Memórias
Ao aproximar-se o Natal, a iluminação e decoração das ruas evocam a memória de um Tempo que deu ao tempo um sentido novo e perene. Num mesmo convite à fraternidade cristãos e não cristãos sentem o apelo à solidariedade, às tréguas da paz, à alegria do encontro, ao aconchego da família e… nalguns casos, a lembrarem que tudo isto acontece porque Deus se quis fazer próximo do Homem e entrar na História na humildade de um Menino. Um Menino que, depois de se fazer homem, recomendou aos seus amigos para em sua Memória tornarem presentes os seus gestos e palavras. É essa memória viva que somos desafiados a viver e partilhar, para que o Natal seja, de facto, a memória de um nascimento sempre novo que abre o coração à novidade do Deus que vem iluminar as nossas memórias.
cem anos. Um século de vida a trabalhar, para ajudar os mais novos na descoberta dos valores humanos e cristãos que são alicerces de projetos de vida interessantes e, consequentemente, de sociedades mais justas e inclusivas.
Nas memórias destes quase cem anos, sublinhase a dedicação de tantos professores e Irmãs que, com um trabalho abnegado, lutaram e lutam para que não haja alunos marginalizados e deixados para trás, mas todos consigam atingir o máximo de desenvolvimento das suas capacidades. Contudo, seria injusto não lembrar o trabalho escondido de tantas funcionárias não docentes que na cozinha, nos recreios, nas limpezas, na portaria e serviços administrativos dão condições para que o colégio possa cumprir a sua missão de possibilitar o aprender e ensinar.
Memórias estas que vamos acumulando ao longo da vida, num conjunto de experiências, saberes, conhecimentos, lembranças, cuja importância podemos medir a nível relacional, intelectual, afetivo… É indiscutível que são as memórias que ajudam a estruturar a personalidade de cada um, marcando atitudes, comportamentos, modos de ser e agir, enfim a história pessoal de cada pessoa.
O que dizemos acerca da importância das memórias a nível pessoal, podemos dizer a nível das Instituições. Cada uma carrega consigo um historial de factos e acontecimentos que a construíram e marcaram o meio envolvente da sua localização geográfica.
Se isto é verdade para uma fábrica, ou outra qualquer empresa, com muito mais propriedade se aplica a uma escola. A escola, independentemente dos ciclos para os quais leciona, é sempre um centro de cultura, um meio de transformação social, um laboratório de despertar de personalidades.
O nosso Colégio está quase a fazer
Um século de memórias mostra-nos um leque de pessoas interessantes e maravilhosas que fizeram desta também a sua casa, o sorriso agradecido e feliz de tantos ex-alunos que recordam com saudade o tempo que passaram aqui. Celebrar cem anos levanos, também, a refletir nas transformações sociais e legislativas, nas transformações espaciais, na capacidade de resiliência perante as dificuldades, na capacidade de mudança e redefinição ao longo do tempo.
Refletir nas memórias diz-nos que não aparecemos do nada, tivemos um ponto de partida, temos uma história, não para ficarmos cristalizados nas glórias do passado, mas para projetar com segurança um futuro que queremos cada vez mais empenhado na formação das crianças e dos jovens/adolescentes que por aqui passam. Cada vez mais empenhados numa educação integral que ajude a construir a sociedade que queremos para o século XXI: aberta, fraterna, pacífica e cuidadora.
MOVE UP
Felizmente, após a pandemia, voltámos a contar com a solidariedade dos mais crescidos para com os mais novos. Um projeto que visa trabalhar competências várias, tais como: o espírito de interajuda, a tomada de decisão, a capacidade de gestão de conflitos, a organização e estruturação de atividades, a criatividade, a flexibilidade, enfim....Um conjunto de soft skills que tanto hoje se fala como fundamentais no mundo do trabalho.
