viver melhor o acolhimento e a humildade para manter a unidade da comunidade?
Sem ouvir com atenção as palavras do último dos profe tas do Antigo Testamento, do Precursor do Senhor, nossa caminhada do Advento seria incompleta. O Evangelho apre senta a pregação de João Batista no deserto da Judéia. Ele convida as pessoas a um tempo de preparação. Preparar-se para que? Preparar-se fazendo o que?
O anúncio de João centra-se no tema da conversão: “Convertei-vos! Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas”! O termo grego metanoia aponta para uma mudança profunda na vida das pessoas, para além dos meros sentimentos ou emoções passageiras. Trata-se, de fato, de um processo no qual o egoísmo dá lugar ao amor; o ódio é superado pelo perdão; e a solidariedade se torna
Portanto, faça você também sua caminhada pessoal e comunitária de conversão, alegria e esperança. Deixe-se iluminar e encorajar pelas exortações dos profetas Isaías e João Ba tista, e pelas palavras de Paulo. Uma vida cheia de sentido vai sendo desenhada enquanto vamos “montado nossos presépios” para acolher Jesus que veio, vem e virá.
Leitura Diária
Dia 5/12: Is 35,1-10; Sl 84; Lc 5,17-26
Dia 6/12: Is 40,1-11; Sl 95; Mt 18,12-14
Dia 7/12 (Santo Ambrósio): Is 40,25-31; Sl 102; Mt 11,28-30
Dia 8/12 (Imaculada Conceição de Nossa Senhora): Gn 3,9-15.20; Sl 97; Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38
Dia 9/12: Is 48,17-19; Sl 1; Mt 11,16-19
Dia 10/12: Eclo 48,1-4.9-11; Sl 79; Mt 17,10-13
“Promova-se a celebração da palavra de Deus nas vigílias das festas solenes, em alguns dias feriais do Advento e da Quaresma e nos domingos e dias de festa, especialmente onde não houver padre; neste caso será um diácono, ou outra pessoa delegada pelo bispo a diri gir a celebração” (SC 35,4).
Com este pronunciamento a cons tituição conciliar Sacrosanctum Conci lium, põe o selo oficial no que diz respei to à prática das celebrações ao redor da Palavra de Deus. O documento conciliar, além de assumir tais celebrações, ainda as incentiva.
Vários documentos posteriores ao Vaticano II ofereceram orientações e reflexões que contribuíram para que a ce lebração da Palavra de Deus, aos poucos, fosse ganhando corpo e estrutura de uma celebração litúrgica com uma dinâmica dialogal: Deus convoca e chama a as sembleia, sujeito eclesial da celebração, para escutar sua Palavra, ao longo do Ano Litúrgico; a Palavra proclama a história da Salvação, que tem como centro o misté rio pascal de Cristo. A Palavra celebrada torna-se acontecimento de salvação e diálogo de Deus com as pessoas, através dos gestos e ações simbólicas.
No Brasil, são milhares de comunida des que, não tendo a presença do pres bítero, celebram o mistério de Cristo em suas vidas através da Palavra de Deus.
D. Clemente Isnard afirma que: “Sem a celebração da Palavra de Deus não tere mos verdadeiras comunidades eclesiais de base e, sem estas, o povo brasileiro, em grande parte, não conservaria a fé católica”.
Sem as celebrações dominicais ao redor da Palavra de Deus, certamente a Igreja sucumbiria, pois são 70% das comunidades, aqui no Brasil, que sem poder celebrar a Eucaristia, se reúnem aos domingos para celebrar ao redor da Palavra de Deus.
Sabemos que as celebrações domi nicais da Palavra de Deus, presididas
“Certamente, cada comunidade, de acordo com sua realidade, poderá avaliar o que pode fazer para que a mesa da Palavra seja abundante e rica, bem preparada”.
por leigos ou leigas são de grande valor: garantem a memória da Páscoa no dia do Senhor; são um espaço onde os partici pantes nutrem a fé cristã através da escu ta da Palavra que é anunciada e, a partir da escuta, dialogam com Deus; reforçam a dimensão comunitária e o compromisso com as iniciativas de evangelização.
Podemos dizer que a Palavra faz a Igre ja e a Igreja faz nascer a Palavra, não no sentido de a inventar, mas ao encarná-la e atualizá-la em sua realidade. Vejamos a afirmação do Ordo Lectionum Missae: “A Igreja cresce e se constrói ao escutar a Palavra de Deus, e os prodígios que de muitas formas Deus realizou na história
da Salvação fazem-se presentes, de novo, nos sinais da celebração litúrgica, de um modo misterioso, mas real; Deus, por sua vez, vale-se da comunidade dos fiéis que celebra a Liturgia, para que a sua Palavra se propague e seja conhecida, e seu nome seja louvado por todas as nações. Portanto, sempre que a Igreja, congregada pelo Espírito Santo na ce lebração litúrgica, anuncia e proclama a Palavra de Deus, se reconhece a si mes ma como o novo povo, no qual a aliança, antigamente travada, chega agora à sua plenitude e perfeição. Todos os cristãos, que pelo Batismo e a Confirmação no Espírito se converteram em mensageiros da Palavra de Deus, depois de recebe rem a graça de escutar a Palavra, devem anunciá-la na Igreja e no mundo, ao menos com o testemunho de sua vida. Esta Palavra de Deus, que é proclamada na celebração dos divinos mistérios, não só se refere às circunstâncias atuais, mas também olha o passado e penetra o futuro, e nos faz ver quão desejáveis são
as coisas que esperamos para que, no meio das vicissitudes do mundo nossos corações, estejam firmemente postos onde está a verdadeira alegria” (OLM 7).
A Palavra edifica a Igreja, povo de batizados, que reunida em assembleia, movida pelo dom do Espírito Santo, abre o ouvido do coração para escutar, celebrar e, mais ainda, para proclamar e anunciar o acontecimento da salvação.
Constatamos que após o Concílio Vaticano II houve muito empenho e reali zações para que o povo de Deus pudesse se alimentar na mesa da palavra de Deus, contudo ficam ainda desafios:
- Uma sistemática preparação de leitores, salmistas, para que a procla mação da Palavra de Deus seja de fato um diálogo amoroso entre Deus e a comunidade de fé.
- Valorizar a homilia como parte in tegrante da Liturgia e empenhar-se na preparação dos homiliastas.
- Garantir o silêncio que possibilita a disposição interior para ouvir e respon der aos apelos de Deus (cf. OLM 28).
- Dar o devido valor ao livro (lecionário, evangeliário) como sinal e símbolo da realidade maior celebrada na Liturgia.
- Valorizar o lugar da proclamação da Palavra de Deus, utilizando material nobre.
- Melhorar o sistema de som de nos sas igrejas.
Certamente, cada comunidade, de acordo com sua realidade, poderá avaliar o que pode fazer para que a mesa da Pala vra seja abundante e rica, bem preparada. Que o diálogo entre os parceiros da Alian ça aconteça de modo que, aos poucos,
“A Igreja cresce e se constrói ao escutar a Palavra de Deus, e os prodígios que de muitas formas Deus realizou na história da Salvação fazem-se presentes, de novo, nos sinais da celebração litúrgica, de um modo misterioso, mas real” (Ordo Lectionum Missae)
vamos nos transformando e mudando a nossa realidade, como muito bem ex pressa um lavrador de Pernambuco: “Fui notando que se a gente vai deixando a Palavra de Deus entrar dentro da gente, a gente vai se divinizando. Assim, ela vai tomando conta da gente e a gente não consegue mais separar o que é de Deus e o que é da gente. Nem sabe muito bem o que é Palavra d’Ele e palavra de gente. A Bíblia fez isso em mim”.
Pias Discípulas do Divino Mes tre. Coordenadora atual do Centro de Liturgia D. Clemente Isnard e Mestra em Liturgia. Artigo publicado na Revista de Liturgia, São Paulo, nº 179, 2003, p.4-9 e tam bém no Site da CNBB, Liturgia em mutirão.
