Rodas Magazine - março 2020

magazine com poster

Renault City K-Ze

ŠKODA KAMIQ

Periodicidade: Mensal • distribuição gratuita • Ano V - Nº57 - março 2020

atrevido e urbano

AutoAçoreana apresenta Mini elétrico

Mercedes X-250 e a X-350

SWM Superdual X

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reportagem autoaçoreana apresenta mini elétrico

azores motors sport

Play AutoAçoreana Rali

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em destaque ŠKODA KAMIQ

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motos

Azores Review

Mercedes X-250 e a X-350

desportivos Renault City K-Ze

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Propriedade:

Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126652 Depósito Legal: 391620/15

SWM Superdual Xe

rodas máquinas

Jaguar E-Type Serie 1

Review Zontes 310T e 310V

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 3.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 9600-499 Ribeira Grande

Design Gráfico e Paginação: Melissa Canhoto Fotografia: Carlos Costa e Pedro Couto Colaboradores: Clube Motard de São Miguel, Filipe Tavares, Bruno Botelho, Pedro Carreiro e Silva, Renato Carvalho.

O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido.

Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - A Revista RODAS Magazine é uma revista mensal de informação especializada no setor automóvel que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, que se correlacionam com o Desporto automóvel, Desporto com e sem motor, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado dos Açores.

- A Revista RODAS Magazine é independente de qualquer poder político e económico.

- A Revista RODAS Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português.

- A Revista RODAS Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições.

- A Revista RODAS Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia.

- A Revista RODAS Magazine prosseguirá a sua linha de trabalho procurando a imparcialidade.

DR

breves

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China vê cair venda de automóveis

Peugeot 508 eleito Carro do Ano 2019 O novo PEUGEOT 508 foi eleito Carro do Ano 2019 em Portugal pelo Júri de 19 jornalistas da área automóvel e respetivos órgãos de comunicação social, que compõem o Prémio Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal. Além de vencer o prémio principal, o novo 508 recebeu também o troféu de “Executivo do Ano”.

A cerimónia de entrega dos prémios nacionais mais importantes do setor automóvel decorreu em Lisboa.

19 jornalistas do Júri realizaram milhares de quilómetros de testes aos 23 modelos que se apresentaram a concurso na 36ª edição deste galardão.

O Peugeot 508 acabou por merecer a preferência da maioria dos jurados na votação final, onde bateu os restantes seis finalistas: Audi A1, DS 7 Crossback, Hyundai Kauai Electric, Kia Ceed, Opel Grandland e Volvo V60.

Ao conquistar este prémio nacional, o novo Peugeot 508 sucedeu a três outras propostas da Marca que já haviam vencido o “Carro do Ano”: o SUV Peugeot 3008 em 2017, o seu antecessor PEUGEOT 508 em 2012 e o PEUGEOT 405, vencedor da já longínqua edição de 1989.

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A venda de automóveis na China caiu 80% no mês de fevereiro, registando a maior quebra mensal na venda de carros de sempre.

Os números agora divulgados pela Associação de Automóveis de Passageiros da China mostram, entretanto, uma melhoria na reação dos consumidores nos últimos dias de fevereiro quando comparada com as primeiras três semanas do mês.

Esta quebra está relacionada com o novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Whuan.

Salão Automóvel de Genebra cancelado Foi cancelada a edição deste ano do conhecido Salão Automóvel de Genebra.

O governo suíço proibiu todos os eventos com mais de 1.000 pessoas, depois de analisados os últimos desenvolvimentos provocados pelo COVID-19. As consequências reais são incertas, embora os primeiros números apontem para 250 milhões de euros de prejuízo.

Incentivos a elétricos em vigor Se está a pensar adquirir um automóvel elétrico, já pode pedir o “cheque” ao Estado.

O Fundo Ambiental já está a aceitar candidaturas. O Governo atribui quatro milhões de euros para distribuir aos que pretendem avançar para a compra de um elétrico.

ESCOLHA ENTRE O CARRO DO ANO E O CARRO DO ANO

NOVO PEUGEOT 208 & e-208

Consumo combinado WLTP: 0 a 6,1 l/100 km. Emissões de CO2 WLTP: 0 a 139 g/km.

296 AUTOMÓVEIS, SA Estrada São Gonçalo, 235 9500-343 Ponta Delgada TF 296205070 | FX 296205079 | - www.296auto.pt

em destaque

ŠKODA KAMIQ Natacha Alexandra Pastor

DR

Por ser um crossover, o KAMIQ oferece um tamanho compacto, porém adaptado às ruas mais estreitas das cidades.

A ergonomia atraente do interior continua esmerada, envolvendo os seus passageiros com os melhores materiais.

Uma linha lateral dinâmica, marca da ŠKODA, produz uma vista lateral distinta.

Numa novidade da marca, pela primeira vez são introduzidos indicadores de mudança de direção dinâmicos dianteiros e traseiros.