Contamos, neste projeto, com 30 alunos do 9ºano que se voluntariaram e que, semanalmente, acompanham alunos do 3º ao 5ºanos, de forma próxima, calorosa,
Agradecemos aos mais velhos a partilha do seu tempo, a paciência e a responsabilidade para com este compromisso. Aos mais novos, agradecemos o carinho com que recebem os amigos crescidos. A todos, a oportunidade de se permitirem ser felizes na escola. Vamos continuar esta aventura!
Elsa Rodrigues Serviço Psicologia eOrientação
Estar no Move up não é apenas brincar com crianças, é aprender mais sobre elas, os seus gostos, a sua maneira de ser…é ter a oportunidade de as ajudar, vê-las crescer e aprender com elas.
É uma interligação entre a nossa geração com uma um pouco mais recente, que nos ensina tanto quanto nós a ensinamos.
Ter a oportunidade de ter esta ligação próxima com estes pequenos grandes meninos, é uma excelente oportunidade para aprender a compreender a criança que ainda está dentro de nós, é como uma viagem no tempo.
O Move Up é um projeto através do qual se realizam vários encontros e atividades entre alunos do primeiro ciclo e alunos do 9°ano.
Esta atividade pretende ajudar os mais novos a relacionarem-se com colegas mais velhos, prepararem-se para um novo desfio e ajudar nas relações interpessoais da turma, sempre com o objetivo que se divirtam.
Os alunos mais velhos preparam várias atividades para realizar durante as horas e dias definidos da semana, em que se encontram com os seus respetivos grupos de Move Up. Tanto os alunos mais velhos como os mais novos, geralmente, afeiçoam-se e tornamse amigos, criando uma relação que, normalmente, perdura por muito tempo, permitindo aos mais novos divertirem-se e pedirem qualquer ajuda necessária aos finalistas do colégio. Assim partilham memórias e experiências do seu percurso pela escola.
O Move Up é uma atividade que permite também aos alunos do 9°ano terem novas experiências, como ensinar e ajudar os mais novos.
O Move Up é uma atividade que completa o crescimento interpessoal, tanto dos alunos do 1°ciclo, que fazem parte desta experiência, como dos estudantes do 9°ano, criando memórias e momentos divertidos.
Alice Oliveira 9°B, Move up do 4°B
A construção desta Árvore Natalícia deixou-nos muito orgulhosas dos nossos meninos e meninas, que nos mostraram a sua maravilhosa criatividade. Foi uma excelente oportunidade para nos mostrarem as suas habilidades artísticas, juntamente com um pouco da nossa ajuda!
Grupo do Move Up 2022
Madalena Palma, Leonor Felgar, Alice Oliveira, Matilde Pinto , Constança Costa.
Sou criança e tenho direitos!
Para ser uma criança feliz, Há direitos a respeitar Ler o que a Convenção diz, E as crianças sempre ajudar.
Ao médico devo ir, E por ele ser bem tratada, Para poder sorrir E não ficar adoentada.
É importante estudar, Para as coisas aprender, Bons valores no coração guardar, Para um bom adulto ser.
Ter tempo para brincar, Uma família e um lar, Os adultos têm o dever De sempre me proteger.
Um nome devo ter Para todos me poderem chamar. Ter um país para viver E que me saiba respeitar.
Água limpa devo ter, Comida boa para comer Roupa lavada para vestir.
Chegámos ao 1.º ano!
No dia 7 de setembro, chegámos ao Colégio para o primeiro dia de aulas no 1.º Ciclo. Estávamos felizes, porque agora já íamos para a sala dos crescidos, mas também ansiosos e um pouco nervosos. A professora preparou uma atividade para nós e para os nossos pais. Foi muito bom ter os pais connosco, sentimo-nos mais calmos e confiantes. Na sala de aula, ouvimos e explorámos a história O Monstro das Cores vai à escola, o que nos ajudou a entender melhor algumas das nossas emoções.