“Você espera sempre mais; você não se conforma; você não se satisfaz; todo mundo diz acreditar na paz; e você acredita ou não e então, o que você faz pela paz”. Essa letra faz parte da música “Pela Paz”, da banda Titãs, e nos traz um questionamento muito pertinente para o momento que enfrentamos: “O que você faz pela paz?”.
Nas redes sociais, nas rodas de conversa, no almoço em família, nas conversas despretensiosas do dia a dia que percebemos um aumento dos discursos de ódio. E será que nós cristãos propagamos esse discurso ou tentamos nos espelhar em Jesus? Temos consciência que Ele é o nosso maior exemplo de humildade e empatia para o próximo?
Nós jovens somos convidados a fazer a diferença e devemos nos perguntar: “Eu quero propagar ódio ou amor?”. Para isso, é preciso entender a difere n
- Ser pacífico é: cultivar a paz, buscar atitudes de não-violência, interferir nas realidades de violência, indagar, questionar certas atitudes e situações.
Jesus nos diz, no Evangelho de Ma teus: “Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são persegui dos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamen te todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será
grande a vossa recompen sa nos céus” (Mt 5,09-12).
É evidente a dificuldade de alcançarmos uma uni dade entre nós cristãos, muitas vezes divididos em lado A e lado B, nos esque cendo do nosso motivo principal: Jesus. Essa difi culdade nos assola, uma vez que estamos inseridos em uma sociedade cada vez mais individualista e com grande dificuldade de se colocar no lugar do outro. Dessa for ma, precisamos de uma Igreja que não tenha lados, que acolha todos aqueles que querem seguir Jesus e promova a Cultura da Paz.
Jovens, não fiquem aflitos na busca de uma utopia; que sejamos inquietos para querer fazer a diferença; precisa mos vivenciar a unidade e o respeito. Nada é transformado se não começar de nós mesmos, se esperarmos de terminada atitude de alguém: precisa partir primeiro da nossa forma de agir. Logo, que nossa juventude seja
“Jovens, não fiquem aflitos na busca de uma utopia; que sejamos inquie tos para querer fazer a diferença; precisamos vivenciar a unidade e o respeito. Nada é transformado se não começar por nós mesmos, se esperarmos determinada atitude de alguém: precisa partir primeiro da nossa forma de agir. Que nossa juventude seja construtora da paz”.
construtora da paz, para que juntos possamos alcançar uma igreja sinodal.
Vamos rezar para superarmos essa divisão construída e que, acima de la dos, principalmente de cunho político, nos atentemos a ser mais como Jesus. Através da Oração de São Francisco de Assis: “Ó Mestre, fazei com que eu pro cure mais consolar que ser consolado. Compreender, que ser compreendido. Amar, que ser amado”. Possamos tam bém nós ser instrumentos da Paz.
Coordenadora diocesana de estrutura e mística da Pastoral da Juventude
A unidade entre nós cristãos é dada por JesusO que é o MCC? Qual a relação dele com a Igreja? O que é a Igreja? Qual a importância da Igreja para o MCC ou do MCC para a Igreja?
É muito importante que toda comunidade cursilhista conheça as respostas dessas questões para que possa efetivamente atuar como um verdadeiro cursilhista. É também importante que a comunidade em geral conheça essas respostas para melhor en tender o que é o Movimento e o porquê da sua existência.
IGREJA (Ekklesia)
Segundo o Concílio Vaticano II, Igreja é “sacramento universal de salvação”. Isso significa que ela é um mistério de comunhão e missão, chamada a viver a união de Deus e dos homens (comu nhão) e a manifestá-la na história (missão). Em outras palavras, ela é uma ponte que liga os homens a Deus e os homens entre si (co munhão), sempre buscando ligar mais homens a Deus através da evangelização (missão).
Nessa perspectiva encontram -se os leigos, participantes na vida e na missão da Igreja, segundo
sua própria condição. Os leigos têm como vocação própria in troduzir-se na ordem temporal e aperfeiçoá-la com o espírito do Evangelho.
A cada leigo foi confiada uma tarefa original, insubstituível, que eles devem realizar para o bem de todos na sua própria vida cotidiana, em seus lugares e ambientes concretos.
Porém, essa ação pessoal e “indelegável” completa-se e com plementa-se por meio do envolvi
mento em formas associativas de participação na vida e na missão da Igreja, em grupos, associações e movimentos.
Aqui é onde entram os movi mentos eclesiais. Esses movi mentos são dons do Espírito para responder as necessidades da Igreja e do mundo neste tempo, uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e setores.
Cada movimento da Igreja tem um carisma próprio, e juntos se complementam na unidade da Igreja.
O Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) é um desses movimentos, originado a partir de um carisma específico, onde um grupo de cristãos compartilham
uma mesma mentalidade e começam a trabalhar com um mínimo de organização e um método próprio para atingir uma finalidade.
É formado por homens e mulheres que, depois de terem participado de um Cursilho, unem-se para se ajudarem a viver de modo mais autêntico a vida cristã.
O MCC é um movimento eclesial que cumpre todos os cinco critérios de eclesialidade descrito por São João Paulo II, no nº 30, da Exortação Apostó lica Chistifideles Laici, são eles:
1 - Primazia que se dá a vocação de cada Cristão à santidade;
2 - Responsabilidade de profes sar a fé católica;
3 - Testemunho de uma relação firme e convicta, em relação filial com o Papa e com o respectivo Bispo;
4 - Conformidade e Participação no fim apostólico da Igreja;
5 - Compromisso de uma pre sença numa sociedade humana que se ponha a serviço da digni dade integral do homem.
Dentro do MCC o leigo tem um papel especial, afinal é um movi mento em que os leigos cristãos descobrem e assumem sua res ponsabilidade na Igreja e no mundo.
Em comunhão com os sacerdotes (e religiosos), cada um segundo sua vocação, contribuem para uma mesma e única missão: evangelizar.
Assim, o MCC é um movimen to da Igreja Católica, implantado em todo o mundo e como tal reconhecido pela hierarquia. Ao mesmo tempo, é um movimento eminentemente diocesano, que se integra na realidade de uma diocese concreta, sob a autorida
de do seu Bispo, para realizar sua ação evangelizadora.
A missão do MCC é evangelizar. Sendo um movimento eclesial, ele se oferece com seu carisma, finalidade e método próprio como um instrumento de evangelização para a Igreja e para o mundo.
Nessa tarefa da evangeliza ção, a ação do MCC centra-se no querigma, que é o primeiro anúncio da boa nova, do funda mental cristão, a quem não o conhece ou conhecendo-o não o vive, e se complementa com outros elementos da evangeli zação (amadurecimento da fé, participação na comunidade, iniciativas de apostolado) que se desenvolve fundamentalmente no Pós-cursilho.
Essa atuação é sempre voltada à pessoa, principalmente na sua dimensão comunitária, onde a finalidade é transformar os am bientes e assim atingir a realidade última da evangelização que é construir o Reino de Deus.
“Dentro do MCC o leigo tem um papel especial, afinal é um movi mento em que os leigos cristãos descobrem e assumem sua respon sabilidade na Igreja e no mundo. Em comunhão com os sacerdotes (e religiosos), cada um segundo sua vocação, contribuem para uma mes ma e única missão: evangelizar”.
Toda a missão do Movimento de Cursilhos de Cristandade tem sentido a partir da vivência da comunhão com a Igreja Católica no âmbito local e no mundo, na qual se concretiza sua atuação integrada à pastoral diocesana.
Assim o MCC participa da uni dade na diversidade de vocações, ministérios, outros movimentos, pastorais, enfim, de toda a rique za que a Igreja nos proporciona como auxílio no caminho da salvação.
