BACKSTAGE & VINI - Ed. 15

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Grupo One Digital BR

Oartistaestreouonovoálbum "INDOMÁVEL"ereveladetalhes sobreestetrabalho

INDÍCE

ENTREVISTA:CAYOREALFALA SOBRERECENTESINGLE LANÇADOEREVELAPRÓXIMOS PASSOSDACARREIRA

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KELLSMITHLANÇAONOVO ÁLBUM"LATINO-AMERICANA"

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VINI

CAPA VINI revela detalhes sobre o novo álbum INDOMÁVEL em uma entrevista exclusiva e repleta de curiosidades

MÚSICA

SUCESSO! Dom7 lança videoclipe do single “Faço de Tudo”, dedicado à sua avó, que participa da produção

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CINEMA

SAIBA MAIS!! Paolla Oliveira estreia no gênero terror em "Herança de Narcisa"

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A BACKSTAG MAG percente ao grupo One Digital BR

BACKSTAGE

BANDA AL9 LANÇA “I PROMISE YOU THAT” EM PARCERIA COM NASRI, VOCALISTA DA BANDA MAGIC!

A banda AL9 dá mais um passo na sua trajetória internacional com o lançamento de “I Promise You That”, single em parceria com o cantor e compositor Nasri, vocalista da banda canadense MAGIC! A faixa chega a todos os aplicativos de música e vem acompanhada de um videoclipe oficial, já disponível no canal oficial da banda no YouTube.

FOTO: LÉO PEREIRA

A canção, escrita por Matheus Khouri, Thiago Khouri e Nasri, fala sobre amor e entrega incondicional, trazendo uma mensagem de apoio e companheirismo “É uma música de amor, que fala sobre momentos difíceis da pessoa e que você sempre estará lá por ela”, explica a banda O processo de criação aconteceu de forma intensa e muito rápida: “Nos juntamos com o Nasri em um estúdio e começamos a compor e gravar. A melodia foi saindo com os três cantando e tocando juntos, cada um trouxe ideias de letra e, em menos de duas

horas, a música já estava pronta”, recordam os irmãos.

O convite para trabalhar com Nasri surgiu quando o artista viu um vídeo da AL9 no Instagram e entrou em contato Ao descobrir que os irmãos eram do Brasil, decidiu encontrá-los durante a passagem da turnê do MAGIC! por São Paulo. O encontro resultou na criação de “I Promise You That’”, uma faixa que combina influências distintas e representa um momento especial na trajetória criativa da AL9

A sonoridade mistura elementos do pop moderno, pela influência de Nasri, e do rock n ’ roll característico da AL9 O resultado é uma canção de amor, com nuances que remetem a uma atmosfera old school dos anos 60 e 70: “Primeiro veio uma melodia bem romântica, e a letra fluiu de forma muito natural. Queríamos trazer esse clima old school, mas com uma pegada atual”, acrescentam

DOM7 LANÇA VIDEOCLIPE DO SINGLE “FAÇO DE TUDO”, DEDICADO À SUA AVÓ, QUE PARTICIPA DA PRODUÇÃO

FOTO: @RAPHAUJAIRS

O trapper carioca Dom7 lançou em seu canal oficial no YouTube o videoclipe de “Faço de Tudo”, seu mais novo single, já disponível pela Mousik e Future em todos os aplicativos de música. A faixa marca um momento especial na carreira do artista, que aposta em uma sonoridade envolvente e lírica para expressar sentimentos profundos de amor, gratidão e devoção familiar

O audiovisual, dirigido por Romulo Menescal, conta com participação especial da avó de Dom7, para quem a canção é dedicada.

“Essa música é uma declaração daquilo que eu sinto pela minha avó, minha companheira de vida. É um jeito de transformar em arte a força desse amor infinito, que me guia e me inspira todos os dias”, explica Dom7.

Com produção marcante e versos que

equilibram emoção e intensidade, “Faço de Tudo” surge como uma faixa de conexão imediata O refrão potente, guiado por linhas melódicas que remetem à afetividade e ao cuidado, traz a essência da relação entre gerações, mostrando que o trap também é espaço para vulnerabilidade e entrega.

“Eu sempre ouvi dela que eu deveria correr atrás do que é meu, acreditar no meu talento e não me prender às promessas vazias. Essa faixa é também uma resposta a isso, porque tudo o que conquisto carrego com orgulho por ela”, destaca o artista

Além do forte apelo emocional, a música se conecta a uma atmosfera quase cinematográfica, criando imagens vívidas que transportam o ouvinte para um universo de memórias, devoção e esperança “Por ela, eu faço de tudo Meu

amor é infinito e atravessa qualquer barreira. Se eu transformar isso em música, chega até Saturno”, completa Dom7

O lançamento chega na sequência de “Vou Brotar Pa Hora”, single mais recente de Dom7 em parceria com DJ Zullu, MC Rodrigo do CN e DJ 2F, que reforçou sua força dentro da cena urbana e sua habilidade de transitar entre colaborações potentes e faixas de cunho mais pessoal.

“Faço de Tudo” reafirma o talento do trapper carioca em unir lirismo, identidade e autenticidade dentro de um gênero que não para de se reinventar Com o respaldo da Mousik e Future, o lançamento promete alcançar novos públicos e consolidar Dom7 como uma das vozes mais originais da cena urbana brasileira

SO.CONNECTED ANUNCIA TURNÊ DE NE-YO NO

CARNAVAL 2026 E CONSOLIDA PRESENÇA NO MERCADO BRASILEIRO

DE GRANDES SHOWS INTERNACIONAIS

A agência So.Connected, fundada por Sophia Simon, confirma mais um passo estratégico em sua trajetória: trazer ao Brasil três apresentações exclusivas de NEYO no Carnaval 2026, marcando a primeira turnê de Carnaval do astro mundial do R&B, vencedor de três prêmios GRAMMY®. O artista se apresenta no dia 16 de fevereiro no Carvalheira na Ladeira, em Recife, e no Camarote Salvador, na capital baiana, além de encerrar a agenda no dia 17 de fevereiro no Nosso Camarote, no Rio de Janeiro. A estreia em uma das maiores celebrações culturais do planeta reforça o papel da So.Connected como uma das novas protagonistas no setor de entretenimento Com menos de seis meses de operação, a So.Connected já havia anunciado, em parceria com a Bulldozer, a turnê de fim de ano do DJ Martin Garrix, que será realizada no Réveillon de 2025/26. Agora, com NE-YO, a agência reforça seu propósito de conectar o Brasil ao mundo (e o mundo ao Brasil) através de experiências culturais únicas.

“Com menos de doze meses de operação, já tivemos a honra de anunciar sete datas de Martin Garrix no Ano Novo, em parceria com a Bulldozer, e agora celebramos nossa primeira turnê solo no Brasil com três shows de NE-YO durante o Carnaval. É a confirmação do nosso propósito: conectar o país ao mundo por meio de turnês, marcas e cultura”, afirma Sophia.

Para a fundadora, trazer NE-YO no Carnaval é uma oportunidade que transcende o show. “Trazer uma turnê

internacional para o Brasil já é uma grande conquista, mas fazê-lo com um ícone como Ne-Yo torna tudo ainda mais especial. Este projeto representa um passo estratégico para a So.Connected e reforça o Brasil como destino essencial para artistas globais, especialmente durante o Carnaval, o maior palco cultural do país e o momento ideal para um nome internacional se conectar com a nossa cultura.”

Reconhecida por seu olhar estratégico e por traduzir o espírito do Brasil para artistas e marcas internacionais, a So Connected acredita que momentos icônicos como o Réveillon e o Carnaval são fundamentais para gerar conexões autênticas.

