

É com grande satisfação que compartilhamos mais uma edição da revista Informe COMIGO, repleta de informações relevantes e novidades sobre nossa cooperativa e o agronegócio em geral.
No dia 22 de março, realizamos nossa Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.) na Associação Atlética COMIGO, momento em que pudemos apresentar os resultados alcançados no último ano. Destacamos com orgulho nosso faturamento de R$ 13,074 bilhões em 2023, fruto do empenho e dedicação de cada um de nossos cooperados.
Além disso, inauguramos no dia 20 de janeiro um novo e moderno armazém, localizado em Mineiros. Essa estrutura, a maior do Estado de Goiás, representa um importante marco em nossa trajetória, com capacidade para armazenar até 3 milhões e 300 mil sacas de grãos. Um investimento de cerca de R$ 150 milhões que reforça nosso compromisso com a eficiência e a qualidade em nossas operações.
O agronegócio enfrenta constantes desafios em relação à sustentabilidade ambiental e à conformidade legal. Por isso, entrevistamos especialistas da COMIGO para abordar as novas exigências e seus impactos nas atividades dos produtores rurais nos próximos anos. Fiquem atentos a essas informações cruciais para nosso setor.
Em outra matéria, destacamos o sucesso de uma de nossas cooperadas, que alcançou 70% de prenhez em sua primeira Inseminação Artificial
em Tempo Fixo (IATF). Esse resultado é fruto do manejo nutricional e do acompanhamento técnico oferecido pela COMIGO, reforçando nosso compromisso com a produtividade e o bem-estar animal.
Exploramos também temas importantes, como o impacto do metano gerado pela pecuária e como a suplementação proteico-energética à pasto pode contribuir para sua redução. Além disso, trazemos novas perspectivas sobre o uso do calcário, um corretivo essencial para altas produtividades no campo.
E não poderíamos deixar de mencionar a aguardada 21ª Tecnoshow COMIGO, que promete manter o sucesso dos anos anteriores. O evento, que ocorrerá de 8 a 12 de abril no Centro Tecnológico COMIGO (CTC) em Rio Verde (GO), será uma oportunidade única para atualização e networking no setor agropecuário.
Desejamos a todos uma excelente leitura e que essas informações contribuam para o contínuo sucesso de nossas atividades. Estamos à disposição para qualquer esclarecimento ou apoio necessário.
CADASTRO COMIGO
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878
Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO
Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500
SAC COMIGO: 0800 642 1500
Site: www.comigo.coop.br
E-mail: sac@comigo.com.br
CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Antonio Chavaglia
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Executivo: Dourivan Cruvinel de Souza
Diretor de Lojas: Carlos Alberto Leão Barros
Diretor de Insumos: Cláudio César Teoro
Diretor Industrial: Paulo Carneiro Junqueira
Diretor Administrativo Financeiro: Warlen Ferreira de Freitas
Diretor Comercial: Welton Vieira de Menezes
A COMIGO realizou, entre os dias 10 de janeiro e 12 de março, os seus tradicionais Dias de Campo, que fazem parte do cronograma de ações da Cooperativa que aproximam o produtor rural da inovação.
A COMIGO realizou no dia 22 de março na Associação Atlética COMIGO, a sua Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.) onde foi compartilhado com os cooperados os resultados da Cooperativa, entre eles o faturamento de R$ 13,074 bilhões em 2023.
CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO
Alceu Ayres de Moraes
Luiz Gustavo Cavalet
Marciano Casagrande
Max Eugênio da Silva Arantes
Rafaela Henkes Vian
Renata Ferguson
Rogério Martins Silva Caetano
CONSELHEIROS FISCAIS
Dênis Resende Barbosa
Guilherme Oliveira Gomide
Marcia Raquel Gomes de Andrade Vian
Reinaldo Odorico da Silva
Rodrigo Mendes Vieira
Vanine Di Garcia Lessa
ASSESSORIAS
Assessoria Ambiental
Auditoria interna
Comunicação
Cooperativismo Jurídica
Planejamento Processos
Sistema de Gestão da Qualidade
INFORME COMIGO
Revista bimestral editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Beckembauer Ferreira, Ubirajara Oliveira Bilego e Gabriele Triches Ribeiro.
Coordenação ASCOM:
Gabriele Triches Ribeiro
Editor Responsável:
Pedro Henrique Cabral Rosa - RP: 0004462/GO
Matérias e Fotografias:
Pedro Henrique Cabral Rosa
Wellerson Martins Moreira
Wagner Silva Filgueira
Diagramação, composição e arte:
Vanessa Fernandes dos Santos
A Fazenda São Pedro, da cooperada Iria Vilela Peres Mesquiari, em Itarumã/GO, alcançou um índice médio de 70% de prenhez na primeira Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) realizada pela assistência técnica veterinária da COMIGO. O resultado representa um grande ganho para a fazenda e demonstra a qualidade dos produtos das Rações COMIGO e Suplemento Mineral COMIGO, utilizados na propriedade e que contribuíram para o sucesso da IATF.
A COMIGO inaugurou no dia 20 de janeiro, o seu novo armazém. Localizado no município de Mineiros, a estrutura é a maior do Estado de Goiás, com capacidade de armazenamento estático para 3 milhões e 300 mil sacas de grãos e será utilizada para o recebimento de soja e milho. Cerca de R$ 150 milhões foram investidos para a sua construção.
O agronegócio está sempre se atualizando em relação à sustentabilidade ambiental e à conformidade legal, o que traz importantes mudanças e desafios para os produtores rurais, em nível global.
