Correio da Trofa nº 58

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Nº 58 . 3 DEZEMBRO 2015 . ANO 3 . Quinzenal Director Miguel Ângelo Pinto . Editor Comunicatessen www.correiodatrofa.pt 0,25€

Novo Governo aumenta dúvidas sobre obras estruturantes do concelho

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Munícipio deve diminuir carga horária dos funcionários até 2016 Pág.11

Parques inaugurados no aniversário do concelho Ao fim de oito anos, os Parques de Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro foram finalmente inaugurados, respondendo assim a um desejo antigo da população. Cerimónia decorreu no mesmo dia em que município celebrou 17 anos de existência. Págs. 4 e 5

Parte das Actividades suspensas pela comissão liquidatária da Trofa Park

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correiodatrofa

OPINIÃO

Quando o Correio da Maia foi lançado e o Correio da Trofa relançado , no início deste ano de 2015 que está a terminar, enquanto proprietário/editor dos dois jornais escrevi exactamente o mesmo que agora titula este editorial. No início de 2013 a equipa da Comunicatessen (empresa nascida na Maia em 2008) fez nascer o primeiro jornal, o Correio da Trofa. Muitos vaticinaram que não chegaria ao Natal de 2013. Ainda por cá anda. No primeiro trimestre de 2015 nasce o segundo jornal da empresa, o Correio da Maia e pouco tempo depois o título Terras de Lanhoso passa a integrar o nosso portfólio, em associação com uma empresa de comunicação participada de Braga. Pelo caminho, dois outros projectos começam a caminhar. De forma bem mais lenta do que o previsto, num dos casos e mais rápida noutro caso. Duas revistas muito vocacionadas para o turismo, cultura e lazer que, se tudo correr dentro dos prazos previstos, estarão no mercado no início de 2016. Ano previsto para o lançamento do terceiro título Correio pela mão da nossa empresa participada e que será, em termos de concelho/população, o

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Fernando Moreira de Sá

Comunicatessen - Nota do editor

O Caminho faz-se caminhando maior título deste grupo. Sempre que me perguntam quais as grandes alegrias tidas com estes títulos costumo dizer que não é fácil escolher um momento. Porém, recordo as medalhas que foram o passar do Natal de 2013 do Correio da Trofa que alguns vaticinaram nem a essa data chegar ou, depois do lançamento do Correio da Maia ver uns procurarem colar-nos o rótulo de jornal da direita e outros o seu oposto provando, dessa forma, que afinal nem uma coisa nem outra. Apenas um jornal. Momentos especiais como a grande operação de cobertura jornalística das Festas da Maia 2015 ou a Feira Anual da Trofa 2014. Sem esquecer a novidade que foi a cobertura de alguns eventos na Trofa com drone de filmagem em 2013 ou o investimento numa sondagem na Maia em 2015. Foram, entre outras, verdadeiras pedradas no charco e só possí-

As eleições de 4 de Outubro provocaram um terramoto político que ainda não serenou. Alinhavo esta minha opinião na manhã que antecede a discussão do programa do novo governo, mas nem por isso descortino qualquer surpresa. Também não me surpreendeu a expressão do povo nas eleições. Aqueles que me são próximos, familiares e políticos, são conhecedores do meu pensamento de então: a coligação ganha as eleições, mas não consegue atingir a maioria absoluta. Este era o cenário que antevia. E depois? Da experiência política, com laivos baseados em Ciência Politica, António Costa demitir-se-ia, a coligação formaria governo, aprenderia a ser mais humilde, não iria mais além da Troika, teria mais respeito e rigor pelas promessas eleitorais, o governo reforçaria a dimensão social democrata abandonada, o PS, entretanto, resolveria a desilusão eleitoral de António Costa e o país, lenta e

veis graças a equipas que vestiram a camisola. Chegados aqui, a dezembro de 2015, é hora de fazer um balanço. O Correio da Trofa continua a crescer. Mais anunciantes, cada vez mais leitores e a liderança absoluta nas redes sociais no concelho da Trofa. O Correio da Maia tem estado sempre a crescer e a um ritmo mais elevado que o seu irmão: com mais leitores, quase sempre a esgotar em 85% das bancas, com a liderança absoluta e esmagadora nas redes sociais e com uma distribuição alargada em todo o concelho da Maia como nenhum outro jornal. Num e noutro permitam-me que destaque uma iniciativa de enorme sucesso: os posters especiais de diferentes associações e colectividades. Um sucesso enorme. Porém, o caminho faz-se caminhando e o ano de 2016 já está a chegar. A partir deste mês de dezembro, os títu-

los Correio da Maia e Correio da Trofa, assim como os projectos que estão a ser desenvolvidos e pensados para 2016 já não serão realizados pela Comunicatessen. É chegada a hora de os filhos se emanciparem e voarem pelas suas asas. A Comunicatessen já não é a proprietária e detentora dos títulos em causa e, fruto de um projecto internacional impossível de recusar, vai terminar a sua aposta nacional passando-a a quem melhor conhece o projecto e a quem já o lidera há uns bons tempos: a equipa interna dos jornais. A encabeçar o futuro está o Miguel Ferreira, o mais antigo quadro da empresa e que sempre liderou a componente comercial dos jornais e dos projectos em carteira. Não podia estar mais bem entregue. Esteve na génese do desenvolvimento editorial da empresa e conhece o terreno como ninguém. Com ele vai estar

