Correio da Trofa nº 55

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Nº 55 . 22 OUTUBRO 2015 . ANO 3 . Quinzenal Director Miguel Ângelo Pinto . Editor Comunicatessen www.correiodatrofa.pt 0,25€

ASCOR

sonha crescer para lar de terceira idade

A Associação de Solidariedade Social do Coronado é uma das principais instituições que no concelho presta assistência a idosos e famílias carenciadas. O grande sonho é crescer no sentido de transformar o actual centro de dia, que tem uma capacidade para 35 utentes, num verdadeiros lar de terceira idade. E continua à espera que a Segurança Social dê deferimento aos pedidos de apoio que todos os anos são entregues. Pág. 4

Ginásio Clube da Trofa continua a dar cartas Págs. 12 e 13 no atletismo Ténis: Trofense Salvador Monteiro em estágio no Jamor Lions e Cine-Clube juntos no apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro Pág. 6

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Sem apoios Portugal vai deixar de ter bombeiros voluntários Manuel Dias, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, refere, em entrevista ao Correio da Trofa, que o caminho que se está a seguir no país, designadamente com a falta de apoios, pode colocar em risco a existência de corporações voluntárias. Com tudo o que isso pode acarretar de negativo no apoio e socorro às populações. Págs. 7 a 10


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22 de Outubro de 2015

correiodatrofa

OPINIÃO

Luís Pinheiro

PARQUE DAS AZENHAS

Quase dois anos de abandono e degradação Depois de uma ausência involuntária de três meses na cidade da Trofa, fui revisitar alguns locais e obras em curso. Constatei que o parque das azenhas está completamente votado ao abandono, tal é a quantidade e altura da vegetação espontânea que lá existe e que já invade uma boa parte da pista. Apesar deste lastimável estado, andam por lá muitos utilizadores, que teimosamente defendem aquele equipamento e anseiam pela sua conclusão, reparação e cuidadosa e permanente manutenção. Sempre que lá vou acabo, invariavelmente, por fazer um percurso muito mais curto do que o inicialmente previsto, tal é a quantidade de pessoas que me interpela para manifestar a sua indignação e revolta com o estado de degradação a que o tão ambicionado parque chegou e com o timming das obras em curso. Tenho muita pena que aos nossos autarcas não chegue a indignação e revolta dos Trofenses. Se ouvissem o que eles me dizem certamente teriam feito muito mais e melhor pelo

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andamento do processo e das obras e, sobretudo, pela limpeza e asseio do percurso. Aos nossos autarcas só chegam as vozes dos aduladores hipócritas (lambe-botas) e por isso estes ficam com uma ideia distorcida da realidade e do sentir do povo que governam . A Câmara pode argumentar com o facto de ainda não ter tomado posse da obra e por isso não poder fazer lá nada; que aquele espaço é do empreiteiro… Pois bem, está na hora de o empreiteiro concluir todos os trabalhos para que os Trofenses possam usufruir deste equipamento. Enquanto decorrerem os trabalhos o empreiteiro que cuide de manter a obra limpa e cuidada para que os Trofenses a possam utilizar em segurança. Isto assim não pode ser. O empreiteiro nem acaba a obra nem cuida do espaço. Bem sei que em teoria os Trofenses não deveriam utilizar este equipamento porque não está concluído nem apresenta boas condições de segurança. Mas ainda bem que a população já adoptou o local, e por isso muito dificilmente alguém os impedirá de o usufruir. No entanto, muitos Trofenses indignam-se e desesperam com tamanha falta de respeito e de andamento dos trabalhos. A CM da Trofa pode ter mil e uma razões para ter deixado que as obras dos parques das azenhas se arrastem penosamente no tempo e para que se tenha chegado a este estado de degradação, mas a realidade é esta ‒ a obra do parque das azenhas deveria ter ficado concluída em finais de 2013 e nem no final de 2015 estará totalmente concluída (incluindo as partes da obra destruídas pelas cheias). A realidade é que hoje se encontra no estado deplorável que todos constatamos. Os Trofenses não querem saber do jogo do empurra entre Câmara e empreiteiros, ABB e Europa Arlindo. Os Trofenses não compreendem nem toleram que se demore tanto tempo para executar trabalhos que em circunstâncias normais

se executam em dois ou três meses. Convém relembrar que a parte inicial do percurso entre as pontes do caminho-de-ferro, na Esprela, e a azenha da Barca, em Finzes, foi inaugurada e utilizada para passeatas de campanha eleitoral com José Seguro e companhia em meados de Setembro de 2013. Pouco depois, final de Setembro e 1ª semana de Outubro, as chuvas intensas provocaram alguns estragos na pista e ela foi oficialmente encerrada ao público. A 02 de Janeiro de 2014, ocorreu uma grande cheia no Rio Ave que quase levou à ruina todo o trabalho efectuado. Desde então, pouco ou nada se tem feito no parque das azenhas. Avaliaram-se os prejuízos em cerca de meio milhão de euros, houve uma tentativa de reformulação do projecto e ocorreu a dança dos empreiteiros ABB e Europa Arlindo para decidir quem concluiria a obra e executaria a empreitada de reparação dos trabalhos já realizados mas destruídos pela cheia. Com todos estes procedimentos burocráticos e avaliações a obra esteve parada mais de um ano e meio, privando os Trofenses de utilizar, com conforto e segurança, este útil equipamento, construído num local belo, tranquilo e refrescante, apesar das más opções técnicas e de concepção, e foram criadas as condições para o vandalismo e saque de postes de iluminação, cabos eléctricos, cantoneiras de alumínio e outros. Em Agosto iniciaram-se apenas os trabalhos do parque das azenhas que estavam por concluir aquando da destruição provocada pela última cheia do rio. Se a reparação da extensa parte do parque das azenhas destruída pela cheia de Janeiro de 2014 se iniciar de seguida nunca estará concluída antes do final do Outono, isto é, os trabalhos só ficarão terminados lá para o início do Inverno. Nessa altura, as probabilidades de as margens sofrerem erosão e ocorrer a destruição da pista também serão grandes porque ainda não

há suficiente consolidação dos terrenos e enraizamento das margens alvo de trabalhos. Por outras palavras, todos os trabalhos de construção ou reparação do parque das azenhas deveriam ter sido concluídos na Primavera. Desta forma a CM da Trofa está a pôr-se a jeito para 500 000 euros ou mais de prejuízos se ocorrer uma nova cheia no rio no próximo Inverno. Tudo isto acontece e não há consequências, não há responsáveis. Até quando tanta irresponsabilidade e tanta impunidade. Recordo que ocorreu uma cheia em 19 de Janeiro de 2013 e outra em 02 de Janeiro de 2014. Além desta péssima imagem de desleixo e abandono, as infra-estruturas degradam-se, os Trofenses não as utilizam e os delinquentes destroem-nas e roubam. É um círculo vicioso. Quando um equipamento é abandonado degrada-se, a vegetação toma conta do espaço, a falta de condições inibe ou afasta os utilizadores e um espaço pouco frequentado acaba, mais cedo ou mais tarde, por ser mal frequentado e propiciar as condições para o saque e a destruição de todos os elementos susceptíveis de terem valor para a reciclagem. Já há contentores violados e danificados e foram roubados muitos postes de iluminação, cabos elétricos, guias de alumínio e outros. Por este andar vai tudo. Por isso urge concluir esta obra o mais rapidamente possível e fazer a adequada fiscalização e manutenção. Concluídas as obras a CM da Trofa terá que mobilizar uma equipa de pelo menos quatro homens para, no mínimo, uma vez por mês dar uma aparadela à erva para que esta nunca ultrapasse um palmo de altura. Além do mais este cuidado com o tamanho da vegetação é um importante factor de prevenção contra o derrube das vedações dos campos feitas com rede, que como todos se lembram já foram derrubadas em Janeiro de 2014 e não será a ultima porque mostra a experiência e o saber dos nossos