A secção traseira, de contornos marcantes, é complementada por luzes traseiras full LED. Feita uma apresentação geral, vamos a detalhes: Uma vez que o ŠKODA KAMIQ foi

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desenvolvido com base na MQB, a mais recente plataforma modular. Quem procura uma condução mais dinâmica, por exemplo, vai apreciar o Sport Chassis Controlo e o sistema de amortecedores ajustáveis.

O KAMIQ é disponibilizado de série com faróis LED que incorporam díodos nos seus máximos e médios, luz de presença e luzes de circulação diurna.

Saltando para o interior, este reproduz bastante do design exterior e incorpora um elegante painel de instrumentos com superfícies de espuma macia.

Para além do design, importa destacar mesmo a qualidade dos materiais escolhidos para Venha conhecê-lo no CONCESSIONÁRIO JH ORNELAS

Atrevido e urbano ‘vestir’ o KAMIQ. Pode escolher entre diferentes cores para os revestimentos dos bancos e acabamentos decorativos, complementados com a estampagem a quente.

Disponivel em três cores (branco, vermelho e cobre), a iluminação ambiente combina com um interior acolhedor.

A nível de conforto, no inverno nada como um banco e volante aquecidos. O mesmo se aplica ao para-brisas.

O climatronic possui duas zonas, para o condutor e passageiro, de modo a que cada um possa possa definir as suas próprias temperaturas.

Um teto panorâmico opcional escurecido

permite passar uma quantidade confortável de luz e calor.

A unidade de controlo KESSY é essencial. Ela reconhece a chave e o automóvel e destranca as portas automaticamente ao acionar os puxadores do carro ou a porta da bagageira.

Basta premir um botão para acionar o motor.

Graças a dois sensores de radar na traseira, o sitema de assistência lateral Side Assist deteta automóveis que se aproximam por trás ou que se encontram no ângulo morto do automóvel.

O assistente dianteiro front assist é uma sistema de segurança de alerta de colisão, que aciona os travões para minimizar as consequências.

O assistente de estacionamento park assist

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guia o automóvel de forma semiautomática até lugares de estacionamento perpendiculares.

O sistema ajuda o condutor movendo automativamente o volante de modo ideal dentro do espaçio de estacionamento delimitado. A si, só tem de acelerar e travar.

O airbag de joelhos do condutor evitam que

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estes contactem com a parte inferior do painel de bordo em caso de impacto frontal.

Além destes tem ainda laterais dianteiros que protegem a pélvis e o peito do condutor e passageiro dianteiro. Há ainda os airbags cortinas que protegem os passageiros de qualquer impacto na lateral do carro.

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motos

SWM

Superdual X

Carlos Costa

Ainda exitem muitas pessoas pouco familiarizadas com a marca, o que não significa que já não exista uma história por detrás desta marca Italiana.

Vamos apresentar o modelo SWM Superdual X, uma mota definitivamente credível na terra mas com o bónus da suavidade na estrada, uma mota com passado de origem Husqvarna, desde o quadro ao motor.

Existem muitas ideias próprias da SWM que tornam esta Superdual X muito mais refinada do que a sua inspiração anterior.

Esta Superdual X tem um tanque de combustível de 18 litros o que lhe dá uma grande autonomia, cerca de 400/450Km; descanso central, o que dá sempre um grande jeito, desde logo nas manutenções, como seja, por exemplo, em caso de furo.

Os crash bars vêm também standard, desempenhando o seu papel na protecção dos radiadores e não só.

A nível mais técnico, podemos adiantar que a mota vem equipada com suspensão em conjunto de garfos fastace de 45 mm (com

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ajusto de recuperação e compressão) e atrás uma suspensão sachs (com recuperação e uma manivela de pré-carga útil).

O motor de 600 CC com 58 CV monocilíndrico de 6 velocidades recebeu uma nova ECU e um throtle boby mikuni.

Em relação aos pneus, a Superdual X está equipada na frente com um pneu 110/80X19 e o de trás é um 140/80X17. No que diz respeito

a travões esta está protegida com pinças de travão Brembo, na frente tem um disco de 300 mm e atrás um de 220mm.

A Superdual é uma mota capaz de levar o seu condutor onde bem quiser, fará as delícias do seu proprietário aventureiro que pretenda conhecer os recantos das nossas ilhas em particular.

Lino Carvalho

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reportagem

Novo Mini Elétrico Natacha Alexandra Pastor A AutoAçoreana apresentou o novo Mini Elétrico, um modelo que marca a entrada da MINI, que comemorou 60 em 2019, no mercado dos automóveis com emissões 0.

A gestora do concessionário AutoAçoreana deixou à Rodas as principais impressões deste modelo, mas sobretudo dos desafios que necessitam de ser ultrapadassados no mercado regional, em matéria de incentivos e de apoio aos concessionários.

“Esta é uma forte aposta da marca sendo um verdadeiro MINI com o GO-Kart Feeling inerente a esta marca de Paixões. Ao tradicional comportamento em estrada MINI e no seu estilo desportivo assertivo foi adicionada uma nova fonte de potência para uma condução ainda mais divertida. O momento em que se faz a primeira curva, sente-se que o MINI Electric é um MINI na sua intensidade máxima.