Comercial:
Gabriela Alves
E-mail: gabrielaalves@comigo.com.br
Telefone: (64) 3611-1690
Impressão: Cirgráfica - Goiânia - GO
Tiragem: 12.000 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0013-19
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0046-87
FIRMINÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618.0063-88
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23 Armazém / CNPJ: 02.077.618/0024-71
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0062-05
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0012-38
Estrela D’Alva - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0031-09
Paraíso - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0036-05
Bom Jardim - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0048-49
Fábrica Suplemento Mineral Jataí
Fazenda Florestal VI e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0060-35
MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40
MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0042-53
Fábrica Suplemento Mineral
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0017-42
NOVA CRIXÁS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0061-16
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0053-06
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0022-00
Armazém II - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0052-25
Fazenda Florestal VII e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0064-69
PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10
RIO VERDE: Sede Adminitratitiva / CNPJ: 02.077.618/0001-85
Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
Fazenda Florestal IV / CNPJ: 02.077.618/0047-68
Depósito de Insumos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0055-78
Complexo Industrial / CNPJ: 02.077.618/0002-66
Fazenda Florestal I / CNPJ: 02.077.618/0016-61
Fazenda Florestal II / CNPJ: 02.077.618/0029-86
CTC - Centro Tecnológico COMIGO / CNPJ: 02.077.618/0032-81
Ponte de Pedra - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0034-43
Fazenda Monte Alegre - Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0040-91
Máquinas e Implementos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0041-72
Fazenda Florestal V / CNPJ: 02.077.618/0059-00
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0005-09
Cinquentão - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0033-62
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0037-96
Armazém II / CNPJ: 02.077.618/0057-30
Abercy Jose Hilario
Aberkilei Fortaleza da Silva
Agro Uniao Borges Ltda
Aminadabe Luiz de Moraes
Antonio Josino da Silva
Antonio Mendes Naves
Belchor Rocha de Oliveira
Bevada Agronegocios Ltda
Cacilda Alves de Assis
Cacildo Fernandes da Silva
Christiane Costa E S. de C. Helou
Daniel Ivanoff
Daniel Jose Ghiggi Peixoto
Dinair Ivanilda Rezende Pereira
Diogo de Oliveira Marciano
Divina Cabral dos Santos
Divina Paniago Vilela
Ediley Franca B. Portilho Estr
Edilza Maria de Araujo
Ediozana Moreira da Silva
Edson Firmino de Queiroz
Elissandro Batista
Ellen Moraima da S. D. Car
Fabio Teodoro Silva
Fabricio Rabelo P. de Oliveir
Fernanda Laricy P. de O. Costa
Fernanda Menezes Ferreira
Frederico Soares Junqueira
Gabriel Garcia de Moraes
Gregorio Alves Mendes
Heitor Menezes Rezende
Idilio Rodrigues de Abreu
Irani Candida Alves
Isabella Fernanda M. Mariano
Jair Carlos de Avelar
Janete Francisca M. Machado
Joao Guimaraes de Carvalho
Joao Victor Vilela Neves
Joaquim Alcides de Rezende
FAZENDA NOVA-GO
JATAI-GO
MONTES C. DE GOIÁS-GO
BALIZA-GO
ACREÚNA-GO
PARAÚNA-GO
CÓRREGO DO OURO-GO
JAUPACI-GO
SERRANÓPOLIS-GO
EDEALINA-GO
MUNDO NOVO-GO
ISRAELÂNDIA-GO
SERRANÓPOLIS-GO
MINEIROS-GO
FIRMINÓPOLIS-GO
PALMEIRAS DE GOIÁS-GO
DOVERLÂNDIA-GO
CAIAPÔNIA-GO
CAIAPÔNIA-GO
MONTIVIDIU-GO
IPORÁ-GO
BOM JARDIM DE GOIÁS-GO
ITARUMÃ-GO
MINEIROS-GO
CÓRREGO DO OURO-GO
CACHOEIRA ALTA-GO
PONTALINA-GO
NOVA CRIXÁS-GO
SERRANÓPOLIS-GO
MAIRIPOTABA-GO
JATAÍ-GO
RIO VERDE-GO
SÃO JOÃO DA PARAÚNA-GO
FAZENDA NOVA-GO
AMORINÓPOLIS-GO
AMORINÓPOLIS-GO
GOUVELÂNDIA-GO
CAIAPÔNIA-GO
MINEIROS-GO
Joffre Rezende Filho
Joice Pereira Bueno
Jose Advincula de Almeida
Jose Alves da Costa
Jose Cairo de Urzeda
Jose de Oliveira Filho
Jose Martins Neto
Jovercino Francisco Onelos
Juraci Jose Da Silva
Leandro Alvarenga Da Mota
Leandro Teles Faustino
Leonardo de Oliveira Gomes
Leonardo de Paula Merola
Lidia Gusmao Martins
Luiz Carlos Gomes
Luiz Eduardo S. C. de Bar
Marcia Soares das N. Caetano
Marcio Moreira da Silva
Marcos Wladimir Mendes
Maria Aparecida Firmino Bessa
Maria Gouveia Vilela
Maria Izabel da Silva Candido
Marijane Alves de Faria Ribeiro
Marilze Lopes Ferreira Faleiros
Matheus Henrique G. Carvalho
Matheus Igor Queiroz Medeiros
Matheus Rocha de F. Muniz
Milton Pereira dos Santos
Moacir Goulart Gomes Netto
Moacyr Soares das Neves
Mucio Alves Machado
Natalia Pereira Souza
Nathan Ferreira Barbosa Freitas
Neusa Maria Borges de Sousa
Paulo Luiz Gomes
Pedro Delfino Lopes Neto
Ranyelle Kesia Silva Mesquita
Reginaldo Freua Bufaical
Renato Alexandre da Silva
2.053
184 11.673
PALESTINA DE GOIÁS-GO
JUSSARA-GO
JATAÍ-GO
MAIRIPOTABA-GO
EDEALINA-GO
GOIATUBA-GO
PALMEIRAS DE GOIÁS-GO
CAIAPÔNIA-GO
CÓRREGO DO OURO-GO
TURVÂNIA-GO
QUIRINÓPOLIS-GO
NOVA CRIXAS-GO
UBERLÂNDIA-MG
RIO VERDE-GO
SANDOLÂNDIA-TO
PALMEIRAS DE GOIÁS-GO
JATAÍ-GO
RIO VERDE-GO
MAIRIPOTABA-GO
VICENTINÓPOLIS-GO
SERRANÓPOLIS-GO
JANDAIA-GO
ACREÚNA-GO
RIO VERDE-GO
PARAÚNA-GO
ITARUMÃ-GO
RIO VERDE-GO
PONTALINA-GO
EDÉIA-GO
JATAÍ-GO
AMORINÓPOLIS-GO
CAIAPÔNIA-GO
JATAÍ-GO
CAIAPÔNIA-GO
EDEALINA-GO
JANDAIA-GO
CAIAPÔNIA-GO
MONTES C. DE GOIÁS-GO
MINEIROS-GO
Rodolfo Alves de Resende
