Criativa Magazine - janeiro 2023

o desemprego, na região, baixou a níveis importantes de registar, algo que dificilmente se manterá no novo ano agora iniciado. 2023, tudo o indica, será um ano marcado pela guerra Rússia/Ucrânia, e é por demais expetável que haverá dificuldades acrescidas para as famílias e as empresas. A análise a algumas áreas e setores da nossa economia é feita pelo o economista Mário Fortuna.

Natacha Alexandra Pastor DR e Carlos Costa

educAção / ForMAção proFissionAl / Mão-de-obrA proFissionAl e especiAlizAdA

Continuará a ser necessário mais investimento na educação e na formação profissional nos Açores dado o atraso que trazemos nesta matéria, há muitos anos. Trata-se de um problema estrutural que nunca foi cabalmente resolvido quer nas competências transversais das pessoas que entram no mercado de trabalho quer nas competências especializadas nas áreas em que a economia dos Açores necessita de mais mão-de-obra.

Este problema começou por ser evidente na área do turismo, há já quase uma década, mas, particularmente depois da pandemia, alastra-se a todos os setores.

Para produzir bens ou serviços de forma competitiva vamos ter de continuar a investir muito mais do que aquilo que temos investido. Temos de passar de um modelo assistencialista, com muitos ocupacionais, para um modelo produtivo com muitos profissionais competentes.

O desemprego atingiu no final de 2022 níveis bastante baixos graças a uma retoma transversal na economia dos Açores, com

particular realce para o turismo. Estes níveis de desemprego dificilmente serão mantidos em 2023 se o abrandamento anunciado das economias com quem transacionamos bens e serviços entrarem em contração ou mesmo recessão. É uma circunstância económica que resulta do combate que está em curso à escalada da inflação. Há muitas variáveis cuja evolução depende de muitos fatores imprevisíveis como, por exemplo, o evoluir do conflito Rússia/Ucrânia. É um assunto para seguir, mas à partida as expetativas não são muito boas. Quanto ao salário mínimo regional, o aumento decretado e a manutenção do diferencial de 5% nos Açores levarão a que o salário mínimo nos Açores ronde os 800 euros. A evolução do salário mínimo muito acima do crescimento da economia e da produtividade está a criar um problema sério às empresas que têm cada vez mais dificuldade em diferenciar os diferentes escalões remuneratórios. É um problema que se agrava a cada ano que passa, com o governo a passar para as empresas o ónus de aumentar rendimentos disponíveis, enquanto o orçamento público vai engordando com cada vez mais impostos, agora ainda mais potenciados pelo efeito da inflação que recai sobre as empresas e as famílias.

deseMprego / sAlário MíniMo regionAl

Apoios especíFicos

O anunciado aumento da tarifa da eletricidade para a Baixa Tensão Especial e para a Média Tensão, vai colocar desafios sérios a muitas atividades comerciais e industriais nos Açores, com aumentos de cerca de 40% e 60%, respetivamente. Alguma coisa terá de ser feita para aliviar esta situação. A nível nacional foram afetados a este propósito, no Orçamento de Estado, cerca de 3 mil milhões de euros. Não fazer nada nos Açores será degradar seriamente a nossa competitividade.

As nossas principais exportações são os laticínios, o pescado (fresco e em conserva) e os serviços do turismo. Vão continuar a ser estas em 2023. O seu desempenho estará

sujeito à evolução da inflação. Não podemos ter uma inflação mais gravosa do que os nossos parceiros comerciais sob pena de perdermos competitividade.

Não é possível fazer grandes inflexões na nossa especialização exportadora no curto prazo. Já fizemos uma, há relativamente pouco tempo com o crescimento do turismo. Temos agora uma

continuará a ser necessário mais investimento na educação e na formação profissional nos Açores dado o atraso que trazemos nesta matéria, há muitos anos.”

economia com dois setores exportadores muito importantes: a fileira ago-alimentar, com os laticínios em expoente e os serviços do turismo. A economia dos Açores está mais diversificada do que esteve em muitas décadas.

conetividade aérea dos Açores revelou-se o fator chave para o desenvolvimento deste setor.

AgrAvAMento de condições sociAis e econóMicAs FAMíliAs / tecido eMpresAriAl / previsíveis AuMentos turisMo / novos nichos de MercAdo

No turismo as expetativas são moderadamente positivas pese embora o abrandamento esperado devido às dificuldades das famílias nos nossos mercados emissores devido à perda de poder de compra. A parte positiva será a afirmação dos Açores como um destino seguro, descongestionado num contexto pós pandemia em que as pessoas e as famílias procuram mais tranquilidade e natureza. Importa referir que em São Miguel estão já em curso investimentos muito importantes na área da hotelaria com cadeias regionais e mesmo internacionais a marcarem presença. Das cadeias internacionais destaca-se o Hotel da Vila Galé que surgirá no antigo Hospital de Ponta Delgada, o hotel da cadeia ACCOR que surgirá onde era a Pensão Central, o Hotel Marriot que surgirá na rotunda de Belém na adaptação de uma residência assistida que nunca chegou a funcionar, o Hotel Hilton no Nonagon, na Lagoa, perspetivando-se ainda uma ampliação do Hotel Baía Praia em Água d’Alto. Na hotelaria há ainda a registar outras iniciativas em curso destacando-se mais hotéis da cadeia Açorsonho. Estamos perante um salto não só quantitativo como também qualitativo da nossa oferta turística. Para além disso é importante referir a oferta que tem surgido também em outras tipologias de alojamento como Hostels e alojamentos locais. Recorde-se que o alojamento local, em 2022, já ultrapassou um milhão de dormidas. Estas são todas boas notícias no que concerne a oportunidades de trabalho para muita gente, quer no processo de construção quer no processo da operação.

Fica a faltar um compromisso firme com a promoção externa dos Açores e a assunção de uma política clara e afirmativa na captação e manutenção de rotas de ligação aérea dos Açores com os mercados externos. A

A inflação vai ditar ajustamentos obrigatórios para as famílias e para as empresas. As famílias terão de rever os seus padrões de consumo e as empresas os seus processos de produção, sendo obrigadas a refletir nos preços a totalidade dos custos acrescidos que vêm dos mercados abastecedores e do aumento do custo com a mão-de-obra. Não há milagres nesta matéria. A inflação vai continuar a estar muito acima dos valores a que já nos tínhamos habituado, à volta dos 2%. O processo de regresso a níveis mais baixos de inflação deverá levar mais algum tempo.