Vilela de Araújo

E agora? progressivamente, iria crescendo e melhorando com a contribuição social e de rua do PC/CGTP. Isto era o imaginável para mim. Isto era o que eu pensava. Na política, para haver convergência sustentável e coerência, as forças que se unem têm que ter causas e princípios comuns, e não apenas adversários comuns. Só isto não chega. Daí que, para mim, a solução é falsa, não tem grande futuro e só se entende na perspectiva de sobrevivência política de António Costa. E nos interesses imediatos do Partido Comunista. É isto e só isto. Deve custar muito ao PC andar per-

manentemente com a democracia na boca, os trabalhadores na rua, ter a Constituição como bandeira e, em cada acto eleitoral, continuar tudo na mesma ou parecido. Não falo do BE porque, como bem diz Jerónimo de Sousa, este agrupamento não tem ideologia, ou seja, não tem doutrina, apenas contestação pura e simples. Em síntese, atingimos uma situação atípica e vamos repetir o ano de 1975, ou seja, vamos ser mais uma tentativa de laboratório politico. Não se pode misturar o que não é miscível, não se pode misturar em sacos diferentes a farinha que é dos mesmos sacos. Fa-

a empresa participada, a ComRede. E estou certo que o sucesso e o crescimento serão uma certeza. A imprensa local é o último porto de abrigo do jornalismo de proximidade e o seu futuro será mais risonho do que aquilo que muitos previram. Em termos pessoais, não posso deixar de sublinhar o enorme orgulho de ter lançado e encabeçado estes projectos até agora e de agradecer a todos aqueles que, dentro e fora da empresa, sempre acreditaram e ajudaram a levar a água ao moinho. Existem desafios que não se podem recusar e os novos projectos internacionais são de tal forma desafiantes que não podia recusar. Felizmente, tal não significa o fim dos projectos editoriais e como sempre soube que não existem insubstituíveis, estou certo que este caminho se vai fazer com muito mais sucesso. Obrigado a todos, em especial aos leitores (razão de ser destes projectos), às equipas que os produziram (os obreiros de três anos de projectos editoriais), aos anunciantes (responsáveis pela sua continuidade ao longo dos anos) e a todos os comentadores residentes (que em muito valorizam as sucessivas edições).

zer uma convergência e apoiar um governo, cujo único sustento comum é o combate à austeridade , é brincar com coisas sérias. O que move António Costa é a ocupação do poder e a vergonha que sente pelo resultado eleitoral depois de 4 anos de governação austera e pouco sensível. Nestas circunstancias, era de esperar, eleitoralmente, muito mais do PS. Não tenho quaisquer dúvidas que a Coligação, caso tivesse estado mais atenta aos sinais da sociedade, e o PSD, mais atento à sua ideologia e à sua história, se tivesse feito o percurso mais lentamente e não tivesse castigado tanto a classe média, com este PS teria ganho as eleições com maioria absoluta. Esteve muito mais perto que os socialistas. Daí que os grandes responsáveis sejam o PS, pela ganância politica e desfaçatez pessoal, e o PSD, pela falta de humildade e pela distração politica. E quem sofre é quem não tem culpa.

Deseja Boas Festas a todos os seus clientes e amigos


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NOTÍCIAS

Governo socialista traz à memória velhos fantasmas A entrada em cena do novo governo socialista, liderado por António Costa, traz ao de cima algumas dúvidas sobre as obras referentes à Circular da Trofa e à chegada do metro ao Muro. Na última reunião de câmara, Joana Lima colocou em causa a viabilidade do projecto da variante, mas o executivo mantém-se confiante no avançar das obras. Paulo Camões geral@correiodamaia.pt Nos últimos meses, dois dos principais projectos do concelho para os próximos anos tiveram avanços positivos, nomeadamente os casos da circular à Trofa e do prolongamento da Linha Verde do metro até à freguesia do Muro. Com a mudança de governo, a situação pode complicarse, sobretudo no que diz respeito à questão da variante. Este projecto, que pretende proporcionar uma alternativa à Estrada Nacional 14, em virtude do trânsito intenso que se verifica regularmente naquela via, nunca foi visto com bons olhos nas hostes socialistas, algo que acabaria por ser motivo de uma pequena troca de palavras entre a vereadora socialista, Joana Lima, e o presidente da câmara, Sérgio Humberto. Já como deputada da Assembleia da República (a ex-presidente de

câmara beneficiou da subida de alguns deputados socialistas para cargos de ministros e secretários de Estado), Joana Lima marcou presença na última reunião de câmara, no dia 26 de Novembro, onde deixou uma mensagem bem clara sobre a sua posição em relação àquela obra. Se eu fosse presidente da câmara, não entenderia que esta era a melhor opção , soltou a socialista, lembrando palavras do próprio chefe de executivo ‒ a acreditar nas suas palavras, as máquinas já estariam no terreno desde Setembro . Num tom bem-disposto, Sérgio Humberto respondeu prontamente: se a obra não avançar, já sabemos quem é o culpado , lançou o autarca, assumindo que a câmara vai encetar, a curto prazo, várias negociações para que, até Março, a obra possa de facto avançar. Um outro caso em cima da mesa é o do prolongamento do metro, que prevê a chegada do serviço de transporte público ao concelho,

através do prolongamento da linha C (Campanhã-ISMAI) até à freguesia do Muro, através da criação de duas novas estações, num projecto avaliado em cerca de 36 milhões de euros.