Cursilhistas
No decorrer dos nos sos dias, muitas vezes nos deparamos com exemplos de vida que nos motivam a cada dia levantar de nossas ca mas com mais ânimo e disposição para viver e buscar os nossos objeti vos. Encontramos, assim, pessoas que durante sua vida deram exemplo e nos ajudam aprofundar em nossa vida de fé, seja pelo seu modo de vida ou pelo seu testemunho. Através das atitudes, que aos poucos vão nos to cando, percebemos o chamado de Deus em nossa vida e seus pro jetos para nós. Dentre tantos exemplos encon tramos Santo Agostinho.
Santo Agostinho nas ceu em Tagaste (hoje Argélia), no dia 13 de novembro de 354 d.C., filho de Patricius Aure lius e Mônica de Hipona. Seu pai era pagão e sua mãe era cristã, a qual orou muito pela conver são de seu filho. Durante sua infância e adolescência viveu em sua cidade natal, em meio às montanhas. Agostinho iniciou seus estudos em Tagaste, e um tempo depois foi para Madaura quando então iniciou seus estudos de re tórica. Em meio a isso ele também estudou música, filosofia, física e matemática. Ele tinha muito interesse em conhecer as coisas e passou parte de sua vida se dedicando ao conhecimento, buscando respos tas e aprendendo sempre mais. Dentre todas essas buscas que fez Agostinho, algo que o deixava muito
inquieto era a sua fé. Mesmo tendo uma grande inquietude e muitos questionamentos, sua busca inces sante por respostas era maior ainda.
Tempo depois ele foi para outras cidades em busca de estudo e trabalho, se deparando com a dificul dade de estar sozinho. Isso o deixa exausto e cansado, acabando por se tornar um limite para não seguir seu caminho, pois não consegue perceber o que lhe acontece em seu entorno. Com isso, se torna mani queísta e nas suas buscas passa pela experiência de não perceber a pre
sença de Deus, ficando inconformado, busca em outros lugares as coisas mais fáceis. Então, ao ler a vida de Antônio do Deserto, de Atanásio de Alexandria, ele se conver te ao catolicismo.
Após um ano de sua conversão Agostinho foi batizado na cidade de Milão. Em seguida retornou a sua terra de origem, onde vendeu seus bens e os dividiu entre os po bres, mas não vendeu parte de seu patrimô nio, onde futuramente foi fundada a congregação dos Agostinianos. Foi ordenado padre em Hi pona, na Argélia, em 391. Trabalhou nesta região e anos depois de sua ordenação foi nomeado bispo coadjutor, onde ajudava ou substituía o bispo, até sua ordenação ao bispado, em 397. As sim, viveu atuando como bispo, celebrando missas, cuidando da igreja e da justiça local. Em meio a tudo que lhe foi aconte cendo, escreveu várias obras que nos dias de hoje nos servem como base para a fé ou como motivações para nossa vida.
A partir desta breve apresentação da vida de Agostinho, podemos perceber que este grande homem nos inspira a viver em nosso dia a dia uma constante busca e persistência pelo crescimento de fé. Olhando para sua história vamos percebendo que dentre todas as dificuldades que Agostinho teve durante sua vida, desde criança, morando em um lugar mais retirado, não deixou
de ser persistente e buscar aquilo que desejava. Sejamos fortes e corajosos para não colocarmos limitações nas coisas que fazemos, mas busquemos enfrentá-las como este santo.
Um ponto positivo na sua história é se permitir conhecer, que o faz ver outro caminho possível. Isso o conduz a encontrar no cristianismo respostas com constância para suas dúvidas. Dele vem a inspiração para que possamos nos conhecer e per ceber que o caminho de fé é onde podemos encontrar um conheci mento mais profundo e superarmos nossas limitações.
Sendo assim, percebemos, que apesar de toda dificuldade que Santo Agostinho encontrou em sua vida, depois de se encontrar com Deus, sua vida teve um sentido, um propósito e uma motivação para viver com ânimo e disposição sempre buscando e aprendendo mais. Assim acontece em nossa vida, independente do caminho que façamos, quando nos encontramos com Deus e nos entregamos à sua vontade, nossa vida ganha novo sentido, novo propósito.
Que Santo Agostinho nos inspire pelas suas atitudes a crescer na vivência da fé e que possamos a cada dia nos permitir ser tocados pelas Palavras de Deus. Apesar de nossas limitações e dificuldades, não deixemos de buscar, com um coração desejoso e motivado, conhecer sempre mais aquilo que tanto procuramos: uma experiência com Deus.
“Apesar de toda dificuldade que Santo Agostinho encontrou em sua vida, depois de se encontrar com Deus, sua vida teve um sentido, um propósito e uma motivação para se levantar da cama e viver aquele dia com ânimo e disposição sempre buscando e aprendendo mais. Assim acontece em nossa vida, indepen dente do caminho que façamos, quando nos encontramos com Deus e nos entregamos à sua vontade, nossa vida ganha novo sentido, novo propósito”.
Lucas Tertuliano, tenho 18 anos, sou da comunidade Nossa Senhora Aparecida, pertencente à Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Assis Chateaubriand. Estou na etapa do Discipulado, no Seminário Maria Mãe da Igreja, da Diocese de Tole do. Estou há cinco anos no seminá rio e curso o 3° ano da Faculdade de Licenciatura em Filosofia.
Sou o segundo filho de Tereza Alves da Silva e de Nelson Tertu liano da Silva. Vêm deles os meus primeiros passos na fé, onde sempre me levavam à Igreja, me ensinaram as primeiras orações, e sempre motivaram a me fortalecer nesta caminhada de fé. Meus pais sempre estavam presentes a aju dando nas coisas da comunidade. Assim, fui crescendo dentro deste ambiente religioso.
Dentro desse exemplo de vida na Igreja, em um jantar na Paróquia, num sábado à noite, recebi um con vite para ir conhecer o Seminário São Cura d’ars, em Quatro Pontes. Não quis de início, mas depois mu dei de ideia. Ao chegar lá, fui muito bem acolhido, conheci alguns dos meninos que já estavam lá, conheci a caminhada deles. Anos depois recebi outro convite, mas esse era
para o Pré-seminário, um momen to de discernimento para entrar ou não no Seminário.
Então, no final do ano de 2017, dei meu primeiro “sim”, ao ingresso no Seminário em Quatro Pontes. Muito feliz, permaneço no Semi nário percorrendo esse caminho de discernimento e agradeço a Deus por tudo que ele fez e faz em nossas vidas.
Desde crianças, sempre participa mos na Igreja. Não tínhamos aquela vocação tão acentuada. Simplesmen te éramos membros, cada um em sua comunidade. Um dia o destino resolveu passar em nosso caminho. Como já tínhamos uma pequena ca minhada de grupos de jovens, não foi difícil participar de curso de noivos e depois casarmos.
Como todo casal, o sonho é de formar família. Depois de alguns anos resolvemos aumentar a família, e aí nos deparamos com as dificuldades. Buscamos várias ajudas profissio nais, até que um dia Deus nos aben çoou e estávamos grávidos. Contu do, começamos uma nova batalha, pois foi uma gravidez complicada, com muitas dificuldades, mas sem pre rezando e pedindo que o Senhor fizesse conforme sua vontade.
A gestação se realizava, até que em uma madrugada fomos às pressas para o hospital, confiantes que naquele dia nasceria nosso pequeno
Wellinton. Entretanto, como tudo acontece conforme a vontade de Deus, ele veio ao mundo para virar anjo e hoje está no céu nos acom panhando.
Como tudo na vida é feito de provações, passamos por tempos difíceis, até que numa certa noite do ano de 2005, recebemos um casal em nossa casa que nos cumprimentou dizendo assim: “Quem nos enviou aqui foi o Espírito Santo”. E naquele dia fomos convidados para fazer uma experiência com Deus: o Encontro de Casais com Cristo (ECC). Foi a experiência mais maravilhosa que tivemos! Este encontro veio para nos fortalecer na vida cristã, e nos engajar ainda mais na Igreja junto à Pastoral Familiar. A partir daí co meçamos a conviver e partilhar nos grupos de casais. Fomos o primeiro casal coordenador deste grupo que até hoje segue firme com um pouco mais de 15 anos de caminhada.