INsPeção dAs AtIvIdAdes ecoNóMIcAs AteNtA à esPecul Ação de Preços

Alexandra Pastor DR

Ao longo de 2022, a IRAE – Inspeção das Atividades Económicas, diz ter instaurado 11 processos de inquérito por indícios de infração criminal por especulação, e 23 processos de contraordenação por falta de tabela ou lista de preços dos vários bens para venda ao consumidor, assim como por via de irregularidades na afixação de preços, falta de afixação de preço por unidade de medida, mas também por práticas comerciais desleais e incumprimento do preço de referência nas práticas comerciais com redução de preço.

A IRAE tem estado particularmente mais atenta e a investigar algumas práticas especulativas de preços praticados, nomeadamente “na venda de bens ou prestação de serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaboradas pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço”. A informação é prestada à nossa reportagem pela Inspetora Regional das Atividades Económicas, Mafalda Cabral, num timing em que se levantam dúvidas da prática legal de aumento de vários bens de consumo. Ao longo das suas declarações, a inspetora regional, que responde pela inspeção regional

das Atividades Económicas na região, faz notar da importância que o consumidor tem na denúnica de irregularidades detetadas no momento das suas compras, alertando-os para que verifiquem preços e faturas/recibos. Para o consumidor açoriano, a IRAE deixa a nota da importância de estarem – especialmente –“atentos aos preços afixados junto aos produtos e o preço efetivamente cobrado pelo agente económico, bem como a correta afixação dos mesmos nas respetivas etiquetas, rótulos, letreiros ou listas, sendo importante terem em sua posse a respetiva prova documental do valor efetivamente pago (fatura/recibo)”.

Natacha

Nos casos em que se verifica infração de foro criminal, a inspetora reforça que a comunicação dos casos passa para outra alçada: “o inquérito cabe ao Ministério Público, assistido pelos órgãos de polícia criminal.”

Neste casos, inclui-se, por exemplo, aquele que é o preço anunciado em prateleira versus o preço que é aplicado no ato do pagamento (caixa registadora).

“Nos termos do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de janeiro, consubstancia infração do foro criminal a venda de bens ou prestação de serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaboradas pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço.”

Questionada, ainda, sobre a especulação de preços e como pode ser definida ou detetada, a inspetora regional Mafalda Cabral avança, que as práticas especulativas “consubstanciam alterações do preço, no sentido de o elevar, sendo a tentativa igualmente punível, estando as mesmas previstas no Decreto-Lei n. 28/84, de 20 de janeiro:

- Vender bens ou prestar serviços por preços superiores aos permitidos pelos regimes legais a que os mesmos estejam submetidos;

- Alterar, sob qualquer pretexto ou por qualquer

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meio e com intenção de obter lucro ilegítimo, os preços que do regular exercício da atividade resultariam para os bens ou serviços ou, independentemente, daquela intenção, os que resultariam da regulamentação legal em vigor;

- Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaborados pela própria entidade vendedora ou prestadora de serviços;

- Vender bens que, por unidade, devem ter certo peso ou medida, quando os mesmos sejam inferiores a esse peso ou medida, ou contidos em embalagens ou recipientes cujas quantidades forem inferiores às nestes mencionadas.”

Em caso de reclamação, refere a IRAE, deverão fazê-lo em Livro de Reclamações dos agentes económicos (físico e eletrónico), mas também poderão remeter as suas queixas e denúncias para o gabinete de atendimento presencialmente em Ponta Delgada (Rua do Castilho, nº 21), bem como nos serviços da ilha Terceira (Angra do Heroísmo); ilha do Pico (Lajes do Pico) ou na ilha do Faial (Horta).

Para as demais ilhas sem representação física, mas também para os demais consumidores, as alternativas digitais (email; página web da IRAE no site azores.gov.pt; ou contato telefónico) são outras das opções.

“15 eM Arte” AGreGA 15 ArtIstAs

A Câmara Municipal de Ponta Delgada, no âmbito do programa “PDL Freguesias”, promove, no início deste ano, a descentralização da Cultura, levando-a às 24 freguesias do concelho. O projeto arrancou já com a exposição coletiva “15 em Arte”, que reúne, desta forma, trabalhos de 15 artistas.

Comissariada pelo artista plástico Martim Cymbron, foi inaugurada nos primeiros dias de janeiro uma exposição a 15 mãos, que mereceu do vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Sérgio Rezendes, um destaque para aquela que considerou uma “distinta exposição intergeracional e inclusa por unir várias gerações e diferentes nacionalidades de artistas”, um reflexo do que “de melhor se cria no concelho”.

A exposição coletiva “15 em Arte” reúne vários trabalhos de pintura criados por artistas naturais ou residentes em Ponta Delgada.

O vereador da Cultura mostrou-se empenhado em continuar a desenvolver o projeto “PDL Freguesias”, um desejo da autarquia de descentralizar a Arte e Cultura pelas freguesias rurais.

“Todas as 24 freguesias que compõem

Natacha Alexandra Pastor DR

o concelho de Ponta Delgada devem ter acesso à Arte e Cultura, em todas as suas expressões, sejam as 7 Artes antigas como as modernas ou no Dever de Memória expresso em exposições temáticas e eventos concretos da nossa Identidade Cultural”, reforçou o autarca.

A mostra coletiva conta com a participação dos artistas: Andreia Sousa; Bárbara Jasmins; Carlos Pins; Ivo Baptista; Jake Raposo; Michael Hudec; Martim Cymbron; Raquel Alvernaz; Pedro Sousa; Sara Rocha Silva; Yves Decoster; Katarina Rodrigues; Sofia Brito; Vanessa Branco e Xavier Ramos.

criativa Magazine - Qual é a história da casa do Portinho? como é que surgiu o projeto e o que sustenta a marca? tibério barbeito (tzt flying fish Azores lda) - Sediada na Ilha Terceira, a nossa empresa TZT Flying Fish Azores Lda, sendo representada pelo seu único sócio e gerente Tibério de Melo Barbeito, é uma Unidade de Produção Artesanal, criou a sua marca denominada por Casa do Portinho sendo esta a primeira marca que produz pescado defumado de forma artesanal nos Açores. A História da Casa do Portinho, cruza-se com a dos seus fundadores, sendo mergulhadores desde tenra idade, desenvolveram uma paixão inabalável pelo mar dos Açores, levando-os a serem profissionais no Setor das pescas, tendo atribuído este nome por ser um local escolhido para a prática do mergulho. Neste momento a empresa, dedica-se à fabricação artesanal de peixe fumado e conservas genuínas e inovadoras de vários produtos da pesca, cuja matéria-prima é capturada nos Açores de forma sustentável. Assumindo o compromisso de apenas utilizar espécies cujos stocks se encontram em bom estado de conservação, pretendemos valorizar e

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manter vivas as tradições da nossa pesca regional através da elaboração de produtos com “alma Açoriana” que proporcionem aos nossos clientes experiências gastronómicas singulares. têm alguma ligação direta e indireta ao mar e à pesca?