“O Brasil é, sem dúv estratégico para artistas todos querem um pedac elétrica do país. O alcance e a paixão dos fãs bras qualquer artista. O Carnav historicamente protagoniz nacional, e justamente significativo quando internacional tem a chanc com essa tradição. Nossa e esta turnê não apenas apro fãs brasileiros, mas tam mostrar ao mundo a g nosso Carnaval, gera autênticas, conteúdos parcerias de valor”, explica

A experiência recente co de ano de Martin Garri sendo fundamental pa agência para este novo de fim de ano do DJ Martin em parceria com a Bull fundamental para prepara este novo desafio Mais d logísticas e de comuni aprendizado tem sido trad internacionais e suas equip cultural de celebrações co o Carnaval - experiências q eles nunca vivenciaram dimensão Nosso papel conectar e explicar mostrando como esses m do calendário nacional faz palco único para a música complementa

Sophia reforça ainda q

So Connected é trabalhar entre cultura, marcas e sempre com o olhar impacto de longo prazo: construir pontes sólidas en

ANA VILELA FALA SOBRE AMIZADE EM SEU NOVO

SINGLE “REENCONTRO”

Sabe aquele amigo que você passa anos sem ver e, quando reencontra, é como se nada tivesse mudado? É dessa sensação que nasce “Reencontro”, novo single de Ana Vilela, que já está disponível em todas as plataformas digitais Chegando como uma celebração da saudade, da alegria e da força dos laços que permanecem, mesmo à distância, a faixa nasce da história real da amizade entre a cantora e seu empresário, Diego Vivas, que além de gestor é também seu melhor amigo.

Escrita logo após um reencontro inesperado entre os dois, depois de um período de afastamento, a música fala sobre a força das amizades verdadeiras, aquelas que, mesmo com pausas, voltam a existir com a mesma intensidade de antes. Entre músicas que a faziam lembrar dele e momentos marcantes como o próprio casamento, Ana sentiu a ausência de Diego em diferentes camadas do cotidiano. O reencontro veio de forma inesperada, simples e natural, como se o tempo não tivesse passado.

“Eu tinha muito medo de ser estranho encontrar o Diego de novo, mas quando nos vimos, foi como se a última vez tivesse sido ontem. Entendi que nossa amizade tinha um outro tamanho, e daí nasceu essa canção”, conta. Desde então, além de retomar a relação, consolidaram uma parceria profissional que já soma seis anos

Com sonoridade leve que mistura influências de R&B e MPB, “Reencontro”

traduz em melodia a alegria de reviver conexões importantes. A artista explica: “É uma música muito feliz pra mim, porque fala desse momento de reatar laços Acho que essa alegria está muito presente no arranjo e no clima da faixa”.

O lançamento marca também um novo ciclo na carreira de Ana, que se prepara para celebrar 10 anos de trajetória em 2026 “Esse single é o primeiro de alguns que virão até o ano que vem, e eu espero que ajude a conectar cada vez mais as pessoas com a minha história e minhas referências

Dez anos é um numerão, e quero preparar o público com carinho para esse momento”, reflete.

Além do single, Ana lança um visualizer que amplia a atmosfera nostálgica da canção Nele, uma TV de tubo em um cenário minimalista transmite registros pessoais de sua amizade com Diego, trazendo a estética das fitas caseiras dos anos 90. “Escolhi esse formato porque tanto eu quanto o Diego somos muito nostálgicos A gente vive recontando nossas histórias, repetindo lembranças que se tornam cada vez mais especiais com o tempo”, explica Ana.

Lançar “Reencontro” no dia 30/09 não foi por acaso A data foi escolhida especialmente por coincidir com o aniversário de Diego Mais do que uma homenagem pessoal, a faixa celebra a universalidade das amizades que atravessam o tempo e resistem à distância

Sobre o lançamento, Ana compartilha sua empolgação: “Como alguém que adora presentear, estou muito feliz em poder lançar a música justamente nesse dia. Diego é um cara

ímpar, e o carinho e gratidão que sinto por ele passam também por esse lugar de mostrar pras pessoas o quão incrível ele é Além disso, estou ansiosa para saber as histórias de quem vai ouvir e se identificar com a música também”, finaliza

FOR KING + COUNTRY APOSTA NO POP ROCK EM “WORLD ON FIRE”, PARCERIA COM TAYLOR HILL

O duo australiano for KING + COUNTRY, formado pelos irmãos Joel e Luke Smallbone e vencedor de quatro prêmios Grammy, acaba de lançar o single “World on Fire”, com participação de Taylor Hill, já disponível em todas as plataformas digitais pela Curb Records

Após um período sabático longe dos palcos, Joel e Luke retornam em um novo ciclo criativo. Conhecidos pela sonoridade cinematográfica e pelas performances intensas, apresentam a faixa como um marco de reinvenção artística. Com batidas eletrônicas pulsantes, arranjos grandiosos e refrão de apelo pop contemporâneo, “World on Fire” traduz a intensidade que marca a nova fase do duo

“Este último ano foi de recomeço, estar em família e buscar clareza criativa. ‘World on Fire’ nasceu dessa renovação. É uma canção de intensidade, alegria e esperança, com um ritmo global que marca o início de uma nova fase para nós”, comentam Joel e Luke Com 13 singles em primeiro lugar nas paradas da Billboard, mais de 3 bilhões de

streams e uma base global de 6 milhões de seguidores, for KING + COUNTRY construiu um histórico de impacto mundial. Sua trajetória inclui apresentações lotadas nos Estados Unidos, Europa e Austrália, além do longa-metragem biográfico Uma Canção de Gratidão, dirigido por Joel e premiado como Filme do Ano no GMA Dove Awards 2024

O Brasil consolidou-se como um dos principais mercados globais para o duo, impulsionado pelo sucesso de “What Are We Waiting For (The Single)”, que viralizou após integrar a trilha sonora do filme A Forja (2024) A faixa conquistou posições expressivas no Shazam Brasil: #21 no ranking nacional e #6 em Discovery, além de figurar entre as mais buscadas em Brasília (#15), Rio de Janeiro (#11) e São Paulo (#19) O videoclipe, gravado no Deserto de Mojave, na Califórnia, traz uma estética inspirada na franquia Mad Max e carrega uma mensagem poderosa: um chamado para que cada um seja a transformação que deseja ver no mundo

VICKA E NATHAN CARVALHO FALAM SOBRE

ACREDITAR NO AMOR NO SINGLE ‘TUDO VAI CONSPIRAR”

A cantora e compositora Vicka se une ao artista Nathan Carvalho no novo single Tudo Vai Conspirar, que já está disponível em todas as plataformas digitais. O novo som integra o futuro álbum de Vicka intitulado Entre a Calma e a Loucura, e chega acompanhado de um videoclipe no canal do YouTube da cantora

A letra da canção, composta pelos dois artistas, celebra um amor que acontece de forma natural e inevitável, como um barco levado pelo vento em alto-mar Com clima poético e dançante, a faixa também reflete a parceria e a amizade entre Vicka e Nathan Carvalho, trazendo sinceridade e leveza em cada verso.