Situação inédita pode ajudar a desbloquear dossier do metro O protocolo de cooperação foi assinado recentemente, entre as câmaras da Trofa e da Maia, a Metro do Porto e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e aguarda agora a aprovação da Comissão Europeia, mas não seria a primeira vez que o projecto sofreria um volte-face. Recorde-se que, já em 2009, foi lançado o concurso público internacional para a linha da Trofa, concurso esse que viria a ser suspenso um ano mais tarde. Em declarações ao Correio da Trofa, Sérgio Humberto assume a confiança do actual executivo no avançar da

obra. Não tenho neste momento, motivos para achar que o projecto não vai andar para a frente. Tenho plena confiança de o governo, seja ele qual for, vai respeitar os acordos celebrados . Para o chefe do executivo municipal, há um factor importante a ter em conta. O facto de ambos os municípios estarem dispostos a realocar verbas europeias no projecto pode funcionar como uma espécie de desbloqueador , naquela que é uma situação inédita e que demonstra a enorme vontade de todos os envolvidos em avançar com a obra , defendeu o autarca. Recorde-se que os dois municípios se mostraram disponíveis para abdicar de eventuais fundos europeus que seriam utilizados na eventual obra. Os próximos meses serão agora de expectativa, para perceber qual será a posição do actual governo em relação a duas obras que são encaradas como fundamentais no desenvolvimento do concelho.


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ESPECIAL: INAUGURAÇÃO DOS PARQUES Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa

Os trofenses podem estar orgulhosos de uma obra única a nível nacional Paulo Camões geral@correiodamaia.pt

Que significado tem para a Câmara da Trofa poder finalmente inaugurar a obra dos parques? Nós ficamos extremamente orgulhosos de ter sido este executivo a poder finalizar a obra. Como é sabido, teve início ainda no tempo do primeiro presidente de câmara da Trofa, Bernardino Vasconcelos. Em 2009, ainda no seu tempo, foi aprovado o projecto com os fundos europeus. A única coisa que o executivo anterior ao meu fez, depois disso, foi escolher o empreiteiro. Recebemos a obra com uma taxa de execução física e financeira de 9%, portanto ainda foi este executivo que pagou o resto da mesma. Mas isso é tudo passado, hoje podemos ter orgulho numa obra única no território nacional, não só a nível local, que consegue abranger várias áreas. Claro que existem pequenos pormenores que poderíamos mudar, olhando para trás, mas isso acontece com todas as obras. Aquilo que era possível mudar, foi feito, e estamos preparados para fazer os

Sérgio Humberto, Emídio Gomes, Melchior Moreira e António Azevedo visitam o novo parque de estacionamento

reajustes necessários no futuro. Em que sentido é que se trata de uma obra única a nível nacional? É uma obra única e singular porque consegue abranger várias áreas. Desde a área religiosa, não podemos esquecer que o ponto central do espaço é a capela Nossa Senhora das Dores. Consegue também abranger um conjunto de serviços para a população, nomeadamente na área da acção social e educação, e também vai ser lá instalada uma sala para a Casa do Conhecimento, num protocolo que temos com a Universidade do Minho. Temos um auditório, o único que é propriedade do município da Trofa. Para além disso, consegue ainda ter áreas de lazer e desporto. Na parte cultural, existem os coretos e uma parte da obra que ainda não está concluída, a concha acústica. Quanto à concha acústica, existe algum prazo para que esteja concluída? O prazo que nós temos é para que esteja concluída até ao final do ano. Pelo menos é isso que nos tem dito o consórcio responsável pela obra, tivemos alguns percalços pelo caminho, e é uma obra que requer muito trabalho

a nível técnico, pelo que exige o seu tempo para que seja bem executada. Para além da concha, também queremos colocar na rotunda do Catulo um T de Trofa estilizado, com alguns apontamentos de água. Na sua opinião, porquê que esta obra se arrastou durante tanto tempo? Eu não percebo, essencialmente, porque se demorou tanto tempo para arrancar com a obra, quando estava tudo pronto para avançar em 2009. Só em 2013 se deram início aos trabalhos, não percebo a demora de quatro anos para o fazer. Mas o problema aqui reside sobretudo na falta de liquidez das empresas do consórcio. Todas foram exigindo adiantamentos, devido a esses problemas financeiros, e isso foi atrasando a obra. Se não tivesse existido um grande empenho, paciência e sensibilidade por parte da câmara, que pagava os autos a 24 horas, não sei se esta obra teria chegado a bom porto. Que reacções teve da parte da população e das entidades presentes na cerimónia de inauguração dos parques? Pelo menos do que me chegou aos ouvidos, todas elas foram