Somos uma marca 100% açoriana que se dedica à produção artesanal de peixe fumado a frio. Assumimos o compromisso de utilizar exclusivamente o melhor peixe pescado nos nossos Mares e a nossa madeira endémica, a Myrica Faya dos Açores, para o fabrico dos nossos produtos à base de peixe fumado. como se processa toda a transformação? contam com a colaboração de outrém ou é tudo desenvolvido por vós? Estamos envolvidos em cada etapa do processo, da captura do pescado, até ao embalamento, à sua preparação, finalização e corte, acompanhamos todos os passos, garantindo que será entregue um produto de qualidade superior. Todo este processo foi concebido por nós e é executado de acordo com as mais elevadas exigências de higiene e segurança alimentar.

“casa do portInho”

uma marca 100% açorI ana com produtos sIngulares

Desta forma: - Selecionamos

Natacha Alexandra Pastor DR

Sediada na ilha Terceira, a empresa TZT Flying Fish Azores Lda dedica-se a 100% à fabricação artesanal de peixe fumado e conservas genuínas e inovadoras de vários produtos da pesca, cuja matéria-prima é capturada nos Açores de forma sustentável. Sendo a única empresa a oferecer este tipo de produto na região, Tibério Barbeito explica o conceito e a oferta de produtos disponíveis.

o melhor pescado do Mar dos Açores para oferecer um produto de qualidade superior. Todo o peixe é capturado de forma sustentável e processado na nossa unidade produtiva artesanal.

- Utilizamos Faia-da-terra, uma espécie endémica na região, que torna o produto rico em sabores e aromas e traz à memória a defumação do tempo dos nossos avós.

- Adaptamos o fumeiro tradicional a frio para garantir que o produto apresenta uma textura suave, uma cor única e um sabor inigualável. há outras ofertas no mercado semelhantes geradas dentro de portas (Açores)?

Somos a única empresa nos Açores com este tipo de produtos.

os vossos produtos já se encontram espalhados um pouco por todo o lado. como é que tem sido a aceitação nas demais ilhas e fora da região?

Os nossos produtos têm tido uma aceitação muito boa, gerando a curiosidade por parte dos nossos clientes por estes produtos diferenciados e excedendo as expectativas.

Este é tipo de produto apreciado por algum perfil de consumidor mais em particular?

Estes produtos estão mais direcionados para o mercado gourmet, temos chefes de cozinha que já introduziram nas suas ementas o nosso peixe, e todo o público em geral que goste de fumados tem apreciado toda a nossa gama. De salientar que, as nossas conservas em frasco e lata têm tido uma receção muito boa por serem servidas diretamente à mesa, como prato de entrada ou até mesmo refeição. em termos gastronómicos, culinários e, até de apreciação, para quem desconhece, quais são

as mais-valias destes produtos!?

Os nossos produtos primam pela qualidade e frescura do peixe capturado no mar dos Açores, sem adição de conservantes e corantes, trabalhado de forma artesanal respeitando todos os processos de transformação até obtermos o produto final. Importa referir que, algumas espécies são ricas em ómega 3. Podem ser servidos como entrada, em saladas, em pratos principais, mantendo todas as suas caraterísticas e sabor em cada prato.

Museu carlos Machado

Localizado no centro da cidade de Ponta Delgada, o Museu apresenta três núcleos albergados em edifícios históricos. O Núcleo de Santo André, instalado num antigo convento de clarissas do século XVI, oferece ao visitante dois circuitos distintos, o de História Natural e o de Memória do Convento, no primeiro visionamos a coleção fundadora do Museu e, no segundo circuito, ficamos com nota das vivências de um espaço conventual.

Num antigo Colégio de Jesuítas do século XVI, outro núcleo está instalado, o de Arte Sacra, apresentando aos visitantes um extraordinário altar barroco e belas tábuas quinhentistas de ilustres pintores. Este núcleo, ainda, possui uma sala de exposições temporárias onde, atualmente, expõe “Gaspar Frutuoso, naturalista”, uma narrativa que revela a faceta científica do notável cronista açoriano, autor dos livros Saudades da Terra. O terceiro núcleo ocupa um antigo Recolhimento de Santa Bárbara que remonta ao início do séc. XVII. Hoje, ao visitar a exposição “Albert I, Príncipe do Atlântico”, atualmente patente, ficamos a conhecer o legado do Príncipe Alberto I do Mónaco para o mundo e em particular para este território insular, no qual estabeleceu muitas relações afetivas e deu a conhecer os mares em redor das ilhas.

Visite os Museus da ilha e encante-se com as suas histórias.

Visite o Museu Carlos Machado.

texto e fotos: Sandra de Sousa Bairos

Melo Bento ADvogADo com:

Em que circunstâncias pode ou deve uma medida de coação ser revogada, alterada, substituída ou extinta? E de quanto em quanto tempo poderá ser feito pedido de reavaliação?

As medidas de coação vão do simples termo de identidade e residência em que o arguido apenas está obrigado a comunicar uma nova morada que venha a ter, depois de o prestar, até à prisão preventiva que é decretada em caso de crimes muito graves ou em que haja perigo de fuga ou de o arguido destruir as provas ou continuar a atividade criminosa ou em que o público esteja perturbado com a libertação, caso em que é detido para sua proteção. Depois há outras medidas como sejam a Caução (por depósito em dinheiro, fiança, hipoteca, etc.). Segue-se a obrigação de apresentação periódica numa esquadra, no tribunal, etc.; a suspensão do exercício de funções, de profissão e de direitos pode tornar-se obrigatória quando o arguido praticar os crimes através do exercício da profissão; depois há também a proibição de permanência, de ausência e de contactos; segue-se a obrigação de permanência na habitação (também apelidada de prisão domiciliária).

O Juiz tem a obrigação de rever as medidas de coação de três em três meses. Os interessados (arguido ou ofendido) podem pedi-lo a todo o tempo logo que se modifiquem as razões que levaram à aplicação da medida ou para dispensá-la ou para agravá-la.

Bom Ano para todos!

Note bem: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas.

