BACKSTAGE & SAFÍ - Ed. 13

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EDIÇÃO DIGITAL

Safí Safí

Artistalançaonovosingle"UmNó" ereveladetalhessobreotrabalho ebastidoresdacanção

INDÍCE

MÚSICA

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SAFÍ

CAPA Safí fala sobre estreia do novo single "Um Nó" e revela detalhes de criação e produção

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NOVO ÁLBUM Banda de rock brasileiro A Olívia anuncia novo álbum com single “Ensaio Aberto”

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SUCESSO!

SAIBA MAIS!! Sofia apresenta terceiro episódio de projeto visual sobre cultura pop brasileira

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Com uma trajetória marcada por sucessos como compositor de grandes nomes da música brasileira, Thales Lessa apresenta um novo capítulo como intérprete com o lançamento do álbum "Sinto, Escrevo, Canto" O projeto está disponível em todas as plataformas digitais, tendo como faixa foco a emocionante "Gaveta de Saudade", que também ganha clipe oficial

O álbum reúne canções inéditas e versões repaginadas de músicas já conhecidas do público, sempre com a assinatura emocional de Thales. No repertório estão faixas como "Coração de Martelo", "Não Me Planejei", "Saudade de Você", "Que Não Seja Eu”, "Olhos Fechados", além de dois medleys especiais: "Mel / Tá na Cara / Idiota" e "Mordida de Amor"

"Chegamos à entrega do álbum todo: Sinto, Escrevo e Canto. Um projeto cheio de novidades, músicas autorais e interpretações de canções que sempre quis gravar. Nessa última parte do álbum, trago duas inéditas: 'Gaveta de Saudade' e 'Saudade de Você' As duas são composições só minhas, e quem

me acompanha sabe que quando eu escrevo sozinho, tem sempre um algo a mais", destaca Thales.

Sobre a faixa foco, ele completa: "'Gaveta de Saudade' é daquelas histórias de amor mal resolvidas, onde uma pessoa avisa a outra que deixou gavetas no coração dela E, a cada dose de álcool, essas gavetas vão se abrindo, a saudade aparece e, no fim, eles acabam juntos de novo. É uma história real que eu vivi. A música é uma vaneira romântica, tem sofrimento, mas também faz dançar", conta.

Outra grande aposta é a faixa "Saudade de Você", também fruto de uma experiência pessoal do cantor: "Fala de uma pessoa muito especial que passou pela minha vida Eu descrevo a saudade em detalhes: desde o protetor labial, o meião, a camisa da Adidas... Tem um monte de referências que fazem parte da memória afetiva. Musicalmente, eu quis ousar: é um trap sertanejado, com um arranjo animal, que acredito que vai abrir novas portas e trazer novos ouvintes para o meu som", afirma

EM TURNÊ NA ARGENTINA, A BANDA DE ROCK BRASILEIRO A OLÍVIA ANUNCIA NOVO ÁLBUM COM

SINGLE “ENSAIO

ABERTO”

A banda de rock brasileiro A Olívia anuncia hoje a data de lançamento de seu novo álbum: intitulado Obrigado Por Perguntar, o novo trabalho contém 13 faixas e chega a todas as plataformas no dia 11 de julho. O anúncio ainda é marcado pelo lançamento do single “Ensaio Aberto", canção que mostra um lado mais delicado do grupo

O lançamento ocorre em meio a uma turnê na Argentina, em que A Olívia aproveita sua primeira experiência internacional para fazer show na lendária casa de Buenos Aires, La Trastienda, e celebrar a novidade que chegou às plataformas nesta sexta-feira

Com um arranjo cheio de texturas e timbres de teclados, "Ensaio Aberto" passeia pela letra doce e o groove de bateria inspirado em Jazz e nas baladas românticas de bandas pop como Toto e Tears For Fears

Intitulado Obrigado por Perguntar, o próximo disco sucede Jardineiros de Concreto (2017) Desde então, A Olívia vem se destacando com lançamentos originais, entre singles e EPs. Obrigado Por Perguntar é o maior projeto da carreira do grupo e será disponibilizado pelo selo ForMusic Records, com show de lançamento marcado na semana seguinte, no Bar Alto em São Paulo

As gravações contaram com a participação de parceiros de longa data da banda. A produção foi assinada por Kaneo Ramos, enquanto a mixagem e masterização ficaram a cargo de Zeca Leme, do estúdio BTG

Além de Louis Vidall, no vocal e guitarra, o grupo é composto por Pedro Lauletta (teclado e percussão), Pedro Tiepolo (baixo), Murilo Fedele (bateria) e Marcelo Rosado (guitarra)

CRÉDITO: CAMILA CARA

POTÊNCIA POP EM ASCENSÃO, MOLLY GRACE, LANÇA HINO DO ORGULHO “HEAVEN SENT”

A potência pop de Nashville, Molly Grace, revelou seu mais novo single e clipe, “Heaven Sent” um hino pop gloriosamente, com influências de disco, que transforma o despertar sexual em uma experiência divina

Co-escrita com Wrabel (P!nk, Kesha, Teddy Swims) e produzida pela dupla prodígio

The Orphanage (Demi Lovato, Sabrina Carpenter, Jenna Raine), “Heaven Sent” narra uma história de romance queer com letras ousadas e bem-humoradas, repletas de duplos sentidos provocativos, vocais inspirados no gospel e uma produção celestial culminando no hino perfeito para o Mês do Orgulho.