“Esse é o nosso segundo feat juntos Eu e o Nathan já escrevemos muitas canções, não só do nosso repertório, mas para outros artistas também, e tudo conspira quando a gente está conectado na mesma energia Ele traz a sonoridade da Bahia, o sol, a alegria, o groove e o suingue, e, acima de tudo, a força de uma amizade que torna a música ainda

mais especial”, compartilha Vicka

Nathan completa: “Essa amizade foi um presente que a música me deu Escrever com a Vicka é sempre um encontro de mundos: o Nordeste e o Sul se conectando de um jeito muito natural. Nesse meio tempo, além do nosso primeiro feat, escrevemos várias músicas juntos Algumas que até já ganharam vida na voz de outros artistas Essa troca só fortaleceu nossa conexão e amadureceu o caminho até esse novo lançamento A intenção é que essa canção chegue de forma verdadeira, com a vibe e a energia que colocamos nela, tocando os corações de quem ouvir”

A produção, assinada por Renato Patriarca, traz uma atmosfera ensolarada e praiana, combinando violões, grooves orgânicos e camadas percussivas que evocam movimento e boas vibrações Com linhas melódicas leves e um frescor pop-MPB, a faixa convida à dança e transmite energia positiva, traduzindo em som a sensação de alegria e conexão que inspirou sua criação.

entrevista exclusiva

V I N II N D O

Depois de transformar dores e desafios em um potente manifesto de autodescoberta, o cantor e compositor VINI apresentou recentemente seu álbum de estreia, “Indomável”, um trabalho que mergulha nas profundezas da superação e do reencontro consigo mesmo. Com uma sonoridade que equilibra o pop moderno e experimental, o projeto nasce do desejo de se reconstruir e de compartilhar com o público uma jornada emocional repleta de coragem e vulnerabilidade

Composto por 11 faixas que transitam entre o íntimo e o expansivo, “Indomável” é um álbum sobre se permitir sentir e, sobretudo, renascer. A obra reflete o amadurecimento artístico de VINI e marca um divisor de águas em sua trajetória, representando um processo de cura e libertação “É a realização de algo que sempre sonhei e que, por muito tempo, parecia distante demais”, revela o artista, que apresentou o disco pela primeira vez ao vivo no Teatro Commune, em São Paulo.

Em entrevista exclusiva à Backstage Mag, VINI fala sobre o processo de criação e as emoções que guiaram o nascimento de cada faixa, revelando bastidores e aprendizados de um ciclo intenso e transformador. O artista compartilha ainda detalhes do show de lançamento, dos desafios de um projeto independente e da importância de acreditar na própria voz, algo que se reflete profundamente nas composições do álbum

Com sensibilidade e entrega, VINI mostra que “Indomável” vai além de um álbum: é uma declaração de vida. Entre introspecção e celebração, o artista convida o público a mergulhar em sua narrativa de força, esperança e autenticidade, uma história sobre cair, se reconstruir e seguir em frente com o coração aberto

Confira agora a entrevista completa o artista e prepare-se para conhecer o universo deste trabalho!

O quão importante é para ti, o lançamento de “Indomável”?

Com certeza é daqueles dias que a gente jamais vai esquecer cada detalhe. Indomável não é só um álbum, é um registro de tudo o que vivi, superei e aprendi Representa o momento em que decidi me reconectar comigo mesmo e, ao mesmo tempo, abrir minha verdade para o mundo. É o ponto de virada da minha história pessoal.

De todo o processo de produção e criação do projeto, qual você acredita que tenha sido a parte mais desafiadora?

O maior desafio foi me permitir ser vulnerável e, ao mesmo tempo, aceitar minha própria voz Sempre amei cantar e sou apaixonado por música, mas por muito tempo carreguei a insegurança de não gostar tanto da forma como minha voz soava. Indomável fez com que eu passasse por cima desse bloqueio, entendendo que mais importante do que a perfeição era a verdade que eu tinha para transmitir. Quando aceitei isso, percebi que a emoção e a mensagem eram muito mais valiosas do que qualquer técnica Estudei muito, fiz aulas de canto, no processo descobri muitas possibilidades com a minha voz, e no final, gostei do resultado, e até isso me fez bem.

Como você define a narrativa que este trabalho carrega?

Superação. Indomável começa em um lugar de dor e fragilidade, mas vai caminhando para a força, a liberdade e o reencontro comigo mesmo. É como passar por uma tempestade e no fim enxergar o sol, um arco íris

Você lançou o álbum com um show especial no Teatro Commune. Como foi viver essa estreia ao vivo?

Foi uma das noites mais especiais da minha vida Estar no palco, cantando músicas que nasceram em momentos tão pessoais, e ver as pessoas sentindo isso junto comigo, foi mágico. Parecia que cada palavra ganhava outro significado.

Essa foi sua primeira apresentação em um teatro. Qual foi o maior desafio e também a maior emoção dessa experiência?

O maior desafio foi ser tudo de forma independente Eu mesmo fiz a iluminação, e junto com amigos fizemos o cenário No dia tivemos pouco tempo pra colocar tudo no lugar, e isso consumiu até o tempo que eu deveria estar aquecendo a voz ou me concentrando. Mas no final deu tudo certo e entregamos um show lindo! A maior emoção, sem dúvida, foi ver as pessoas cantando comigo as músicas que já haviam sido lançadas, principalmente minha família, era como se estivéssemos todos conectados de uma forma única.

“Indomável” tem uma carga simbólica forte. Como foi cantar cada faixa no palco pela primeira vez?

Cada música tem um pedacinho da minha história, mas ver outras pessoas cantando, me fez ter a certeza de como a música tem o poder de chegar e tocar lugares diferentes em cada pessoa

Sua setlist foi pensada para emocionar. Como você equilibrou as músicas mais íntimas com as mais dançantes?

Eu queria que as pessoas pudessem sentir os altos e baixos da vida, assim como no álbum. As músicas mais introspectivas trazem profundidade, enquanto as

dançantes dão respiro e leveza É esse contraste que cria uma experiência imersiva.

O show foi descrito como uma noite imersiva. Como você pensou a relação entre público e artista nesse formato?

Eu não queria que fosse apenas um show, mas uma troca Desde o cenário, músicas e interlúdios, tudo foi pensado para criar um ambiente onde as pessoas pudessem se sentir parte da história Eu acredito que a música tem esse poder de unir, e meu objetivo era que todos saíssem dali sentindo que viveram algo especial junto comigo. Teria algum artista que você gostaria de ter tido neste projeto? E qual artista você ainda gostaria de fazer um feat nos próximos momentos da carreira?

Nesse primeiro álbum, senti que era importante ser algo bem pessoal e autoral Mas no meio do caminho fez muito sentido o primeiro single ter a presença do Ramalho, que deixou a música ainda mais profunda. Para um futuro álbum, tenho muitos artistas que admiro e gostaria de dividir uma música. Dois exemplos: Jão e PRISCILLA Bom, joguei pro universo, vai que né? Não custa sonhar (risos)

Quais os próximos passos em termos de apresentações e shows do álbum?

Seria muito bacana levar Indomável para diferentes lugares, alcançar novos públicos e viver essa troca ao vivo mais vezes Mas entendo o meu lugar de um artista independente pequeno que está começando São poucas as oportunidades, mas ainda sim já estou muito feliz com o que estou vivendo hoje. Nós sempre ficamos projetando o futuro: "se eu crescer" "se mais pessoas me ouvirem", mas é importante valorizar o que já tenho hoje,

mesmo que seja pouco. Pra quem viveu anos se escondendo e deixando de viver, mostrar o que tem aqui dentro pro mundo já é uma vitória

O que o Vini de agora, diria para o Vini do início da carreira?

Diria para acreditar mais Muitas vezes eu duvidei se era capaz, se minhas músicas teriam sentido para alguém. Hoje eu vejo que cada passo me trouxe até aqui. A música "VOCÊ" retrata muito bem esse momento do Vini de agora conversando com o Vini pequeno que sonhava

KELL SMITH LANÇA O ÁLBUM-VISUAL AO VIVO “LATINOAMERICANA”, UM MANIFESTO EM FORMA DE MÚSICA

CRÉDITOS: PABLO GROTTO

A cantora e compositora Kell Smith lança Latino-Americana, um álbum-visual gravado ao vivo em casa Mais do que um registro musical, a obra se apresenta como um manifesto: um ato de amor, pertencimento e celebração da diversidade que forma a identidade brasileira e latinoamericana O trabalho se estende para os palcos com a turnê de mesmo nome, ampliando o objetivo e reafirmando o protagonismo da Música Brasileira e nossa latinidade.