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Carlos

TRABALh ADORES DO TEATRO MICAELEnSE AvAnçAM COM PETIçãO PúBLICA

O final de 2022 ficou marcado pela posição pública de indignação e mal-estar entre trabalhadores do Teatro Micaelense e a sua administração. O velho ano terminou sem grandes alterações, razão pela qual a defesa intransigente de melhores condições laborais e profissionais vai manter-se.

c riativa Magazine - o que está a causar indignação e mal-estar entre trabalhadores do teatro Micaelense?

Mário Abrantes - Uma situação continuada e acumulada até hoje em que, desde o grande e importante investimento da Região na reconversão patrimonial e funcional do Teatro em 2004, no decurso de um progressivo subfinanciamento, nada de substancialmente significativo se investiu mais, seja na conservação patrimonial, na melhoria da programação cultural ou na justa avaliação, consideração e compensação do trabalho dedicado dos trabalhadores daquela estrutura, em progressivo prejuízo da cultura e dos seus usufrutuários, os micaelenses em particular. Pressupõe-se que, antes de tornar público e visível esse descontentamento, os trabalhadores tentaram alertar ou fazer chegar ao conhecimento da administração

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as suas preocupações e reivindicações. A administração recebeu os trabalhadores e/ou recebeu algum manifesto com as intenções dos trabalhadores? Não lhe sei responder em concreto, pois conheço essas preocupações e reivindicações, não enquanto trabalhador do Teatro, que não sou, mas enquanto cidadão que apenas recentemente e na sequência das queixas públicas daqueles trabalhadores tomou conhecimento, com espanto e tristeza, da grave situação que se vive naquela instituição. Mas pelos vistos, de acordo com as declarações públicas da sra. Secretária da Cultura, Sofia Ribeiro, imediatamente antes deste Natal, essas reivindicações já são conhecidas por ela há mais de 10 anos, e certamente também pelas sucessivas administrações da Sociedade Teatro Micaelense. Ora, por nada se ter feito até agora, essa seria sempre uma razão de peso

Natacha Alexandra Pastor Carlos Costa

para justificar a tomada de posição pública dos trabalhadores do teatro, em novembro passado.

Para que a sociedade perceba, em concreto, é a primeira vez que os trabalhadores se manifestam de forma mais acutilante para este cenário? Quer seja no que se refere às suas condições laborais, quer seja para aquelas que são as preocupações referentes ao espaço físico e a sua aparente degradação? Já o tinham feito no passado, com anteriores administrações? o que foi (eventualmente) prometido e não cumprido?

Mais tarde ou mais cedo, essas manifestações teriam de acontecer, como acontece normalmente com todas as situações negativas que se arrastam no tempo sem solução por parte dos responsáveis: Como é o caso da situação dos 20 trabalhadores do Teatro, há mais de 15 anos sem progressão nas carreiras, com trabalho especializado e horários complicados, 50% pagos pelo salário mínimo e os restantes a rondar os 1000 euros mensais. Como é o caso da falta de investimento nas instalações que em algumas zonas já metem água e estão em risco de deixarem de ser utilizáveis. Como é ainda o caso da programação cultural cada vez mais minimalista e da falta de pessoal técnico em número satisfatório, obrigando os atuais trabalhadores no ativo a sacrifícios extraordinários e não pagos para compensar essas falhas. Como é, finalmente, o caso da insuficiência de verbas alocadas ao funcionamento do Teatro no Orçamento da Região para 2023, idênticas às deste ano, as quais já não chegam para cobrir as despesas correntes (salários, água, eletricidade, seguros, inspeções obrigatórias, etc.), quanto mais para assegurar uma programação cultural minimamente adequada às potencialidades desta instituição.

Podemos traçar o perfil profissional dos trabalhadores que não se revêem no que concerne à sua situação laboral? Que vínculos possuem para com o teatro Micaelense?

Em parte já lhe respondi atrás a essa pergunta. Resta-me acrescentar que, apesar do Teatro Micaelense pertencer ao Setor Público Empresarial Regional, se tratam de contratos

individuais de trabalho, distintos da contratação pública, que, resumidamente, não abrangem os benefícios da contratação pública e, ainda assim, estão sujeitos a todos os cortes e restrições que forem determinados para os funcionários públicos. e m que medida a petição que agora circula, com o objeto de ser dirigida ao Presidente da Assembleia l egislativa da r egião Autónoma dos Açores, é quase um grito de derradeira ajuda!? Utilizou uma expressão correta, é de facto quase um grito que encerra algum desespero e que se estendeu, por via da posição pública assumida pelos trabalhadores do Teatro Micaelense, aos ponta-delgadenses em geral, originando da parte destes, como resposta e em conjunto com os trabalhadores, uma nova iniciativa pública em sua defesa e do Teatro, desta vez dirigida ao principal órgão da Autonomia com vista a sensibilizar todos os partidos nele representados para assumirem as suas responsabilidades para com a dignidade dos trabalhadores da cultura e para com a manutenção da centralidade do Teatro Micaelense na vida cultural, profissional e social, enquanto casa aberta a cada vez mais cidadãos e que é pertença de todos.

Por outro lado, no que respeita ao Governo regional, e à tutela da área cultural dos Açores, já seguiu alguma missiva com as questões que estão a ser realçadas na petição?

Enquanto cidadão, e falo em nome de muitos mais (amigosdoteatromicaelense@gmail.com), as questões em causa, pelo simples facto de serem tornadas públicas, desde logo constituíram (deveriam constituir, pelo menos) um alerta para os responsáveis da tutela, sem obrigarem a qualquer missiva formal. Nesse sentido a sra. Secretária Sofia Ribeiro até já se pronunciou sobre elas antes do Natal, embora com um discurso redondo sobre os salários e a sua “possível” revisão, e a constatação do pouco que se poderá fazer em 2023 quanto à situação patrimonial. Muito pouco de facto perante a gravidade das questões que estão em jogo. Aos cidadãos compete-lhes apelar não só para o governo, mas para todos os seus representantes políticos no Parlamento dos Açores para que sejam tomadas decisões políticas vinculativas sobre o problema.

criativa magazine - janeiro

SAúDE óTICA

Fadiga ocular ou olho seco!?

As gotas oftálmicas dão uma ajuda!

Todos sabemos que o tempo que passamos a olhar para o computador ou outros dispositivos pode afetar os nossos olhos, no entanto, muitas vezes e por obrigações de trabalho não conseguimos limitar ou reduzir o tempo de exposição.

Há trabalhos que exigem uma concentração intensa que podem resultar em fadiga ocular ou olho seco.

É por isso importante piscarmos os olhos frequentemente, pois ajuda a espalhar substâncias hidratantes, como lágrimas e muco, pelos olhos.

