


Julho é especial para a COMIGO: é o mês de aniversário, completando 47 anos neste ano de 2022. Nesta edição, falamos um pouco sobre esta data, relembrando alguns pontos da história, as muitas dificuldades enfrentadas, sobretudo, oriundas de planos econômicos, os desafios que enfrentamos, e também comentamos sobre os planos para o futuro, especialmente focando tecnologias.
É importante citar que hoje estamos diretamente em 17 municípios goianos, com mais de 10 mil cooperados e 3,3 mil colaboradores. Momento é de expansão de nossa área de atuação.
Exemplo disso é que inauguramos mais uma loja agropecuária, agora em Pontalina. Nesta edição destacamos a inauguração, quando diversos cooperados da região compareceram. Em breve chegaremos a Nova Crixás e Firminópolis. A abertura de novas unidades sempre acontece, após pedidos feitos pelos produtores locais e estudos de viabilidade econômica.
Em julho, também, comemora-se o Dia Internacional do Cooperativismo, que é abordado aqui através de artigo do presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto.
Outro assunto importante é o retorno dos programas de Jovens Cooperativistas e Mulheres Cooperativistas, após dois anos suspensos por conta da pandemia.
Recentemente, nossa Cooperativa promoveu diversos dias de campo e encontros técnicos, com ênfase em variedades de sorgo e manejos agropecuários. Neste aspecto, caro (a) cooperado (a), você ainda encontra nesta publicação alguns artigos que podem auxiliar em importantes decisões em sua atividade.
Boa leitura!
Em entrevista, o presidente da Cooperativa, Antonio Chavaglia, faz avaliação dos 47 anos da COMIGO, obstáculos, desafios e fala sobre o futuro.
Acompanhe como foi o passo a passo de um trabalho de implantação do sistema de Integração Lavoura e Pecuária (ILP) realizado em Doverlândia, na propriedade da Cooperada Alba Almeida Rodrigues de Godoy.
CADASTRO COMIGO
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria Executiva
Presidente: Antonio Chavaglia
Vice-Presidente Administrativo-Financeiro:
Dourivan Cruvinel de Souza
Vice-Presidente de Operações: Aguilar Ferreira Mota
CONSELHEIROS
Alceu Ayres de Moraes (Jataí)
Luiz Gustavo Cavalet (Rio Verde)
Marciano Casagrande (Caiapônia)
Max Eugênio da Silva Arantes (Rio Verde)
Paulo Fontão Ferraz Júnior (Rio Verde e Montividiu)
Sócrates de Souza Melo (Paraúna)
CONSELHO FISCAL
Cleudson Rodrigues da Trindade (Santa Helena)
Lilia Karla Carpim (Rio Verde)
Mauro Humberto Junqueira F. Neto (Montes Claros)
Rogério Martins Caetano (Paraúna)
Taciana Grasiela Sandri Teixeira (Jataí)
Victor Mateus Giraldi (Rio Verde)
SUPERINTENDÊNCIAS
Unidade Estratégica de Negócios - Apoio Administrativo:
Warlen Ferreira de Freitas
Unidade Estratégica de Negócios – Grãos: Welton Vieira de Menezes
Unidade Estratégica de Negócios – Apoio Industrial: Paulo Carneiro Junqueira
Unidade Estratégica de Negócios – Insumos:
Cláudio César Teoro
Unidade Estratégica de Negócios – Suprimentos: Carlos Alberto Leão Barros
ASSESSORIAS
Ambiental: Reginaldo Passos
Auditoria Interna: Fernando Silva Carvalho
Comunicação: Wêuller Ferreira de Freitas
Cooperativismo: Paulo César Dias do Nascimento Junior
Jurídica: Edmar Queiroz da Silva
Planejamento: Clóvis Ribeiro Dias
INFORME COMIGO
Revista mensal editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Aguilar Ferreira Mota, Beckembauer
Ferreira, Samir Silva Machado, Ubirajara Oliveira Bilego e Wêuller Ferreira de Freitas.
Com 5.200 m² e investimentos superiores a R$ 20 milhões, a COMIGO inaugurou loja agropecuária no município de Pontalina no mês de junho. Outras duas lojas já estão em construção nas cidades de Firminópolis e Nova Crixás.
Veja artigo sobre o trabalho desenvolvido na fazenda Paraíso, do cooperado Luiz Antônio de Carvalho, em Jataí, de abertura de área em solo arenoso, com 12% a 14% de teor de argila.
Confira dados atualizados de custos para produção da safra de soja 2022/23 , safra milho verão, e safrinhas de sorgo e milho.
Editor Responsável:
Wêuller Ferreira de Freitas
Matérias e Fotografias:
Pedro Henrique Cabral Rosa
Samir Silva Machado - MTB 3752/GO
Wellerson Martins Moreira
Diagramação, composição e arte:
Vanessa Fernandes dos Santos
Representantes Comerciais:
Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários LTDA.
Rua Dr. Luiz Migliano, 1.986 – 7º andar – conj. 718 –
CEP 05711-001 – São Paulo/SP - Edifício Bonnaire Office, Fone: (11) 5092-3305;
Guerreiro Agromarketing:
Av. Humanitá, 452, 1º andar - Centro Empresarial Dalla
Costa - Maringá - PR, Fone: (44) 3026-4457.
Impressão: Gráfica Visão - Rio Verde - GO
Tiragem: 10.000 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
RIO VERDE: Sede administrativa; loja agropecuária (seções de peças, veterinária, e demais insumos agrícolas); armazéns; indústrias de óleo e farelo de soja (moageiras e refinaria); indústria de laticínios; misturadores de fertilizantes; fábricas de rações; fábrica de sabão; laboratório de controle de qualidade de produtos acabados, de matérias-primas, de análises de solo, foliar e de dejetos; laboratório veterinário; unidade de beneficiamento de sementes; COMIGO Florestal I, II, III e IV; Instituto de Ciência e Tecnologia COMIGO (ITC) de geração e difusão de tecnologias agropecuárias. (64) 3611-1500
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
RIO VERDE: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Adalberto Ferreira de Amaral
Agropecuária Cascatinha Ltda
Agropecuária Navarini Ltda
Alex José de Padua Silva
Altina Vieira de Freitas
Ana Cristina Leão G. Hayashi
Analia Teles de Araújo Almeida
Andre Magalhaes Rezende
Anna Carolina Gelini Parreira
Antoniel Gomes da Silva
Augusto Cesar M. Lopes Borges
Bruno Eduardo Oliveira Alves
Bruno Ferreira da Silva
Carlos Alexandre Pires Martins
Carlos Freitas de Paula Filho
Carlos Soares dos Santos
Cleber Louza Ferreira Batista
Cleides Rodrigues Cardoso
Ducesar Parreira Campos
Edison Gomes de Souza
Eduardo José Cotrim
Eliene Alves de Oliveira
Elzo Anselmo Naves Carvalho
Eni Terezinha Detomin Carneiro
Evandro Francisco Giacomini
Evandro Maggioni
Fátima Aparecida Goncalves
Fernando Inacio Teles
Frederico de Resende
Gabriel Martins Assis
Genivaldo Luiz Ribeiro
Gilberto Arantes Carvalho
Gilson Reis Pires
Gilson Vieira Alves
MULHERES HOMENS 8.345 1.634
139 10.118
PESSOA JURÍDICA TOTAL
CAIAPÔNIA
ACREÚNA
RIO VERDE
PONTALINA
AURILÂNDIA
RIO VERDE
VARJÃO
PONTALINA
RIO VERDE
BALIZA
ITABERAÍ
IVOLÂNDIA
FIRMINÓPOLIS
MONTIVIDIU
SANTA HELENA GO
MOZARLÂNDIA
VARJÃO
PALMINÓPOLIS
ACREÚNA
JANDAIA
PONTALINA
FIRMINÓPOLIS
MAIRIPOTABA
JATAÍ
SERRANÓPOLIS
JATAÍ
RIO VERDE
PONTALINA
SANTA R. DO ARAGUAIA
APAR. DO RIO DOCE
VARJÃO
RIO VERDE
PONTALINA
SANTA HELENA GO
Guilherme Beninca
Heliane Dias Vilela Toledo
Iderly Ferreira da Cunha
Jhonatas Henrique G. da Silva
João Benedito Neto
João Paulo dos Santos Goncalves
Jordão Bueno de Moraes
José Candido da Silva
Julio Lourenco Ruffing Fedrigo
Juraci Claudino da Silva
Lázaro Ivo Cajango Gomes
Leonardo Divino Bessa do Carmo
Leonardo Mendes Almeida
Leonardo Spenciere
Leonel de Deus Araújo
Lindamar Rodrigues de Resende
Luis Fernando Pagotto
Manoel Alves de Souza Neto
Manoel de Deus Correia
Marcelo Alvarez de Lucas Simon
Marcio Lemes Gabriel
Maria Angela Damazio Carneiro
Maria Gloria de Carvalho
Nata Correia Coutinho
Norma Goncalves
Othon Pedriel Parmeggiani
Paola Vilela Sandoval Moreira
Paulo da Silva Vieira Neto
Pedro Paes de Toledo Neto
Pedro Vasconcellos Martins
Regimar Rodrigues de Souza
Reginaldo Raimundo Pereira
Renato Neri Mendonça Filho
Rennia Vieira dos Santos
IPORÁ
PALMINÓPOLIS
CROMÍNIA
PALMINÓPOLIS
PONTALINA
CAIAPÔNIA
URUANA
IPORÁ
CHAPADÃO DO CÉU
JUSSARA
SANTA RITA DO ARAG.