Segundo Molly, “‘Heaven Sent’ é uma faixa de disco pop absurdamente camp e positivamente brilhante, que compara um despertar sexual a uma experiência espiritual. É a minha música favorita que já escrevi graças às letras atrevidas, cheias de duplos sentidos quase blasfemos, aos vocais gospel potentes e à produção reluzente e angelical. Essa música cria um verdadeiro reino celestial através da

sonoridade, e eu sei que meus fãs vão amar eles já estão enlouquecendo com ela na turnê!”

Dirigido por Chase Denton, o videoclipe de “Heaven Sent” é cinematográfico e transcendental, colocando Molly em meio a uma névoa celestial, cercada por um coro angelical e um quarteto de anjos em um glamour vintage empoeirado. Com coreografias cativantes, grooves contagiantes e uma história de amor cósmica, os visuais de “Heaven Sent” capturam perfeitamente a essência vibrante e o espírito eufórico da faixa. Falando sobre o clipe, Molly comenta: “Esse projeto foi uma experiência inédita pra mim minha primeira vez em um set de verdade, com uma equipe completa, dançarinos, tudo! Foi um dos melhores dias da minha carreira até agora... o mundo parecia tão mágico, eufórico e celestial ao vivo quanto parece na tela. O amor que colocamos na criação desse vídeo é visível no resultado final Estou muito orgulhosa dele!”

FUTURÍSTICA”

A cantora, compositora e produtora musical não binária Alexys Agosto convida o público a uma imersão profunda em seu aclamado álbum de estreia, "A Fabulosa Viagem de Futurística"

Lançado originalmente em janeiro, o trabalho ganha um novo olhar, revelando os sentimentos mais íntimos e as vivências que o moldaram, reforçando agora, no Mês do Orgulho LGBTQIAP+, sua potência como um hino de representatividade, liberdade e auto aceitação no contexto para toda a comunidade. " O álbum aborda reflexões sobre gênero e sentimentos que perpassam a nossa comunidade É um projeto que fala de questões políticas e também de sentimentos muito íntimos", explica Alexys Para a artista, "A Fabulosa Viagem de Futurística" é uma vivência pessoal e ao mesmo tempo, muito coletiva. "Nele, falo sobre esse sentimento de me sentir um ET nesse planeta, de querer ser amada sendo quem eu sou, e também celebro a minha existência e a de tantas outras pessoas que têm uma vivência similar à minha"

Uma viagem de cinco anos

O processo de criação de "A Fabulosa Viagem de Futurística" foi uma odisseia que durou cinco anos. Inicialmente focada no teatro, a pandemia de COVID-19 impulsionou Alexys a uma reinvenção criativa. "Não existia mais teatro e eu não tinha essa perspectiva de quando seria possível voltar a trabalhar com uma atividade que exige a presença, o encontro físico", relembra Essa nova realidade a levou a investigar a dramaturgia sonora, construindo uma narrativa através de canções. "Fui compondo, estudando produção musical, encontrando a voz que eu queria desenvolver para esse projeto, e estudando o que eu precisava desenvolver para contar a história que eu queria contar", detalha

O sentimento que permeia toda a obra, segundo Alexys, é a solidão "O álbum como um todo é uma tentativa minha de lidar com a solidão, e uma busca infinita em me sentir bem, mesmo estando sozinha, em fazer o meu corpo dançar mesmo diante da dor", revela As três palavras que definem o trabalho para a artista são: vitalidade, dançar e solidão.

Identidade e cura através da narrativa "A Fabulosa Viagem de Futurística" é dividida em três atos, onde a personagem Futurística, uma pessoa-ciborgue, se perde no espaçotempo e precisa se reinventar no planeta Terra. Essa narrativa é intrinsecamente ligada às vivências da identidade de gênero de Alexys. "Todas as músicas são perpassadas por questões de gênero e identidade", afirma.

FOTO: CRISTU SILVA

No Ato I, a faixa "Ciborgue" aborda a percepção do gênero como uma construção social e a liberdade de usar as "tecnologias de gênero" para construir a própria identidade. O segundo ato mergulha na "Saudade e Solidão" pós-transição. "Quando transacionei, percebi que o meu lugar na sociedade mudou O meu corpo era um objeto de fetiche de homens héteros cis, mas não era mais um corpo passível de ser desejado romanticamente ou sexualmente da forma como eu estava acostumada até então. Tive que lidar com esse sentimento de rejeição, de ser um corpo que não era considerado mais como passível de ser amado", desabafa Alexys

O Ato III, por sua vez, é o momento de libertação, de se sentir bem consigo mesma, "ouvir o meu coração e deixar meu corpo essa canção dançar", ela completa.

Ver o álbum disponível nas plataformas digitais foi um momento de grande emoção para a cantora "Foram muitos anos de trabalho nesse projeto, muito tempo e dinheiro investido Em alguns momentos parecia que esse álbum nunca ia sair", confessa. O processo, que nasceu em seu quarto, ganhou forma com a parceria de Helô Badu, que co-produziu o álbum e gravou as guitarras "Foi o momento que eu vi que essas músicas podiam se comunicar com mais pessoas", comenta, ressaltando o impacto de receber retornos de ouvintes que se emocionaram com sua história.

