"Atuar é um estudo da vida e do humano porque estamos dando vida a outra vida, a outro ser, e cada ser carrega consigo um universo."
ENTREVISTA EXCLUSIVA

"Atuar é um estudo da vida e do humano porque estamos dando vida a outra vida, a outro ser, e cada ser carrega consigo um universo."
ENTREVISTA EXCLUSIVA
O êxtase que inspira: Luísa Locher compartilha como a arte a ensina a viver e a se reinventar a cada papel
O jovem artista carioca NewDrip TMK, criado na comunidade da Cidade de Deus, Rio de Janeiro, e uma das grandes apostas da gravadora e selo musical Voltmix, apresenta sua nova faixa de trabalho “Do Nada”, um R&B envolvente que une simplicidade e intensidade, que já está disponível em todas as plataformas digitais. A canção chega como um retrato sincero do cotidiano de um jovem da periferia, em meio a dilemas que transitam entre a fidelidade e o prazer
Composta e interpretada pelo próprio NewDrip TMK, a canção narra um dia aparentemente comum, mas cheio de contrastes: de um lado, o desejo de agradar e se manter fiel à sua parceira; do outro, a tentação de duas jovens que só querem se divertir Essa narrativa, direta e íntima, é conduzida por uma melodia marcante, que rapidamente fica na cabeça do ouvinte.
“Essa é uma música que eu já estava esperando para fazer há bastante tempo. Por causa das minhas vivências, não demorei muito para escrever Eu tenho um grande carinho por essa faixa, porque ela retrata uma das realidades que eu já vivi na favela Muita gente que ouviu achou legal, até mesmo os meus parceiros do movimento, que disseram ‘isso é a nossa realidade’ Sempre tem aqueles que são casados e se metem em encrenca com mulher no baile, sabe?
Sempre rola uma confusão”, afirma o artista
A produção leva a assinatura de Gustavinho O Mago, que constrói uma base swingada e moderna, reforçando a atmosfera melódica do R&B e dando espaço para a voz de NewDrip TMK brilhar com autenticidade “Do Nada” é
simples, poderosa e cativante “Gostei de como ficou o projeto, acho que é o trabalho que eu mais amo em toda a minha carreira, junto com outras duas músicas Espero, de coração, que ela atinja o máximo de pessoas possível, mas, mais do que isso, eu quero que as pessoas se identifiquem com ela Sabe? Porque outras pessoas também já podem ter passado por isso. Todo favelado já viveu essa história ou algo parecido”, declara NewDrip TMK.
Nascido e criado na Cidade de Deus, o artista representa a nova
geração de talentos que a Voltmix vem revelando O selo, fundado em 2020 por Victor Kelly, ex-executivo da Universal Music, tem se consolidado como um hub de criação e capacitação profissional, oferecendo suporte e visibilidade a artistas que, de outra forma, teriam poucas oportunidades
NewDrip TMK reforça seu lugar na cena musical carioca, mostrando a força e a autenticidade que são a marca da Voltmix - uma gravadora que acredita e investe no futuro da música urbana brasileira
O cantor, compositor, multiinstrumentista e produtor musical Renan Ricio acaba de estrear o single “Preto$ Milionário$”, em parceria com a artista carioca Black Queen A composição é assinada pelos próprios intérpretes, e produzida pela Coliseu Records, produtora em que Renan também é sócio e A&R
A música chega em todas as plataformas digitais misturando sarcasmo, manifestação e uma grande crítica social para afirmar um lugar que deveria ser natural: pessoas pretas vivendo o sucesso e desfrutando das conquistas que merecem
Apesar dos negros representarem a maioria da população brasileira, a realidade ainda mostra números desiguais Dados do IBGE apontam que o 1% mais rico do país é formado majoritariamente por brancos (79%), enquanto apenas 17,4% são negros, um reflexo das barreiras estruturais que vão da desigualdade racial ao acesso limitado a oportunidades É nesse contexto que Renan Ricio e Black Queen trazem Preto$ Milionário$ como um manifesto sem utopias mas onde tudo pode ser almejado. “Essa música é um posicionamento. Quero fazer negócios mas sem perder a essência do hip hop Sem perder a crítica social, a atitude, a autenticidade e se afirmar nesse lugar
Quanto mais pessoas pretas surgirem com uma ideia de que é possível enriquecer de forma correta e puxando outras, formando um próprio mercado, formando alianças entre nós
e para nós, fortalecendo nossos próprios negócios e nosso espírito empreendedor, elevando o nível dos nossos negócios, é melhor Isso faz com que a gente cresça junto e abra portas para gerações futuras", comenta Renan Ricio.
A faixa, masterizada por Vítor Rêgo e mixada por Ranieri Varon, traz uma batida em trap, com referências do R&B e nuances do WestCoast, alternando as vozes da dupla em um tom exibicionista e irônico de uma conversa entre amigos “Preto$ Milionário$” traz influências da faixa “RNP” (2019) de Cordae e Anderson Paak, que narra uma conversa descontraída dos dois e na sua produção; e da faixa “Tá Eu e a Nicole” (2024) de Duquesa, flertando com o club e elementos do soul brasileiro De forma divertida e
debochada, “Preto$ Milionário$" narra a vida de luxo de dois artistas independentes que, depois de muito esforço, conquistam tudo que desejam Entre versos que falam de Cartier, carros de luxo e um estúdio próprio, a mensagem vai além da ostentação: é sobre pertencimento, sobre ocupar um espaço que lhe é historicamente negado. Com pitadas ácidas e conquistas futuras almejadas, a dupla dispara frases como “a sola já tá branca de tanto pisar em racista” e “eu quero a cara estampada na capa da Forbes” Dirigido por Cauã Torelli, o videoclipe reforça o clima cinematográfico: gravado em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do RJ, traz Renan Ricio e Black Queen em looks sociais com uma estética retrô inspirados nos
anos 70/80, a bordo de um clássico Mercedes-Benz creme 200D (1968) O audiovisual mistura elegância e atitude, lembrando produções de gângster movies, com um carisma único dos artistas ao lado de amigos, chegando a estampar a primeira página de um jornal “EXTRA! EXTRA! EXTRA! PRETOS MILIONÁRIOS: o segredo do sucesso”
“Preto$ Milionário$” traz uma provocação: e se o sucesso estrondoso e a vida de luxo também fossem um retrato comum da realidade de pessoas pretas no Brasil?
Renan Ricio e Black Queen reforçam, através dessa música, de seus estilos,uma mensagem poderosa de afirmação, mudança e aspiração a um futuro mais próspero.
No final de agosto, Ferdi lançou o seu quinto álbum de estúdio, Ruídos e Silêncio O trabalho chegou para conquistar os amantes da nova música popular brasileira e revelar uma fusão rica de estilos, letras poéticas e sonoridades inovadoras que transportam o ouvinte por uma viagem íntima e reflexiva Ruídos e Silêncio é o resultado de uma profunda exploração das emoções e experiências humanas, um chamado para se perder nas melodias envolventes e nas letras que provocam introspecção, uma fusão harmoniosa da psicologia e da música, as duas paixões do cantautor, que também é formado em psicologia na PUC de Campinas.