VICENTINÓPOLIS
MINEIROS
PALMEIRAS DE GOIÁS
URUTAÍ
JANDAIA
PALMINÓPOLIS
PARAÚNA
URUTAÍ
BRITÂNIA
MINEIROS
RIO VERDE
JATAÍ
PARAÚNA
RIO VERDE
MINEIROS
DOVERLÂNDIA
JATAÍ
SERRANÓPOLIS
SANTA FÉ DE GOIÁS
CEZARINA
CASTELÂNDIA
CAIAPÔNIA
ACREÚNA
Richard Lima Ferrel
Roberto Francisco de Aguiar
Roberto Rodoglacy Ferraz
Rodrigo José Marques Ferreira
Ronaldo José Mauri
Rosenval Arantes Ferro
Sandra Regina Damazio
Sandro Maggioni
Silas de Oliveira Vieira
Silvia Cristina de Oliveira
Suair Junior Oliveira Santos
Tiago Guimaraes de Assis
Valeria Borges de Castro Santos
Valtemy Ferreira Rezende
Vanderlaan Jose Alvares
Vanduardo Rodrigues de Oliveira
Vinicius de Oliveira Mariano
Wermeson Carvalho Vilela
Wesley Manoel Soares Cabral
RIO VERDE
TRINDADE
LAGOA SANTA
CAIAPÔNIA
CACHOEIRA ALTA
RIO VERDE
RIO VERDE
JATAÍ
RIO VERDE
MAURILÂNDIA
ARENÓPOLIS
CAÇU
ST. ANT. DA BARRA
QUIRINÓPOLIS
JAUPACI
PORTELÂNDIA
RIO VERDE
DOVERLÂNDIA
MONTES CLAROS GO
Sabe quando você está dirigindo, fazendo aquela atividade diária, ou só descansando no fim de tarde e quer colocar alguma coisa pra ouvir enquanto o tempo passa? Se for algo que te ajude a ficar por dentro das novidades, melhor ainda. Para isso, é só dar play no COMIGOCast!
Como você já sabe, toda quintafeira, às 17h, tem episódio novo no site comigo.coop.br/comigocast, sempre com um bate-papo com especialistas sobre o que é relevante no momento para o agronegócio, ajudando o cooperado a se manter bem informado. Também dá pra ouvir no seu aplicativo de música favorito, como Spotify, é só pesquisar por lá. Os cooperados também podem acessar pelo app “Comigo Cooperados” no celular.
Os episódios podem ser assistidos também em vídeo pelo nosso canal em youtube.com/cooperativacomigo, e ficam disponíveis para ouvir ou assistir quando e quantas vezes quiser. Separamos alguns dos últimos episódios que foram destaque, confira:
Sabia que existem diversos pontos a serem considerados antes de definir a sua estratégia de suplementação de bovinos de corte? O gerente de produção do Suplemento Mineral COMIGO, Paulo Gomes Júnior, explica, neste episódio do COMIGOCAST, sobre o tema inclusive apresentando alguns cenários para auxiliar o produtor neste processo de decisão. Acesse pelo QR Code ao lado.
Neste episódio, o pesquisador de forragicultura do Centro Tecnológico COMIGO, Hemython Nascimento, fala sobre o uso da integração Lavoura e Pecuária, a ILP, como uma maneira de fazer a reforma de pastagens, recuperando pastos degradados e aumentando a rentabilidade e produtividade. Se interessou? Confira pelo QR Code.
A Agricultura de Precisão é uma técnica que pode impulsionar a produtividade através da análise de solo e melhor utilização de recursos. O engenheiro agrônomo da Agricultura de Precisão da COMIGO, Matheus Rodrigues, fala sobre o assunto neste episódio do COMIGOCast. Para conferir, acesse o QR Code ao lado com a câmera do seu celular.
A COMIGO está completando 47 anos agora em julho (dia 6). O presidente da Cooperativa, Antonio Chavaglia, destaca o fato nesta entrevista, falando sobre os investimentos na qualificação do quadro de colaboradores, a constante adoção de novas tecnologias e o pensamento positivo para superar as dificuldades, como os principais fatores de desenvolvimento da Cooperativa ao longo destes anos.
Foram diversos os desafios superados e hoje a Cooperativa vive um momento de crescimento e expansão. Este sempre foi o pensamento da diretoria e conselheiros.
INFORME COMIGO: O que representa essa data, 6 de julho, quando a Cooperativa completa 47 anos de sua fundação?
ANTONIO CHAVAGLIA: Esta é uma data muito importante, afinal de contas a COMIGO é uma Cooperativa com 47 anos, que trabalhou com adversidades muito grandes, ao longo desse período, entre elas: mudanças de governo e de planos econômicos. Tudo isso fez com que a gente tivesse que passar por processos de reestruturação, a cada dia, por mudanças de pensamentos, adaptações e também por surgimento de novas tecnologias. Graças ao corpo de nossos cooperados e colaboradores conseguimos atender a estas demandas internas e externas. Se você não investe
em tecnologia, a empresa vai ficando para trás. Se ela não cresce, ela quebra. Então, por isso é a vantagem de, a cada dia, você procurar novos meios de trazer renda para o produtor cooperado e para a Cooperativa. Como foi o caso com a industrialização e a diversificação em armazenagem, com uma equipe cada dia mais focada em tecnologia. Nós temos tantos exemplos em que os colaboradores fizeram acontecer, nestes anos todos, é gratificante ver a equipe fortalecida e cada dia mais qualificada. Hoje, em todos os setores da Cooperativa, precisa-se de pessoas qualificadas. Nós estamos aplicando novas tecnologias em todos os nossos equipamentos, estamos melhorando as tecnologias de armazéns. Então a COMIGO está qualificando as pessoas para que elas se sintam valorizadas e
possam devolver, através do trabalho responsável e saudável.
INFORME COMIGO: Quais foram os maiores desafios, para a Cooperativa, ao longo deste período?
ANTONIO CHAVAGLIA: (risos) Desafios você tem todo dia, certo? Você faz um planejamento para a Cooperativa, aí quando muda o governo, muda toda a realidade do País e isso gera grandes desafios. Principalmente quando havia planos [econômicos], um atrás do outro, inflação de 80%. Tudo isso dá um baque na sociedade muito grande. Muitas pessoas não sobreviveram a estes planos. Tanto produtores, como empresários. Agora, na nossa história mais recente, veio essa pandemia que desestruturou muito a sociedade e nossa Cooperativa está mais uma vez tentando sobreviver. Ainda temos muita coisa que deve vir como consequência da pandemia e que vai dar trabalho. Como é a questão da saúde das pessoas, da recuperação de renda. Enfim, se a gente for escrever tudo aquilo que aconteceu nestes 47 anos, é muita coisa. Entretanto, a COMIGO vem se fortalecendo. Ela nunca se deixou abalar por estes planos todos. Foi muito difícil por várias décadas, desde os primeiros passos. O primeiro armazém, a primeira indústria, tudo isso foi um processo bem difícil, mas enfrentamos a realidade de forma muito ativa. A Cooperativa sempre teve uma equipe muito otimista e desenvolvedora. As coisas só acontecem quando você tem pessoas que dão suporte, capazes e que também têm vontade de realizar as coisas. Nossa equipe sempre teve vontade de realizar. A diretoria sempre pensou que ‘tem
que fazer, tem que construir e tem que atender as demandas’. Não importa quem esteja solicitando, o tamanho da propriedade ou o quanto ele negocia na Cooperativa, você tem que atender as demandas. Nos preocupamos sempre com isso. Têm momentos que não dá. Tem hora que fica a falha, mas graças a Deus eu acho que superamos muitos obstáculos e vamos superar muito mais, e a Cooperativa vai conseguir continuar atendendo a demanda dos produtores, que é o mais importante.