Se piscarmos menos, as lágrimas terão mais tempo para evaporar, resultando em olhos vermelhos e secos.

Faça um teste e, no final de um dia de trabalho, aperceba-se como diminui os olhos para ver o que de manhã via com maior facilidade.

As gotas oftálmicas são indicadas para combater os sintomas de olhos secos causados por ar condicionado ou pela exposição prolongada a computadores e outros dispositivos tecnológicos.

Leve-as consigo, pisque mais os olhos e garanta que os seus olhos estão hidratados enquanto trabalha.

CAMPEONATO DOS

AÇORES

DE RALIS   LUÍS MIGUEL

DE R ALIS

N ce M os o MAI or N ú M ero de r A l I s”

o piloto micaelense, l uís Miguel r ego, e o navegador continental, Jorge h enriques, venceram o c ampeonato dos Açores de r alis de 2022. Para a dupla, que corre com as cores do team Além Mar no s koda fabia r 5 evo, este foi o terceiro título obtido.

c riativa Magazine – Que balanço faz do campeonato de 2022?

l uís Miguel r ego – O balanço é claramente positivo e melhor não podia ser. Nós alcançamos o objectivo principal que era sermos campeões de ralis dos Açores e a conquista do tricampeonato. O nosso trabalho culmina com este grande resultado. Saímos daqui com o sentimento de dever cumprido. Ao analisar o campeonato, conseguimos perceber que fomos os mais fortes. Vencemos o maior número de ralis e a nível de estratégia fomos a equipa mais assertiva ao longo da época.

Qual o momento-chave do campeonato?

O nosso campeonato são sete provas e podemos eliminar uma pontuação. Não houve um momento-chave, mas vários ao longo do ano. Na fase de terra e no primeiro rali, o Azores Rallye, tivemos problemas com os amortecedores e fizemos um rali a pensar unicamente em terminar. Na prova seguinte, o Rali Além Mar Ilha Azul, tivemos a capacidade de dar a volta por cima fazendo um grande rali que culminou com uma vitória, relançando o campeonato. Na fase de asfalto, onde fomos muito competitivos, o primeiro rali disputado na ilha Terceira, o nosso direto adversário desiste numa fase em que nós pressionávamos bastante pelo primeiro lugar fazendo com que assumíssemos a liderança do Campeonato, embora, mesmo

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com esta desistência, tudo ainda estivesse em aberto. No entanto um dos momento-chave foi o Rali de Santa Maria onde vencemos pela quinta vez consecutiva e tal deixou-nos com uma margem a nível pontual que nos permitiu olhar para o campeonato de outra forma, dependendo apenas de nós próprios para sermos campeões. Na realidade não tínhamos a obrigação de ter que vencer as provas restantes até ao fim do campeonato.     e sta temporada, o team Além Mar apostou em dois carros da categoria r 5 e obteve o título de equipas e os pilotos foram primeiro e terceiro classificados no c ampeonato Absoluto de r alis dos Açores. Que apreciação faz à prestação da equipa?  Este ano, o Team Além Mar decidiu apostar em duas viaturas da categoria R5. Para o Bruno Amaral esta foi a primeira época completa e também a estreia em alguns ralis. É um claro exemplo do compromisso e apoio que o Team Além Mar tem para com o desporto automóvel nos Açores, permitindo neste caso a presença de mais um piloto com um carro de categoria R5, o que só vem contribuir para o espetáculo e aumento da visibilidade do nosso campeonato. Sabemos que os R5 são os mais cobiçados quer pelos pilotos, bem como pelos adeptos e patrocinadores. Todos os anos, o Team Além Mar faz um esforço bastante grande em conseguir manter os seus pilotos na luta pelo

Renato Carvalho António Bettencourt

“ve

REGO, C AMPE ãO DOS AÇORES

campeonato, com carros competitivos que venham brindar o público e que lhes tragam o devido o retorno publicitário.   e ste foi o terceiro título obtido no c ampeonato dos Açores de r alis. Para quando uma participação a tempo inteiro no c ampeonato de Portugal de r alis com objectivos de lutar pelo título?

É um sonho que já perseguimos há algum tempo, mas infelizmente não tem sido fácil. O Campeonato Nacional está neste momento num dos níveis mais altos de todos os tempos. Temos equipas, marcas e os melhores pilotos a disputá-lo, isto faz também com que os valores que envolve uma participação passem para níveis estratosféricos e nós não temos essa capacidade financeira. Os nossos patrocinadores têm o objetivo de focar a sua promoção na Região Autónoma dos Açores e por si só torna-se difícil conseguir montar um projeto a esse nível. Nós, por via da revalidação do título de Campeões, temos um apoio do Governo Regional dos Açores com vista à promoção do destino Açores no desporto automóvel, que permite a disputa de algumas provas fora da região. Estamos, de momento, a analisar quais as provas a realizar, sendo certo que o critério de seleção será o nível de retorno mediático que possa trazer à região.

Que apreciação faz ao estado actual do Campeonato dos Açores de Ralis?  É um facto que o nosso campeonato não está de saúde, e que parece que de certa forma estagnou! Mas também não acho que o problema esteja na

“frente”, pois temos vindo a assistir a uma entrada gradual ao longo dos anos de mais viaturas da categoria R5 a correr. Mas também é certo que nem tudo se faz de quatro ou cinco carros e muito menos campeonatos. Desta forma precisávamos de um troféu com condições aliciantes que servisse de porta de entrada para novos valores e até mesmo para os que cá estão, como oportunidade para reposicionar e dar mais algum sentido e projeção aos seus projetos. O nosso campeonato tem custos logísticos bastante elevados comparado com outros campeonatos em Portugal, aliado ao custo de aquisição dos mais recentes carros de 2 Rodas Motrizes fica difícil para muitas equipas conseguir dar o salto e contribuir para a evolução do nosso parque automóvel que bem precisa. É necessário tomar medidas para tornar o campeonato mais acessível e competitivo.

Quais os planos para o ano de 2023?

A nova época já está à porta e vamos estar presentes no campeonato de 2023 novamente com o Team Além Mar com o objectivo de renovar o título de campeão. Estamos na fase da pré-época com a preparação de toda a estrutura e a analisar as possibilidades e novidades que existem a nível de viatura. São várias as hipóteses. Ainda não tomamos uma decisão final sobre qual o carro com que vamos correr em 2023, uma vez que têm surgido algumas opções que nos têm deixado um pouco divididos quanto à decisão a tomar, por isso tudo tem de ser ponderado e garantir que temos o que é necessário para estar novamente na luta pelas vitórias.