Rogerio Camara Sant Anna
Samara Kelly B. De Souza Ribe
Santo Antonio do M. Agropecuaria
Sergio Rosa de Almeida
Simone Maria de Carvalho Moraes
Sofia Avelar Duarte
Sylvio Antonio Bueno Netto
Uclesio Farias de Souza
Vera Amalia da Cruz
Vinicio Ferreira Mesquita
Weder Chaves Firmino
Wilker Cassio Pereira Santana
Wilson Alves Toledo
Wiris de Souza
EDEIA-GO
NOVA CRIXAS-GO
CAIAPÔNIA-GO
JATAÍ-GO
SÃO LUÍS DE M. BELOS-GO
DOVERLÂNDIA-GO
PIRANHAS-GO
ITARUMÃ-GO
IPORÁ-GO
CROMÍNIA-GO
SÃO LUÍS DE M. BELOS-GO
VICENTINÓPOLIS-GO
IVOLÂNDIA-GO
SÃO M. ARAGUAIA-GO
PARAÚNA-GO
O metano (CH4) consiste em um subproduto do processo fermentativo entérico dos ruminantes, eliminado do rúmen através da expiração e eructação dos animais. No rúmen, o CH4 é gerado de maneira anaeróbica por ação de micro-organismos metanogênicos, e sua produção é realizada pela presença de dióxido de carbono (CO2) e hidrogênio (H2) livres, ocasionando a redução dos mesmos em CH4 e água:
CO2+4H2->CH4+2H2O
Deste modo, dietas com muito material fibroso, como os volumosos, utilizam a rota de acetato e butirato, possibilitando maior desenvolvimento das bactérias celulolíticas, o que gera excesso de H2 no ambiente ruminal, por conseguinte, maior produção de CH4 entérico. Por outro lado, animais que consomem concentrados ricos em amido, ocasionam maior produção de propionato, não eliminando H2 no término do processo. A ocorrência disso é devido à rápida taxa de fermentação dos carboidratos não estruturais e à queda do pH ruminal.
Em sistemas produtivos de pastejo, em condições de clima tropical, foi relatada uma menor emissão de metano entérico do que a reportada pelo IPCC (2006), o qual declara que um bovino emite em torno de 55 a 58 kg de CH4 anualmente.
Barbero et al., (2015) observou que a emissão média de metano
entérico (CH4) foi de 46,7 kg por ano, em sistemas de capim marandú manejados em diferentes alturas (15, 25 e 35 cm). Um dos fatos que pode explicar a queda na emissão, é que os animais foram suplementados com 0,3% do peso corporal de suplemento proteicoenergético, trazendo uma melhoria na digestibilidade da fibra consumida, que por sua vez reduz a emissão de CH4.
O sistema de consórcio de gramíneas e leguminosas é também uma forma de aumentar a digestibilidade da forragem e mitigar a emissão de metano. Berça et al., (2019) ao contrapor capim marandú adubado com 150 kg de N/ha/ano e capim marandú consorciado com amendoim forrageiro, observou emissões de 51 e 48 kg de CH4/ano, respectivamente.
Com base no que foi relatado, podemos observar que a emissão de
CH4, é um processo natural, que é atenuado com a utilização de dietas digestíveis. Contudo, devemos realizar um planejamento, levando em conta todo o sistema produtivo de bovinos, com o intuito de otimizar o uso das forrageiras colhidas no ponto ótimo de pastejo e a utilização de suplementos proteico-energéticos como ferramenta para aumentar a taxa de lotação e consequentemente diminuir a emissão de metano entérico.
A Cooperativa COMIGO preza pelas questões ambientais, e por isso vem empregando novas tecnologias em nossos produtos, que reduzem a emissão de metano entérico. Aditivos tais como narazina, monenzina e tanino, presentes em nossa linha de suplementos minerais, - podemos citar como exemplo a linha Cooperbeefcontribuem para um ambiente ruminal
mais saudável, o que favorece o crescimento de bactérias celulolíticas.
Isso aumenta a degradação da porção fibrosa dos alimentos, contribuindo para a redução da emissão de metano e aumentando o desempenho dos animais, consequentemente gerando maior retorno financeiro para o produtor.
ACOMIGO realizou, entre os dias 10 de janeiro e 12 de março, os seus tradicionais Dias de Campo, que fazem parte do cronograma de ações da Cooperativa que aproximam o produtor rural da inovação. Através desses eventos realizados em diversas partes do estado de Goiás, a COMIGO leva aos homens do campo pesquisas e demonstrativos que facilitam o caminho para a alta produtividade na lavoura.
Os materiais apresentados são de alta qualidade e desenvolvidos de acordo com as características do solo da região onde é mostrado, por empresas parceiras da COMIGO, o que segundo Cláudio Teoro, Diretor de Insumos da
Cooperativa, é o que garante a boa prestação de serviço na apresentação das vitrines. “Ali não é induzida nenhuma informação e nenhum resultado, é o real potencial de cada material naquela região. As empresas que estão conosco prezam a idoneidade e a confiabilidade de cada informação”, afirmou.
O Centro Tecnológico COMIGO (CTC) também contribui para o sucesso dos Dias de Campo, é o que afirma Beckembauer Ferreira, Coordenador Técnico Comercial da COMIGO. “O CTC é de grandiosa importância, é dali que saem nossas pesquisas que orientam o produtor como agir diante de alguns problemas. Esses problemas são
levantados durante o ano da safra e, de acordo com as informações, nós escolhemos um membro da equipe de pesquisadores do CTC para apresentar as possíveis formas de controle e de correção daquela situação.”
Os Dias de Campo acontecem em áreas de experimento cedidas por cooperados da COMIGO, que ajudam a disseminar a informação em cada região. Em Serranópolis, o Dia de Campo teve uma exceção: foram mostradas 13 variedades de soja e também 6 forrageiras. O evento foi realizado na fazenda Vista Alegre, do Cooperado Adriano Alves: “a COMIGO faz parte da nossa propriedade há quase 30 anos.
Hoje, um produtor rural sem uma cooperativa pujante e séria, não se mantém no mercado, por isso nossa parceria com a COMIGO está cada vez mais consolidada”, destacou Adriano.