INFORME COMIGO: Em que direção a COMIGO deve caminhar nos próximos anos?
está fazendo isso e tem que continuar fazendo, investir em tecnologia, para que sejamos mais rápidos e eficientes nos atendimentos, inclusive no recebimento de grãos. Precisamos deste foco: tornar as coisas mais eficientes. Assim mantemos nossa Cooperativa bem estruturada, bem capitalizada e podendo investir.
INFORME COMIGO: Que mensagem o senhor deixa para os cooperados, colaboradores e demais parceiros pela passagem deste aniversário da Cooperativa?
ANTONIO CHAVAGLIA: Eu acho que tem muita coisa para ser feita no futuro, muita tecnologia para ser implementada e nós vamos continuar fazendo isso: investindo, tanto na formação de pessoas como na informação da Cooperativa e em novas tecnologias. Quem não fizer isso vai ficar para trás. Então a gente precisa ter essa visão bastante ampla e distribuir para a equipe, tendo um foco só: trabalho responsável e sério, pensando no futuro, nos associados e seus familiares. Se a Cooperativa não perder esse foco e atender a demanda do associado, ela vai continuar crescendo. É necessário crescer. Empresa que não cresce, desaparece. Esse foi o nosso pensamento a vida inteira dentro da Cooperativa e vamos continuar ampliando as estruturas e melhorando as tecnologias. A tecnologia hoje ajuda demais nos processos internos e externos, inclusive de máquinas e equipamentos. A gente
ANTONIO CHAVAGLIA: A gente se sente muito gratificado por todos que contribuíram e contribuem com a Cooperativa. Esperamos que os associados também estejam gratos por se associarem, trabalharem e serem parceiros da Cooperativa, porque todos ajudam a construir tudo isso. É importante que se sintam responsáveis por ela, cada dia mais. É isso o que eu desejo para todo mundo. Vamos em frente porque não tem como as coisas caminharem de outra maneira. Dificuldades têm todo dia e vamos continuar enfrentando. Estamos em um ano difícil, saindo de uma pandemia, entrando em um processo político difícil no País. A economia mundial está desastrosa, temos uma guerra em andamento. Então, a gente sai de um problema e entra em outros, mas eu tenho certeza que a nossa equipe de colaboradores e nossos associados estão com o pensamento positivo para vencermos os obstáculos.
cada vez mais exigentes, como é o caso do famoso “boi china”, que tem como exigência o animal com menos de 30 meses de idade, ou popularmente conhecido como boi de 4 dentes.
Além da redução do ciclo produtivo, a recria em confinamento possui outras vantagens como:
Alívio das pastagens no período de escassez de forragem; Possibilita uma melhor rebrota do capim, uma vez que os pastos ficam vazios no início das chuvas, o que permite que os mesmos se recuperem e fiquem mais robustos para suportarem uma maior carga animal durante o período das águas;
A engorda de bovinos para abate em sistema de confinamento é uma prática adotada no Brasil há muitos anos e bastante conhecida pelos pecuaristas. No entanto, a recria de animais em confinamento durante o período das secas, ainda é uma estratégia pouco
adotada em fazendas de corte, mas que vem ganhando espaço ultimamente, devido à necessidade de intensificação para a diluição do ágio do bezerro e redução da idade de abate dos animais.
Essa estratégia possibilita encurtar o ciclo de produção e atender mercados
• Compra de bezerros em épocas favoráveis: oportunidade de compra de animais quando seu preço estiver mais atrativo;
Aumento da produtividade: com o maior ganho médio diário no período seco, a fazenda eleva a produção de arrobas ao longo do ano;
Do ponto de vista nutricional, por se tratar de animais jovens que ainda estão em fase de crescimento, a dieta destes animais possui um maior nível de volumoso, já que nesta fase buscamos ganhos de peso moderados (entre 0,700 a 0,800 kg por dia). Já em relação ao manejo, este é muito semelhante ao confinamento de animais para abate, onde devemos ter espaçamento adequado nos currais, além de uma boa rotina de fornecimento da dieta, bebedouros limpos com água de qualidade e sempre disponível.
Comparado com uma recria tradicional com suplemento proteico de baixo consumo, cujo GMD fica em torno de 0,200 kg/dia no período seco,
os animais recriados em confinamento iniciarão o período das águas cerca de 60 kg mais pesados (considerando um período de 120 dias), ou seja, os animais que, no início das secas, pesavam 210 kg, chegarão ao final das secas com aproximadamente 300 kg, onde poderão completar a recria durante as águas e atingirão o peso para entrar no confinamento no início das secas.
Já o mesmo animal em uma recria com baixo nível de suplementação, chegará ao final do período seco com aproximadamente 235 kg, necessitando de um tempo maior no pasto até atingir o peso para entrar no confinamento.
Os bezerros confinados durante a seca devem retornar às pastagens após o capim se restabelecer, normalmente de 20 a 30 dias após as primeiras chuvas e devem receber suplementação adequada para que a taxa de ganho de peso permaneça constante, e os animais mantenham o bom desempenho.
Por ser uma estratégia que busca a intensificação da produção animal, o confinamento de recria deve ser
acompanhado de assistência técnica capacitada, buscando sempre o melhor desempenho associado à eficiência do sistema de produção. E a COMIGO conta uma equipe técnica especializada e com produtos de ótima qualidade para atender as necessidades do produtor e garantir o sucesso da atividade pecuária.
A integração lavoura-pecuária (ILP) é uma técnica desenvolvida pela Embrapa (Sistemas Barreirão e Santa Fé), e vem sendo aprimorada ano a ano por diversas universidades, iniciativa privada e pelo nosso Centro Tecnológico da COMIGO (CTC). No CTC, pesquisas de diversos sistemas de implantação de ILP são desenvolvidas, ao longo dos últimos anos, visando adequar o melhor sistema para nossos cooperados.
Durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, segundo o produtor e pesquisador Abílio Pacheco, foi discutido no pavilhão da Embrapa que a ILP é um exemplo de pecuária sustentável. Uma das principais funções da ILP é intensificar o uso do solo, mitigar a emissão de gases de efeito estufa, aumentar a lucratividade dos produtores rurais, diminuir custos de produção e implantação de área de pastagens.
Com o intuito de gerar valor para nossos cooperados e mostrar o potencial produtivo de uma pastagem bem formada, com um custo abaixo do comumente observado na região, foi realizado um trabalho de recuperação de pastagem degradada com o sistema de ILP no município de Doverlândia-GO,
na propriedade Medalha Milagrosa, da Cooperada Alba Almeida Rodrigues de Godoy.
O primeiro passo foi coletar uma amostra de solo da área (a ser reformada) no mês de agosto de 2021. A partir do resultado da análise de solo foi possível fazer uma recomendação de calagem e adubação para elevar a níveis adequados de nutrientes no solo. No dia da coleta de amostra de solo foi coletado amostras de forragem para quantificação da produção de forragem no período seco.
No dia 23 de novembro de 2021, foi realizado o plantio do milho (60.000 sementes/ha) integrado com braquiária ruziziensis (7 kg/ha), foram utilizados 400 kg/ha do fertilizante Comigo 05-2515 turbo micro.
A colheita iniciou-se no dia 26 de abril, onde a produtividade média foi de 59 sacos/ha. Pensando em produtividade, ela ficou um pouco abaixo da média da região, mas o milho colhido foi vendido e ajudou a amortizar o custo da implantação da forrageira, onde se ele tivesse formado somente o pasto, o tempo de retorno de capital investido seria bem maior.
Na área houve um incremento na capacidade de suporte de 12,66 UA/ ha, pensando na média nacional que é de 1,2 UA/ha, isso mostra o potencial que a ILP tem de recuperar pastagens degradadas. Sendo assim, esse trabalho evidencia para nossos cooperados que essa ferramenta é pouco explorada e pode trazer grandes resultados para sua propriedade.