Com dez faixas que exploram temas como o amor, a saudade, a liberdade e os desafios do autoconhecimento, Ferdi cativa pela autenticidade e pela sensibilidade O álbum é um convite a ouvir os ruídos e silêncios internos e externos, buscando se harmonizar com as estranhas melodias, barulhos e pausas na sinfonia da vida Ruídos e Silêncio foi gravado e produzido por Ferdi e Henrique Manchuria. Para setembro, Ferdi promete um videoclipe da faixa “Olhos Pra Fora”.
MC Poze do Rodo, DJ Zullu e Caetano Prod unem forças no single “Camisa 10”, faixa que chega a todos os aplicativos de música celebrando um dos maiores ídolos recentes do Flamengo: Giorgian De Arrascaeta. A canção já ganhou destaque nas redes sociais depois que MC Poze publicou um trecho em seu Instagram, gerando grande repercussão entre torcedores e fãs de música O próprio Arrascaeta repostou o vídeo, reforçando ainda mais a conexão entre ídolo e torcida
Segundo DJ Zullu, a proposta foi trazer para o som a emoção que o camisa 10 proporciona em campo: “O Arrascaeta é camisa 10, ídolo de milhões e símbolo de vitória Essa música é nossa forma de eternizar em batida e rima o que ele representa para a torcida rubro-negra. A gente sabe a emoção que é ver um gol dele no Maracanã e quisemos trazer isso pra pista e pro fone de todo mundo”
Foto: Divulgação/Assessoria
mesmo tempo, a voz do gueto e uma das principais figuras da cultura popular carioca, carregando em seus versos a força da favela e da arquibancada.
projeto, reforça ainda mais sua ligação com o futebol e a cultura popular
O uruguaio Arrascaeta, contratado pelo Flamengo em 2019 após uma trajetória de destaque pelo Cruzeiro, construiu uma história vitoriosa com a camisa rubro-negra Desde então, acumulou 15 títulos, incluindo duas Libertadores, dois Brasileirões, duas Copas do Brasil, além de Recopa SulAmericana, Supercopas e Cariocas. Ao lado de Bruno Henrique, Arrascaeta é o jogador com mais conquistas pelo clube
MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brendon, é uma das vozes mais influentes e representativas da cena do funk e do trap no Brasil Nascido e criado na comunidade do Rodo, no Rio de Janeiro, Poze sempre utilizou sua música como espelho da realidade das favelas, retratando os desafios e também a potência da juventude periférica O artista ganhou projeção nacional com o hit “Tô Voando Alto” em 2019 e, desde então, consolidou uma carreira marcada por sucessos como “Vida Louca”, que lhe garantiram status de ícone para milhões de jovens que se identificam com sua autenticidade e postura Poze é, ao
Ao lado de Poze, DJ Zullu traz sua assinatura inconfundível para a produção de “Camisa 10” Considerado um dos nomes mais criativos da cena da música urbana, o artista já colaborou com gigantes como Anitta, L7NNON, Kevin O Chris, MC Rebecca, MC Hariel e diversos outros nomes do funk e do trap Sua trajetória é marcada por um ritmo intenso de lançamentos e pela habilidade de criar faixas que conectam a batida das pistas com a linguagem das ruas. Com milhões de streams acumulados, turnês internacionais e apresentações em grandes festivais, Zullu se consolidou como um dos principais DJ’s e produtores de sua geração e, neste
Mais do que números, Arrascaeta se tornou símbolo de raça, talento e protagonismo Com 87 gols marcados pelo Flamengo, o meia se aproxima do posto de maior artilheiro estrangeiro da história do clube, atualmente ocupado por Doval, com 95 Em 2025, vive uma temporada especial: é vice-artilheiro do Brasileirão, já soma 31 participações em gols no ano e mantém a média de decisões em alto nível.
“Camisa 10” nasce como um verdadeiro hino de arquibancada, transformando em som o amor da Nação pelo craque uruguaio e reafirmando a força do encontro entre futebol, funk e cultura popular
A Future assina a produção executiva do projeto, enquanto a Mousik, gestora de ativos musicais liderada por Umberto Tavares e Jefferson Jr, cuida do planejamento e da amplificação digital da faixa, conectando artistas e tecnologia para maximizar resultados
Relvassobre“TuaVoz”,dedicadaaos avós:“Éumahomenagememvidapra elesouviremesaberemoquantoos amo”
A canção e clipe estão disponíveis nas plataformas de streaming e Youtube
Uma música pode ser feita para falar sobre diversos temas: amor e desamor, sentimentos variados e pode ser inspirada em qualquer pessoa ou situação. E na canção “Tua Voz” o cantor e compositor Relvas decidiu homenagear algumas das pessoas mais significativas de sua vida: seus avós, figuras que marcaram profundamente sua vida e trajetória pessoal
Com uma melodia suave e uma interpretação sensível, Relvas traduz em versos a importância dos vínculos familiares e a força das memórias que permanecem vivas no coração “Tua Voz” transmite a sensação de aconchego, memória e gratidão, levando o público a uma sensação afetiva de lembranças e sentimentos universais A faixa resgata momentos íntimos e carinhosos que muitas pessoas compartilham com seus avós, tornando-se uma homenagem não apenas pessoal, mas coletiva.
Relvas conta que sempre foi muito ligado aos avós e pensa de forma muito apreensiva sobre o momento da passagem de cada um deles, por isso a ideia de escrever a música surgiu como uma forma de tentar externar essa
sensação “Eu precisava tentar colocar em palavras esse medo e essa saudade que eu sei que vai ficar, e sendo sincero, tenho medo de sentir Ao mesmo tempo que tentei traduzir essa minha reflexão, também tive o objetivo de deixar muito claro o amor e o carinho que tenho por eles. Então, pra além de tudo, a música é uma homenagem em vida pra eles ouvirem e saberem o quanto eu os amo”, confessa
O cantor revela que essa composição carrega um lado intimista e emocional que ainda não tinha mostrado em nenhuma outra música até agora e acredita que a maior força dessa faixa é conseguir homenagear seus avós “Ter escrito essa música foi um presente Fico feliz de ter conseguido traduzir esse sentimento tão forte que é esse amor de neto”, declara.