Esse ano, o Dia de Campo de Rio Verde foi realizado no espaço do CTC pela primeira vez e recebeu produtores de toda a região. O produtor rural
Ivan Brucelli participou do evento acompanhado da família. “Minha mãe, que está aqui comigo hoje, chegou em Rio Verde em 79 e nossa família já se tornou cooperada da COMIGO. Estamos vendo aqui coisas que foram desenvolvidas no CTC, foi um dia de grande aprendizado que vai agregar muito lá na nossa fazenda”, afirmou.
Acesse o QR Code para conferir o vídeo com mais informações técnicas e entrevistas de cooperados e produtores de cada uma das edições realizadas:
Consórcio de milho com forrageiras em áreas arenosas na reforma de pastagens degradadas
Abusca por práticas sustentáveis e econômicas no agronegócio tem impulsionado a adoção de sistemas integrados que visam otimizar a produtividade das áreas degradadas. No contexto da pecuária, a reforma de pastagens desgastadas é uma necessidade constante, mas os altos custos envolvidos muitas vezes representam um desafio para os produtores. Neste artigo, exploramos uma alternativa promissora: o consórcio de milho com forrageira em áreas arenosas. Além de promover a recuperação do solo, essa prática apresenta vantagens econômicas significativas em comparação com os métodos tradicionais de reforma de pastagens degradadas no Brasil. Vamos analisar os custos e benefícios desse sistema inovador.
A pecuária brasileira desempenha um papel fundamental na economia do país, e a qualidade das pastagens é essencial para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade desse setor. No entanto, muitas áreas de pastagem estão sofrendo com a degradação devido ao manejo inadequado e às condições adversas do solo, como é o caso das regiões arenosas.
Tradicionalmente, a reforma de pastagens degradadas envolve a correção do solo, a eliminação de plantas daninhas e a reintrodução de gramíneas forrageiras. No entanto, esse processo pode ser oneroso e demorado, especialmente em áreas com características desafiadoras, como solos arenosos. É nesse contexto que o consórcio de milho com forrageiras surge como uma alternativa promissora.
Ao combinar o cultivo de milho com a semeadura de forrageiras, os produtores podem obter uma série de benefícios tanto agronômicos quanto econômicos. O milho proporciona uma rápida cobertura do solo, reduzindo a erosão e melhorando a estrutura do solo, enquanto a forrageira atua como uma cultura de cobertura, promovendo a fixação de nitrogênio e contribuindo para a recuperação da fertilidade do solo. Além disso, o consórcio permite a produção de grãos e forragem na mesma área, aumentando a eficiência do uso da terra e gerando receita adicional para o produtor.
Uma das principais vantagens do consórcio de milho com forrageiras em áreas arenosas é a redução
significativa dos custos em comparação com os métodos tradicionais de reforma de pastagens degradadas. Enquanto a correção do solo e a reintrodução de gramíneas forrageiras podem representar um investimento substancial, o consórcio aproveita os recursos disponíveis de forma mais eficiente, reduzindo a necessidade de insumos externos. Além disso, a diversificação das culturas proporciona uma maior resiliência ao sistema, reduzindo os riscos associados a condições climáticas adversas ou pragas específicas.
Um caso que pode ser citado como exemplo é a reforma de pastagem consorciado com milho que foi realizado na propriedade fazenda Raiz da Serra do cooperado Edmar Duarte Vilela localizada no município de piranhasgo, a forrageira usada foi Panicum Maximum - híbrido BRS Tamani, como pode ver na foto 1.
Onde foi realizado todos os tratos necessários para uma boa implantação de pastagens como coleta de amostra de solo, aplicação de calcário, adubação fosfatada para correção de fósforo no solo, escolha da forrageira que melhor
se adapta à região e a realidade do cooperado e logo após a escolha do híbrido de milho.
É importante ressaltar que o sucesso do consórcio de milho com forrageiras depende de práticas de manejo adequadas, incluindo o uso eficiente de fertilizantes, o controle de pragas e doenças e a adoção de técnicas de plantio direto. Além disso, a escolha das variedades de milho com forrageiras mais adequadas às condições locais é essencial para garantir o sucesso do sistema.
Em conclusão, o consórcio de milho com forrageiras em áreas arenosas apresenta-se como uma estratégia viável e econômica para a reforma de pastagens degradadas na pecuária brasileira. Além de promover a recuperação do solo, essa prática oferece uma série de benefícios agronômicos e econômicos, contribuindo para a sustentabilidade e a rentabilidade do setor. Com a adoção crescente de sistemas integrados como esse, podemos vislumbrar um futuro mais promissor para o agronegócio brasileiro.
Cooperados se reuniram para avaliar demonstrações contábeis e eleger novo conselho fiscal da Cooperativa
Por Wellerson MartinsACOMIGO realizou no dia 22 de março na Associação Atlética COMIGO, a sua Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.) onde foi compartilhado com os cooperados os resultados da Cooperativa, entre eles o faturamento de R$ 13,074 bilhões em 2023.
Durante o evento, além da aprovação unânime das contas, os cooperados puderam analisar os relatórios contábeis apresentados pelo
gerente de contabilidade da COMIGO, José Batista Ferreira, assim como o parecer da auditoria externa conduzida pelo auditor externo Luis Antonio Franco. O parecer do Conselho Fiscal, lido pelo membro do conselho fiscal da cooperativa, Moisés Martins de Miranda Júnior, também foi aprovado.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa, Antonio Chavaglia, reforçou a importância e o compromisso da gestão da cooperativa com a prestação de contas por meio da assembleia. “É um dever da diretoria
e do Conselho fazer essa prestação de contas com muita clareza. Então, isso faz com que o associado passe a entender mais a maneira da Cooperativa agir e abre sua própria contabilidade, e a segurança que tem na contabilidade bem feita, bem organizada. Quem vem pra Assembleia sai muito mais esclarecido”, afirma.
Além da análise dos resultados e destinação das sobras, a AGO 2024 também foi marcada pela eleição do novo Conselho Fiscal, demonstrando transparência e governança sólida. Confira no quadro os novos conselheiros:
Outro ponto de destaque apresentado foram as sobras do exercício de 2023 a serem distribuídas entre os cooperados, elas alcançaram o valor de R$ 777 milhões, dos quais 70% (R$ 543,9 milhões) foram integralizados ao capital e 15% (R$ 116,5 milhões) disponibilizados como crédito para ser usado em novas compras e movimentações com a cooperativa.