Em tempos de algoritmos, IA e desumanização, cantar ao vivo, com banda

e com verdade, é resistência. É lembrar quem somos, transformar a imperfeição em beleza e a presença em potência Artista autista, Kell leva também para sua obra o compromisso de representatividade e acessibilidade e por isso, o projeto conta com sinalização em Libras, ampliando o acesso e garantindo que diversos públicos possam se conectar à experiência de forma plena

Latino-Americana mistura samba de raiz, rap, pagode, MPB, bolero-brega e até o clássico Bésame Mucho, em uma releitura cheia de identidade e brasilidade. O resultado é um trabalho diverso, intenso e carregado de fé cotidiana e história Ele chega como um lembrete de que nossa maior riqueza está em nossa identidade, fala da força que nasce da mistura, do amor, da alegria que sobrevive à dor e da resistência que pulsa em cada gesto simples, da faxina ao churrasco, da oração da manhã à festa da noite. É sobre cantar quem somos e quem ainda podemos ser. Um ato de amor e orgulho pelo que é nosso. Porque, em tempos difíceis, o maior ato de resistência é nos fazer felizes

As seis faixas são costuradas como um trabalho artesanal. “Bésame Mucho” abre em clima latino e sensual, resgatando um clássico que nos conecta com nossos hermanos latinos. “Samba da Zenaide” mergulha no samba raiz como denúncia e catarse popular, pronta para ecoar nos morros, nos interiores, no almoço de domingo, na faxina ou no churrasco com os amigos. "Uma Semente”, com Tulinho Banca do Loco, mistura rap e pagode em um hino de esperança e resiliência Nos lembrando “Que desistir não é mais opção ”

"Dinamite” explode como bolero-brega de amor-próprio e superação, música para quem renasce das próprias cinzas. "Minha Oração” é o respiro da espiritualidade cotidiana, canção para começar ou encerrar o dia acreditando que o amor ainda é o maior milagre. O encerramento vem com “A Música e o Carcará”, textomanifesto na voz do pai da artista que define a obra: “Não mexe comigo, que sou a gota serena Eu sou a Música Brasileira”

O título é uma declaração de pertencimento. Inspirado em Lélia Gonzalez e em seu conceito de Améfrica Ladina, que revela e valoriza nossas heranças negras, indígenas e mestiças, tantas vezes silenciadas, mas ainda viva na língua, no corpo e na música e em Darcy Ribeiro, que via o Brasil como síntese de muitos Brasis, forjados na dor, mas também na criatividade e na festa, o álbum reafirma um movimento de resgate, conexão e nasce como gesto de descolonização do imaginário

“Eu sonhei com o Latino-Americana e acordei avisando todo mundo que seria a turnê e o álbum. Não era só um trabalho, era um chamado. E eu fiz esse álbum pra mim, pra minha criança interior, tantas vezes silenciada por etiquetas que tentaram me invalidar. Assim como a nossa história latino-americana, tantas vezes empacotada para caber em um rótulo. Mas nós não cabemos. Somos pluralidade, mistura e contradição E esse trabalho é artesanato, feito à mão com imperfeições que viram beleza. É ter as veias abertas, mas o coração pulsando forte. É cantar o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Reinventar a Améfrica Ladina todos os dias Porque nossa maior

revolução é a felicidade que insiste em sobreviver. Esse álbum é um manifesto

Levando o mesmo nome do álbum, a turnê amplia esse manifesto nos palcos e se une à missão da artista de colocar a Música Brasileira no lugar dela: o de protagonismo Em cada cidade, um artista local indicado pelo público divide o palco com Kell, reafirmando que somos sinônimo de mistura e criação. Entre autorais e releituras, o show é uma experiência de reconhecimento e afeto

“Esse show é como uma linda colcha de retalhos, misturando minhas músicas com releituras que revelam minhas referências e meu propósito. É uma obra viva e em movimento que celebra minha história pessoal e nossa história coletiva E em cada cidade que eu vou e divido o palco com um artista local, me sinto ainda mais orgulhosa de ser brasileira e dividir a melhor musicalidade do mundo com os meus. Eu amo ver os artistas brilhando e isso me atravessa e me forma artisticamente também. Percebo que o palco virou um território de reexistência e um movimento de identidade e celebração. E estou muito feliz com essa escolha. Viva a Música Brasileira e nossa Latinidade pulsante Nós somos o coração do mundo", finaliza a artista.

ANDRÉ ROSSI ESTREIA O NOVO SINGLE “FODASE” PELO SELO BASE COMPANY

Provando que o rock nacional está mais vivo do que nunca, o cantor e compositor André Rossi, uma das grandes apostas do gênero, estreia seu novo single, "Foda-se", que chega em todas as plataformas digitais pelo selo Base Company. A faixa é hino de liberdade, resistência e autenticidade, que incentiva o público a se desvencilhar das expectativas alheias e a abraçar suas verdadeiras essências O novo som chega acompanhado de videoclipe no YouTube

Em "Foda-se", André transcende o título. A composição autoral fala da necessidade de se viver livre do olhar e das intenções alheias, como um convite para se entregar à vida de corpo e alma, priorizando o que é genuinamente seu André conta que a letra encoraja o desapego de julgamentos, ilusões e aparências, e ressalta que o verdadeiro respeito emana da verdade de quem se é, e não de posses ou validações externas

A inspiração para a letra surgiu da observação e vivência da pressão social, dos julgamentos e das opiniões que muitas vezes aprisionam. “Quis transformar isso em grito de liberdade, em um ‘foda-se’ mesmo, pra mostrar que ninguém precisa viver refém da ilusão e da validação dos outros É muito sobre me posicionar, mas também sobre dar voz a quem sente o mesmo e não consegue colocar isso em palavras”, explica Rossi.

A sonoridade de "Foda-se" é descrita por Rossi como crua e explosiva, remetendo à energia vibrante de músicas marcantes dos anos 2000. Com guitarra distorcida, bateria impactante e um refrão gritado feito para cantar junto, a faixa equilibra peso e lirismo. “É aquela faixa que dá vontade de soltar a

voz, se jogar e se libertar junto com a mensagem ” , completa o artista.

CRÉDITOS: PEDRO LADEIRA

O novo som chega acompanhado por um videoclipe, dirigido por Lucca Mendonça e o próprio André Rossi. A gravação do clipe foi uma experiência verdadeira e imersiva, onde a equipe desconstruiu e reconstruiu o cenário de gravação na BASE CO: “Foi no espírito DIY (faça você mesmo), que sempre fez parte da nossa história”, ressalta André

O processo divertido e colaborativo, deixou todos mergulhados na arte e imprimindo um pouco de si.

“O Kikito, que além de guitarrista também é artista visual, criou parte da composição do cenário, como o lettering do nome da música na parede, e isso deu uma identidade forte pro visual Cada um entregou o que podia e o resultado acabou virando quase uma performance coletiva O clipe vai trazer essa energia crua, espontânea e ao mesmo tempo visualmente marcante, traduzindo exatamente a essência da música”, afirma.

CAYO REAL

O artista transforma dor e episódio homofóbico e música

Em entrevista exclusiva à Backstage Mag, o cantor e compositor Cayo Real reflete sobre a potência de transformar dor em arte a partir de seu novo single, “Com a Lírica”, uma faixa que ressignifica o sofrimento e o transforma em um manifesto de força, aceitação e coletividade O artista abre o coração sobre o processo de criação da canção, inspirada por um episódio de homofobia, e fala sobre o desafio de expor suas vulnerabilidades para, a partir delas, construir um discurso de cura e resistência.

No bate-papo, Cayo compartilha bastidores do processo criativo ao lado do produtor Leyblack, além das referências musicais e estéticas que moldaram o universo sonoro do single, que transita entre o R&B, o pop e a balada Ele cita inspirações que vão de Britney Spears a The Verve, além de artistas brasileiros e contemporâneos como Anitta, Duquesa e Iza, compondo uma sonoridade rica, cinematográfica e carregada de emoção.