Tem 184 cv de potência e binário total. Existem 4 versões com diferentes níveis de equipamento que acreditamos adaptam-se a particulares, empresas e Rent-a-Car. Tem a autonomia ideal para o nosso mercado local, 234 kms, que asseguram a capacidade de bateria necessária para a média de kms que se faz na região (20kms). Ou seja, necessitará de 1 carregamento semanal para que a vida na cidade decorra no seu pleno. Acreditamos, sinceramente, que temos um grande produto para este mercado!”. É no que respeita a apoios e incentivos, que Catarina Câmara é mais crítica, advogando que é preciso alargar apoios em diferentes frentes.

“Até aqui e face aos incentivos do governo à compra de veículos eléctricos serem apenas direcionados ás empresas, a procura manifesta-se quase a 80% por parte de entidades colectivas.

Penso que poderiam ser amplamente alargados. Quer

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Carlos Costa

no incentivo à compra por parte de particulares, quer no investimento que ainda é quase nulo na região em rede de postos de carregamentos. Só assim se poderá alargar a adesão a este tipo de mobilidade. Os concessionários, e nomeadamente as empresas do nosso grupo, são obrigadas pela marcas a investir milhares de euros para estarem preparados para assistir os veículos eléctricos, quer em formação, quer em infraestruturas e postos de carregamento. O principal desafio é rentabilizar o investimento e só com vendas, como é óbvio, é que se consegue.”

Com as marcas a procurar responder rapidamente com modelos elétricos, há ainda alguns desafios que precisam de ser conquistados, finaliza a empresária.

“Irão continuar a lançar-se modelos novos a combustão, que cumprem as normas europeias. Porém o futuro passará em grande parte por uma mudança de paradigma em termos de mobilidade e os eléctricos fazem parte dela, obviamente. Há desafios a ser ultrapassados a longo prazo, pelas marcas, governos e até pela mentalidade dos clientes, mas que fazem parte do futuro, penso que temos de estar certos disso.”

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azores motors sports TExto: Pedro Carreiro e Silva Fotos: Zoom In Kiko

Play Auto Açoreana Rali

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ecorreu nos dias 28 e 29 de fevereiro o Play Auto Açoreana Rali, a primeira prova do Play Auto Açoreana Trophy 2020, organizado pelo Grupo Desportivo Comercial.

Percorrendo as estradas da ilha de São Miguel, a organização delineou um percurso muito interessante, levando as equipas na 6ª feira à noite aos arruamentos a norte do Parque Urbano, para realizarem uma super especial, num traçado muito interessante e que juntou muito público. A vitória nesta super especial foi para a sempre espetacular dupla Pedro Câmara/João Câmara, ao volante do Mitsubishi EVO IV. Na segunda posição ficou Rafael Botelho, na sua estreia e consequente adaptação, da sua nova viatura, um Škoda Fabia R5, e ainda com uma novidade no banco do lado direito, uma vez que foi navegado pelo continental Marco Macedo. Na terceira posição ficaram Bruno Amaral/Rui Medeiros em Mitsubishi EVO VIII. Para o dia de sábado estavam guardadas as duplas passagens por Pico da Pedra (especial já utilizada diversas vezes, com um início ligeiramente diferente), Cumeeira Grande (parte da mítica das Sete Cidades percorrida em sentido contrário) e Vista do Rei Feteiras (versão utilizada no Azores Rali 2019).

Rafael Botelho, continuando a sua adaptação,

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venceu a primeira especial do dia, Pico da Pedra 1. Na primeira passagem pela Cumeeira Grande, Pedro Câmara manteve a toada de ataque e acabou por averbar o melhor tempo, regressando ao primeiro lugar da prova. Em Vista do Rei Feteiras 1, Rafael Botelho mostrou-se já mais à vontade com a viatura e acabou por ganhar 17,5 seg. a Pedro Câmara e voltou à liderança da prova.

No início da segunda ronda pelas especiais, Pedro Câmara acabou por desistir em Pico da Pedra 2, com uma transmissão partida. Desta forma, Rafael Botelho acabou por vencer as restantes provas especiais sendo o natural vencedor da prova. Na segunda posição ficou Bruno Amaral que acabou por ser também o vencedor do Play Auto Açoreana Trophy, uma vez que as viaturas R5 não pontuam neste troféu. Na terceira posição da geral, segundos do troféu, ficaram Rui Borges/André Ventura (Mitsubishi EVO VIII) e em quartos, terceiros do troféu, Gilberto Ferreira/Manuel Lemos (Ford Escort Cosworth). No que diz respeito às duas rodas motrizes, Marco Soares/Fernando Nunes (Citroen Saxo Cup) lideraram quase até ao fim, mas a 3 Km do final da última especial viram uma transmissão ceder ditando o seu abandono, assim os vencedores foram Pedro Ferreira/Pedro Castro (Citroen Saxo Cup).

