






Os cristãos católicos reconhecem na Virgem Maria a mulher essencial no plano de Deus para a salvação da humanidade. Com perfeita demonstração de fé e coragem, em sua vida testemunhou o amor e a misericórdia sendo a mãe de Jesus. A Virgem Maria é símbolo de tantos exemplos de vida que inspiram as mães de hoje e sempre. Afinal, elas lutam pela educação da fé de seus filhos em meio a tantas adversidades e situações críticas que afetam emocionalmente a garotada.
O caminho de vivência das bem-aventuranças é uma proposta possível, e condição cristã para alcançar a maturidade na fé. Ensiná-las aos filhos parece ser uma maneira de se assemelhar a Jesus na sua pregação ao povo. Aliás, é bem isso que os pais devem ser para seus filhos: testemunhas da verdade a partir daquilo que refletem do evangelho no seu dia a dia.
Era em meio ao cotidiano das experiências do povo que Jesus se põe a ensinar e faz o anúncio das bem-aventuranças. Chama de “felizes” todos aqueles que renunciam ao conformismo de uma época de opressão e alienação, mas assumem uma postura diante de Deus, permitindo que nessa proximidade a graça os alcance. Esse episódio chamado de “Sermão da Montanha” pode ser reproduzido pelas mães e
pais como ensinamento de libertação daquilo que hoje sufoca a sociedade quando se observa a fragilidade das relações, a busca insana pelo acúmulo de bens materiais e a falta de perdão, inclusive no próprio lar. Portanto, as bem-aventuranças são consideradas como um guia para a vida cristã, indicando as atitudes e comportamentos que devem ser cultivados para se obter a felicidade e a aliança com Deus e nutrir bons relacionamentos.
Neste tempo em que as mães e pais são desafiados a enfrentar a fragilidade emocional de seus filhos, é preciso que estejam bem próximos dos ensinamentos para que possam dar o amor que eles tanto precisam para crescerem na fé, na sabedoria, na inteligência e se constituírem como serem de paz, fraternos e corresponsáveis por um mundo melhor. A Virgem Maria mostra esse caminho que Jesus ensinou pelas bem-aventuranças e deixa muito claro que é possível personificar muitas dessas atitudes, especialmente de misericórdia, na vida de cada um. Por isso, tantas mães que rezam neste mês de maio fervorosamente em memória de Nossa Senhora, aproveitem o que a devoção mariana pode lhes ensinar para alcançar a felicidade e as bênçãos de Deus ao serem luz para seus filhos.
Boa Leitura!
ESCRITÓRIO
Rua General Rondon, 2006 CEP 85902-090 - Toledo - PR
Fone/Fax: (45) 3252-1728 revista.cristorei@gmail.com
BISPO DIOCESANO
D. João Carlos Seneme
DIRETOR RESPONSÁVEL
Pe. André Boffo Mendes
DEPARTAMENTO COMERCIAL
Ana Maria Araujo
Fone: (45) 3252-1728
EDITOR
Paulo Weber Junior (SRTE/PR - 6.790) jornalistapaulo@gmail.com
DIAGR AMAÇÃO
Alexsandro G. Pereira (Lico) alexsandro.pereira@gmail.com
Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Guaíra, Assis Chateaubriand, Jesuítas, Tupãssi, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Nova Aurora, Iracema do Oeste, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Mercedes, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu, Ouro Verde do Oeste, Formosa do Oeste e Maripá.
TIR AGEM
7.000 exemplares
IMPRESSÃO Gráfica TUICIAL
Os assuntos tratados em artigos assinados são de inteira responsabilidade do autor
Casa de Maria celebra 31 anos de educação para a paz
O mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus, e a todas as mães. Por isso se torna um momento especial para refletir sobre nossa vocação batismal a partir da vocação de Maria, mãe de Jesus e de toda a humanidade.
A missão de discípulo missionário nasce no Batismo, dia em que somos incorporados ao corpo de Cristo que é Igreja e convocados a sermos sujeitos ativos da evangelização. O Povo de Deus é um povo discípulo porque recebe a fé e missionário porque transmite a fé.
Existe uma ligação indissolúvel entre a dimensão mística e aquela missionária da vocação cristã, ambas enraizadas no Batismo. “Recebendo a fé e o Batismo, nós cristãos acolhemos a ação do Espírito Santo que nos leva a confessar Jesus Cristo como Filho de Deus e a chamar Deus ‘Abba’, Pai. Todos os batizados e batizadas somos chamados a viver e transmitir a comunhão com a Trindade, porque a evangelização é um apelo à participação na comunhão trinitária” (Papa Francisco).
Se quisermos um modelo de verdadeira discípula missionária olhemos para Maria, mãe de Jesus e nossa. Na sua juventude e simplicidade de vida destacam-se o ouvido atento ao que Deus quer lhe propor e tudo começa com um “sim” generoso, destemido, até “inconsequente” se avaliarmos que não tinha garantia nenhuma, somente a promessa do anjo: “Conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás Jesus. Ele será grande, levará o título do Altíssimo” (Lc 1,31-32). O único desejo que a move é a generosidade de alma e a disposição em servir a Deus. Por isso acredita e se entrega totalmente à voz do anjo porque sabe que é a voz de Deus. Des-
te momento em diante a sua vida não é mais propriedade sua, mas pertence totalmente a Deus. Interpretamos neste gesto que o convite de Deus é para toda a humanidade e na resposta afirmativa de Maria, todos nós também respondemos “sim, Senhor, eu quero participar do seu projeto salvador”. “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim o que quiseres. Que sua palavra se cumpra em mim”.
A primeira atitude de Maria é sair de si e se colocar a serviço. Sua prima Isabel precisa dela e assim ela se torna missionária da vontade do Pai. Ela reconhece o que Deus realizou nela e, atenta e disponível, leva àquela casa o Salvador que estava sendo gerado no seu ventre. Isabel também reconhece que Deus está realizando seu projeto de salvação através de Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre. Quem sou eu para que me visite a mãe do meu Senhor?” (Lc 1,42-43). Neste momento as mulheres somem de cena e tudo é centralizado em Jesus, o Salvador. Maria, neste instante, proclama o hino louvando a grandeza de Deus e o projeto que Ele já está realizando. Maria, como missionária, enche de alegria o lugar em que se encontra e contagia de felicidade as pessoas que compartilham de sua alegria porque ela carrega dentro de si o Salvador.
Maria antecipa a missão da Igreja quando os discípulos serão enviados por Jesus: “Ide por todo o mundo, proclamando a boa notícia a toda a humanidade” (Mc 16,15). A missão da comunidade do Reino é proclamar com esperança e vigor a mensagem do evangelho de Jesus Cristo que se resume em revelar ao mundo o quanto somos amados por Deus. O modo de demonstrar que acolhemos este amor é “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”. A plenitude desta realidade está no céu, mas ela deve ser iniciada aqui e agora a partir da prática da justiça, da solidariedade e da paz.
Nosso mundo precisa cada vez mais de Deus e de sua ação salvadora. Nosso papel como cristão católico é acolher e anunciar o amor misericordioso de Deus e provocar a mesma alegria que Maria despertou em Isabel. Peçamos a Maria que acreditou e se colocou totalmente livre ao plano do Pai que tenhamos coragem de viver a experiência da fé e anunciar a todos o amor de Deus revelado e realizado em Jesus Cristo. Assim seja!
D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de ToledoA história da Salvação tem vários personagens que, pelo testemunho, mostram-se como exemplo de caminhada para os cristãos. Evidentemente que é Deus que tudo opera por meio de seu projeto de Salvação e que tem na ressurreição de Jesus a fonte de fé para todos seus seguidores. Mas dentre os personagens, uma delas é a Virgem Maria. Ela exerce um protagonismo sem igual. Desde a sua escolha da parte de Deus como mãe do Salvador, passando pelos sofrimentos da Cruz até a entrega do filho amado João, simbolizando a maternidade perante a Igreja nascente e suas gerações. Para as mães, o mês de maio tem essa presença muito forte de Nossa Senhora na caminhada que realizam com seus filhos, desde a gestação ao nascimento; dos primeiros passos à educação dos valores familiares, em especial sempre atentas à sua vocação.
As mães estão presentes no dia a dia da família. No lar, no mundo dos negócios, igualmente. Mas também nas escolas, nas universidades e ainda na Catequese. Quantas delas exercem funções de coordenação ou são agentes de pastoral na Igreja. Quantas outras estão na linha de frente ou desempenhando tarefas nos movimentos eclesiais. E quantas outras que se identificam na dedicação à Igreja. A mulher está presente em todos os lugares, privilegiando esses ambientes com suas características de uma maternidade mariana, proveniente do que foi a maternidade
de Nossa Senhora.
Destaca-se todo o esforço das mães que servem à Igreja na educação da fé de sua família. Por que não alargar o pensamento e perceber que essa disponibilidade feminina traz consequências positivas na formação da sociedade?
Assim, a Revista Cristo Rei conheceu a Celmei da Rosa Dantas Andrade que está com a filha Julia na capa desta edição da Revista Cristo Rei. Ela, a filha e o esposo Danielson de Andrade fazem parte da Quase-Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Toledo, desde 2019. Celmei expressa um pouco daquilo que esta edição da Revista da Comunidade Católica apresenta nesta
edição: a valorização da mãe que está presente na família e na Igreja.
Ela conta que é casada há 13 anos, completados no último dia 24 de abril. A filha Julia tem sete anos e é “o presente de Deus” para o casal, como Celmei faz questão de descrever.
Julia é uma criança que mostra um pouco daquilo que é o testemunho dos pais na vida em comunidade. Naturalmente, ela manifestou o desejo de se assemelhar no caminho de seus pais. Celmei e Danielson residiam em Cascavel, e participavam da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro Cancelli.
Mesmo com a mudança de cidade, eles mantiveram-se firmes na fé e em nova residência passaram a fazer parte da Quase-Paróquia em Toledo. Hoje atuam como Ministros Auxiliares da Comunidade e agentes da Pastoral do Batismo. É esse o caminho que Julia quis seguir e hoje ela é coroinha.
“Na verdade, o desejo da Julia de ser coroinha partiu dela mesmo. Nós acreditamos que esse desejo veio naturalmente, pois desde que a Julia nasceu já participávamos da comunidade do Cancelli como ministros e como participantes da equipe da Pastoral do Batismo”, conta Celmei. Mais recentemente, a Julia começou a participar dos encontros da pré-catequese. “Nossa família participando da comunidade, com a graça de Deus”, alegra-se a mãe.
As mães estão presentes no cotidiano da Igreja e assim contribuem com a formação de seus filhos na fé. Nestas atitudes, simbolizam a missão tão bem desempenhada por Nossa Senhora. Num duplo movimento, as mães educam seus filhos na fé junto da comunidade e também contribuem com a sociedade, na medida em que plantam os valores do amor, fraternidade, justiça, misericórdia e prestatividade que são levados para na construção diária da vida.
A Jacinta Schumacher, da Paróquia São Cristóvão, de Toledo, é uma dessas mães que são homenageadas nesta edição da Revista Cristo Rei. Seu primeiro envolvimento foi com a catequese. Seu pai, de saudosa memória, Camálio Meinerz, fez esse convite e até emprestou uma antiga vitrola para levar a música aos encontros com os
catequizandos que, na época, eram realizados nas casas. Jacinta também integrou grupo de jovens.
Por volta do ano de 2003, foi convidada pelo padre de sua paróquia a fazer parte da equipe executiva, antigamente chamada de diretoria, na função de tesoureira. Em seguida, novo convite para dar continuidade ao serviço na comunidade, mas agora como coordenadora da equipe. Atualmente, ela integra a equipe no apoio ao que precisam seus membros. Esse ano chegou ela até chegou a pensar em se afastar um pouco das atividades voluntárias, mas conforme diz “o chamado de Deus falou mais alto”. “Acho que temos uma missão. E quando você começa uma missão, não consegue mais largar porque o trabalho voluntário é imensamente gratificante, porque ele se faz de diversas formas: por uma ação ou por uma palavra amiga
Toda essa dedicação e esforço pelo bom crescimento da comunidade na fé são valorizados pela filha de Jacinta, a Vanessa Cristina Schumacher Lisowski. Ela é casada, mãe de duas filhas, mas tem sempre na Jacinta sua fonte de inspiração.
Vanessa teve seu primeiro envolvimento em atividade na Igreja quando ingressou em 2009 na Escola de Ministros Auxiliares da Comunidade. A partir de então, passou a colaborar na comunidade matriz, realizando sua missão até o começo deste ano de 2023, bem como nos últimos dez anos também integrando a equipe de Liturgia. Mas Vanessa também fez a Escola Catequética Companheiros de Emaús e participou do Grupo de Reflexão Catequética (Grecat), sendo catequista até 2020. Nesse tempo, atuou por dois anos como coordenadora de Catequese na comunidade. “As filhas pequenas me acompanhavam em tudo, reuniões, festas da comunidade e reuniões de Catequese. Agora cresceram, uma vai casar e a outra está com 18 anos. Nessa nova fase da vida elas também estão precisando de mim. Então, estou me fazendo mais presente na minha vocação materna estando junto com elas, apoiando e incentivando. Acredito que em breve voltarei às atividades como voluntária na paróquia”, revela.
que parece não fazer muita diferença, mas para o teu próximo pode ser algo muito importante. Às vezes as grandes ações estão nas pequenas coisas. É por isso que acredito da repercussão na comunidade onde tudo que se faz é para o bem do próximo”, salienta.
Jacinta revela que entre tantos momentos vividos na comunidade de fé, as recordações são as melhores possíveis. Dentre elas, com muito carinho, lembra de ter que correr “daqui pra lá e de lá pra cá” com guarda-chuvas e capas de chuva para “socorrer” as equipes que trabalham na festa do padroeiro. “Não recordo o ano, mas chovia muito. Era no tempo das barracas cobertas com lonas, quando usávamos a rua. Estávamos assando muitos costelões e era muita chuva. Eu corria pelo meio da procissão para socorrer o pessoal. Era muita correria, mas era divertido”, sorri.
Mas isso tudo que Vanessa colaborou junto da comunidade de fé, sem dúvida, vem do exemplo que ela vê na mãe. “Ela é uma inspiração enquanto mulher, mãe e no serviço voluntário na comunidade. Essa é uma característica muito forte que ela tem: muito determinada, empenhada, dedicada e comprometida com a comunidade. Ela colocou essas funções como prioridade por um longo período da sua vida. Isso me inspirou muito e é o que admiro muito na minha mãe. Ela tem uma fé prática, de vivência mesmo. Além de tudo tem alegria e otimismo. São características que me inspiram muito”, comenta.
Assim como a mãe Jacinta, Vanessa guarda boas recordações deste tempo como mãe voluntária presente na comunidade de fé. “Certamente, a primeira recordação é a Escola de MAC, onde pude iniciar uma vivência comunitária. Eu vivia num mundo muito fechado e de repente estava na comunidade, servindo. Vem essa lembrança de que o meu interior foi revigorado naquele momento, um renascimento. A partir daí foram muitas boas lembranças nos encontros com as famílias dos catequizandos, com as crianças. Tenho catequizandos que já casaram e outros até batizando filho e que lembram dos nossos encontros. Foram vários que me marcaram profundamente. Isso é muito gratificante”, lembra.
Nesse contexto maternal, em que as mulheres contam suas experiências de vida que conduzem para uma participação ativa na Igreja e que servem de testemunho para seus filhos e filhas, a Revista Cristo Rei conta com o Pe. Anderson Tomadon Sgarbossa, pároco da Paróquia Maria Mãe da Igreja, de Marechal Cândido Rondon, para destacar alguns aspectos que marcam o protagonismo de Nossa Senhora frente ao Filho Jesus no projeto de Salvação. É a partir de Nossa Senhora que brotam as devoções marianas deste mês de maio, nas comemorações do Dia das Mães. A Virgem Maria é modelo de fé e esperança a todas as mães que geraram ou adotaram e encontram nela a coragem para o exercício de sua vocação.
Tendo presente o papel da Virgem Maria na história da Salvação, alguns elementos são marcantes. Afinal, ela gerou o Filho de Deus e esteve junto de Jesus até a Cruz. Mas não parou por aí. O exemplo de Maria é de fidelidade ao projeto de Deus que tem continuidade na igreja nascente, com os discípulos pós-ressurreição, e assim é reconhecida na caminhada que a Igreja realiza há mais de 2 mil anos.
Um dos aspectos mais bonitos nessa história vem da origem da virgem de Nazaré. E começa justamente pelo lugar da escolhida por Deus. “Quando nós temos a escolha de Maria a partir destes elementos – ela ser de um povoado até certo ponto sem expressão alguma em Israel; uma mulher simples, de uma família totalmente desconhecida – isso quebra em primeiro lugar um paradigma que tinha sido criado naquele tempo. Maria, ao ser chamada dentro desta simplicidade e deste pequeno povoado, já mostra muito de o Messias será desta origem simples e humilde, mas sobretudo que volta o seu olhar e o seu ministério também a estes que, para aqueles grupos de maior expressão em Israel, não tinham até mesmo salvação porque eram tidos como pecadores como excluídos. Então, falamos da simplicidade de Maria, mas olhamos também qual que é a identidade do próprio Cristo, que é este Deus que olha por todos e não apenas para alguns como era o pensamento da época”, afirma.
De acordo com Pe. Anderson, recordar o chamado de Deus à Maria implica em perceber como Deus é capaz de mostrar ao menos um pouco da sua identidade
que se faz presente junto ao povo: que é com o povo, que sofre com o povo, que anda com o povo, nunca priorizando grupo A ou B, mas expandindo esse entendimento salvífico. Portanto, segundo sacerdote, quando Deus envia o Anjo a
Maria de Nazaré, ele revela essa proximidade.
Mas alguns escritores comentam que Maria teve medo do sim. Até na Sagrada Escritura, o Anjo se refere a ela: “Não tenhas medo”, dando da entender que ela
estivesse passando por esse sentimento. Porém, a resposta que manifestou, parecia ser mais uma resposta de confiança: “Faça-se em mim a tua vontade”. Esses elementos do medo e da confiança são importantes para compreender o que dizia a profecia sobre o Messias. “Eu prefiro contemplar a postura de Maria diante do Anúncio, porque quando nós ficamos na resposta, olhamos a decisão. No caso da Virgem Maria, ela se coloca inteiramente à disposição. Portanto, é a postura dela que responde ‘seja feita a tua vontade’ e ‘faça-se em mim segundo a tua Palavra’. Muito mais do que um sim ou um não, ela consegue compreender para além disso e confia inteiramente que Deus guiará sua vida. Em nenhum momento vemos Maria querendo fugir, blasfemando ou reclamando do fardo. Maria, a todo momento, confiou em Deus”, comenta.
Além disso, o grande exemplo de Nossa Senhora, segundo Pe. Anderson,
“No decorrer da história da Salvação, Maria sempre esteve presente, mas em nenhum momento Maria quis o foco sobre si. Ela intercedia para que voltasse a Jesus. Essa é uma compreensão muito madura do seu papel dentro deste projeto de Salvação”.
é que ela nunca trouxe para si o que não era dela. Nas Bodas de Caná, por exemplo, ela pede que se olhe para Jesus. “Ela foi intercessora, mas o olhar tem que voltar-se para Jesus”, sublinha. No decorrer da história da Salvação, Maria sempre esteve presente, mas em nenhum momento Maria quis o foco sobre si. Ela intercedia para que voltasse a Jesus. “Essa é uma compreensão muito madura do seu papel dentro deste projeto de Salvação, por mais que não compreendesse
Nossa Senhora oferece outros exemplos de seguimento a Cristo que toda a comunidade de fé, constantemente precisa visitar como fonte de atenção e cuidado na sua caminhada evangelizadora, em casa, na Igreja ou na sociedade. Por exemplo, ao colocar-se como “serva do Senhor”, ela não se apresenta como uma escrava, pois a palavra “servo” está nesse contraste. Na época da Virgem Maria, o contexto de escravidão era presente e, então, falar escravo era falar em objeto, algo que pudesse até ser vendido. “Já o servo é aquele que, em primeiro lugar, diante de uma proposta, faz uma escolha de seguimento ou não. Maria, como serva do Senhor, é aquela que ouve de prontidão e se coloca numa postura de serviço ou de acolhimento. Por isso, a Palavra de Deus fala ‘o servo sabe o que faz o seu Senhor’ (Jo 15,15). Maria, nessa condição de serva, conhece quem chama e confia. Ela é serva porque também se coloca e faz uma escolha por seguimento. Ela mostra que assim deve ser conosco, quando aprendemos a fé seguimos quem conhecemos, e porque conhecemos nos colocamos inteiramente à disposição”, explica Pe. Anderson Sgarbossa.
Além de tudo, e por tudo que passou, Nossa Senhora mostra a fidelidade em Deus e por essa fidelidade é que a comunidade lutar contra o pecado. Ela
ensina que a vigilância deve ser diária, ou ao menos buscada todos os dias. “Nossa Senhora faz compreender que o caminho cristão de seguimento é um caminho de maturidade”, afirma.
Jesus mostrou como se dá esse caminho de maturidade com Deus e Maria ajuda a reforçar esse seguimento. Por ser intercessora ela vai fazendo com que a comunidade tenha condições de compreender um pouco disso tudo, pois ela é capaz de ensinar que mesmo não tendo total conhecimento do Plano de Deus, é necessário confiar em Deus. “Para mim, ela é o maior exemplo de confiança em Deus porque tinha todos os motivos possíveis para ter outra postura diante do Anúncio. Afinal, ela sabia da profecia, sabia quem era ela e o sofrimento que poderia passar. Mas, mesmo assim, ela confia. Esse é o maior exemplo”, observa.