antepassados que junto aos rios não se vedam propriedades com rede pois os resíduos da vegetação arrastados pelas águas bloqueiam as redes e provocam o seu derrube. Num exercício de cidadania plena, exorto os Trofenses a aproveitar todos os contactos pessoais e outros meios para de uma forma civilizada manifestarem os seus anseios ou descontentamento em relação a determinadas obras ou decisões. A generalidade das pessoas parece ter medo de retaliações e por isso é incapaz de criticar ou manifestar pessoalmente o seu descontentamento ou desacordo. Pessoalmente critico ou denuncio as situações não pelo prazer de apontar erros ou defeitos aos outros, mas porque gosto da minha Terra e sou honesto e amigo dos nossos autarcas (todos) quando os alerto para determinadas situações ou faço algumas críticas. São, no meu entender, para o bem da Trofa e dos Trofenses. Parece que os nossos autarcas também perseguem este objectivo. Nesse sentido, sou seu amigo e os amigos criticam e falam abertamente. Não o fazem pelas costas. Pena que no passado alguns não tenham tido a perspicácia e a inteligência de perceber isto. Trofenses façam o favor de falar directa e abertamente acerca dos problemas e das vossas aspirações e anseios. Eu não consigo escrever sobre tudo e alem disso se os nossos autarcas ouvirem comentários e críticas de mais cidadãos será mais eficaz a comunicação e os nossos autarcas podem melhor compreender a amplitude do contentamento ou descontentamento da população com determinadas obras ou acontecimentos. Para elogiar não é necessário incitar os Trofenses porque infelizmente lambe-botas hipócritas há por aí às centenas. Os nossos autarcas merecem cidadãos que digam honestamente o que pensam e o que sentem pois isso permite-lhes ter uma ideia mais clara e real do alcance das suas decisões.


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notícias

Miguel Ângelo Pinto

editorial

O pecado original

Executivo aprova protocolo para trazer o metro até ao Muro O documento, que resulta de um entendimento entre as câmaras da Trofa e da Maia, a CCDRN a Metro do Porto, foi aprovado por unanimidade. Miguel Ângelo Pinto geral@correiodatrofa.pt

O protocolo assinado entre as câmaras da Trofa e da maia, a CCDRN e a Metro do Porto, que visa a extensão da Linha C, desde o ISMAI até ao Muro, esteve em destaque na última reunião do executivo trofense. Sérgio Humberto, presidente da autarquia, lembrou que esta é, de momento, solução possível, frisando, em tom crítico, que a Metro do Porto “não apresentou qualquer projecto de extensão das suas linhas, ao contrário do que se fez na capital”, onde os responsáveis pelo metro da capital deram conta de intenção de prolongar diversas linhas, num investimento global de 600 milhões de euros. Joana Lima, vereadora do Partido Socialistas, e membro da administração da Metro do Porto. refutou estas críticas do presidente, referindo que “foi o Governo que não deixou fazer mais obra, não foi a empresa que não quis”. Mas a verdade é que este acaba por ser um passo firme para trazer metro até à Trofa e em linha dupla. Sérgio Humberto atalhou, a pro-

pósito, que se a solução anterior fosse a de linha única “talvez o metro já estivesse no centro da Trofa”, argumento refutado por Joana Lima, para quem “era um erro crasso se não fosse em linha dupla, não obstante estarmos a falar de uma linha que vai com certeza dar prejuízo, mas tiraram-nos o comboio, têm que pôr cá o metro”. Sérgio Humberto revelou, a propósito desta questão dos custos, a existência de um estudo feito pela própria Metro do Porto, em que se demonstra que a linha que vai até à Póvoa de Varzim, seria sempre mais deficitária do que a projectada para a Trofa. O Partidos Socialista, antes de votar o documento, fez ainda questão de “lamentar que o Estado não assuma as suas responsabilidades e sejam os trofenses a ter que abdicar de dinheiros que poderiam ser aplicados noutras obras”. Este ponto acabaria aprovado por unanimidade. Refira-se que esta decisão de iniciar os trabalhos que levarão à extensão da Linha C foi protocolada pelos municípios da Maia e da Trofa, com a Metro do Porto, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e homologada pela Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e

Comunicações e pela Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças. O traçado da nova linha terá início logo após a Estação ISMAI, na Maia, desenvolvendo-se em via dupla com aproveitamento do antigo canal ferroviário, numa extensão de 3.250 metros que inclui zona de parqueamento. De acordo com o projeto da Metro do Porto, serão criadas duas estações, Ribela e Muro, que pro-

curarão dar resposta aos fluxos de circulação desenvolvidos pelo crescimento urbano dos últimos anos. A antiga Estação Ferroviária do Muro será reabilitada, devendo os edifícios existentes ser recuperados e usados como elementos caracterizadores da estação, comportando zonas de espera, instalações sanitárias e áreas técnicas e de apoio à exploração.

Todos os erros têm um início. No caso deste mirabolante processo de trazer o metro até à Trofa, o pecado original foi a forma atabalhoada como se começou a construir a casa pelo telhado, retirando aos trofenses o comboio, com a promessa que o metro já aí vinha. Não veio e com a crise que se abateu sobre o país temeu-se que nunca mais viesse, de facto. A grande responsabilidade, note-se, é da inépcia negocial da Metro do Porto, independentemente da cor partidária do Governo. Excessivamente politizada, a Metro do Porto limitou-se, nos últimos anos, a gerir uma dívida gigantesca, atada de pés e mãos por um Governo que cortou rente no investimento público. Mas a verdade é que ao longo de praticamente uma década, a Metro do Porto não só construiu linhas de circulação, como foi o alforge onde muito municípios recorreram para absurdas obras de requalificação do espaço público. E tudo isso se pagou no curto prazo, com a Trofa à cabeça. Se este protocolo for cumprido, o metro será uma realidade dentro dos limites da Trofa. No entanto, dentro do concelho já há vozes críticas, a dizerem que mesmo com este protocolo não se sabe quando chegará o metro. Até há umas semanas a resposta mais provável talvez fosse nunca.