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TExto: Filipe Tavares fotos: pedro carreiro e silva

Mercedes X-250 e a X-350

O

lá a todos, desta vez trazemos até vós as fantásticas Pick-Up’s da Mercedes.

A X-250 e a X-350 foram desta vez os alvos do nosso teste.

Mesmo sabendo que o modelo irá deixar de ser produzido pela marca devido ao seu reduzido número de vendas, principalmente pelo seu preço, a curiosidade de testar estas máquinas era muita.

No primeiro contacto que tivemos com as pick-up’s, sendo estas equipadas com muitos extras, foi logo notório as grandes dimensões das mesmas, e o toque de classe típico Mercedes, onde abundam as linhas mais recentes da marca.

Mesmo sabendo que a base é uma Nissan Navara, tirando a traseira que é muito semelhante, o restante tem todo um toque Mercedes!

O símbolo Mercedes na sua grelha frontal destaca-se em ambas, pelas suas grandes dimensões, e quando nos colocamos na frente da mesma, é impressionante a altura relativamente a nós, pois esta é bastante alta!

Nos seus interiores, sendo que ambas tinham praticamente o mesmo equipamento, sendo a diferença na cor dos interiores, em que a X-250 tinha o interior em castanho, e a X-350 em preto.

Estofos em pele de excelente qualidade, tablier que nos remete logo à Mercedes, onde o volante é de excelente tacto, as saídas de ar já conhecidas de outros modelos Mercedes e um sistema infotainment já também conhecido da marca.

Um habitáculo de muita qualidade e requinte, tornando estas Pick-Up’s quase autênticos SUV’s de alta gama!

Passando à estrada, e começando pela X-250, equipada com um motor 2.300cc de 190cv de origem Nissan,

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motor este que já tinha testado na Navara 2017, este mostrou-se de novo muito potente, sendo que a única diferença era que este estava acoplado a uma caixa automática de 7 velocidades, onde por vezes torna-se um bocadinho lenta a sua passagem de caixa.

Em estrada porta-se muito bem, e apesar das suas dimensões e após os primeiros Km’s, esta é muito fácil de conduzir, sendo uma Pick-up estável, onde apenas é notório o dornar de carroçaria típico das Pick-up’s, devido a terem uma traseira leve.

No fora de estrada esta portou-se de novo lindamente, onde é incrível o funcionamento da sua suspensão, e onde esta se sente em casa, e mesmo equipada com pneus de estrada, nunca sentimos falta de aderência, claro que isto andando dentro dos limites.

Voltando à X-350, sendo esta equipada com um fantástico motor Mercedes, um 3.000cc, V6 de 258cv e caixa automática de 7 velocidades, a curiosidade era muita.

Nesta a caixa automática e devido à disponibilidade de motor, comporta-se melhor, sendo mais rápida nas passagens de caixa, e onde ainda dispomos das patilhas no volante. É incrível o binário deste motor, pois quando pisamos o acelerador, somos impulsionados por toda uma força incrível, e esta tratando-se de uma 4Matic, é incrível o poder de tração tendo as quatro rodas a colocarem toda aquela potência no chão.

Em estrada, onde aqui já temos de ter mais algum cuidado, pois por momentos esquecemo-nos que estamos perante uma viatura de grandes dimensões, mas onde o motor nos leva por momentos a querer pisar mais um pouco o acelerador, nem que seja pelo fantás-

tico som do motor V6.

Esta tal como a X-250, comporta-se lindamente em estrada, tornando-se mesmo agradável, mesmo com o dornar de carroçaria suportável.

Mas no fora de estrada esta mostrou-se uma máquina infernal, e foi onde notamos que a suspensão era diferente da X-250, pela forma como amortecia sendo completamente diferente, amortecendo bem melhor as imperfeições da estrada, e agarrando a terra como se fosse asfalto.

Muitos dizem que lhes custa dar um valor tão elevado por uma suposta Navara vestida de Mercedes, mas após o teste, e não desvalorizando a Navara, pois foi uma das melhores Pick-up’s testadas anteriormente, posso dizer que a Classe X foi a melhor Pick-Up testada por mim até aqui. E isto porque, todo o conforto que estas têm e o toque Mercedes no que toca a pormenores de construção, marcam a diferença, tornando esta uma viatura de luxo no segmento, e percebemos o porquê do valor elevado das mesmas, não estando

ao alcance de qualquer um.

Enquanto escrevíamos este artigo, tomamos conhecimento que a X-250 foi vendida, parabéns ao seu proprietário pela grande escolha pois esta estava disponível por 48.000€, um grande negócio, e a X-350 continua disponível por um grande preço de 63.000€, tendo em conta que nova ronda os 90.000€.

Obrigado à Rubeste Car por mais esta oportunidade, e parabéns por continuarem a trazer estas máquinas até à nossa ilha.

O Ruben Rodrigues e o Estevão Rodrigues todos os dias têm a preocupação de trazer até cá, carros como estas Mercedes em estado irrepreensível, e conseguem bons negócios.