Com o tempo, fomos fazendo as demais etapas do ECC. Mais adiante, começamos a participar de pastorais: entramos na Pastoral do Dízimo, onde ficamos por sete anos como coordenadores em nossa capela e quando você faz parte da comunida
Casal relata experiência de fé no Matrimônio, o apoio recebido nos momentos difíceis e a dedicação no serviço à comunidade, a partir da atuação nas pastorais e movi mentos.
de e devolve seu Dízimo nunca vai faltar nada na sua vida e nossa fé a cada dia aumenta mais.
No ano de 2020, fomos convida dos a um novo desafio pelo Pe. André Fatega. Depois de alguns “não” ditos em outras oportunidades, desta vez fomos tocados pelo Senhor a fazer a Escola Diocesana de Ministro Auxiliar da Comunidade (MAC). Em meio a pandemia, fomos em busca de mais conhecimento, com aulas on-line, com várias dificuldades e muitos medos de como seria, o que fazer, enfim. Mas posso dizer que somos abençoados em viver em meio a uma comunidade que é movida pela fé em Cristo, Nosso Senhor.
Genilson Aparecido dos Santos e Cirlene Pequim da S. Santos
Casal Finanças da Pastoral Familiar Diocesana
Dois associados da Sicredi Pro gresso PR/SP foram contemplados no Seguro de Vida que possuem com a Cooperativa. Lauro Schlindvein, associado da Agência Barão em Toledo, ganhou R$ 50 mil e Gilberto Schuler da Silveira, as sociado da Agência Panorama em Toledo, ganhou R$ 23 mil.
As entregas dos cheques sim bólicos aconteceram no início de outubro, nas respectivas agências e contaram com a presença dos co laboradores, do Diretor Executivo, Inácio Cattani, da Diretora de Negó cios, Carina Vargas, da Assessora de Negócios, Kelly Firmino, e também do Assessor Comercial da Icatu Seguros, Carlos Eduardo Pereira.
Lauro Schlindvein é associado do Sicredi há 22 anos e disse estar muito feliz com o prêmio e que usará da melhor maneira possível, inclusive fazendo novos investimentos. “Tenho meu Seguro de Vida na
Cooperativa e ganhar esse prêmio me deixa muito feliz, quero investir parte desse valor. Fico contente com qualquer coisa que ganho, imagino com R$ 50 mil”, brincou.
Gilberto Schuler da Silveira é associado do Sicredi há 3 anos e já sabe o que fará com o prêmio. “Eu tenho alguns seguros e sei do quanto eles nos trazem benefícios. Ser contemplado com o Seguro Vida do Sicredi foi uma surpresa e já sei o que farei com esse valor. Veio em uma boa hora, tenho al gumas contas para quitar e quero guardar um pouco”.
A Diretora de Negócios, Carina Vargas, reforça o compromisso do Sicredi de estar próximo dos associados e oferecer a eles pro dutos e serviços diferenciados. “Quando nossos associados fazem seus seguros conosco é muito mais do que a contratação de um serviço, nós oferecemos coberturas
e assistências que de fato fazem a diferença na vida deles. É uma alegria para nós participar dessas entregas e ver o quanto esse valor ajudará na vida financeira de cada um”, conta.
Inserido nos mais de 300 produ tos e serviços que o Sicredi oferece aos seus associados, o Seguro de Vida é sinônimo de segurança, proteção e tranquilidade para o associado e sua família caso imprevistos aconteçam. Os Seguros de Vida são oferecidos pelo Sicredi em parceria com a Icatu e Mapfre Seguros, que realizam sorteios mensais – pela Loteria Federalentre os associados que contratam os serviços. Além disso, o Seguro de Vida conta com coberturas e serviços que se adaptam ao esti lo de vida de cada associado. A Sicredi Progresso já teve diversos contemplados nessa modalidade.
*O valor sorteado sofrerá dedução de impostos e tributos, conforme legislação vigente na época do sorteio.
O comércio já deu a largada e intensi fica neste mês de novembro a campanha de vendas do fim de ano, especialmente alusivas ao Natal. Toledo contará com sorteio de três carros zero quilômetro. Em Marechal Cândido Rondon, a campa nha de vendas distribuirá R$ 100 mil em prêmios e em Palotina serão carro, moto e vales para gastar no comércio local.
Como cidade pólo, o comércio de Toledo concentra todas as forças de atração dos consumidores para essa reta final de vendas no ano, por meio da ter ceira fase da Campanha “Um ano inteiro de prêmios”, que celebra os 55 anos da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit). Para tanto, três automóveis zero quilômetro serão sorteados, sendo um no dia 24 deste mês de novembro, outro no dia 15 de dezembro e o último no dia 29 de dezembro. O vendedor com o nome inscrito no cupom do consumidor contemplado com o automóvel, ganhará um vale-compras de R$ 1 mil.
Para criar o clima comercial de Natal, empresas e Prefeitura participam de uma programação que contempla a instalação de atrativos turísticos e vendas. A Prefei tura vai instalar iluminação e objetos de decoração em vários pontos da cidade
e do interior do município, num investi mento total de R$ 1,6 milhão. Também serão premiadas as casas e empresas classificadas por comissão julgadora que tiverem as melhores decorações de Natal. Já a Associação Comercial prepara a chegada do Papai Noel, com a abertura da sua casa para visitação na Praça Willy
Os estudantes que fazem parte da Cooperativa Escolar Mirim Osvaldo Cruz (Cooemoc), em Toledo, participaram no mês outubro de mais uma etapa de formação. Desta vez o tema foi oratória. Trinta e cinco crianças e adolescentes acompanharam a oficina ministrada pela instrutora do Sescoop, Michele Cazaroli. O encontro teve por objetivo ampliar o conhecimento dos participantes acerca da habilidade de falar em público. “Cada cooperativa participou de um momento “gamificado” (com técnicas de jogos eletrônicos) com missões e fases, para que as crianças fossem desafiadas ao longo de uma tarde para ampliar as
Barth, no dia 11 deste mês de novembro.
Em Marechal Cândido Rondon, a pre miação contemplará 240 consumidores, divididos em dois sorteios, que aconte cerão em 13 e 27 de dezembro.
Já em Palotina, serão sorteados um automóvel e uma motocicleta zero qui lômetro em janeiro de 2023.
11 anos, atividade foi muito positiva. “Durante essa tarde aprendemos muito a falar em público e como se expressar e isso vou usar muito durante minha vida”, conta.
possibilidades de se comunicar melhor”, explica a professora.
Para a presidente da Cooperativa Escolar Mirim Cooemoc, Luiza Retore,
A atividade faz parte da formação que os cooperados das Cooperativas Esco lares Mirins, conduzidas pelo Sicoob Meridional, em parceria com a Prefeitura de Toledo, participam todos os anos. Em 2022, além de oratória as crianças e adolescentes também já aprende ram sobre Educação Cooperativista, Empreendedorismo e Competências do Conselho de Administração de uma cooperativa.
1ª colocada no Ranking Agronegócio
São mais de 30 mil cooperados que, junto com a força de 9 mil colaboradores e 140 mil beneficiados, fazem da Coamo a maior cooperativa agrícola da América Latina. Pessoas que transformam trabalho, dedicação e cuidado com o meio ambiente em produtos de alta qualidade.
É assim que transformamos vidas.
coamo.com.br
O empresário, ex-diretor superinten dente do Sebrae-PR, Allan Costa, mar cou presença no Pig Data 2022, evento organizado pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo para estimular tecnologia e inovação. Costa lamenta que muitas notícias ainda dão conta de que a tecnologia é complicada e que destrói empregos. Para ele, nada disso se sustenta. Ao contrário, considera a tecnologia grande aliada para os ne gócios que estão gerando empregos.