A conversa também percorre o simbolismo do videoclipe dirigido por Tatiana Accioly (Tata Ogan), que transforma o sangue em símbolo de vida e reconexão, explorando elementos como o barro e as costuras para representar cura, ancestralidade e recomeço. Para Cayo, cada detalhe visual é um prolongamento da música, um espaço onde corpo, memória e arte se entrelaçam.

Com sinceridade e profundidade, Cayo Real fala ainda sobre os desafios da arte independente e seu desejo de fortalecer redes de apoio dentro da cena musical brasileira

Entre reflexões sobre identidade, liberdade e resistência, o artista mostra que sua “lírica” é mais do que poesia: é uma ferramenta de sobrevivência, criação e transformação.

Confira agora a entrevista completa!

Como está sendo ver “Com a Lírica” já disponível no mundo? Qual o sentimento?

Eu estou muito feliz e realizado com essa música no mundo. Meu sentimento é de alegria, de conquista, aquela sensação de “finalmente, meu Deus, ela tá no mundo!” Por ser uma canção tão pessoal, um relato visceral e real, eu demorei um tempo até ter coragem de lançar Eu e o Leyblack, produtor da faixa, já temos várias músicas gravadas, projetos e ideias juntos. Ele é um artista super potente, criativo, estudioso e aberto à colaboração, então a gente sempre está criando coisas novas Mas muitas vezes esses trabalhos ficam guardados, esperando o momento certo de virem à tona

“Com a Lírica” nasceu de um relato antigo, de uma memória forte É justamente a memória, o relato e a vivência que costuram todo esse projeto. Por isso, lançar essa música carrega tantos sentimentos ao mesmo tempo: aquilo que estava guardado, que eu tinha medo ou vergonha de mostrar, finalmente ganhou

O meu processo costuma ser assim: eu escuto o beat, componho, tenho uma ideia inicial e ainda superficial do tema Mas só depois de gravar e ouvir é que consigo entender de verdade o que aquela música carrega de memória, de relato, de experiência pessoal. Foi exatamente o que aconteceu com “Com a Lírica”.

O episódio de homofobia que inspirou essa canção aconteceu em 2022 Ela nasceu nesse mesmo ano, mas só foi lançada em 2025 Nesse intervalo, eu revisitei a canção várias vezes, tentando compreender o que ela queria me dizer. Para mim, a música precisa antes cumprir um papel íntimo: me servir, me ajudar, ser quase um oráculo. Só então sinto que posso entregá-la ao mundo, para que ganhem novos significados e diálogos com quem vai ouvir

forma, foi desenvolvido, finalizado e entregue ao mundo Agora ela existe, não é mais só minha, tem vida própria É uma história que precisava ser contada, que eu quero que as pessoas escutem, se identifiquem, me devolvam as suas próprias histórias e fortaleçam esse movimento. É uma música muito especial, muito pessoal, e eu tô profundamente feliz e realizado de vê-la no mundo

“Com a Lírica” é uma canção visceral e poética. Como foi o processo de transformar uma experiência tão dolorosa em arte?

Quando eu escrevo uma canção, normalmente começo ouvindo o beat Já tinha separado algumas referências do que queria para essa música, sonoridades, atmosferas, a vibe que eu imaginava. A partir daí, o Leyblack desenvolveu a primeira versão do beat, e eu comecei a compor em cima.

É um processo denso e longo, mas muito poderoso Mesmo depois de pronta, “Com a Lírica” continua me devolvendo reflexões, me ajudando a pensar e a encontrar caminhos. Tenho certeza de que ainda vou revisitá-la muitas vezes e continuar esse diálogo comigo mesma através dela.

Acredito que a música tem um poder imenso: traduz pensamentos, cria conexões seja entre milhões de pessoas ou apenas entre você e você mesmo A arte reescreve narrativas, transforma a realidade através do tempo, do espaço e dos sentimentos. Por isso, fico muito feliz de ter conseguido transformar uma memória tão difícil em algo tão bonito e tão rico como é “Com a Lírica”.

Sua sonoridade neste single transita entre o R&B, o pop e a balada. Quais referências musicais e artísticas te ajudaram a construir esse universo sonoro?

São muitas as referências que atravessam o meu trabalho Na época em que compus “Com a Lírica”, o álbum In the Zone, da Britney Spears, foi essencial para moldar o que estávamos criando. A faixa Touch of My Hand, por exemplo, com aqueles sons invertidos e cordas ao contrário, foi uma grande inspiração

para inserir texturas semelhantes na canção

Também trouxe como referência a intensidade orquestral e emotiva de Bittersweet Symphony, do The Verve, que dialoga muito com a dramaticidade que eu queria transmitir.

Para o clipe, também trouxe a referência da Lady Gaga na Monster Ball Tour, com aquela imagem do corpo sangrando. Eu gosto desses sons mais crus, da voz que beira o choro, porque carrega uma verdade, uma realidade bruta Mas, acima de tudo, acredito que a maior referência é sempre a própria vida: as experiências cotidianas, os relatos pessoais, aquilo que a gente carrega consigo. E tem também as referências íntimas, como a Ruth Dias, que participa do clipe e toca violino. Para mim, foi muito especial pensar em incluir o violino justamente como uma forma de representá-la dentro da música

Outro ponto fundamental foram as guitarras do Walacin Ele é um artista muito interessante, que compõe, toca guitarra com sensibilidade única e já trabalhou em banda de rock junto com o Leyblack. O que eu já tinha escutado dele suas ideias, suas ondas, seu jeito de tocar trouxe muita realidade e intensidade para a música O Walacin é um artista denso e especial, que carrega muita poesia e potencialidade dentro de si, e compartilhou tudo isso trazendo as guitarras para essa faixa

Você citou o álbum In The Zone, da Britney Spears, como inspiração. O que mais dessa estética dos anos 2000 reverbera no seu trabalho atual?

Ah, é muita coisa. Eu nasci nos anos 2000, sou uma criança dessa década, e cresci na favela, no morro então muito pagode, funk, forró e sons do nordeste passaram por mim Bastante do que eu consumia vinha muito da televisão, da gatonet do morro Quando conseguimos comprar um computador em casa, já em 2008, meu mundo se abriu: eu consumi muito Hannah Montana, Disney Channel, e mais tarde, já adulto, conheci o trabalho da Elisa Lucinda atriz, poetisa, cantora, uma

referência incrível

Musicalmente, amo Beyoncé, Lady Gaga, Britney Spears, Mary J Blige Das brasileiras, gosto muito de Anitta, Duquesa, Azzy e Iza

Fora que escutei muito Rouge quando criança. Então, meu gosto e meu trabalho têm essa pegada pop, dramática, teatral, com coreografias e performances no palco, interludes e energia cênica, tudo aquilo que consumi e me marcou

Mas meu universo artístico vai além do pop

Incluo performances da Marina Abramovic, o trabalho da Ruth Dias com o Barro que fala de ancestralidade e quanto referência LGBTQIAPN+ periférica, amo artistas como Dornelles e King Saints. E essas referências também caminham com a admiração a pessoas produtoras culturais que agitam a cena como a DúFrontyr que abala a cena Rio de Janeiro fortalecendo artistas como eu e muitas outras Tudo isso se mistura, criando uma mistura deliciosa entre minhas referências e a minha própria arte conectado com minhas memórias, experiências e identidade.

O videoclipe traz símbolos fortes, como o barro e as costuras. Como foi criar essa narrativa visual junto à diretora Tatiana Accioly?