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NOTÍCIAS

ASCOR sonha com o crescimento no apoio a idosos e famílias carenciadas Instituição presta serviço como centro de dia, mas almeja tornar-se num lar de terceira idade. Segurança Social ainda não deu resposta afirmativa aos pedidos de apoio. Miguel Ângelo Pinto geral@correiodatrofa.pt

A Associação de Solidariedade Social do Coronado (ASCOR) é uma das principais instituições do concelho no apoio à terceira idade, prestando ainda serviços às famílias mais carenciadas da freguesia e da envolvente. Fundada em 2002, a ASCOR arrancou como centro de convívio, com sede numa loja agendada, localizada numa zona central da freguesia de S. Romão do Coronado, garantindo apoio através da distribuição de géneros alimentares, vestuário e medicação. Entretanto, com o passar do tempo, tornou-se evidente a necessidade de alargar o espaço, no sentido de potenciar uma resposta mais ajustada. Foi então que se iniciaram as diligências para a aquisição de um terreno, no que foi determinante o papel da junta de freguesia, que doou uma parcela para a construção

do Centro de Dia. Ultrapassada a fase de projecto, que representou um investimento de 500 mil euros, com a Câmara Municipal da Trofa a comparticipar com 30% desse valor. O restante foi conseguido através dos órgãos sociais da ASCOR, donativos de empresas e da população e da participação em diferentes eventos para angariação de fundos. A inauguração do edifício teve lugar em Abril de 2008, equipado com salas de actividades e convívio, enfermaria, cabeleireiro, quartos de descanso, salão polivalente e ginásio. Em conversa com o Correio da Trofa, Inês Ribeiro e Maria Celeste, duas das responsáveis operacionais da ASCOR, lembram que antes desta associação, a resposta no apoio aos mais idosos era inexistente na freguesia. De momento, a ASCOR tem uma capacidade para 35 utentes e já há fila de espera. O sonho é o crescimento da estrutura para um verdadeiro lar de terceira idade, mas para já a ASCOR funciona como uma instituição

Homenagem ao padre Joaquim Ribeiro Alfredo Gomes geral@correiodatrofa.pt No passado dia 20 de Outubro, celebrou-se o décimo aniversário do falecimento do Padre Joaquim Ribeiro. Para assinalar este momento, a paróquia de Bougado (S. Martinho), através da comissão fabriqueira em colaboração com a Câmara da Trofa e a junta de Bou-

gado, elaborou um programa festivo. Assim, no dia 20, missa na capela N. Sra. das Dores ás 19 horas. No dia 25, domingo, às 10 horas na Igreja Paroquial de São Martinho de Bougado, missa solene, seguida, pelas 11.15, da inauguração da Rua Padre Joaquim Ribeiro, que vem desde a rotunda das antigas instalações da Saner, até à rotunda dos escuteiros. Este evento contará ainda com uma cerimónia evocativa da vida do referido pároco.

particular. Todos os anos é feito o pedido à Segurança Social para que haja o devido apoio, mas não obstante as promessas de uma luz ao fundo do túnel, a verdade é que esse apoio ainda não se concretizou. A ASCOR

mantém ainda um projecto de apoio às famílias carenciadas, através da AMI, que em 2014 prestou ajuda a 238 pessoas. E os pedidos de auxílio continuam a aumentar. Daí que o contributo de cada ci-

dadão, de cada família, de cada empresa, de cada instituição pública, seja fundamental para que a associação continue a dar resposta a todos aqueles que necessitam de apoio de carácter social.

Formação “Talentos em Livre Trânsito”

Worshop desafia jovens empreendedores a potenciar a sua marca A iniciativa teve início no dia 19 de Outubro, e continua até 4 de Novembro, na Casa da Cultura da Trofa. Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt Já começou a primeira edição dos “Talentos em Livre Trânsito”, um workshop organizado pela Câmara Municipal da Trofa, em parceria com a associação não governamental SAPANA. A formação decorre agora nos dias 26, 27 e 28 de outubro e a 2, 3 e 4 de novembro, com ações durante o dia todo, das 9h00 às 17h00, na Casa da Cultura. Esta iniciativa destina-se a jovens dinâmicos e empreendedores, com o objetivo de

que o indivíduo “se torne na melhor versão de si próprio”, habilitando-o para que encontre soluções para a sua empregabilidade, na criação do seu próprio negócio ou na disposição por conta de outrém, de modo a contribuir para a diversificação e competitividade do tecido empresarial e para o desenvolvimento do concelho da Trofa. Terminada a iniciativa, os formandos terão todo o acompanhamento necessário de um mentor relacionado com entidades e instituições nacionais. Aqueles que apresentarem um projeto com vista à empregabilidade por conta

própria, serão encaminhados para uma fase complementar à empregabilidade de estruturação, desenvolvimento e viabilização do seu negócio, no âmbito do projeto MENOS (TLT). Recorde-se que o Talentos em Livre Trânsito (TLT) é um programa gratuito de capacitação, com especial enfoque na empregabilidade, criado pela organização não governamental SAPANA, que descreve o projecto como “mais que um programa, uma experiência oferecida a todos aqueles que estão à procura de colocação no mercado de trabalho”.


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correiodatrofa 22 de Outubro de 2015

NOTÍCIAS

Trofa junta-se à Universidade do Porto para promover emprego jovem Protocolo foi assinado na Reitoria da UP. Autarquia vai receber estudantes para ajudar integração no mercado de trabalho.

Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt A Câmara Municipal da Trofa estabeleceu recentemente uma parceria com a Universidade do Porto, com o objectivo de apoiar a transição dos estudantes da instituição para o mercado de trabalho e promover a integração de quadros qualificados nas autarquias. A união ficou formalmente assinalada no passado dia 19, com a assinatura oficial do protocolo a decorrer no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto. Com esta iniciativa, pretende-se que os estudantes da universidade possam ter a

oportunidade de se integrarem nos serviços das autarquias, de modo a obter uma experiência laboral capaz de melhorar as suas competências para o exercício da respectiva atividade profissional. A Câmara da Trofa junta-se desta forma aos municípios de Famalicão, Felgueiras, Gondomar, Marco de Canaveses, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Ponte da Barca, Porto, São João da Madeira, Santo Tirso, Sever do Vouga, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Vila Verde, que também irão acolher nas suas estruturas estudantes da Universidade do Porto para que estes tenham um primeiro contato com o mundo do trabalho.


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NOTÍCIAS

Cine Clube e Lions Clube da Trofa unidos para ajudar Liga Portuguesa contra o Cancro O festival “6 Continentes” reuniu várias actividades que pretendem homenagear a Lusofonia. Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt

As duas instituições juntaramse no passado fim-de-semana para organizar o festival “6 Continentes”, um evento que pretende ser uma homenagem à lusofonia. Melissa Matos, vice-presidente do cine Clube DA trofa, explica como surgiu a ideia para a organização da iniciativa. “A ideia surgiu de um pedido do mentor do projecto, o músico Filipe Barça, que entrou em contacto connosco para organizar o festival aqui na Trofa”, começa por dizer. “Entretanto fomos contactados pelo Lions Clube da Trofa, no sentido de se juntarem a este projecto, e nós estamos sempre abertos a parcerias com qualquer asso-

ciação cá na trofa, sobretudo a nível cultural”, continua. Um dos grandes objectivos deste evento é ajudar, como conta a responsável pela associação cultural. “Esta é uma iniciativa diferente, porque todas as receitas revertem a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro”, partilha. Este acto de solidariedade surgiu de um protocolo existente entre o Cine Clube da Trofa e a LPC, em que parte das receitas de eventos organizados pela associação trofense revertem sempre a favor da instituição que ajuda doentes oncológicos. Durante todo o fim-de-semana, foram várias as actividades preparadas para os visitantes. Sessões de cinema, uma peça de teatro, sessões de poesia e uma exposição de “cartoons”. “Eu já tinha trabalhado com eles no “FesTrofa 2015”, foi na sequência disso que surgiu o convite, e fico muito contente por poder divulgar o meu trabalho ao mesmo tempo que estamos a ajudar uma

caus tão nobre”, avança José Sarmento, o autor dos cartoons que estiveram em exposição. Também Lúcia Oliveira, presidente do Lions Clube da Trofa, se mostra bastante satisfeita com a

parceria e o objectivo da iniciativa. “O lema dos Lions é servir, por isso mesmo entramos em contacto com o Cine Clube para ajudar a Liga Portuguesa contra o Cancro”, atenta, recordando que a noite

de fados, prevista para a noite de 17 de outubro, fica adiada para o próximo mês, pela sobreposição de “vários jantares de solidariedade já marcados para a mesma data”.