“Precisamos entender que ela (a tec nologia) não está aqui para substituir os humanos, mas para complementar nossa capacidade humana de gerar inovação, bons negócios e fazer com que a humanidade possa avançar a passos mais largos. Entender a tecno logia como algo positivo que nos ajuda ir adiante é o grande segredo para que possamos utilizá-la no dia a dia de ma neira mais inteligente”, aponta.
Os números mais recentes da As sociação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais sugere que em cinco anos serão criados quase 800 mil novos postos de trabalho nes
ta área. Allan Costa comenta o que ainda faltaria para encantar os jovens a esta área, mesmo sabendo que muitos passam horas na tela do celular ou do computador. “De um lado, percebemos que a demanda por profis sionais de tecnologia é crescente. Na nossa empresa, em qualquer dia deste ano de 2022, tínhamos 100 vagas abertas porque não encontramos os talen tos na velocidade que precisamos. De outro lado, cursos nesta área ainda estão sem a pro cura que se espera. Talvez o que falte à nova geração é entender que a tecno logia é onipresente. As oportunidades de atuar com tecnologia são globais e todas as coisas, via de regra, podem ter uma conexão com todo esse mercado que está crescendo no mundo. Isso deve nos entusiasmar”, informa.
A dica de ouro que Allan Costa re passou é sobre o perfil do profissional desta área de tecnologia da informa ção. “O talento que o mercado precisa é do profissional curioso. Esse processo de busca é o maior combustível para o desenvolvimento de grandes carreiras”, afirma.
Com um quadro social de quase 14 mil cooperados a Cresol Integração, com sede em Toledo, celebrou mais de duas décadas de cooperativismo de crédito, em outubro último. As 18 agências que pertencem a singular atuantes entre as regiões Oeste e Centro-Oeste do Estado do Paraná, integraram as comemorações de maneira simultânea, reunindo coo perados e convidados. “É uma alegria poder comemorar mais um ano de cooperativismo de crédito na Cresol Integração. Ainda considero que so mos jovens dentro do setor porém já grandes propulsoras na vida de nossos cooperados. Hoje em especial
quero agradecer a todos que estão conosco comemorando a construção dessas duas décadas de evolução”, disse Julcemar.
O Sistema Cresol foi constituído por agricultores familiares que encon traram na interação solidária a respos ta para suas dificuldades econômicas na década de 1990. Atualmente o Sistema Cresol conta com R$18 bi lhões de ativos, mais de R$ 9 bilhões de depósitos, R$ 13 bilhões de car teira total e é uma Cresol para todos, fortalecendo o desenvolvimento das comunidades onde atua. São mais de 738 mil cooperados, 72 cooperativas e 734 agências.
A Mostra faz par te da programação da 7ª Feira de Ciên cias Júnior da PUCPR e as estudan tes do Ensino Mé dio, Juliana Ochoa Furlan e Isadora Pedralli, sob orien tação da professora de Sociologia, Julia na Matos integram a Mostra com a plataforma GADUGI. O objetivo da Mostra é estimular a cul tura indagativa e crítica, própria da ciência, estimulan do o despertar de vocações científi cas e tecnológicas, a capacidade inven tiva e investigativa que contribuem para promover o desenvolvimento da sociedade.
Os trabalhos presentes na a 3ª. Mostra Paralela de Ciências Júnior estão alinhados com um dos Objeti vos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, além de demonstrarem o aspecto científico, criativo, o poten cial empreendedor e tecnológico, além da sua aderência cultural a sociedade.
O trabalho apresentado pelas estudantes Lassalistas, o GADUGI, é uma ferramenta que terá impacto nacional. A Plataforma está alinhada ao Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Na ções Unidas, para 2030: Paz, justiça e instituições eficazes.
A ferramenta em desenvolvimento utiliza a plataforma gratuita Wix, que permite o desenvolvimento de um
site personalizado. Ele contará com a opção de cadastro pessoal, com a inserção do nome, cidade, e e-mail, para que o usuário possa ter acesso a programas de sua região, ajudan do a promover projetos locais. “O Projeto consiste na criação de uma plataforma, que tem como objetivo dar visibilidade aos Projetos Sociais e aproximar o voluntariado dos Pro jetos Sociais”, explica a Professora Juliana Matos.
O usuário ao selecionar um pro jeto poderá conhecê-lo por meio da descrição do serviço prestado pela Instituição e ser direcionado para o site e/ou demais plataformas da Instituição. “A plataforma contará com um layout prático, que possa ser acessível a todos os grupos, sejam idosos, crianças ou jovens”, explicam as estudantes.
O nome Gadugi foi escolhido pelo
seu significado. “Quer dizer trabalhar em conjunto em função do bem comum, sendo esse um dos objeti vos da plataforma, unir a sociedade para que esta possa colaborar com o bem-estar de todos, com maior inte gração e participação das pessoas”, defendem as estudantes.
O Diretor do Colégio La Salle, o Ir mão e Psicólogo Ir. André Müller con sidera que a seleção das estudantes para a Mostra é reflexo do trabalho desenvolvido pelo Colégio La Salle. “Nossos professores e estudantes estão conectados com as demandas da sociedade, compreendem a im portância de usar o potencial criati vo, tecnológico e empreendedor que são pilares da Educação Lassalista, em prol da formação dos estudantes, mas também da sociedade. Estão de parabéns estudantes e professores do Colégio La Salle”, avalia o Diretor.
O Sicredi, instituição financeira coo perativa com mais de 6 milhões de asso ciados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, lançou um seguro para equipamentos de energia solar (placas fotovoltaicas e componen tes). Denominado “Equipamento Energia Solar”, o produto é oferecido em parceria com a Liberty Seguros e cobre danos materiais decorrentes de causa externa, além de roubos ou furtos qualificados.
O seguro está disponível para asso ciados que adquirem crédito ou não para investir em equipamentos de energia sustentável no Sicredi. O produto tem cobertura em todo o Brasil com contratos de no mínimo 12 meses.
Os serviços incluem contratação e emissão da apólice na hora para projetos de até R$ 700 mil, cobertura para o valor total do projeto, incluindo mão-de-obra, amparo para quaisquer danos de causa externa como incêndio, queda de raio, ex plosão, granizo, roubo e furto qualificado e cobertura para danos elétricos.
“Com a alta demanda e projeções de que o Brasil atingirá quase 25 GW de capacidade instalada em energia solar no final de 2022, buscamos proporcionar aos associados proteção contra possíveis danos que possam ocorrer a seus equi pamentos. Por esse motivo, procuramos por uma solução no mercado que trou
xesse proteção, tranquilidade e confiança tanto para os associados, quanto para as agências que comercializam o seguro. Quem investe em energia solar colabora com o planeta, mas principalmente inves te em sustentabilidade, diz Sávio Susin, superintendente de Seguros, Consórcios e Previdência do Sicredi.
CONSÓRCIO PARA ENERGIA SOLAR
Além do seguro, o Sicredi possui
O Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional e Agrone gócio (PGDRA), do campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), está com inscrições abertas para o curso de mestrado –Turma 2023. São oferecidas até dez vagas para ampla concorrência e uma vaga para pessoas com deficiência e os interessados podem se inscrever até o dia 3 de fevereiro de 2023 em uma das linhas de pesquisa disponíveis: “Cadeias
Produtivas” ou “Economia Regional e Sociedade”.
O processo de seleção dos candi datos conta com três etapas sendo a primeira a análise do Currículo Lattes
Como se inscrever?
modelos de financiamento a projetos de energia solar, por meio do Consór cio Sustentável. A modalidade é um sistema de compra cooperativada para energia solar e outros equipamentos ecoeficientes, em que o associado contribui mensalmente por meio de autofinanciamento, como uma pou pança programada, e pode adquirir os equipamentos a partir de sorteios ou lances fixos e livres.
(classificatória); a segunda fase é a análi se do projeto de pesquisa (eliminatória e classificatória); e a terceira é a entrevis ta, no formato remoto síncrono (elimi natória e classificatória). Classificam-se para a segunda etapa os candidatos que obtiverem nota igual ou superior a 6.