Foi sempre um processo muito íntimo, um verdadeiro estudo sobre como a música poderia se traduzir em imagens. Eu tinha várias ideias para o clipe, mas ao longo do tempo a música nasceu em 2022 e foi lançada em 2025 tudo foi se transformando A própria música me disse muito, e só então chegamos a um momento de “sim, vamos fazer dessa forma”, usando esses elementos e símbolos que ela pedia.

Quis trazer referências de pessoas que amo e admiro, que são potentes e próximas de mim. Por isso, a Marcela e a Ruth aparecem no clipe, representando esse oráculo de revisitação, cura, afeto e mergulho interno auxílio no resgate do que eu sou A Tatiana Accioly é uma amiga querida, uma artista musical e visual

sensível, generosa e potente Foi uma honra dividir esse processo com ela e com toda a equipe: Shayanne, Bianca, Leyblack, Walacin pessoas incríveis, generosas e comprometidas com dar vida à história da música. Sou muito grato e honrado por esse projeto.

Muitas vezes, artistas independentes encontram dificuldades para colocar sua visão artística em prática. Qual foi o maior desafio deste projeto?

Acho que o maior desafio para mim dentro desse projeto foi revisitar essas memórias e me mostrar de forma tão vulnerável e visceral para as pessoas: disponibilizar meu corpo, meu relato, minha história Foi complexo transformar essas lembranças em palavras e imagens que conseguissem transmitir o que aconteceu, explicar como me sinto e, ao mesmo tempo, abrir um espaço de diálogo seguro para que outras pessoas pudessem se reconhecer e compartilhar suas próprias experiências

A dor é visível, presente e os relatos são densos envolvem violências e situações complicadas Mas é necessário encontrar força, identificar ferramentas para não permanecer acuado, não deixar que o medo ou a vergonha nos paralisem, porque é isso que querem: que a gente trave. Eu não quero que a minha galera aceite viver dessa forma. Quero formar redes, espaços de comunicação e ambientes seguros, onde possamos nos enxergar e nos apoiar

Todo esse processo é intenso e complexo, um verdadeiro turbilhão de emoções, mas é essencial. Eu me sinto muito feliz de hoje estar de cabeça erguida falando sobre isso e de poder compartilhar tanto com as pessoas. Esse projeto é especial, que ativa e potencializa muita coisa em todos nós, e eu realmente fico muito feliz por isso

Como você enxerga o seu papel dentro da cena musical brasileira atual?

Eu me enxergo como um artista preocupado em formar redes, desenvolver diálogos, denunciar situações, provocar e trazer a minha

vivência Quero falar sobre o que eu passo, construir novos imaginários, abordar fantasia Meu objetivo é cantar em diversos lugares, estar presente onde meu coração mandar, onde minha arte alcançar.

Não me preocupo tanto com o que as grandes indústrias desejam ou com as expectativas que as pessoas possam criar sobre mim ou minha carreira. Eu faço o que quero, do jeito que quero, guiado pelo meu coração Quero permanecer satisfeito e autêntico com o meu trabalho, afinal, sou responsável pelo que eu digo, não pelo que as pessoas entendem Eu desejo que as pessoas se estimulem a ser assim também. Quero que cada vez mais consigamos olhar para os artistas independentes do Brasil, apoiar, escutar essas músicas, porque a vivência está aí, o relato está aí Precisamos dar voz, dar eco a esses trabalhos e entender que muitos artistas disponibilizam seu coração e sua arte, mas não alcançam visibilidade por conta de uma grande máquina que controla e exige determinadas coisas.

Nós, artistas independentes, estamos conseguindo quebrar barreiras, nos posicionar de forma potente e assertiva, relatar, denunciar e falar sobre o que sentimos trazendo risadas, choros, tesão, sangue, tudo que existe dentro da gente e colocando isso na pista É um caminho difícil, que custa saúde mental e dinheiro. Ser artista independente no Brasil não é fácil, mas resistimos, persistimos e insistimos.

Quais os próximos passos como artista?

Breve breve vou lançar uma música que eu já performei ao vivo em alguns shows. Às vezes, faço isso nos meus shows, canto música nova para sentir o termômetro do público presente, e essa música me deu um retorno muito bom Estou muito feliz com ela, então em breve teremos esse lançamento Por enquanto, estou focando na divulgação de Com a Lírica, recebendo o retorno do projeto e entendendo as devolutivas da galera.

De fato, já sei que a próxima música que quero lançar é um feat com Leyblack, e estou muito animado com ela Além disso, estou desenvolvendo, junto com Leyblack, meu primeiro EP, chamado Onipotência Narcísica, que vai misturar sons diferentes e falar sobre sexualidade, liberdade do corpo, vida e muitos outros temas.

Também estou em constante desenvolvimento do meu primeiro álbum. Então, teremos o EP, o álbum e mais alguns outros projetos que vão sair em breve, alguns em colaboração com artistas quentíssimos Quem quiser acompanhar as novidades pode ficar de olho nas minhas redes sociais, porque vem muita coisa boa por aí.

DA CRUZ LANÇA “ROLEXXX” E MISTURA GQOM E

AMAPIANO SUL-AFRICANOS COM DANCEHALL

BRASILEIRO

A banda afro-brasileira DA CRUZ, sediada em Berna, lança seu terceiro single, “Rolexxx” A música enérgica fica entre o Gqom, o Amapiano, o dancehall brasileiro e a Global Bass Music.

“Rolexxx” fala sobre pessoas que se definem pelo que têm e não pelo que são. Ela foi escrita da perspectiva de uma mulher negra autoconfiante, que não se impressiona com prestígio e aparências A música é o terceiro single do álbum de Da Cruz, “Som Sistema”(Boom Jah Records/ Believe), que será lançado em 23 de janeiro de 2026

Com o novo álbum, Mariana Da Cruz explora suas raízes africanas e brasileiras. Mas ela não faz isso recorrendo às tradições musicais, e sim com base nos mais recentes desenvolvimentos da música negra moderna.

O espectro vai do gqom sul-africano ao baile funk brasileiro, passando pelo shatta caribenho e diversas variações da nova música africana de boate Há traços do kuduro angolano ou do trap brasileiro A partir desses elementos, Da Cruz criou uma música brasileira autônoma e contemporânea, com caráter de canção e mensagem marcante.

Os primeiros singles do álbum foram tocados por emissoras de rádio como KEXP, Radio France International (RFI), Last FM e NRK (Noruega), entre outras “Chata” entrou na 23ª posição das paradas japonesas do iTunes, e o vídeo foi incluído na programação de emissoras como Trace UK e Music Box Brasil

Desde 2008, DA CRUZ lançou seis álbuns de estúdio, que foram aclamados pela imprensa internacional e por emissoras de rádio como BBC 6 Music, RFI, Okayplayer, KEXP, Les Inrocks, Le Monde, The Independent, USA Today, Radio Nova, Télérama e Rolling Stone

Todos os álbuns de DA CRUZ foram lançados de forma independente pela sua própria gravadora e produzidos em seu próprio estúdio – apenas o álbum “Sistema Subversiva”, de 2011, foi lançado pela gravadora americana Six Degrees Records (Bebel Gilberto, CéU).

PRISCILA COM SI AUDIO

A capital do Nor espetáculo histórico no mais de 30 mil pe reconhecida como a “M maiores nomes do bre audiovisual “15 Anos momento icônico na projeto grandioso que Piores”, single inédito c de Simone Mendes, plataformas digitais

“Essa música tem um precisava de uma voz q verdade para a mensag perfeita. Dividir essa fai Marco Zero, em um m da minha carreira, fo afirma Priscila Senna

A canção, escrita superação amorosa, pr para os fãs Com verso vida você tá no topo d piores”, a faixa mescla o força e a emoção c intérpretes.

“Quando a Priscila me eu fiquei muito feliz Se dela e a potência da m ‘Campeão dos Piores’ presente, porque é uma mas também de libert Mendes.