Na canção e videoclipe, Relvas narra sobre os momentos com os avós, como tomar café com eles, tornando esses simples instantes em oportunidades únicas, o que acabou virando uma tradição familiar “Sinto que esse ato de fazer o café, arrumar a mesa e conversar enquanto lanchamos é um ato simbólico de amor e carinho É algo que acontece desde a minha infância até os dias de hoje Quando
vou na casa de ambos, sempre tomamos café juntos Geralmente é um bolo ou um pão na chapa acompanhado de café ou matte É um detalhe na rotina, mas é um dos detalhes mais lindos e que significa demais para mim e, foi justamente por isso, que eu escolhi retratar esse momento no clipe, para registrar esse ato de amor”, expressa. O audiovisual da canção traz essas cenas intimistas de Relvas com seus avós O cantor menciona que a participação de seus avós potencializou ainda mais a mensagem da música, personificando o sentimento abordado na composição, além disso fez questão de homenagear os avós que não estão mais com ele fisicamente “Separei algumas fotos antigas para ver junto da minha avó Ilma e do meu avô Armando. Quando gravei na casa da minha avó, mostrei fotos dela comigo pequeno e outras dela com o falecido marido. Na casa do meu avô, fiz o mesmo processo, mostrando a ele fotos nossas e fotos dele com as falecidas esposas também Foi bem emocionante ter esse momento com eles, vendo eles reagindo às fotos e contando as histórias por trás de cada uma”, descreve
Preparados para viver uma nova era como banda, a Dupoint, agenciada pela BASECO, acaba de estrear o audiovisual acústico “Dupoint Sesh: Na Praia”, no YouTube Gravado em um clima intimista em Camburi, litoral de São Paulo, o trabalho já está disponível e traz faixas do EP “Colapso Mental" e do álbum “Simples Como Tem Que Ser”. Este projeto representa uma homenagem a uma fase significativa da banda, revivendo canções que marcaram a trajetória do grupo.
O lançamento é como uma celebração de uma etapa crucial na história da Dupoint, não só como banda, mas como pessoas também O “Dupoint sesh: Na praia”, segundo os artistas, é como um momento para olhar no espelho e reconhecer o quanto cresceram e um agradecimento a etapa do EP “Colapso Mental”, lançado em 2023, que foi quando a banda se expressou da forma mais crua, honesta e que acabou se conectando com o público de uma forma única.
“Foi um momento em que a gente realmente colocou pra fora tudo o que sentíamos, nossas ideias, angústias, visões sobre o mundo... Achávamos que estávamos só desabafando, mas acabou tocando muita gente Ver esse reflexo nas pessoas foi um presente imenso Então esse acústico vem como um agradecimento, um abraço nessa fase que foi tão significativa”, eles explicam
“Dupoint Sesh: Na Praia” traz “Colapso Mental” na íntegra em
formato acústico, revisitando faixas que se tornaram marcantes para a banda Além disso, o repertório foi expandido com três músicas do álbum “Simples Como Tem Que Ser”, sendo elas: “Complexo”, “Bora Pra Bahia” e “Pôr do Sol”. A escolha das faixas, feita com o coração, reflete a conexão emocional da banda com cada música e o público: “Cada uma traz uma energia única e juntas elas contam bem o que foi esse ciclo”
O projeto nasceu de forma orgânica, a partir das versões acústicas que a banda sempre tocava em momentos de improviso
A ideia de registrar essas versões mais íntimas ganhou vida na varanda da Maui House, em Camburi (SP) Cercados de amigos e família, com o mar como cenário, a
banda gravou o material com a equipe da Savannah Lab
“Foi intenso, do jeito que a gente gosta Tínhamos pouco tempo, não dava pra errar, mas foi tudo muito insano Estar ali com pessoas especiais pra nós fez toda a diferença. Acordar com o barulho do mar, pegar o violão, gravar com os amigos, rir... Foi tudo muito real. A gente se jogou de cabeça e saiu de lá com algo que carrega muito da nossa essência”, eles refletem
De acordo com a banda, este projeto é o começo de uma nova etapa Embora seja uma celebração da trajetória até aqui, o lançamento do novo sesh também marca um novo ciclo, impulsionado pela parceria com a BASECO e a exploração de um novo estilo, o skank flow
David Byrne lança hoje seu aguardado novo álbum Who Is The Sky? via Matador Records Who Is The Sky? é o primeiro disco de Byrne desde o aclamado American Utopia (2018), posteriormente adaptado em um musical de sucesso na Broadway e em um filme da HBO. O álbum foi produzido pelo vencedor do Grammy Kid Harpoon (Harry Styles, Miley Cyrus), enquanto suas 12 faixas foram arranjadas pelos integrantes do ensemble de câmara nova-iorquino Ghost Train Orchestra Entre os convidados estão Hayley Williams (Paramore), St Vincent e Tom Skinner (baterista do The Smile)
Recentemente Byrne participou do programa do Jimmy Fallon para falar sobre o álbum, seguido de uma apresentação surpresa no Rough Trade Underground, em Nova York, localizado no 30 Rockefeller. O mini set contou com a performance televisionada de “What Is The Reason For It?” do novo álbum, além de uma apresentação estendida disponível online com “Everybody Laughs” e o clássico dos Talking Heads “Houses in Motion”
No início desta semana, Byrne lançou o videoclipe de “What Is The Reason For It?”, com participação de Hayley Williams O vídeo nasceu de uma colaboração criativa entre David Byrne e o artista Dustin Yellin, utilizando tecnologia de ponta em inteligência artificial para animar mais de 20 desenhos originais de Byrne O projeto reflete o interesse de Yellin em explorar novas tecnologias para dar vida a imagens estáticas.
Gabriel Barcia-Colombo O vídeo estabeleceu o tom de Who Is The Sky?, trazendo temas universais de conexão humana e o potencial de unidade social diante do pano de fundo caótico do mundo.
O álbum foi introduzido pelo contagiante primeiro single “Everybody Laughs”, dirigido pelo artista multimídia
Ainda este mês, David Byrne dará início a uma grande turnê mundial produzida pela Live Nation A série de shows começa em 14 de
de setembro (2025) em Providence (Rhode Island) e inclui múltiplas noites no Radio City Music Hall em Nova York, no Dolby Theatre em Los Angeles, no The Auditorium em Chicago e muito mais. A programação completa está disponível em davidbyrne.com, onde também podem ser adquiridos os ingressos
Dando boas-vindas ao mês de setembro, Deusnir Souza apresenta com muita sofisticação e riqueza musical o single “Hubert” A faixa instrumental traz camadas sonoras que transitam entre o jazz contemporâneo e o samba, contando com a participação especial do trombonista Jorginho Neto O lançamento também marca a entrada do artista no selo ForMusic “Hubert” já está disponível nas plataformas digitais
“Hubert” foi inspirada no célebre tecladista de New Soul americano Doobie Powell, pseudônimo de Hubert Powell. Para a criação da música, Deusnir Souza foi pensando em loops, criando uma melodia que se mantém, enquanto a harmonia se varia em torno dela Característica essa, muito vista nas músicas de Powell “Já o acompanho desde 2016, e pra mim, ele é o pai da harmonia Como essa arte é meu objeto de estudo e até tenho um curso sobre isso, posso dizer que na minha percepção, ele é o melhor que eu já vi e me inspirou muito para criar as harmonias que estão no meu álbum de estreia” completa Deusnir
Apesar da inspiração no músico americano, a brasilidade se mantém viva na faixa que é surpreendida por um samba comandado pela percussão de Guto Bocão, que casa perfeitamente com o jazz contemporâneo acompanhado do trombone de Jorginho Neto, guitarra de Bruninho Nunes, baixo de Felipe Pizzutiello, bateria de Cleverson Silva, e claro, o teclado
Para a capa, o artista se transformou junto com Doobie em 8 bits - formato de imagem muita usada em videogames antigos - e de fundo deixou a foto tirada em sua passagem em Los Angeles Nesse mesmo dia, Deusnir encontrou Doobie Powell no evento de música, Namm Show E pôde contar a sua admiração ao artista que agora recebe seu nome em uma música “Hubert” faz parte da sequência de singles extraídos do álbum de estreia, Harmonia de Gigante, que sai em outubro.