Em caso de dúvidas, procure um técnico da Cooperativa mais próxima de você.
À cooperada Alba Almeida Rodrigues de Godoy, sua mãe Mylena Almeida Rodrigues, seu pai Cleidson Godoy de Oliveira e todos os colaboradores da fazenda Medalha Milagrosa pelo apoio e por terem acreditado no trabalho proposto.
A produção da forrageira, após a colheita, foi de 76 ton/ha de forragem na matéria natural = capacidade de suporte de 14,9 UA/ha.Wayron Araujo de Castro Vendedor de Insumos Externo (Zootecnista) - COMIGO - Caiapônia
Aassessoria ambiental da COMIGO alerta o produtor rural que houve atualização nas regras para autorização de supressão vegetal nativa e compensação por supressão vegetal nativa no município de Rio Verde. A atualização foi realizada por meio do decreto nº 1.909 de 25 de abril de 2022, que altera o decreto nº 2.412/2020.
Entre as alterações está a inclusão da exigência de compensação florestal
e financeira, além da necessidade de recuperação de área, em caso de supressão de APPs e reserva legal. De acordo com o assessor ambiental da Cooperativa, Reginaldo Passos, o decreto tem a finalidade de auxiliar na regularização da situação ambiental dos produtores rurais que suprimiram a reserva legal ou remanescentes com vegetação nativa em anos anteriores, além de facilitar os novos
pedidos. “Aqueles que suprimiram sem autorização têm a oportunidade de regularizar para que no futuro não venham a ser penalizados”, pontuou.
Confira como ficam as compensações florestais e financeiras no novo decreto:
Anexo II - Compensação financeira para conversão do solo realizado com autorização ou licença ambiental (novos requerimentos)
Área devida (em hectares) Valor em reais por hectare devido
a 500
800
de 500 R$ 1 000
Anexo III - Compensação financeira para conversão do solo realizado sem autorização ou licença ambiental
Área devida (em hectares) Valor devido por hectare
Para regularizar a situação é preciso contratar um profissional da área ambiental, para que seja feito um projeto e também realize a solicitação via requerimento na Secretaria de Meio Ambiente.
Para conferir a legislação na íntegra procure a Prefeitura de Rio Verde ou a assessoria ambiental da COMIGO, que está à disposição caso o cooperado tenha dúvidas sobre as alterações na regulamentação.
Em cultivos de culturas graníferas na região Sudoeste de Goiás, o sistema agrícola predominante é o de sucessão, sendo a soja (1ª safra) e o milho ou o sorgo (2ª safra) semeados em plantio direto. Ainda, em boa parte da região, as áreas cultivadas para produção de grãos, o método de controle de plantas daninhas mais empregado é o químico, por meio de herbicidas, aplicados tanto na dessecação das plantas daninhas e em pré-semeadura de culturas graníferas, quanto na pós-emergência da cultura e/ou da comunidade infestante.
Vale a pena salientar que o sistema agrícola por si só tem o potencial de selecionar plantas daninhas tolerantes ou resistentes a herbicidas. Mas aí fica a pergunta: “O que leva a seleção de espécies tolerantes ou resistentes a herbicidas?” A resposta é simples e clara: aplicações frequentes de um mesmo herbicida ou de herbicidas diferentes que, no entanto, possuem o mesmo mecanismo de ação. Portanto, para manejar ou controlar plantas daninhas tolerantes ou resistentes a herbicidas é necessário o conhecimento desde os conceitos técnicos inerentes à tolerância e à resistência de plantas daninhas até o sistema de produção agrícola em cada área.
Quando se fala de tolerância e de resistência de plantas daninhas de herbicidas podem surgir confundimentos conceituais entre “Resistência a herbicidas”, “Tolerância a herbicidas” e “Plantas daninhas de difícil controle por herbicidas”. Portanto define-se:
• Resistência de plantas daninhas a herbicidas é a capacidade constituída e herdável de algum grupo de indivíduos com carga genética semelhante (biótipos), dentro de uma determinada população, de sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose de um herbicida, que normalmente seria letal a uma população normal (suscetível) da mesma espécie (SBCPD 2000; Christofolleti et al., 2008).
Tolerância de plantas daninhas aos herbicidas é uma característica inata da espécie em sobreviver a aplicações de determinado (s) herbicida (s) na dose recomendada, que seria letal a outras espécies, sem alterações marcantes em seu crescimento e desenvolvimento, ou seja, neste caso, toda a população em qualquer lugar que esteja (Christofolleti et al., 2008).
Plantas daninhas de difícil controle por herbicidas são aquelas possuem características/estruturas morfológicas, anatômicas e fisiológicas que confere a elas em determinadas fase do ciclo, capacidade de se recuperar (exemplo: rebrotar) de injúrias causadas por vários herbicidas existentes, como é o caso da vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) que à medida que avançam às fases de desenvolvimento absorvem menos herbicida e, por consequência, a translocação do herbicida também é comprometida (Fadin 2017; Fadin e Monquero 2019).
Em áreas agrícolas do Sudoeste de Goiano, nas últimas safras de soja, tem-se constatado o aumento expressivo de áreas infestadas com a vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata). No entanto, vale salientar que, já no ano de 2018, Pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO-CTC e do Instituto Goiano de Agricultura - IGA, constataram na região em margens de rodovias e estradas vicinais a infestação pela vassourinha-de-botão.
Posteriormente, o Centro Tecnológico COMIGO (CTC) em conjunto com o
departamento de assistência técnica da cooperativa COMIGO (DAT-COMIGO) passou a monitorar e constatou a presença da vassourinha-de-botão em praticamente todas as áreas de atuação da COMIGO na região Sudoeste de Goiás.
Nas últimas safras de soja 2020/2021 e 2021/2022, alguns produtores tiveram problema com alta infestação da vassourinha-de-botão em suas áreas de soja (Figura 1).
Uma das hipóteses é de vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) (Figura 1 e 2) tem ocorrido em maior abundância devido principalmente à dificuldade na identificação da espécie, pois, em muitas das vezes quando a vassourinha-de-botão recém-emergida ou está em pleno desenvolvimento vegetativo ela é confundida com a erva-quente (Spermacoce latifolia). Assim, as doses de herbicidas aplicadas podem ser insuficientes, devido a vassourinha-de-botão ser uma planta perene e com base do caule lenhosa, enquanto que a erva-quente (S. latifolia) é uma planta daninha de ciclo anual (Lorenzi 2008). Outra questão que dificulta o controle da vassourinha-de-botão e contribui com o aumento da sua população em uma determinada área, é a fase de crescimento e desenvolvimento em que se encontram as plantas no momento da aplicação dos herbicidas (“timing de aplicação”), pois em fases de desenvolvimento avançado (acima de 4 folhas) a vassourinha-de-botão adquire maior tolerância a determinadas doses de herbicidas (Fadin 2017; Fadin e Monquero 2019).
Nos estágios mais avançados, nas duas espécies (S. verticillata e S. latifolia), embora sejam da mesma família (Rubiaceae) e gênero (Spermacoce), pode se observar (Figura 3) que há diferenças morfológicas entre elas, o que pode ajudar na identificação. Por meio da inflorescência de cada espécie consegue-se realizar a diferenciação entre elas (Figura 3). Outra característica marcante que ajuda na diferenciação das espécies é por meio do caule, tanto a vassourinha-de-botão quanto a erva-quente possuem caule tetragonal (quatro lados), entretanto, vassourinha-de-botão possui
um caule praticamente quadrangular, ou seja, os quatro lados são iguais. Já a erva-quente possui o caule com expansões aladas e de aspecto cantonoso, o que gera uma percepção de um retângulo, ou seja, com dois lados maiores e dois lados menores (Figura 3).
Após atentar-se ao conceito de o que é “Resistência de plantas-
daninhas a herbicidas”, “Tolerância de plantas-daninhas a herbicidas”, “Plantas-daninhas de difícil controle por herbicidas” e constatar as diferenças nas características morfológicas entre a vassourinha-de-botão e a erva-quente (Figura 3), que contribui na distinção entre as duas plantas daninhas no campo. É importante que produtores
e técnicos estejam cientes de que a seleção vassourinha-de-botão em áreas agrícolas (Figura 4) poderá promover tanto as perdas de produtividade da cultura quanto o aumento do custo de produção da lavoura.