Gravado nos estúdios da Rizoma Coletiva, um coletivo de artistas da música e poesia localizado na região do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, o álbum mistura influências do pop, rock, funk e da música brasileira psicodélica da década de 1970

FOTOS: RAPHA ESPOSITO

Estampando a nova capa da Backstage Mag, a cantora Safí abre o coração em uma entrevista exclusiva celebrando o lançamento do novo single, "Um Nó" A música marca um novo e significativo capítulo em sua carreira, impulsionando-a para uma fase de intensa auto descoberta e vulnerabilidade.

"Um Nó" nasceu de forma orgânica no estúdio, transformando uma decepção amorosa da artista em um desabafo íntimo e libertador A canção reflete um retorno às origens de Safí, que revisita sua paixão pela voz e violão, elementos fundamentais em sua jornada musical desde a infância.

Para Safí, "Um Nó" é mais do que uma canção; é um marco de amadurecimento pessoal e artístico A música a ajudou a compreender seus sentimentos e traumas, reforçando o poder da arte como um refúgio. Impulsionada pelo sucesso de faixas anteriores como "Profecia", Safí revela planos ambiciosos para o futuro, visando consolidar sua presença no cenário pop brasileiro, realizar turnês e lançar seu primeiro álbum de estúdio Em entrevista, ela destaca a dedicação em entregar o melhor de si, tanto como ser humano quanto como artista.

O videoclipe da faixa é um espetáculo à parte, descrito como o maior projeto audiovisual da carreira de Safí. Com uma estética de cinema pop e espiritualidade, o clipe incorpora a lenda japonesa Akai Ito, o "fio invisível" que simboliza as conexões predestinadas Essa abordagem visual confere vida e profundidade à música, narrando uma transformação íntima e sensorial.

Confira agora a entrevista completa:

Finalmente “Um Nó” já está no mundo. Como está o coração com esse lançamento e como vem sendo acompanhar o retorno da galera?

Meu coração está eufórico, estou extremamente grata e feliz de ter colocado esse trabalho no mundo. Estou orgulhosa, sei que dei o melhor de mim e a régua é sempre

essa: ser melhor do que eu mesma a cada dia Estou feliz também com o feedback, tenho recebido mensagens de carinho e acho que as pessoas realmente curtiram a música, o clipe e a narrativa por trás

Essa música marca um novo capítulo em sua carreira e o início do seu futuro EP. Como você descreveria a essência dessa nova fase artística?

A primeira palavra já está até na pergunta: essência Eu mergulhei dentro de mim pra essa nova fase artística, em todos os sentidos As temáticas das músicas são pessoais, o meu jeito de cantar está cada vez mais entregue e to cada vez mais descobrindo meu timbre e onde minha voz brilha mais. A segunda palavra que descreveria essa nova fase é: descoberta. Como eu mergulhei no meu íntimo sem medo, eu descobri várias facetas novas de mim como artista e isso refletiu em uma evolução e maturidade musical incríveis

"Um Nó" nasceu de forma orgânica no estúdio. Poderia nos contar mais sobre esse momento de criação com o produtor Trindade e como uma brincadeira com acordes se transformou nessa canção tão íntima?

Eu cheguei no estúdio por volta das 16 horas e levei uma música que tinha começado pela manhã. Fomos até o pré-refrão dela e quando chegamos no refrão criamos uma segunda música com a ideia dele, porque essa primeira não tava batendo no nosso coração sabe? Quebramos a cabeça por um tempo nessa segunda tentativa de música até que resolvemos começar tudo do zero de novo. Daí sugeri o tema de Um Nó para o Trindade, contando pra ele a história do que tinha acontecido comigo na minha última decepção amorosa. Ele puxou alguns

acordes no violão e já veio a frase pronta com a melodia "te ver indo embora sei que vai doer", daí em diante a escrita foi bem rápida e fluiu como um desabafo mesmo Fluiu rápido como um suspiro e meu coração aliviou, sinto que eu consegui finalizar e entender a história dentro de mim.

Você mencionou que a canção remete à sua fase de voz e violão. Como foi esse processo de revisitar suas origens e traduzir essa vulnerabilidade para a produção de "Um Nó"?

Foi um processo bem introspectivo, de avaliação interna minha comigo mesma E claro, sempre ela, minha busca por evoluir musicalmente. Juntei as duas coisas que me levaram a uma antiga memória: eu só aprendi a cantar por causa do violão. O violão foi a primeira coisa que me permitiu contato com a música Comecei a fazer aula com uns 6 anos de idade E eu só cantei e vi que conseguia cantar pra poder acompanhar o que eu aprendia nas aulas de violão. Então eu entendi que esse instrumento sempre vai fazer parte da minha história e da minha essência musical, e isso é o que eu tenho de mais lindo e único

O videoclipe de "Um Nó" é descrito como o maior projeto audiovisual da sua carreira, com uma estética de cinema pop e espiritualidade. Qual a importância visual para você e como essa lenda japonesa influenciou a narrativa?