Atualmente, na caminhada que a comunidade de fé realiza, grande parte se faz com a presença da Virgem Maria em seu meio, lembrando igualmente quando esteve junto dos discípulos no cenáculo. “Assim como Deus nunca nos abandona, Maria nos mostra que devemos permanecer fiéis. É fácil caminhar com Cristo quando está tudo bem; é fácil louvar a Deus quando as minhas ideias e meus pedidos são atendidos; mas quando está difícil caminhar, quando tem sofrimento, é quando devemos ser fiéis. O que Pedro fez diante do so-
totalmente. Mas ela entendia o seu lugar”, completa.
Aliás, nesta mesma cena, Maria aponta para Jesus que opera o milagre. Esse gesto é uma forma interessante para que a comunidade de fé, quando rezar para Nossa Senhora tenha clareza de quem realiza a graça é Deus. “Ir. Afonso Murad, um religioso da congregação marista, pesquisador da mariologia, sempre reforça que a verdadeira devoção mariana é devoção que nos leva a Cristo. Quando a devoção mariana fica fechada em si e não aponta para Cristo, nós estamos distorcendo aquilo que é de fato a finalidade de Maria que é mostrar seu Filho. Por isso, a oração mariana tem que nos levar a fazer uma experiência com Deus. É isso que importa”, observa. Neste sentido, Nossa Senhora convida a comunidade de fé a dar um passo a mais na maturidade que é dirigir nosso olhar Àquele que possibilitou a graça e pelo qual veio a graça.
frimento? Negou. Muitos que seguiam Cristo na época e também no contexto de condenação o deixaram e outros pediram para crucificá-lo. Tudo isso demonstra nossa humanidade. Já Maria, aos pés da cruz, mostra a capacidade de sofrer com Cristo. A sua maternidade vai até as últimas consequências. Mais adiante, a Sagrada Escritura nos mostra Maria na comunidade nascente. Ela se torna um elo para aqueles e para todos nós. Maria é um elo muito forte entre os discípulos que a veem como mãe. E para nós, vemos Maria com esse mesmo perfil da Igreja que é materna, que acolhe e que está presente”, sustenta Pe. Anderson.
Para concluir, o sacerdote destaca que a maternidade de Maria ensina do começo ao fim. “Entendo que para muitas mães que experimentam a maternidade, a devoção mariana ensina demais, porque ela se alegrou tanto, assim como sofreu tanto, mas estava ali presente e fiel. Uma mãe é capaz de fazer o impossível pelo seu filho. Por mais que o que ele esteja passando seja consequência de uma escolha inadequada, mas a mãe sempre acolhe. É um pouco da intercessão materna que olhamos em Nossa Senhora e que as gestantes recorrem do Bom Parto à consagração de seus filhos no Batismo, porque parece-me que esse ato de consagrar a Maria é uma demonstração de que nunca o filho estará sozinho”, finaliza.
Uma das manifestações devocionais de grande expressão popular na Diocese de Toledo acontece neste mês de maio, com as procissões e celebrações em memória a Santa Rita de Cássia, a reconhecida padroeira das causas impossíveis. Entre aqueles que participarão das comemorações em capelas e grupos devocionais, a Paróquia Santa Rita de Cássia, localizada em Toledo, promete reunir grande público nas celebrações e festa de confraternização que estão programados para os meses de maio e junho.
A partir do dia 6 deste mês de maio, acontece a peregrinação da imagem da padroeira nas comunidades da Paróquia, sendo a primeira a ser visitada a Capela Nossa Senhora Aparecida, do Jardim Europa. No dia 14, os devotos da Capela Nossa Senhora de Guadalupe receberão a imagem peregrina, no Santa Clara IV. Enquanto isso, acontece a peregrinação da imagem da Padroeira nas casas dos catequizandos da Matriz. No dia 19, a programação se inten-
sifica com o início do Tríduo de Santa Rita, às 19h30, na Igreja Matriz. No dia seguinte, será às 18h. E no domingo,
Em continuidade às ações de mobilização dos fiéis na Diocese de Toledo, a Pastoral da Saúde apoia neste mês de maio as iniciativas de prevenção das hepatites. Para tanto, os agentes são orientados nesta dimensão comunitária a propagar a informação aos fiéis e pessoas de boa vontade para que tenham conhecimento dos meios de prevenção e de diagnóstico. De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná, trata-se de uma “infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves”. Os pacientes acometidos de hepatites, geralmente, não apresentam sintomas. Porém, a
hepatite pode se manifestar causando cansaço, febre, mal-estar, tontura,
último dia do Tríduo, a programação será realizada às 19h.
No dia da Padroeira, 22 de maio, na Igreja Santa Rita de Cássia, no Jardim América, a programação religiosa começará às 19h, com terço. Em seguida, às 19h30, haverá a missa solene com o rito de bênção das rosas. A expectativa é de grande número de devotos que participarão desta celebração eucarística, rendendo louvores pelas graças alcançadas.
A novidade este ano é que a comissão organizadora da festa da Padroeira programou a sequência de atividade no decorrer do mês de junho, sendo no dia 10 aquele mês programada missa paroquial da Catequese às 17h, seguida da ação entre amigos dos dizimistas mirins. No dia seguinte (11/06), está programada a carreata com a imagem de Santa Rita de Cássia, com saída às 9h30 defronte a Catedral Cristo Rei, para ser conduzida à celebração na Igreja Matriz às 10h30. Depois, haverá almoço festivo com atrações populares na parte da tarde.
enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. “O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão”, alerta a secretaria. Uma das formas de prevenção é a vacina, altamente eficaz e segura contra a hepatite A.
Durante o mês de abril último, a Pastoral da Saúde levou às comunidades de fé a conscientização sobre o Autismo, uma vez que é crescente o número de casos confirmados nas cidades da região.
Vivemos em uma região privilegiada, onde as riquezas da nossa terra se transformam em projetos imobiliários imponentes e de alto padrão. No entanto, é preciso ter inteligência na hora de investir, sabendo como, onde e quando aplicar o seu dinheiro. É por isso que a Magston trabalha com as melhores oportunidades de investimento da nossa região. Aqui, você investe com segurança e solidez, tendo no horizonte, a valorização imobiliária e a lucratividade.
Os melhores investimentos, em uma das melhores regiões para viver e investir, você encontra aqui na Magston.
No mês que em que a Casa de Maria completa seus 31 anos na cidade de Toledo, é celebrada a sua história de amor e dedicação no atendimento a crianças e adolescentes. Nesse contexto de alegria pela caminhada realizada até agora, diretoria e colaboradores revigoram suas energias para festejar os resultados alcançados pelos 15 projetos em pleno desenvolvimento, que visam o atendimento integral às necessidades de seus atendidos.
Tais projetos contemplam as áreas que compõem o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, sendo educação, espiritualidade, cultura, esporte, nutrição, lazer e recreação, informática e comunicação, preparação para a vida em sociedade e iniciação profissional. “Isso tudo vai além do desenvolvimento integral de nossas crianças e adolescentes, mas alcança as famílias e a sua maior integração com a educação dos filhos e com Casa de Maria”, considera a gestora geral, assistente social Maria Inês Borges Mânica.
Neste ar de esperança e alegria, e na busca de superação do período de descompromisso e agressividade pelo qual passa a sociedade, a Casa de Maria fortalece ainda mais o contato com pais, mães e responsáveis pelas crianças, promovendo esses momentos com maior frequência.
“O tema central desta iniciativa é ‘Educar para Paz’, onde trabalhamos um valor humano e espiritual por mês, o qual vivenciamos em todos os projetos e atividades. Neste mês de maio, mês de aniversário, o tema é a ‘Cooperação’; em abril, só para recordar, trabalhamos a ‘Disciplina’. Ambos são indispensáveis em todos os locais de convivência: família, escola, Casa de Maria e comunidade”,
salienta Maria Inês.
A rotina de encontros com as famílias mantém o calendário de reuniões mensais toda primeira terça-feira do mês. Além disso, são realizadas reuniões por área dos projetos e atividades. “Já tivemos reunião com os pais ou responsáveis que têm filhos no projeto ‘Esporte é Vida’, inserindo-os no contexto esportivo dos filhos. Isso nos ajuda porque fortalece o quesito disciplina em relação a esta atividade, observando assiduidade, roupas adequadas e outros, e reflete na cooperação, pois não há esporte se não
houver cooperação de todos os atletas e familiares”, exemplifica.
Neste mês de aniversário da Casa de Maria será dedicada uma reunião com os pais que têm filhos na Cultura, ou seja, que estão inseridos no Projeto “Vida e Arte”. Este projeto contempla balé, dança, violão, canto coral e percussão e conta com várias programações, inclusive externas à Casa. “Novamente, a disciplina e cooperação, valores trabalhados, são essenciais para o sucesso de nossas crianças”, pontua Maria Inês. Tais reuniões, vale lembrar, somam o caráter
formativo e informativo dos encontros, o que possibilita alargar os horizontes nesta grande missão de atendimento a crianças e adolescentes.
Destaca-se que o Serviço Social
continua atendendo, individualmente, cada pessoa da família que dele sinta necessidade. Na área nutrição, são 500 refeições por dia com o devido acompanhamento nutricional. “Caminhamos
a passos firmes, fazendo acontecer nossa mística de fé e alegria para vida, acolhendo as crianças e adolescentes e seus familiares, com responsabilidade e crença na construção de uma sociedade mais fraterna”, afirma a gestora geral.
Dia 2/05
9h – Reinauguração da biblioteca da Casa de Maria
Dia 19/05
10h15 e 15h15 – Festa 31 anos (interna)
Dia 20/05
14h30 – 1º Chá das Mães
Dia 25/05
15h30h – Recepção das Voluntárias da Casa de Maria
Dia 27/05
19h – Celebração de Ação de Graças –Catedral Cristo Rei
Membros da Pastoral da Liturgia e Canto do Regional Sul 2 da CNBB participaram de um encontro regional que aconteceu na Casa de Formação de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava (PR), de 24 a 26 de março. O encontro contou com a presença do bispo de Paranaguá (PR) e referencial para a Pastoral da Liturgia no Paraná, D. Edmar Peron e teve 74 participantes, representando 16 das 18 arqui/dioceses do Paraná.
O tema central do encontro foi “A nova edição do Missal Romano no contexto da Desiderio Desideravi”, e foi assessorado por D. Edmar Peron e por Adenor Terra. Desiderio Desideravi é a Carta Apostólica sobre a formação litúrgica do Povo de Deus.
Segundo D. Edmar, a participação de todos foi muito viva e intensa. “Estivemos empenhados em compreender, no contexto da Desiderio Desideravi, as implicações trazidas para as equipes de liturgia e canto. O que esse documento nos inspira? Como
somos chamados a experimentá-lo no concreto das nossas vidas? E ligado a isso também nos concentramos a respeito da nova edição do Missal Romano, agora aprovada pela Santa Sé. Então, a Desiderio Desideravi foi o grande guarda-chuva sobre o qual nós falamos de canto, de celebração, de missão. E assim, percebo que estamos dando passos na caminhada de Liturgia no nosso Regional Sul 2”, disse o bispo.
A Carta Apostólica foi publicada pelo Papa Francisco em 29 de ju -
nho de 2022. Trata-se de um documento, no qual o Santo Padre partilha reflexões sobre a Liturgia, dimensão fundamental para a vida da Igreja, a fim de contemplar a beleza e a verdade da celebração cristã.
Segundo o assessor regional da Pastoral da Liturgia e Canto, Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, da Diocese de Toledo, um destaque do encontro foi a participação de pessoas de quase todas as arqui/dioceses do Paraná, especialmente dos padres e diáconos. “A Carta apostólica do Papa Francisco, Desiderio Desideravi – sobre a formação litúrgica do Povo de Deus – norteou os trabalhos realizados e serve como referência para a caminhada da Liturgia em nossas comunidades de fé no Regional”, disse o sacerdote.
Para este ano, a Pastoral da Liturgia e Canto programou mais dois encontros de formação on-line. Uma em 31 de agosto e a outra em 26 de outubro.
Coordenadores da Pastoral Juvenil e Setores de Juventude conheceram o projeto pastoral “Ao seu lado”, apresentado em Guarapuava, durante encontro em que a Diocese de Toledo marcou presença.
Realizado no fim de março último, dias 25 e 26, o Encontro Regional da Pastoral Juvenil e Setores de Juventude teve como tema central a apresentação do plano trienal para os trabalhos junto à juventude nas dioceses do Regional Sul 2, a Igreja no Paraná.
Este projeto de pastoral “Ao seu lado” foi elaborado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB (CEPJ), tendo como inspiração a passagem bíblica dos Discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). A partir de quatro eixos – “Formação”, “Vocação e Missão”, “Estruturas de Acompanhamento e Assessoria” e “Cidadania: Casa Comum e Dignidade Humana”, o plano traz reflexões e propõe linhas de ações.
O seminarista Joaquim Cardoso, da Etapa Configuração, integrante da equipe diocesana do Setor juventude relata que o encontro se caracterizou por um momento muito rico para alargar o conhecimento acerca do que a Igreja está refletindo sobre a Juventude no Paraná e no Brasil. “O encontro oportunizou a todos escu-
tar e acolher as autênticas propostas de evangelização que existem nas dioceses de nosso Regional, dando a compreender que devemos cada vez mais estar em unidade com as igrejas particulares que estão ao nosso redor. Todos temos o que oferecer uns aos outros, para que se tenha uma evangelização juvenil mais frutuosa, repleta da presença amora de Deus em nossos trabalhos diocesanos”, analisa.
O encontro também convidou os participantes a pensar em Processos de Evangelização, a sair da ideia de somente “fazer eventos”, mas a propor um caminho que leve o jovem a autêntica e fiel pertença a Jesus e ao seu serviço na Igreja. Joaquim informa que não esteve fora da reflexão o quanto a pandemia afetou as expressões juvenis nas dioceses do Paraná, mas que agora elas buscam de maneira muito eficaz alavancar e personalizar o trabalho com a juventude.
“Sinto-me muito feliz por estar trabalhando com a juventude de nossa Diocese. Participar deste encontro foi, realmente, a opor-
tunidade de ter no coração e ver os jovens como os protagonistas da alegria, da dinamicidade e da ousadia da fé. A nossa Diocese está a construir um caminho, que conta com pessoas motivadas, que querem oferecer um processo que seja humano, acolhedor, espiritual e justo para os jovens. Por fim, que posamos ser para os jovens um canal de escuta e acolhimento, para que assim a evangelização comece por aquilo que Jesus mais nos
ensinou, o mandamento do Amor”, almeja.
Francieli Bolognes, que integra a coordenação diocesana da Pastoral da Juventude (PJ) considera que o encontro regional foi uma porta para conhecer as diferentes realidades de cada diocese no âmbito das expressões juvenis. “O Plano Pastoral Juvenil da Igreja do Brasil ‘Ao seu lado’ vislumbra a necessidade de mudança para entendermos e acompanharmos
os processos das juventudes. Fomos inspirados com o texto bíblico de Lucas que traz a experiência dos discípulos a caminho de Emaús, marcando o dinamismo da fé e o compromisso com o Cristo Ressuscitado”, pontua. Além disso, o encontro ressaltou a importância da sinodalidade “Caminhar Juntos”, provocando os jovens a serem Igreja em saída, encontrando os jovens em suas particularidades, sem exclusão e reacendendo os seus cora-
ções para a fé. Franciele considera que há um grande desafio pela frente, visto que, é fundamental o acompanhamento dos jovens da Diocese de Toledo e seus processos de evangelização. “Sobretudo, o Papa Francisco nos diz: ‘hoje é mais do que nunca necessário entrar em uma escuta honesta das alegrias e das lutas de cada membro do povo de Deus e, sobretudo, de cada jovem’. Portanto, escutar e dialogar são os passos iniciais”, salienta.
Pe. Kleber Pacheco, assessor da juventude no regional, apresenta o projeto D. Amilton dirigiu sua mensagem aos participantes do EncontroFoi dado o início da formação para novos Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC). Com isso, a Diocese de Toledo tem uma responsabilidade muito grande em prepará-los para que até o final do ano estejam aptos ao exercício deste ministério não ordenado que a Igreja confia aos leigos. A primeira etapa, realizada no começo de abril, serviu para a acolhida aos 120 inscritos nesta turma 2023, já sendo aplicados os conteúdos sobre a Sagrada Escritura.
Neste mês de maio, conforme cronograma, a segunda etapa será realizada dias 20 e 21, tendo por local o Centro de Formação – Instituto São João Paulo II. Serão abordados dois conteúdos: os Sacramentos e Exéquias. Pe. André Boffo Mendes, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, conduzirá essa etapa com os candidatos a MAC.
Outras etapas estão previstas no calendário, com temas específicos. Em junho, dias 10 e 11, durante a 3ª etapa, Pe. Geraldo Marino Ferreira, assessor da Escola de novos MAC, e o diácono Leonardo de Souza Castro, vão abordar o tema “Celebração da Palavra”. Já nos dias 8 e 9 de julho, a 4ª etapa concentrará atenções na visitação aos doentes e Pastoral da Saúde. Para tanto, dentro da nova proposta formativa, Pe. André Boffo Mendes, que assessora esta Pastoral, estabelecerá a relação desta missão dos MAC na visita às pessoas enfermas com o serviço da Pastoral da Saúde. A 5ª etapa, programada para dias
9 e 10 de setembro terá como tema a “Celebração da Eucaristia: Elementos litúrgicos e rituais” e, por fim, a 6ª e última etapa contemplará um retiro aos
Estão seguindo seu curso normal, e dentro do programado, as atividades e iniciativas previstas no cronograma diocesano, a partir do que emanou a Assembleia Geral da Diocese de Toledo realizada ainda no ano passado. É o que constataram os membros do Conselho Diocesano de Pastoral, reunidos no Seminário Maria Mãe da Igreja. Avaliando este percurso da Ação Evangelizadora em 2023, nota-se o empenho e esforço para que pastorais, movimentos e Conselhos de Pastoral Paroquial e das Comunidades (CPP/CPC) estejam neste mesmo ritmo para acompanhar devidamente o processo que prevê a ênfase nos pilares do Pão e da Ação Missionária.
O coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, Pe. André Boffo Mendes, lembrou durante a reunião que a caminhada evangelizadora para este ano instiga as paróquias a também se desafiarem no sentido de dar materialidade às prioridades diocesanas. “Assim como paróquias são desafiadas às propostas, também os coordenadores são convidados a dar materialidade nas pastorais e movimentos e organismos diocesanos. Como promover a mistagogia da Santa Missa? Como motivar dentro da pastoral, movimento ou organismo a experiência do Domingo a nossos interlocutores? Como motivar nos-
sos interlocutores e destinatários a se autocompreenderem como missionários?”, sublinhou. Pe. André destacou que a Diocese já iniciou seu compromisso de promover a campanha publicitária “Vá à Missa”, sobre o Domingo, como dia do Senhor, indicada na Assembleia Diocesana. Também estão em produção vídeos explicativos para compreensão dos ritos da Santa Missa.
Mas a reunião do Conselho Diocesano de Pastoral partilhou outros importantes momentos da Ação Evangelizadora, como por exemplo, as mais recentes iniciativas da Cáritas na Diocese de Toledo. Na reunião de abril, participaram Jennifer Teixeira, Maria Auxiliadora Perón, Thaís Coelho e Marines Bettega, como parte da
equipe diocesana da Cáritas Diocesana, bem como foram relembradas as linhas de ação que envolvem meio ambiente, economia popular solidária, convivência com biomas, povos e comunidades tradicionais, mulheres e equidade de gênero, segurança alimentar e nutricional, mundo urbano e migração, refúgio e apatridia, entre outras. Algumas delas já ganham rosto e forma, com parcerias mais próximas junto ao Auxílio Fraterno e à organização não governamental Embaixada Solidária, da cidade de Toledo.
Os membros do Conselho de Pastoral conheceram mais de perto o projeto da Cáritas na linha de ação sobre migração, refúgio e apatridia que, por sinal, ganhou atenção quando a Organização das Nações Unidas, por meio da Agência para Refugiados (Acnur) mapeou a Região Oeste e identificou uma necessidade de atuação junto aos migrantes. Assim nasceu um projeto que já conta com equipe contratada para colocar em prática algumas ações que vão desde o apoio às necessidades mais urgentes destas pessoas, como por exemplo, em
relação à alimentação, mas também com vistas com um passo mais além para sua empregabilidade. Aline da Rocha e Edna Nunes são as profissionais já capacitadas para desempenhar essas funções.
Já se sabe, por exemplo, que desde 2006, pessoas de 27 nacionalidades já
passaram pela ONG Embaixada Solidária e que têm percorrido cidades da região em busca de oportunidades. Atualmente são atendidos na ONG pessoas de 17 países, dentre os quais do Haiti, Venezuela, Colômbia, Cuba e Afeganistão. Muitas dessas pessoas sequer possuem documentos que
Ainda durante a reunião do Conselho Diocesano de Pastoral foram apresentadas iniciativas da Pastoral da Saúde, Pastoral do Dízimo e Pastoral da Comunicação (Pascom). Por sinal, um encontro diocesano da Pascom acontece agora em 6 de maio para partilhar as iniciativas já existentes e possibilidades de atividades e ações conjuntas em apoio a demais pastorais e movimentos. Carmo Follmann foi apresentado na reunião como coordenador diocesano para conduzir esse processo. Pe. André Boffo Mendes, por
já estar envolvido com a Ação Evangelizadora e com o Centro Integrado de Comunicação (CIC), assessora a Pascom neste trabalho inicial. “A Diocese tem o CIC como organismo, cuja finalidade é produzir produtos, atender a imprensa, entre outras funções, mas não absorve a Pascom que deve acontecer, nas paróquias”, afirmou. A Pascom já está organizada de alguma maneira em 24 comunidades. “Já temos um campo arado. O que vamos fazer? Dar uniformidade a esse trabalho”, acrescentou.
lhes permitam acessar o mercado de trabalho. Esse é um dos objetivos do projeto em andamento e que você conhecerá mais detalhadamente na Revista Cristo Rei.