Mickael Carreira animou a festa do 17.º aniversário do concelho

muito satisfatórias. Foi muito bom perceber o orgulho e a satisfação que as pessoas sentiam ao pisar aqueles parques, e isso deixa-nos, por consequência, extremamente contentes. Há sempre alguns apontamentos que nos fazem, nomeadamente ao nível da iluminação do parque, mas eu diria que 99%da população está satisfeita com o resultado final. Existem várias dúvidas quanto ao parque de estacionamento. Que garantias pode dar à população neste momento? O parque será gratuito, ponto final. Numa primeira fase, será gratuito, e numa segunda fase, que ainda não sabemos quando vai ser, serão gratuitos para quem usufruir dos serviços em redor do parque. Uma coisa é certa: os parques nunca serão

concessionados, pelo menos enquanto eu estiver à frente da câmara municipal, isso é uma garantia. Mas como dizia, numa primeira fase, que poderá durar um ou dois anos, ainda não conseguimos quantificar, será totalmente gratuito para toda a gente. Posteriormente, o objectivo é ajudar o comércio daquela zona. As pessoas visitam os cafés ou outros serviços à volta do parque, e têm parque gratuito. As restantes pagarão apenas uma taxa reduzida, ninguém vai pagar os olhos da cara para usufruir do parque. Isto é uma forma de utilizarmos aquele espaço para dinamizar o comércio local. Mas para já, e durante um largo período de tempo, o parque é totalmente gratuito, e nunca será concessionado a privados, as pessoas podem ficar descansadas em relação a isso.

Emídio Gomes, presidente da (CCDR-N) A Trofa é um dos concelhos que mais valor cria para a região Paulo Camões geral@correiodamaia.pt O que o motivou a visitar a Trofa a propósito da inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

Eu penso que os parques realçam a memória identitária da Trofa, é um projecto antigo, que já vem do tempo de Bernardino Vasconcelos, e que finalmente se concluiu. É um projecto que, de certa forma, une os três executivos, e que reforça a coesão urbana do


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especial: inauguração dos parques José Barbosa, Junta de Freguesia de Bougado

“A inauguração dos parques é extremamente importante para dinamizar a economia local” Paulo Camões geral@correiodamaia.pt

O que significa a inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro para a freguesia? A Inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro foi um dia de festa para a cidade e Concelho da Trofa. Este nobre espaço, dotado de uma Loja Interativa de Turismo, um auditório, serviços de Educação e Ação Social, palcos preparados para eventos musicais ao ar livre através dos coretos e da concha acústica, um parque infantil e ainda de um parque de estacionamento com 152 lugares, reúne potencialidades turísticas, não só para a nossa cidade, mas também para todo o concelho. O nosso empenho, enquanto responsáveis dos destinos da nossa terra, é honrar os que sonharam a obra, aqueles que a iniciaram e também aqueles que a concretizaram, sendo que tal só foi possível graças ao empenho e dedicação de muitos e muitos trofenses que colaboraram na realização desta obra, aos quais aproveitamos para deixar o nosso muito obrigado. Como é que olha para todo o processo das obras no parque? Acha que poderia ter ficado concluído mais cedo?

concelho e do seu núcleo mais central, criando ali uma linha de continuidade entre o interface da estação ferroviária e o centro da Trofa. Por outro lado, ao colocar ali um conjunto de serviços disponíveis à população, vai claramente descentralizar alguns dos serviços do edifício da câmara, aproximando-os da zona mais central do município. Por tudo isso, só vejo aspectos positivos com a conclusão deste projecto, algo que se verificava no ânimo das pessoas presentes naquele dia de festa. Qual foi o papel da CCDR-N no meio deste processo? Este dossier é anterior à minha chegada, mas, no meu entender, a CCDR-N apenas cumpriu o seu papel, aprovou o apoio comunitário para o projecto e acompanhou-o até ao final, limitando-se a tomar uma po-

Assistimos, muitas vezes, à conversa estéril sobre a ‘paternidade’ da obra, se é de quem a idealizou em 2007, se de quem lançou o concurso e entregou a sua construção, ou a quem a concretizou. Mas deixem-me dizer-vos que não contribuirei para “este peditório”, os trofenses sabem muito bem que a obra foi idealizada em 2007, preparado o pacote financeiro em 2008/2009, colocada a concurso em 2012, adjudicada em 2013 e concluída em Novembro de 2015. Portanto, direi que a paternidade da obra é de todos aqueles que contribuíram para o avanço do projeto, onde incluo e realço o papel da Junta de Freguesia de São Martinho de Bougado que, em 2010, tendo chegado a altura de avançar para a candidatura do projeto a fundos do QREN, acabou por ceder as parcelas de terrenos de que era proprietária para as mãos da Câmara Municipal, onde se construíram os parques de estacionamento e o Fórum Trofa XXI. Acha que o novo parque pode ajudar a levar não só o nome do concelho, mas também da freguesia, mais longe? Este nosso povo já merecia um parque como este. Vamos mais longe, ao considerarmos este espaço como um dos melhores do nosso país e será, com certeza, uma grande maisvalia para toda a comunidade trofense, sendo que estes espaços, que são os Parques Nossa Senhora das Dores