O visual da vida pra música. É como quando você está lendo um livro e imagina como são os personagens e cenários na sua cabeça O clipe é essa disposição de imagens que ajuda a música a se tornar um organismo vivo Por isso a gente pensou em cada detalhe pra contar essa história, tenho

muito orgulho de cada flash de segundos do clipe. Escolher colocar a lenda japonesa Akai Ito no clipe foi de um cuidado e de uma harmonia com tudo o que a música se propõe, esse fio invisível que me acompanha durante todo o clipe, e que na lenda une as pessoas que estão predestinadas a ficar juntas, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir. Essa lenda nos ajuda a fazer essa travessia sensorial que percorre corpo, memória e natureza no clipe É um poema visual em camadas, narrando uma transformação íntima

E o quão especial essa faixa é para você?

Essa faixa é muito especial pra mim porque não só me levou pra outro lugar musicalmente falando, eu me vejo mais madura e mais segura de mim e do que escrevo com essa música, sem dúvidas. Como também me fez entender os meus sentimentos, meus traumas e meus aprendizados A arte me salva todos os dias e com Um Nó não seria diferente

Não podemos não falar de "Profecia", faixa que alcançou um sucesso notável. Como esse reconhecimento, especialmente de forma independente, impulsiona seus próximos lançamentos e quais são seus planos para essa nova fase?

Esse reconhecimento me dá força e direcionamento de saber que estou no caminho certo e de que o segredo é esse; continuar entregando o melhor de mim como ser humano e como artista. Eu tenho tantos e gigantes planos, quero me consolidar cada vez mais no cenário pop brasileiro, quero rodar o Brasil cantando minhas músicas, quero lançar meu primeiro álbum de estúdio Ainda há muito trabalho a ser feito e sonhos a serem realizados

Explorando as aventuras do amor, o cantor e compositor RIAN SEMY apresenta o seu novo EP “Perigo”, já disponível em todas as plataformas digitais. Com canções autorais que falam sobre paixão, entrega e vulnerabilidade, o trabalho chega pela distribuidora Symphonic e reafirma a identidade do artista ao trazer mais um projeto marcado pela sonoridade R&B

Composto por quatro faixas, o EP é uma reflexão sobre como o amor pode ser encantador e ao mesmo tempo perigoso, uma vivência intensa que inevitavelmente deixa marcas. “O amor é um perigo e a gente nunca sai totalmente ileso dele. Isso pro bem e pro mal, acredito que a gente sempre leva alguma coisa dos amores da vida”, declara o artista

A faixa de abertura, “Pura Malícia” - single anteriormente lançado nas plataformas digitais, é o cartão de visitas do projeto, com clima de flerte e amor à primeira vista. Em seguida, “Jogo do Amor” - também divulgado recentemente, mergulha no sentimento intenso da paixão, enquanto a inédita “Se Você Não Vem” mostra o lado mais vulnerável, tocando em temas como reciprocidade e entrega O EP se encerra com “Perigo”, nova canção que dá nome ao trabalho e traz uma abordagem divertida e brincalhona sobre os altos e baixos do amor

Sobre a criação do EP, RIAN descreve o processo como leve e espontâneo. As sessões de estúdio aconteceram em um clima descontraído, permitindo que ele experimentasse e se divertisse durante a construção das faixas A ideia de transformar as faixas em um EP surgiu após a gravação da música “Perigo” , última faixa do projeto “A vibe oitentista da faixa me levou diretamente ao imaginário de Thriller, do Michael Jackson. A partir dali eu já sabia exatamente a estética e sonoridade”, explica. No projeto ele explora uma sonoridade mais noturna em relação a “Solar”, projeto anterior. Em cada faixa RIAN flerta com gêneros musicais das

pistas, como o house em “Pura Malicia”, o pop rock em “Jogo do Amor”, o dark pop e R&B em “Perigo” e o jersey clubem “Se Você Não Vem”. Segundo o artista, é um projeto voltado para dançar em todas as fases do amor. “Esse é o segundo EP da minha carreira, mostra um ponto de versatilidade muito importante para a minha construção artística Estou muito orgulhoso do projeto e muito orgulhoso de como ele está saindo”, comenta

FOTO: ANNA MIRANDA

BAR ITALIA RETORNA COM O NOVO SINGLE

“COWBELLA”

bar italia retorna com o hit de verão “Cowbella” e uma série de datas de turnê pela Europa e América do Norte Os shows acontecerão entre outubro e novembro, com paradas em Londres, Milão, Barcelona, Paris, Los Angeles, Nova York e Toronto, e sucederão uma apresentação de capacidade reduzida e com ingressos esgotados em Londres, onde irão apresentar novas músicas no 93 Feet East

“Cowbella”, o primeiro lançamento da banda desde o EP The Twts de 2024, apresenta um rodízio vocal entre os integrantes Nina Cristante, Jezmi Tarik Fehmi e Sam Fenton, que se desenrola sobre uma faixa tensa e mutante, culminando em um final explosivo e arrepiante que aponta para o céu. É um

hino multifacetado que só o bar italia poderia criar.

Nos últimos dois anos, o trio londrino lançou dois álbuns aclamados pela crítica pela Matador, com apenas alguns meses de diferença o contido Tracey Denim e o grandioso The Twits. Eles percorreram o mundo com apresentações principais de Istambul a Tóquio, noites com ingressos esgotados em Nova York e Los Angeles, além de festivais como Corona Capital, Glastonbury e Coachella. Com mais de 160 shows em todo o mundo entre 2023 e 2024, o bar italia tornou-se um quinteto musculoso e exibicionista igualmente confortável em incitar mosh-pits em festivais quanto em criar momentos de silêncio absoluto e intimidade.