Natural de Mineiros, nasceu em 22 de novembro de 1987, é casado e mora atualmente na mesma cidade. Possui formação em Administração pelo Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES). Dênis é pecuarista com foco na produção de leite e está ingressando pela primeira vez em um conselho da cooperativa.
GUILHERME OLIVEIRA GOMIDE
Tem 39 anos, nasceu na cidade de Santa Helena de Goiás, onde também reside atualmente. Concluiu o ensino médio e é casado, sendo pai de três lhos. Guilherme atua nas atividades de agricultura e pecuária. É a sua primeira vez participando de um conselho da cooperativa.
Para o vice-presidente do Conselho de Administração e presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel de Souza, os resultados obtidos refletem o engajamento dos cooperados. “Pelo ano que nós tivemos, os preços das commodities caíram muito, então acho que ainda é um ótimo resultado. Isso é um trabalho da diretoria, do Conselho. Mas a gente só consegue esse resultado com a participação do cooperado. Se o cooperado não estiver participando, não teria, não teria isso. Então, acho que foi um ótimo resultado e isso vai em benefício de cada um que participou ativamente durante o ano na cooperativa”, pontua.
MARCIA RAQUEL G. DE A. VIAN
Casada e mãe de um casal de gêmeos, é agricultora, natural de Rio Verde, formada em Administração pela Universidade Paulista (UNIP), possui MBA em Gestão de Qualidade e Produtividade. Trabalhou na Cooperativa por 12 anos e participa do Conselho Fiscal pela segunda vez.
REINALDO ODORICO DA SILVA
Nasceu na cidade de Palmeiras de Goiás e tem 48 anos. Concluiu o ensino médio, é casado e pai de três lhos. Reinaldo está envolvido tanto na pecuária quanto na agricultura. Esta é a sua primeira participação em um conselho da cooperativa.
RODRIGO MENDES VIEIRA
Nascido em 26 de abril de 1991 em Santa Helena de Goiás, atualmente reside em Acreúna. Graduou-se em Administração de Empresas pela Faculdade Almeida Rodrigues (FAR). Casado, dedica-se principalmente à agricultura. Participa pela primeira vez de um conselho da cooperativa.
VANINE DI GARCIA LESSA
Reside em Jataí. É casada e mãe de um casal de gêmeos. Graduou-se em medicina veterinária pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Também é agricultora e trabalha na Emater. Esta será sua segunda participação no Conselho Fiscal da Cooperativa.
COOPERATIVISTA
Oliver Ferguson e Sthela Ataídes, representando as comissões dos Programas de Jovens Lideranças Cooperativistas e Mulheres Cooperativistas da COMIGO respectivamente, compartilharam suas perspectivas sobre o papel essencial dessas iniciativas no futuro do agronegócio e da própria cooperativa. Seus depoimentos ressaltaram a importância da participação ativa de jovens e mulheres para impulsionar o crescimento do setor.
Antes da AGO em Rio Verde, a COMIGO promoveu reuniões de apresentação de balanço em 17 cidades que contam com unidades da Cooperativa, sendo elas: Nova Crixás, Montes Claros, Iporá, Acreúna, Caçu, Piranhas, Caiapônia,Serranópolis, Jataí, Jandaia, Indiara, Palmeiras, Paraúna, Mineiros, Santa Helena, Montividiu, Pontalina. Os encontros nas unidades reuniram mais de 5 mil pessoas entre cooperados, familiares e demais convidados.
Com a conclusão da Assembleia, os cooperados saíram com uma compreensão renovada do desempenho da Cooperativa e prontos para enfrentar os desafios e oportunidades que surgirem.
AFazenda São Pedro, da cooperada Iria Vilela Peres Mesquiari, em Itarumã/GO, alcançou um índice médio de 70% de prenhez na primeira Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) realizada pela assistência técnica veterinária da COMIGO. O resultado representa um grande ganho para a fazenda e demonstra a qualidade dos produtos das Rações COMIGO e Suplemento Mineral COMIGO, utilizados na propriedade e que contribuíram para o sucesso da IATF.
Segundo a médica veterinária Luanna Queiroz Soares, responsável pela assistência técnica da Cooperativa na propriedade, o sucesso da IATF é
resultado de um conjunto de fatores, incluindo o manejo nutricional rigoroso com produtos da COMIGO, o manejo de pastagem e o manejo sanitário adequado. “A reprodução é a cereja do bolo, mas para ter um bom resultado final, você precisa ter feito toda a tarefa de casa antes”, afirma Luanna.
Na Fazenda São Pedro, os bezerros no creep recebem Ração Bezerro I (de 8 até 30 dias de vida) e Proteinado F8 até a desmama. Já as matrizes recebem Suplemento Mineral F1 ou Cria 91, no período das águas (outubro a abril), e Suplemento Mineral Ureia 15 no período da seca (maio a setembro).
Antônio Donizeti Mesquiari, pecuarista, marido de Iria Vilela, destaca a importância da parceria com a COMIGO para o sucesso da fazenda.
“A gente passou a ter mais ganho na fazenda, então eu recomendo. Eu só tenho que agradecer pelo resultado positivo. A gente teve um número impressionante aqui de média de 70% de prenhez na primeira IATF. Isso aí a gente nunca alcançou esses números”, afirma Donizeti.
Vale ressaltar que a Cooperativa possui uma equipe de profissionais altamente qualificados que prestam assistência técnica aos cooperados, ajudando-os a alcançar os melhores resultados em suas propriedades.
Lotes padronizados, apartados por sexo (machos, fêmeas, castrados), raça, peso e idade, são fundamentais para que a terminação seja homogênea, diminuindo a incidência de animais “refugo”. O ideal que a diferença de peso entre o animal mais pesado e o mais leve no lote, não seja superior a 50 kg.
Trabalhar com lotes menores, de no máximo de 150 animais melhora o desempenho animal e o aproveitamento das pastagens. Lotes muito grandes além de aumentar a disputa por ração, água e sombra, favorece a criação de subgrupos que contribuem para maior número de brigas e comportamentos indesejáveis, como sodomia. Lembre-se: quanto menor o lote mais uniforme será o ganho de peso.
O fornecimento de ração na TIP deve ser feito diariamente, e também é muito importante que seja feito sempre no mesmo horário. Os animais precisam de uma rotina de arraçoamento!