sição isenta, que teve, como se vê, bons resultados. Mesmo não estando ligado ao projecto desde o início, porque acha que todo este processo se revelou tão moroso? Não tenho a menor ideia, sinceramente. É um pouco difícil de avaliar essa situação, mas houve uma série de vicissitudes que foram colocando alguns obstáculos. Quando cheguei à CCDR-N, apenas fomos confrontados com problemas específicos já da obra, portanto foram aspectos meramente técnicos nos últimos tempos. O motivo pelo qual a obra demorou tanto tempo a avançar, esse já não consigo dizer. Neste momento, que tipo de ligação é que a CCDR-N tem desenvolvido com o município da Trofa? Exatamente a mesma ligação

e Dr. Lima Carneiro, a par do Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado, onde há um outro tipo de enquadramento arquitetónico e histórico, são verdadeiras salas de visita da cidade e do concelho, e um ponto de atração turística para dinamizar a economia local e colocá-la como ponto de referência para todos aqueles que nos visitam e por aqui passam. Na sua opinião, que outras obras devem ser prioridade na freguesia neste momento? Futuro, é no que que este executivo da Junta de Freguesia está centrado. São muitas as nossas ambições e vontade de fazer sempre mais e melhor. Temos, no seguimento daquilo que tem sido a nossa prática diária, desde o dia da nossa tomada de posse, várias obras que decorrem, neste momento, por toda a freguesia de Bougado, quer em São Martinho quer em Santiago. Mas, como dizia, temos ambição e vontade de fazer sempre mais e melhor, e já elaboramos, em sede de Junta de Freguesia, as obras prioritárias para 2016, num valor aproximado de 300 mil euros, e que serão presentes, em Plano de Investimentos, a sufrágio da Assembleia de Freguesia ainda este mês de dezembro. Para alem da obra física, daremos especial atenção ao todo que é o movimento associativo, nas suas diferentes formas e expressões, social, desportiva, cultural, económica ou de lazer, pois temos consciência e sabemos que, poten-

institucional que lhe compete desenvolver com qualquer município da região do Norte, numa colaboração plena, franca, isenta e independente, procurando sempre apoiar os projectos que vão surgindo. Tendo em conta o facto de ser um dos concelhos mais jovens do país, como é que tem olhado para o percurso da Trofa nos últimos anos? Com um ânimo muito grande, como tive oportunidade de dizer durante a minha intervenção na cerimónia. É um concelho onde não é preciso estimular a iniciativa privada, que se estimula por si própria. É um concelho muito dinâmico, e é um dos concelhos que mais valor cria para a região e para o país. A única coisa que nós temos de fazer é não atrapalhar e continuar a apoiar essa iniciativa.

Os parques contam com várias áreas para o desporto, cultura e lazer ciando a sua cultura participativa, se garantem os direitos de cidadania e se reforça a componente democrática da sociedade. Em resumo, estamos sempre recetivos a ouvir quem

tem por gosto ver a nossa freguesia crescer. Procurem-nos, partilhem as vossas ambições e preocupações. Todos juntos conseguiremos sempre fazer mais.


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notícias Clube Slotcar da Trofa

Comissão Liquidatária da Trofa Park coloca em causa concessão do espaço no Aquaplace Em cima da mesa está aquilo que a comissão considera ser o “uso indevido” do espaço exterior da Academia Municipal por parte do clube, que classifica atitude de injusta e inexplicável. Várias actividades do Slotcar desenvolvidas no local estão agora suspensas até que se se resolva a situação. Paulo Camões geral@correiodamaia.pt A polémica terá surgido quando a Comissão Liquidatária da Trofa Park, empresa municipal em fim de vida, enviou uma carta, a 30 de Outubro, dirigida ao Clube Slotcar da Trofa, onde apontava o facto de este estar a utilizar indevidamente o espaço exterior do Aquaplace, onde o clube desenvolve com regularidade várias actividades. Ora, a questão reside no facto de o clube não ter, aparentemente, a devida autorização para a utilização do espaço, que entretanto também foram ocupando com mesas e cadeiras para benefício dos visitantes do local. A carta aponta sobretudo a utilização do espaço exterior para aulas de zumba, concorren-

ciais às actividades desenvolvidas pelo Aquaplace, e a utilização do hall de entrada do mesmo local para armazenar mesas e cadeiras, como principais motivos para se ter chegado a este ponto. Como resultado, o clube foi proibido de continuar a organizar as actividades em questão. Em resposta, o Clube Slotcar da Trofa organizou uma conferência de imprensa, no passado dia 22 de Novembro, onde apresentou um conjunto de pontos de defesa da sua posição, que foram enviados a 4 de Novembro para a comissão liquidatária, e que ainda não tiveram resposta.