Por fim, a professora propôs um desafio para realizarmos com a ajuda dos pais: desenhar e pintar um monstro e nele registar os sentimentos em relação ao primeiro dia de aulas ou um desejo para o ano letivo. O "monstro" que fizemos nesse dia está pendurado na secretária de cada um e, quando sentimos necessidade, olhamos para ele e sentimo-nos mais tranquilos.
Texto coletivoQueria conhecer novos amigos.
Francisco Ribeiro
Eu, quando entrei, não sabia qual era a sala. Ana Patrícia Alves
Eu estava ansioso para ver a nova sala e queria conhecer a professora.
Miguel Almeida
Eu estava ansioso para ver a minha professora e fiquei contente quando vi amigos que já conhecia de outra escola.
António Brito
Quando cheguei achei as paredes engraçadas, porque têm pinturas e gostei do recreio. Gostei de ter os meus pais e a minha irmã comigo, eles disseram que esta escola ia ser divertida para mim e é verdade.
André Gaspar
Eu senti-me bem e queria conhecer os alunos da turma para brincar com eles. Afonso Duarte
Testemunhos
Estava ansioso para ver a minha professora, os colegas novos, o colégio todo e aprender coisas novas.
António Rito
Eu queria conhecer a nossa sala.
Miguel Crespo
Estava ansioso para aprender a ler e a escrever. Guilherme Vasconcelos
Eu queria conhecer a escola.
Maria Carlota Silva
Estava nervoso no meu primeiro dia, mas conheci o meu primeiro amigo, o Afonso, e fiquei mais calmo.
Martim Silva
Eu adorei quando conheci a professora.
Leonor Santos
No primeiro dia, a professora contou a história O Monstro das Cores vai à escola e cada um de nós fez o seu monstro.
Filipe Pereira
Fiquei feliz, porque tinha saudades do meu amigo Tiago.
José Vitorino
Gostei do primeiro dia de escola, porque a professora contou uma história.
Tiago Martins
O primeiro dia foi bom, porque descobri várias coisas novas.
Luísa Saltão
Eu estava feliz, porque já estava no primeiro ano.
Miguel Martins
Eu senti-me bem porque fui bem recebido.
Francisco Rodrigues
Não estava nervoso, estava feliz e gostei de ouvir a história.
Francisco Pereira
Eu estava feliz e gostei muito da história que a professora contou.
Beatriz Rodrigues
Eu estava nervoso, mas depois fiquei calmo, porque gostei muito da sala e de voltar a ver os meus amigos.
Luís Outeiro
Eu estava muito feliz e curioso. Não sabia muito bem como é que ia ser, mas sabia que ia gostar.
Guilherme Santos
Hora do Conto
No dia 9 de novembro, os alunos do primeiro ano assistiram a mais uma "Hora do Conto", na biblioteca do Colégio.
A professora Susete leu aos alunos o livro "O mar viu", escrito por Tom Percival. O livro conta a história de "uma menina, chamada Sofia, que tinha um urso de peluche muito fofinho e que era muito amado" (Francisco Pires). O urso havia pertencido ao seu avô, depois à sua mãe e foi-lhe oferecido por esta, no dia do seu nascimento.
"Um dia, a menina foi com o seu pai e com o ursinho a uma praia incrível, mas houve uma tempestade e eles tiveram de fugir muito rápido. Ao fugirem, a menina deixou cair o ursinho da sacola" (Idrissa Torres). Quando a Sofia deu pela falta do urso, ficou muito preocupada e triste, procurouo por toda a parte, mas não o encontrou. O urso ficou caído na praia. "O mar resolveu tomar conta do urso e devolvêlo, mas passaram muitos anos" ( Francisco Pires ).
"Um dia o ursinho foi ter a um ribeiro e foi encontrado
por uma menina que o levou para casa" (Íris Freire). "A menina mostrou o ursinho à sua avó e esta, ao olhar para ele, reconheceu-o e abraçou-o com carinho, pois ela era a menina que o tinha perdido" (Maria Luísa Neves).