Esperemos que tenham gostado, e fiquem atentos pois muito em breve chegam mais novidades Azores Motors!

Até lá sigam-nos nas redes sociais, Facebook, Instagram, Linkedin, TikTok e Youtube!!

Até ao próximo teste!

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azores motors

classics TExto: Rodrigo Silva fotos: pedro carreiro e silva

Jaguar E-Type Serie 1 Rodrigo Silva - Olá caros amigos da Azores Motors.

Hoje estamos aqui para iniciar uma nova rubrica, os carros clássicos. Para começar temos o Jaguar E-Type Serie 1, propriedade de António Agnelo Borges.

Bom dia!

António Borges - Bom dia Rodrigo, tudo bem?

De que ano é este carro?

O ano de fabrico deste carro é 1966, apesar de ter sido registado no Porto apenas em 1968.

Em que ano adquiriu este carro?

Este carro foi adquirido pelo meu avô, por isso não consigo precisar ao certo, mas julgo que terá sido adquirido à volta de 37 anos por isso 1983 mais coisa menos coisa.

Em que estado chegou este carro às suas mãos?

Bem, às minhas mãos ele chegou já um pouco cansado.

Mas quando chegou às mãos do meu avô, vindo da Madeira, penso que ele estava a funcionar bem, com o desgaste normal de um carro com cerca de 20 anos, mas vinha a andar por isso é que meu avô o adquiriu, mas é

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mais uma pergunta que não consigo dar certezas.

O carro está todo original?

Está todo original, gabo-me de o dizer. Nós temos a paixão pelos clássicos e efetivamente acho que quem tem um clássico gosta de o ter todo de origem. Nós fizemos o restauro não há muitos anos e primamos sempre por encomendar as peças diretamente de Inglaterra, a uma empresa que as fabrica sob licença da Jaguar, mantendo assim o cariz de originalidade do carro.

O que mais gosta neste carro?

O que mais gosto neste carro é o design, por diversas vezes já foi considerado o carro mais bonito de todos os tempos, não vou afirmá-lo assim porque parece suspeito e até de mau gosto da minha parte, uma vez que o tenho. Mas efetivamente eu acho que ele continua a ter linhas atuais e lindíssimas. Tem linhas de um desportivo por excelência eu não gosto de afirmar isto pois é um pouco suspeito mas este carro já foi considerado várias vezes o carro mais bonito de todos os tempos.

O que fez com que a sua família adquirisse este carro?

Na altura o meu avô queria fazer uma garagem de Jaguares, ele sempre gostou de carros ingleses e mais especificamente de Jaguares e começou a adquirir alguns, não este, mas este sempre foi a grande ambição dele. Não era fácil encontrar um carro destes e na altura, pelo que sei, procuraram bastante. Até que um dia o meu pai, que partilhava este gosto com ele, descobriu este na Madeira e embarcaram os dois para tentar fazer o negócio. Acabaram por conseguir fazer, depois de terem visto que o carro estava em bom estado, chegaram a acordo com o antigo dono e aqui está ele.

Como ganhou o gosto por estes carros, os carros clássicos?

O gosto, sem dúvida nenhuma, é herdado pelo meu avô, eu cresci no meio dos clássicos, porque como ele tinha estes carros, sempre que vinha visitar os meus avós aos fins de semana uma das paragens obrigatórias era a garagem dos Jaguares, ponhamos os carros a trabalhar e desde muito novinho que me lembro de me sentar no colo do meu pai ou do meu avô ao volante. Foi

assim que ganhei o gosto naturalmente e ainda hoje em dia é uma das minhas paixões.

Alguma história engraçada que queira contar sobre o carro?

Bem, engraçada não é muito, mas é um episódio curioso que aconteceu, esteve quase a acabar mal, mas correu tudo bem. O carro ainda não tinha sido restaurado e tinha algumas coisas que estavam fora do sítio. Eu não tinha noção mas a bateria fica junto ao motor e não estava bem acondicionada. Eu estava a andar normalmente, ao fim de semana, a fazer a rodagem do carro e de repente vi fumo a sair do capô, assustei-me, e rapidamente abri o capô, algo difícil de abrir, e vi a bateria a arder, entrei claramente em pânico e numa manobra de recurso apaguei o fogo com os pés e fui bem sucedido pois o fogo não se alastrou. Foi esta a história mais caricata que tenho com o carro.

Muito obrigado pela entrevista e esperem pelas próximas novidades.

Obrigado eu.

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criativaDESIGN criativaDESIGN criativaDESIGN

REPRESENTANTE OFICIAL

4ª MELHOR MARCA DE PNEUS DE 2020 * *ESTUDO FEITO PELA JDPOWER (ENTIDADE ESPECIALIZADA NO SECTOR)

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Renault City K-Ze

R das magazine

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desportivos

Renault City K-Ze

Com uma autonomia em redor dos 250 quilómetros – que deverá ser bem superior na versão para a Europa –, o City K-Ze admite 50 minutos de espera em recarregamentos rápidos até 80% da capacidade da bateria, e as quatro horas em recarregamento domiciliário a 100%.