O resultado final dos classificados para o Mestrado em Desenvolvimento Regio nal e Agronegócio será publicado até o dia 7 de março de 2023 em edital no site do programa de pós-graduação PGDRA.
Está lançada a Cam panha Legal 2022. Com o tema “Declare Seu Ca rinho”, a Campanha visa sensibilizar contribuintes do Imposto de Renda a des tinar parte do valor devido às entidades assistenciais que atuam junto a crianças e adolescentes em Toledo.
O lançamento da Cam panha, realizado na Asso ciação Social São Vicente de Paulo, serviu para mobi lizar a sociedade nessa ta refa. Participam lideranças comunitárias, empresários, contabilistas, cooperativas de crédito e imprensa.
A Campanha Legal tem como objetivo a destinação de parte dos recursos do
Imposto de Renda ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Toledo. Pessoas Físicas (PF) podem
destinar até 6% e Pessoas Jurídicas (PJ) até 1% do imposto devido, conforme o modelo de declaração ou regime tributário. Por isso, a necessidade de consultar um contador. Interessados em contribuir com a Cam panha podem procurar os escritórios de contabilida de parceiros até dia 29 de dezembro.
Em 2021, a Campanha arrecadou R$ 855.514,28. Somando-se a este valor as arrecadações por DARF, multas judiciais, restitui ções de entidades e ren dimentos alcançou-se a soma de R$ 1.301.652,07. Valor este que foi repas sado a seis entidades em 2022.
Por meio do Progra ma “Tempo de Casa”, a Coamo Agroindus trial Cooperativa pres ta homenagem aos funcionários com 10, 20, 30 e 40 anos de tempo de serviço. Em cerimônia realizada em outubro último, colaboradores lotados nas unidades do Oeste participaram da cerimônia que rendeu muita emoção.
Euclides Ferreira da Silva, encarrega do do setor operacional do Entreposto Toledo 2, é um deles. Com o sentimen to de gratidão pelas oportunidades recebidas, ao lado da esposa Célia, ele comemorou seus 30 anos dedicados ao trabalho na cooperativa. “Eu come moro essa longevidade trabalhando em uma empresa tão grande como é a Coamo, com todo seu tamanho e
significado no agronegócio brasileiro. Para mim, isso significa compromisso, lealdade, transparência e ética. Mas tem uma coisa que não podemos esquecer. Se estamos trabalhando há tanto tempo é porque a Coamo nos deu suporte com treinamentos e incentivos a estudar. É uma empresa que oferece toda infraes trutura tecnológica e operacional para exercer a função”, agradece entre os 29 homenageados na região.
Para o gerente de Recursos Humanos
da Coamo, Antonio César Marini, a ce rimônia de confraternização com os colaboradores é uma forma de reco nhecer a dedicação pelo desenvolvi mento profissional, considerando o o componente da família nesse proces so. “A família tem uma participação importante para que o colaborador ou a colaboradora complete esses anos de empresa, entregando resultados, crescendo na cooperativa e cuidando da sua carreira”, avalia.
Depois de dois anos de pandemia, que exigiram cui dados extras e novos for matos de eventos culturais, a Mostra de Circo Social e o Festival Nacional de Circo estão de volta em Toledo com novidades. A XVI edição da Mostra de Circo Social e o IX Festival Nacional de Circo serão realizados de 3 a 11 de novembro e integram a programação dos 70 anos de aniversário do município e dos 30 anos do Circo da Ale gria, que funciona na Escola Municipal Anita Garibaldi, no Jardim Europa.
“Mesmo com a pande mia, não interrompemos a programação da Mostra e Festival por entendermos a importância deles para o desenvolvimento, conso lidação e crescimento dos grupos circenses. Nos dois últimos anos fizemos uma programação mais enxuta, respeitando todas as normas para evitar a propagação da covid-19 e também eventos on-line. Com isso mantemos acesa a chama e estamos agora retomando com toda a força”, declara o coordenador do projeto e também do evento, Dado Guerra.
Como nos anos anteriores, o even to contará com grupos e profissionais de renome nacional e internacional, que trarão espetáculos abertos ao público e oficinas profissionalizantes. Além disso, contará também com a participação dos grupos sociais de Toledo e da região, mostrando os trabalhos realizados e a evolução que tiveram no período. Ao todo, 20 grupos de projetos de circo social do município e da região estão inscritos.
Além dos espetáculos programa dos para o Teatro Municipal, Circo da Alegria, no Jardim Europa, e Circo
da Magia, no Jardim Coopagro, serão realizadas ações nos parques Ecoló gico Diva Paim Barth e do Povo Luiz Cláudio Hoffmann. As apresentações dos grupos sociais continuam no Teatro Municipal, com a presença de estudantes de escolas públicas e particulares.
Em função das comemorações dos 30 anos do Circo da Alegria, serão re alizadas algumas participações espe ciais que deverão encantar o público. Deverão subir ao palco para algumas intervenções, entre uma apresen tação e outra, artistas dos grupos nacionais presentes e principalmente talentos locais, formados no Circo da Alegria, que estão atuando ou já atuaram profissionalmente. Entre os destaques deverá estar a professora Tânia Piazetta, uma das fundadoras do projeto e que se dedicou integral mente a ele, até a sua aposentadoria.
Para o evento também estão con
firmados, Alex Machado, da Escola Nacional de Circo, que desde o início da Mostra e Festival, faz a devolutiva aos grupos analisando aspectos posi tivos e que precisam ser melhorados para garantir maior crescimento. Integram ainda esta comissão de avaliadores Aires Coutinho e Vanusa Heloísa. Rodrigo Mallet, da Escola Basileu França, de Goiânia, também retorna a Toledo para trazer a sua experiência e acompanhar a evolução do trabalho circense. A escola atende alunos de ensino médio oferecendo curso técnico profissionalizante na área de circo.
A XVI edição da Mostra de Circo Social e o IX Festival Nacional de Circo é uma realização do Circo da Alegria, Circo Ático, cozinha social, escola municipal Anita Garibaldi, prefeitura de Toledo, secretaria de Cultura, Secretaria de Educação e setor de Comunicação.
A nicotinamida, uma das formas da vitamina B3, é capaz de melhorar a função da retina em pessoas com glau coma graças ao seu efeito neuroprote tor. Essa foi a conclusão de um estudo publicado no Clinical and Experimental Ophthalmology1. Após 12 semanas de suplementação com a nicotinamida, a maioria dos pacientes do grupo controle apresentou melhora na função visual.
O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível em todo mundo. Por isso, muitos estudos estão em an damento para buscar tratamentos que consigam impedir a evolução da doença e a consequente perda da visão.
Segundo Dra. Maria Beatriz Guerios, oftalmologista geral e especialista em glaucoma, a redução e o controle da pressão intraocular são essenciais para impedir a evolução da doença. “O glaucoma é uma neuropatia óptica. Isso quer dizer que é uma doença que se desenvolve a partir de lesões nas células nervosas dos olhos, presentes na reti na e no nervo óptico. Esses danos são resultado do aumento da pressão in traocular, na maioria dos casos”, afirma.
“Apesar de o foco do tratamento ser a redução da pressão intraocular (PIO) para impedir novas lesões nas células nervosas, há muitos estudos em andamento voltados para o desen volvimento de tratamentos com efeitos neuroprotetores também”, complemen ta a especialista.
O objetivo de tratamentos com efeito neuroprotetor é reduzir a vulnerabilida de das células nervosas da retina e do nervo óptico na presença do glaucoma. “Dessa maneira, esse estudo é impor tante na medida em que mostrou que a suplementação da nicotinamida é um recurso promissor para alcançar esse objetivo”, comenta Dra. Maria Beatriz.
Há evidências robustas que mostram que o estresse oxidativo representa
Cuidados com a saúde ocular exigem acompanhamento médico
um papel importante na degeneração da retina e na perda da visão. Por isso, terapias antioxidantes são alvos de di versas pesquisas na área do glaucoma e outras doenças que afetam a retina e o nervo óptico. Os pesquisadores des cobriram ainda que os pacientes com glaucoma apresentam baixo nível sérico da nicotinamida.