Esta história mostra que nada fica realmente perdido se estiver guardado no coração.
Depois da leitura deste livro, a professora Susete convidou os alunos a participar numa campanha de Natal. Foi-lhes proposto que trouxessem um brinquedo para oferecer a uma criança. Os brinquedos recolhidos serão distribuídos pelas crianças hospitalizadas no Serviço de Pediatria do Hospital de Santo André e pelas crianças institucionalizadas no lar de Santa Isabel.
Os alunos do primeiro ano mostraram-se muito entusiasmados com a proposta e comprometeram-se a trazer alguns brinquedos para oferecer.
Aqueles dias
Que saudades dos meus amigos, turma, escola e país.
Com certeza que não me vou esquecer daqueles dias em que tínhamos matérias tão fáceis, e que, depois das aulas, era só brincadeira. Quando ficava muito tarde, íamos para um sítio mágico, onde podíamos utilizar computadores, jogar jogos de tabuleiro, desenhar, pintar, etc. Fazíamos isso na ludoteca.
Não vou mesmo esquecer-me da comida, que ninguém gostava, das corridas que fazíamos, das aulas de Educação Física, super cansativas, mas divertidas, e de tantas outras coisas.
Simplesmente, aqueles dias ficarão para sempre na minha MEMÓRIA.
Martin Santo 6º AMemórias da pré
A memória mais antiga que eu tenho, no colégio, é do meu primeiro dia, no pré-escolar, quando tinha cinco anos.
Eu estava nervoso e ansioso, porque era tudo novo para mim, mas fiquei mais descansado, quando o meu melhor amigo, o Martim, chegou à sala.
No meu primeiro dia de "aulas", começámos por dizer os nossos nomes aos colegas e à educadora Raquel, que nos pôs logo à vontade, apesar do Zé estar sempre a chorar pelo pai se ter ido embora.
Lembro-me bem de, no Carnaval, irmos vestidos de anões e belas adormecidas, pois o tema era "A Bela Adormecida". Fizemos um desfile pela cidade e os meus pais tiraram muitas fotografias.
Também me recordo de, quando fomos ao museu MiMO, aprendermos a fazer papel artesanalmente. Foi muito divertido! Depois, eu e o Martim fizemos uma pesquisa sobre a história do papel e apresentámos à turma.
O que eu mais me lembro é de vermos filmes, naqueles dias de chuva, pois não podíamos pintar ou simplesmente jogar à apanhada. Eu adorava, porque, em casa, eu não costumava ver televisão.
O que eu mais gosto de me lembrar desses tempos é dos meus colegas, pequenitos, e as brincadeiras que fazíamos. E é bom continuarmos juntos e relembrarmos esses tempos.
Memórias da minha infância
No verão, eu e a minha família fomos ao Algarve. Eu gosto muito de ir de férias para o Algarve. Quando vamos à praia, damos uns mergulhos no mar. À noite, damos uns passeios.
Nessas férias, a minha família fez-me uma surpresa. Eu recebi um bilhete para nadar com os golfinhos no Zoomarine e fiquei muito entusiasmado. Enquanto nadava com eles, tiraram-me fotos para eu levar uma lembrança. Foi uma experiência muito boa a de nadar com os golfinhos e tocar na sua pele macia. Eles são muito fofinhos e giros e nadam muito rápido. Eu subi para a barriga do golfinho.
Foi um dia muito feliz que ficou gravado para sempre na minha memória.
Bernardo Caetano 6ºBMemórias da minha avó
Maravilhosa em tudo o que fazia. Extraordinária a cuidar dos outros... Meiga com toda a gente. Otimista em tudo o que falava. Respeitada por todos... Inteligente, principalmente, a matemática. Aberta, pois sentia-me segura ao desabafar com ela. Sentimental, qualquer pormenor podia emocioná-la.