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Em termos de motorização, o pequeno SUV está equipado apenas com um propulsor eléctrico com 45 cv de potência e 119 Nm de binário, que faz menos de sete segundos dos 0 aos 60 km/ hora e tem uma velocidade máxima de 105 km/ hora.

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azores motors Motorcycles

TExto: Bruno Botelho fotos: Pedro Carreiro e Silva

Review Zontes 310T e 310V Há alguns dias atrás, e através do convite endereçado pela empresa Ride4Ever, tivemos a oportunidade de testar uma nova marca de motas no mercado regional, a Zontes.

Mas desta vez o convite para este trabalho assumiu contornos originais e inéditos, ou seja, fomos convidados para testar não 1 mota, mas sim 2 motas da referida marca.

Os modelos oferecidos para teste foram a Zontes 310T, uma trail de inspiração turística, e a 310V, uma mota de inspiração cruiser e com uma imagem mais musculada.

Para mim, a Zontes é uma daquelas marcas da qual que pouco sabia, visto ser uma marca algo recente no mundo das motas e com muita pouca informação disponível.

Além disso, este grupo é conhecido por possuir 36 patentes de invenção, 3 prémios “Guandong de Inovação em Ciência e Tecnologia” e pela cooperação com marcas reputadas, como a Bosch, Delphi, entre outras.

Visto que se tratava de duas motas, para este trabalho convidamos o Andy Lima, membro ativo e dinâmico do grupo Azores 2 Wheels. Seria uma ótima oportunidade de envolver mais alguém do mundo das motas e assim podermos testá-las em simultâneo e trocar impressões.

O primeiro contato visual com as Zontes revela motas com uma silhueta muito interessante, e onde rapidamente identificamos traços estilísticos que nos remetem para modelos de outras marcas europeias. Não encaro este ponto como negativo, mas sim como positivo e até esperado, ou seja, inspiraram-se em modelos com grande reputação e fizeram a sua própria reinterpretação do conceito.

Esta estratégia normalmente resulta e cria uma natural empatia, visto que os possíveis clientes encontram um certo elo de ligação com modelos de outras marcas, mas

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a um preço mais apelativo ou suportável.

Em todo o caso, ambas as motas chamam de imediato a nossa atenção, e ao olharmos de perto para ambas descobrimos determinados aspetos curiosos, inesperados ou mesmo inéditos. Por exemplo, ambas possuem alguns gadgets eletrónicos pouco comuns ou inéditos nas motas, como o acesso ao tampão de combustível, o qual é feito através de uma tampa de acionamento eletrónico por botão. A abertura do assento também é eletrónica e por botão, e no caso da 310T o ecrã frontal é ajustável eletronicamente e por botão. Os botões que operam eletronicamente estes componentes encontram-se nos comandos do guiador.

Por falar em comandos, os mesmos são muito fáceis e intuitivos de operar, se bem que temos de contar com alguns botões extra para operar os tais gadgets eletrónicos.

Ainda no campo tecnológico, ambas partilham de outra solução pouco comum no segmento das 300, isto é, não possuem a tradicional chave, mas sim uma espécie de chave por cartão/transponder. Na prática, é uma espécie de comando que podemos deixar em algum bolso, e assim que estamos a 1,5 metros da mota o sistema reconhece e todas as funções da mesma ficam ativas.

Depois basta premir o botão vermelho e o bonito painel a cores tipo TFT inicia em simultâneo com um sinal sonoro.

E já que falamos em painel de instrumentos, de salientar a beleza do mesmo, o qual é comum em ambas as versões. Este painel oferece muita informação, é muito simples e intuitivo de operar e até oferece algumas opções de personalização.

Sentados aos seus comandos e começando pela 310T, a posição é muito natural e confortável, onde o assento se revela deveras abrangente e ajuda a um encaixe agradá-

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criativaDESIGN criativaDESIGN criativaDESIGN

vel no depósito de combustível de 15 litros de capacidade.

O guiador está na altura adequada e só tenho pena de não ser um pouco mais largo.

A envolvência que esta trail oferece é muito agradável, pois temos a sensação de proteção aos elementos e até de alguma imponência de mota “grande”. O ajuste eletrónico do ecrã ajuda a tornar o ambiente a bordo a nosso gosto, e também não pude deixar de reparar na possibilidade de ajuste que as manetes oferecem.

Já na 310V a posição de condução é mais acessível, visto que esta é uma estradista pura e de inspiração cruiser.

Os comandos são muito parecidos ao da irmã trail, mas não são retro-iluminados, mas a acessibilidade e facilidade é a mesma, e apenas a posição de condução difere radicalmente, com os pés colocados em posição avançada e típicos de uma cruiser. O assento é confortável e a posição do guiador adequada ao estilo.

De resto, a sensação que impera na 310V é de puro minimalismo e simplicidade, visto que não estamos envolvidos por carenagens, ecrã ou demais plásticos, tornando a nossa experiência de condução mais simples e purista.