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correiodatrofa 22 de Outubro de 2015

ESPECIAL AHBVT

39º Aniversário

Tomé Carvalho oferece uma nova ambulância de transporte de passageiros

Júlio Paiva oferece 20 novos equipamentos de proteção individual


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ESPECIAL AHBVT

Manuel Dias, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

“Com este rumo, daqui a 15 anos Portugal não terá voluntários” Nascido no seio de uma família humilde, Manuel Dias foi criado com os três irmãos apenas pela mãe. Depois de terminar o quarto ano, começou a trabalhar na fábrica de tecidos da Trofa, com apenas 12 anos. Trabalhou em Valongo durante 30 anos, indo mais tarde para uma outra empresa em Santo Tirso. Profissionalmente afastado do concelho, mas sempre ligado ao associativismo na Trofa, foi diretor do Trofense na década de 70, estando ligado ao clube, de forma intermitente, durante 15 anos. Foi em 1991 que chegou à AHBVT, para assumir esse projeto com Amadeu Castro Pinheiro, e onde hoje ocupa o cargo de presidente da direção. Numa entrevista ao Correio da Trofa, a propósito do 39.º aniversário da associação, o dirigente fala da sua história de vida, do seu tempo à frente da AHBVT e como olha para o futuro dos bombeiros, na Trofa e em Portugal. Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt Como surgiu a oportunidade de vir para os bombeiros? Foi em Maio de 1991 que um amigo me lançou esse desafio de fazer parte da direção da associação, na altura presidida pelo atual comendador Amadeu Castro Pinheiro. Durante 19 anos, fizemos parte da direção e assumimos vários projetos, como o aumento do quartel e a vedação do espaço. Em 2009, compreendendo que a direção já tinha algum peso em termos

de idade, decidimos sair. Eu acabei por ficar no Conselho Superior, que é um órgão consultivo, composto por pessoas com experiência que possam ajudar em tempos de crise, como foi o caso em 2013. O que esteve na base dessa crise? O que esteve na base da crise não posso dizer, porque não estive diretamente envolvido e não posso falar por essas pessoas. O que posso dizer, no entanto, é que, depois de ouvir as partes envolvidas, chego à conclusão de que houve um choque de personalidades. O

“(...) as normas directivas europeias estabeleceram que as ambulâncias de transporte de doentes, para serem consideradas como tal, têm de ter maca fixa. Ora, nós temos três ambulâncias com essa valência, de um total de oito. E não é preciso mais que isso, não existe essa necessidade, a maior parte dos doentes que transportamos movemse pelo próprio pé”

presidente que aqui estava na altura tem o sangue dos bombeiros a correr-lhe nas veias, veio para cá muito novo, e acabou por ter um choque com o comandante João Pedro Goulart, cuja comissão não foi renovada pela direção, levando à sua saída dos bombeiros. Foi nessa altura que me pediram apoio, para ajudar a lidar com esses problemas. Com a saída dessa direção, acabou por surgir a necessidade de aparecer outro grupo para esse lugar. Eu consegui juntar as 12 pessoas necessárias, com os órgãos sociais essencialmente a manterem-se.

E conseguiu colocar fim a essa crise? Eu penso que sim, pelo menos agora as coisas estão mais calmas. Eu não culpo ninguém, aliás, a direção anterior fez um ótimo trabalho enquanto aqui esteve, é importante referir isso. Só penso é que, por vezes, temos de ceder em alguns aspectos para que as coisas funcionem da melhor maneira, acho que isso foi o fundamental para se resolver os problemas que existiam. Como resolveu a questão do comandante? Também precisávamos de um


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ESPECIAL AHBVT comandante, e eu entendi que a melhor pessoa para o cargo era quem já cá tinha estado, o João Pedro Goulart. Para além de ser uma pessoa da casa, já o conheço desde miúdo, quando para aqui veio, sabia que ia ser aceite pela maioria dos bombeiros. Para além disso, tem um enorme prestígio por esse país fora, é uma pessoa extremamente requisitada para formações um pouco por todo o lado. Falei com ele, depois de consultar também algumas pessoas, e ele acabou por aceitar regressar. O que está a ser feito neste momento no sentido de melhorar o trabalho dos bombeiros? Essencialmente, nós definimos como prioridade máxima da associação a parte humana. Essa é, na nossa opinião, a base para que tudo corra bem. De resto, temos algumas carências que pretendemos colmatar. Queremos instalar um elevador na entrada que dá acesso ao Salão Nobre, para facilitar a entrada de pessoas com mobilidade reduzida. Também precisamos de remodelar os balneários dos bombeiros, tanto os masculinos como os femininos, porque começam a ficar muito curtos, já que os novos cacifos que temos de comprar têm o triplo do tamanho normal. Precisamos de obras da oficina, temos de acrescentar uma plataforma móvel. Para além disso, há al-

gumas obras menores que pretendemos ir fazendo no quartel.

260 mil euros, só cobre mesmo o essencial.

Recentemente, afirmou que, caso não sejam abrangidos pelos fundos comunitários do Portugal 2020, teriam de angariar cerca de 500 mil euros até 2017. Quais são as suas expectativas perante esse cenário? Neste momento tenho poucas esperanças de virmos a receber essas verbas. Como o presidente da Liga dos Bombeiros, o comandante Jaime Marta Soares, referiu durante a nossa cerimónia de aniversário, o valor das candidaturas feitas ronda os 18 milhões de euros. Ora, aquilo que os fundos comunitários irão disponibilizar são cerca de três milhões, o que faz com que muitas dessas candidaturas fiquem para trás, como será certamente o caso da nossa, já que apenas as mais pequenas devem ser abrangidas. O valor da nossa candidatura ronda os

Então porquê os 500 mil euros? Falei de 500 mil porque as normas directivas europeias estabeleceram que as ambulâncias de transporte de doentes, para serem consideradas como tal, têm de ter maca fixa. Ora, nós temos três ambulâncias com essa valência, de um total de oito. E não é preciso mais que isso, não existe essa necessidade, a maior parte dos doentes que transportamos movem-se pelo próprio pé. Nós temos a experiência de campo, e cada corporação devia ter a liberdade de decidir quantas ambulâncias devem ter maca fixa. Nós temos três, as outras cinco vão ser encostadas? Com três ou quatro anos? Essa mudança implica custos elevados, é por esse motivo que falo numa quantia tão avultada.

“Daqui a 10 ou 15 anos, a câmara poderá ter a necessidade de uma corporação municipal, com bombeiros pagos, porque não existirão voluntários. Isso vai sair muito mais caro do que aumentar já as regalias para os voluntários”