Uma boa adaptação é fundamental para o bom desempenho animal durante o período de engorda. Esse período deve ser de no mínimo de 14 dias, e a quantidade inicial de ração vai depender do histórico de suplementação dos animais. Por exemplo, animais suplementados apenas com sal mineral, ou proteinado de baixo consumo, deve-se iniciar o fornecimento de ração com uma quantidade equivalente a 0,5% do peso vivo e aumentando a ração a cada 03 dias, até atingir quantidade de ração desejada. Já para animais que estão consumindo proteico-energético a TIP pode ser iniciada com quantidade maiores de ração (entre 0,8 a 1,0% do peso vivo).
*com a colaboração de Gustavo Vinícius de Souza dos Anjos, Consultor Técnico Sênior - Rações COMIGO, Médico Veterinário
Disponibilidade de cocho
Na TIP, todos animais do lote devem ter acesso ao cocho de forma livre e ao mesmo tempo. Portanto devemos garantir de 40 a 50 cm linear de cocho por animal.
Ajuste a quantidade ração periodicamente
Passado o período de adaptação deve se fazer o ajuste na quantidade de ração para manter o consumo proporcional ao peso vivo. De acordo com o ganho de peso previsto, deve-se calcular o peso médio do lote e ajustar a quantidade de ração fornecida a cada 15 dias.
Faça uma boa dieta
A TIP é uma dieta composta de dois alimentos, pasto e ração. Embora seja um sistema simples, escolher a ração ideal de acordo com a quantidade fornecida, época do ano e categoria animal, é essencial para alcançar bons resultados. Procure sempre um técnico para fazer a recomendação nutricional adequada ao seu objetivo.
Água de qualidade
Água é o ingrediente mais importante na dieta de qualquer categoria animal. Dê preferência a bebedouros artificias, pois, melhora o desempenho quando comparado a aguadas naturais. Estes devem ficar a uma distancia mínima de 50 e máxima de 100 metros dos cochos, para que a água não fique com muito resíduo de ração e ao mesmo tempo os animais não tenham que se deslocar demais até ela. Eles devem ser limpos pelo menos 1 vez por semana.
Embora a TIP se caracterize por um sistema de fornecimento de grande quantidade de ração, a disponibilidade e qualidade da pastagem é importante para garantir alto desempenho dos animais. Ou seja, os animais tem que ter boa disponibilidade de folhas para a complementação da sua dieta;
Monitore as fezes
Através do escore de fezes conseguimos ter uma boa ideia do quanto nossa dieta está adequada ao sistema de produção. As fezes na TIP devem ser semelhantes à de animais confinados (mais para amolecidas), caso essas fezes estejam anelares, enrijecidas, indica que a quantidade de proteína e energia consumida está baixa, e ajustes na quantidade de ração são necessários, caso estejam muito moles (diarreicas) pode ser indicio de falhas na adaptação, ou que a quantidade de capim disponível está baixa.
Unidade está localizada na cidade
ACOMIGO inaugurou no dia 20 de janeiro, o seu novo armazém. Localizado no município de Mineiros, a estrutura é a maior do Estado de Goiás, com capacidade de armazenamento estático para 3 milhões e 300 mil sacas de grãos e será utilizada para o recebimento de soja e milho. Cerca de R$ 150 milhões foram investidos para a sua construção.
Para o presidente do conselho de administração da COMIGO, Antonio Chavaglia, a estrutura representa o atendimento às reivindicações dos cooperados. “Tudo isso é pra facilitar para os produtores, pois era reivindicação antiga deles. Nós estamos realizando o desejo deles. Então vai contribuir para que os produtores tenham mais facilidade de entrega, para que seja mais rápido, mais perto, com menos quilometragem rodada”, destaca.
Já o presidente executivo da cooperativa, Dourivan Cruvinel de Souza, ressaltou as
potencialidades da região. “Nós vimos o potencial da região, não só de Mineiros, mas das cidades vizinhas e durante o planejamento decidimos construir um armazém em Mineiros”, ressalta.
Segundo o gerente do novo armazém, a estrutura conta com alta tecnologia, garantindo mais qualidade e processos otimizados. “Nós temos uma capacidade de produção entre linha seca e produto úmido de 600 toneladas por hora. E o que há de mais tecnológico hoje no ramo de armazenamento está inserido aqui”, afirma.
Mais de 800 pessoas participaram do evento de inauguração, que contou com a presença de cooperados, diretores executivos, membros dos conselhos de administração e fiscal da cooperativa, líderes e representantes políticos, além de empresários, autoridades e toda a comunidade da região.
Para o secretário de agricultura, pecuária e abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, a nova estrutura da Cooperativa contribui para que a falta de armazéns no estado seja amenizada. "Essa obra marca realmente o protagonismo da COMIGO na área de armazenagem. A gente sabe que existe uma defasagem de armazenagem no Estado de Goiás e com certeza essa obra
vai auxiliar ainda mais os produtores da região sudoeste do estado" , pontua.
à agropecuária de Mineiros e de toda a região”, afirma.
fronteiras. E o cooperativismo vem junto nisso. Boa parte do agro passa pelo cooperativismo”, afirmou, reforçando a participação da COMIGO neste setor: “é uma das maiores cooperativas do Brasil, só vem desenvolvendo em números, em resultados, realmente para a população e para os seus próprios donos que são os seus cooperados”, destaca.
Na visão do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, a chegada do novo armazém em Mineiros representa um episódio marcante para o setor, especialmente para a região: “Sem dúvida nenhuma é um marco na história do desenvolvimento agropecuário de Mineiros. E nós ficamos extremamente felizes por poder ver a confiança que a COMIGO tem em relação
O superintendente do Sistema Sistema OCB/GO, Jubrair Gomes Caiado, destacou a participação do cooperativismo no desenvolvimento do agronegócio. Além disso, segundo ele, o investimento feito pela cooperativa traz benefícios tanto para os cooperados quanto para a sociedade. “Cada vez mais a gente vê o agro crescendo no Brasil, se fortalecendo, se industrializando e também exportando para outras
O prefeito Aleomar Rezende ressaltou a importância do empreendimento, observando os empregos gerados, as receitas municipais e o impacto positivo do investimento no município: “Uma unidade que gerou não só empregos na sua construção, como também gerou receitas para o próprio município como imposto sobre serviço. E a inauguração de um investimento de R$ 150 milhões. Isso vai trazer naturalmente para o produtor rural mais oportunidades de armazenamento, algo que destaca cada vez mais a economia de Mineiros”, disse.