FOTO: RANKIN

K-POP: YOON SANHA, DO ASTRO, CHEGA AO BRASIL COM

SUA PRIMEIRA TURNÊ SOLO

O artista sul-coreano YOON SAN-HA, integrante do boygroup ASTRO, confirmou uma apresentação única em São Paulo, no dia 5 de agosto de 2025, como parte da tão aguardada YOON SAN-HA 2025 Latin America Tour Além de vivenciar as performances ao vivo, alguns fãs sortudos também poderão adquirir pacotes exclusivos e limitados de ingressos, com interações como welcoming session, soundcheck e foto em grupo com o artista de K-POP. Os ingressos estão disponíveis no site Clube do Ingresso, a partir de R$225.

Conhecido por sua presença encantadora e versatilidade artística, estreou em 2016 como o integrante mais novo do ASTRO, grupo que rapidamente conquistou reconhecimento internacional com hits como “Crazy Sexy Cool”, “Blue Flame” e “After Midnight”. Ao longo dos anos, o cantor também se destacou por suas performances vocais marcantes e seu carisma nos palcos, ganhando o carinho de fãs ao redor do mundo Em 2023, estreou com seu parceiro de grupo como integrante da dupla MOONBIN&SANHA

Além de seu trabalho com o ASTRO, YOON SAN-HA vem construindo uma carreira solo de sucesso. Como solista, encantando o público com suas próprias composições, ele também se dedicou na atuação em web dramas como “Love Formula 11M” e “Your Playlist” e no elogiado “Crazy Love”, onde demonstrou seu talento dramático

O show em São Paulo promete ser uma noite inesquecível de conexão com os fãs, repleta de interações especiais, performances e muita emoção.

SERVIÇO:

2025 YOON SAN-HA 2025 Latin

America Tour em São Paulo

Data: 05 de Agosto de 2025 (terça-feira)

Horário: 20h

Local: TERRA SP - Av. Salim Antônio Curiati, 160 Campo Grande, São Paulo - SP, 04690-050, Brasil

Vendas dos ingressos: Clube do Ingresso

TALENTO

FAMÍLIA: MARIANA

LEWIS E QUENTIN

LEWIS LANÇAM O LIVRO “O ORFEU DE LONDRES”

Em uma fusão de talento literário e sensibilidade cultural, Mariana Lewis e Quentin Lewis anunciam o lançamento do livro, "O Orfeu de Londres" A obra não é apenas uma biografia de Georg Friedrich Handel, mas uma reflexão sobre imigração, identidade, superação e a ressonância do passado no presente.

"O Orfeu de Londres" mergulha na vida de Handel, um imigrante alemão que, em meio à xenofobia de Londres do século XVIII, enfrentou hostilidade, isolamento e falência antes de revolucionar a música inglesa Para Mariana e Quentin, ambos imigrantesQuentin no Brasil e Mariana em Londres, a trajetória de Handel, marcada por queda e reinvenção, reflete suas próprias experiências e os desafios de deslocamento e busca por pertencimento.

O livro também aborda a homossexualidade de Handel, vivida em silêncio em uma época em que era crime, traçando paralelos com figuras como Freddie Mercury e a dor e o segredo que acompanham o talento. Contar essa história é um ato de reconhecimento e resistência, celebrando o renascimento criativo de Handel com o oratório e a composição do "Messiah" como um exemplo universal de superação

Além da narrativa biográfica, "O Orfeu de Londres" se posiciona como um comentário social Os autores questionam o Brexit, o racismo, a homofobia e a monarquia britânica, utilizando a vida de Handel como

um convite para repensar o presente através das lentes do passado

Da Paixão Compartilhada à Literatura em Conjunto

A ideia de escrever juntos surgiu da busca de Mariana e Quentin, como imigrantes e criadores, por novas formas de contar histórias e alcançar o público. Os temas centrais de deslocamento, reinvenção e busca por pertencimento em "O Orfeu de Londres" são intrínsecos às suas próprias vivências "Escrever o livro juntos nos permitiu incorporar nossas experiências pessoais à narrativa de maneira mais verdadeira e sensível", explicam os autores Ao unir suas vozes, eles buscam criar uma história que não só homenageia Handel, mas que também dialoga com as dificuldades de quem vive entre culturas e identidades.

RODRIGO TARDELLI REVISITA PERSONAGENS GAYS INTERPRETADOS E DESTACA A IMPORTÂNCIA DE CADA PAPEL

No Mês do Orgulho LGBTQIAP+, o ator Rodrigo Tardelli, conhecido por suas fortes atuações em webséries com temática LGBTQIAP+, revisita seus personagens gays e traz reflexão sobre a importância da representatividade na arte Para o artista, esses papéis não apenas transformaram sua carreira, mas também geraram um impacto significativo na comunidade

A interpretação de gays como Louis, de "Até Você Me Esquecer", e Gael, de "Estranho Jeito de Amar", foi um divisor de águas para Rodrigo. "Me abriu portas, me colocou em destaque em projetos que alcançaram milhões de pessoas, mas, acima de tudo, me aprofundou como ator", afirma Tardelli Com Louis, o ator explorou a complexa interseção entre saúde mental e sexualidade, abordando a esquizofrenia e a solidão de um jovem em busca de compreensão. Já com Gael, Tardelli aprofundou nas nuances de uma relação tóxica e intensa, um desafio que exigiu vulnerabilidade e entrega total em cena, contribuindo imensamente para seu crescimento artístico

Entre os diversos papéis já vivenciados, para Rodrigo o Gael, de "Estranho Jeito de Amar", foi o que mais o marcou profundamente. "Ele é

intenso, tóxico, controlador… e, ao mesmo tempo, humano", descreve Rodrigo. A complexidade do personagem, que transita entre o incômodo e a empatia, exigiu um trabalho psicológico intenso do ator, que precisou entender os gatilhos e traumas de Gael "Foi uma entrega emocional que me mudou como artista e me fez ver o quanto a arte pode tocar em assuntos importantes sem perder a força do drama, da narrativa", completa.