EXERCÍCIO FÍSICO

pela sua SAÚDE

No mundo atual, as pessoas tendem, cada vez mais, a fazer exercício e a estar com a sua ‘saúde em dia’. Com certeza que os exercícios podem afastar-nos do sedentarismo e, com isso, obtermos maiores ganhos no que se refere à qualidade de vida.

Dito isto, hoje falamos do treino dorsal, um modelo que está em voga em treinos quer seja de ginásio quer seja noutro tipo de treinos. Este plano de trabalho consiste em treinar os músculos das costas, contribuindo para uma melhor postura, e, naturalmente, permite obter um aspeto estético admirável. O treino dorsal acaba por ser muito mais do que apenas e só um treino de competição –

exemplo do que é promovido em atletas do Culturismo –, permitindo-te ter uma postura mais correta, até para quem eventualmente tem problemas de postura. Salientamos, que é sempre indicado uma consulta prévia com o médico especialista, no caso de ter algum problema de saúde ou de coluna identificado ou não. Para este treino contamos com a experiência do PT Celso Tavares e do atleta Expedito Sousa, e com a cedência de espaço pelo PDL Physique, na pessoa do Ludgero Tavares, que se disponibiliza a apoiar os nossos conteúdos. Feliz 2023 a todos os que nos acompanham. Aproveitem o novo ano para #sairdosofá!

CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA EM EXERCÍCIO FÍSICO

Não vejas o exercício físico como uma moda só porque os demais o fazem. vê como um medicameNto Natural para a tua saúde física e meNtal.

Treino dorsal: fundamenTal para a posTura

DA SAúDE

Dispepsia

A dispepsia é uma sintoma frequente e uma importante causa de recurso ao Serviço de Urgência e que se carateriza por um desconfrto ao nível da porção superior do abdómen, normalmente descrito como uma sensação de queimação, ardência ou pressão.

Em alguns casos, a exuberância das queixas, pode levar o utente e/ou o médico a considerarem a hipótese de enfarte agudo do miocárdio pela similitude da semiologia. Outra queixa normalmente associada ao quadro clínico é a existência de uma sensação de plenitude desproporcional à quantidade de comida ingerida. Neste sentido, é frequente ouvirem-se relatos de doentes a referirem ter comido tão pouco mas sentirem-se como tivessem ingerido “um bói”. São descritivos populares, porém preciosos para o clínico no exercício da sua função diagnóstica. Uma vez que a dispepsia pode ter por base diferentes causas, é fundamental perceber se existem outros sinais ou sintomas concorrentes como, por exemplo, perda de apetite, perda ponderal, náuseas, vómitos, flatulência, distensão abdominal, obstipação e/ou diarreia. A concorrência dos mesmos devem ser entendida como sinais de alerta. A dispepsia pode classificar-se em aguda ou recorrente. Normalmente a dispepsia aguda aparece associada a casos pontuais de ingestão alimentar copiosa, abuso de álcool ou consumo de determinados medicamentos com efeito lesivo no sistema digestivo. Em caso de recorrência dos sintomas é fundamental um recurso pronto ao seu médico de família por forma a excluír patologias mais graves

como, por exemplo, doença do refluxo gastroesofágico, úlceras gástricas, infeção por Helicobacter pylori, hérnias ou cancro do sistema digestivo. Também não é invulgar que a dispepsia apareça associada a quadros de ansiedade, facto que demonstra a interconexão entre o corpo e a mente. Embora todos os casos mereçam avaliação pelo seu médico assistente, existem situações em que o aparecimento de dispepsia deve ser motivo de avaliação médica prioritária. Assim, nos casos em que a dispepsia vem acompanhada de falta de ar e/ou sudorese, perda de apetite, perda de peso, dificuldade em engolir, náuseas, vómitos ou presença de sangue nas fezes, deverá existir uma preocupação do utente em procurar ajuda médica de cariz prioritário. Durante a consulta o utente será sujeito a uma entrevista e a um exame físico. Em muitos casos o exame físico pode ser inconclusivo, sendo as suspeitas do médico mais influenciadas pela descrição do utente das suas queixas. Com efeito, é muito importante que o utente forneça uma história cuidada e precisa relatando com promenor o que sente, como sente, quando sente e desde quanto o sente. Conforme cada situação o médico pode entender pedir meios complementares de diagnóstico. É muito frequente solicitarem-se análises de sangue, endoscopias ou mesmo análise às fezes, entre outros. Cumpra com a realização das prescrições realizadas pelo seu médico assistente. A sua colaboração é fundamental para o diagnóstico e sucesso do tratamento.

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

SAúDE AUDITIVA

Quais são as causas de perda de audição?

Existem muitas causas diferentes de perda auditiva. Algumas são provocadas pelo mundo que nos rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros, explosões, rugido de motos e aviões, etc.

Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos colaterais de medicação ou infeções no ouvido. Porém, as causas mais comuns de perda auditiva têm que ver com o envelhecimento normal.

Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar os seus relacionamentos?

Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados pelos seus colegas de trabalho e entes queridos. Quando você não responde imediatamente ao que eles estão dizendo, eles podem pensar que você não está prestando atenção ou que não está apenas interessado no seu ponto de vista.

Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil entender o que está sendo dito quando há muito ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau de perda auditiva!

Imagine estar a jantar num restaurante movimentado. No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se para acompanhar o que está acontecendo na sua mesa, e o esforço de fazer isso está começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.

Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir. Acena com a cabeça, parece interessado e ri com a multidão, mesmo que não tenha entendido as brincadeiras.

Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante, desapontamento e não pretende repetir a experiência tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo gratuito e previna estas situações.

confie em quem lhe dá assistência! Faça como a Alexandra Lencastre

3º lugar - “O espaço é o sopro da arte” - Frank Lloyd Wright The Lightbuster

3º lugar - Luz de Inverno José Maria Sousa

cANtAtA de NAtAl No coNveNto de sANto ANtóNIo

CM Lagoa

O Grupo de Cantares Tradicionais de Santa Cruz, que assinalou o seu 26º aniversário, no dia 26 de dezembro, na igreja do Convento de Santo António, preconizou um momento especial com uma Cantata de Natal.

sANtA cAsA dA PovoAção ProMove AlMoço de N AtAl coM Idosos do coNcelho

CM Povoação

Em parceria com a Câmara Municipal da Povoação e as Juntas de Freguesia do município, a Santa Casa da Misericórdia local promoveu o XXXI Convívio de Natal dos Idosos do Concelho.