A Diocese de Toledo, por meio de seu bispo, D. João Carlos Seneme e seu clero, se despediu do seu terceiro bispo diocesano, D. Lúcio Ignácio Baumgaertner, falecido em 1º de abril, na véspera da Semana Santa de 2023. Fez a sua Páscoa sinalizando o sentido da ressurreição, fixado no seu lema episcopal: “Para que tenham vida”.
E assim, D. Lúcio praticou seu lema diariamente, por meio de suas ações enquanto governou a Diocese de Toledo por 13 anos, o segundo mais longevo após D. Armando Círio que esteve à frente nos 18 primeiros anos da Diocese.
Coube a D. Lúcio inaugurar o Seminário Menor Diocesano São Cura d’Ars, em Quatro Pontes, após um período de reformas e adaptações das instalações que antes cumpriam outra finalidade. O Seminário vive seu 40º aniversário este ano. Por sinal, o seminário foi local de inúmeras visitas de D. Lúcio, conforme registros históricos de sua presença naquele ambiente por meio do livro tombo da casa de formação.
Ainda em seu governo, foi dado novo ritmo de construção e inaugurado o Centro de Formação – Instituto São João Paulo II, espaço de unidade, acolhida e espiritualidade para os leigos da Diocese de Toledo.
Foi também durante o exercício de seu ministério episcopal que apoiou a criação da Casa de Maria – Assistência à criança e ao adolescente, em 1992, inicialmente como de direito paroquial, vinculada à Paróquia Cristo Rei (Catedral), mas logo em seguida assumida pelo Centro Assistencial da Diocese de Toledo. Nesse mesmo contexto, surgiu a Pastoral do Auxílio Fraterno. Em 1995 criou a Paróquia Nossa
Senhora de Fátima, na cidade de Maripá. As novas instalações da Catedral Cristo Rei também foram inauguradas no período em que esteve à frente da Diocese. Deixou este mundo aos 91 anos de idade, como arcebispo emérito de Cascavel, onde foram realizadas suas exéquias e sepultamento. Foi uma
celebração marcante, que sintetizou a expressão de gratidão por tudo o que realizou no pastoreiro desta parcela do povo de Deus do Oeste do Paraná. D. Lúcio é reconhecido pelo zelo pastoral e administrativo. Na Igreja no Paraná, presidiu o Conselho Episcopal Regional Sul 2 da CNBB.
O Ano Vocacional está sendo vivido plenamente na Diocese de Toledo. Com a motivação acontecendo em cada um dos quatro decanatos, a cada tempo os ventos da vocação sopram sobre crianças, adolescentes e jovens que participam das atividades propostas nos ambientes oferecidos pelas comunidades de fé. Assim, cada uma contribui com as vocações, ao seu modo, seja no convite feito pelos catequistas, na motivação dos padres e das famílias, assim como na oferta dos espaços e na preparação dos lanches.
O envolvimento é muito intenso e conta com a participação de seminaristas e jovens que estão nas casas de formação religiosa femininas. Todos estão empenhados em levar adiante o tema “Vocação: graça e missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf Lc 24,32-33).
Este é o 3º Ano Vocacional realizado pela Igreja no Brasil e está sendo celebrado até dia 26 de novembro deste ano, em comemoração aos 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país. Muitas experiências bonitas estão surgindo na Diocese de Toledo em razão das atividades propostas para este Ano Vocacional e você acompanha aqui na Revista Cristo Rei esses momentos.
Esta etapa da Missão Vocacional, realizada em abril no Decanato Toledo, movimentou intensamente todas as pessoas que se colocaram como agentes vocacionais. A partir deste engajamento, foi possível ouvir o ecoar das vozes de crianças e adolescentes em cantos, orações e muitas brincadeiras.
Em cada salão paroquial ou mesmo dentro do próprio templo, a acolhida a esse público representou
muito para os pais que levaram seus filhos a esta oportunidade de um encontro saudável de inspiração vocacional, de fé e testemunho daquilo que a vida pode oferecer-lhes quando se realiza uma caminhada próxima de sua família e da comunidade em que vivem. Esta Missão está sinalizando o lançamento da semente vocacional nas
comunidades de fé. Fica o compromisso de regá-las daqui por diante. Em seguida, acompanhe a partilha realizada pela Paróquia São Cristóvão, de Toledo.
O Ano Vocacional é um período especial de reflexão e oração que a Igreja Católica dedica à promoção e discernimento das vocações cristãs. Durante este período, a Igreja encoraja as pessoas a considerar seu chamado pessoal e a descobrir o que Deus quer que faça em suas vidas.
Dia 15 de abril, vivenciamos a Missão Vocacional, com o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33), na Paróquia São Cristóvão, da cidade de
Toledo. No período da manhã, mais de 300 crianças estiveram reunidas com a equipe vocacional, catequistas e agentes do Ano Vocacional. As ajudamos a compreender que cada uma precisa responder à própria vocação por ser
responsável pela continuidade da Igreja.
No período da tarde, com mais 100 adolescentes, refletimos sobre o sentido da própria vida. Para tanto, com atividades dinâmicas, os despertamos a serem protagonistas da própria história; saber ler as marcas deixadas por Deus e empreender um caminho de conhecimento de si.
Na Celebração Eucarística com toda a comunidade Paroquial, Pe. André Boffo Mendes refletiu sobre a importância do caminho conjunto e da prática da fé para o entendimento da vontade de Deus na vida da comunidade.
Após a celebração, concluímos o dia vocacional com um momento reflexivo/ espiritual com os jovens. A dinâmica apresentada os possibilitou uma maior compreensão do chamado que Deus faz a cada um e da responsabilidade individual de responder a Deus que os chama na sua integralidade, com seus sonhos, alegrias, lutas e dores.
A vocação é uma grande ‘graça’, que se faz missão nos pés que se põem a caminho, e nos corações que se abrem, para que o ‘fogo ardente’ que emana da Palavra e da Eucaristia ‘arda’ e inquiete sempre mais os que se dispõe a servir o Cristo Ressuscitado.
Nosso Fundador, Pe. José Nascimbeni, no seu legado espiritual, orienta as Pequenas Irmãs da Sagrada Família a serem “embebidas de oração como a esponja que se deixa embeber pela
água”. Podemos afirmar que essa frase resume o dia vivenciado na Paróquia São Cristóvão: cheios da graça, penetrados pelo ardor missionário, despertamos os olhares para novos horizontes/lugares vocacionais.
Pequenas Irmãs da Sagrada Família - Noviciado São José, de Toledo (PR)
A Casa das Irmãs Franciscanas da Beata Angelina, da cidade de Toledo, tem elaborado um roteiro de encontros mensais com a finalidade do despertar vocacional. Esses encontros são voltados ao público feminino, nos quais se procura incentivar a experiência de Jesus Ressuscitado.
Realizados no primeiro domingo de cada mês, esses encontros vocacionais são abertos para acolher as jovens a partir de 12 anos que queiram conhecer a vida religiosa e fazer seu discernimento vocacional. De acordo com a Ir. Mary Pauletto, os encontros têm recebido meninas de toda região, em especial da Paróquia Menino Deus, Paróquia São Pedro e São Paulo e outras paróquias da cidade de Toledo, além de São Pedro do Iguaçu, Vila Nova, Quatro Pontes e Nova Aurora. “Em geral são catequizandas, bem como coroinhas e acólitas que cursam o ensino fundamental e médio”, informa. A acolhida é feita com um café da manhã, seguido de um momento de espiritualidade, com cantos e animação, passeio pelo convento e bosque. “Fazemos um momento de reflexão sobre vocação, além de refletirmos sobre formação humana, com partilha de grupo. Ao meio-dia uma deliciosa macarronada! À tarde, tem missa, brincadeiras, gincana, jogos e passeio no bosque”, destaca na
Como manifestação da alegria por ter participado do encontro, uma das jovens deixou como mensagem: “Os encontros vocacionais nos ajudam no caminho da descoberta vocacional. É onde podemos ouvir, conversar e estar na presença de Jesus Cristo. Esses finais de semana nos possibilitam conhecer melhor a nós mesmas, assim como conhecemos novas pessoas e suas histórias, nas quais aprendemos com suas experiências. A Casa das Irmãs Franciscanas da Beata
A Pastoral da Juventude (PJ) mantém seus esforços na realização da Escola Diocesana de Líderes. A mais recente etapa foi realizada nos dias 1º e 2 de abril, com a presença de 31 jovens de toda a Diocese de Toledo. Nessa etapa, a abordagem foi feita sobre os tipos de liderança.
De acordo com Flávia Barbosa, coordenadora da PJ, o encontro foi realizado no Seminário Maria Mãe da Igreja e começou com um momento de mística, para em seguida serem desenvolvidas a dinâmica e assessoria propriamente dita do encontro. “Foi explicado um pouco da
Angelina sempre nos acolhe com muito amor, carinho e conhecimento, com atividades dinâmicas, terapêuticas e claro um pouco de lazer”.
Para quem quiser incentivar a jovem da sua família a conhecer a casa franciscana de formação religiosa feminina, pode se inscrever para os próximos encontros com a Ir. Mary Pauletto, pelo telefone (45) 3278-8474. “Convidamos a todas as adolescentes para que venham participar dos encontros. Serão muito bem acolhidas”, convida Ir. Mary.
estrutura da PJ. Finalizando a noite de sábado, tivemos uma espiritualidade sobre a ‘colcha de retalhos’. No domingo, iniciamos com uma espiritualidade mariana na gruta do Seminário, e finalizamos com a Missa de Ramos para os jovens que estavam presentes”, destaca.
No último dia 25 de fevereiro aconteceu em nossa Diocese, um Luau promovido pelo Setor Juventude. Este teve como tema o que João escreve em sua carta:ade”. A juventude é a expressão forte do amor vivo, feliz e animador de Cristo em nossa Igreja e sociedade.
Joaquim da Silva Cardoso
Seminarista da Etapa Configuração (Teologia)Os ataques a escolas, com a triste realidade de vítimas fatais, levam a pensar no diálogo que deve nutrir o ambiente familiar. Não que ele seja a única resposta, mas é o caminho possível para partir uma reflexão sobre esse tempo difícil e de perplexidade. Por que investir no diálogo?
Fala-se em dialogar com os filhos. Mas diálogo não é pergunta fria: “O que você tem na bolsa/mochila da escola?”, ou “O que você está assistindo no celular/smartphone”? O que eventualmente esteja dentro da mochila ou o conteúdo consumido nos aparelhos eletrônicos, incluindo-se jogos on-line, são apenas consequência do que está no coração.
Portanto, o diálogo é anterior a esse tipo de perguntas. Na verdade, ele é a nutrição da planta ou aquilo que provoca o batimento do coração. Diálogo é mais profundo e contribui para educar e formar.
Diálogo com essa característica se constrói aos poucos, no dia a dia, e começa pela manhã com um “Bom dia; dormiu bem?”. A saudação associada à pergunta mostra uma preocupação com algo tão natural, mas que expressa igualmente o interesse no outro. Isso deve ser feito todos os dias? Sim, pois se acorda todos os dias. Claro que esse “bom dia”, muitas vezes não acontece logo cedo pela rotina das famílias. Por vezes, os pais saem mais cedo para o trabalho do que o horário da escola dos filhos. Mas em outro momento do dia, também é válido. Inclusive vale surpreender por meio do aplicativo de troca de mensagens. Um diálogo que vá direto ao coração desta geração de crianças e jovens, é o que a sociedade precisa. E começa no seio familiar.
Muitas cidades investiram em esquemas de segurança, com videomonitoramento e contratações emergenciais de segurança privada para escolas e outros ambientes de convívio de crianças e adolescentes, como forma de medidas de prevenção. Todas essas atitudes levam a pensar no reforço de outras ações, que come-
çam em casa para evitar esse tipo de consequências.
O diálogo entre pais e filhos deve ser uma prática constante na vida familiar, e não apenas em situações de crise ou conflito. Pais e mães precisam desenvolver a compreensão de que um meio
para o crescimento e amadurecimento da família como um todo passa pelo diálogo cultivado diariamente. Por que isso é importante? Porque remete à formação da personalidade dos filhos e, como consequência, contribui no fortalecimento dos laços familiares.
O Movimento de Cursilhos de Cristandade tem como proposta ao longo deste ano de 2023, promover a reflexão sobre a dimensão “Martírio: testemunho de fé, missão e resposta”. Para dar início ao cumprimento das metas pactuadas na Assembleia Diocesana de 2023, a coordenação diocesana – GED Toledo, ofereceu o “Encontro Diocesano de Formação para Cursilhistas”, na Paróquia São Cristóvão, de Toledo, realizado em 19 de março último. O encontro teve participação expressiva de cursilhistas dos quatro Setores. Foram desenvolvidas três oficinas, trabalhan-
do os temas: “Líderes e Lideranças”, “Três Tempos do MCC – Pré-Cur-Pós” e “Meios de Perseverança-Grupos de Perseverança”.
PEQUENAS IRMÃS DA SAGRADA FAMÍLIA
No último dia 16 de abril, as jovens Jhenifer Boeno de Lima e Kamille Yasmim de Oliveira, ingressaram na etapa do Postulantado, em Celebração Eucarística realizada na casa de formação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, em Toledo. O lema vocacional escolhido foi: “Guarda-me Senhor como a menina dos teus olhos” (Sl 17,8). A celebração foi presidida pelo Frei Gelson Brieds (OAD) e participaram familiares, vocacionadas, leigos da Pequena Casa de Nazaré e Irmãs.
Depois de um período de formação como aspirantes à Vida Consagrada, as jovens pediram para dar mais
um passo no caminho do discipulado, para discernir melhor a vontade de Deus nas suas vidas. Como sinal desta nova etapa, foi entregue a elas o Tau, a Cruz pela qual Cristo entregou sua vida por nós, nos redimiu e salvou, símbolo da opção por Cristo e a decisão consciente de alimentar a vida na escuta da Palavra que desperta no coração o desejo de colocar-se com fervor renovado a cada batida de pulso, no seguimento fiel e generoso de Jesus de Nazaré.
No rito de entrega a Superiora Ir. Inês Passarello disse às jovens: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Em resposta, as jovens prontamente proclamaram: “Eis Aquele que será a única glória de toda minha vida”!
Que mais jovens sintam o coração arder ao escutar a voz de Deus que as chama, e que os pés se coloquem a caminho para corresponder gene-
rosamente à vocação em fidelidade ao Deus amor.
Não tenha medo de dizer sim para o sonho de Deus em sua vida! Nosso Fundador, Beato José Nascimbeni, orienta aos jovens: “Obedecei logo ao chamado de Deus; Ele vos ama e vos espera”.
Se você sente interesse de nos conhecer melhor, para um acompanhamento vocacional, entre em contato com a nossa promotora vocacional, Ir. Sueli Alves Bueno no WhatsApp (46)9 99792867 e venha viver a graça e missão de ser Pequena Irmã da Sagrada Família.
Postulante Kamille Yasmim de Oliveira Congregação Pequenas Irmãs da Sagrada Família
Está em preparação a série de encontros de formação tendo como ênfase a questão missionária na Diocese de Toledo. O tema vem sendo tratado desde a Assembleia Diocesana do ano passado, faz parte de um dos pilares da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e é uma das prioridades eleitas para este ano em nível de Diocese. A série de encontros acontecerá no decorrer
de junho próximo.
A assessoria dos encontros será das Pontifícias Obras Missionárias (POM) que reúne ampla experiência nesse serviço eclesial. Esta iniciativa de promover esses encontros com representantes das POM é um compromisso da Diocese de Toledo perante essa prioridade apontada pelos leigos, em vista de criar meios para fazer crescer
a espiritualidade missionária.
O formato programado será de encontros que reunirão as lideranças por decanatos. A primeira formação será dia 10 de junho para lideranças do Decanato Palotina. No dia seguinte (11), para o Dcanato Rondon. Logo após, no dia 17, será a vez do Decanato Assis. E, por fim, dia 18, lideranças do Decanato Toledo.
As postulantes com as religiosas, seus familiares e amigos, vocacionadas e leigos da Pequena Casa de Nazaré e Irmãs Postulantes Jhennifer e Kamille, com Ir. Solaide Pommer, Ir. Sueli Bueno e Ir. Inês PassarelloO Cristo ressuscitado nas manifestações de fé pela Diocese de Toledo. Assim os católicos celebraram a Semana Santa. Aqui estão as contribuições das paróquias para
apresentar pela Revista Cristo Rei a unidade do povo cristão e a expressão da fé por meio da participação nas celebrações e seus ritos. A profissão de fé é única e mostra a iden -
tidade do povo de Deus que caminha mantendo-se fiel aos propósitos do projeto de Salvação que encontra em Jesus a entrega, doação e o amor pela humanidade.
Apresentação do óleo do Crisma
Apresentação do óleo dos Enfermos
Apresentação do óleo dos Catecúmenos
Confira as fotos das representações das 32 Paróquias da Diocese de Toledo recebendo os Santos Óleos, na companhia de coroinhas.
De Tupãssi, a partilha em da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, a respeito da vivência da Semana Santa. “Momentos de orações e bênçãos”, com o Domingo de Ramos, iniciado com procissão na Praça da Igreja, aos pés da Imagem da Padroeira. O Tríduo Pascal contou com participação de representações das pastorais, desde a celebração da Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, à adoração da Cruz, juntamente com o gesto concreto da comunidade que ofereceu doação de alimentos para o Auxílio Fraterno. Na celebração da Vigília Eucarística, houve a celebração dos Ritos Sacramentais da Catequese dos Adultos, sendo 13 pessoas que que receberam o Sacramento do Batismo, a 1ª Eucaristia e o Sacramento da Crisma. No Domingo da Páscoa da Ressurreição, a celebração da Santa Missa aconteceu às 6h da manhã, com momento de confraternização e partilha de um delicioso café após a missa.
Os ritos da Semana Santa na Paróquia São Cristóvão, em Toledo, foram de intensa participação dos fiéis. Além das celebrações, foi muito prestigiada a encenação da Paixão de Cristo no Teatro Municipal durante a Sexta-feira Santa. A apresentação contou com o envolvimento de em torno de 60 pessoas entre atores e atrizes, cantores, equipe de produção e direção, som, luzes, cenário, recepção, filmagem e fotos. “Todos se dispuseram voluntariamente para que esse feito da nossa fé acontecesse como fora pensado. Através deste lindo voluntariado, foi dada a vida a um momento rico em emoções, espiritualidade, amizade, doação e muito trabalho em equipe. Com a graça de Deus, terminou-se a encenação com o objetivo cumprido e com a fé ainda mais forte na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. No próximo ano queremos fazer ainda melhor e poder atender a toda a comunidade presente”, comenta a diretora geral da peça teatral, Thainá Scariot.
Uma tradição na Capela São Valentim, pertencente à Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), é a encenação de momentos da Semana Santa sob responsabilidade do Grupo de Jovens Unidos na Fé (Junf). Na Quinta-feira Santa foi feita a encenação do lava pés e na Sexta-feira a Paixão de Cristo, sempre aproveitando os espaços ao ar livre, na praça em frente à Igreja, e também no ambiente interno das celebrações. Assim, o Grupo incentiva a fé no povo e são muito motivados pela criatividade. O grupo de jovens já tem 51 anos de existência.
O grupo de jovens ABC (Amigos Buscando Cristo), juntamente com o pároco, Pe. Vanderlei Ghelere, se organizou nos meses de março e abril para fazer uma Via-sacra. A comunidade e o pároco parabenizaram o Grupo pela linda e santa apresentação que foi realizada na Semana Santa de 2023.
Celebração da Semana Santa na Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo, contou com a celebração da Quinta-feira Santa onde foi realizado o rito do lava pés de agentes e pessoas atendidas pela Pastoral do Auxílio Fraterno. Outros momentos marcantes deste período, com a adoração da cruz e a encenação da Paixão que emocionou grande número de fiéis que prestigiaram a dedicação dos membros da comunidade nesta apresentação.
A Quase-Paróquia Nossa
Senhora Aparecida, em Toledo, também viveu intensamente a Semana Santa com todos os ritos que formam o mistério pascal.
Em Formosa do Oeste, a participação dos fiéis expressou a unidade dos fiéis desde a celebração do Domingo de Ramos ao Domingo da Páscoa. Momentos marcantes com a igreja tomada por completo no seu ambiente celebrativo, grande envolvimento de coroinhas e acólitos, bem como das lideranças que se empenharam para oferecer, pela Liturgia, uma bonita experiência de fé. A encenação da Paixão foi outro momento bonito de engajamento da comunidade.
No Domingo de Páscoa (9/04), os grupos de jovens JuFéc, Jurac, Jac e Juem, fizeram a Páscoa Solidária em Assis Chateaubriand. Por volta de 9h30, eles começaram a percorrer os bairros com o objetivo levar a alegria pascal às crianças. A ação serviu como missão para a juventude, demonstrando que a Pastoral da Juventude é protagonista da civilização do amor e assim quer levá-lo por onde passar.