Essa substância é essencial para o bom funcionamento das células. Ela é considerada um cofator para geração da ATP (adenosina trifosfato), componente
essencial para o bom funcionamento das células.
Outra função da nicotinamida é que ela também participa da geração das sirtuínas, proteínas que regulam o rit mo do processo de envelhecimento, popularmente chamadas de “genes da longevidade”. Todas essas substâncias estão envolvidas em sistemas comple xos de reparação de ADN, que remete ao metabolismo e sobrevivência celular.
“Por esses motivos, nos últimos anos a nicotinamida ganhou muita atenção pelo seu papel no envelhecimento e nas doenças neurodegenerativas. Um dos aspectos mais positivos em relação à nicotinamida é que se trata de um composto que pode ser usado com se gurança, com efeitos adversos mínimos e um custo relativamente acessível”, diz a oftalmologista.
“Todavia, é importante reforçar que é uma terapia complementar aos tra tamentos que já estão estabelecidos e baseados nas evidências científicas. Podemos dizer que é uma descoberta relevante que traz novas perspectivas para o manejo clínico do glaucoma”, reforça Dra. Maria Beatriz.
“Por fim, não é recomendado que as pessoas façam a suplementação por conta própria, já que a nicotinamida é uma das formas da B3 com indicação bastante específica, podendo causar efeitos colaterais dependendo da quan tidade e da forma de apresentação”, finaliza a médica. (Agência Health)
A vitamina B3 – niacina – inclui duas substâncias ativas: a nicotina mida e o ácido nicotínico. Além da suplementação de nicotinamida que o oftalmologista pode prescrever, é possível investir em alimentos que são ricos nessa vitamina. Veja a lista com as principais fontes de B3:
Bife de fígado (boi)
Amendoim
Frango
Atum em conserva
Semente de gergelim
Salmão
Extrato de tomate
Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32721104 (Acesso em 10/10/2022)
Ainda distante da meta de vacinar 95% das crianças meno res de cinco anos de idade – cerca de 11,5 milhões – contra a poliomielite no País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um novo apelo para que os pais ou res ponsáveis levem suas crianças às salas de va cinação. “Precisamos vacinar a população, principalmente nossas crianças. É inaceitável que, em pleno século 21, nós tenhamos so frimento das nossas crianças por doenças que já estão erradicadas há muito tempo”, acrescentou Queiroga.
O Brasil não registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas com a queda das taxas de vacinação desde 2015, diversos órgãos ligados à saúde alertam para o risco de re torno da doença.
Especialistas estão preocupados e alertam que esse cenário de baixa cobertura vacinal pode provocar a reintrodução do vírus no País. “Aqui no País, nós temos um risco de rein trodução [do vírus] com esse cená rio de baixa cobertura vacinal”, falou Caroline Gava, assessora técnica do Departamento de Imunização e Do enças Transmissíveis do Programa Nacional de Imunizações.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agência ligada à Orga nização das Nações Unidas (ONU), advertiu em setembro que esse risco é muito alto. “Em uma avaliação de risco feito nas Américas e no Caribe pela Opas [Organização Pan-Ame ricana de Saúde], considerando
variáveis como cobertura vacinal, vigilância epidemiológica e outros determinantes de saúde, o Brasil aparece em segundo lugar, como de altíssimo risco para a reintrodução da pólio, só antecedido pelo Haiti”, disse a infectologista Luiza Helena Falleiros Arlant, durante 24ª Jornada Nacional de Imunizações (SBIm 2022).
Ao listar esforços das secretarias de saúde de muitos Estados que ainda não atingiram a meta, como atendimento em horários ampliado e aos finais de semana, Marcelo Queiroga também destacou que a baixa adesão tem ocorrido no mundo todo e que o comportamento não é uma exclusividade do Brasil. Queiroga ressaltou ainda que as vacinas do calendário nacional se guem disponíveis nos 38 mil postos de saúde do Brasil.
A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode in fectar crianças e adultos por meio
do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doença, também chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando à paralisia de membros e alterações nos movi mentos e pode até ser fatal.
A doença não tem cura. “A po liomielite provoca uma paralisia irreversível nos membros inferiores. E quando grave, ela pode provocar também uma paralisia dos músculos respiratórios. Temos uma taxa de le talidade, que é a morte pela doença, bastante alta”, disse Caroline, em entrevista à Agência Brasil.
Até outubro, segundo dados di vulgados pelo Ministério da Saúde, a campanha imunizou 65,6% do público-alvo, cerca de 7,6 milhões de crianças. Apenas a Paraíba, com 95,09% das crianças imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amapá, a imunização está em 90,8%, segun do a pasta. (Agência Brasil)
Como se diz no ditado popular, as festividades do Padroeiro da Paróquia São Francisco de Assis, em Toledo, contemplaram “todos os gostos”. Obviamente, com maior intensidade, a programação religiosa foi o destaque por reunir as representações das capelas e comunidade Matriz envolta da devoção franciscana. Mas houve espaço para a bênção das gestantes nas celebrações eucarísticas, brincadeiras com as crianças e adolescentes, passeio ciclístico e bênção dos animais – Fotos: Juan Pablo Matoso e Renato Schuck
Isabelle Sodoski Mansur Duarte, da Paróquia Cristo Rei (Toledo), filha de Paulo Roberto José Duarte e Geruza Werlene Sodoski Duarte, passou e ingressou no curso de Medicina da Unioeste 2022. Amigos e familiares parabenizam a jovem pela dedicação. Gratidão a Deus e todos os que a apoiaram no decorrer de sua vida. Gratidão a Deus pela vida! Pais rezem o terço pelos seus filhos!
A Pastoral do Dízimo, da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo), integrou as comemorações pelo Dia do Dizimista (setembro) com participações nas missas da comunidade paroquial. Além de uma breve apresentação feita pela equipe sobre a importância do Dízimo na evangelização, o sr. Júlio revelou a sua experiência como dizimista. As celebrações pelos Dizimistas foram orientadas pela coordenação diocesana, que enviou um roteiro comum para esta ação de graças.
Com seus filhos, mães depositam flores junto da imagem de Nossa Senhora Aparecida em Mercedes – Foto: Gustavo Boesing
Famílias
Crianças nas homenagens à Padroeira da Quase-Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Pancera (Toledo)
De
Crianças
“O aniversário de 65 anos de casados é apenas uma celebração, porém o nosso casamento é uma bênção e uma celebração eterna”.
Sely e Ignácio Boufleuer partilham o amor e a felicidade deste Matrimônio que alcança as Bodas de Safira. “É o aniversário de casamento, mas o amor é celebrado todos os dias”.
Homenagem de seus familiares, em especial dos filhos, netos e bisnetos, e de incontável número de amigos da Capela Nossa Senhora de Fátima (Vila Ipiranga) – Paróquia Sagrada Família (Dez de Maio).
D. João Carlos
bispo diocesano de
presidiu a celebração eucarística com o Rito do Sacramento da Crisma, na Paróquia Cristo Rei, de Entre Rios do Oeste. Para os crismandos e seus familiares, sem dúvida, um momento de alegria em razão dos passos que foram dados em vista do crescimento na fé. A compreensão da presença dos dons do Espírito Santo na vida do cristão se dará no cotidiano
A Semana Nacional da Vida (1º a 8/10) teve oração do Terço Luminoso na Paróquia Sagrada Família, de Dez de Maio, envolvendo Matriz e capelas
Lideranças da comunidade e voluntários promoveram uma linda confraternização com as crianças da Paróquia Menino Deus (Toledo) no Dia de Nossa Senhora Aparecida. No clima de amizade e de fraternidade, os pais e responsáveis levaram a garotada para momentos de alegria e descontração, com muitos brinquedos partilhados, cama elástica, desenhos, pintura facial e aquele lanche caprichado para repor as energias de uma tarde vibrante. O pároco, Pe. Geraldo Marino Ferreira, convidou todos os participantes para uma oração junto da imagem da Padroeira do Brasil.