E tem sentido algum apoio por parte dos sucessivos governos em ajudar a mudar essa realidade? Há muita insensibilidade, seja de que governo for, em relação ao papel dos bombeiros na sociedade. É um sector que precisa de mais regalias para que possa desempenhar o seu trabalho, tão importante para a sociedade. A propósito disso, defendeu durante o seu discurso na ce-

rimónia do 39.º aniversário que, seguindo este rumo, no futuro podemos não ter jovens a querer entrar para os bombeiros. É uma teoria que defende realmente? Defendo completamente, e faço-o olhando para a minha experiência. Já estou ligado à associação há muitos anos, e tenho verificado isso mesmo. Em primeiro lugar, hoje há menos jovens do que há 20 ou 30 anos atrás, isso é um facto. Em segundo, eles chegam aqui e perguntam logo: quanto é que vou ganhar? A resposta é zero, obviamente. Por esse motivo, é necessário criar condições para atrair mais jovens, até porque o resultado será muito pior para os governos. Daqui a 10 ou 15 anos, a câmara poderá ter a necessidade de uma corporação municipal, com bombeiros pagos, porque não existirão voluntários. Isso vai sair muito mais caro do que aumentar já as regalias para os voluntários. De que tipo de regalias estamos a falar? Uma delas é a taxa social única. O bombeiro estava isento disso, mas o actual governo obrigou a pagar essa taxa. Outro aspecto passa pela redução dos anos necessários para a reforma consoante os anos de trabalho como bombeiro. Mas nenhum governo aceita este tipo de proposta. Assim sendo, eu pergunto: é preferível acrescentar um custo considerável a contratar

bombeiros daqui a uns anos? Que tipo de relação têm procurado estabelecer com a câmara? Devo dizer que a nossa relação é espetacular. Aliás, referi-o recentemente, tomara que muitas corporações tivessem uma relação com as respectivas autarquias como nós temos com a nossa. Ambas as partes têm consciência de que é necessário existir uma relação muito próxima. A câmara sabe que o trabalho dos bombeiros é de extrema importância para a população, e nesse sentido tem ajudado naquilo que pode. Como vê o seu futuro à frente da associação? Muito honestamente, vejo-o curto. Aliás, não contava regressar depois de ter saído, apenas o fiz porque achei que era o melhor para a associação, mas agora não tenciono continuar muito tempo aqui à frente da associação. Até porque não recebo nenhum tipo de salário, aliás, muitas vezes até meto dinheiro do meu bolso, quando faço algumas viagens para fora do concelho no meu próprio carro. O futuro da associação é financeiramente viável? Sim, posso dizer que a situação financeira da AHBVT é viável. Há apenas uma situação que queremos ver resolvida antes

“(...) tomara que muitas corporações tivessem uma relação com as respectivas autarquias como nós temos com a nossa. Ambas as partes têm consciência de que é necessário existir uma relação muito próxima” do final do mandato, que é atingir os dez mil sócios. Neste momento, contamos com perto de cinco mil, e isso seria uma grande ajuda no sentido de proporcionar uma situação mais estável. Para isso, é preciso juntar todas as freguesias debaixo do mesmo telhado, como se costuma dizer, porque eu sinto que ainda há muito aquela ideia de que os bombeiros apenas servem a freguesia de Bougado, o que não é verdade. Somos os bombeiros do concelho, estamos aqui para ajudar toda a gente, e ao mesmo tempo aceitar a ajuda de todos os que o pretenderem fazer.


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ESPECIAL AHBVT

JÚLIO PAIVA NÃO PÔDE COMPARECER NA CERIMÓNIA MAS O SEU NOME NÃO FOI ESQUECIDO NA HOMENAGEM

Tomé Carvalho AO LADO DA AMBULÂNCIA QUE OFERECEU À AHBVT

AHBVT celebra 39 anos de existência com ajuda dos trofenses São bem conhecidas as queixas dos bombeiros e dos seus representantes por esse país fora acerca da falta de apoios. Na Trofa, a situação não é diferente, mas não será pela falta de beneméritos prontos a ajudar sem qualquer tipo de contrapartida. Tomé Carvalho e Júlio Paiva são dois destes exemplos que estiveram em destaque recentemente. O Correio da Trofa falou com os dois empresários para perceber o que os motiva a ajudar. UM BOMBEIRO DEMONSTRA OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OFERECIDOS POR JÚLIO PAIVA

Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt

A cerimónia do 39.º aniversário decorreu no passado dia 10 de Outubro, na sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O Salão Nobre da associação encheu para receber vários convidados de honra, como o presidente da câmara ou o presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares. Antes da sessão solene, houve ainda o hastear das bandeiras e a bênção dos equipamentos doados à associação. É aqui que surge o nome dos dois mais recentes beneméritos da AHBVT. Tomé Carvalho, dono da empresa Falual, cedeu uma nova ambulância, enquanto que Júlio Paiva, que detém a Odlo Portugal, doou 20 equipamentos de protecção individual para fogos urbanos. O primeiro conta como surgiu a motivação para esta acção. “A motivação surgiu vendo a necessidade que têm os BVT ao nível do parque de ambulâncias, expressa pelo presidente da Direção durante uma reunião, depois da qual decidi oferecer uma ambulância”, partilha Tomé Carvalho, admitindo ainda ter recebido vários agradecimentos por parte do público. Júlio Paiva, por seu lado, salienta o trabalho humanitário leva-

do a cabo pelos bombeiros da Trofa. “Pela acção muito importante que prestam à população em diferentes vertentes, e isso é bem visível a toda a população, e como penso que o serviço voluntário é sempre de enaltecer, optei por ajudar neste momento a AHBVT”, considera. Quando questionado sobre o

exemplo que pode representar para outras empresas e beneméritos, o empresário defende que as suas ofertas e doações não têm qualquer tipo de pretensão, “mas se servirem para despertar consciências, tanto melhor”. Já Tomé Carvalho deixa um apelo: “(...) logo que possam, não deixem de o fazer, esta instituição

bem merece”. Sobre o futuro, ambos deixam portas abertas para novas doações, caso entendam ser necessário. “Tenho, todos os anos, procurado diversificar os apoios que me solicitam, mas sempre procurando analisar os projectos que me apresentam sem nunca me vincular a uma

instituição. Foi assim com os recentes projetos da Santa Casa da Misericórdia e foi assim com os Bombeiros Voluntários da Trofa, e será certamente assim no futuro”, reitera Júlio Paiva. Tomé Carvalho é mais directo na resposta: “dentro das minhas possibilidades, estarei sempre disponível”.


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DESPORTO TAÇA DE PORTUGAL – 3ª- ELIMINATÓRIA C.D. Trofense 1 - C.D. Santa Clara 0

CAMPEONATOS DISTRITAIS DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DO PORTO

Estádio do Clube Desportivo Trofense, Trofa Espectadores: Cerca de 200 pessoas

Alfredo Gomes (Texto) João Gomes (Foto) geral@correiodatrofa.pt

A união faz a força Equipa de Arbitragem: Pedro Campos, auxiliado por Renato Barqueira e Bruno Ferreira. 4ºÁrbitro: Vítor Ribeiro

Sortes diferentes para as equipas da Trofa

Resultados distintos das equipas da Trofa, no passado domingo, nos respectivos campeonatos distritais. Na primeira divisão, série

C.D. Trofense: Ricardo, João Viana, Nélson Sampaio, Rui Faria, João Pedro, Tiago, Bruno Simões, Rui Gomes (Hélder Sousa), Pisco, Zé Domingos (Serginho) e Onyeka (Rony)

2, o Bougadense deslocou-se a casa emprestada do Atlético de Rio Tinto, e perdeu por um contundente 3-0. O jogo disputou-se em Fânzeres, e a equipa de Agostinho Lima nunca demonstrou argumentos para contrariar o seu adversário. Exibição cinzenta do Bougadense, com alguns dos seus jogadores em muito fraca forma.