Serviço público ou abuso de espaço? João Pedro Costa, presidente da colectividade, assume alguma perplexidade perante a situação,

e deixa duras críticas à comissão responsável pela liquidação da Trofa Park. “Eu quero acreditar que isto não se trata de um ataque pessoal às pessoas que compõem a direcção do Slotcar, porque o clube sempre desempenhou as suas actividades em prol dos trofenses, e não pode ser confundido com as posições de cada um de nós fora do clube”, lançou, durante a conferência de imprensa. Aquilo que é visto pelo clube como serviço público, é tido em conta como violação das normas contratuais do acordo estabelecido entre as duas partes pela comissão liquidatária da Trofa Park. O Correio da Trofa contactou os responsáveis pela mesma, no sentido de perceber o que motivou esta decisão, mas estes não se quiseram pronunciar sobre o assunto. O próprio presidente do clube

admite, no entanto, que a utilização do espaço exterior não está prevista em nenhum protocolo, mas que “foi feita com base num acordo de boa-fé, que faz todo o sentido, já que desempenhamos um conjunto de actividades que toda a gente encara como positivas para a população”. Esse cenário terá recebido o aval de um dos anteriores administradores da

e m presa municipal, Paulo Ferreira Amaral. Para já, o clube garante não ter recebido ainda qualquer resposta por parte daquela entidade, e afirma que irá “defender os interesses do Clube Slotcar da Trofa até às últimas consequências”, num episódio que, por enquanto, parece não ter fim à vista.






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notícias

Trabalhadores do município devem regressar às 35 horas semanais durante as próximas semanas A confirmação foi avançada pelo presidente da Câmara da Trofa, que assumiu ter já assinado o Acordo Colectivo do Empregador Público (ACEP) com dois sindicatos. Medida aguarda agora aprovação da Direção-Geral da Administração e do Emprego público. Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt

A diminuição da carga horária semanal dos funcionários do município, de 40 para 35 horas semanais, deve ocorrer, na pior das hipóteses, no início do próximo ano. Quem o diz é Sérgio Humberto, que, em declarações ao Correio da Trofa, explica já ter chegado a acordo com duas entidades sindicais. “Assinamos, há cerca de duas semanas, os acordos necessários com os sindicatos da Polícia Municipal e dos auxiliares de acção educativa, estamos nes-

te momento à espera da aprovação da DGAEP”, afirma o autarca. Segundo o próprio, a mudança poderá acontecer “já durante o mês de Dezembro”, mas pelo facto de ser ainda necessária a aprovação em Diário da República, o cenário mais provável aponta para Janeiro do próximo ano. Esta posição do órgão autárquico vem, assim, responder aos anseios de vários funcionários públicos do município, que reclamavam há muito a alteração do horário de trabalho semanal, e surge depois da decisão do Tribunal Constitucional de chumbar a participação do governo nas negocia-

ções desses mesmos contratos, que até 2013 eram feitos diretamente entre autarquia se sindicatos. A polémica instalou-se precisamente em Setembro desse ano, quando entrou em vigor o diploma que impunha o aumento da carga de trabalho semanal no Estado para as 40 horas, algo que provocaria enorme contestação por parte de sindicatos e órgãos autárquicos. Várias autarquias mantiveram as 35 horas semanais, sendo que a Câmara da Trofa foi uma das que aceitou o aumento imposto pelo governo, situação que deve ser alterada durante as próximas semanas.

Bougado (S. Martinho e Santiago) – Trofa

D. ILDA MOREIRA DA SILVA COSTA (Esposa de Marcílio Costa – Residente no Lugar de Bairros) - 71 anos

Falecimento agradecimento e missa de 7º Dia Seu marido, filhos, noras, netos e demais família participam o falecimento da saudosa extinta ocorrido no passado dia 29 de Novembro e vem por este meio agradecer a todas as pessoas que tomaram parte no funeral do seu ente querido, e àquelas pessoas amigas que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar, a todas a sua indelével gratidão. Mais comunicam que a missa de 7º Dia pelo seu eterno descanso será celebrada, Domingo dia 06 de Dezembro, pelas 12:00 horas na Igreja Matriz de Santiago do Bougado, agradecendo desde já a todos que tomem parte neste piedoso acto. Bougado (S. Martinho e Santiago) – Trofa, 04 de Dezembro de 2015


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desporto DISTRITAIS DA A.F. PORTO - 1º DIVISÃO – SERIE 2

Oito jornadas depois, Bougadense regressa às vitórias Alfredo Gomes (Texto) geral@correiodatrofa.pt

O Atlético Clube Bougadense recebeu e venceu o Nevogilde por 1-0, mercê de um golo apontado por Simão à passagem do minuto trinta e quatro. Um triunfo justo da equipa da Trofa, que foi a melhor equipa ao longo dos noventa minutos. Actualmente, e ao cabo de

dez jornadas, a equipa de Agostinho Lima soma apenas duas vitórias. Curiosamente, ambos os

triunfos foram alcançados frente aos dois primeiros da tabela classificativa.