Quando a vassourinha-de-botão não é dessecada de forma eficaz na présemeadura da soja poderá causar perdas diretas pela matocompetição que podem ultrapassar os 36 % (Lourenço 2018). Ainda, áreas que no momento da colheita possui infestação ou reinfestação (rebrota) por vassourinhade-botão, mesmo que seja dessecada em pré-colheita da soja (Figura 4), poderá ocorrer também perdas indiretas ao colher e, também na classificação no recebimento dos armazéns devido às impurezas nos grãos colhidos.
Caso já esteja com esta problemática na sua área de cultivo e queira evitar as perdas fique atento às pesquisas realizadas pelo Centro Tecnológico COMIGO, que serão publicadas no Anuário de Pesquisas Agricultura na edição de 2022 e apresentadas no Workshop CTC 2022: 1ª Safra que ocorrerá em julho de 2022.
ACOMIGO realizou no dia 10 de maio, no Centro Tecnológico da COMIGO (CTC), a retomada do Programa de Formação de Jovens lideranças Cooperativistas da COMIGO. Já no dia 12, foi a vez do Programa de Formação de Mulheres Cooperativistas da COMIGO ser reiniciado, ambos estavam suspensos há dois anos por causa da pandemia da Covid-19
O presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, participou da abertura das atividades e falou sobre a retomada dos programas, da importância da
busca por informação, conhecimento e especialmente sobre gestão. “Sempre considerei que o conhecimento é a coisa que a pessoa mais ganha na vida, porque ninguém tira. Pode tirar muita coisa, mas conhecimento ninguém tira”, ressaltou. Além disso, Chavaglia defende que é importante que a sociedade familiar esteja inserida dentro de uma gestão econômica e harmônica.
O primeiro módulo das capacitações foi apresentado pelo professor Ney Guimarães, visando transmitir aos participantes uma visão mais profunda da Cooperativa. Em junho, os participantes conheceram o
complexo industrial da COMIGO em Rio Verde, onde visitaram locais como os tombadores, armazéns, área de envase de óleo refinado, armazém de matériasprimas para fertilizantes e fábrica de rações. A visita fez parte do módulo 2 da capacitação e contou com a participação do professor Marcos Zanin.
Os programas contam com 6 módulos, sendo um por mês, e uma viagem técnica. Entre os assuntos abordados estão a sucessão familiar rural, liderança, empreendedorismo e cooperativismo. A conclusão está prevista para outubro.
Ocapim pé-de-galinha tem sido uma planta daninha de difícil controle em áreas da região sudoeste de Goiás, apresentando tolerância e resistência ao controle por herbicidas. Após a solicitação da equipe técnica da COMIGO, o Centro Tecnológico COMIGO realizou uma pesquisa que está conseguindo resultados positivos neste
controle.
De acordo com Beckembauer Ferreira, coordenador técnico e comercial da COMIGO, a assistência técnica vem constatando a presença da daninha desde 2019, quando a tolerância aos vários mecanismos de ação dos herbicidas foi verificada pela primeira vez em Palmeiras de
Goiás, em uma área irrigada na cultura do feijão. Depois foi percebida por toda a região de atuação da Cooperativa: “começou a sobrar várias plantas vivas nos carreadores e nas passagens dos pulverizadores, consequentemente essa planta deu origem a novas plantas e começou a infestar, infelizmente temos talhões hoje que são totalmente infestados por
essa planta daninha, então contatamos o pesquisadores do CTC para que fizesse uma pesquisa”.
As pesquisas do CTC foram então iniciadas. Em 2022, foi feita uma instalação com mais cinco experimentos para avaliação de curva dose-resposta de diferentes herbicidas. “No último experimento a gente verificou que a associação de dois ingredientes ativos teve um efeito benéfico após um controle mecânico, então primeiro foi realizado o controle mecânico da roçada, e no segundo momento entrou com diferentes doses de herbicida”, explica o pesquisador e doutor do CTC, Dieimisson Paulo Almeida.
A área de estudo fica no município de Paraúna e possui 72 hectares divididos em três pivôs, todos com alta infestação de capim pé-de-galinha. Vale ressaltar que essa planta daninha traz prejuízos pela matocompetição e também pela multiplicação de nematóides. “apesar de ser uma área irrigada é um solo arenoso, e a problemática do pé-de-galinha nesse solo traz alguns problemas secundários como a multiplicação de nematóides, então um bom controle dessa daninha se torna essencial”, explica Rafael Silva Moraes, engenheiro agrônomo da COMIGO, que atende a propriedade.
O estudo
ainda está em execução, mas o cooperado Luciano
Guimarães, que realiza o plantio na área, já começa a perceber os resultados e a importância do estudo: “eu tive que abortar uma safra porque não estava tendo controle dessa daninha”, afirma Guimarães. “Depois que a gente viu aqui, eu comecei a comentar com outros produtores, que passaram a monitorar as áreas deles, aí foram ter noção do que está acontecendo, então isso aqui acordou para muita gente, para muitas regiões e agora nós estamos chegando no denominador”, declara o Cooperado.
ACOMIGO inaugurou, no dia 6 de junho, sua 17ª loja agropecuária, localizada no município de Pontalina-GO. A loja tem 5.200 m² e foi construída em uma área de mais de 23 mil m², com estacionamento, depósito e infraestrutura completa. Ao todo, foram investidos mais de R$ 20 milhões de reais.
A loja agropecuária chega à cidade trazendo uma variedade de produtos e também serviços completos, com assistência técnica de agrônomos, veterinários e demais profissionais, para atender a todos os produtores rurais da região. O presidente da Cooperativa, Antonio Chavaglia, afirma que este é o diferencial da COMIGO, que chega como um apoio para o desenvolvimento do agronegócio.
“Toda essa estrutura traz uma vantagem muito grande para a região e ajuda a desenvolver a sociedade, desde a geração de emprego, renda e uso de novas tecnologias. Eu espero que aqui se desenvolva cada vez mais e a Cooperativa possa dar sustentabilidade ao desenvolvimento da região e dos produtores”, disse Chavaglia.
O vice-presidente administrativofinanceiro da Cooperativa, Dourivan
Cruvinel, afirma que a decisão de investir em uma loja na cidade é por ser uma região mais tecnificada na produção rural, com muitos produtores da área de agricultura e pecuária. “Então tivemos a visão e alguns produtores cooperados solicitaram que a gente viesse para a região, e viemos para somar”, declarou.
A inauguração contou com a presença de cooperados, produtores rurais, colaboradores da COMIGO, líderes e autoridades locais, que participaram de um café da manhã, da solenidade de abertura e conheceram as instalações da loja.
O gerente da unidade, Bruno Salviano, reforça o convite para quem ainda não conhece a COMIGO de Pontalina: “a gente convida a todos os produtores da região de Pontalina e entorno para conhecerem a loja da COMIGO, para ver a estrutura que temos preparada para eles”. A loja está localizada na rodovia GO 215, km 28, Setor Pôr do Sol.
Confira o vídeo com a cobertura da inauguração da nova loja, acesse o canal da COMIGO pelo QR Code abaixo:
O cooperado Maricleuber Magalhães foi um dos cooperados da COMIGO que solicitou a loja para Pontalina, e se sente realizado com uma unidade da Cooperativa mais perto: “agora se tornando realidade vai trazer mais tecnologia, mais estrutura para o nosso produtor aqui de Pontalina e região. Para nós é uma alegria muito grande hoje contar com essa unidade aqui”.
O vice-presidente do Sistema OCB/ GO, Astrogildo Gonçalves, participou da inauguração e comentou sobre a importância da nova loja para o desenvolvimento do cooperativismo da região. “A COMIGO é uma Cooperativa que preza pelo associado, preza pela comunidade e preza também pelos seus colaboradores. Então, só tem a ganhar aqui os produtores, a comunidade de Pontalina com a sua vinda para cá”, declarou.
Com origens no cooperativismo, inclusive participando de cursos cooperativistas junto com colaboradores da própria COMIGO, o prefeito de Pontalina, Édson Guimarães de Faria, também reconhece a importância da loja instalada em sua cidade. “Eu já convivo com cooperativismo, sei da importância que é e a gente fica muito agradecido. Nossa comunidade tem certeza que nós vamos crescer cada vez mais”, afirmou.