Capacidade estática:
Investimento estimado na construção:
O cooperado Afonso de Oliveira Carvalho foi o primeiro a entregar a produção de grãos no armazém e vê com alegria o fato de poder contar com a nova estrutura para armazenamento da safra: “Muitos caminhões da gente ficavam na fila por um período longo e com certeza trazendo produto pra cá, pra COMIGO, o fluxo será bem melhor e bem maior. A gente fica feliz por isso e mais uma vez agradecemos à COMIGO por ter vindo pra Mineiros”, comentou.
3,3 milhões de sacas de grãos
R$ 150 milhões
Empregos diretos : 60 pode chegar a 120 (maioria de recursos próprios)
O cooperado Augusto de Oliveira, expressou sua satisfação ao evitar as longas filas, destacando a facilidade advinda com o empreendimento. “Essa chegada aqui é uma bênção a todos os produtores da nossa região. Porque vai facilitar muito o tempo que você pode estar descarregando um caminhão, sua carreta aqui nesse armazém”, analisa.
Já o cooperado
Localização:
Rodovia BR 364, km 312, s/n, Zona Rural de Mineiros durante a safra
Vinicius Vilela enfatizou os benefícios práticos do novo armazém, mencionando a agilidade no descarregamento de caminhões, e a melhoria esperada no frete, contribuindo de maneira significativa para o setor agrícola do município. “O frete vai melhorar, porque um armazém desse tamanho, um investimento dessa envergadura vai trazer mais agilidade no descarregamento de grãos. Então, isso só vem para somar na agricultura do nosso município”, disse.
Ao longo de 2024, a COMIGO irá promover diferentes cursos e capacitações para os seus associados, elaborados para atender às necessidades específicas dos cooperados e de seus familiares.
De acordo com Siomara Martins, Analista de Desenvolvimento de Cooperados da COMIGO, a intenção da Cooperativa é promover informação e educação. “Esses cursos enriquecem os cooperados e seus familiares porque abordam tanto a parte técnica, quanto a parte de gestão da propriedade. Os assuntos trabalhados são bem pertinentes ao produtor rural, por isso a aceitação das pessoas que passam pelo curso é grande, assim como a procura por vagas”, afirmou.
Os cursos serão ministrados gratuitamente em diferentes cidades onde a cooperativa atua com o objetivo de facilitar o acesso e a participação dos cooperados interessados. A iniciativa reflete o compromisso da COMIGO com o desenvolvimento pessoal e profissional de seus associados.
“A escolha da grade de cursos disponibilizados tenta ao máximo atender à realidade do produtor rural. Nossos agrônomos, veterinários e demais colaboradores estão sempre em contato com os produtores, conversando e trazendo até nós o que são os assuntos pertinentes do momento. Reforma tributária, mercado, trade são assuntos que estão em alta e precisam ser trabalhados. Um curso que está sendo bem procurado ultimamente é o curso de gestão econômica financeira, por exemplo”, completou Siomara Martins sobre a grade de cursos da COMIGO.
Os programas de Mulheres Cooperativistas e Jovens Cooperativistas também são dois grandes exemplos do trabalho educacional da COMIGO. Ambos possuem seis módulos com temas atuais que incentivam a sucessão
familiar e ajudam as esposas e filhos(as) de cooperados a entenderem a gestão de uma propriedade rural como um todo. A turma de jovens de 2024 é a décima primeira, já no caso das mulheres, a oitava turma. Além de todo o conhecimento, essa experiência oferece aos participantes uma viagem que mostra na prática o modelo cooperativista que foi a receita para o sucesso de grandes cooperativas nacionais.
Para mais informações sobre os cursos entre em contato com o setor de treinamento para cooperados pelos telefones: (64) 3611-1555 / (64) 9 96244499.
Oagronegócio está sempre se atualizando em relação à sustentabilidade ambiental e à conformidade legal, o que traz importantes mudanças e desafios para os produtores rurais, em nível global. Em entrevista com especialistas da Cooperativa COMIGO, foram abordados detalhes cruciais sobre as novas exigências e como elas impactarão as atividades dos cooperados nos próximos anos.
Reginaldo Passos, assessor ambiental da COMIGO, destaca a urgência da regularização ambiental das propriedades. A partir de 2025, atividades como agricultura de sequeiro, irrigação e pecuária extensiva e semi extensiva passarão a exigir licenciamento ambiental obrigatório ou registro eletrônico. Passos enfatiza que a ausência desse licenciamento acarretará em sanções administrativas e multas, alertando os cooperados sobre a importância de se adequarem às novas normativas.
“Algumas atividades potencialmente poluidoras vão passar por licenciamento ambiental obrigatório a partir de 2025”, destaca Passos. Além disso, ele ressalta a necessidade da regularização de barramentos em propriedades rurais, com prazos específicos para cadastramento e licenciamento. Outro ponto relevante é
a abertura de novas áreas de vegetação nativa fechada, cujas implicações se estendem até às exportações para a União Europeia.
Francimar Duarte, coordenadora do sistema de gestão integrado da COMIGO, reforça o impacto do Regulamento Europeu nº 2023-1115 nas exportações de commodities agrícolas. A legislação, que entrará em vigor em dezembro de 2024, exigirá rastreabilidade e documentação
detalhada sobre a origem dos produtos, incluindo questões como desmatamento, direitos humanos e atendimento à legislação local.
“Estamos prontos para orientar e apoiar os cooperados nessa jornada”, afirma Duarte. Ela destaca a importância do comprometimento dos cooperados no fornecimento de informações, como dados cadastrais do CAR - Cadastro Ambiental Rural, para garantir a rastreabilidade dos produtos.
Diante desses desafios, a Cooperativa COMIGO reitera seu compromisso com a sustentabilidade e a conformidade ambiental, buscando sempre o melhor para seus associados e para o meio ambiente. Os cooperados podem contar com o suporte e orientação da cooperativa para entender essas novas exigências e garantir o sucesso de suas atividades agrícolas, através dos departamentos da cooperativa:
Sistema de Gestão Integrado (SGI) (64) 3611-1603
Assessoria Ambiental (64) 3611-1656
1 - Licenciamento Ambiental Obrigatório: A partir de 2025, atividades como agricultura de sequeiro, irrigação e pecuária extensiva e semi extensiva exigirão licenciamento ambiental obrigatório. A falta deste licenciamento acarretará em sanções administrativas e multas.