Carregado de intensidade, sentimentos viscerais, VINI lança seu novo álbum de estreia "INDOMÁVEL", que já está disponível em todas as plataformas digitais. O trabalho, distribuído pela Distrokid, é um mergulho corajoso na alma do artista, que transforma as dores e os desafios de sua própria vida em uma poderosa narrativa de força e renascimento Todas as faixas também ganham visualizers que já podem ser conferidos no YouTube do cantor O álbum traz uma narrativa de superação, retratando a passagem do artista por dores e frustrações, mas também o reencontro com a esperança, o amor e a força É um processo de se reconstruir e de voltar a acreditar em si mesmo ”Este projeto nasceu da necessidade de colocar pra fora tudo o que eu vivi, senti e aprendi nos últimos anos”, afirma VINI.
As composições começaram de forma íntima, no quarto do artista, como um desabafo para se ‘salvar internamente’. VINI revela que jamais imaginou que um dia lançaria ou compartilharia essas canções, o que torna o projeto ainda mais pessoal Segundo ele, o processo foi quase terapêutico, de olhar para dentro e transformar sentimentos em música Embora a maioria das faixas tenha nascido de forma rápida, como um fluxo de emoção, outras foram lapidadas ao longo de meses, refletindo o cuidado e a dedicação do artista "As faixas, embora nascidas de experiências pessoais, foram pensadas para que o público possa se identificar com as narrativas de forma livre”, completa.
Composto por 11 faixas que, juntas, formam a narrativa de superação, três dessas canções já foram lançadas
anteriormente como singles: "Pressa" (feat Ramalho), "Universo" e "Pista de Dança" Agora, elas se unem às oito faixas inéditas que aprofundam a história, incluindo a faixa-título "Indomável", além de "Respira", "Não Devia Ser Assim", "avitcepsrep (PERSPECTIVA)", "É Só Você Chegar", "Você", "Mais Que Sobreviver" e "(re)COMEÇO"
A sonoridade do disco carrega uma base pop que se expande para outros gêneros, misturando referências introspectivas e dançantes VINI se permitiu experimentar sem se prender a um único som, criando uma sonoridade coesa que reflete a intensidade das emoções em cada fase do trabalho “Me permiti explorar mais neste trabalho e ainda assim, todas as músicas conversam entre si. A ideia era justamente criar uma sonoridade que refletisse a intensidade do que eu sentia em cada fase”, explica o artista
Para VINI, este lançamento é um passo gigante e um ato de coragem "É a realização de algo que sempre sonhei e que, por muito tempo, parecia distante demais," afirma O artista espera que o público sinta alívio ao ouvir as músicas, como" respirar fundo depois da tempestade e perceber que ainda existe beleza, mesmo quando a fé se vai”
A expectativa para a estreia é enorme, especialmente por ser o resultado de um longo período de produção. “Eu não vejo a hora de lançar. Foi 1 ano criando, 9 meses produzindo e a vida inteira
construindo isso Eu só consigo pensar neste dia como um divisor de águas Dá aquele frio na barriga, mas também uma felicidade muito grande de finalmente mostrar pro mundo”.
Para celebrar a estreia do álbum, VINI realizou um show especial na noite do lançamento (09), no Teatro Commune, em São Paulo. Esta foi a primeira vez que ele apresentou o álbum ao vivo, entregando uma noite íntima e imersiva. "Foi a minha primeira vez cantando em um teatro, e para mais gente do que estou acostumado" diz o artista, que feliz e grato com a presença de amigos de outros estados que compareceram nesta data especial
O momento tão aguardado contou com uma entrega total, uma setlist totalmente pensada para emocionar o público "Foi um evento repleto de muita alegria e principalmente de gratidão Foram semanas de ensaios e preparação Eu queria entregar um show como o público merece. Fiz cada música com muito coração envolvido, desde a criação, então cantar ao vivo não teria como ser diferente e ver todo mundo cantando junto, sorrindo e se divertindo foi inesquecível Um dos momentos mais lindos que já vivi" finaliza VINI Confira fotos do evento:
O novo álbum de Hayley Williams, Ego Death At A Bachelorette Party, conta com uma faixa inédita, “Parachute”, que foi nomeada Hottest Record no New Music Show da BBC Radio 1 Agora a artista compartilha o videoclipe dirigido, filmado e editado por Zachary Gray – ASSISTA no Youtube
Após surpreender, em agosto, com uma coleção de 17 singles não sequenciados, fãs imaginaram, nas redes sociais, suas próprias tracklists e até criaram o site hayleysinglescom, onde milhares de pessoas puderam montar e compartilhar suas ordens preferidas Depois de algumas semanas, Williams organizou as canções (inclusive “Parachute”) em um álbum oficial, lançado em 28 de agosto. Ego Death At A Bachelorette Party está disponível para pré-venda física agora, com lançamento previsto para 7 de novembro
Ego Death At A Bachelorette Party foi produzido inteiramente por Daniel James Williams escreveu, tocou e gravou uma variedade de instrumentos ao longo das 18 faixas, com contribuições recorrentes de Brian Robert Jones e Joey Howard, além da participação de Jim-E Stack em “True Believer”, que rendeu a Williams seu primeiro #1 solo na Billboard Alternative Sales Após mais de 20 anos de contrato com a Atlantic Records assinado por Williams ainda adolescente o Paramore anunciou em dezembro de 2023 que finalmente se tornará uma banda independente. Essa coleção surpresa é lançada de forma independente por Hayley Williams em seu novo selo, Post Atlantic, com distribuição via Secretly Distribution
Nas últimas semanas, Williams também lançou dois videoclipes Um para a faixa-título do álbum, dirigido por Zachary Gray, e outro para o single “Glum”, dirigido por seu colega de Paramore, Zac Farro, em parceria com AJ Gibboney Assista a ambos aqui: “Ego Death At A Bachelorette Party” e “Glum”
Luísa, você começou sua jornada artística muito cedo e teve um momento marcante ao assistir “O Fantasma da Ópera”. Como aquela experiência ainda ecoa nas escolhas que faz hoje como atriz?
Ecoa através da lembrança do êxtase que senti ao assistir ao espetáculo e a lembrança desse êxtase está muito presente em cada escolha que faço como atriz Procuro carregar sempre aquele primeiro impacto como uma espécie de lembrete
Você costuma dizer que “atuar é sobre estudar a vida e o humano”. De que forma essa visão influencia sua preparação para os papéis?