Sendo apoiador do projeto desde o início, o presidente do Sindicato Rural de Pontalina, Sérgio Barbosa Maia Andrade, acredita que a chegada da nova unidade deve colaborar com o desenvolvimento do agro: “com certeza é muito importante receber uma empresa do grau de seriedade da COMIGO, com a representatividade que ela tem. É muito importante estarmos juntos”.
Já o cooperado Antônio Cassimiro fez sua integração assim que a Cooperativa chegou a Pontalina, e hoje já colhe os resultados. “No início, eu tive até a impressão que eu não servia para ser cooperado, porque eu tenho uma pequena propriedade de pecuária, aí conversando com a gerente percebi que é uma Cooperativa para todos, me associei e já me trouxe grande benefício, porque além de você ter produtos para comprar, você tem assistência também”, afirmou.
Por Wellerson Martins
No município de Nova Crixás foi adquirida uma área de 30 mil m² onde será construída a loja de 5.200 m². O investimento gira em torno de R$ 28 milhões. A construção foi empreitada para a construtora Porto Belo, de Goiânia, que terá nove meses para sua execução. Marcos Oliveira Silva, então gerente da loja agropecuária de Jandaia, assumirá a gerência da unidade de Nova Crixás.
Já em Firminópolis, foi adquirida uma área total de 57 mil m² onde será construída a loja agropecuária de 5.200 m² e terá investimentos da ordem de R$ 26 milhões.
A construção foi empreitada para a Construtora Verc de Rio Verde, que terá 10 meses para a execução, com conclusão prevista para o fim do primeiro trimestre de 2023.
No dia 13 de maio, a escritura do terreno foi entregue aos diretores Aguilar Mota e Dourivan Cruvinel, além do superintendente de lojas, Carlos Alberto Barros.
Faça o manejo de plantas daninhas de difícil controle
Aproveite o momento pós-colheita de milho, em que as invasoras estão em um momento que possibilita o controle. Exemplo: buva, capim amargoso e vassorinha de botão.
Requisite a agricultura de precisão da COMIGO para realizar uma amostragem precisa de sua área.
Após as recomendações você saberá a quantidade necessária de calcário. Com isso, distribua de forma uniforme na área para facilitar o manejo. Para os bags de fertilizantes siga as recomendações de armazenagem.
Faça
A incorporação deve ser feita, se possível, junto com a descompactação do solo. Utilize equipamentos dimensionados para a sua realidade.
Maneje a construção do perfil do solo
A distribuição dos nutrientes no perfil do solo precisa atingir uma profundidade até a camada dos 40 centímetros, fazendo com que a planta desenvolva seu sistema radicular.
Neste período de seca é fundamental a realização de manejos para se evitar incêndios nas áreas de cultivo.
Faça um checklist para revisar tratores, plantadeiras e equipamentos eletrônicos como sensor de distribuidor de sementes e piloto automático.
Verifique a pressão da bomba e equipamentos. Vistorie também a uniformidade da vazão de cada ponta de pulverização.
Mantenha o local coberto, sem problemas de umidade e arejado para o acondicionamento das sementes. Dê preferência a câmaras climatizadas.
Em nossa região o vazio sanitário encerra-se no dia 30 de setembro. Para um plantio seguro aguarde no mínimo 80 milímetros de precipitação de chuvas.
A COMIGO recebeu certificado por destinação de resíduos sólidos recicláveis. O documento, emitido pela Cooperativa de Trabalho de Catadores de Material Reciclável em Geral do Sudoeste Goiano (Coop-Recicla), certifica que durante a Tecnoshow Comigo 2022 foram coletadas e destinadas mais de 80 toneladas de materiais como papel, metal, vidro e plástico para reciclagem.
De acordo com a Coop-Recicla, com a coleta e destinação correta, houve economia em diferentes aspectos que beneficiam o meio ambiente, por exemplo: mais de 2.000 árvores foram poupadas; 455 mil litros de água economizados; redução de 113 mil toneladas de emissões de CO² e não poluição de 11,2 milhões de litros de água.
A COMIGO participou da feira de tecnologia rural Fenashow 2022, realizada de 1º a 03 de junho, no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Pontalina/GO. No local, os visitantes conheceram os diversos produtos da COMIGO: rações, suplementos minerais, fertilizantes, sementes, óleo e farelo de soja.
Além disso, houve a apresentação dos serviços prestados aos cooperados, tanto na área agronômica, quanto na veterinária, bem como apresentação de implementos agrícolas comercializados pela Cooperativa. No estande, os visitantes tiraram fotos, marcaram a COMIGO nas redes sociais e depois ganharam brindes girando uma roleta de prêmios.
Durante o evento foram disponibilizadas ofertas no setor de loja e implementos agrícolas. “Por ser a primeira participação da COMIGO na feira, ficamos surpresos com a procura e animação dos produtores com a chegada da Cooperativa em nossa região”, declarou Bruno Salviano, gerente da unidade de Pontalina, que complementou: “esperamos que nos próximos anos a feira cresça cada vez mais e a Cooperativa possa estar junto nesse crescimento”.
A COMIGO de Paraúna realizou no dia 15 de junho seu Dia de Campo de Sorgo, para apresentar aos cooperados, produtores rurais e profissionais da área na região, uma vitrine com as variedades de sorgo comercializadas pela Cooperativa.
“O sorgo é uma das culturas que tem se mostrado bastante rentável ao produtor, como uma opção na safra de inverno, e por essa razão a Cooperativa realiza este evento”, afirma o gerente
da loja COMIGO, Luciano Cruzeiro. Foram apresentadas 10 variedades de diferentes empresas parceiras, “com resistência ao imazetapir, para controle de capim maçambará, e materiais com tolerância ao pulgão”, destaca o engenheiro agrônomo responsável pela área, Hermínio José Rezende Moreira.
O Dia de Campo foi realizado na fazenda Nova, dos cooperados Casciano Roier e Zilmar Luiz Roier. Para Casciano, é importante a realização de dias de campo para apresentar novas
tecnologias em variedades do sorgo: “são tecnologias novas que vem pro campo para alavancar a produtividade”.
“Eu acho muito importante essa divulgação da tecnologia, nós, como pequenos produtores, estamos vendo aqui um canteiro de sorgo desse, uma coisa linda, eu tenho tempo nessa região e a gente não pensava na nossa região produzir tão bem quanto tá produzindo agora”, afirma o cooperado Jair Martins Pereira.
Os cooperados de Jataí conheceram as novas variedades e tecnologias em híbridos de Sorgo para a próxima safra, na Vitrine de Sorgo da COMIGO, realizada na última quarta-feira, dia 15 de junho.
Foram apresentadas 10 variedades com potencial produtivo para a região, cultivadas em uma área da fazenda do cooperado Cláudio Lázaro de Oliveira Prado. “A gente mostra o potencial da região para produção de sorgo e, realmente, o que acontece é que o custo do sorgo está deixando uma margem
maior de lucro para o produtor”, afirma Gilmar Moura, gerente da COMIGO de Jataí.
“O intuito foi mostrar para os cooperados e produtores que têm várias opções de sorgo, umas mais precoces, outras mais produtivas, onde aqui foi salientado bem o controle do pulgão, que hoje é a principal praga do sorgo. Mas fazendo todos os controles nós temos bons resultados para chegar a uma boa produtividade no final”, explica o engenheiro agrônomo da COMIGO, Mucirlei Pires da Silva.
O cooperado Ardir Ernesto visitou a área e gostou do que viu: “o que a gente viu no sorgo aqui foi a sanidade muito boa, eu já tô pensando em plantar uns 30% da minha área de sorgo na próxima safrinha, essa vitrine me animou”, disse. “Isso é um estímulo para encontrarmos com os técnicos da COMIGO para estarmos nos atualizando das informações do sorgo que, apesar de ser bastante utilizado na região, não é muito debatido sobre ele”, declarou o cooperado José Roberto Filho.
ORally da Safra 2022, organizado pela Agroconsult e que contou com o apoio da COMIGO no evento Regional Goiás, aconteceu no dia 03 de maio, na Associação Atlética da COMIGO, em Rio Verde. O presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, fez a abertura do encontro dando as boasvindas aos presentes e reiterou o apoio da Cooperativa para realização de eventos, como o Rally, que trazem informações e conhecimento sobre o mercado e condições do setor agropecuário aos produtores rurais. Com o tema “Condições da safra brasileira e mercado de grãos”, a etapa Goiás contou com a presença de produtores rurais, imprensa e pesquisadores.