O impacto desses personagens no público LGBTQIAP+ e na comunidade em geral é inegável Louis abriu um diálogo crucial sobre a saúde mental dentro da comunidade, gerando identificação e acolhimento em muitos que se viram representados pela primeira vez A série alcançou público em diversos países, levando cada vez mais longe a mensagem da série.

Gael, por sua vez, provocou discussões intensas sobre relações abusivas, um tema muitas vezes silenciado ou romantizado, mesmo dentro do universo LGBTQIAP+ "Muita gente veio me dizer que se reconheceu, que entendeu que estava num ciclo tóxico Isso, pra mim, é o poder da arte", enfatiza Tardelli

FOTOS: JULIO ANDRADE

que isso carrega. A gente ainda vive num país onde ser LGBT+ é um ato de resistência", pondera. Para ele, dar rosto, voz e profundidade a esses personagens é afirmar que cada história importa Essa responsabilidade é gerenciada com respeito, estudo aprofundado, escuta atenta do público e o compromisso de sempre trazer a verdade para a cena.

O maior desafio em suas atuações tem sido manter o equilíbrio emocional. Tanto Louis quanto Gael exigiram um envolvimento profundo, lidando com cargas emocionais intensas "Separar o Rodrigo do personagem nem sempre é fácil Mas foi no desafio que eu cresci E é isso que eu mais amo na atuação, ela me transforma", conclui o ator

reconhecimento global não só valida o talento do ator mas também eleva a visibilidade e a

SOFIA APRESENTA TERCEIRO EPISÓDIO DE PROJETO VISUAL SOBRE CULTURA POP BRASILEIRA

A artista curitibana Sofia apresenta o episódio 3 de seu projeto visual, intitulado “BRASIL: Um Mundo No Quintal”, um manifesto sobre o que é ser mulher brasileira No vídeo, lançado nas redes da cantora, ela une música, performance e texto autoral para explorar a complexidade, as contradições e a potência da identidade feminina no Brasil

“Ser mulher brasileira é transbordar”, afirma Sofia no texto que conduz a narrativa do episódio. Com estética apurada e forte apelo emocional, a obra mergulha nas expectativas, cobranças e julgamentos enfrentados pelas mulheres, mas também celebra a liberdade, a criação e o desejo de viver fora das caixinhas impostas

Conhecida inicialmente por seus covers no YouTube, Sofia ganhou o mundo ao integrar a girlband Angel22, revelada pelo produtor Simon Cowell no The X-Factor britânico Agora, em nova fase solo, ela se reconecta com suas raízes e aposta em uma produção mais autoral e intimista

O projeto, que une arte, música e audiovisual, faz parte do processo de amadurecimento criativo da artista e é lançado em paralelo ao single "Stronger (mais forte que eu)", previsto para o próximo dia 25.

Com uma voz que transita entre o pop e o experimental, Sofia convida o público a sentir, escutar e refletir “Se o mundo ainda não entende, que assista”

REVELAÇÃO DE GAROTA DO MOMENTO, PEDRO GOIFMAN ENCERRA CICLO COM GUTO E CELEBRA

IMPACTO DO PERSONAGEM

CRÉDITOS: PHILIPP LAVRA

Garota do Momento chega à reta final e se despede com status de fenômeno A novela das 18h da Globo quebrou recordes de audiência, movimentou as redes com milhões de menções e, de quebra, apresentou ao Brasil uma nova geração de atores. Um dos destaques dessa leva é Pedro Goifman, o Guto personagem doce, sensível e cheio de camadas, que conquistou o coração do público e marcou uma nova etapa na carreira do ator, que agora coleciona fã clubes

“Foi uma experiência extremamente radical, de transformação em todos os âmbitos da minha vida. Pessoal, espiritual, profissional. Me sinto uma pessoa melhor, mais madura. Um ator mais maduro Desenvolvi um contato com o divino que eu não tinha, então foi uma experiência muito radical”, resume

A novela marcou a estreia de Pedro na televisão aberta em um papel fixo e de grande visibilidade. Ao longo de mais de um ano, ele

experimentou o ritmo intenso das gravações, a repercussão do público em tempo real e o impacto social de seu personagem um jovem gay que enfrentou preconceitos, se descobriu, amou e foi amado.

“O ritmo da novela foi o que mais me mudou profissionalmente Me tornei um ator mais ágil, com mais ferramentas para chegar em emoções específicas Um ator mais presente”, conta “Tem dias que a gente grava mais de 20 cenas Então estar lá, presente em todas elas, foi um grande aprendizado. E também foi a primeira vez que fiz um personagem durante um ano inteiro. Isso muda tudo. Você vai mudando o personagem e ele vai mudando você ”

E se Guto foi um divisor de águas na trama, fora dela também mexeu com muita gente Pedro recebeu mensagens emocionadas de fãs que se viram no personagem e que, por causa dele, tiveram coragem de se assumir.