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO C.D. TROFENSE Resultados de 28 e 29 de Novembro de 2015 JUNIORES

TROFENSE

5 - 1 CABEÇA SANTA

JUVENIS A

GONDOMAR 1 - 2

JUVENIS B

TROFENSE

5 - 0

BOUGADENSE

INICIADOS A

RÉGUA

0 - 2

TROFENSE

INFANTIS 11 SUB-13

TROFENSE

0 - 2

BOAVISTA

INFANTIS 7 SUB-12

Fânzares

0 - 17 trofense

ESCOLAS A SUB-11

varzim

2 - 1 trofense

ESCOLAS B SUB-11

p. ringe

3 - 4 trofense

ESCOLAS SUB-10

gondim

3 - 3 trofense

TROFENSE

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO – 11ª- JORNADA – SERIE B

F.C. Felgueiras 1932 1 C.D. Trofense 0 Equipa da Trofa voltou a demonstrar algumas debilidades no seu futebol. Alfredo Gomes (Texto) geral@correiodatrofa.pt

O Clube Desportivo Trofense deslocou-se no passado Domingo a Felgueiras, onde perdeu por 1-0, com o golo dos visitados a surgir a dez minutos do final do encontro, apontado por Jorge Gonçalves.

Uma primeira parte fraca, mal jogada e com total inoperância dos ataques de ambas as equipas. A segunda parte foi diferente, com o jogo a melhorar, e o golo podia cair para qualquer lado. Serginho, por duas vezes, e Hélder Sousa tiveram nos pés oportunidades soberanas para dar vantagem ao Trofense. No entanto, e como se diz no

futebol, “quem não marca sofre”. Foi o que aconteceu, a cerca de dez minutos do final do encontro, com Jorge Gonçalves a finalizar da melhor forma um lance de bola parada, oferecendo a vitória aos da casa. No próximo Sábado, dia 5, o Clube Desportivo Trofense recebe o São Martinho, jogo que tem início marcado para as 15h.

Escola de Atletismo da Trofa marca presença em corta mato de Leça do Balio Alfredo Gomes (Texto) Escola de Atletismo da Trofa (Foto) geral@correiodatrofa.pt Mais uma vez, a escola de atletismo da Trofa marcou

presença no Corta Mato Jovem e Regional das 4. No fim de semana anterior, o grupo desportivo já havia estado presente no torneio de abertura de Pista da Associação de Atletismo do

Porto, na Maia, com excelentes prestações, em salto em altura, lançamento do dardo e 60 metros planos. A escola de Atletismo da Trofa continua agora a preparar actividades futuras.


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DESPORTO

150 participantes no 2º Passeio de Bicicletas Antigas

CAMPEONATO DO DEPARTAMENTO DE A.C. BOUGADENSE JUNIORES 8ª- JORNADA Pedrouços ........................2 A.C. Bougadense ..............1

Iniciativa foi um sucesso e atraiu mesmo orgãos de comunicação nacionais. Alfredo Gomes (Texto) geral@correiodatrofa.pt Apesar da chuva que se fazia sentir, a 2.ª edição desta iniciativa redundou num enorme sucesso, e contou com a presença de cerca de centena e meia de participantes, trajados a rigor e munidos dos

mais variados velocípedes, todos eles com muitos anos de vida . O canal de televisão TVI não deixou escapar a oportunidade de marcar presença, dando assim mais ênfase a este evento, que de ano para ano se torna cada vez mais importante no concelho e arredores. No final, houve ainda espaço para o habitual almoço de confraternização.

JUVENIS A 8ª- JORNADA Lixa ..................................1 A.C. Bougadense ..............2 JUVENIS B 8ª- JORNADA C.D. Trofense ...................5 A.C. Bougadense ..............0

DISTRITAIS DA A.F.PORTO – 2º DIVISÃO – SÉRIE B

Futebol Clube São Romão surpreendido em casa Alfredo Gomes (Texto) DIOGO SOUSA (FOTO) geral@correiodatrofa.pt No Carlos Alves, em S. Romão, a equipa de Arménio Sousa foi batida por cinco bolas a três. Embora recuperasse por duas

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vezes de desvantagem (de 0-2 para 2-2 e de 2-3 para 3-3), no final, foi o Frazão que acabou por vencer. Para os da casa, marcaram Berto, Ruben Soares e Machado, num jogo em que, uma vez mais, a defensiva romanense voltou a comprometer.

INICIADOS 7ª JORNADA A.C. Bougadense ..............0 Rebordosa ........................5 INFANTIS 8ª- JORNADA Boavista............................5 A.C. Bougadense ..............0 BENJAMINS 6ª- JORNADA PENAMAIOR ....................2 A.C. Bougadense ..............3


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correiodatrofa

notícias

Segunda parte do XVII festival de folclore do concelho da Trofa O evento tinha sido adiado devido ao mau tempo que se fez verificar no dia 13 de Setembro. Alfredo Gomes (Texto) geral@correiodatrofa.pt

Banda de Música da Trofa comemora 64 anos de existência com jantar A Banda de Música da Trofa, fundada a 1 de Março de 1951, completou este ano 64 anos de existência. Por tradição, a direcção opta por comemorar o aniversário no mês de Novembro, assinalando assim o encerramento da

época. Como habitualmente acontece, a anteceder o repasto, o grupo deu um concerto na praça de alimentação do TrofaShopping, inserido nas comemorações dos 17 anos de elevação de Trofa a concelho.