Grupo de jovens JUC, de Formosa do Oeste, transforma em tradição a “Páscoa da Alegria”. Na sua 8ª edição, o evento conta com muitas doações de chocolates pela população. Os jovens, com apoio de supermercados e grupos de ciclistas organizados, promovem uma grade festa para alegrar crianças e suas famílias. Realizada após a Santa Missa, a Páscoa da Alegria começa com uma carreata pelas principais ruas e avenidas da cidade,
com distribuição de chocolates na praça central da cidade. Este ano o
grupo distribuiu 632 kits, agradecendo a todos os colaboradores.
Em Pato Bragado, os católicos celebraram com bastante intensidade a Semana Santa, com participação dos fiéis de um modo geral, mas especialmente as famílias que incentivam coroinhas e acólitos nesta missão junto à comunidade.
Além do pároco, Pe. Antonio Carlos Pereira da Silva, a comunidade foi acompanhada pelo Pe. Marcelo Ribeiro da Silva, reitor do Seminário São Cura d’Ars, de Quatro Pontes, que conduziu a Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal.
O arcebispo de Porto Alegre (RS), D. Jaime Spengler, é o novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para o período 20232027. D. João Carlos Seneme, bispo da Diocese de Toledo, participou do processo eleitoral realizado durante a 60ª Assembleia Geral dos bispos brasileiros, em Aparecida (SP).
Além dos cargos na presidência da CNBB (1º vice-presidente, 2º vice-presidente e secretário-geral), foram escolhidos os 12 presidentes das Comissões Episcopais, o delegado junto ao Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam) e seu suplente, bem como dois bispos delegados para o Sínodo 2023. A 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) contemplou o grande tema central “Avaliação Global da Caminhada da CNBB”.
Algumas decisões estão sendo tomadas durante o evento, como por exemplo, de que as comunidades têm até primeiro domingo do Advento para começar a usar nova tradução do Missal Romano, conforme comunicado da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB ao mencionar o processo de adaptação da Igreja do Brasil à tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano. A revisão de tradução do Missal quer proporcionar aos fiéis que a celebração litúrgica é um evento de salvação e não apenas rubrica a ser seguida. Também foram lançados pelas Edições CNBB a “Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário” e o Estudo nº 115 sobre as “vestes litúrgicas”.
A Comissão Especial sobre Mineração e Ecologia Integral apresentou um balanço do trabalho realizado no ano passado, dentre eles, a elaboração de um atlas sobre a Igreja em cuidado com a Casa Comum, com inspi -
ração na Carta Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco (2015). Com base nesse balanço de atividades, passa a ser considerada a possibilidade de que esta se torne uma comissão permanente da CNBB, o que dará condições de ter voto nos Conselhos Pastoral e Permanente da Conferência.
Já a Comissão Episcopal para a Juventude motivou a participação dos jovens na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada em Lisboa, de 1 a 6 de agosto. A peregrinação brasileira a Portugal conta com cerca de 12,6 mil inscritos, entre jovens peregrinos, bispos, voluntários e aqueles que participarão do Festival Vocacional. A
assessora desta comissão, Ir. Valéria Andrade Leal, pediu que as dioceses incentivem iniciativas de unidade ao evento junto aos jovens que não irão para a JMJ.
Outro olhar muito atento da Igreja aos jovens está expresso no novo Plano da Pastoral Juvenil, chamado “Ao seu lado”, que já foi conhecido em encontro regional da Igreja no Paraná, realizado recentemente em Guarapuava. Este plano tem quatro eixos de atuação, destacando-se: formação; vocação e missão; estruturas de acompanhamento e assessoria; cidadania: casa comum e dignidade humana.
Fazendo parte da Assembleia Geral da CNBB, foi apresentada a proposta do Ano Celebrativo – Jubileu 2025, organizada pelo Dicastério para a Nova Evangelização, para marcar os 1700 anos do Concílio Ecumênico de Niceia, o primeiro realizado na história da Igreja no ano de 325. Foi deste Concílio que surgiu a profissão de fé conhecida como a Oração do Credo Niceno-Constantinopolitano, geralmente rezado nas missas de Páscoa e Natal. O tema deste Jubileu será “Peregrinos da Esperança”.
A Pastoral Familiar do Decanato Toledo, realizou no dia 25 de março último, o Encontro de Formação e Espiritualidade para Casais. Estiveram presentes 115 casais que desfrutaram de uma programação incluindo palestras, orações, cantos e dinâmicas, com a reflexão do tema do Ano Vocacional – “Vocação, Graça e Missão”, e seu lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33). Para fechar a programação foi realizado um jantar à luz de velas.
“O encontro contou com participantes das paróquias que compõem o Decanato e com o apoio irrestrito do Seminário
Nossa Senhora de Fátima, que além de ser o local apropriado para o evento, nos presenteou com as reflexões dirigidas pelos Freis Gabriel e Leonardo e a presidência da Santa Missa pelo Frei Amarildo, onde dois casais celebraram Bodas de Ouro (50anos) e de Diamante (60 anos) de união matrimonial”, informa o casal coordenador da Pastoral Familiar no Decanto Toledo, Marisa e Carlos Cardoso. Eles acrescentam que para realizar um encontro dessa magnitude é preciso a união de muitas mãos, e assim contaram
com as coordenações paroquiais, o apoio dos párocos e a comunhão de outras pastorais e movimentos das comunidades do Decanato. “Ainda extasiados com a alegria do encontro, em nome de toda a equipe de coordenação, queremos agradecer a todos e bendizer a Deus pelas graças e bênçãos recebidas”, destacam.
O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, recebeu o presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) Sul 2, Walter de Souza Fernandes. No último dia 14 de abril, ele fez uma visita de cortesia à Diocese de Toledo, estando acompanhado de Alex Sander da Silva e Marcos Sanchez, membros do CNLB Diocesano. Pe. André Boffo Mendes, coordenador da Ação Evangelizadora, participou da recepção. O intuito da visita foi estreitar os laços do Regional com o bispo diocesano e a Ação Evangelizadora. Walter enfatiza que o CNLB é um organismo da
Igreja e por isso caminha junto à CNBB na construção de uma sociedade cada
vez melhor. Em 2021, o Conselho Diocesano de Leigos (CDL) foi reanimado na sua caminhada. No ano seguinte, atuou na divulgação da cartilha de orientação política da CNBB-Regional Sul 2 junto aos fiéis. O CDL tem por finalidade ser a instância de representatividade dos cristãos leigos da Diocese de Toledo, suscitando a consciência crítica e criativa dos membros a fim de que sejam presença atuante nos espaços sociais, políticos, econômicos, educacionais, da comunicação e culturais da Diocese de Toledo.
A fé é um dom de Deus, sem fé não há amor. E crer é o único caminho para conhecer o outro como pessoa. Leva-nos ao mistério que nos envolve a todos, que nos une a Cristo e a Deus. A fé é um ato pessoal, uma escolha, é uma decisão ou opção por determinado sentido da existência. Crer significa aceitar Deus como sentido último da vida e do mundo.
No Evangelho, Jesus exige a fé no seu poder, como condição para curar. Frequentemente Ele censura a pouca fé dos seus discípulos e louva a fé daqueles que a tem. A fé opera milagres, e a remissão dos nossos pecados é a condição indispensável para nossa Salvação.
Crer significa tornar-se cristão e aceitar o Evangelho de Cristo. O objetivo da fé é sobretudo Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. A fé em Deus inclui a firme convicção de que Ele é fiel às suas promessas e poderoso para as realizar, que Ele nos amou enviando seu Filho, a fim de nos libertar do pecado pelo seu sangue e que Ele nos há de ressuscitar da morte como Ele ressuscitou a Cristo. A fé em Cristo inclui a convicção de que Jesus é o Messias, o Filho de Deus que ressuscitou e há de voltar glorioso para julgar todos nós. Pela fé, portanto, o homem entrega-se livre e inteiramente a Deus e a Cristo. E a Virgem Maria é para a Igreja o modelo de fé e da caridade.
Maria olha para cada um de nós na confiança de que não estamos sozinhos ou abandonados, por maiores que sejam as nossas dificuldades. Se buscarmos a Deus através de sua intercessão, pela oração, com confiança, com humildade e com perseverança, não precisamos sucumbir em meio às dificuldades da vida, porque no céu e na terra também temos uma mãe que é por nós! A oração é o que nos fortalece e dá sentido à nossa vida de fé. Por isso, precisamos e devemos, rezar o
Rosário em família. O Catecismo da Igreja Católica nos orienta: “A família cristã é o primeiro lugar da educação para a oração. Fundada sobre o Sacramento do Matrimônio, ela é a Igreja doméstica onde os filhos de Deus aprendem a orar ‘como Igreja’ e a perseverar na oração. Para as crianças, particularmente, a oração familiar cotidiana é o primeiro testemunho da memória viva da Igreja reavivada pacientemente pelo Espírito Santo” (nº 2685).
Somos casados há 32 anos, temos três filhos com idades de 27, 25 e 23 anos. Nossa vida sempre foi de muito trabalho desde que nos casamos em 1991. Como de costume, no início da caminhada de vida a dois, tínhamos muitos sonhos e projetos, praticamente não dedicávamos muito tempo a participação na Igreja, somente mais preocupados com nossos afazeres, com o objetivo de conseguir uma vida estável. Vivíamos em nosso mundo particular.
Graças a Deus recebemos um convite para participar do Encontro de Casais com Cristo (ECC), através da Pastoral Familiar. Foi aí que despertamos para a importância da participação na comunidade e de poder colaborar nas pastorais e movimentos. Assim começamos a atuar de acordo com nossas aptidões e disponibilidade. Foi um marco em nossas vidas, pois fizemos muitas modificações no nosso cotidiano. Mudamos completamente nosso modo de agir e a nossa vida de oração. Começamos a rezar juntos como casal e posteriormente fizemos um altar em nosso quarto onde convidávamos os nossos filhos a rezar juntos todos os dias. Desta forma, criamos o costume de rezar todas as noites em família.
Em meio de uma vida de trabalho, sempre procurávamos manter constantes as nossas orações, e instruindo
os nossos filhos para rezarem e agradecerem por tudo que ocorreu no seu dia, e para tudo que precisassem. Essa experiência começou desde o terceiro ano de casados. Fomos incorporando aos demais. Tivemos muitas provações em diversas circunstâncias, problemas na gravidez do nosso segundo filho, problemas financeiros e de família, e perdas de familiares. Mas continuávamos sempre firmes na oração e pedindo pela intercessão de Nossa Senhora. Foi graças ao nosso fortalecimento junto da Palavra e da Eucaristia que passamos por dois dos momentos mais difíceis da nossa vida em família e de casal: a doença de nossa filha, que hoje nós temos a certeza que foi pela intercessão de Nossa Senhora, junto a seu Filho Jesus, que não perdemos a nossa filha e o nosso segundo filho. Foram dois momentos de aflição e desespero, mas que pela nossa fé e vida de oração não ocorreu o pior. Nos dois momentos
eu tenho a certeza e a convicção que ela, a Mãe, recorreu a Jesus, e também abriu os meus olhos e sentidos para socorrer no momento e na hora certa.
Segundo os médicos se demorasse mais um dia perderia minha filha, pois entraria em coma, devido a uma doença autoimune sem cura. E o nosso filho, 15 dias antes de nascer, o cordão deu duas voltas no pescoço e ele quase morreu asfixiado. O médico tinha examinado e liberado para voltar para casa, mas minha intuição de mãe, e com a ajuda de Nossa Senhora, insisti para ficar no hospital, pois era em outra cidade que ficava 260 quilômetros de onde morávamos.
Nos dois casos os médicos disseram que foi tudo por Deus, e se admiraram da minha sensibilidade e intuição de mãe. Mas foi tudo graças à intercessão a Nossa Mãe, Nossa Senhora, que estava cuidando de nós. Foram duas bênçãos em nossas vidas. E somos eternamente gratos.
Tudo isso fortaleceu muito a nossa fé, a nossa vida de oração e participação nas atividades dentro da Igreja. Nunca desistimos de nossa caminhada e, desde então, estamos engajados nas
“Temos a certeza que foi pela intercessão de Nossa Senhora, junto a seu Filho Jesus, que não perdemos a nossa filha e o nosso segundo filho. Foram dois momentos de aflição e desespero, mas que pela nossa fé e vida de oração não ocorreu o pior. Nos dois momentos eu tenho a certeza e a convicção que ela, a Mãe, recorreu a Jesus, e também abriu os meus olhos e sentidos para socorrer no momento e na hora certa”.
pastorais e movimentos, como ECC, Movimento de Cursilhos de Cristandade e Ministros Auxiliares da Comunidade.
“A vida cristã é uma luta permanente. Ela requer força e coragem para resistir às tentações e anunciar o Evangelho”, escreveu o Papa Francisco na Exortação Apostólica Gaudete Et Exsultate, sobre a chamada à santidade no mundo atual. Em nossa caminhada, uma tentação constante é a de desistir. Quando isso acontecer, o Papa Francisco sugere que usemos as “armas poderosas” que temos: “a fé que se expressa na oração, a
meditação da Palavra de Deus, a missa, a adoração Eucarística, a reconciliação sacramental, as obras de caridade, a vida comunitária, o compromisso missionário” (GE, nº 162). Hoje temos consciência cristã do nosso papel e missão de batizados. Procuramos sempre fortalecer cada vez mais a nossa fé, e dar testemunho para nossos filhos e familiares. Só temos a agradecer as bênçãos recebidas em nossas vidas e pedimos sempre coragem e perseverança para seguirmos em frente nos caminhos de Deus e nos ensinamentos de Jesus. Que Nossa Senhora Aparecida nos auxilie e nos ensine a trilhar os mesmos passos seus, e que sempre interceda por nós junto ao seu Filho Jesus Cristo, para que consigamos passar as virtudes e os valores cristãos aos nossos filhos e família, e assim termos uma sociedade mais justa, fraterna e com dignidade.
Luiz Donizeti Tamiozo e Genilda M. S. Tamiozo
Casal vice-coordenador diocesano Pastoral Familiar Paróquia São Francisco de Assis - Assis Chateaubriand/PR
Leituras: At 8,5-8.14-17; Sl 65(66); 1Pd 3,15-18 e Jo 14,15-21
Os frutos da Páscoa de Nosso Senhor são vivenciados na liturgia e na vida. Somos convidados a aprofundar o sentido da ressurreição de Cristo que traz alegria e nos une à Trindade Santa. O compromisso de cada um é com a vivência do mandamento do amor, que também conduz à missão. Os testemunhos ardorosos dos primeiros discípulos missionários foram e continuam sendo inspiradores. A oração do dia, dita da coleta, assim expressa: “para que nossa vida corresponda sempre aos mistérios que recordamos”.
OS PRIMEIROS MISSIONÁRIOS NOS SERVEM DE EXEMPLO
Os primeiros cristãos não se intimidaram diante das perseguições e não tiveram medo. Ao invés de se calarem, alargaram as fronteiras e se tornaram exímios missionários. O diácono Filipe anunciou o Cristo Ressuscitado na cidade da Samaria e ali batizou novos cristãos. Muitos o escutavam e acolhiam a Palavra de Deus. Aquele anúncio conduziu a muitos para Deus e tantos se viam curados dos males que os afligiam. Verdadeiros milagres aconteciam!
Desta forma, Filipe é assim apresentado como modelo de evangelizador que sai de Jerusalém. A missão do evangelizador é o prolongamento do que Jesus disse e fez. O anúncio feito aos samaritanos é uma demonstração da mudança que a atitude de Jesus havia provocado em seus discípulos superando a inimizade que reinava entre judeus e samaritanos.
dades. A norma do comportamento cristão é a prática de Jesus. Bons modos, respeito e consciência limpa são os instrumentos para a conquista da justiça. Pedro os encoraja para que vivam com mansidão, fazendo o bem. Esta é a resposta que desarma toda grosseria, violência e corrupção. Este é o ideal evangélico da não-violência!
O evangelista João continua mostrando as palavras de despedida de Jesus. É como um testamento que prepara a comunidade para sua ausência física. Os discípulos estão tristes e até se sentem quase abandonados. O que fazer então? O que esperar? As respostas a essas perguntas resumem o anúncio do Evangelho deste domingo.
- A Igreja toda é missionária, está sempre em saída. Como você contribui com a missão da Igreja atualmente?
Primeiramente os discípulos de Jesus precisam manter-se fiéis e continuar a viver no amor. Segundo a perspectiva joanina, o amor é o distintivo mais eloquente da vida dos cristãos. Somente o amor é capaz de gerar vida abundante e manter a comunidade unida. Quem ama a Jesus e guarda os seus mandamentos será também amado pelo Pai e receberá a maior graça, o Espírito Santo.
- Você se considera uma pessoa que tem clareza de sua fé? Procura testemunhar a cultura da não-violência?
- Como você está se preparando para acolher o Espírito Santo? Consegue viver o mandamento do amor?
A própria Palavra anunciada transforma a vida daqueles que a anunciam, traz alegria e renova o ânimo daqueles que a acolhem. Depois vieram os apóstolos Pedro e João de Jerusalém para confirmar os batizados, impondo-lhes as mãos, para que recebessem o Espírito Santo. Neste gesto percebeu-se, desde o início, a importância da unidade de toda a Igreja.
Esta primeira carta de Pedro que vem sendo lida há vários domingos é muito importante para compreendermos os Sacramentos da Iniciação à Vida Cristã. Aqueles que aderiam a fé passavam por um processo de conversão e mudança de seus costumes, sobretudo abandonando seus vícios e práticas comuns entre os pagãos.
Estas comunidades eram pequenas e viviam nas regiões da Ásia Menor, distantes do centro administrativo do Império Romano. Os cristãos eram discriminados e perseguidos pelos próprios conterrâneos e também pelas autoridades, pois eles lutavam para que seus direitos fossem reconhecidos e houvesse justiça.
Os cristãos devem estar prontos para “dar razão de sua esperança” e estarem sempre motivados mesmo diante das adversi-
A comunidade precisa esperar pacientemente o Espírito Santo, que é chamado de Defensor, de Espírito da Verdade. Ele será o Paráclito, isto é, o “assistente judicial” no processo dos cristãos com o mundo (entendido como os infiéis), pois o mundo indiciou o Cristo e seus discípulos diante do tribunal (perseguições). O Espírito será o Advogado que virá de Deus Pai e do Filho para garantir a continuidade da presença do Reino de Cristo.
Por isso, graças a essa promessa, a despedida de Jesus não deixa os seus discípulos órfãos. E quem permanece no amor, sentirá Deus presente na sua vida e encorajado pelo Espírito Santo que conduzirá à santidade. Desta forma, aprendemos quem vive o mandamento do amor será capaz de conhecer e acolher o próprio Deus na sua história pela efusão do Espírito Santo.
Dia 15: At 16,11-15; Sl 149; Jo 15,26-16,4a
Dia 16: At 16,22-34; Sl 137(138); Jo 16,5-11
Dia 17: At 17,15.22-18,1; Sl 148; Jo 16,12-15
Dia 18: At 18,1-8; Sl 97(98); Jo 16,16-20
Dia 19: At 18,9-18; Sl 46(47); Jo 16,20-23a
Dia 20: At 18,23-28; Sl 46(47); Jo 16,23b-28
Ascensão do Senhor | 21 de maio de 2023
Leituras: At 1,1-11; Sl 46(47),2-3.6-7.8-9; Ef 1,17-23; Mt 28,16-20
Vivemos a alegria do Tempo Pascal, contemplando as manifestações do Ressuscitado: a pedra removida do túmulo; a incredulidade de Tomé; os discípulos de Emaús; Jesus é a porta que leva ao Pai; os discípulos são preparados pelo mestre para receber o Espírito Santo. Assim chegamos à Solenidade da Ascensão do Senhor que, após ter cumprido sua missão, retorna para junto do Pai. Que tão grandiosa celebração nos prepare para Solenidade de Pentecostes, que celebraremos no próximo domingo.
Jesus Cristo em sua vida pública, com seus ensinamentos e sinais, foi muito humilde e acolhedor, convidando sem obrigar ninguém a segui-lo. Essa atitude de Jesus muito nos chama a atenção, pois Ele oferece a Salvação para todos, mas não obriga a ninguém, apenas ensina o caminho. Entre tantas informações e pregações de nosso tempo, não podemos cair na ingenuidade de que podemos viver como bem entendemos e no final Deus nos perdoará.
alguns pela razão, outros pelo ativismo, outros pelo sentimentalismo. Nossa inteligência é incapaz de explicar Deus, a ação desprovida da fé é falha, e a fé sem as obras é morta. Eis o que São Paulo nos diz: “Que Ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá” (Ef 1,18). Todo batizado deve tomar a sua cruz e se colocar no seguimento do Mestre Jesus, testemunhando-o com o seu modo de viver. Para quem busca em Deus graças mundanas é incapaz de compreender o real sentido da catequese de São Paulo. Para quem busca com as circunstâncias atuais e através da criação, alcançar a eternidade, compreende qual a esperança que o chamamento nos dá. Lembro aqui Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”.
TODA AUTORIDADE ME FOI DADA NO CÉU E SOBRE A TERRA
- Meu testemunho transmite os ensinamentos de Cristo?
- Qual é a esperança que tem direcionado minhas ações?
- Como estou contribuindo para que a evangelização dos batizados aconteça?