Eu costumo dizer que atuar é um estudo da vida e do humano porque, estamos dando vida a outra vida, a outro ser, e cada ser carrega consigo um universo É um estudo constante, que vai muito além das técnicas: envolve experiências, observações e vivências Quando vou emprestar o meu corpo e a minha voz a um personagem, procuro fazer isso da forma mais leal e verdadeira possível E é nesse mergulho no humano que que acredito encontrar a força e a autenticidade do meu trabalho
Em sua carreira, você transitou entre teatro, cinema, curtas-metragens e comerciais. O que cada linguagem te ensinou como artista?
Pensar nisso é mais difícil do que parece (risos) Cada linguagem tem suas particularidades No teatro, por exemplo, você tem o público ao vivo e, com isso, a energia da plateia reagindo em tempo real Eu acredito fielmente que essa energia funciona como um combustível No cinema, assim como no teatro, muitas vezes temos mais tempo de ensaio e preparação, o que permite aprofundar a construção da personagem e ter um tempo maior para experimentar e explorar nuances Já nos curtas-metragens, geralmente os processos são mais curtos Nos comerciais, a dinâmica costuma ser diferente: muitas vezes você recebe o roteiro apenas um ou dois dias antes da gravação, o que pede agilidade, capacidade de adaptação, versatilidade e objetividade na interpretação
Entre os trabalhos que já realizou, como “Twin Moons”, “Nem todo homem mas sempre um homem” e “Esposa Renascida”, houve algum personagem que mais te transformou ou desafiou?
Eu sempre acho essa pergunta uma pergunta muito desafiadora de responder (risos), porque todos os personagens me marcaram ou me desafiaram de alguma forma, e tenho um carinho muito especial por cada um deles
Teve uma personagem que foi a Estrela da peça A Vida é Sonho não chegamos a estrear, mas foi um enorme desafio para mim porque só tive 2 semanas de preparação Com ela eu vivi muitas “primeiras vezes” porque foi a primeira vez que precisei estudar um sotaque totalmente diferente do meu, ela era princesa da Polônia então o sotaque era polonês e também a minha primeira personagem de época, com um texto arcaico, originalmente de 1635, repleto de expressões e formas verbais que já caíram em desuso E encarar essa personagem tão complexa em tão pouco tempo foi realmente desafiador, mesmo não tendo estreado, considero ela como um processo muito enriquecedor na minha trajetória e que além disso me lembra muito da importância dos processos
O curta “Escuta Ativa”, traz uma proposta sensível e reflexiva. Conta um pouco sobre esse trabalho e como foi vivenciar essa produção?
O curta conta a história do Guilherme, um jovem surdo e da Gabrielly, uma psicóloga recém-formada, que se aproximam através da internet e agora eles vão precisar vencer suas inseguranças e lidar com suas diferenças, ele traz uma mensagem muito sensível sobre a força do encontro humano, e vejo como uma história que fala muito sobre empatia e sobre como aprender a lidar com nossas diferenças e inseguranças
Foi um processo muito especial para mim porque gravamos tudo em Macaé no interior do Rio de Janeiro, uma cidade que nunca tinha estado antes e nos momentos em que não estávamos no set, na maioria das vezes eu estava sozinha então tive muito tempo não só para descobrir mais sobre a minha personagem mas para me conhecer também algo que considero que aconteceu de forma fundamental para mim Nesse processo, tive a oportunidade de contracenar com o Manoel Pedro, um ator com perda auditiva, e essa parceria foi uma das experiências mais genuínas e enriquecedoras da minha trajetória
Quem é a Gabrielly e o que mais te tocou nessa personagem?
Gabrielly é uma psicóloga recém-formada que ainda está se construindo como mulher e como profissional Durante a trama, ela se depara com uma situação bastante delicada, em que sua vida pessoal e profissional colidem de maneira inesperada Não posso revelar os detalhes, mas digamos que há um ponto em que ela se vê diante de um dilema ético profundo, e é nesse lugar de conflito silencioso que ela se transforma Acho que o que mais me tocou na Gabrielly é esse desejo genuíno de cuidar das pessoas, de acolher e principalmente sua escuta e cautela
A Gabrielly vive esse contraste entre a teoria aprendida na faculdade e a realidade dura do mundo. Como você trouxe essa dualidade para a interpretação?
Eu procurei trazer essa dualidade principalmente buscando entender esse momento pelo qual ela está passando Fiz um mergulho nesse contraste entre o que é aprendido na teoria e o que a prática exige, trazendo para a personagem a fragilidade de alguém recémformada, cheia de conceitos e ideais, mas que se vê diante de situações que não estão nos livros Buscando entender também como, mesmo quando as situações
das consultas acabam esbarrando em questões pessoais, a Gabrielly conduz a situação.
A trama aborda diferenças, inseguranças e formas de conexão entre pessoas. O que você acredita que o público pode sentir ou refletir ao assistir “Escuta Ativa”?
Escuta Ativa mostra que é possível criar pontes e se conectar de forma genuína quando existe empatia e abertura Acho que cada pessoa que assistir pode refletir sobre a importância de ouvir e ser ouvido, de estar presente para o outro Espero que o filme provoque uma reflexão sobre como podemos lidar com nossas próprias vulnerabilidades e, ao mesmo tempo, nos permitir encontros que transformam
“Solos” é um projeto especial, já que você atuou e também dirigiu. Como foi equilibrar esses dois papéis e quais foram os maiores desafios?
Foi um grande desafio porque são duas funções muito importantes e que demandam presença total durante todo o processo. Acredito que o maior desafio tenha sido justamente equilibrar esses dois papéis, tanto na pré-produção quanto no set. Durante as cenas em que eu estava atuando, contei com uma pessoa de confiança que assumia a direção, seguindo as diretrizes que havíamos definido na pré-produção, para que tudo acontecesse da forma mais fluida possível. Ainda assim, precisei aprender a transitar por essa linha tênue: no momento em que estava no set para atuar, precisava estar completamente entregue à atriz, e não à diretora. Esse processo de separar os focos foi algo novo para mim, mas extremamente enriquecedor.
Você acredita que dirigir te transformou também como atriz?
Com certeza porque eu pude estar do outro lado e entender com um olhar um pouco mais minucioso como o diretor vê e recebe o trabalho do ator durante todo o processo De certa também me trouxe um raciocínio e uma visão um pouco mais ampla do que realmente faz diferença na construção da personagem e do que muitas vezes achamos que é algo necessário e acaba mais atrapalhando do que ajudando
A Marina carrega uma dor profunda pela perda dos pais, mas também mostra força e rebeldia. Como foi mergulhar nessa dualidade da personagem?
Foi uma experiência muito interessante, especialmente porque a perda dos pais da Marina não estava no roteiro, eu me permiti criar esse elemento de história (risos) Para mergulhar na dualidade da personagem, busquei compreender profundamente o que motiva cada camada dela Analisei como a dor que ela carrega moldou sua vida e como a ausência dos pais gerou fragilidade A partir disso, trabalhei sua força e rebeldia como mecanismos de defesa e válvulas de escape Toda a construção nasceu de um estudo minucioso do roteiro, considerando tanto os elementos explícitos quanto os implícitos
A relação de Marina com a irmã Isabela é muito central na trama. Como foi construir essa cumplicidade em cena com a atriz Anna Dalmei?