Recebo diariamente várias mensagens de pessoas falando: ‘ me identifico com o Guto’, ou ‘contei pra minha mãe que sou gay por conta do Guto e ela me aceitou’. Ou: ‘minha mãe está vendo a novela e mudando o que ela pensa sobre a homossexualidade’ Isso me toca muito Me motiva E me faz entender que estou no caminho certo ”

Entre os elogios que marcaram, alguns vieram de colegas de elenco que ele sempre admirou. Em uma cena forte de ataque homofóbico, o ator ouviu de Fábio Assunção: “Biscoito fino a sua atuação”. “Fiquei super honrado”, diz Pedro, que também destaca trocas com Klara Castanho, Maria Flor e Danton Mello nos bastidores “Ouvir do Danton que meu trabalho é bonito, que ele gosta de me ver em cena é muito especial ”

O desafio emocional foi intenso, mas o técnico também exigiu jogo de cintura. Literalmente. “As aulas de dança foram muito divertidas… inclusive o meu fracasso em muitas delas”, brinca. “Sem falar que eu não sou carioca As pessoas se surpreendem quando descobrem Tive que estudar o sotaque e também morar um ano no Rio, o que nunca tinha feito ”

As cenas com o núcleo jovem da novela ajudaram a equilibrar a intensidade. “ Teve uma ida pra Petrópolis, agora na reta final, que foi muito especial. Jogamos, fomos à cachoeira, comemos bem. Foi quase um ritual de despedida ”

Com o sucesso de Garota do Momento, Pedro já sente a diferença no tipo de convite que tem recebido “A novela dá uma visibilidade única. Calhou de ser um trabalho de muito sucesso, então muda tudo. Mas minhas raízes no cinema e no teatro continuam fortes. Tenho caminhado bastante para esse lugar também.”

Planos? Vários O mais imediato, ainda em sigilo, já está em andamento “O personagem que eu mais quero fazer agora é o do meu próximo trabalho, que ainda não posso contar qual é.” Mas a vontade de experimentar é

grande e passa também por escrever e criar seus próprios projetos. “Tenho escrito bastante ultimamente. Roteiro, edital, projeto. Criar histórias é algo que tenho praticado cada vez mais.”

Pedro também confessa uma curiosidade artística: “Tenho muita vontade de fazer uma cinebiografia Nunca fiz, e deve ser muito estimulante viver alguém que existiu ”

Na despedida do personagem, Pedro também reconhece o quanto foi impactado fora da atuação. “Eu e o Guto somos muito diferentes, mas eu aprendi a olhar as coisas com mais doçura. Aprendi que, às vezes, a gente tem que ser ingênuo, se jogar, ser otimista Eu ainda não consigo fazer isso tanto quanto ele sou mais pessimista, mais triste, mas aprendi isso com ele ”

Além dos projetos que ainda não podem ser revelados, Pedro já tem outros lançamentos engatilhados. O ator estará em “Tarã”, série do Disney+ com Xuxa e Angélica, prevista para estrear ainda em 2025. No cinema, o ator gravou recentemente os longas “Eclipse”, dirigido por Djin Sganzerla, e “Não Estou Aqui”, dirigido por Cristiano Burlan Como diretor, a

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VISUAL DESLUMBRANTE

PELAS MÃOS DE BIANCA DELLAFANCY NO

NOVO EPISÓDIO DE ‘DELLAMAKE’

A drag queen e comunicadora Bianca DellaFancy recebeu, neste domingo, 22 de junho, a influenciadora Pequena Lô no novo episódio do quadro “DellaMake” No bate-papo, ela abriu o coração e revelou detalhes sobre episódios marcantes de sua vida pessoal e profissional, como por exemplo, uma polêmica envolvendo Ellen Jabour, que foi “ sem noção”, numa edição do Rock in Rio:

“Ela foi bem sem noção no Rock in Rio. A gente estava na área VIP, e eu fui convidada assim como todo mundo Eu pedi licença para ela, para poder entrar com a motinha para ver o palco E as amigas dela acharam muito ruim Aí ela começou a dançar para atrapalhar a minha visão. Quem estava ao redor viu tudo”, relembra a influenciadora, que completa: “Ela acabou se pronunciando dizendo que tinha me mandado mensagem, mas não mandou, estou até hoje esperando Ela falou que ela ajudava casas, pessoas e disse que tinha até amigos que eram pessoas com deficiência Ela citou, inclusive, uma pessoa que eu conheço, dizendo que era amiga dela, mas eu fui perguntar e não era ” .

maldoso que ele fez. Ele disse que se arrependia amargamente, me mandou o print e disse que guardava para pedir desculpas num dia que tivesse coragem Printei a desculpa dele e guardo até hoje Mas achei legal, ele foi humilde de entender que errou Ele fez o mínimo, no meio de muita gente que não faz o mínimo Então ele fez muito”, relembra.