Jesus é acolhedor e humilde sim, mas bem claro e severo em suas palavras: “Se alguém quer vir a mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (cf. Mt 16,24). No Evangelho segundo São João encontramos a forte afirmação: “Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). Apenas com essas duas citações podemos compreender que ser cristão, ou seja, seguidor de Cristo, não é para quem busca viver a vida de forma leviana, como aquele que disse ainda se exaltando “sou católico relaxado, vou na missa quando dá certo”.
Frente a tudo isso, a missão que Jesus confiou aos seus discípulos e a cada um de nós é de sermos suas testemunhas, por isso e para isso fomos ungidos com os Santos Óleos do Batismo e da Crisma. Tenhamos clareza que se nem Cristo obrigou que o aceitassem, também não temos poder de obrigar ninguém, mas que o nosso testemunho manifeste a nossa fé cristã, despertando as pessoas para a conversão de vida, enquanto há tempo.
Ao escrever para os Efésios, São Paulo nos apresenta uma catequese sobre a grandeza de Deus que nos dá sabedoria para que, com nosso testemunho, possamos verdadeiramente conhecê-lo. É fato que, apesar de todos os ensinamentos e sinais realizados por Jesus, muitos ainda duvidaram.
São diversos os caminhos pelos quais buscamos a Deus,
Muito belo contemplar Jesus enviando seus discípulos para a missão. Primeiramente deixando claro que “toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra” (Mt 28,16-20). Se de fato tomássemos posse da graça que nos é concedida da real presença de Jesus na Eucaristia, veríamos muitos milagres acontecerem, não desprezaríamos nenhum dos Sacramentos e observaríamos os Mandamentos.
Ao enviar os discípulos, Jesus disse: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!” (Mt 28,19). Olhando para nosso contexto de Igreja, não poucas vezes questionamos sobre como agir com os que estão afastados. É um grande desafio com certeza, porém mais desafiador ainda é com os que estão participando: como participam? Valorizam de fato os Sacramentos e cumprem com os Mandamentos? Não podemos ficar só no batizar, é preciso ensinar a observar tudo o que Cristo nos ordenou (cf. Mt,28,19).
Com a intercessão da Sagrada Família que a Deus abençoe a todos e não esqueçamos as Palavras de Jesus: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).
Dia 22: At 19,1-8; Sl 67(68); Jo 16,29-33
Dia 23: At 20,17-27; Sl 67(68); Jo 17,1-11a
Dia 24: At 20,28-38; Sl 67(68); Jo 17,11b-19
Dia 25: At 22,30;23,6-11; Sl 15(16); Jo 17,20-26
Dia 26 (São Filipe Néri): At 25,13b-21; Sl 102(103); Jo 21,15-19
Dia 27: At 28,16-20.30-31; Sl 10(11); Jo 21,20-25
Solenidade de Pentecostes | 28 de maio de 2023
Leituras: At 2, 1-11; Sl 103(104),1ab.24ac.29bc-30.31.34; 1Cor 12,3b-7.12-13; Jo 20, 19-23
Ao passar 50 dias da Ressureição de Jesus, a nossa fé ganha um novo modo de ser, uma relação com Deus que mergulha ainda mais em nossa história. O Espírito que Jesus sopra sobre os Apóstolos e Maria, garante e dá sentido ao ser Igreja, à nossa missão e ao novo ser de Jesus na história humana. Dessa forma, celebrar Pentecostes deve nos levar a refletir que o retorno de Jesus ao Pai garante que somos eternamente abençoados. Não poderia ser de outra maneira. A bênção de Deus, por meio de Jesus, é atualizada a cada dia, é eternizada na ação salvífica de Jesus, sua Paixão, Morte e Ressureição.
Na leitura dos Atos dos Apóstolos podemos ver a que ponto chega a verdadeira unidade e como é a sua ação. É a unidade acima dos acordos humanos, é a unidade gerada pelo Espírito, ou seja, quando duas ou mais pessoas param de olhar uma à outra e, juntas, olham para Deus. Ali se encontram, se reconhecem, “entendem todas as línguas...” porque falam uma linguagem nova, que vai além do entendimento comum. O entender de Deus é a verdade, e assim todos podemos usufruir dela. A celebração de Pentecostes nos faz entender em que consiste a unidade e como esta se realiza. Não estamos aqui unidos, por simples preceito ou porque temos medo de ir para o inferno, mas porque em nós existe o Espírito de Deus, em mim existe o Espírito de Deus, que só pode causar uma coisa: a união, a comunhão. Podemos forçar em dizer que se o Espírito de Deus não estivesse agindo, nem a Igreja aqui existira. E se existe e permanece é por Deus existe em cada um de nós.
sulte, em as ações dos diversos membros do corpo, uma ação dinâmica, autêntica e saudável. A Igreja e seus membros não podem agir sem a ação e a inspiração do Espírito enviado por Deus, pois se assim o for, a nossa pregação, evangelização e missão será em vão e sem vitalidade.
A “DISTÂNCIA” PARA A FÉ VERDADEIRA ACONTECER
Às vezes, vemos muito bem alguma paisagem ou situação justamente porque estão a certa distância de nós. Enquanto vemos Jesus, consideramos seus gestos como manifestações espetaculares e demonstrativas. Isso acontece porque Ele está “fora” de nós. Ainda não “entrou em nós”. Apenas o admiramos. Do contrário, paradoxalmente, quando não podemos mais vê-lo é porque está em nós, Ele é vida em nossa vida.
- Em minhas atitudes, promovo unidade, seja na comunidade de fé ou no meio social?
- Percebo a Santidade como ação do Espírito Santo em minha vida?
- Tenho consciência e discernimento da verdadeira ação do Espírito Santo em minha vida?
A segunda leitura é muito eficaz para compreendermos e discernimos a real ação do Espírito Santo. Um primeiro elemento importante é que a ação do Espírito Santo sempre deve levar o fiel à promoção do bem comum. Jesus foi quem sempre buscou amar, ser misericordioso, bondoso e compassivo com aqueles que mais precisam, sem distinção. Ele veio para todos, morreu por todos os nossos pecados e ressuscitou para que todos nós possamos também ressuscitar com Ele. Por isso, cabe a cada um de nós perceber o quanto nossas práticas, sejam pastorais, pessoais ou comunitárias, visam a promoção do bem e da dignidade para todos. Assim, sejamos promotores da paz, do amor, da vida em abundância para todos que a nós recorrem em suas misérias e sofrimentos.
Um segundo elemento é, mais uma vez, a unidade. Com a imagem do corpo, Paulo nos revela que precisa existir uma harmonia entre os membros do corpo, uma “saúde” que re-
Por isso, em diversos momento Jesus nos diz: “Eu estou no meu Pai, vós em mim e eu em vós” (Jo 14,20); e em outra vez: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós” (Jo 15,4); ou ainda: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele nossa morada” (14,23). Os discípulos, apóstolos e cada um de nós, portanto, estavam tornando-se, naquele fim de dia, uma realidade de morada e encontro. Jesus deixava o lugar que ocupava “ao lado dos seus” para “estar nos seus”. É esse o Espírito que Jesus sopra sobre nós, que nos confirma na relação com Jesus e com Deus Pai. Somos pecadores? Sim! Mas é esse mesmo Espírito que nos dá a aliança, que ao mesmo tempo nos dá o perdão e nos santifica. Muitas vezes afirmamos, ser Santo é algo impossível! Digo o seguinte: se fosse impossível ou inalcançável a Igreja não revelaria a santidade como caminho a nós, e muito menos existiram Santos. Esse Deus que agora está dentro de mim e que me torna santo, habita e transforma meu modo de ser e agir, e isso é ser Santo.
Dia 29 (Maria, Mãe da Igreja): Gn 3,9-15.20 ou At 1,12-14; Sl 86(87); Jo 19,25-34
Dia 30: Eclo 35,1-15; Sl 49(50); Mc 10,28-31
Dia 31 (Visitação de Nossa Senhora): Sf 3,14-18 ou Rm 12,9-16b; Is 12,2-3.4bcd.5-6; Lc 1,39-56
Dia 1º/06 (São Justino): Eclo 42,15-26; Sl 32(33); Mc 10,46-52
Dia 2/06: Eclo 44,1.9-13; Sl 149; Mc 11,11-26
Dia 3/06 (São Carlos Lwanga e companheiros mártires): Eclo 51,17-27; Sl 18(19B); Mc 11,27-33
Solenidade da Santíssima Trindade | 4 de junho de 2023
Leituras: Ex 34,4b-6.8.9; Dn 3,52.53.54.55.56; 2Cor 13,11-13; Jo 3,16-18
A Trindade, Deus uno e trino, expressa a presença de Deus na história do homem desde a criação do mundo. Um único Deus que se manifesta em três pessoas. Mistério este quase inalcançável para a razão humana, pois ao adentrar ao conceito de “pessoa” na atualidade, esbarramos em dificuldades terminológicas e de compreensão ao aplicar o conceito à Deus. Contudo, Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo são “expressões” de um único e mesmo Deus que age e contempla o homem do início ao fim da sua existência. É sobre Deus Uno-Trino que a Liturgia se debruça, levando-nos a aproximarmos de tão grande mistério. Comumente é utilizada a expressão: “O mistério da Santíssima Trindade constitui o coração do cristianismo”. A Sagrada Escritura atesta e comunica o mistério da Trindade, acessível até um ponto. A questão de base é: “Qual distinção entre a doutrina da Santíssima Trindade e a Realidade da Santíssima Trindade”?
A doutrina trinitária é a elaboração humana, racional e sistemática, da realidade trinitária. Contudo, a Trindade é um fato. Estando presente historicamente, a Trindade foi se revelando, se desvelando. Na Liturgia aparecem os primeiros reconhecimentos trinitários das comunidades.
Jesus, Filho, desvela e revela Deus em suas ações, tratamentos, orações e intimidade com o Pai. Jesus viveu como Deus, permitindo ser palpável. Apenas o Filho revela o Pai. “Eu e o Pai somos uma mesma coisa” (Jo 10,30).
Aqui temos um movimento: Moisés que sobe ao monte e Javé que desce ao seu encontro. Por isso que Javé é o Deus do encontro, da relação, do contato, da proximidade com o homem. Deus se dá a conhecer ao homem quando este se arrisca, quando ousa. Moisés assim o fez quando chama Deus pelo nome, visto que o nome de Javé era, para os hebreus, inominável. Da ousadia de Moisés e do encontro com Deus nasce a revelação ao povo.
A MAIOR EXPRESSÃO DO AMOR DE DEUS AO HOMEM
Recordando a expressão de São Epifânio: “A unidade em Moisés já é ensinada; a dualidade nos profetas é anunciada; a Trindade nos Evangelhos é encontrada”, vemos a presença de Deus perpassando a humanidade como um todo, desde os primórdios da criação até o caminho proposto de salvação em Cristo Jesus.
- Deus uno e trino, expressão de um único e mesmo Deus, tem sido buscado nas experiências e vivências que tenho?
- O Deus do encontro, da relação, do contato, da proximidade, já foi experimentado por mim em algum momento da minha história?
- A expressão do amor total de Deus pelo homem ilumina a minha compreensão e vivência do amor?
A encarnação do Filho é entendida como obra do Espírito Santo, estando repleto do Espírito desde o início. Enfim, a Trindade é um mistério salvífico, revelado para a nossa Salvação. É o Espírito que conduz o homem, gradualmente, no mistério da Trindade 1 Historicamente vai se compreendendo esta autocomunicação em Deus. São Epifânio diz: “A unidade em Moisés já é ensinada; a dualidade nos profetas é anunciada; a Trindade nos Evangelhos é encontrada” 2
O contexto do Livro de Êxodo é permeado por tradições. Especificamente do capítulo 32 a 34 temos a incidência de duas tradições: Javista e Eloísta. Com isto compreende-se a perícope apresentada na Liturgia: o povo que havia sido liberto do Egito, durante o caminho a terra prometida, dá indícios de fracasso, fundamentado nas lamúrias, insatisfações, cobranças a Deus e até mesmo a intenção de retorno à escravidão. Moisés, como líder deste povo e instrumento de Deus, unifica este povo desorientado por meio das tábuas da Lei.
Nestes poucos versículos do Evangelho, temos um contexto mais abrangente: o diálogo de Jesus com Nicodemos, em forma catequética, que visa suscitar a fé n’Ele, apresentando o relato da Paixão como prova concreta do amor de Deus ao homem.
A entrega por amor suscita a vida eterna. Pensar na expressão deste amor que é capaz de entregar-se totalmente é algo surpreendente. Surpreende porque não exige; surpreende porque é gratuito; surpreende porque supera até mesmo a blasfêmia, ou seja, um amor pleno e total, capaz de ser vivido apenas por quem tem, de fato, a compreensão mais profunda do que é amar.
A consequência deste amor é a Salvação. Aquele que ama a Deus já é membro deste mundo salvo por Ele.
Dia 5/06 (São Bonifácio): Tb 1,3;2,1a-8; Sl 111(112); Mc 12,1-12
Dia 6/06: Tb 2,9-14; Sl 111(112); Mc 12,13-17
Dia 7/06: Tb 3,1-11a.16-17a; Sl 24(25); Mc 12,18-27
Dia 8/06 (Corpus Christi): Dt 8,2-3.14b-16a; Sl 147(147B); 1Cor 10,16-17; Jo 6,51-58
Dia 9/06 (São José de Anchieta): Tb 11,5-17; Sl 145(146); Mc 12,35-37
Dia 10/06: Tb 12,1.5-15.20; Tb 13,2.6.7.8; Mc 12,38-44
O Espírito Santo é a alma da Liturgia e da oração verdadeiramente cristã. Tratar o Espírito Santo como alma da Liturgia, é considerá-lo como princípio animante de toda a ação litúrgica e de toda a oração.
Não é a Liturgia a Igreja em oração? Sem a presença atuante do Espírito Santo não haveria nem profissão de fé cristã nem celebração da Liturgia. É do Espírito Santo que vem a energia vital pela qual o mistério pascal de Cristo é celebrado na Liturgia.
Recordamos a este propósito duas palavras de São Paulo: “Ninguém será capaz de dizer: ‘Jesus é Senhor’, a não ser pelo Espírito Santo”
(1Cor 12,3), isto é, reconhecer que Jesus, o crucificado, ressuscitou e “Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome”
(Fl 2,9). E esta outra: “O Espírito Santo vem em socorro da nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir. É o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações, sabe qual é o pensamento do Espírito, pois é de acordo com Deus que ele intercede em favor dos santos” (Rm 8,26-27).
A Liturgia, na história da salvação, é sempre dom divino para a Igreja e obra de toda a Santíssima Trindade na existência da humanidade. Diante do culto religioso, expressão do desejo do ser humano de aproximar-se de Deus, a Liturgia cristã faz parte da automanifestação do Pai e de seu amor infinito para com a humanidade, por Jesus Cristo no Espírito Santo. A dimensão trinitária da Liturgia constitui o princípio teológico fundamental de sua natureza e a primeira lei de toda celebração.
A Liturgia expressa a realidade dinâmica usando a fórmula paulina nas saudações e no começo da oração eucarística: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13). A mesma coisa diz o famoso ditado patrístico: “Todo dom vem do Pai, pelo Filho e Senhor nosso Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo, e no mesmo Espírito, por Jesus Cristo, retorna novamente ao Pai”.
É frequente dizer-se que a Liturgia da Igreja ocidental sublinha muito pouco a ação do Espírito Santo, ao contrário da Igreja oriental que põe muito em relevo essa ação do Espírito Santo na celebração da Liturgia. E é verdade. Esta prática vem da tendência da cristandade ocidental, que dá mais lugar à razão do que ao elemento místico e contemplativo. Rezar acaba por ser, muitas vezes, entrar num discurso lógico, quase que como numa exposição escolar.
Mas não foi sempre assim. Na época dos Padres da Igreja, nos tempos do
primeiro milênio, ia-se em geral noutra direção. Por isso, pode-se dizer que, no primeiro milênio, a Igreja acreditava como rezava, ao passo que, no segundo milênio, a Igreja reza como acredita, isto quer dizer que primeiro celebrou o mistério da Salvação, só depois o analisou e o estudou. Pelo que foi dito, é fácil concluir que o Ocidente centra a sua atenção em Cristo, o que não está errado, mas deixando praticamente um tanto de lado a ação do Espírito Santo.
“Depois que Jesus ressuscitou dos mortos e passou deste mundo para o Pai, logo enviou aos seus discípulos o Espírito Santo, como o dom pascal por excelência; foi logo no próprio dia da Ressurreição, como lemos em São João, o que faz compreender melhor, na própria celebração litúrgica, a ligação entre a missão do Filho e a do Espírito Santo. Mas foi, sobretudo em Pentecostes, que se deu a epifania ou manifestação do Espírito Santo.
(...) Toda a ação de Liturgia é obra de Cristo e do Espírito. “São as duas mãos do Pai”, segundo a feliz expressão de Santo Ireneu”.
A melhor resposta a esse possível desencontro pode agora ler-se no Catecismo da Igreja Católica (683-747 e 1091-1109). Aí se pode ler, entre outras afirmações, que “na Liturgia o Espírito Santo é o pedagogo da fé do povo de Deus, o artífice das ‘obras-primas de Deus’ que são os sacramentos da nova Aliança. O desejo e a obra do Espírito no coração da Igreja é que nós vivamos da vida de Cristo ressuscitado. Quando encontra em nós a resposta da fé que Ele mesmo suscitou, realiza-se uma verdadeira cooperação. Por meio dela, a Liturgia torna-se obra comum do Espírito Santo e da Igreja” (CIC 1091). De fato, sem o Espírito Santo não haveria Liturgia; quando muito, apenas cerimônias.
A Liturgia é a obra de Cristo realizada hoje na Igreja e pela Igreja. Que ela é ação de Cristo, nos diz com toda clareza a Constituição Conciliar sobre Sagrada Liturgia ao concluir a exposição que procura dar uma definição da Liturgia: “Ela é o exercício da função sacerdotal de Cristo” (SC, nº 7). Mas, assim como Cristo exerce o seu sacerdócio sob a ação do Espírito Santo, do mesmo modo agora na Liturgia, onde Cristo continua a exercer o seu sacerdócio, é pelo mesmo Espírito eterno, pelo Espírito Santo, que Ele continua a se oferecer a Deus.
A oblação de Cristo ao Pai, o momento culminante de toda a sua ação sacerdotal, nós a celebramos no seu mistério pascal. A Páscoa de Jesus foi a sua passagem deste mundo para o Pai (cf. Jo 16,28). E foi pelo Espírito Santo, levado pelo dinamismo do Espírito, que Jesus fez esta passagem. Já o mistério da Encarnação, o primeiro momento da realização do mistério pascal, é atribuído a energia do Espírito: “o Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra” (Lc 1,35), diz o Anjo a Maria no momento da anunciação.
Em outros momentos da vida de Jesus é evocada a presença e a ação do Espírito Santo na obra de Jesus. Foi por uma citação do profeta Isaías que Jesus se apresentou a primeira vez em público e dentro de uma celebração litúrgica. Foi na sinagoga de Nazaré, quando lhe entregaram o livro do profeta para que fizesse a segunda leitura da celebração. Jesus escolheu
a passagem de Isaías: “o Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar o Evangelho aos pobres. Enviou-me para proclamar a liberdade aos presos e, aos cegos, a visão; para pôr em liberdade os oprimidos e proclamar um ano do agrado do Senhor” (Lc 4,18-19).
É ao Espírito Santo que Jesus atribui, desde o início, a unção que caracteriza a sua missão. Ele é o Ungido, que, na língua de Jesus, se diz Messias e, na tradução para grego, se diz Cristo, o nome que chegou até nós. Reconhecer que Jesus de Belém, e depois de Nazaré, é o Messias, o Ungido do Espírito Santo, o Cristo, é a própria expressão da fé dos cristãos. Só eles sabem reconhecer que Ele é o Messias de Deus, como São Pedro um dia proclamou. Chamar Cristo a Jesus é reconhecê-lo na sua missão mais fundamental.
O Espírito Santo, que está atuante desde sempre na história da salvação – não era Ele quem já falava pelos Profetas? – o Espírito Santo, no entanto, não se manifesta como se tratasse de uma encarnação, como no caso do Verbo encarnado. Mas, depois que Jesus ressuscitou dos mortos e passou deste mundo para o Pai, logo enviou aos seus discípulos o Espírito Santo, como o dom pascal por excelência; foi logo no próprio dia da Ressurreição, como lemos em São João, o que faz compreender melhor, na própria celebração litúrgica, a ligação entre a missão do Filho e a do Espírito Santo. Mas foi, sobretudo em
Pentecostes, que se deu a epifania ou manifestação do Espírito Santo. Os sinais que a acompanham tornam-se bem sensíveis e eloquentes: é a rajada do vento, o sopro, espírito, agora mais criador e vivificante que o sopro da primeira criação, o fogo, mais universal e significativo que outrora o da sarça ardente que Moisés admirou e, acima de tudo, a iluminação e transfiguração daqueles a quem o Espírito tocou, os Apóstolos, os discípulos e, depois deles e através deles, todos quantos puderam acolher a boa nova de que eles foram portadores.
Toda a ação de Liturgia é obra de Cristo e do Espírito. “São as duas mãos do Pai”, segundo a feliz expressão de Santo Ireneu. Pelo fato de nem sempre aparecer muito claramente expressa na Liturgia a referência a ação do Espírito Santo, nem por isso ela é menos verdadeira. Se não fosse a energia do Espírito Santo a ação litúrgica não passaria de uma apresentação cênica do mistério pascal de Cristo, como aliás foi, muitas vezes, tida pela piedade popular, e até erudita, que alimentou a fé e a ignorância das nossas assembleias, sobretudo a partir dos fins do primeiro milênio. No entanto, mesmo nesses tempos e nessas celebrações, o Espírito Santo estava atuante; doutro modo, não teriam sido celebrações do mistério pascal de Cristo.