2 - Regularização de Barramentos: Cooperados que possuem barramentos em suas propriedades devem realizar o cadastro no sistema da SEMAD até 31 de abril de 2024 e posteriormente solicitar o licenciamento e a outorga para uso desses recursos hídricos até 30 de maio de 2025.
3 - Restrições da União Europeia: A partir de 2025, a nova lei da União Europeia restringirá a exportação de produtos de áreas com embargos legais, como áreas de quilombolas, indígenas e assentamentos irregulares. A rastreabilidade da produção será essencial para exportação segura.
4 - Desmatamento e Rastreabilidade: O Regulamento Europeu nº 2023 11 15, em vigor a partir de dezembro de 2024, exigirá rastreabilidade dos produtos e matérias-primas, re etindo diretamente nas exportações brasileiras de commodities como bovino, borracha, café, cacau, óleo de palma e soja.
5 - Comprometimento dos Cooperados: Os cooperados devem fornecer informações cadastrais do CAR para garantir a rastreabilidade da produção. A identi cação do CAR é crucial para suportar informações na cadeia de fornecedores e clientes.
Atualmente, em um cenário de aumento exponencial do potencial produtivo de grãos e elevadas médias consecutivas de produtividade de soja, milho e sorgo, até mesmo em solos anteriormente considerados impróprios para cultivo, práticas de manejo já “consolidadas” estão passando por atualizações e refinamentos técnicos em ritmo dinâmico e interdependente. Cada vez mais temos visto os “ajustes finos” e atenção aos detalhes no manejo como decisivos para incrementos de produtividade, rentabilidade, eficiência dos sistemas de produção e competitividade da atividade.
A aplicação de corretivos de acidez como o calcário, através da prática conhecida como “calagem”, é indispensável para adequação das propriedades químicas em solos de cerrado, sendo o primeiro passo para a construção de perfil e uso eficiente de fertilizantes nesses solos que são naturalmente ácidos e de baixa fertilidade. Esta prática é um excelente exemplo no contexto de atualizações e quebras de paradigmas nas recomendações técnicas visando novos patamares produtivos alcançados nos últimos anos.
Recentemente, inúmeros estudos sobre calagem têm indicado que os métodos “tradicionais” para cálculo da dose de calcário têm subestimado a
correção necessária, não permitindo atingir o grau de correção desejável. Em geral, temos observado que doses superiores às calculadas pelos métodos convencionais resultam em melhores respostas agronômicas e evitam novas aplicações de calcário em intervalos curtos para que os solos atinjam valores desejáveis de saturação por bases e teores adequados de Ca e Mg.
Isso se deve a fatores como: tempo para a completa de reação do calcário (não acontece entre 2 a 3 meses devido a ampla variação de umidade do solo, principalmente em solos arenosos que secam rapidamente); granulometria do corretivo; perdas por deriva no momento da aplicação; umidade do corretivo; densidade do solo; profundidade de incorporação; precipitação após aplicação; poder tampão do solo; maior exigência das variedades atuais e diferenças entre os tipos de calcário, o que pode resultar em subdoses quando não considerados na tomada de decisão. Além disso, normalmente a aplicação antecipada de calcário nem sempre tem sido possível devido às limitações operacionais e logísticas, sendo frequentemente realizada próximo a data de semeadura.
O Centro Tecnológico COMIGO (CTC) conta atualmente com diversos estudos direcionados ao aumento de eficiência no uso de corretivos e fertilizantes,
dentre estes temos uma pesquisa inédita sobre os diferentes tipos de calcário da região e caracterização do comportamento desses corretivos em solos de textura arenosa e argilosa.
Temos notado que, além das diferenças em relação às garantias dos calcários, como exemplo a %CaO, %MgO e PRNT, existem ainda particularidades no comportamento de cada corretivo em se tratando da elevação dos níveis de Ca e Mg, elevação do pH, saturação por bases e diminuição da acidez potencial. Também ocorrem variações em função da textura do solo onde o corretivo foi aplicado. Como exemplo, um fato curioso que observamos recentemente em um de nossos ensaios a campo em área arenosa é que, nesses solos com baixa % de argila, pode ocorrer maior movimentação do calcário no perfil de solo, ou seja, o efeito corretivo do calcário tem alcançado camadas abaixo da profundidade de incorporação.
Atualmente, a produção de grãos em solos arenosos têm crescido exponencialmente frente ao seguinte cenário: a maior parte das áreas de textura média e argilosa já foram ocupadas, restando áreas de textura leve (arenosa) para a expansão do cultivo. Esses solos estão presentes em 8% do território nacional e ocupam 20% da fronteira agrícola do Brasil. Dois
principais desafios podem representar maior risco potencial para produção nesses ambientes: baixa fertilidade natural e capacidade de retenção de água e nutrientes limitada, evidenciando novamente a importância do fator solo para os diferentes ambientes de produção e destacando o imenso campo para pesquisas e inovações.
Em geral, nossas pesquisas têm indicado que o ajuste de doses de calcário é estratégico tanto para áreas de abertura quanto em áreas consolidadas, melhorando a correção do solo e as respostas agronômicas a curto, médio e longo prazo, sendo fundamental analisar o calcário que chega na propriedade para conhecer as reais garantias do corretivo no momento da aplicação. A assertividade na definição da dose e escolha do calcário, assim como o momento de aplicação, contribui para criar um ambiente favorável ao crescimento de raízes que, em maior volume e alcançando camadas mais
profundas do solo, aumentam a absorção de água, nutrientes e, consequentemente, resultam em plantas mais resilientes à veranicos.
Por fim, as atualizações e refinamentos técnicos gerados pela pesquisa local para os diferentes tipos de solo e microclimas são fundamentais para os incrementos de produtividade. As recomendações de calagem, prática indispensável para a produção de grãos em solo de cerrado, também tem passado por ajustes frente às novas magnitudes de produtividade, tornando-se esta técnica cada vez mais assertiva para os diferentes ambientes de produção. O CTC dispõe de diversos ensaios e resultados de pesquisas que visam gerar informações e recomendações seguras para os nossos técnicos e cooperados, trazendo soluções frente aos desafios que surgem a cada safra.
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