A influenciadora também falou sobre o hate e os comentários maldosos que recebeu quando começou sua carreira na internet: “Eu recebi muito hate e comentários maldosos quando eu comecei a postar Uma vez, um menino, muitos anos depois, me mandou um textão pedindo desculpas por um comentário

Pequena Lô também comemorou suas conquistas e contou o que fez com o dinheiro que ganhou fazendo publis: “Quando eu comecei a fazer muita publi, eu juntei um dinheiro para comprar uma casa Depois, dei um carro para os meus pais, um para cada um E também comprei um apartamento em São Paulo”, revelou

“TORTO ARADO – O MUSICAL” RETORNA A SÃO PAULO

CRÉDITOS: CAIO LÍRIO

Aclamado pelo público brasileiro após três temporadas de estreia com sessões esgotadas em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, "Torto Arado – O Musical – Turnê Nacional", adaptação livre do best-seller de Itamar Vieira Junior, retornou a São Paulo no dia 20 de junho, no Sesc Pinheiros, e segue em cartaz até 6 de julho, com 12 apresentações de quinta a domingo O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura Com realização

Sesc, Ministério da Cultura e Governo Federal: União e Reconstrução.

Com sessões às quintas, sextas, sábados e aos domingos, os ingressos para a temporada de apresentações podem ser adquiridos através da plataforma do SESC ou presencialmente nas bilheterias

“Torto Arado – O Musical” traz um texto épico e lírico que revela, para além de sua trama, uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de

insubordinação social, de combate e redenção Questões delicadas e difíceis como trabalho análogo à escravidão, racismo, resistência, sobrevivência, disputa de terra, bem como o universo da fé, magia, poesia e religiosidade são abordadas tanto no livro, quanto no musical Um projeto que promove um diálogo inédito entre as criações artísticas de Itamar Vieira Junior e Elisio Lopes Junior, ambos baianos que compartilham com o público do espetáculo novas visões do Brasil e de sua diversidade.

Com direção geral de Elísio Lopes Júnior, o espetáculo conta com 22 profissionais em cena, sendo seis músicos e 16 atores, todos com vasta experiência em suas áreas de atuação Em duas horas e vinte minutos de duração, “Torto Arado – O Musical” mergulha na cultura popular brasileira contada por Itamar Vieira Júnior e conta a história de duas irmãs, Bibiana e Belonísia, marcadas por um acidente de infância, que vivem em condições de

trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no sertão da Chapada Diamantina, na Bahia Na adaptação teatral, uma nova personagem também protagoniza a cena, em relação à história original, a avó Donana

No elenco principal, três profissionais na área musical e teatral: a cantora e apresentadora Larissa Luz interpreta Bibiana, uma das heroínas da trama. Ao lado dela, a atriz, cantora, compositora e teatróloga Bárbara Sut vive sua irmã, a Belonisia. E, juntas, darão vida às netas de Donana, papel interpretado por Lilian Valeska

A direção musical com composições inéditas é assinada por Jarbas Bittencourt “Torto Arado – O Musical” é um espetáculo de música popular brasileira, onde todos os ritmos e dinâmicas são nordestinas e ligadas ao cancioneiro do sertão nordestino interiorano, com interpretações e sonoridades totalmente brasileiras” A cada nota que soa nas canções autorais compostas para o espetáculo, Bibiana, Belonisia, Donana, Zeca Chapéu Grande, Salu ganham vida e movimento Um processo criativo permeado pela intensidade dos protagonistas e pela autenticidade do compositor e também diretor Jarbas Bittencourt. “Fazer música para um personagem é aquele momento em que você abre um espaço em você, assim como faz o ator, e se deixa ser outro; deixa que outra voz lhe cante a música que está criando", completa

CRÉDITOS: CAIO LÍRIO

Elisio Lopes Junior – que também assina a Dramaturgia ao lado de Aldri Anunciação e Fábio Espírito Santo - comenta o que o público pode esperar do espetáculo a partir da temporada de sucesso em Salvador “Foram dois meses em cartaz na capital baiana e a sensação de ter estreado Torto Arado em Salvador, na Bahia, perto do lugar onde essa história foi concebida e perto das pessoas que entendem esse universo, nos deu uma sensação de pertencimento. A entrada do público foi mais um elemento dentro dessa contação de história e a gente percebeu que Torto Arado tem humor, tem dor, tem poesia, e

isso tudo extraído do livro a partir do convívio desses personagens em cena. Os personagens de Torto Arado nos ensinam e agora partimos para novos palcos, novas plateias, mantendo a nossa musicalidade, nosso sotaque e a nossa identidade, esperando que o olhar de quem é de fora também consiga captar a poesia dessa aridez, esse humor e essa dor que a narrativa de Itamar Vieira Júnior nos oferece e que conseguimos transpor para o palco com o desejo de mostrar um pouquinho mais para o Brasil quem é o Brasil”, destaca o diretor

Responsável pela Direção de Movimento do espetáculo, o diretor e coreógrafo Zebrinha ressalta a importância do movimento durante o espetáculo, baseado no Jarê – religiosidade do povo que permeia toda a trama. “O que estou tentando fazer com a estética e o vocabulário do movimento no espetáculo é tornar contemporânea essa visão e apresentar o que há de mais bonito e mais plásticos dentro dos rituais do Jarê", comenta o profissional

A equipe do musical conta ainda com Cenografia de Renata Mota, figurino assinado pela designer Bettine Silveira, além da Coordenadoria Geral de Fernanda Bezerra, responsável também pela idealização do projeto

B A C K S T A G E

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