Trabalhar com a Anna foi incrível Desde o início, construímos uma cumplicidade muito forte, pensando juntas na história das personagens: como a morte dos pais aconteceu, como isso transformou a vida delas e como eram antes desse acontecimento Durante os ensaios, exploramos cenas que não estavam no roteiro, incluindo a própria morte dos pais, que foi um momento decisivo Esse exercício foi fundamental para sentir na pele a profundidade da relação entre Marina e Isabela e como essa cumplicidade se reflete em cada cena
Que lugar você acredita que “Solos” ocupa hoje na sua trajetória artística?
‘Solos’ ocupa um lugar muito especial e inesquecível na minha trajetória artística Além de ter sido meu primeiro projeto como diretora, tive a oportunidade de trabalhar com profissionais que admiro profundamente, o que tornou toda a experiência ainda mais marcante Levarei para sempre comigo
Conta um pouco sobre “O amor inteligente não é cego”? Como surgiu este trabalho?
‘O Amor Inteligente Não é Cego’ mostra como a Samanta tem lidado com um relacionamento tóxico, explorando suas emoções e reações diante dessa situação. Fui convidada a fazer parte desse projeto diretamente pela produtora M3dez, o que tornou a experiência ainda mais especial.
A Samanta representa muitas pessoas que permanecem em relacionamentos tóxicos, presas entre a esperança de mudança e o medo da solidão. Como foi interpretar esse dilema tão real e delicado?
Foi uma enorme responsabilidade interpretar a Samanta, porque seu dilema é extremamente real, delicado e, infelizmente, recorrente no mundo em que vivemos. Muitos permanecem em relacionamentos tóxicos presos entre a esperança de mudança e o medo da solidão, e tentar representar isso da forma mais fiel possível exige muita atenção, cuidado e respeito. Foi um processo delicado, que exigiu empatia e sensibilidade, mas também trouxe uma grande oportunidade de refletir sobre como esses padrões afetam tantas pessoas ao redor do mundo.
Você acredita que a arte tem o poder de alertar e provocar reflexões sociais sobre temas tão importantes como esse?
Com certeza. A arte cria um espaço seguro e essencial para que questões importantes sejam abordadas e exploradas, permitindo que o público se conecte emocionalmente, reflita e enxergue realidades que talvez não observasse de outra forma. Ela vai além do entretenimento, cumprindo também o papel de provocar consciência, gerar diálogo e inspirar reflexão sobre a vida e as relações humanas.
Qual mensagem você acredita que “O Amor Inteligente Não é Cego” passa para quem está vivendo ou já viveu uma relação tóxica?
‘O Amor Inteligente Não é Cego’ traz uma mensagem de conscientização e reflexão sobre relacionamentos tóxicos mostrando a importância de se reconhecer os sinais e cuidar do próprio bem-estar emocional Para quem está vivendo ou já viveu uma situação assim, o projeto reforça que não devemos ignorar os problemas por amor e que buscar apoio, cuidado e limites saudáveis é um ato de coragem e inteligência emocional
O curta foi exibido em rede nacional, no programa The Love School, da Record TV. Como foi para você ver a mensagem sendo levada a um público tão amplo??
‘Foi uma experiência incrível e muito gratificante Saber que o curta chegou a um público tão amplo e que sua mensagem pôde gerar reflexão sobre relacionamentos e escolhas emocionais é muito especial Ver a arte cumprindo esse papel, alcançando pessoas que talvez se identifiquem com a história, trouxe uma sensação de propósito e realização que para mim vai muito além do resultado artístico.
antes no nguagens próximos s artísticas artista se o a gente uagens e undidade mento que que me iva e de
Se pudesse escolher um grande sonho artístico para realizar nos próximos anos, qual seria?
Acho que meu grande sonho artístico nos próximos anos seria voltar aos palcos (risos). Sinto muita falta da energia do teatro, da troca com o público. Atuar no palco é algo que me toca profundamente, e poder sentir isso novamente seria muito especial.
Além da atuação, você recentemente se aventurou na direção com “Solos”. Pretende continuar conciliando essas duas funções?
No momento, não, estou dedicada a outros projetos e focos, mas dirigir ‘Solos’ foi uma experiência extremamente rica e transformadora e levo tudo isso comigo para os próximos trabalhos
Se tive a chance de escrever um capítulo ideal para o seu futuro como artista, como você gostaria que ele começasse?
Achei essa pergunta extremamente interessante Nunca haviam me feito uma pergunta parecida antes, vou ter que pensar melhor sobre (risos) Mas eu gosto muito de projetos que me desafiam como artista, então acho que para esse primeiro momento o meu capítulo ideal começaria assim, com oportunidades de projetos que me desafiem e que me permitam explorar e experienciar
Existe uma fórmula que nunca falha nas telas: misturar beleza, perigo e vulnerabilidade O resultado é sempre explosivo Em “Estranho Jeito de Amar”, o nome que carrega essa equação é Gael Interpretado por Rodrigo Tardelli, o personagem virou o ponto central das conversas sobre a série justamente porque mexe com a zona cinzenta entre atração e repulsa Gael é uma figura tóxica, controladora e manipuladora. Mas também é intenso, apaixonado, cheio de contradições que o tornam impossível de ignorar. É aquele vilão que o público ama odiar e, no mesmo segundo, odeia amar Quem acompanha a série sabe: cada aparição dele é gatilho para discussões acaloradas, teorias no Instagram, edições virais no TikTok e comentários que vão de “ele é insuportável” até “não consigo parar de ver”
“Gael é desconfortável porque ele é real Ele representa aquele tipo de relação que muitas vezes a gente normaliza, disfarça de amor e não percebe o quanto é destrutiva. Interpretar esse personagem é, ao mesmo tempo, doloroso e necessário, porque coloca um espelho diante de muita gente que viveu ou ainda vive algo parecido”, comenta Tardelli
Esse fascínio não acontece por acaso. Há um padrão na cultura pop que coloca personagens como Gael ao lado de figuras icônicas como Joe Goldberg (“You”), Damon Salvatore (The Vampire Diaries) ou até mesmo Killmonger (Pantera Negra) O que todos eles têm em comum? O “pacote perigoso” que entrega carisma, mistério e uma sombra de dor no passado A crueldade, quando emoldurada por um rosto sedutor, ganha camadas de empatia que nos confundem
“Estranho Jeito de Amar” chega para jogar com isso A série, que já ultrapassou 12 milhões de visualizações no YouTube e acumula 22 indicações em festivais internacionais, coloca Gael não apenas como antagonista, mas como espelho de relações reais, tóxicas e abusivas que muitas vezes se disfarçam de romance A ficção funciona como um campo seguro para encarar o incômodo, e Gael, com toda sua intensidade, dá corpo a esse perigo embalado em estética sedutora
“‘Estranho Jeito de Amar’ não é só entretenimento, é um espaço seguro para discutir temas que muitas vezes ficam em silêncio A série escancara que o amor não pode ser sinônimo de controle e manipulação. Ao mesmo tempo em que prende pelo drama, ela convida o público a refletir sobre seus próprios relacionamentos”, reflete Rodrigo.