Felicidades ao Pe. Solano
Tambosi, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi), pelo 36º aniversário de sua ordenação presbiteral (29/11)
Cumprimentos ao pároco da Paróquia São Roque (Nova Aurora), e também assessor diocesano da Dimensão Missionária e da Pastoral do Dízimo, Pe. Neimar Aloisio Troes, que neste dia 15/11, comemora o 14º aniversário de sua ordenação presbiteral
O agronegócio é responsável por aproximadamente 80% de tudo o que é exportado pelo Paraná. Em termos nacionais, nos últimos dez anos, a parti cipação estadual nas vendas brasileiras do agro para o Exterior foi, em média, de 13,4%, enquanto nas importações, o Estado recebeu 11,6%. Somente no ano passado, em recursos, o superávit foi de US$ 12,9 bilhões.
Esse é um dos dados apresentados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio do Paraná.
“O Paraná tem identidade produtiva muito bem firmada: é um Estado agríco la. Dos campos florescem riquezas que alimentam sua população e auxiliam no sustento do mundo”, afirma o secretário Norberto Ortigara, na apresentação do trabalho.
O documento aponta, ainda, que o Paraná foi o quarto Estado exportador do agronegócio em 2021, arrecadando US$ 15,16 bilhões nas transações com 200 países, o que representa 12,58% das vendas brasileiras nesse setor.
Em 2021, a exportação geral do Para ná foi de US$ 19 bilhões, representando 6,8% – 7º lugar – do que foi enviado ao Exterior pelo Brasil. O Estado teve 208 países parceiros nesse comércio.
Desse total, US$ 15,16 bilhões cor responderam ao agronegócio, o que coloca o Pa raná em quarto lugar no segmen to, com 12,58% das vendas para 200 países.
O Paraná tem como principal atividade expor tadora o comple xo soja, que re presenta 42% do total. Dentro do complexo, a soja em grão alcançou 73,27%, o farelo de soja, 20,61%, e o óleo de soja, 6,12%. Os principais comprado res do segmento soja são, pela ordem, China, Países Baixos e Coreia do Sul.
As proteínas animais respondem por 22% do total exportado. O frango é o principal produto no setor, com 85,97%, seguido de suíno, com 10,42%, carne bovina, com 2,73%, e outros produtos, com 0,88%. A China também é o prin cipal comprador das proteínas, vindo a seguir Emirados Árabes Unidos e Japão.
Os principais compradores dos pro dutos florestais paranaenses são, pela ordem, Estados Unidos, China e Méxi co. Nesse segmento, que representa 20,9% do total exportado em agronegócio, a madeira corresponde a 62,09%, celulose participa com 19,21% e o papel, com 18,69%.
A seguir vem o complexo sucroalcooleiro, com parti cipação de 6,1% na grade exportadora do agronegócio paranaense. No complexo, o açúcar de cana lidera com 96,18%, seguido de álcool,
com 3,07%, e demais açúcares, com 0,74%. Argélia, Iraque e Suíça são os principais mercados.
Entre os 9% de outros produtos que fazem parte da pauta de exportações do agronegócio do Estado, desponta o café, vendido principalmente para Estados Unidos, Rússia e Japão. O café solúvel ocupa 81,44% dentro desse ramo; outros 14,77% são de café verde; os extratos, essências e concentrados correspondem a 3,05%, enquanto o café torrado soma 0,73%.
O Paraná também importou produ tos do agronegócio em 2021. Entre os US$ 2,18 bilhões gastos pelo Estado em importações de 89 países, o maior volume foi com adubos e fertilizantes. O Estado é o terceiro colocado em com pras realizadas pelo Brasil no setor agro, com participação de 14,09%.
O Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio do Paraná é uma publica ção de periodicidade anual, produzida pelos residentes técnicos do Deral, com o objetivo de explorar temas correlatos à exportação e importação das princi pais culturas e atividades agropecuárias paranaenses.
Estudo desenvolvido em parceria entre a Embrapa Instrumentação (SP) e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) con seguiu aumentar de cinco para 12 dias o tempo de vida do morango. O resul tado é fruto do avanço da nanotecno logia, que proporcionou o desenvol vimento de uma nova nanoemulsão antimicrobiana à base de diferentes compostos vegetais. Os cientistas combinaram as propriedades dessas substâncias para gerar um material de revestimento funcionalizado com resistência mecânica, térmica e à água, além de propriedades ópticas e antimicrobianas.
O estudo foi conduzido pelo bacha rel em Agroecologia, Josemar Gonçal ves de Oliveira Filho, para a obtenção do título de doutor em Alimentação e Nutrição pela Unesp, sob a orientação do pesquisador da Embrapa Instru mentação, Marcos David Ferreira.
Além de demonstrar uma excelente barreira contra o crescimento de fun gos, o revestimento ainda foi eficaz em impedir a desidratação dos frutos e aumentar o teor de compostos bio ativos benéficos para a saúde como a vitamina C e antocianinas durante o armazenamento dos morangos. Entre as vantagens do uso desse revesti mento, destaca-se a composição de origem totalmente vegetal e natural, sua capacidade antimicrobiana, além da simples tecnologia de obtenção.
O morango é fonte de compostos bioativos devido aos altos níveis de vitaminas C e E, além de compostos fenólicos, como as antocianinas, que são pigmentos que conferem a cor vermelha ao fruto e estão relacionados aos benefícios para a saúde.
Mas é uma fruta de vida curta na pós-colheita, devido à sua alta taxa de respiração, textura macia
e sensibilidade à temperatura, cho ques mecânicos e vibrações, fatores que podem resultar em alto grau de deterioração por vários agentes pato gênicos. Isso pode impactar em mu danças no pH, acidez, teor de sólidos solúveis totais, perda de cor, firmeza e massa, que reduzem a vida útil do fruto e contribuem para o desperdício de alimentos.
Esses são fatores que o fazem ocu par o terceiro item na lista de maiores perdas em valor do setor de frutas, legumes e verduras, conforme a 21ª
avaliação de perdas no varejo brasilei ro de supermercados. O documento foi apresentado no Fórum de Preven ção de Perdas 2021 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e aponta ainda que a fruta está atrás apenas do tomate e da batata, que registram perdas significativas.
Tecnologias para reduzir perdas e desperdícios de alimentos contribuem com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 12) da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma de suas metas até 2030 é reduzir pela me tade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os desperdícios de alimentos chegam a mais de 30% da produção mundial anualmente, sendo considerados potencializa dores da insegurança alimentar e da fome.
O ser humano se depara com a fragilidade da vida todos os dias. Riscos existem em todos os lugares e em todos os mo mentos. Não sabemos o dia e a hora, mas a nossa fé diz que é preciso estarmos vigilantes e preparados.
O fim da vida ainda não é bem visto por ninguém. Há sempre uma tentativa de “negociar” para ficar “por aqui” mais um tempo: “Se o Senhor não me levar, eu prometo...”. Bom, mas então como aproveitar melhor esse dom maravilhoso de Deus que se renova a cada dia?
Precisamos ser pessoas boas, fazendo o bem a todo momen to. A beleza da vida humana está em praticar o amor, a ca ridade, a compaixão, o amparo e o consolo. Isso é o que dá força para todos nós vivermos felizes fazendo com que os raios de esperança cheguem a quem está em nossa volta.
Esperar e confiar no Senhor é o que de melhor podemos fazer diante da certeza de que nos encontrare mos na vida eterna. Confiando na sua
misericórdia, alcançaremos a meta do Reino do Céu, cujo caminho é construído agora, no presente, com nossas práticas e testemunho da ressurreição.
Esse é o legado que cada um de nós pode deixar de bom na nossa
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. Salmo 23
família e até mesmo na nossa comu nidade. A vida tem um começo e para nós cristãos ela não termina.