Pe. Sérgio Augusto Rodrigues Assessor diocesano da Pastoral LitúrgicaA coluna deste mês do EFV é dedicada especialmente às mulheres. Então se você é mulher e está lendo este artigo sinta-se abraçada e encorajada a tomar melhores decisões financeiras em sua vida, e caso esta seja uma tarefa difícil leia até o fim este artigo, pois aqui traremos algumas reflexões importantes para melhorar sua relação com as finanças. É claro que os demais leitores também são convidados a lerem sobre a importância da Educação Financeira para as mulheres, pois somente quando tivermos uma Cultura do Cuidado, uma Comunicação Não-Violenta, respeitar aos direitos e a dignidade das mulheres é que deixaremos de ser uma sociedade machista e misógina (miseó – ódio, desprezo, preconceito/ gyné – mulher).
Partindo da desafiadora realidade, cerca de 137 mulheres são mortas diariamente, segundo dados da ONU (2020), e estes atos criminosos são cometidos por familiares delas. Uma a cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência (física, sexual, financeira ou patrimonial, psicológica). No Brasil a violência contra as mulheres é altíssima em comparação com outros países. Estamos entre os cinco países que mais matam mulheres, ficando atrás de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia (cf. Mapa da Violência contra as mulheres, 2015). Todos esses dados revelam uma Cultura de Morte, do descarte, da exploração, da violência, da indiferença que alimentam cada dia os inúmeros feminicídios ocorridos lamentavelmente em nosso País.
Neste sentido, a Educação Financeira é uma ferramenta de libertação e autoemancipação financeira para a vida das mulheres. Por isso, a participação ativa das mulheres nas decisões financeiras das famílias, do trabalho, nas comunidades, nas empresas e também no mercado financeiro são direitos que as permitem ter cidadania financeira, estarem incluídas nos processos de transformações da sociedade, mediante a seguridade social, jurídica e econômica.
Lembramos o dado divulgado no Dia
Internacional da Mulher (8 de março de 2023), quando a Serasa, em parceria com o instituto Opinion Box, realizou um estudo inédito sobre a relevância das mulheres nas finanças das famílias brasileiras. Esta pesquisa buscou compreender a vida financeira do público feminino no Brasil, passando por pontos de sua vida profissional, busca por crédito e educação financeira. A partir dos dados levantados neste estudo, observou-se que 88% das mulheres no Brasil têm participação na vida financeira das famílias e que 23% das mulheres são as únicas responsáveis pela manutenção das finanças familiares. Outra informação relevante da referida pesquisa é que para conseguir manter uma boa qualidade de vida, 75% das mulheres pesquisadas já precisou fazer algum “bico” ou trabalho informal para conseguirem complementar sua renda. Por fim, e não menos importante: nove em cada dez mulheres estão sempre buscando informações sobre dinheiro e finanças.
Mas nem tudo são flores. As diversas responsabilidades, como por exemplo, a sobrecarga de trabalho doméstico não remunerado faz como que muitas mulheres se sintam exaus-
tas e desvalorizadas. Aliado a isso, sabemos infelizmente que na realidade do Brasil muitas delas ainda enfrentam desigualdades salariais com relação a homens em postos de trabalho, sendo que muitas ainda são chefes de família e responsáveis por toda organização orçamentária dentro de casa, conforme relatado em dados da pesquisa. Por isso, mais do que nunca, são necessários programas voltados para alfabetização e educação financeira das mulheres.
É claro que os investimentos não podiam ficar fora disso né?! O mercado financeiro é um dos ambientes que mais proporcionam o acesso à liberdade e independência financeira. E o termo “invista como uma mulher” nunca fez tanto sentido. A presença de mulheres investidoras na Bolsa de Valores chegou a 1,39 milhão em 2023. Em números mais precisos, a representatividade das mulheres investidoras é de 22,89% dos 6,103 milhões de pessoas físicas cadastrados da B3.
Conscientes que tudo na vida são processos, também a Educação Fi -
nanceira para ser uma Educação para a Vida eficaz, eficiente, exequível que proporcione vida digna, justa, feliz, sustentável e solidária, precisa passar pelas etapas do processo de aprendizagem, e isso requer busca por conhecimentos e aprofundamentos cotidianos. Então, não desista! Tenha coragem e enfrente as situações por mais difíceis que sejam, a busca por conhecimento, acessibilidade, participação serão seus fortes aliados nos momentos turbulentos. Você não está sozinha!
Atenta às realidades vigentes, a Igreja em seu pensamento social (dimensão social da fé), condensado no Compêndio da Doutrina Social da Igreja (DSI), olha para as questões sociais e enxerga o protagonismo das famílias diante da vida social, pois ela “há de ser considerada, com todo direito, como protagonista essencial da vida econômica, orientada não pela lógica do mercado, mas segundo a lógica da partilha e da solidariedade entre as gerações” (nº 248). Levando em conta que a qualidade de uma so-
ciedade pode ser medida na maneira com que as mulheres são tratadas, e fazendo um pesar sobre a própria história da Igreja e da sociedade, o Papa São João Paulo II destacou: “Que este pesar se traduza, para toda a Igreja, num compromisso de renovada fidelidade à inspiração evangélica que, precisamente no tema da libertação das mulheres de toda a forma de abuso e de domínio, tem uma mensagem de perene atualidade, que brota da atitude mesma de Cristo. Ele (...) teve
“A Educação para a Vida eficaz, eficiente, exequível que proporcione vida digna, justa, feliz, sustentável e solidária, precisa passar pelas etapas do processo de aprendizagem, e isso requer busca por conhecimentos e aprofundamentos cotidianos. Então, não desista! Tenha coragem e enfrente as situações por mais difíceis que sejam, a busca por conhecimento, acessibilidade, participação serão seus fortes aliados nos momentos turbulentos. Você não está sozinha”!
para com as mulheres uma atitude de abertura, de respeito, de acolhimento, de ternura. Honrava assim, na mulher, a dignidade que ela sempre teve no projeto e no amor de Deus” (Carta às mulheres, Conferência Mundial sobre a Mulher, julho de 1995, nº 3).
O EFV tem alegria de disponibilizar semanalmente programas de rádio gravado (podcasts) sobre Educação Financeira, na perspectiva da espiritualidade cristã que podem muito auxiliar vocês mulheres, e também os homens, a iniciarem uma bela trajetória de busca por conhecimentos financeiros para terem uma vida melhor, mais saudável e digna. Portanto, vocês leitores da Revista Cristo Rei, sintam-se extremamente convidados a pesquisarem por @edufinvida na sua plataforma de áudio (streaming) favorita e aproveitar os mais de 200 episódios.
Ana Carolina Alves e Augusto Martins
Equipe Educação Financeira para a Vida
Entre todas as coisas que podemos ser, em especial somos filhos e filhas de mulheres fortes e generosas, que nos criaram com sabedoria e amorosidade. Essas mulheres, que são mulheres comuns, de certa forma, também são únicas e especiais para cada um de nós. Quanta importância tem tido as palavras vindas delas em nossas vidas. Por isso, deixo aqui trechos de suas falas referindo-se a nós e ao nosso serviço na Pastoral da Juventude.
Começamos com a Ironite do Prado de Souza. Ela é mãe do Marcos, nosso membro da coordenação da Pastoral da Juventude no Decanato Toledo. “É uma alegria muito grande ver o Marcos envolvido com as coisas pastorais, porque por toda a vida gostei de trabalhar com grupo de jovens”, diz.
Já a Sueli Borges, mãe da Karol, articuladora da Província de Cascavel fala desta admiração com a filha. “Tenho muito orgulho da pessoa que a Karol se tornou, e nunca tive dúvidas que ela iria muito além. Sabia que ajudaria muitas pessoas, porque ela é uma pessoa muito inteligente, não aceita injustiças, é responsável e quando quer uma coisa sempre vai à luta”, afirma.
O Vinícius é nosso coordenador da PJ no Decanato Toledo, e a mãe Leidineia Brandão, também fala sobre ele. “Sinto uma alegria imensa em ser mãe do Vinícius. Agradeço a Deus sempre por ele ter me escolhido como mãe, pois ele é e sempre foi um filho admirável, que sempre nos deu alegria; desde criança sempre muito educado, sempre respeitou a todos, e sempre muito temente a Deus. Então, ser mãe dessa pessoinha é a maior alegria que tenho em meu coração”, afirma.
Já a Silvana Bolognes, mãe da Fran-
ciely, nossa coordenadora de Estrutura Diocesana, fala alguns aspectos desta caminhada da filha na Pastoral. “Ser mãe da Fran é sentir sua ausência em muitos finais de semana por conta da correria, ouvir ela sempre a falar muito sobre a Igreja e mudanças que precisam acontecer no mundo e vê-la sempre estar presente nas coisas que envolvem a Igreja. Visualizo que ela está no caminho do Senhor, o que é muito gratificante, sempre em aprendizagem. Vejo-a fazendo novas amizades, através da Pastoral, sendo boas amizades. Além de tudo isso, ela sempre está tentando nos incluir (pai e mãe) na caminhada da Pastoral de alguma forma, vivenciando mais sobre
“Ser mãe de um pjoteiro(a) é por várias vezes nos ver sair com uma mochila nas costas, travesseiro e cobertor nas mãos; é passar os finais de semana sem nossa presença e ainda sim nos receber no fim do domingo à tarde com um grande sorriso. É nos ver frustrados por não conseguir mudar o mundo todo de uma vez e nos consolar com um abraço infinito”.
o que é a PJ”, comenta.
Do Decanato Assis, vem o depoimento da Rosana da Silva Santos, mãe da Érica que é nossa coordenadora decanal da PJ. “Ser mãe da Erica é o que dá muito orgulho pra gente, principalmente por ver ela tão empenhada em algo que faz tão bem para tanta gente. Nunca fomos tão próximos da Igreja, mas ver a dedicação e a fé que ela tem, transforma as nossas vidas”, revela. Ainda no Decanato Assis, temos o depoimento da Lucineia Patrícia da Rosa, mãe da Isabela. “Ser mãe da Isabela é muito gratificante, sou muito grata a Deus por ser mãe dessa menina maravilhosa, tenho muito orgulho dela”, afirma.
Elisangela Fiuza, mãe da Camila que integra a coordenação no Decanato Toledo, fala sobre essa bênção na vida. “Para mim não é nenhum desafio ter uma filha pjoteira, é uma bênção de Deus. Desafio mesmo é ser mãe e conciliar tantos desafios, tantas vontades de uma adolescente descobrindo o mundo e suas diversas estradas, tantas emoções e suas tentativas de controle. Ver a Camila trilhando este caminho de Pastoral, sei que é o cuidado diário de Deus comigo, ajudando nessa árdua
missão de formar pessoas melhores”, observa.
E assim, temos mais relatos, como é o caso da Josiele Hanemann dos Santos, mãe da Ester que faz parte da coordenação da PJ no Decanto Assis. Ela manifesta felicidade e orgulho de ver a filha na coordenação, sendo e vivendo a pastoral, trabalhando com jovens. “Deus me honrou por dar uma filha especial como ela, que está sempre envolvida com as coisas da Igreja e do Senhor. Desejo a ela muito sucesso sempre nessa caminhada, que Deus e Nossa Senhora continuem guiando e a iluminando seus caminhos e decisões. Sou muito agradecida a Deus por vê-la sempre muito participativa, em formações e atividades, ajudando sempre a tanto jovens”, afirma.
Agora, para falar da nossa coordenadora diocesana da Pastoral da Juventude, convidamos a senhora Dirce Barbosa, mãe da Flávia. Acompanhe a sua história. “É difícil expressar como é ter uma filha sempre engajada na pastoral da juventude. Eu sempre tive o sonho de servir, mas nunca tive oportunidade por não ter estudos, aí veio a Flávia, que começou desde muito cedo na Infância Missionária e depois foi para a Pastoral da Juventude. Sinto muita gratidão a Deus e orgulho, muitas mães desejam ter um filho temente a Deus e eu tenho você que além de buscar a Ele está sempre em busca de outros jovens para trazê-los para esse caminho. Desejo que ela continue sempre nessa missão”, destaca.
Uma missão partilhada por tantos jovens que assumem seu protagonismo nos espaços que a Igreja lhes confia. Nossa secretária da Juventude no Regional Sul 2, a Nathalye Lima Pereira, sabe muito bem o que significa essa missão que sempre contou com o apoio da mãe. “Desde que minha filha entrou para a Pastoral da Juventude, percebi um amadurecimento muito rápido, principalmente nas questões sociais, a preocupação com os amigos, com a família, o desejo de ser melhor a cada dia. Ela é minha inspiração diária, e oro sempre para que, com seu trabalho pastoral, possa tocar outros jovens no caminho a Cristo. Tenho muita gratidão por ter sido escolhida para ser sua mãe
“Ser mãe de um pjoteiro(a) é por várias vezes nos ver sair com uma mochila nas costas, travesseiro e cobertor nas mãos; é passar os finais de semana sem nossa presença e ainda sim nos receber no fim do domingo à tarde com um grande sorriso. É nos ver frustrados por não conseguir mudar o mundo todo de uma vez e nos consolar com um abraço infinito”.
Nathalye”, declara Neuza Lima.
Por fim, tem também a fala da minha mãe, Luciane Cruz. “Eu me sinto muito bem em vê-la participando das coisas pastorais, próxima de Deus. Tudo isso tem sido muito importante para seu desenvolvimento espiritual e como pessoa. Admiro muito minha Kaly, embora não tenha muito pique para acompanhá-la, fico muito feliz em vê-la transformando a vida das pessoas e levando a palavra de Deus”.
Não é de aquecer o coração? Essas mulheres nos movem com a doçura de suas palavras, a sabedoria de seus valiosos conselhos e, de forma especial, com a fé depositada em cada oração feita por nós.
Com muito afeto, abraçamos a cada uma das mães com os versos de Mário Quintana: Mãe
São três letras apenas, As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais…
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena Confessam mesmo os ateus És do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!
Para louvar a Anossa mãe, Todo bem que se disser Nunca há de ser tão grande Como o bem que ela nos quer. Palavra tão pequenina, Bem sabem os lábios meus Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus! Feliz Dia das Mães!
Ser mãe de um pjoteiro(a) é por várias vezes nos ver sair com uma mochila nas costas, travesseiro e cobertor nas mãos; é passar os finais de semana sem nossa presença e ainda sim nos receber no fim do domingo à tarde com um grande sorriso. É nos ver frustrados por não conseguir mudar o mundo todo de uma vez e nos consolar com um abraço infinito. É secar nossas lágrimas de pesar quando um de nós se vai, mas é também comemorar conosco cada pequena mudança que consigamos fazer na vida de pessoas que elas nem conhecem. Gratidão por tudo isso!
Mamães que nos geraram no útero e/ou no coração, fica registrada aqui nossa imensa gratidão por tê-las. Somos quem somos porque tivemos vocês para nos auxiliar em nossas vidas, e principalmente em nossas missões. Finalizo dizendo que a mãe de um pjoteiro (a) é, sem sombra de dúvidas, também parte da Pastoral da Juventude.
Kaliny Cruz
Coordenadora de Mística e da Secretaria Diocesana da Pastoral da Juventude
Desde a criação do mundo existe o trabalho. O primeiro trabalhador foi Deus Nosso Pai. Em seis dias criou o céu e a Terra e tudo o que nela existe e colocou Adão e Eva para cuidar dela e ter domínio sobre todos os seres vivos (Gn 1,1-31).
Após pecarem e serem expulsos do Jardim do Éden, o Senhor disse a Adão: “No suor do teu rosto comerás o teu pão...” (Gn 3,19). Eles trabalharam nos campos para conseguirem seu próprio sustento e de seus filhos.
“Não é este o carpinteiro?” (Mc 6,3). Jesus aprendeu com José, seu pai, o ofício de carpinteiro em sua infância e juventude. São José é o padroeiro dos trabalhadores e das famílias, e devido a seu caráter é um exemplo a ser seguido. Segundo as escrituras, ele participou da criação e educação de Jesus, sustentando sua família com seu trabalho. A característica de São José mais mencionada na Bíblia é o seu senso de justiça, e os valores que o acompanham: integridade moral, respeito às leis e aceitação da vontade de Deus. Vemos no Evangelho que “José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, pensava em deixá-la, sem ninguém saber” (Mt 1,19). Em uma época em que uma mulher grávida fora do casamento, era algo mal visto, José decidiu não tornar a informação pública, entendendo que não cabia a
ele aquela decisão.
Agir guiado por esta característica de São José, transforma a vida diária nos ambientes de trabalho. Ser fiel a Deus, buscar a vida consagrada e se comportar, segundo a definição humana de justiça, reconhecendo o mérito de alguém, são atitudes agradáveis a Deus e que nos torna pessoas melhores.
São José deu o maior exemplo de todos. Aceitou ser pai do Filho de Deus, sem pensar nas consequências. Sua dedicação e comprometimento como pai e marido são exemplares, e o mesmo acontece com sua profissão. Passou a seu filho Jesus, a importância do trabalho e, por anos, proveu a sua família com seu trabalho profissional. Era completamente de-
dicado à esposa e ao seu filho, com quem migrou para um país estrangeiro em busca de segurança. Nunca os abandonou.
Seu exemplo é o de um profissional ideal: dedicado e comprometido com as pessoas, com a missão com os colegas e com a instituição. Era humilde. Humildade não é desmerecer seus talentos, seu valor. É modéstia, simplicidade. É saber suas próprias limitações e agir de acordo com esta consciência. É entender que todos têm qualidades e defeitos, forças e fraquezas, e que seus talentos não o fazem melhor do que ninguém. Ser humilde é essencial para o trabalho colaborativo, para viver em comunidade, para construir uma carreira próspera e feliz.
Como Adão e Eva, nós recebemos também o mandamento de trabalhar. Inicialmente a responsabilidade de manter um lar, provendo o bem-estar físico, espiritual e emocional da família deve ser dos pais. O Apóstolo Paulo escreveu: “Se alguém não cuida dos seus, e sobretudo dos da própria casa, renegou a fé e é pior do que um incrédulo” (1Tm 5,8). Os casais deverão buscar inspiração nas escrituras e seguir os conselhos dos profetas ao definirem suas responsabilidades, a fim de criarem um lar baseado nos princípios do Evangelho. Criar um ambiente onde haja amor e ordem é tão importante quanto prover as necessidades básicas de alimento e vestuário.
É necessário que as crianças tenham designação de tarefas em casa, conforme a sua capacidade, tornando-as participantes da família de maneira a contribuir com os pais. Elas precisam ser elogiadas por seu sucesso. Atitudes positivas no trabalho, bons hábitos e uma boa formação são desenvolvidas por meio de experiências bem-sucedidas no lar.
As dificuldades existem na maioria dos lares, seja com doenças, perda de um dos cônjuges, cuidado com os idosos, tudo isso faz aumentar a responsabilidade de quem é provedor deste lar, mas quando a família deposita sua confiança no Pai Celestial, Ele dará a sabedoria necessária para superar essas dificuldades e com fé conseguirão vencer.
Algumas pessoas não dão o devido valor ao trabalho que possuem, acham entediante e agem de má vontade. Para outras, é uma parte maravilhosa da vida. Quando amamos o que fazemos o trabalho flui melhor e os frutos se tornam visíveis e abençoados. As pessoas mais felizes são aquelas que aprenderam a apreciar seu trabalho, seja ele qual for.
Diante de um mesmo trabalho, as pessoas têm atitudes diferentes. Vejamos a pequena parábola: “Um viajante passou por uma pedreira e viu
“São José deu o maior exemplo de todos. Aceitou ser pai do Filho de Deus, sem pensar nas consequências. Sua dedicação e comprometimento como pai e marido são exemplares, e o mesmo acontece com sua profissão. Passou a seu filho Jesus, a importância do trabalho e, por anos, proveu a sua família com seu trabalho profissional. Era completamente dedicado à esposa e ao seu filho (...). Nunca os abandonou”.
três homens trabalhando. Perguntou a cada um o que estava fazendo. A resposta de cada um revelou uma atitude diferente para com o mesmo trabalho. “Estou cortando pedras”, respondeu o primeiro. O segundo disse: “Estou ganhando três peças de ouro por dia”. O terceiro disse sorrindo: “Estou ajudando a construir uma casa de Deus”. Para nossa reflexão fica a pergunta: “Em meu trabalho, qual das atitudes se encaixa melhor”? “Em tudo o que fizerdes pondes vossa alma, como para o Senhor e não para os homens, sabendo que o Senhor vos recompensará como a seus herdeiros” (Cl 3,23-24).
Devemos ter a consciência de que ao servirmos em um trabalho honesto, estaremos também servindo a Deus e ao próximo. “Cada um deve poder tirar do trabalho os meios para sustentar-se, a si e aos seus, bem como prestar serviço à comunidade humana” (CIC, nº 2428).
Segundo as escrituras o trabalhador é elogiado pelo Senhor, enquanto o preguiçoso é criticado. Podemos verificar na Parábola dos talentos. “Servo mau e preguiçoso, sabias que colho onde não semeei e que ajunto onde não espalhei?” (Mt 25,26). O preguiçoso, além de cometer pecado, perde até sua dignidade. Espera usufruir do trabalho dos
outros e ainda reclama quando não recebe o que quer e pela sua preguiça acaba ficando sem nada.