Ele ainda completa: “Cada comentário, cada debate que surge a partir da série mostra que estamos tocando em feridas importantes Meu maior desejo é que, ao assistir, as pessoas se reconheçam, se questionem e encontrem força para romper ciclos de abuso Se a arte consegue provocar essa transformação, já valeu cada segundo de entrega”
No fim, a pergunta que fica é a mesma que a internet já se fez sobre
outros vilões irresistíveis: vilão bonito merece perdão? No caso de Gael, talvez a resposta esteja menos no perdão e mais na incapacidade de parar de assistir
sonora ganha destaque exaltando a expressão cultural e esporte brasileiro. O trabalho ganha protagonismo nas mãos de dois artistas que carregam a capoeira como parte essencial de sua trajetória: Felipe Roseno e Mestre Dalua Mais do que criar a ambiência musical da narrativa, os dois conduziram na trilha suas histórias de vida e a experiência de quem tem em si a cultura popular desde cedo
Roseno, que conheceu a capoeira aos 11 anos e a partir dela se tornou percussionista, produtor e diretor musical, transformou esse repertório em uma sonoridade que traz ancestralidade Mestre Dalua, também forjado nas rodas de
capoeira e samba, é hoje um dos percussionistas mais respeitados do país, reconhecido pela crítica com prêmios como o Grammy Award e o APCA. Juntos, eles transformaram a trilha em uma expressão de pertencimento, resistência e identidade
A participação de Roseno e Mestre Dalua foi possibilitada pela parceria com a ARPX Audio, produtora de música dirigida por Lucas Costa Marcier e Fabiano Lyra Krieger Os sócios da ARPX já haviam trabalhado com Roseno em diversas produções audiovisuais e reconheceram de imediato a potência que poderiam trazer a este projeto
O histórico de Roseno com a ARPX é marcado por grandes projetos do cinema e da televisão, como os filmes Irmã Dulce (2014), Democracia em
Preto e Branco (2014), Super Pai (2015), Vai Que Cola - O Filme (2015) e O Amor Dá Voltas (2022), além das séries Vai Que Cola (Multishow, 2018–2025) e A Divisão (2019).
Com forte atuação na cena cultural de São Paulo, Roseno e Mestre Dalua são também fundadores da Casa de Cultura Os Capoeira, espaço na Vila
Madalena que se tornou referência na difusão da cultura ancestral brasileira Essa vivência se reflete na série, tornando a trilha uma extensão das rodas e das ruas
Com Roseno e Mestre Dalua à frente, a trilha sonora da série Capoeiras vai além da narrativa: é um manifesto musical que celebra a capoeira como força cultural, traduzida em sons que ecoam resistência, amizade e ancestralidade.
“ A vida é o maior jogo que a gente joga: cada decisão, cada movim cada desafio leva a gente caminhos diferentes e nos lições valiosas Às vezes, preci de uma estratégia, corage paciência para avançar”, aprendizado escolhido por Fersoza para começar o episódio do programa “Quem é Nesse Rolê?”, com participaç convidada Flávia Alessandra
O bate-papo teve início c dinâmica “Fica a Dica”, onde comentou sobre a necessida sempre seguir os seus sonhos com um plano A na manga preocupando sempre com estabilidade financeira
Durante o programa, a relembrou suas raízes em Arra Cabo e seus hábitos antigos carrega até hoje Ela comento desde a época da escola, conci sonho do teatro e da cinemato com a necessidade de man desempenho acadêmico e independência
Foto: Luis Vizu
Ela ainda recordou mo decisivos de sua carreira, q esperava, como a novela “Pé n às vésperas de seu casament acabou se tornando um di águas em sua vida profissional. Flávia também participo atividades como: “Complete a “Pensa Rápido”, “Aquele Abra “Volte Uma Casa”, destacand como a maternidade marco transformação enquanto assim como a personagem Cri “Alma Gêmea”, represent maneira definitiva a sua mudan
pessoal. “Eu estava em um momento de separação e há 3 anos fora do ar. Ou seja, ou seria um grande acerto, ou seria um grande erro. Não existia meio termo”, desabafa ela No fim do episódio, assim como os convidados anteriores, a artista deixou sua mensagem pessoal e profissional para ser aberta daqui a 10 anos
“Quem é Você Nesse Rolê?” foi projetado e criado por Thais Fersoza e tem direção de Leo Fuchs Os episódios vão ao ar toda quarta-feira, às 20h Já passaram pelo programa celebridades como Hugo Gloss, Fátima Bernardes, Lexa e Carol Dieckmmann.
Na última terça-feira (09/09), Camila Pudim, uma das criadoras mais influentes do universo digital, realizou uma live especial no TikTok Shop para antecipar a chegada de sua marca própria, a Pudim Beauty, dando acesso exclusivo para consumidores dentro da plataforma - já que a loja só será lançada oficialmente no dia 16 de setembro O evento online, que teve duração três horas, superou todas as expectativas e alcançou resultados expressivos
Durante a transmissão, os três itens do catálogo alcançaram, somados, sete mil vendas, gerando um total de R$ 290 mil em GMV, sendo mais de R$ 90 mil por hora O engajamento também foi destaque: a live somou mais de 469 mil visualizações e ultrapassou a marca de 36 milhões de impressões na plataforma, batendo recorde de vendas no TikTok Shop
Live da América Latina
A ação, especial para a pré-estreia da marca, engajou a comunidade em uma experiência de compra única da plataforma de e-commerce do TikTok Shop, que combina conexão, descoberta e interação na jornada de
compra Após a transmissão especial, a loja ficará fechada até o lançamento oficial
A Pudim Beauty chega ao mercado com três produtos veganos e multifuncionais: o Bolush (blush cremoso em embalagem inspirada em bolachas), o Purpurigloss (gloss de brilho intenso com aplicador exclusivo) e o Pequizinho (lip oil com óleo de pequi, bioativo brasileiro) As embalagens divertidas e a fragrância exclusiva de pudim de leite condensado traduzem a proposta da marca: unir afeto, brasilidade e
memória afetiva em produtos de beleza criativos
O desempenho da prévia reforça a força de Camila Pudim como empreendedora e evidencia o potencial do social commerce dentro do TikTok, conectando criadores, marcas e consumidores de forma direta e dinâmica
O lançamento oficial da marca está marcado para o dia 16 de setembro, tanto no site oficial quanto no TikTok Shop, quando os consumidores poderão conhecer todo o portfólio disponível
Em um cenário onde a presença digital é tão determinante quanto o talento no palco, a b+ca tem se consolidado como uma das empresas mais visionárias do mercado musical e de entretenimento Desde 2015, a agência vem revolucionando a forma como artistas e eventos se conectam com o público, por meio de estratégias personalizadas e narrativas visuais que traduzem a essência de cada projeto
Com um portfólio que inclui nomes como Liniker, BK', Léo Santana, Emicida, Di Ferrero, Fábio Jr, Samuel Rosa e festivais consagrados como o Jaguariúna Rodeo Festival, Gigantes, Circuito Sertanejo, Coala Festival e Camarote Brahma, a b+ca une estratégia, criação e produção de conteúdo para entregar experiências digitais que emocionam e engajam