Gravado em um turísticos de Pernamb Mende o audiovisua especiais de Maiara & M Foguete, Iguinho & Lul criando uma verdadeir música brasileira. Mais d uma celebração de um gerações.

VERMELHO SANGUE: BÁRBARA ROTERDÃ

ESTREIA COMO BIA NA

NOVA SÉRIE DO GLOBOPLAY

A atriz mineira Bárbara Roterdã comemora sua estreia no streaming como Bia, uma das personagens de destaque em Vermelho Sangue, nova série original do Globoplay, já disponível na plataforma Ambientada na fictícia cidade de Guarambá, no cerrado mineiro, a trama mistura fantasia, romance, suspense e terror, trazendo vampiros, lobisomens e mistérios em uma única história.

Vermelho Sangue acompanha a chegada de estudantes de diferentes partes do Brasil e do mundo ao Instituto Internacional de Biologia, centro de pesquisas localizado em Guarambá É nesse encontro entre ciência, juventude e misticismo que a série constrói sua narrativa, sempre colocando as emoções humanas no centro da fantasia.

Na trama, Bia é filha do dono do tradicional bar Mineirada e integra o grupo de jovens moradores de Guarambá, junto com Ju (Ana de Santana), Pedro (Lucas Miranda) e José (Sávio Dorothéio), responsável por receber os estudantes recém-chegados ao Instituto Internacional de Biologia. Para a jovem, esse espaço representa muito mais do que ciência: é a chance de conhecer novas culturas, viver experiências diferentes e sonhar com uma vida além da cidade pequena

CRÉDITOS: @GUSTAVOHPAIXAO

STYLIST: @INGRIDPIMENTA

O contraste da personagem entre sonho e realidade a torna ainda mais interessante Ela sonha com liberdade e reconhecimento, com o sonho de romper com a rotina da cidade pequena, mas ao mesmo tempo é constantemente atravessada pelas tensões locais e pelos mistérios que cercam Guarambá. Ela ainda tem uma relação conturbada com Flora (Alanis Guillen) Apesar de terem crescido juntas e suas famílias serem próximas, Bia e seu

grupo nunca a acolheram de verdade. Flora sempre foi vista como alguém “fora do padrão” da cidade, e essa exclusão, que vem desde a infância, revela tanto os preconceitos da comunidade quanto as próprias contradições da personagem: ao mesmo tempo em que deseja ser aceita, Bia também tem dificuldade em aceitar aquilo que escapa do modelo que conhece.

Ao se aproximar de figuras centrais como Otto (Rodrigo Lombardi), Carol (Heloisa Jorge) e Luna (Letícia Vieira), a jovem descobre que sua vida está prestes a mudar para sempre

A estreia no streaming

Natural de Santo Antônio do Monte (MG), Bárbara iniciou sua trajetória artística ainda criança no teatro escolar, passando pela dança e pelo balé Depois de se aprofundar na atuação em Pará de Minas, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 18 anos, onde se profissionalizou

A oportunidade em Vermelho Sangue surgiu após testes internos da Globo. “Quando recebi a notícia de que tinha passado para viver a Bia, foi uma grande conquista. É muito especial estar nesse projeto, dando vida a uma personagem que também é mineira e que me conecta diretamente às minhas raízes”, conta a atriz

Como primeiro trabalho em uma série de streaming, esse momento se torna extremamente simbólico. “Estou muito feliz! Vim

de uma cidade pequena, onde esse sonho parecia distante, e hoje poder estar no Globoplay é algo incrível. Tenho certeza de que a Bárbara criança, que sonhava com tudo isso, está muito orgulhosa de ver onde consegui chegar”, celebra

Com a estreia de Vermelho Sangue, já disponível na plataforma, Bárbara espera que o público mergulhe no universo de Guarambá e se encante pela história. “Estou ansiosa e animada para que todo mundo assista. Vocês ainda têm muito o que conhecer da Bia nos próximos episódios que vão sair. O elenco e a equipe se tornaram uma grande família, e foi muito especial viver essa experiência Espero que gostem e se encantem tanto quanto nós nos encantamos durante as gravações”, finaliza

Evento de pré-estreia

A atriz também marcou presença na préestreia da produção, realizada na noite da última quinta-feira (02), no Rio de Janeiro –mesma data em que a série estreou na plataforma. Ambientada na fictícia cidade de Guarambá, no cerrado mineiro, a trama mistura fantasia, romance, suspense e terror, unindo vampiros, lobisomens e mistérios em uma só narrativa

Intérprete de Bia, personagem que movimenta a história, Bárbara celebrou o início de sua trajetória no streaming em um evento que foi especial demais. A atriz compartilhou registros de bastidores, mostrando a preparação para esta noite e com a ajuda da stylist Ingrid Pimenta, responsável pela escolha do look e todos os detalhes de seu visual

A noite reuniu elenco, convidados e imprensa em uma atmosfera de festa e celebração que deu o pontapé oficial para a nova série do Globoplay. “Foi uma noite inesquecível! Estar lá ao lado de todo o elenco e ver a série ganhando vida na tela foi muito especial. É o começo de uma nova fase na minha carreira e não poderia estar mais feliz em compartilhar esse momento com tantas pessoas queridas”, finaliza a artista, que demonstra felicidade com o momento que está vivendo

PAOLLA OLIVEIRA

ESTREIA NO GÊNERO

TERROR EM "HERANÇA DE NARCISA"

A Olhar Filmes divulgou o teaser do aguardado longa-metragem de terror psicológico "Herança de Narcisa", que estreia na 27ª edição do Festival do Rio, no dia 6 de outubro.

O filme, que leva direção de Clarissa Appelt e Daniel Dias, marca a estreia de Paolla Oliveira no gênero terror e integra a “Mostra Première Brasil: Competição Novos Rumos”, um espaço dedicado a longas-metragens de ficção e documentários que apostam em narrativas inéditas e que apresentam as tendências na sétima arte brasileira.

A produção acompanha Ana (Paolla Oliveira) e o seu retorno à casa em que passou a infância após a morte recente de sua mãe, a ex-vedete Narcisa O casarão, localizado no Rio de Janeiro, foi a única herança deixada a ela e a seu irmão, Diego, vivido pelo ator Pedro Henrique Müller

Decidida a vender a casa e dividir o dinheiro com Diego, Ana começa a revirar o imóvel e dar início ao processo de limpeza, revelando uma herança bem diferente do que ela imaginava

À medida que explora o local, Ana navega por um mar de antigos traumas e mistérios, passando a ser assombrada por uma maldição ancestral e pelo espírito da mãe Para sobreviver, ela precisará confrontar as mágoas e as memórias de uma relação tóxica mal resolvida.

“No sincretismo religioso brasileiro, acredita-se que somente reconhecendo as projeções e questões um do outro, fantasmas e hospedeiros podem se libertar ‘Herança de Narcisa’ é uma versão diferente

do clássico filme de possessão, em que não falamos sobre a possessão pelo mal ou pelo diabo, mas sobre a possessão pelas questões não resolvidas do relacionamento entre mãe e filha Para quebrar o ciclo, a única maneira é um exorcismo mútuo”, comenta a dupla de cineastas sobre o terror psicológico.

“Eu senti que o único jeito de me livrar das minhas cicatrizes ancestrais era através de algum tipo de ritual. Compartilhei a ideia com Daniel, meu parceiro, e nós escrevemos esse filme Essa é uma produção sobre ancestralidade feminina e a fita vermelha representa o que nos amarra e nos separa, ao mesmo tempo”, completa Clarissa Appelt

“A onda de terror psicológico dos anos 40, como em “Cat People” (1942) e “I Walked With a Zombie” (1943), ambos de Jacques Tourner, serviram de grandes inspirações, assim como o mais recente “The Night House”, de David Bruckner”, explica Daniel Dias

Com produção da Camisa Preta Filmes, coprodução da Urca Filmes e Telecine, e distribuição da Olhar Filmes, “Herança de Narcisa” tem sessão de estreia no dia 6 de outubro, às 18h45, no Estação Gávea No dia 7 de outubro, às 16h, o filme será exibido no Estação Rio - essa sessão será com debate). E no dia 8 de outubro, às 18h, exibição no Cine Carioca José Wilker.