Durante o evento, o coordenador do Rally da Safra, André Debastiani, falou sobre a cultura da soja. Nesta avaliação, os técnicos do Rally percorreram mais de 30 mil km e avaliaram cerca de 1.000 amostras de soja nas principais regiões brasileiras. O coordenador informou que há uma estimativa de produção de 124,6 milhões de toneladas no Brasil - uma quebra de 10,6% sobre a safra 20/21. Em Goiás, no entanto, é esperado um aumento de 8% na produtividade atingindo 66 sc/ha.
Segundo Debastiani, a projeção para safra brasileira de soja 2022/23 é de que seja alcançada uma produção de 150,6 milhões de toneladas. Um dos motivos é o consumo mundial em alta refletindo nos preços, o que motiva
o plantio. Nos EUA também há uma previsão de aumento da produção com o crescimento da área plantada.
Debastiani também falou sobre a oferta e demanda de fertilizantes. Para o coordenador, não haverá falta dos compostos usados na adubação. “Teremos um fornecimento mais lento, mas no passado também já tivemos. É um problema mais econômico do que de suprimento”, afirmou André. De acordo com ele, ao contrário do Sul, que teve quebra de safra, a decisão do uso de fertilizantes em Goiás será mais técnica do que econômica.
O coordenador do Rally da Safra afirmou que a safra 2022/2023 terá aumento dos custos de produção. “Esta é a única certeza que temos”, disse ele.
ACOMIGO realizou entre os dias 23 e 26 de maio, no Centro Tecnológico COMIGO, um treinamento aos cooperados e aos técnicos da Cooperativa para uso do aplicativo Super-Pec. A capacitação abordou a análise de índices zootécnicos, dados financeiros, além de outros conhecimentos teóricos e práticos relacionados ao aplicativo.
No dia 23 o treinamento foi voltado aos cooperados que atuam com gado de leite. Já no dia 24 foi a vez dos pecuaristas de gado de corte. Cerca de 20 produtores participaram
das atividades, que contaram com palestra do médico veterinário da Esteio e Gestão, Rodrigo Pereira, sobre “Gestão da Pecuária” e apoio da médica veterinária da COMIGO, Jéssica Almeida.
Nos dias 25 e 26 os técnicos da Cooperativa participaram da capacitação, onde foi realizada uma dinâmica de demonstração prática da conexão entre a balança eletrônica e o aplicativo. Coordenado por Jéssica, o Super-Pec é um software de gestão desenvolvido para a COMIGO pela Esteio e Gestão.
O aplicativo, destinado aos cooperados da COMIGO, auxilia o
pecuarista na gestão zootécnica e também financeira. Com ele, é possível, por exemplo, registrar animais para obter árvore genealógica, gerenciar entrada e saída de lotes, ter o controle sobre a produção de leite e ganho de peso, informações reprodutivas, além de relatórios para tomada de decisão com avaliação de fluxo de caixa, custo de produção e indicadores do negócio, bem como controle de estoque e inventário.
Cooperado, para mais informações sobre o aplicativo e como implantar em sua propriedade, procure a loja agropecuária COMIGO mais próxima ou entre em contato pelo 64 9 9625-1141.
Embora a data oficial tenha sido criada em 1994, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) inaugurou o Dia Internacional das Cooperativas em 1923, com o objetivo de celebrar o cooperativismo, sempre no primeiro sábado de julho de cada ano. Em 2022, a data é comemorada no dia 2 de julho. Neste dia, as cooperativas de todo o mundo celebram o 100º Dia Internacional das Cooperativas. E, além disso, a celebração desse ano é especial também por outro motivo, o slogan escolhido para celebrar o CoopsDay de 2022: “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
O tema foi muito bem escolhido e é importante para chamar a atenção de todos para o modelo de negócio cooperativista. As pessoas precisam restaurar a confiança e, ao mesmo tempo, é preciso inspirar a esperança em cada um. Mas, para começo de conversa, isso será impossível se mesmo
com interesses gerais semelhantes, a sociedade pensar individualmente. Precisamos de diálogo, precisamos de compreensão, foco no bem geral e, acima de tudo isso, precisamos de cooperação. Assim podemos construir um mundo melhor? Sim. E o cooperativismo está aí para mostrar que é possível.
Por quase dois séculos, as cooperativas têm mostrado esse caminho. Com foco nos resultados positivos para o coletivo, as cooperativas operam em todo o mundo, em diversos setores da economia e provaram ser
mais resilientes a crises do que a média. É o desfecho da união de esforços. Assim, as cooperativas fomentam a participação econômica, preocupamse com a sustentabilidade econômica e ambiental, geram bons empregos, contribuem para a segurança alimentar, mantêm o capital financeiro nas comunidades locais, constroem cadeias de valor éticas e, ao melhorar as condições materiais e a segurança das pessoas, contribuem para a paz.
Por esses motivos, como representantes do sistema cooperativista goiano, nós convidamos os cooperados e todos aqueles que de alguma maneira estão envolvidos no setor, a sentirem orgulho de fazer parte do cooperativismo. E não só isso, mas também a divulgarem como nosso modelo de negócios é centrado no ser humano. Como ele é inspirado pelos valores cooperativos de ajuda, democracia, igualdade, solidariedade e valores éticos de honestidade e transparência. Cooperativismo é cuidar da comunidade, é construir um mundo melhor.
Nós, técnicos da COMIGO, fizemos uma proposta ao cooperado Luiz Antônio de Carvalho, Fazenda Paraíso, com intuito de aumentar a fertilidade do solo até 40 cm de profundidade. Este solo tem em média de 12 a 14% de Argila.
Com esses resultados tomamos a decisão de fazer uma área de pesquisa de 5 ha, onde jogamos 14 ton de calcário (calcário de Jandaia) e 1 ton de supersimples (00-23-00).
O calcário foi distribuído em 3 operações seguidas de corte de grade de 34 polegadas.
O supersimples foi distribuído em um intervalo, sendo feito mais próximo do plantio onde já havia ocorrido chuvas sobre o calcário. Ele também foi incorporado com a grade de 34 polegadas.
O plantio foi realizado no dia 09/11/2022, com a variedade Bônus, com stand final de 244.444 plantas por hectare, com a adubação de base de 500 kg/ha de supersimples no sulco de plantio, e uma cobertura em soja em V4 de 200 kg/ha de KCL.
Os tratos culturais foram todos bem feitos, nos estágios corretos da cultura, com ênfase nos fungicidas que chegaram a 5 aplicações.
A colheita aconteceu no dia 15 de março, finalizando o ciclo da soja com 126 dias de plantio. Foi colhido na área
de teste 90,6 sacas de soja, superando a produtividade da área comercial do cooperado em 10 sacas a mais.
Após a colheita voltamos no local e coletamos amostras de solo em pontos marcados no GPS, para fazer novamente as amostras de solo:
1º passo: coletamos amostra de solos em 3 profundidades: 00-10 cm, 10-20cm, 20-40 cm.Conseguimos no primeiro ano baixar Al para zero até 40 cm de profundidade. Elevamos teores de Ca e Mg em todo o perfil, e a fosfatagem contribuiu para um aumento significativo de fósforo em todo o perfil. Com isso houve aumento da produtividade significativa na área.
Atenção, cooperado: para evitar maiores problemas na sua atividade, confira abaixo levantamento realizado
pelos departamentos de Gestão de Qualidade, Assessoria Ambiental e CTC Comigo, com produtos proibidos para
uso nas culturas de milho e soja e a outra de uso não autorizado no Brasil.