Mais do que entregar soluções, a b+ca mergulha no universo de cada cliente, oferecendo atendimento exclusivo e adaptado à identidade artística de cada projeto “Ao longo desses 10 anos, a b+ca segue movida pela mesma inquietude do começo: como fazer melhor? Para nós a resposta está na escuta atenta, no entendimento profundo do momento de cada artista, marca ou projeto. É por isso que o atendimento é próximo, o planejamento é feito sob medida e cada entrega tem a sua própria narrativa”, diz Caroline Steinhorst - Diretora executiva, sócia, fundadora da b+ca
Com atuação nas principais frentes da comunicação, a agência se
destaca pela entrega integrada e estratégica de soluções que vão do branding ao planejamento digital Seu portfólio abrange direção criativa, produção audiovisual, fotografia, até streaming e cobertura mobile em tempo real, o que permite uma experiência completa e alinhada com as demandas do mercado atual
“Nosso viés de inovação é constante, estamos sempre nos reinventando, moldando nossos serviços de acordo com as necessidades do mercado e dos nossos clientes, mas sem perder o cuidado artesanal com cada projeto que chega. Num mundo cada vez mais pasteurizado, acreditamos que cuidar dos detalhes com atenção é o nosso maior diferencial, e por isso temos clientes na casa que estão com a gente há anos No fim do dia, quando entregamos a estratégia e cobertura de um festival como o Gigantes, não é só um job, pra nós é fazer parte da construção da história do rap nacional na geração atual Quando a gente coloca no ar um lançamento da Liniker, estamos impactando a vida de milhares de pessoas Nunca perder esse brilho no olho é parte da nossa cultura”, complementou Caroline Steinhorst
musicais do mundo segundo o IFPI Global Music Report 2025, dados que reforçam a importância de estratégias digitais bem direcionadas no setor musical
Diante desse crescimento acelerado da indústria musical, a b+ca tem se posicionado como uma força criativa capaz de transformar números em narrativas Segundo dados da Comscore o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de consumo de redes sociais, e o nono lugar entre os maiores mercados
Atenta a esse cenário e com o olhar perspicaz sobre música e entretenimento, a b+ca não apenas acompanha as transformações do mercado, mas sim as antecipa A empresa tem investido em formatos imersivos e inteligência de dados para entregar aos seus clientes soluções que ampliam alcance, engajamento e relevância. Cada projeto é pensado para dialogar com esse público hiperconectado, transformando presença online em performance real, sempre com o olhar de expandir suas fronteiras criativas e buscar novas formas de contar histórias que promovam impacto cultural
Por Paulo Fischer, fã de rock, pai de 4 filhos, advogado e vocalista do Placa Mãe.
O que leva três homens de quarenta e tantos anos, com carreiras estabelecidas e vidas familiares estruturadas, a interromper sua rotina para se enfurnarem semanas em um estúdio para gravarem um disco de rock? Seria a tentativa de reviver um sonho adolescente da Geração X, marcada pelo imaginário de guitarras distorcidas e rebeldia juvenil? Uma forma de lidar com uma possível crise de meia-idade? Ou apenas o exercício de vaidades pessoais, o pecado mais comum da contemporaneidade?
A resposta talvez seja mais simples: gravar porque há algo a dizer. E, nesse ponto, o rock não precisa ser jovem para ser relevante É fato que o gênero já não ocupa o espaço central que teve entre os anos 60 e 90 Se, no passado, Beatles e Nirvana conseguiram sacudir gerações inteiras e alterar o curso da cultura pop, hoje o rock divide a cena com o hiphop, a música eletrônica, o pop global e até gêneros locais de impacto planetário, como o reggaeton ou o funk carioca A lógica do mainstream mudou: o público está fragmentado em nichos, e dificilmente um único estilo repetirá a hegemonia cultural que o rock exerceu.
Isso, no entanto, não significa que o rock tenha morrido ou se tornado anacrônico De acordo com o relatório anual de 2023 da Luminate (antiga
Nielsen Music), naquele ano o ro segundo gênero musical consumido no mercado americano, com respeitáveis 19 mercado, atrás apenas do R& hop, responsável por 25,5% mercado de mídias físicas e fo tradicionais, então, o rock se sob Em plena era do streaming, o ro gênero cujos fãs mais sust vendas de mídias físicas como v e fitas K7, especialmente via diretas ao consumidor. De como site musicallycom, em 2 vendas físicas diretas consumidores nos EUA cres quase 39%, e o rock respond 38,6% de todas essas vendas físic longe a maior fatia por gênero Outra mostra disso é a popula dos festivais de rock e rock alter como Glastonbury, Reading & Download Um relatório da UK revelou que, em 2022, o públic de shows e festivais no Reino atingiu o maior nível da h , quando 37 milhões de pessoas participaram de eventos de música ao vivo com temática rock. A participação de bandas recentes, como Wet Leg, Idles, Turnstile e The Last Dinner Party, que ocupam palcos desses grandes festivais e conquistam novos públicos, mostra que o gênero ainda dialoga com as novas gerações – o que também acontece no Brasil, com a ascensão de nomes como Boogarins, Terno Rei ou Maglore Aqui, a maior mudança foi na forma: muitas dessas bandas misturam rock com eletrônica, MPB, rap ou pós-punk, criando linguagens híbridas que escapam da lógica purista. Outro mito que persiste é o de que o rock seria “música de jovem”. Desde Elvis Presley até hoje, o gênero sempre foi atravessado por diferentes idades e experiências Os primeiros fãs de rock, que viram Elvis cantar That’s All Right
em
estão com mais de 80 anos, mas as gerações seguintes os sucederam na apreciação desses ídolos O rock, como o blues ou o samba, não pertence a uma faixa etária: pertence a quem tem algo de verdadeiro a expressar É nesse contexto que a banda Placa Mãe, com todos os seus integrantes já na quase na casa dos cinquenta, entraram em estúdio para gravar Fale ao Motorista Somente o Indispensável. O gesto poderia parecer anacrônico, revela exatamente o oposto: é a afirmação de que a música continua sendo uma forma legítima de expressão, independentemente da idade de quem a faz ou da posição que o gênero ocupa no mercado O resultado não é uma tentativa de emular o passado, mas uma prova de que ainda é possível criar rock autêntico hoje
O rock talvez não seja mais a língua franca da juventude global Mas isso não o transforma em língua morta Assim como o latim sobreviveu na ciência, no direito e na cultura mesmo após deixar de ser falado nas ruas, o rock segue vivo, transformado em idioma artístico, híbrido e plural. A idade de quem o pratica ou o consome pouco importa: o que importa é que a mensagem encontre eco