O motor é idêntico em ambos os modelos, e assim que o colocamos em funcionamento o monocilíndrico de 312 cc, 35 cv às 9.500 rpm e 30,0 Nm de binário às 7.500 rpm, somos brindados com um som enérgico, cheio e até bem audível, o qual não esperava. De facto, este motor apresenta dimensões algo avantajadas para a cilindrada, transmitindo um ar exterior robusto, o qual se prolonga na forma como funciona.

A caixa de velocidades é certinha, mas denota alguma falta de refinamento entre o acionamento pela manete e cabo e aquilo que se passa nos discos de embraiagem. Na prática, o feeling da manete de embraiagem é algo estranho e vago, e parece que a mudança entra com o curso da manete praticamente esgotado.

E depois é a forma como a mudança entra e faz o motor subir de rotação, ou seja, denota alguma falta de refinamento ou precisão.

Em andamento a 310T rapidamente revela a sua faceta turística, através de um conforto muito bom, onde a aceitável proteção aos elementos assume preponderância, especialmente pela possibilidade de ajuste eletrónico do ecrã.

Pela negativa, e quer na 310T ou 310V, temos as vibrações excessivas que nos são transmitidas através dos poisa pés, guiador ou mesmo assento. Porém, estas vibrações acontecem principalmente quando o motor roda em regimes ou velocidade elevadas. Contudo, o motor destas Zontes é muito amigável e fácil de dosear, com a potência a surgir de forma suave e sem surpresas. A sua faixa de rodagem predileta situa-se entre as 2.000 e 6.500 rpm, onde sentimos binário ou energia utilizável e sem este motor entrar em esforço. Das 6.500 rpm adiante continua a progredir, mas aqui já se começam a notar as tais vibrações incómodas. Diria

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que não vale a pena esticar além das 8.000 rpm, porque aí não só as vibrações são excessivas, como também notamos que vai em esforço. Porém, em algumas ocasiões confirmamos que é possível ir até cerca das 10.000 rpm, onde conseguimos obter um registo de velocidade máxima muito aceitável e interessante.

O escalonamento da caixa de velocidades nas primeiras 3 mudanças pareceu-me algo curto, mas talvez propositadamente, para que este motor seja algo mais despachado nesta fase inicial. De qualquer forma, a caixa de velocidades mostrou-se sempre de acionamento suave e certinho, apesar da tal particularidade de funcionamento já referida.

Ainda no desempenho do motor, a 310V ao longo do nosso teste demonstrou sempre uma performance superior, seja em aceleração ou recuperação. Ou seja, o seu motor mostrou-se sempre mais disponível e rápido, sendo até mais agradável ou entusiasmante.

Fizemos alguns testes lado a lado, e a 310V saiu sempre vitoriosa e com clara melhor performance.

Quanto ao modo duplo de condução, o “E” (económico) e “S” (desportivo), sinceramente, não detetei diferenças notórias ou que justifiquem a existência de 2 modos. A performance do motor é praticamente idêntica, e dada a cilindrada e potência não compensa andar em modo “E”. Na minha opinião a existência destes 2 modos não passa de uma estratégia comercial ou de mais um argumento.

Em termos dinâmicos, que é como quem diz ciclística, ambos os modelos parecem partilhar algumas soluções, mas com claras diferenças em termos dinâmicos.

Em ambas o quadro é em aço reforçado, a suspensão dianteira invertida e um único disco de travão dianteiro, sendo ambos os trens de travagem assistidos por um sistema de ABS da Bosch.

A maior diferença encontra-se na secção traseira, com a 310V a ostentar uma suspensão com um amortecedor em cada lado, ligados diretamente a um braço oscilante em liga de alumínio de aspeto estilizado e esculpido, que confere um look moderno e irreverente.

A 310T recorre a um único amortecedor traseiro central, como é apanágio em grande parte das motas, especialmente de origem trail. O braço oscilante é muito idêntico ao da 310V, mas com um look ligeiramente menos exuberante.

Na prática, quando o piso apresenta boa qualidade a 310V revela um comportamento equilibrado, onde a agilidade é notória, a par de um conforto muito aceitável mesmo sem qualquer proteção ao vento. Mas quando o piso piora, como por exemplo no empedrado/calçada, esta mota torna-se desconfortável, principalmente por causa da suspensão traseira por duplo amortecedor. Já suspensão dianteira prima por uma maior suavidade e capacidade de absorção, contrastando por completo com a dianteira.

Na travagem nada a apontar, ambos os trens travam com competência e o tacto é suave, progressivo e fácil de dosear.

Aliás, a travagem foi melhor do que o esperado, e a intervenção do ABS mostrou-se adequada.

Passando para a 310T, esta trail oferece um compromisso superior em termos de suspensões. Isto é, nota-se uma melhor capacidade de absorção das irregularidades, especialmente do amortecedor traseiro central. Todo conjunto proporciona um melhor conforto, uma maior suavidade das suspensões e, consequentemente, um maior prazer de condução, especialmente quando as condições do piso pioram.