No programa constou a celebração de uma eucaristia, presidida pelos padres Silvino Amaral e João Ponte, que foi acompanhada pelo Coral Juvenil do Coração de Jesus. Depois seguiu-se um almoço de confraternização e momentos de animação com fado e folclore.

eXPosIção

“brINQuedos coM hIstórIA”

CMRg

O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, acompanhado pelo vereador com os pelouros da Cultura, Juventude e Desporto, José António Garcia, inaugurou, no Museu Municipal, a exposição “Brinquedos com História”.

Trata-se de uma exposição que pretende retratar diferentes gerações e despertar as memórias de infância dos visitantes, contando para tal com mais de uma centena de brinquedos, alguns dos quais de coleções particulares. A exposição irá estar patente até dia 3 de fevereiro de 2023.

“o teMPo coNtINuA

A M ANdAr” de Pedro ANdrAde No cMc

CMPD

A Sala do Forno do Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada acolhe a exposição “O Tempo Continua a Mandar” de Pedro Andrade.

Em destaque estão 24 trabalhos feitos a partir de materiais reciclados. Tanto o conceito “reciclar”, como o aproveitamento de objetos que são deitados fora e transformados em peças de arte, são a base desta exposição, que sucede a uma outra, com o mesmo propósito.

WorKshoP de NAtAl

NA cAsA do ArcANo

CMRg

Realizou-se na Casa do Arcano a entrega dos certificados de participação às dez formandas que integraram o workshop dedicado à época natalícia “Com engenho e arte se enfeita o Natal”, o qual foi promovido pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, através da Casa do Arcano, com o apoio da Cooperativa A Ponte Norte. Ao longo de cinco sábados, sob a orientação de Cacilda Frontoura, as participantes do workshop tiveram oportunidade de adquirir conhecimentos e confecionar diversos adereços de Natal, recorrendo a materiais que normalmente as pessoas têm em casa, mas sem utilidade prática, promovendo a sua reutilização.

Merc A d IN ho de N AtA l e M Po N tA d el GA d A

CMPD

A baixa da cidade de Ponta Delgada acolheu uma nova edição do Mercadinho de Natal, onde se reuniram alguns artesãos, apresentando os seus trabalhos, muitos deles alusivos à quadra natalícia, e onde foi possível fazer algumas compras de natal, que nos transportam para prendas genuínas e únicas.

NAtA l 2022 N o co N celho d A

Povo A ção

CM Povoação

O concelho da Povoação aprumou-se para as festividades natalícias. Um pouco por todas as freguesias foram montados diferentes ambientes de Natal, com o destaque, sempre especial, para a montagem do presépio tradicional no Vale das Furnas.

M us A s do c IN ete Atro l AG oe Nse recu P er A d A s e re P ostA s NA fA ch A d A do ed I fíc I o A Câmara Municipal de Lagoa recolocou no topo da fachada do Cineteatro Lagoense Francisco d’Amaral Almeida, 4 musas, que configuram uma alegoria às quatro estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno), e que regressaram ao edifício que pertence à autarquia lagoense desde 1996, após um restauro efeito pela cerâmica Vieira. Para além de fundador do edifício, Francisco d’Amaral Almeida foi responsável pelo desenho da planta do edifício e a sua execução foi feita por administração direta. O lagoense foi, também, o autor da modelagem das quatro figuras femininas que se encontravam na fachada do edifício, e que eram uma alegoria às quatro estações do ano.

c â MA r A do Nordeste e N tre GA c A b A z A 150 fAM íl IA s

Foram contempladas com cabaz de Natal 150 famílias do concelho do Nordeste, por iniciativa da Câmara Municipal do Nordeste.

Como vem sendo habitual, a ação solidária da autarquia contou com a parceria do Lions Clube do Nordeste, assim como das juntas de freguesia e do ISSA.

O cabaz foi composto de bens alimentares de primeira necessidade, adquiridos no comércio local, com o objetivo de também apoiar este setor. Os agregados contemplados são de diferentes freguesias, por indicação das respetivas juntas de freguesia, do ISSA, do Lions Clube e do Gabinete de ação social do município.

lI vro de M e M ór IA s d A cA s A do Povo d A rI be I r A Gr AN de A igreja do Espírito Santo recebeu a cerimónia de lançamento do livro “Memórias da casa do povo da Ribeira Grande”, evento que encerrou as comemorações do 55.º aniversário da instituição, celebrado ao longo do último ano com várias atividades desde março a dezembro.

O livro de memórias da casa do povo da Ribeira Grande constituiu-se como “um dos pontos altos das comemorações de mais um aniversário da instituição e um dos momentos mais marcantes da sua vida”, realçou Albano Melo Garcia, presidente da direção.

c â MA r A Atr I bu I AP o I o e X tr Aord IN ár I o de 30 MI l euros à Assoc IAção h u MANItár IA de b o M be I ros O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, assinou, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um protocolo com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada (AHBVPD), no valor de 30.000 euros. “Esta verba, destinada especificamente à aquisição de equipamentos para combate a incêndios e socorro de vítimas em acidentes de viação, é mais uma forma do município demonstrar que está ao lado da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada”, afirmou o Presidente da autarquia. Para além deste apoio, a Câmara Municipal de Ponta Delgada atribuiu, em 2022, à mesma associação um apoio de 200 mil euros.

LAGOA LANÇA CONCURSO PÚBLICO PARA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO DE APOIO À ATIVIDADE BALNEAR NA BAÍA DE Stª CRUZ

A Câmara Municipal de Lagoa lançou um concurso público para empreitada da construção de edifício de apoio à atividade balnear, na Baía de Santa Cruz. Este concurso surgiu na sequência da aprovação da candidatura efetuada aos Fundos Comunitários do PO 2020, sendo a intervenção correspondente à segunda fase da requalificação desta zona balnear do concelho de Lagoa e que será implantada na zona sul da Baía.

A segunda fase da obra será realizada com base no projeto de arquitetura elaborado pela autarquia, que engloba um edifício com casas de banho, zonas de duche, arrumos e uma sala polivalente preparada para snack-bar, como forma de apoio à atividade balnear já construída.

T OTAL DE 88 á GUAS BALNEARES COSTEIRAS E m CONSULTA PÚBLICA

Está em curso o procedimento de consulta pública das águas balneares costeiras a identificar no ano 2023 em todas as ilhas. Para a próxima época balnear foi proposta a identificação de 88 águas balneares, mais duas do que neste ano.