Fonte: https://www.gov.br/anvisa/ptbr/setorregulado/regularizacao/agrotoxicos/monografias/monografias -excluidas-porletra
Lista de Defensivos - Uso Não Permitido para as culturas: Milho e Soja
Fonte: https://www.gov.br/anvisa/pt br/setorregulado/regularizacao/agrotoxicos/monografias/monografias-excluidas-por-letra
A
A03 – Acetato de Dinoseb
A07 – Aldicarbe
A09 – Aldrin
A10 – Aloxidim
A13 – Azinfós-Etílico
A15 – Anilazina
A17 – Ácido Indolil Acético
A19 – Azociclotina
A25 – Anidrido Naftálico
A28 – Azafenidina
A32 - Aclonifem
A52 - Álcool
isoesterearílico etoxilado
B
B02 – Bemomil
B04 – BHC
B05 – Bifenoxi
B06 – Binapacril
B08 - Bioresmetrina
B12 - Bromofós
B13 – Bromofós-etílico
B15 - Bromoxinil
B18 – Butacloro
B20 – Bromopropilato
B21 – Butilato
B23 – Bensulide
B24 – Bitertanol
B25 – Butralina
B34 – Butroxidim
C
C01 – Captafol
C04 – Carbofenotiona
C06 – Carbofurano
C08 – Cianazina
C11 – Clorambem
C14 – Clorfenvinfós
C16 – Clorobenzilato
C21 – Clortal-Dimetílico
C23 - Cumacloro
C27 – Cihexatina
C28 – Clorprofan
C31 – Clofentezina
C33 - Cumafeno
C41 - Clorfacinona
C42 – Cifenotrina (Racêmico)
C62 – Carpropamida
D
D01 – 2,4DB
D02 – Dalapon
D05 – DEF
D07 – DDT
D08 – Demetom-Smetílico
D09 – Dialifós
D10 - Diazinona
D12 - Diclofope
D14 – Dicofol
D15 – Dicrotofos
D16 – Difenamida
D20 – Dinoseb
D23 – Dissulfotom
D28 – Diclobenil
D30 – Diclobutrazol
D34 - Daminozida
D37 - Dimetenamida
D42 – Dinocape
D51 – Dimetenamida-P
E
E01 – Edifenfós
E02 – Endossulfam
E03 – Endrin
E07 – Etiona
E10 – EPTC
E12 – Etidimuron
E13 – Etrinfos
E14 – Etiofencarb
E15 – Estreptomicina
F
F02 - Fenamifós
F03 - Fenarimol
F04 - Fenclorfós
F06 – Fensulfotiona
F07 – Fentiona
F11 – Flucitrinato
F15 – Forato
F16 – Formotiom
F17 - Fosalona
F19 – Fosfamidona
F25 - Fluvalinato
F27 – Fenmedifan
F30 – Fyomone
F33 – Fentoato
F41 – Furatiocarbe
F52 – Fenogrego
F57 – Fenotiol
F59.1 – Acetato de Fentina
F60 – Flufenpir
G
G04 – Guazatina
H
H01 – Heptacloro
H06 – Haloxifope-metílico
H09 – Hexaconazol I
I01 – IBP
I03 - Iodofenfós
I06 – Isoprocarbe
I07 – Isoxationa
I11 – Isourom
I14 – Isazofós
I24 - Iprovalicarbe
I25 – Iminoctadina
J
P27 – Procloraz
P28 – Piridato
P32 – Piridafentiona
P37 – Pirifenoxi
P38 – Protiofós
P44 – Pentaclorofenol
Não há monografia excluída.
K
K01 – Karbutilate
L
L01 – Lindano
M
M03 – Manebe
M07 – Merfos
M08 – Metalaxil
M10 – Metamidofós
M16 – Metolacloro
M18 – Metoxicloro
M20 – Mevinfós
M21 – Molinato
M22 – Monocrotofós
M29 - Metil
Neodecanamida
M30 - Metiocarbe
M41 – Macex
M42 – Metil eugenol
(alterado para E28Eugenol Metílico)
N
N01 - Nalede
N02 – Napropamida
N03 – Nitralin
N04 – Norflurazona
N06 – Naptalam
N07 - Niclosamida O
O03 – Ometoato
O04 – Orizalina
O11 – Oxitetraciclina
O12 – Oxamil
O13 – Oxadixil
O14 – Oxassulfurom
O16 – Oxadiargil
P
P01 - Paraquate
P02 – Paration
P03 – Parationa-metílica
P04 – Pebulato
P08 – Piracarbolida
P09 – Pirazofós
P10 - Pirimicarbe
P14 – Prometon
P25 – Prime
P26 – Piroquilona
P48 - Perfluorooctano
sulfonato de lítio
Q01 – Quinometionato
Q02 - Quintozeno
Q03 – Quinalfos
R
R01 - Resmetrina S
S04 – Sulprofós
S08 – Sulfosato
T03 – TCA
T07 – Terbacila
T10 - Tetradifona
T15 – Tiometona
T17 - Triadimefom
T18 - Triazofós
T20 – Triciclo-hexilestanho
T21 – Triclorfom
T25 – Triforina
T26 – Tiocarbazil
T27 – Tridemorfe
T35 – Tiamina
T38 – Tolifluanida
T44 – Tolclofós-metílico
T57 – Tebupirinfós
Não há monografia excluída.
V01 – Vamidotiona
V02 – Vernolato
V04 – Vinclozolina
Não há monografia excluída.
Não há monografia excluída.
Não há monografia excluída.
Z01 – Zineb
Z02 – Ziram
Data: 08/06/2022
O 8º Comando Regional da Polícia Militar do Estado de Goiás divulga lista de produtos/lotes furtados na Cooperativa dos Produtores de Cana do Estado de São Paulo - Coplacana, unidade de Quirinópolis, GO, fato ocorrido no dia 31/05/2022. Caso algum cooperado identifique os produtos furtados constantes da lista, entrar em contato com os seguintes números para denúncia, na ordem indicada:
CPE: (64) 3620-0900 ou (62) 98126-0040; CPU do 2˚ B PM/8˚ CR PM: (64) 98157-0150;
BPMRural (62) 99631-4340.
Na edição da revista Informe COMIGO número 403 (março/abril de 2022), na página 31, publicamos os custos de produção para a Soja, que saiu com
a informação errada do valor com a Colheitadeira (terceirizada 3 sc ha). Publicamos o valor de R$ 4,98, quando o correto seria R$ 498,00. Estamos
publicando novamente os custos de produção de soja, milho e sorgo com valores atualizados em 24 de junho de 2022.
71,00
24/6/22 Local: Rio Verde-GO
Condição: Pagamento à vista
Produtor os preços estimados são referentes ao dia 24 de junho de 2022 e podem sofrer alterações.
É de suma importância que cada cooperado faça seus próprios levantamentos dos custos de sua produção, pois eles, em algumas situações, podem superar a lucratividade e o resultado ser negativo.
Produtividade média esperada (kg/ha): 3.900 ( 65 sacas/há )
Preço (60 kg): 163,00
Data da coleta de preços: 24/06/22
Local: Rio Verde ALTO INVESTIMENTO
Produtor os preços estimados são referentes ao dia 24 de junho de 2022 e podem sofrer alterações. É de suma importância que cada cooperado faça seus próprios levantamentos dos custos de sua produção, pois eles, em algumas situações, podem superar a lucratividade e o resultado ser negativo.
Produtor os preços estimados são referentes ao dia 24 de junho de 2022 e podem sofrer alterações.
É de suma importância que cada cooperado faça seus próprios levantamentos dos custos de sua produção, pois eles, em algumas situações, podem superar a lucratividade e o resultado ser negativo.
Tempo de preparo: 40 min
Rendimento: 20 unidades/porções
6 colheres (sopa) de leite (90 ml)
6 colheres (sopa) de água (90 ml)
3 colheres (sopa) de óleo de soja COMIGO ou Brasileiro (45 ml)
1 e meia xícara (chá) de polvilho azedo
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
2 ovos
1 litro de óleo COMIGO ou Brasileiro para fritar
Fonte: Receitas Nestlé
Em uma panela, ferva o leite, a água e o óleo.
Em um recipiente, coloque o polvilho, o sal e o açúcar e misture.
Despeje aos poucos a mistura líquida quente para escaldar o polvilho. Misture bem e deixe esfriar um pouco.
Acrescente os ovos, um a um e misture bem com as mãos.
Com as mãos untadas com um pouco de óleo, modele rolinhos de biscoito e reserve em uma forma untada com óleo.
Em uma panela coloque o óleo e alguns biscoitos, mantenha em fogo alto até que os biscoitos fiquem na superfície, então abaixe o fogo e frite até dourar, virando de tempo em tempo.
Para fritar a segunda remessa, espere o óleo esfriar um pouco e siga o passo anterior.
Repita até terminar a massa e sirva imediatamente.
Dica: O ponto da massa é firme, desgrudando das mãos. Se sentir que a massa ainda está mole, acrescente mais polvilho