Depois do adiamento, devido ao mau tempo que se fez verificar no passado dia 13 de Setembro, a segunda parte do XVII Festival de Folclore do Concelho da Trofa, então incluído na Feira anual “De`Gostar Ruralidades”, foi abrangido pelo programa das comemorações dos 17 anos de elevação de Trofa a Concelho, tendo ocorrido no dia 22 de Novembro. Foi uma tarde recheada do tradicional folclore, com as presenças do Rancho Folclórico Divino Espírito Santo, Rancho Folclórico de Alvarelhos, Rancho das Lavra-

deiras da Trofa e Rancho Folclórico da Trofa. Na plateia, bastante numerosa, além de representantes da Fede-

ração de Folclore, marcaram também presença vários membros do executivo municipal, em representação da autarquia.

Apresentação do projeto Sons Urbanos foi “um enorme sucesso”

Concerto solidário a favor da A.P.E.L.A O grupo dos Meninos Cantores do Município da Trofa organizou, no passado dia 22 de Novembro, um concerto solidário que contou com as participações especiais dos cantores Sara Braga Simões, Mário Alves e Rui Martins (Piano). O grande objectivo da noite era

ajudar a A.P.E.L.A – Associação Portuguesa e Esclerose Lateral Amiotrófica. O espectáculo decorreu no auditório Fórum Trofa XXI, inserido nas comemorações dos 17 anos de elevação da Trofa a concelho, e contou com casa cheia.

A noite do passado dia 20 de novembro foi de fortes emoções, com cerca de seis dezenas de músicos, de várias vertentes, a encher o salão polivalente do quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, onde proporcionaram um espetáculo digno desse nome, cimentando assim o futuro da “Orquestra Urbana da Trofa”.

O maestro, e músico trofense, André Oliveira, estava radiante com o “enorme sucesso” da iniciativa, que coroou quatro meses de trabalho, e agradeceu todo o apoio da Câmara Municipal, que na voz do seu presidente, Sérgio Humberto, garantiu o apoio da autarquia ao projecto inovador que partiu do próprio município.

Inauguração do projeto vencedor do 4º - O.P.J. 50x5 Inserido nas comemorações dos 17 anos de elevação de Trofa a Concelho, teve lugar nas instalações do centro paroquial do Muro, no passado dia 21 de No-

vembro, a inauguração do projecto vencedor do 4.º orçamento participativo jovem “50x5 Memória e Futuro”, do centro paroquial do Muro.


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CULTURA E LAZER

BOLO GELADO DE CHOCOLATE COM GELEIA DE FRUTOS VERMELHOS

INGREDIENTES:

MODO DE PREPARAÇÃO:

Renata Monteiro Mestrado em Ciências Gastronómicas renatamasterchef@gmail.com A receita que vos trago hoje é tão simples quanto saborosa. Posso dizer que ela combina criatividade e rapidez, ou seja, trata-se de uma excelente ideia para aquele jantar de última hora, com a qual pode impressionar os seus convidados e deixá-los com aquela doce lembrança durante dias e dias. A combinação de um aveludado doce de chocolate, com o suave azedinho de uma compota de frutos vermelhos não lhes parece perfeito? E não nos esqueçamos da não menos importante crocância das nozes levemente tostadas. Tomei a audaciosa liberdade de adicionar um cálice de vinho do Porto à compota, mas este pode ser removido ou substituído por outro licor da sua preferência. A conversa está deliciosa, mas vamos ao que de fato interessa: os segredos de um doce simplesmente maravilhoso.

Derreter o chocolate negro e colocar leite em banho-maria. Aquecer a nata quase ao ponto de fervura (não deixar que ferva). Juntar o chocolate a nata e misturar muito bem. Verter este preparado numa forma previamente forrada com papel vegetal (usei uma forma de 24 x 11,5). Levar ao frio durante, pelo menos, 4 horas. Num tacho pequeno, junte a água e o pau de canela e deixe ferver durante 10 minutos. Acrescente os frutos vermelhos e baixe o lume. Deixe ferver por 5 minutos e junte o açúcar. Retire o pau de canela e deixe ferver até atingir um ponto de compota. Retire do fogo, junte o licor da sua preferência (usei vinho do Porto) e deixe arrefecer. Torre as nozes durante alguns minutos e depois pique-as grosseiramente. Sugestão de empratamento: dispor uma colher de sopa da compota num prato pequeno. Por cima da mesma, coloque um quadrado de aproximadamente 6 cm do bolo de chocolate. Salpique com as nozes e açúcar em pó.

300 ml de água 200 ml de natas 100 g de chocolate de leite 200 g de chocolate negro 100 g de açúcar para a compota (pode precisar de acrescentar mais, dependerá da acidez da fruta) 200 g de frutos vermelhos (usei mirtilos, amora, framboesa) 1 pau de canela 1 cálice de vinho do Porto (opcional) 1 casca de laranja Avelãs caramelizadas para a decoração ( opcional) Nozes tostadas e trituradas q.b Açúcar em pó para polvilhar q.b

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