A agilidade também está num bom nível, se bem que não é tão boa quanto a 310V, muito por culpa do maior volume que possui. A travagem oferece o mesmo desempenho da 310V, contribuindo para uma agradável sensação global de equilíbrio.

Referência ainda para a existência de uma porta de carregamento USB e caixa de arrumação na 310T, acentuando o

carácter turístico deste modelo.

Por fim, e em termos de qualidade geral de ambos os modelos testados, diria que a qualidade está ajustada ao preço e seria difícil pedir mais.

Claro que notamos que a qualidade de alguns materiais deixa um pouco a desejar, especialmente porque transmitem uma certa sensação de fragilidade.

No caso da 310T, esta surpreende pela positiva no campo do conforto, incitando aos longos passeios ou viagens para os mais corajosos. Já a 310V surpreende pela agilidade e melhor desempenho desportivo, sendo claramente orientada para os apreciadores de motas mais atrevidas apesar do estilo cruiser. Mas o mau piso não combina com a 310V. O nosso muito obrigado à Ride4Ever pelo convite para testar as Zontes, assim como um agradecimento ao Andy Lima da Azores 2 Wheels pela colaboração neste teste.

março 2020 - rodas • 29

regional

Luís Filipe Sousa vence downhill em Santa Maria Natacha Alexandra Pastor

O trilho Pico Alto/Alto Nascente, trilho que faz parte da rede trilhos de BTT do Pico Alto, na ilha de Santa Maria, acolheu a primeira prova do calendário de downhill da taça daquela ilha.

No sábado à tarde, reservado a treinos, o trilho apresentou algumas zonas com lama, mas que não mancharam, em nada, a excelente qualidade geral do mesmo a prática da modalidade. No entanto a situação inverteu-se ligeiramente no domingo, devido aos aguaceiros que ocorreram logo pela manhã, tornando o mesmo um pouco mais escorregadio e com menos aderência em alguns lugares. No entanto, isso não impediu que não se assistisse a uma excelente jornada de downhill.

Na manga de qualificação, Luis Filipe Sousa começou por ser o mais rápido, batendo o segundo classificado por 8s409 e posicionando-se também no topo da tabela dos pilotos do escalão de Promoção.

Rafael Pacheco cifrou-se como o segundo mais rápido à geral e na Promoção. Ao registar o terceiro melhor tempo à geral, Hugo Carvalho cifrou o melhor tempo entre o escalão Elite e Leandro Andrade, seguindo-se-lhe na classificação fechou o top-3 em Promoção. O melhor Master 40 foi José António Monteiro, que registou o quinto melhor tempo. Entre os Master 30, Paulo Andrade foi o melhor registando o décimo melhor tempo.

Na manga final, Luís Filipe Sousa confirmou o bom momento de forma em Santa Maria e levou os demais de vencida, registando o melhor crono tanto à geral como no escalão de Promoção, que tam-

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DR

bém venceu. Rafael Pacheco terminou no segundo posto, tanto à geral como em Promoção, reduzindo drasticamente a desvantagem da manga de qualificação para uns escassos 1s094. Hugo Carvalho confirmou o terceiro posto final, cumprindo o traçado em mais 9s216, valendo-lhe a vitória em Elite. Nuno Aguiar concluiu a prova no quarto posto final no que respeita à classificação geral e subiu ao lugar mais baixo do pódio na Promoção. Na classificação geral e na da Promoção seguiram-se-lhe Leandro Andrade e Vitor Monteiro. José António Monteiro concluiu a prova no sétimo posto da classificação geral, mas foi o melhor em Master 40. Na classificação de ambas as competições, seguiu-se-lhe José Fontes, que concluiu a prova a menos de um segundo que o vencedor do escalão. André Sousa foi o nono classificado e segundo melhor entre os Elites. Tiago Monteiro e Hélder Medeiros, foram décimos e décimos primeiro classificados à geral, e sexto e sétimo classificados entre a Promoção. O único Master 30 em prova foi Paulo Andrade, que terminou no décimo segundo posto. A classificação final ficou completa com a prestação de Paulo Reis, que terminou a prova em décimo terceiro à geral e completou os lugares do pódio em Master 40 e ainda Miriam Lopes, a única concorrente do sexo feminino em prova, que fechou a classificação em Promoção.

A prova contou uma lista de inscritos inicial composta por 18 atletas. No entanto apenas alinharam 14 concorrentes.

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58.51€ 87.68€ 190.41€ 326.19€

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Ligeiros de instrução de transporte público e de passageiros, ambulâncias e de transporte escolar 1ª inspeção no 1º ano após a 1ª matrícula. Restantes inspeções anualmente.

Pesados de passageiros e de mercadorias, reboques e semirreboques c/PB > 3.500 kg 1ª inspeção no 1º ano após 1ª matrícula. Restantes inspeções anualmente.

Motociclos, ciclomotores, tratores e reboques agrícolas 1ª inspeção no 4º ano após 1ª matrícula. Restantes inspeções anualmente.

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março 2020 - rodas • 35

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