Suplentes: Jorge Batista, Rony, Aílton, Hélder Sousa, Jorge Inocêncio, Miguel Ângelo e Serginho Tr. Vítor Oliveira C.D. Santa Clara: João Botelho, Rui Silva (Davide), Gustavo, Accioly, Igor, Jimmy (Erik), Pacheco, Reginaldo, Batatinha (Lucas), Hugo Santos e Clemente

Marcador do golo: Pisco Acção Disciplinar: Batatinha, Tiago, Clemente, Igor, Hélder Sousa e Gustavo Nada a registar Melhor jogador em campo: Pisco

Alfredo Gomes (Texto) Alfredo Gomes (Foto) geral@correiodatrofa.pt O Clube Desportivo Trofense, voltou a fazer história na Taça de Portugal, ao vencer o Santa Clara,

Em S. Romão, primeira vitória oficial da época. Oito golos numa partida com muitas peri-

pécias, a começar pelo alegado mau estado do terreno de jogo. Ao intervalo a equipa da Trofa já vencia por 2-1, superioridade que seria confirmada no segundo tempo, com a obtenção de mais três golos. O resultado final ficou nos 5-3.

este espaço tem excelentes condições e os alunos têm aderido bastante. Esperamos continuar a ter sucesso e a formar novos atletas na Trofa defendeu.

Apesar deste novo projeto, a escola Life Combat mantém a sua parceria com a Cruz Vermelha da Trofa, pelo Projeto Cross Star, que continua a dar frutos.

Alfredo Gomes (Texto) Diogo Sousa (Foto) geral@correiodatrofa.pt

Suplentes; Pedro Freitas, Carraça, Lucas, Roberto, André Pires, Erik e Davide Tr. Fernando Valente

da Liga 2, por uma bola a zero, graças a um grande golo apontado por Pisco aos seis minutos de jogo. Uma primeira parte onde a equipa da casa foi superior, com Pisco e Zé Domingos em bom plano, dominando claramente o meio campo. Onyeka ainda teve nos pés a hipótese de fazer o 2-0 e no último lance do primeiro tempo, Clemente permitiu a Ricardo, a defesa da tarde. Na segunda parte, Zé Domingos aos minutos 47 e 54, teve nos pés, mais uma vez, o segundo golo do Trofense, mas João Bo-

telho, por duas vezes, negou os intentos do avançado trofense. O Santa Clara, fruto também das alterações efetuadas por Fernando Valente, cresceu no jogo, e Hugo Santos, por duas vezes, esteve perto de marcar, rematando ao lado em ambas as ocasiões. Até ao final, o golo poderia ter surgido numa ou noutra baliza, mas a pontaria dos avançados não era a melhor. Depois do Atlético, o Santa Clara é o segundo adversário de um escalão superior a tombar na Trofa.

Escola de kickboxing “Lifecombat” presente no “Gladiadores Bormanicus” Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt Foi no passado dia 17 de Outubro, em Vizela, que a escola de kickboxing da Trofa marcou presença num dos grandes eventos da modalidade, o “Gladiadores Bormanicus”, com o seu atleta Bruno Silva.

Os combates da noite foram espetaculares e contaram com a presença de alguns dos melhores atletas a nível nacional. “O nosso atleta de apenas 10 anos de idade fez a abertura da gala num combate bem disputado por ambas as partes, tendo sido um bom espetáculo para o público presente. Foi mais uma oportunidade para adquirir mais experiência para o Campeonato na-

cional que se avizinha”, afirmou a escola em comunicado. Os treinadores da Escola “Life Combat” estão, desde Setembro, a dar aulas da modalidade na Academia Municipal da Trofa – Aquaplace. É um regresso às origens, já que após 4 anos de ausência, o treinador Luís Ferreira regressa ao local onde iniciou a sua carreira como treinador. “Estamos contentes por regressar,


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desporto Botelho da Costa, diretor técnico do Ginásio da Trofa

“Continuamos a ser das melhores escolas do país em meio fundo” O Ginásio da Trofa já “produziu” atletas como Rui Pedro da Silva, mas as condições actuais não são as mais favoráveis. Em entrevista ao correio da Trofa, Botelho da Costa passa em revista todos estes anos no grupo desportivo. sas que não se cumprem, mas quando se fala em resultados é o Ginásio da Trofa que de facto é o melhor.

Alfredo Gomes geral@correiodatrofa.pt O ginásio da Trofa é, desde há três décadas, a maior “escola” de atletismo da Trofa. É assim que Botelho Costa, vice-presidente, director técnico e treinador, define a colectividade. A conversa com o Correio da Trofa decorreu no espaço junto à estação ferroviária. Porquê? Porque foi nesse local que, durante a década de 80, perdurou um outdoor onde se lia “Futuras instalações do Complexo Desportivo do Ginásio da Trofa”. Botelho Costa recorda esse tempo, onde o ginásio “deu” três mil e quinhentos contos, hoje dezassete mil e quinhentos euros, em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso, para a aquisição do terreno. O tempo passou, e o município tirsense mais tarde, negociou o terreno com a REFER, tendo o Ginásio da Trofa saído prejudicado. Com um património de mais de 300 troféus, orgulha-se de ser considerado uma das melhores escolas de meio fundo em Portugal. No entanto, formam-se atletas de velocidade, lançamentos, saltos (altura e cumprimento), barreiras, obstáculos, velocidade prolongada e fundo, 5 mil e 10 mil metros, meias maratonas, e maratonas, não esquecendo a vertente de corta-mato em feminino e masculino. Neste momento, tem como presidente Vasco Torres, mas Botelho da Costa orgulha-se de pertencer à fundação da colectividade e não esquece os nomes de Napoleão Sousa Marques, Armando e Manuela Dias, José Manuel Cunha entre outros. Botelho da Costa, não é Trofense de naturalidade. Mas então como é que surgiu no Ginásio da Trofa? Eu não sou da Trofa, sou de Vila Real, de Trás-os-Montes, e vim por acaso para a Trofa após ter deixado a via profissional a que estava ligado, que era a educação física. Vim para a Trofa e liguei-me à indústria têxtil, altura em que surgiu a possibilidade de se criar um clube na Trofa, até porque eu praticava atletismo há uns anos. Nessa

Durante vários anos, muitos clubes que foram criados com secções de atletismo desapareceram e o Ginásio da Trofa continuou sempre firme. Na sua opinião existe alguma explicação para esse facto? Há uma coisa fundamental, primeiro temos de perceber e saber algo do que estamos a fazer. Infelizmente, os clubes que se formaram eram compostos por elementos que gostavam do atletismo, e gostam, mas cujos conhecimentos são duvidosos. Entretanto, com o decorrer do tempo, os conhecimentos vãose adquirindo e hoje já sabem mais alguma coisa que não sabiam no passado. Mas ainda estão muito aquém de saber lidar com um atleta ou de saber fazer um atleta a sério.

altura, o professor Napoleão Sousa Marques, que abraçou a iniciativa com muito empenho, eu e mais algumas pessoas metemos aqui a “cabeça” e avançamos com o projecto de Ginásio da Trofa. Foi assim que começou a ginásio. Durante estes mais de 30 anos, já saíram daqui atletas com algum nome no atletismo?

“É o diz que disse, palmadinhas nas costas, promessas que não se cumprem, mas quando se fala em resultados é o Ginásio da Trofa que de facto é o melhor.”

Já saíram grandes nomes. Não foram assim tão poucos, posso nomear alguns. Rui Pedro Silva, que toda a gente conhece e que foi aos campeonatos da europa e aos campeonatos do mundo. Mas para além dele tivemos muitos outros nomes, com marcas fabulosas e recordes nacionais. Mais recentemente, temos o caso da Andreia Rodrigues, que em 2012, esteve em Donestk, na Ucrânia, a participar no campeonato do mundo e obteve o 10º lugar nos 2 mil metros de obstáculo. Tivemos o Simão Coroa, um símbolo da velocidade prolongada de 800 metros, o irmão dele, Ricardo Coroa, o Zé Teixeira na meia maratona, Amélia Rodrigues na meia maratona e muitas outras provas. Por alguma razão fomos considerados, e continuamos a ser, umas das melhores escolas do país de meio fundo.