Todo trabalho precisa ser recompensado com um salário digno, descanso semanal e lazer. Todos têm esse direito: “Como Deus descansou no sétimo dia, depois de toda a obra que fizera” (Gn 2,2). “A vida humana é ritmada pelo trabalho e pelo repouso. A instituição do Dia do Senhor contribui para que todos desfrutem do tempo de repouso e de lazer suficiente que lhes permita cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa” (CIC, nº 2184).
O trabalho voluntário agrada a Deus. As pastorais de nossa Igreja contam muito com o trabalho doado pelos fiéis com amor. Não é o tempo que sobra que devemos ofertar a Deus, mas aquele necessário para que a comunidade cresça e se fortaleça.
A Catequese conta sempre com a dedicação dos catequistas, que auxiliam os pais na educação da fé, levando as crianças ao conhecimento da Palavra de Deus. Trabalho esse que será recompensado pelo Senhor. Quem doa com amor, recebe com alegria.
Que todos os trabalhadores sigam o exemplo de São José Operário e realizem seus ofícios com muito amor, compromisso e responsabilidade. Que o Senhor Deus abençoe o trabalho de todos e derrame muitas bênçãos sobre cada um.
Esta dimensão é proposta para reflexões dos cursilhistas no decorrer de 2023
Continuando a caminhada sinodal no ano de 2023, nós cursilhistas, somos convidados a refletir a dimensão do “Martírio – testemunho de fé, missão e resposta”. Uma proposta que exige de nós uma resposta assertiva para uma causa nobre. Causa assumida por Maria Nossa Mãe Santíssima, através do Martírio vivido por ela no Monte Calvário, do seu testemunho de fé a renúncia, e de sua resposta e missão a ser discípula de Jesus Cristo.
Nossa mãe Maria viveu com todo amor, todo entendimento e toda sua alma a mensagem recebida. Jamais teve dúvidas da presença de Deus, confiou sempre, viveu seu martírio, foi testemunha e respondeu sim a todas as missões que Deus lhe ofertou. Maria foi instrumento de sinodalidade, viveu a unidade e na verdade a cada momento.
Na Anunciação, demonstra amor e confiança inabaláveis. Responde sem ter dúvidas, apenas deseja saber “como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum” (Lc 1,34). Após o Anjo lhe explicar, ela responde com “fé firme e inabalável como rocha”: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua Palavra” (Lc 1,38).
“Nós cursilhistas, somos desafiados a responder de maneira semelhante à voz de Deus. Deus pode não estar agora nos chamando a entregar a vida no martírio, mas todos somos chamados a oferecer o nosso dia como um sacrifício vivo, escolhendo uma vida de virtude. Não é fácil responder a Deus um sim de todo o coração, mas podemos fazê-lo com a sua graça e com a intercessão da Santíssima Virgem Maria”.
Maria responde a Deus, confiante; diz estar pronta para a peregrinação que Ele propõe.
Maria não escolhe o Martírio, mas escolhe o amor a Deus. O Martírio e a dor entram em sua vida pelo seu amor a Deus, por sua confiança em Deus e, assim, Maria oferta seu sim, não apenas para o Menino ser gerado, para Ele nascer, mas o seu sim é diário. A cada momento ela ama, confia e responde com firmeza a proposta de Deus.
No nascimento, seu sim à manjedoura, à simplicidade, pois sabe que a verdade está diante dela e que não deseja palácios ou riquezas, mas amor e misericórdia. Sabe que a verdade é para
todo o mundo representada por Baltazar, Belchior e Gaspar.
Sim à fuga para o Egito, viver num país diferente, longe de toda sua família. O amor a Deus supera a distância, o amor a Deus preenche por completo a sua vida, tem consciência da missão e não se esmorece jamais. Na apresentação no Templo (Lc 2,22-38), Maria é confrontada: “E a ti, uma espada transpassará a tua alma”!
Com certeza em sua mente ressurgem as palavras do Anjo – “Não temas, Maria”. Por amor ao Cristo, está disposta a tudo. A espada não a assusta, não a afasta. O amor e a confiança são seus escudos. Maria, diante da cruz (Jo 19,25-27), não foge da dor, contempla o sofrimento de Jesus, busca forças para compreender, e permanece em pé, ouvindo a mensagem: “Mulher, eis teu filho”. Ela não hesita, sofre, mas responde à missão, pois a Igreja precisa dela e o amor a Deus a faz responder com firmeza e manter a Igreja nascente unida até Pentecostes.
Nós cursilhistas, somos desafiados a responder de maneira semelhante à voz de Deus. Deus pode não estar agora nos chamando a entregar a vida no martírio, mas todos somos chamados a oferecer o nosso dia como um sacrifício vivo, escolhendo uma vida de virtude. Não é fácil
“Maria responde a Deus, confiante; diz estar pronta para a peregrinação que Ele propõe. Maria não escolhe o Martírio, mas escolhe o amor a Deus. O Martírio e a dor entram em sua vida pelo seu amor a Deus, por sua confiança em Deus e, assim, Maria oferta seu sim, não apenas para o Menino ser gerado, para Ele nascer, mas o seu sim é diário”.
responder a Deus um sim de todo o coração, mas podemos fazê-lo com a sua graça e com a intercessão da Santíssima Virgem Maria. Após o tempo quaresmal, contemplamos Nossa Senhora que, no Calvário, sela o sim pronunciado em Nazaré. Unida a Jesus, a testemunha de amor do Pai, Maria viveu o martírio da alma. E neste mês de maio que comemoramos o mês de Maria, invoquemos com confiança a sua intercessão, para que com o ardor missionário transformemos nossos ambientes, como verdadeiros discípulos missionários, apóstolos de Cristo, embasados pelo tema “Sinodalidade na Missão do MCC” e lema “Preservar a unidade do Espírito (Ef 4,3), seguindo a verdade em Amor (Ef 4,15)”.
Giani Verdi, Marcos Hawerroth, Josiane Bucalão e Rafael Hirata
da Diocese de Toledo
Um dos grandes exemplos de testemunho vocacional presentes em nossa Diocese é de D. Anuar Battisti. Nascido em 1953, no município de Lajeado (RS), filho de Aniceto Battisti e Edorilda Knipof dos Santos, possui sete irmãos, sendo dois deles, uma irmã religiosa, da Congregação de São Carlos, e um irmão, padre palotino.
Seus pais eram pessoas de grande fé e participação na comunidade. Por isso, quando era pequeno e ainda morava no Rio Grande Sul, a família acolhia todo final de semana, em casa, um frei capuchinho que celebrava missa na Igreja onde participavam. A convivência com o frei, despertou em D. Anuar a vontade de seguir os mesmos passos do religioso. Porém, não foi possível, pois logo cedo, em outubro de 1963, D. Anuar, seus pais e seus irmãos mudaram-se para Tupãssi, cidade do Oeste paranaense. No ano seguinte, em janeiro de 1964, recebeu um convite para entrar no Seminário Menor de Toledo,
recém-criado na época, localizado onde hoje é a Fundação Educacional de Toledo (Funet). Aceitando o convite, entrou com 10 anos de idade.
Seguindo seu chamado, D. Anuar permaneceu 16 anos na formação. Cursou o Ginásio, atual Ensino Médio; fez parte da primeira turma de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Curitiba e, posteriormente, fez o curso de Teologia no Studium Theologicum, também em Curitiba. Após terminar seus estudos em 1980, foi ordenado padre na Diocese de Toledo.
Após ser ordenado, D. Anuar dedicou anos de sua vida na formação de jovens vocacionados ao sacerdócio, entre os anos de 1981 a 1991. Nesse período, foi reitor durante cinco anos do Seminário Maior de Toledo, Maria Mãe da Igreja. Além disso, ajudou na fundação e atuou como reitor do Seminário Maior do Oeste do Paraná, localizado em Curitiba, durante três anos. Seu último trabalho na formação ocorreu novamente no Seminário Maria Mãe da Igreja, onde foi diretor espiritual, durante os anos de 1989 a 1991.
Posteriormente, passou um tempo em Bogotá, capital da Colômbia, onde permaneceu até 1995, como secretário-executivo do Departamento de Vocações e Ministérios, do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).
“Podemos ver como uma clara mensagem para confiarmos na graça de Deus, uma vez que, quando nos chama, o Senhor providencia e indica o caminho pelo qual devemos seguir. Em outras palavras, poderíamos dizer que devemos confiar mais em Deus e menos em nós mesmos. O testemunho de D. Anuar inspira-nos a termos coragem de confiar nossa vida a Deus”.
Retornando à Diocese, foi designado para a Paróquia São Pedro e São Paulo, onde exerceu a função de pároco até 1996, quando houve a transferência de D. Lúcio Baumgartner para Cascavel, levando-o a se tornar administrador diocesano, cargo que exerceu por aproximadamente dois anos.
Em 1998, recebeu o convite para ser bispo da Diocese de Toledo e como servo fiel de Deus, confiando na graça e providência do Pai, decidiu aceitar, tomando posse no mesmo dia de sua ordenação episcopal, 20 de julho de 1998. D. Anuar permaneceu como bispo da Diocese de Toledo até 2004, quando foi nomeado arcebispo da Arquidiocese de Maringá. Na Arquidiocese, permaneceu até 2019, ano que o Papa Franscisco aceitou sua carta de renúncia, feita por motivos de saúde. Hoje em dia, ajuda no que lhe é possível para construção do Reino de Deus, através da ministração de Sacramentos, celebrações e outras funções para qual é solicitado. Em uma mensagem para os jovens que se sentem chamados a vocação sacerdotal ou religiosa, D. Anuar diz: “Deus não chama os capacitados, mas capacita os chamados”, compartilhando a mesma mensagem transmitida a ele por D. Lúcio, quando anunciou para ele sua nomeação para bispo: “Se Deus te chama, Deus te dá as condições”. Podemos ver como uma clara mensagem para confiarmos na graça de Deus, uma vez que, quando nos chama, o Senhor providencia e indica o caminho
Sou Rafael Ribeiro de Souza Castro, tenho 19 anos e pertenço à comunidade da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Assis Chateaubriand. Meus pais são Benedito Ribeiro de Castro e Angela Maria de Souza Castro. Tenho um irmão, Leonardo Ribeiro de Souza Castro, diácono da Diocese de Toledo. Atualmente, encontro-me no Seminário Maria Mãe da Igreja, no qual ingressei no ano de 2022, cursando Filosofia na Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Toledo.
Desde pequeno, acompanhei meus pais e meu irmão nas atividades da Igreja, servindo como coroinha, ajudando na Liturgia e Catequese, participando em reuniões de jovens e de grupos de oração da Renovação Carismática Católica (RCC).
Acredito que meu primeiro chamado tenha acontecido aos meus nove anos, onde eu estava participando da missa presidida pelo Pe. André Fatega, na época, vigário da minha paróquia de origem. No decorrer da celebração, percebia o amor de Deus permeando todo aquele lugar: a bonita devoção do povo, a entrega de vida do padre, as pessoas servindo nas variadas funções. Então, com meu olhar voltado para o Senhor, senti que precisava levar esse amor, como padre, para as pessoas. Depois daquela noite, carreguei essa vontade comigo até os dias de hoje, em meu coração.
Como já mencionei, a minha grande motivação para ser padre é ser uma ponte de encontro entre Deus e o seu povo. Isso porque, mesmo passando por momentos de dificuldades e até chegando a questionar a ação de Deus na minha vida, sempre soube que o Senhor estava comigo e com minha família, nunca nos desamparando e demonstrando o seu grande amor por nós e por todas as pessoas. Por isso, com aquilo que sou e com o desejo de sempre crescer como pessoa e cristão, desejo trilhar esse caminho de discernimento e aprendizado.
pelo qual devemos seguir. Em outras palavras, poderíamos dizer que devemos confiar mais em Deus e menos em nós mesmos. O testemunho de D. Anuar inspira-nos a termos coragem de confiar nossa vida a Deus, caminhando com a consciência de que Ele nos capacita e nos dá as condições para vivermos a plenitude vocacional.
Os pesquisadores
Colin Capaldi, Raelyne Dopko e John Zelenski, do Departamento de Psicologia da Universidade Carleton, no Canadá, consideram que o contato com a natureza melhora a cognição, o humor e, consequentemente, a saúde. No Colégio
La Salle de Toledo, a conexão com a natureza é constante para possibilitar a interação e a formação integral dos estudantes.
O Diretor do Colégio
La Salle Toledo, Irmão e Psicólogo, André Müller, destaca a importância da natureza e, sobretudo, os impactos dessa relação com o desenvolvimento dos estudantes. “A vivência com a natureza é uma experiência concreta com a vida, justo porque promove o desenvolvimento cognitivo e emocional. Uma criança que tem contato com a terra, a grama, as árvores, o ar puro, a água, o sol e o vento, desenvolve uma maior percepção sobre ela mesma e sobre o outro, como parte de um ecossistema. Com certeza, esta criança se tornará um adulto mais empático, sensível e criativo”.
O Colégio La Salle de Toledo conta com uma área verde superior a 22 mil metros quadrados e, agora, ganhou novos espaços recreativos, que complementam o conhecimento e o entretenimento. “Inauguramos um novo Parquinho para a Educação Infantil, maior e totalmente revitalizado, além de duas quadras de Beach Tennis. Queremos nossas crianças e jovens, cada vez mais integrados à natureza e envoltos a ambientes que geram bem-estar e felicidade e, isto gera
também, muitos aprendizados”.
No parquinho, há muitos brinquedos à sombra de árvores centenárias, que compõem a área verde do Colégio. “Enche-nos de alegria observar a felicidade e a disposição das crianças ocupando o novo espaço, desafiando túneis, explorando escadas, escorregadores e gangorras. Tudo como deve ser a infância, livre, divertida e em contato com a natureza”.
As quadras de Beach Tennis já encantam alunos e professores. “Neste primeiro momento, colocamos as quadras à disposição do público interno, mas nosso projeto é mais ambicioso - queremos as famílias desfrutando dessa área esportiva. Assim como já temos o Dia da Família na Escola, queremos pais e mães praticando esportes, junto com seus filhos, bem porque acreditamos que a educação depende de todos e, a melhor forma de proteger e ensinar, é viver junto deles”.
Foram conhecidos no último dia 12 de abril, os 11 ganhadores do primeiro sorteio da Campanha “20 anos Sicoob Meridional”. Os comtemplados são cooperados das agências localizadas nos municípios de Toledo (PR), Guaíra (PR), Terra Roxa (PR), Osasco (SP), Santana de Parnaíba (SP), Caxias do Sul (RS) e Bento Gonçalves (RS). Os prêmios que serão entregues nos próximos dias são: cinco vales-poupança no valor de R$ 5 mil cada, dois televisores, dois iPhones 13, um notebook e uma moto Honda Biz 0km.
A presidente do Conselho de Administração do Sicoob Meridional, Solange Pinzon Martins, comemora e parabeniza os ganhadores do primeiro sorteio. “Estamos muito felizes pela adesão dos nossos cooperados pela campanha, percebemos o fortalecimento da nossa cooperativa, marcando os 20 anos, data tão significativa para todos nós”, declara.
Já o superintendente do Sicoob Meridional, Gilberto Albarello, ressalta que a campanha tem movimentado todas as 29
agências, nos três estados em que o Sicoob Meridional atua. “Estamos com uma grande adesão dos cooperados e já lembramos do próximo sorteio que acontece no dia 6 de maio, com mais 11 prêmios”, informa.
A campanha segue até o mês de dezembro e vai entregar mais de R$ 800 mil em prêmios, entre eles: 50 vales-poupança no valor de R$ 5 mil cada, 20 televisores, 20 iPhones 13, dez notebooks, dez motos Honda Biz 0km e dois automóveis Fiat Toro 0km.
Podem participar todos os cooperados das agências do Sicoob Meridional localizadas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, que realizarem investimentos em cota capital, poupança ou RDC, entre os dias 15 de fevereiro a 29 de dezembro de 2023. São 11 prêmios mensais e um total de 112.
Para outras informações e conhecer os nomes dos ganhadores do primeiro sorteio acesse o site: www.sicoob.com.br/web/sicoobmeridional/20anossicoobmeridional#sorteio.
Associações comerciais de Toledo e Marechal Cândido Rondon realizaram suas assembleias para eleições das diretorias. Em Toledo, está reconduzida na presidência a empresária Anaide Holzbach de Araújo para a gestão 2023-2024. Ela já é integrante dos quadros da diretoria, tendo sido diretora do programa Empreender, tesoureira, diretora de Treinamentos e vice-presidente. Para a nova gestão destacam-se ajustes na composição da diretoria, alterações na nomenclatura dos cargos e ampliação do número de conselheiros consultivos.
Já em Marechal Cândido Rondon, os associados elegeram o empresário do setor de contabilidade, Paulo Adriano
Grenzel. Ele assume a função até então exercida por Carla Rieger, que agora está na vice-presidência da Acimacar. A entidade tem manifestado preocupação com obras estruturantes na região, pois elas oferecem condições para a continuidade dos negócios das empresas que são ligadas ao setor industrial ou mesmo do varejo.
Durante assembleia geral, realizada no último dia 11 de abril, também tomaram posse as novas diretorias do Conselho do Jovem Empreendedor (Cojem), que passa a ser presidido por Alana Kramer Muxfeldt Ferreira, e do Conselho da Mulher Empresária (CME), sob presidência de Cirlei Neubeker Nascimento Silva.
Há 15 edições, a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) deu o primeiro passo afim de tornar Toledo referência em capacitação profissional voltada à empresários e colaboradores. Assim nasceu o Conexão Empresarial, o ciclo de palestras que já impactou mais de 45 mil pessoas e recebeu 60 palestrantes no palco do Teatro Municipal de Toledo.
Neste ano, uma edição especial chega em setembro. Para comemorar a 15° edição, o evento recebe três palestras inéditas na região, além de um grande show, que finda a celebração.
O empreendedor Wendell Carvalho abre o evento para contar sua experiência de atuação nas áreas de relacionamento, carreira e finanças. Há mais de dez anos, fundou a Kairos Treinamentos, que atualmente é uma das empresas que mais faturam no País no segmento de treinamentos on-line. Ele possui uma das maiores audiências da internet brasileira quando o assunto é transformação de vidas, ultrapassando a incrível marca de 10 milhões de seguidores, somando todas as suas redes sociais. Com a palestra “Seja Protagonista da sua vida”, Weldell Carvalho chega ao Conexão Empresarial no dia 20 de setembro.
A segunda palestra, no dia 21 de setembro, traz Cafu, o capitão do pen-
Edição nº 15 do Conexão Empresarial promete encantar o público tacampeonato da Seleção Brasileira de futebol. Considerado três vezes o melhor lateral direito, sendo um desses títulos, o melhor do planeta. Na palestra “Quem Ousa Vence”, Cafu vai falar sobre suas experiências ao longo de sua vitoriosa carreira.
A terceira palestra no dia 22 de setembro será uma novidade. Unindo música e poesia de maneira inovadora, o público vai conferir de perto uma noite repleta de poema e canções com a palestra “O Mar Ensina”. A ideia dos criadores do Grupo Reverb, Allan
Dias Castro e Tiago Corrêa, é unir a música e a poesia de maneira menos convencional, trazendo alguns questionamentos como “O que você faz para viver é o que faz com que você se sinta vivo”?
Para fechar o Conexão Empresarial 2023 em sua 15° edição, os participantes poderão conferir um show marcante, também no Teatro Municipal de Toledo, no dia 28 de setembro. A noite será comandada pela Banda Roupa Nova, que está prestes a completar 40 anos de estrada.
A cidade de Palotina está na rota de investimentos da Sun Mobi, uma enertech pioneira no serviço de assinatura de energia solar no País. O investimento de R$ 25 milhões na construção de duas usinas fotovoltaicas no Paraná, inclui o município de Assaí, no Norte do Estado.
Com inauguração prevista para o mês de julho deste ano, os empreendimentos, de 5 Megawatts (MW) no total, integram o plano estratégico da
Sun Mobi de democratizar ainda mais o acesso à tecnologia fotovoltaica para consumidores de 183 municípios do estado paranaense dentro da área de concessão da Copel, incluindo Londrina, Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel e, ao mesmo tempo, ajudar na redução de gasto com eletricidade, empoderando os cidadãos na gestão sustentável e eficiência energética.
As novas usinas fornecerão energia limpa e renovável para edificações de
todos os portes, entre casas, apartamentos, imóveis alugados, comércios e indústrias. A proposta é garantir, sem investimento do consumidor, eletricidade verde e barata para clientes que não podem ou não pretendem instalar painéis solares nos locais, com foco especial em pequenos negócios, como restaurantes, padarias, condomínios e demais empresas de comércio e serviços, além de consumidores residenciais.
A Livraria Arco-Íris está completando seu Jubileu de Esmeralda na cidade de Toledo. São 40 anos de uma parceria perfeita com incontável número de clientes e amigos que prestigiam a empresa inaugurada em 6 de maio de 1983 pelas empreendedoras Nélia Covatti e Suzana Terezinha Matiello e Graciema Armiliato. A Livraria nasceu com o propósito de ser instrumento na propagação do Evangelho, por meio do comércio de artigos voltados à evangelização. Por tradição, nestas quatro décadas, ela permanece no mesmo endereço: Largo São Vicente de Paulo, no pátio da Paróquia Cristo Rei (Catedral), ao lado
da secretaria paroquial.