Assim, para além da manutenção das 86 águas balneares costeiras designadas no ano 2022, é proposta a identificação de novas águas balneares: uma no concelho da Ribeira Grande - Calhetas da Maia - na freguesia da Maia e uma no concelho das Lajes do PicoCaminho de Baixo (Santa Bárbara) - na freguesia das Ribeiras.

A consulta pública está acessível no Portal do Governo dos Açores na internet, em https://por-

tal.azores.gov.pt/web/gov/consultas, até ao dia 31 de janeiro de 2023. Para efetivar a apreciação, o contributo deve ser enviado preferencialmente para o endereço de correio eletrónico: aguasbalneares@azores.gov.pt

P ONTA D ELGADA APOIA 300 FA m ÍLIAS DESFAVORECIDAS CO m CABA z ES DE N ATAL

A Câmara Municipal de Ponta Delgada apoiou 300 famílias desfavorecidas das 24 freguesias do concelho com a entrega de cabazes de Natal.

A iniciativa da entrega de cabazes de Natal é realizada pela autarquia, desde 2015, através da Divisão de Desenvolvimento Social e conta com a cooperação das Juntas de Freguesia do concelho, que, por via da sua política de proximidade, selecionam e sinalizam as famílias carenciadas.

Câm ARA VAI INVESTIR NA CONSTRUÇÃO DE U m SEGUNDO FORNO CRE m AT ó RIO E m P ONTA D ELGADA

A Câmara Municipal comunicou que vai iniciar os procedimentos necessários para avançar com a construção de um segundo forno crematório no Cemitério de São Joaquim, em Ponta Delgada.

O investimento num novo crematório pretende corresponder a uma tendência de crescimento da procura do processo de cremação na ilha de São Miguel. Durante os primeiros onze meses de 2022, o crematório de São Joaquim recebeu 140 funerais, quando, no decurso de todo o ano de 2021, registou 146 cremações.

HO m ENAGE m AO POVO LAGOENSE CO m m URAL E m BAIXO-RELEVO

A Praça da República, em Santa Cruz, tem um mural alusivo à fundação do concelho. Da autoria de Isabel Silva Melo, este mural fica localizado num edifício que, antigamente, foi construído para servir de Paços do Concelho. Segundo a Câmara Municipal de Lagoa, este mural baseia-se nas tradições religiosas, culturais e económicas da cidade de Lagoa, pretendendo ainda ser uma homenagem ao povo lagoense, que desde os primórdios da fixação dos seus primeiros habitantes, junto da laguna que existia na baía de Santa Cruz, mostraram a sua resiliência, valentia e empreendedorismo.

ASTRóLOgO

LUíS MONIz

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Amor: está a atravessar uma das melhores fases dos últimos anos devido ao trânsito de Júpiter por esta Constelação. É tempo de renovar a sua vida.

Trabalho: à semelhança do que acontece na sua vida em geral, também o campo profissional está muito protegido pelo maior Planeta do Sistema Solar.

TOURO 21/04 A 20/05

Amor: há uma energia positiva que lhe permite afirmar as suas ideias com convicção. Neste sentido, pode perfeitamente materializar os seus planos.

Trabalho: a conjuntura possibilita-lhe alcançar os seus objetivos. Espera-se um crescimento na carreira que lhe traga melhorias no campo financeiro.

gêMEOS

21/05 A 20/06

Amor: durante este ciclo de crescimento sentimental, rasgam-se novos horizontes bastante interessantes e tudo tende a decorrer de forma auspiciosa.

Trabalho: esta é a ocasião ideal para fazer escolhas importantes para o futuro da área laboral. Deste modo, elabore projetos concretos e realistas.

CARANgUEJO 21/06 A 22/07

Amor: provavelmente sente uma energia suplementar que lhe concede a oportunidade de superar os obstáculos que possam surgir em termos familiares.

Trabalho: o seu comportamento mais prático e confiante é fundamental para o bom andamento do seu serviço, mas procure tomar iniciativas corajosas.

LEãO

23/07 A 22/08

Amor: a ocasião é favorável para consolidar relações. Trata-se de uma época particularmente propícia para evidenciar a sua verdadeira sensibilidade.

Trabalho: o momento é excelente para descobrir em si a sua capacidade criativa, de maneira a conseguir alcançar patamares mais elevados na carreira.

VIRgEM 23/08 A 22/09

Amor: encontra-se no início de um novo período de franca expansão. Daqui em diante, pode desenvolver relacionamentos muito agradáveis e produtivos.

Trabalho: prevêem-se sucessos construídos de forma bastante competente. Há uma força Superior que impulsiona a materialização dos seus propósitos.

BALANçA 23/09 A 22/10

Amor: tente contrariar a tendência para ficar dependente das suas ligações afetivas e aprenda a partilhar a sua afetividade na base da liberdade.

Trabalho: durante esta nova temporada, surgem novas amizades e apoios cruciais para a resolução definitiva de problemas que persistem na sua vida.

ESCORPIãO

23/10 A 21/11

Amor: a altura é ideal para promover momentos de intimidade com a sua cara-metade. Mas, não tenha receio de mostrar a sua autêntica personalidade.

Trabalho: estão reunidas as condições necessárias para conseguir de facto melhorar o setor económico. Os contatos estão especialmente protegidos.

SAgITáRIO

22/11 A 21/12

Amor: adote uma postura tolerante e esteja disponível para aceitar opiniões diferentes das suas ideias sobretudo provenientes da sua cara-metade.

Trabalho: procure enfrentar os novos desafios com entusiasmo. O seu otimismo fortalecido ajuda-lhe a aplicar na prática todos os seus conhecimentos.

CAPRICóRNIO 22/12 A 19/01

Amor: perspetivam-se transformações que podem alterar o seu destino. No entanto, está de facto capaz de lutar pela reconstrução da sua felicidade.

Trabalho: prepare-se para lidar com convites, propostas ou promoções. Mas, o aperfeiçoamento das suas qualidades pessoais pode trazer-lhe benesses.

AqUáRIO

20/01 A 18/02

Amor: aproveite o bom entendimento presente no ambiente do lar para incrementar atividades lúdicas e românticas. Mas, adote uma atitude inovadora.

Trabalho: é aconselhável que fomente o diálogo diplomático e que invista mais em acordos. Apenas assim vai conseguir obter os resultados desejados.

PEIxES 19/02 A 20/03

Amor: os seus contatos marcam surpresas fascinantes e excitantes. Por outro lado, pode surgir repentinamente um romance que lhe traga um novo ânimo.

Trabalho: aproxima-se a entrada de Saturno neste Signo e vai ter de assumir responsabilidades por todas as decisões e escolhas que fez no passado.

SI g NO DO M ê S