Já percorreram o país de lés a lés e ilhas, já participaram em várias provas, incluindo a S. Silvestre que decorre no final do ano em vários locais. Nesta altura está previsto regressar a esses palcos? Corremos mais rápido em tempos idos, agora temos andado mais lentos um pouco, porque infelizmente, ao contrário do que pensei, que a existência de mais clubes na terra era bom, o que aconteceu foi que outros clubes que se formaram entretanto na Trofa só prejudicaram o desenvolvimento da nossa colectividade. Os nossos próprios atletas foram altamente prejudicados, porque andaram para trás e o Ginásio da Trofa sofreu com isso. Foi um revês muito grande, e os motivos que toda a gente sabe. É o diz que disse, palmadinhas nas costas, promes-

E nesta altura, há dois clubes que se dedicam em exclusivo ao atletismo, o Ginásio da Trofa e um criado mais recentemente, a Escola de Atletismo da Trofa. Tem havido alguma ligação entre estas colectividades? Soube que havia outro clube através do jornal Correio da Trofa. Continuo a dizer, com muito orgulho, que se criem mais clubes, a quem desejo boa sorte, mas que não venham estragar aquilo que os outros andam a fazer. Os atletas têm de se fazer, procurá-los, tem de os estimular através da iniciação, dar-lhes um trato competente em termos técnicos, porque isto de fazer um atleta não é semear uma batata e colher logo no dia seguinte. Demora muitos anos a criar-se um atleta. Eu tenho atletas que começaram aos 7 anos, mas só passados dez anos é que eram os “senhores” atletas. O Ginásio da Trofa foi convidado para um estágio de atletas jovens, que vai decorrer no final deste mês. Isto é um sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido? Sem duvida alguma. Fui convi-


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DESPORTO As direcções também não têm sido as mais eficazes, os presidentes nem sempre são aquilo que nos parecem à partida, salvo um ou outro que por cá passou. De resto, vamos fazendo o que se pode, mas claro que precisávamos de mais gente.

dado com a Andreia Rodrigues, uma atleta, como foi dito anteriormente, que representou Portugal na Ucrânia e que dignificou a nossa bandeira. É uma atleta de alta competição, foi considerada atleta de grau 4. Isso quer dizer que tem o estatuto que merece e deve participar nestes eventos. Como não poderia deixar de ser, sendo o Ginásio uma colectividade virada para o meio fundo, este estágio dedica-se precisamente ao meio fundo nacional. E em termos de apoios? Patrocinadores? A nível Institucional, a câmara municipal está ao lado da colectividade? Está, mas para o que é realmente necessário é pouco. Para os responsáveis, é capaz de se pensar que é muito, mas fazendo um ajuste ao que se precisa, ao que se gasta e ao que é necessário para levar o barco em frente, era preciso muito e muito mais. Espaços para treinar, é na rua? O espaço para treinar. Estou aqui num local onde seria possivelmente o espaço próprio para se praticar esta e outras modalidades, mas infelizmente nada se fez.

Durante vários anos, esteve aqui uma placa, nos anos 80… Sim, sim. No tempo ainda que pertencíamos ao concelho de Santo Tirso. A maquete foi apresentada e o projecto estava em andamento. Antes de ser desmembrado o concelho, tínhamos este espaço, onde nos encontramos neste momento a falar, que era para a construção do Complexo Desportivo da Trofa. Na altura não se pensava em estação? Ainda não havia sonho, pensava-se em enterrar o comboio e não sei que mais, mas quem foi enterrado fomos nós. Quantos atletas, nesta altura, tem o Ginásio da Trofa? Neste momento temos 19. Estamos agora a criar escolas, através de um protocolo com as escolas primárias, e depois vamos arrancar com outras idades, para daí aparecerem novos valores. Esse é o nosso lema, começar como crianças e formar homens e mulheres. Precisa de mais gente para trabalhar consigo, ou o Botelho Costa está atento a todas as secções? Infelizmente tenho de estar, porque não há muita gente para trabalhar, há mais para criticar. As direcções também não têm sido as mais eficazes, os presidentes nem sempre são aquilo que nos parecem à partida, salvo um ou outro que por cá passou. De resto, vamos fazendo o que se pode, mas claro que precisávamos de mais gente. Isto torna-se muito pouco, para trabalhar com o pessoal que temos.

ACDC Trofa em convívio de final de época

A festa de enceramento da época 2015 do ACDC Trofa decorreu no restaurante Os Braguilhas e já com a presença de alguns ciclistas que vão fazer parte da equipa para a próxima época. Na ocasião, foram agraciados alguns atletas e feitos votos para que o trilho do sucesso continue a ser palmilhado na época que se avizinha.

VAMOS FALAR DE NEGÓCIOS?

1.ª Edição do RallySpirit chega à Trofa a 30 e 31 de Outubro Paulo Camões geral@correiodatrofa.pt Nos próximos dias 30 e 31 de Outubro, todos os caminhos vão dar à Vila do Coronado, onde se vai realizar uma prova única em Portugal. Este evento vai reunir alguns dos carros mais emblemáticos e com melhor palmarés na história do automobilismo nacional e internacional. Pedro Ortigão, o principal mentor do projecto, partilha como foi montar uma prova desta dimensão. Antes mesmo do rali arrancar já conseguimos a primeira vitória, que foi reunir uma lista de carros de extrema qualidade, bem como envolver alguns dos grandes nomes do automobilismo nacional, num ano de arranque em que sempre assumimos que a prova teria um foco, sobretudo, nacional , conta. De resto, a presença de uma alta patente do Governo, como o Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, e do Presidente da FPAK, Manuel Mello Breyner, acaba por dar ainda maior

notoriedade e validade ao projeto do RallySpirit, que tem agora todas as condições para crescer nos próximos anos e continuar a ser tão acarinhado pelo público e os amantes dos ralis como o foi desde a primeira hora , continua. São 50 os carros que marcarão presença na prova idealizada pela Xikane, com a colaboração do Clube Automóvel de Santo Tirso e da Vila do Coronado, num rali onde o processo de escolha dos participantes foi bastante seletivo, já que todos os concorrentes ou foram diretamente convidados pela organização, ou foram submetidos a um criterioso processo de candidatura e seleção.

Rua Alto de Bailares nº 664

SEDE

Avenida da Siderugia nº 1

DELEGAÇÃO SUL

DELEGAÇÃO MOÇAMBIQUE

Apartado 66

Aldeia de Paio Pires

Cidade de Pemba

4786-909 Trofa

2840-996 Seixal

Moçambique

PORTUGAL

Tel: +351 212 278 500

Tel: +258 213 001 28

Email: geral@falual.com Tel: +351 252 409 270 Fax:+351 252 409 279

Avenida da Républica

Fax: +258 214 287 52


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DESPORTO

Associação de Futebol Popular da Trofa reuniu em Assembleia Municipal Inicio dos campeonatos concelhios marcado para 20 de Novembro, inscrições terminam a 30 de Outubro. Alfredo Gomes geral@correiodatrofa.pt

1ª corrida e caminhada solidária do Ave Alfredo Gomes geral@correiodatrofa.pt

O grupo PROEF, a empresa ODLO e a AEBA, vão realizar, no próximo dia 15 de Novembro, a primeira corrida e caminhada solidária do Ave. Por lapso, na edição 53, de 24 de Setembro, a notícia aqui publica-

da não referiu a empresa “ODLO” também promotora do evento. Pelo lapso apresentamos as desculpas óbvias. O evento será constituído por duas provas, uma corrida de 10 quilómetros e uma caminhada com a distância de 5 quilómetros. A partida e a meta estarão instaladas no Parque Nossa Senhora das Dores. Esta iniciativa pretende apoiar a associação ASAS, Bombeiros e a Conferência Vicentinos.