Dedicada, no seu trabalho e não só... Amigável, mesmo com pessoas que lhe fizeram mal.
Moderada em muitas coisas. Importante, principalmente para aqueles que a amavam.
Natural e sempre atenta a uma alimentação saudável. Harmoniosa e serena. Aconchegante, o colo dela era o melhor...
Amorosa, com todos os seres vivos! Vivia todos os momentos... Observadora, sempre atenta a tudo!
Mafalda Cardoso 6º A
Memórias das minhas férias
Comquatroanos,viajeicomosmeuspaisparaaRepública Dominicanaefomosparaumhotel,ondehaviacomidajaponesa, francesa, mexicana e italiana, muito boa e saborosa.
O quarto era grande e tinha uma decoração diferente de Portugal.
Todos os dias, ia para a piscina, que era muito grande, e também para a praia, onde, com os óculos de mergulho, via muitos peixes de vários tamanhos diferentes.
Um dia, estava a passar perto da piscina e perguntei à minha mãe:
- Mãe, as pessoas fazem xixi no chão?
- Não, filho, porquê? - respondeu a minha mãe.
- Porque está ali escrito '' piso mijado ''.
- Na placa está escrito '' piso mojado '', que significa piso molhado, - explicou a minha mãe - , mas, como é que sabes, alguém te leu?
- Ninguém, fui eu que li, pois eu sei ler.
Os meus pais deram-me algumas palavras para ler e ficaram surpreendidos por eu ter aprendido a ler sozinho.
Estas férias ficarão sempre na minha Memória.
Rodrigo Sousa 6.º BMemórias da minha infância
É verdade! Já tenho 11 anos, mas lembro-me bem do meu primeiro dia de aulas, quando era uma pequena menina de 6 anos. Parece que já foi há tanto tempo!
Naquele dia, estávamos em setembro de 2017, a minha mãe acordou-me cedo, pois tinha de preparar a mochila com todos os livros, cadernos e material necessário.
Eu queria dormir mais um pouco, mas também queria conhecer a minha professora e os meus colegas. Por isso, levantei-me, tomei duche e vesti a minha farda, que ainda uso, é composta por uma saia, um polo ou uma t-shirt. É bem gira!
Bem, voltando às minhas memórias. Cheguei à escola e conheci a professora Lídia, que me acompanhou do 1º ao 4º ano. Gostava muito dela e tenho saudades daquele tempo. Conheci também a turma e fiquei logo amiga de várias meninas. Nós adorávamos brincar no recreio, especificamente, jogar à apanhada. Era uma tradição as meninas apanharem os meninos e os meninos tentarem apanhar-nos. Como é lógico, nós ganhávamos quase sempre. Ainda hoje sou amiga de muitos dos meus colegas e recordo aquele tempo como uma época feliz da minha vida.
Carlota Sousa, 6.º BMemórias da minha prancha de surf
Desde os meus três anos que gosto muito de surfar. Eu comecei com uma prancha de borracha e foi com ela que aprendi a surfar. Mas, no final do verão de 2019, o meu pai levou-me a Peniche e fomos ver uma prancha de fibra em segunda mão. O senhor da loja deixou-me experimentar e eu adorei a ideia. Então, fui e apanhei logo uma onda espetacular. Claro que fiquei com a prancha, senão, não estava a contar esta história.
A partir daí, eu diverti-me muito com esta prancha, apanhei muitas ondas e aprendi várias manobras. Mais tarde, tive que a trocar por uma maior e mais nova, pois ela já estava velha, pequena e um pouco partida.
Adorei os dois anos que passámos juntos. Vou ter sempre excelentes memórias da minha prancha.
"O meu melhor amigo de
infância"
Memórias, sim, vou escrever as minhas memórias com o meu velho amigo.