“Como empresa, a Livraria passou por alterações contratuais com a saída de Graciema e depois, em 1987,
de Suzana. A sociedade passou a ser das irmãs Nélia e Nelci, que são minhas primas. Em 2018, eu e Claídes compramos a Livraria. É um desafio para nós darmos continuidade ao empreendimento que começou com membros da nossa família Covatti”, conta Vilmar. Por preservar a essência do empreendimento, a Livraria Arco-Íris é hoje uma referência em bíblias, imagens de santos, livros de espiritualidade católica, devocionários, terços, velas, entre outros, que contribuem com a evangelização por meio do acesso dos clientes a produtos diferenciados.
A Sicredi Progresso PR/SP concluiu na primeira semana de abril, o processo assemblear de 2023. O momento foi marcado pela realização da Assembleia Geral que reuniu os Coordenadores de Núcleo, em sua Sede em Toledo/ PR. Os Coordenadores levaram os votos dos associados homologando as decisões aprovadas nas Assembleias de Núcleo de todas as agências da Cooperativa.
Em março, a Cooperativa realizou as 22 Assembleias de Núcleo em suas agências, tanto no Paraná, quanto em São Paulo. Os encontros contaram com a apresentação dos resultados do ano de 2022 e discussão do planejamento de ações para 2023. No total, 4.923 associados participaram, o que representa um percentual de 7,85% da base de associados.
Nas Assembleias de Núcleo, em regime ordinário, foram aprovadas a prestação de contas; destinação dos resultados; destinação do Fundo ou Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates); normativos, entre outros assuntos de interesse do quadro social. Também foram eleitos 49 novos Coordenadores de Núcleo pelo mandato de 4 anos e houve a eleição da nova chapa do Conselho Fiscal aprovada para o mandato de 2 anos; Já em regime extraordinário, houve a revisão de alguns aspectos do Estatuto Social.
O presidente da Sicredi Progresso PR/SP, Cirio Kunzler, agradece a participação dos associados. “Passamos
por todas as nossas agências neste momento de realização das Assembleias de Núcleo. Foi um momento de reencontro após a pandemia e quero agradecer a todos que participaram e que acreditam no cooperativismo como um modelo de negócio que faz a diferença na vida das pessoas”.
A Sicredi Progresso também disponibilizou o relatório anual de 2022 com o resumo das atividades do exercício. As informações do documento mostram a trans-
parência na gestão, o modelo de negócio, crescimento e inciativas sociais e de governança. O documento pode ser acessado por meio deste link: https://www. sicredi.com.br/coop/progresso-prsp/assembleias/
SOBRE A SICREDI PROGRESSO PR/SP
Com 41 anos de atuação a Sicredi Progresso PR/SP está presente na vida de mais de 62 mil associados. Tem uma história construída na essência da cooperação e possui 22 agências. Destas, 14 estão no Paraná e outras 8 em São Paulo. Seu capital humano conta com mais de 380 colaboradores focados nos valores do cooperativismo e na oferta de produtos e serviços financeiros adequados aos associados, de um jeito simples e próximo. A Sicredi Progresso integra o sistema Sicredi que está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
Em janeiro deste ano, entrou em vigor o Marco Legal da Geração Distribuída, que passou a cobrar os custos de distribuição de quem utiliza fontes renováveis como a energia solar. A Lei nº 14.300/2022 trouxe mudanças relacionadas ao pagamento de uma taxa que altera a composição total da conta de luz – também chamada de “taxação do Sol”. Esse tributo só passou a ser incluído em projetos homologados a partir de 7 de janeiro de 2023.
Com a regulação, muitos interessados no sistema questionam se sua instalação continua valendo a pena. A resposta é sim. Tendo em vista que o produto dura mais de 20 anos e que o tempo de retorno do investimento deve subir pouco, variando nas diferentes regiões do país. Na prática, o período aumenta em média de quatro anos e meio para cinco anos, segundo estimativas de entidades do setor.
Entre as vantagens, estão a baixa manutenção dos equipamentos; a conta de energia protegida da inflação energética; a valorização do imóvel, uma vez que imóveis sustentáveis valorizam até 30%; e a independência energética, em que o consumidor reduz sua dependência e custos com as redes de energia elétrica de concessionárias.
No cenário nacional, esse tipo de fonte energética é a segunda maior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda, segundo a entidade, em 2022 houve um crescimento de 64% na categoria em relação a 2021.
As projeções da IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) mostram que o Brasil terá mais de 66 gigawatts de capacidade solar instalada em 2027, ou seja, triplicará a sua atual capacidade operacional em energia solar (22,9 GW). Uma notícia que só reforça a relevância desse investimento de
longo prazo e o impacto crescente que trará ao longo dos anos.
De olho nesse contexto, e considerando papel essencial do setor financeiro na transição para uma economia de baixo carbono, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6,5 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, possui uma equipe atenta às oportunidades para apoiar seus associados. Dessa forma, tem um compromisso firmado para colaborar com iniciativas que fomentem a sustentabilidade ambiental e econômica nas milhares de comunidades onde se insere.
Entendemos que energia solar é para todos e temos cooperado para isso. Hoje, mais da metade dos novos sistemas são investimentos de associados Sicredi de famílias de classe B e C. Até mesmo a presença das pequenas e médias empresas como grandes consumidoras de energia solar aponta que os painéis já não são para poucos.
Como possível reflexo dessa tendência, o financiamento para energia
solar atingiu o total de concessão de 50.355 novos créditos, totalizando o valor financiado de mais de R$ 2,7 bi em 2022. Os estabelecimentos que mais procuram o produto são os mais diversos, como de cultivo de soja, criação de bovinos, restaurantes e similares, condomínios prediais, minimercados e armazéns. No geral, além de ser sustentável, o uso da energia solar é atraente por conta da economia que gera. Com um negócio ou produção sendo movido por um sistema fotovoltaico, as despesas podem reduzir drasticamente e, com isso, é possível realocar essa economia para novos investimentos e aumentar sua competitividade em seu mercado de atuação. No dia a dia, vemos com entusiasmo a ampliação de iniciativas para o desenvolvimento sustentável, aquele que gera impacto positivo não apenas econômico, mas social, ambiental e climático.
Assim como os estoques de sangue são variáveis, o mesmo ocorre com os estoques de leite humano. Ambos são extremamente necessários em momentos delicados da vida. Mas a ênfase, desta vez, é apelar para a formação de consciência sobre a relevância do gesto de doar leite humano.
Ele serve para o atendimento às necessidades de hospitais que possuem maternidade ou são de referência para partos no sistema público de saúde, por exemplo. Nesses casos, ele atende igualmente as demandas de hospitais que possuem unidades de terapia intensiva neo-natais. É o caso do Hospital Bom Jesus, da cidade de Toledo, que conta com esse serviço especializado, e que por isso mesmo tem ligação umbilical com a unidade do bando de leite humano.
Lembrar do Dia Mundial de Doação de Leite Humano, em 19 de maio, importa em contribuir na conscientização de ações que garantam o abastecimento desses estoques, visando fazer frente às necessidades urgentes e emergentes. Muitos municípios aproveitam essa data para promover campanhas de doação, onde apontam as possibilidades e vantagens da doação, bem como desfazem alguns mitos sobre o tema.
As mães, especialmente as “de primeira viagem”, são devidamente orientadas pelos profissionais médicos quanto aos benefícios da amamentação dos bebês, mas não custa lembrar. De acordo com as informações da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, o leite materno traz consigo inúmeros benefícios, dentre os quais a proteção
da criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Estatísticas apontam que ele reduz em até 13% a mortalidade em crianças menores de cinco anos e ainda reduz o risco de desenvolvimento da hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
“Qualquer quantidade de leite materno doada pode ajudar. Para se ter uma ideia, 1 ml de leite já é suficiente para nutrir um recém-nascido a cada refeição, dependendo do peso. O pote não precisa estar cheio para ser levado ao Banco de Leite Humano. Cada pote de 300ml de leite materno humano pode ajudar até 10 recém-nascidos por dia”, informa a base de dados do Ministério da Saúde.
Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não estar usando nenhum medicamento que interfira na amamentação.
Para as mães que desejam doar, é importante que busquem as devidas
a
orientações com as profissionais que atendem no Banco de Leite Humano. Elas orientam adequadamente sobre os cuidados na hora da coleta, que pode ser feita em casa mas com o uso de máscara, além de todo cuidado com o armazenamento para destinar à doação que deve ser feito em frasco de vidro cedido pelo Banco de Leite, entre outras observações que visam garantir uma boa qualidade do leite doado.
Em 2022, a unidade recebeu 2.559 doações. Mais da metade foi de doações feitas por lactantes residentes em Toledo e em torno de 1 mil doações foram feitas por lactantes de demais municípios que integram a 20ª Regional de Saúde. Marechal Cândido Rondon, por exemplo, encaminhou mais de 560 litros de leite no ano passado para a pasteurização. Doar leite humano faz bem para a gestante e contribui para todo o sistema de atendimento a recém-nascidos, notadamente os prematuros.
Membros da PJ e Setor Juventude da Província Eclesiástica de Cascavel durante o Encontro Regional da Pastoral Juvenil e Setores de Juventude (25 e 26/03) – Foto: Ascom/Pastoral Juvenil - Regional Sul 2
Equipe local que participou da Missão Vocacional na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Ouro Verde do Oeste
Ano Vocacional na Paróquia São Pedro e São Paulo, em Toledo: Pe. Mauro Cassimiro, seminaristas Rafael Castro, Vinícius Soares e Matheus Donega, com a Ir. Jaíne R. Ramos e Luciana, da coordenação paroquial de Catequese
Membros da equipe que serviu nas atividades da Missão Vocacional realizada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Ouro Verde do Oeste
Participação das crianças no rito que recordou a Última Ceia na noite de Quinta-feira Santa, na comunidade de Nossa Senhora do Rocio da Linha Rocio, que integra a Paróquia São Francisco de Assis (Toledo). A celebração com o rito de lava pés foi conduzida pela Ministra Auxiliar da Comunidade, Helena Slongo. Foto: Simone Fochezatto Nettson
Após reunião na Cúria Diocesana, as “meninas” da Paróquia São Roque (Nova Aurora) posam em frente à Revista Cristo Rei. Agradecemos a visita
Os Grupos de Oração Rainha da Paz e Maria Mãe da Igreja, da Renovação Carismática Católica (RCC), reuniramse para a Festa da Divina Misericórdia, celebrada no calendário litúrgico em 16 de abril último. Esta Festa litúrgica foi instituída há 23 anos pelo Papa São João Paulo II. Em Toledo, a celebração eucarística ocorreu na Igreja São Cristóvão, com presença do assessor diocesano da RCC, Pe. Juarez Pereira de Oliveira. Durante a programação, foi dedicado um momento para a adoração ao Santíssimo Sacramento. Fotos: Fábio Cembrani – Foto e Vídeo
Toledo recebeu pela 1ª vez a Osterfest, evento típico de Páscoa na cultura alemã. Pe. André Boffo Mendes, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, representou a Diocese de Toledo que foi convidada para o evento realizado no Domingo de Ramos (2/04). Ele dirigiu sua mensagem ao público com reflexão sobre a Semana Santa. A Osterfest tem por base a Osterbaum, que na tradução livre é uma árvore seca (representando o sofrimento de Cristo) enfeitada com casquinhas de ovos coloridos (simbolizando a Ressurreição). A festa foi organizada na Praça da Cultura por uma empresa, com apoio da Secretaria de Cultura de Toledo e diversos parceiros. Na programação, apresentaram-se cinco corais. O público prestigiou ainda a feira de artesanato. Fotos: Divulgação
Missão Vocacional - Decanato Rondon: atividade sobre as vocações com catequizandos (das fases Ecuarística e Crismal) da Paróquia Cristo Rei, de Entre Rios do Oeste, contou com a presença do reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja, Pe. Juarez Pereira de Oliveira e seminaristas (1º/04)
A Câmara de Vereadores de Toledo homenageou, com moção de aplausos, o arcebispo emérito de Maringá, D. Anuar Battisti, pelos 70 anos de vida e 42 de sacerdócio. A homenagem foi proposta pela vereadora Olinda Fiorentin e assinada por todos os 19 vereadores, sendo entregue no dia 3 de abril último, com a presença de religiosos e membros da Fazenda da Esperança, Apac e outras instituições que atuam nos projetos onde D. Anuar está envolvido.
Cursilhistas da Diocese de Toledo realizam ação solidária de Páscoa junto às crianças dos migrantes haitianos, venezuelanos e cubanos
Aniversário de Alice Thomas Matinyuk (07/05), completando 6 anos, recebendo homenagem da avó Leoni, do avô Vicente e da prima Heloísa
Orlando Barbosa e Natalina Camargo Barbosa, da Paróquia São Cristóvão (Toledo), recebem homenagem dos filhos Danielle e Leandro, do genro Roberto e das netas Eduarda e Gabriella, demais familiares e amigos pelos 40 anos de casados (26/03)
Durante a Quaresma, o grupo de famílias do bairro mutirão, pertencente à Paróquia São Luiz Gonzaga, de Pato Bragado, esteve reunido em oração e reflexão, e despertou o interesse em doar alimentos para amenizar o problema da fome nos irmãos, como proposto pela Campanha da Fraternidade neste ano de 2023
Pe. Marcos Denck da Silva, vigário judicial da Diocese de Toledo, recebeu o diploma de Mestre em Direito Canônico, com seu orientador Dr. Pe. Márcio Fernando França, atual diretor do Instituto Superior de Direito Canônico, da cidade de Londrina (18/04)
Se depender da Paróquia São Luiz Gonzaga, de Pato Bragado, não faltarão coroinhas e acólitos! Brincadeiras à parte, a foto retrata a alegria de ver tantas crianças na missa que certamente estavam acompanhadas de seus pais. Uma expressão de compromisso com a educação da fé dessa galerinha. Parabéns!
A Sicredi Progresso PR/SP entregou equipamentos de informática para o Colégio Estadual Irmão Germano Rhoden, da cidade de Toledo. Os itens serão utilizados pelos professores e estudantes para formação escolar. O presidente da Sicredi Progresso, Cirio Kunzler, disse que a ação vem ao encontro do 7º princípio do cooperativismo que é o interesse pela comunidade – Foto: Jéssica Dona
No mês de março, a Paróquia São Luiz Gonzaga, de Pato Bragado, reuniu-se para a Celebração Eucarística com participação expressiva das famílias. Na Missa da Catequese foi realizada a bênção e investidura dos Coroinhas e Acólitos que estão à serviço na comunidade. Rendemos graças a Deus, pois a partir deste dia mais crianças e adolescentes sentiram-se motivados em se colocarem a serviço da Igreja, integrando o grupo dos coroinhas.
Motivados pelo 3º Ano Vocacional do Brasil, a Paróquia São Luiz Gonzaga, de Pato Bragado, reuniu no dia 1º de abril último, crianças, adolescentes e jovens para acolher os Missionários Vocacionais: seminaristas, religiosos e religiosas que atuam em nossa Diocese, a fim de refletir este importante momento que a Igreja está vivendo. Na oportunidade, durante a Missa Vocacional rendemos graças a Deus pelos 31 anos de ordenação sacerdotal do pároco, Pe. Antonio Carlos Pereira da Silva, completos no dia 4 de abril.
Almoço de Páscoa com a comunidade do Centro de Apoio e Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras (Carta). Muitos voluntários contribuem decisivamente para o funcionamento desta unidade, com destaque para a espiritualidade conduzida pelo Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC)
Catequizandos que receberam Os Sacramentos do Batismo, 1ª Eucaristia e Crisma, em celebração realizada no Sábado Santo na Paróquia Sagrada Família, de Toledo, com seus catequistas João Paulo, Maria Helena e Ironite e a coordenadora Lays
Rhaiane Aparecida Knieling, da Paróquia Cristo Rei (Catedral), comemora seus 15 anos (28/05), com homenagem dos pais, Taciane e Dieter Knieling, da mana Lara Vitória Knieling, dos avós Renilda e Valdemar Soares Pereira, e Maria
Valdoniro Dries
10/10/1953
14/05/2015
Homenagem da família
Celebramos com muita alegria e emoção os 40 anos do Seminário São Cura d’Ars, da cidade de Quatro Pontes. O seminário menor da Diocese de Toledo festejou com o clero, seminaristas, seus familiares, benfeitores e amigos as graças alcançadas ao longo de sua história como casa de formação e que já acolheu mais de 500 garotos dispostos ao discernimento vocacional, dentre os quais aqueles que hoje são padres diocesanos, e outros tantos que seguiram nas suas vocações, por exemplo, ao Matrimônio. No contexto comemorativo, no último dia 26 de março, foi inaugurado o espaço “Centro de Eventos Pe. José Aparecido Bilha”, com a presença de familiares do sacerdote falecido em novembro do ano passado. Fotos: Foto Rondon
O Dia do Apicultor, celebrado em 22 de maio, é uma data de referência para demonstrar que esse profissional do campo só existe porque a atividade econômica se viabiliza. Contudo, a viabilidade que deve acontecer não vem apenas e tão somente pela renda alcançada com a produção. Mas o resultado dela é maior e importa em lembrar todo o cuidado com o meio ambiente.
Isso porque as abelhas são responsáveis pela polinização de diversas plantas, o que contribui para a manutenção da biodiversidade e a produção de alimentos. Além disso, a polinização é fundamental para a produção de diversas culturas agrícolas, como frutas, legumes e grãos.
A data também é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância da preservação das abelhas e de seu habitat natural.
Este é um desafio muito grande em áreas de forte presença agrícola. As abelhas são muito sensíveis e, por conta disso, sinalizam como está aquele ambiente em que vivem em se tratando de floradas para sua sobrevivência e a produção de mel, própolis, geleia real e outros derivados.
A produção de mel no Paraná varia de acordo com o clima, o tipo de flora e a região do estado. As regiões do Estado com maior produção de mel são a região Oeste e Norte Pioneiro. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR),
as culturas de inverno aumentam a produção de mel e preservam o solo. Da Região Oeste, alguns produtores conquistaram o selo de Indicação Geográfica (IG) para aprimorar as possibilidades de valorização do mel e seus derivados.
Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, a produção nacional de mel em 2020 foi de 51.508 toneladas, 12,5% maior que a produção total de 2019 (45.801 toneladas). O Estado do Paraná, no acumulado do primeiro bimestre ocupou a sétima posição no ranking da exportação de mel natural (receita cambial: US$ 624.509, volume: 163 toneladas e preço médio: US$ 3,83/kg).
A Tuicial Indústria Gráfica e a Greenfarm CO2 Free anunciaram uma parceria para promover práticas comerciais mais sustentáveis. A Tuicial é uma empresa comprometida com a sustentabilidade, enquanto a
Greenfarm oferece soluções de carbono neutro. Juntas, elas trabalharão para neutralizar as emissões de carbono da Tuicial e explorar oportunidades para reduzir ainda mais sua pegada de carbono.
Maria é aquela que sai na frente. Vai ao encontro, como fez ao visitar Isabel.
Maria, é discípula missionária. É a Rainha das vocações!
Que seja sempre para nós, Mãe que fortalece e intercede a Jesus por todas as vocações e vocacionados.
Mãe que toma iniciativa, quando percebe que falta o principal, como em Caná da Galileia.
Maria é a Mãe da fé, da escuta da Palavra.
Quantas coisas boas Maria nos ensinou e ensina.
Que Maria nos ajude a evangelizar, onde Deus nos chama
Maria, quem é Maria em minha vida?!
Maria é a Mulher que Deus escolheu para me ajudar a servir nessa Terra.
É a mulher que está ao meu lado todos os dias.
É a Mãe que me orienta;
É a Mãe que me consola;
É a Mãe que intercede pela minha vida e me leva aos braços de Jesus Eucarístico todos os dias.
É essa Mãe que encaminha os meus passos.
Maria é a Mãe que já derramou muitas graças em minha vida.
Maria é a Mãe que me ama. É minha melhor amiga. Está ao meu lado; ela me busca, me orienta, reza junto comigo e direciona o meu caminho.
Maria, em minha vida é tudo. É ela que cuidou de mim e cuida sempre.
Então, Maria é essa Mãe maravilhosa que está todos os dias dentro da minha casa, me ajudando a cozinhar, me ajudando a servir os meus filhos, me ajuda a todo momento.
Maria é presença e inspiração no meu trabalho, é ela que vem pegar na minha mão. Ela me ajuda a rezar o Santo Rosário todos os dias.
Maria é essa Mãe presente em minha vida a todo instante.
Maria, é minha companheira. Ela é tudo pra mim.
Sou agraciada em ter Maria como Mãe e ser escolhida para ser uma filha dela, nessa Terra!
Simony Hernandes de Maio Marques Intercessora da Pastoral Familiar - Paróquia Santo Antônio – Formosa do Oeste - PR
a amar e servir, seguindo Jesus com generosidade, fidelidade e alegria!
Ela é nossa Mãe e companheira e vai caminhando com a gente!
Quanta felicidade saber que Maria é Mãe de Jesus e nossa Mãe também.
Continuemos a oferecer rosas para Nossa Senhora em cada Ave-Maria, de todos os dias!
Maria, Mãe de Jesus: Caminho, Verdade e Vida!
Maria, Mãe Caminhante, obrigada por caminhar conosco!
Evelin Vitória Gonçalves, Acólita – Pastoral dos Acólitos e Coroinhas, e Graciani NB Favorito, catequista e Agente Vocacional - Paróquia Santo Antônio –Formosa do Oeste - PR
Aponte a câmera do seu celular!