Salvador Monteiro entre os melhores nacionais no Jamor Miguel Ângelo Pinto geral@correiodatrofa.pt O Clube de Ténis da Trofa recebeu, através do Coordenador Nacional do PNDT, a primeira convocatória para a Jornada Nacional sub 8, do seu mais jovem atleta em competição, Salvador Serra Monteiro, para integrar um pequeno estágio num grupo restrito

de pequenos atletas nacionais, que irão ser submetidos a teste fisico técnicos no emblemático Complexo de Ténis do Jamor, dias 24 e 25 de outubro, inseridos no Programa Nacional de Detecção de Talentos. Este reconhecimento, constitui, sem dúvida, uma enorme motivação para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo CTTrofa, que apenas com três anos de existência, vê o seu nome representado nos campos de ténis emblemáticos do Jamor. Em comunicado, o CTTrofa, espera que “este reconhecimento seja mais um fator, entre outros, para os quais trabalha diariamente, que contribua para que todos os seus alunos/atletas através da modalidade do ténis, cresçam de uma forma harmoniosa, e que desenvolvam desde cedo competências fundamentais para a sua vida futura enquanto pessoas responsáveis e exigentes no desempenho das suas funções”.

PANORAMA DOS REPRESENTADOS DAS ASSOCIAÇÕES PRESENTES

A Associação de Futebol Popular da Trofa reuniu em assembleia geral ordinária, no passada dia 15, na sede da Junta de Freguesia do Muro. Praticamente todas as associações marcaram presença, numa assembleia que serviu para a substituição de um elemento do conselho fiscal, (saiu Luís Neves e entrou José Santos), aprovar contas do exercício 2014/2015, e planear a nova época desportiva. O inicio dos campeonatos concelhios será a 20 de Novembro, e a data limite para a inscrição de atletas, 1ª fase, é a 30 de Outubro.

Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa apresentou equipa e equipamentos para a nova época Alfredo Gomes geral@correiodatrofa.pt A noite do passado sábado dia 17 foi festiva na casa do F.C. Por-

APRESENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

to da Trofa. Depois de um jantar, onde marcaram presença os patrocinadores e sócios da casa, a noite fechou com a apresentação dos equipamentos e da equipa de futsal, que pela primeira vez vai participar nos campeonatos

concelhios da Trofa. Carla Lima Azevedo, presidente da casa, agradeceu aos patrocinadores e aos associados da colectividade, sublinhando ser esta actividade, o futsal, uma das várias apostas desta direcção.


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cultura & lazer

Casa da Cultura apresenta exposição “Percursos” Mostra de pintura da autoria de Rodrigo Martingo Cruz está patente até ao próximo dia 31 Miguel Ângelo Pinto geral@correiodatrofa.pt

Com o objectivo de promover a diversidade cultural local, a Câmara Municipal da Trofa inaugurou a Exposição de pintura “Percursos” da autoria do arquitecto Rodrigo Martingo Cruz, na casa da Cultura. A autarquia trofense aposta nestas iniciativas com carácter artístico, cultural e pedagógico desenvolvendo a diversificação da oferta cultural, o gosto pela expressão plástica e a criação de hábitos de aproveitamento artístico. Para Rodrigo Martingo

Cruz, “a pintura é uma forma de liberdade fugindo às regras da Arquitectura e do Design na procura da harmonia de texturas e da cor na tela”. Rodrigo Martingo Cruz, licenciado pela FAUP (2008) em arquitectura. Tendo colaborado com a BIG Arquitectura, José Carlos Cruz e com MVCC Arquitectos. Participou, sozinho e em parceria, em concursos a nível nacional e internacional nos projectos de habitação, interiores e recuperação. Fundou a plataforma de trabalho em arquitectura (e)studio, www.e-studio.pt, com Pedro Monteiro e Sérgio Dias. A partir de 2012 é membro da equipa de projecto da Vicaima -Industria de Madeiras S.A.,

sendo também o responsável pela ligação da equipa à filial no Reino Unido. Começou a pintar ainda em criança, na Trofarte. Em 1998 a frequentar o ensino secundário e por influência das Oficinas de Artes iniciou-se na pintura. Nesse mesmo ano expôs com os colegas na galeria da Unesco, no Porto. Expôs em 2000 na Expotrofa. Durante os anos da faculdade houve uma interrupção, fazendo apenas umas “pinceladas ocasionais”. Em 2008 voltou à pintura e desta vez com a preocupação de questionar as suas convicções, numa breve apresentação no Átrio da Academia Municipal da Trofa – Aquaplace.

Renata Monteiro Mestrado em Ciências Gastronómicas renatamasterchef@gmail.com

PÃO DE QUEIJO

Vamos conhecer uma adorável receita mineira? O pão de queijo. Esta teve origem em meados do século XVIII. A receita é uma combinação entre polvilho doce ou azedo (farinha de mandioca), ovos, gordura e queijo. Com o passar dos anos este pão passou a receber alguns ingredientes diferentes e até mesmo uma variação no tipo de queijo usado. A combinação de texturas entre a crosta crocante e douradinha com o interior, pecaminosamente, macio e saboroso faz desta receita muito mais do que um simples lanche, passa a ser um delicioso vício. Ao lado de um bom café e fazendo “par” com geléia de goiaba ou um clássico doce de leite, pode encher o nosso dia com novos sabores e com o aconchego que a gastronomia mineira proporciona.

1º Raid BTT da Trofa foi um sucesso Apesar do mau tempo que se fez sentir na manhã do passado domingo na Trofa, a 1ª- edição deste evento foi um sucesso, com a participação de mais de duas centenas de autênticos heróis, que desafiaram a intempérie.

Hugo Sousa e João Seabra animaram Alvarelhos A comissão de festas em honra de Nossa Senhora da Assunção, 2016, organizou uma noite dedicada à comédia, num espectáculo que encheu o auditório do Centro Paroquial de Alvarelhos. O objectivo foi a angariação de fundos para a festa do próximo

ano, e segundo Nelson Silva, elemento da organização, outros eventos estão a ser preparados, com vista a umas festividades que encham de orgulho, os alvarelhienses e os trofenses em geral. Hugo Sousa e João Seabra fizeram as delicias da noite.

Rende 30 pães

Ingredientes

250 g de batatas 500 g de polvilho azedo 80 g de queijo parmesão ralado 200 g de queijo da ilha triturado 80 ml de óleo 120 ml de leite 3 ovos Sal q.b

Modo de preparação

Um tacho com água, cozer as batatas. Após completamente cozinhadas deve-se amassá-las e deixar arrefecer. Pré aquecer o forno a 160 °C. Num recipiente grande juntar a batata amassada, os ovos, o polvilho, os queijos, o leite e o óleo. Misturar todos os ingredientes até que vire uma massa homogênea e que descole das mãos. Caso ainda esteja muito húmida podes acrescentar um pouco mais de polvilho. Fazer bolinhas de aproximadamente 3 centímetros de diâmentro. Dispor as mesmas num tabuleiro untado com margarina e levar ao forno por 45 minutos. Novos saberes ótimos sabores!



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