SÉRIE “QUEEN LEAR”, COM CLAUDIA ALENCAR, RECEBE SETE INDICAÇÕES EM FESTIVAL DA NOVA ZELÂNDIA

Com a renomada atriz Cláudia Alencar no elenco, “Queen Lear”, série do Canal Demais e adaptação brasileira da tragédia de William Shakespeare, “King Lear”, acaba de ser indicada em sete categorias no festival internacional realizado na Nova Zelândia. A conquista marca mais um importante reconhecimento internacional para a produção, que vem se destacando no circuito de festivais de conteúdo digital e que ocupa o 2º lugar na copa do mundo das webséries

A adaptação transporta a clássica história para o Rio de Janeiro e reinventa a trama como "Queen Lear". No papel principal, Claudia Alencar interpreta a Rainha Lear, poderosa líder de milícia que controla o tráfico de drogas, a prostituição e operações de agiotagem nas comunidades cariocas Assim como na versão original, a protagonista decide dividir seu império criminoso

entre as três filhas, desencadeando uma batalha de poder marcada por traições, lealdades despedaçadas e o trágico colapso da família e do império

Mesclando narrativa potente, qualidade técnica e atuações marcantes, a série conquistou a atenção do júri e concorre nas categorias: Série Narrativa Internacional, Melhor Montagem/Edição, Melhor Trilha Sonora, Melhor Performance (Cláudia Alencar), Melhor Roteiro (em língua não inglesa), Melhor Direção e Melhor Série (em língua não inglesa)

“Estar entre os indicados de um festival tão relevante da Nova Zelândia é uma honra enorme. Ver nosso trabalho sendo reconhecido internacionalmente em tantas frentes reforça nossa crença na força da história que contamos”, declara Quentin Lewis, idealizador do projeto

FOTOS: JULIO ANDRADE

MAURÍCIO MEIRELLES CONQUISTA SÃO PAULO E STAND UP FICA EM CARTAZ ATÉ DEZEMBRO

O sucesso da temporada de estreia em São Paulo no mês de setembro garantiu vida longa para o novo espetáculo de Maurício Meirelles. O humorista acaba de confirmar que seguirá em cartaz no Teatro das Artes (Shopping Eldorado) com apresentações todos os sábados até 20 de dezembro, sempre às 23h A sequência de shows começa já neste próximo sábado, 04 de outubro Os ingressos estão disponíveis no site Eventim

“Estou muito feliz em anunciar que ficaremos em cartaz até dezembro, porque a resposta do público superou todas as expectativas neste mês de setembro. Essa temporada promete ser ainda mais especial”, comemora Maurício Meirelles

Com textos inéditos e o já consagrado quadro “Webbullying”, um dos maiores sucesso da internet, Maurício garante uma interação direta com a plateia que exige muito improviso e criatividade para garantir as risadas. Além de brincar ao vivo com o público, o humorista já

viralizou levando o quadro para personalidades como Naldo Benny, Felca, Gkay, Léo Dias, Felipe Neto, entre muitos outros.

Com uma carreira marcada por versatilidade e inovação, Maurício Meirelles se consolidou como um dos principais nomes da comédia brasileira, seja nos palcos, na televisão ou na internet Reconhecido pelo humor inteligente e provocador, o artista acumula milhões de seguidores nas redes, mais de 1 bilhão de visualizações em seus vídeos e já levou seus espetáculos para plateias em todo o Brasil e no exterior. O sucesso da estreia em São Paulo no mês de setembro agora se transforma em uma temporada estendida até dezembro, refletindo a conexão imediata com o público

Além dos palcos, Maurício segue à frente do programa “Aberto ao Público” (TV Globo) que estreará nova temporada em breve e do canal Achismos TV, no YouTube, que soma quase 5 milhões de inscritos e entrevistas de peso.

LAURA BRITO

PRESTIGIA O LE

DÉFILÉ L’ORÉAL

PARIS

NA SEMANA DE MODA

PARISIENSE COM

VESTIDO EXCLUSIVO INSPIRADO EM MARIPOSA

A pernambucana Laura Brito foi uma das personalidades brasileiras convidadas para prestigiar o Le Défilé L’Oréal Paris, que aconteceu no última dia 29, às 21h no horário local (16h no horário de Brasília), em frente ao icônico Hôtel de Ville. O evento é considerado um dos pontos altos da abertura da Semana de Moda de Paris e reúne grandes nomes da beleza e da moda mundial.

“Estar aqui em Paris pela segunda vez com Loreal Paris é um privilégio enorme Me sinto honrada por representar o Brasil através de uma marca tão especial para mim e que movimenta tanto o universo da beleza no mundo Esse ano o tema do desfile é Liberdade, Igualdade e Sororidade, que nos convida a celebrar o empoderamento feminino, a inclusão e o respeito, causas que considero fundamentais e que de alguma forma me permitiram viver a mágica desse momento", declarou Laura

Na oitava edição, o espetáculo transformou o lema francês “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” em uma mensagem feminina e feminista: “Liberdade, Igualdade, Sororidade, Porque Você Vale Muito”, celebrando o empoderamento e apresentando as principais tendências de beleza da temporada.

Para a ocasião, Laura vestiu uma criação exclusiva assinada pelo atelier Melk Z-Da Inspirado na delicadeza e na estrutura das asas de uma mariposa, o Vestido Mariposa é inteiramente costurado à mão, em um processo 100% artesanal que demandou mais de 200 horas de trabalho.

“Quando Laura me procurou fiquei honrado com o convite. Escolhemos o trabalho com a trama inflada que representa muito bem o DNA do atelier O Vestido Mariposa é inteiramente costurado à mão, resultado de um processo 100% artesanal Primeiro, são confeccionados os rolotês, montados em uma trama inspirada na estrutura das asas da mariposa. Essa trama é recoberta com linhas em três tons, incluindo fio metálico, criando profundidade e brilho sutis. Foram necessárias mais de 200 horas de trabalho manual para a sua execução, o que faz dele uma peça única e de alto valor artesanal”, explica Melk Z-Da

DA INTERNET PARA OS PALCOS: GIANA FAZ

SHOW DE ESTREIA NO CINE JOIA

Com voz marcante e composições intensas que mesclam pop, brasilidade e blues, a artista paranaense conquistou mais de 4 milhões de ouvintes desde que viralizou durante a pandemia, em 2020, com faixas autorais que atravessaram fronteiras Seu talento já chamou a atenção de nomes como Billie Eilish, Marília Mendonça e Teddy Swims.

ainda conta com a participação de convidados especiais.

Mais que um show, a noite será a tradução ao vivo de uma conexão que nasceu na internet e agora ganha corpo em uma experiência coletiva, repleta de emoção, musicalidade e momentos únicos entre artista e público.

O espetáculo marca a transição da intimidade construída online para a energia do palco, celebrando uma trajetória que cresceu exponencialmente nos últimos cinco anos No repertório, GIANA apresenta músicas autorais que definiram sua jornada, versões que foram marcante na sua vida e também versões inéditas de covers que homenageiam suas inspirações e

Para a alegria dos fãs, a pré venda acontece nos canais da artista do dia 6 a 8 de outubro e, vendas gerais, a partir do dia 9. Preparem-se para embarcar com a nova promessa do pop nacional. O Brasil já esperava por esse momento!

Local: Cine Joia – São Paulo

Data: 27 de novembro de 2025

Horário: 19h

A C K S T A G E

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