Lembro-me, com muita saudade, do Nero. Quando nasci, ele já era adulto, um Rottweiler. Os meus pais tinham receio que ele não gostasse de mim.
Ele, pelo contrário, sempre gostou muito de mim e até me puxava na minha aranha.
Muito engraçado, quando ele me defendia da Nisa, uma Pinscher, refilona e teimosa, que era dos meus avós.
Orgulho era o que eu sentia por ter um amigo assim.
Recebi, mais tarde, a notícia de que o Nero tinha falecido, muito triste fiquei eu.
Impossível, ainda hoje, não me lembrar dele e dos momentos que passámos juntos. Agora, tenho um Rex, um Pastor Alemão.
Amigos, eu e o Rex somos mesmo muito amigos. Sempre, o Nero viverá no meu coração.
Rodrigo Silva, 6º B
Memórias de Uma Viagem
A minha ida a Espanha Melhores férias de sempre, Eu adorei conhecer o lugar. Muita diversão e espanto, Ótimas memórias.
Râmblas, onde toquei piano, Incríveis águas quentes, Aventuras em família. Saltinho a França (foi muito difícil entender o que diziam!). Inesquecíveis experiências, Natureza exuberante, na Catalunha, Cão (de flores) do Jeff Koons que me marcou, no Guggenheim, Rimo-nos muito. Ínfimo foi como me senti ao lado do Guggenheim. Visitámos o Guernica , Espetáculo que assistimos no telhado de um hotel, Iria repetir sempre que pudesse. Sagrada Família, a obra inacabada de Gaudí , que nos espantou a todos.
Memórias do passado
Lembro-me, quando tudo começou, Novo caminho a aparecer. Havia tudo para experimentar, Só queria aprender.
Novos amigos, novas regras, E professores espetaculares. Numa escola enorme, Com irmãs exemplares.
Guardo isto na Memória, Para sempre relembrar. Vai ficar na minha história, Que o saber não ocupa lugar.
Francisca Rego 6º A
Memórias
As memórias são inesquecíveis São experiências bem guardadas Mas sempre disponíveis.
Nas noites longas e frias, Aparecem as minhas memórias, Que me ajudam a adormecer entre muitas alegrias.
As memórias são vivências Que me aconchegam durante o dia E que tornam tudo magia!
Pedro Guilherme, 6ºAAs minhas memórias
Quando era pequeno, Queria ser padeiro, Aprendia com a minha avó, A fazer pão caseiro.
Recordo os Natais, Com os meus pais e os meus avós, Sempre muito felizes, Com presentes para nós.
Nas férias da Páscoa, Havia sempre lugar à festa. Visitava os meus padrinhos, Não havia melhor vida do que esta.
Relembro ainda os Verões, Com praia, férias e viagens, Brincadeiras, com primos e amigos, Em que nós éramos as personagens. Lourenço Couto 6º A
A Irmã Maria Manuel foi uma pessoa muito importante para o nosso colégio e para todos nós.
Foi a Irmã que ajudou no crescimento e educação de muitos alunos, agora formados, na universidade, no secundário e ainda no colégio, como eu. Ainda me lembro, quando era pequenina, de a Irmã ir à nossa sala de aula ver como estava a nossa caligrafia e felicitar-nos pelos nossos resultados; na hora de almoço ia com as crianças à capela rezar e oferecia terços aos meninos quando estavam na portaria e nos corredores. Ainda, hoje, tenho um no meu guarda-joias […] Admiro-a muito pela pessoa tão especial que é e nunca a vou esquecer, pois irei sempre recordála no meu coração! Rita Moura (7ºA)
Para mim, foi difícil passar do 4º para o 5º ano porque estava acostumado a não ter tantas disciplinas, mas, a parte mais difícil, foi não ter a professora Clara como minha professora. […] Eu penso que ela gostava de mim porque fazia várias coisas por mim. Miguel Pinto (7ºA)
- Quem quer participar no "Colégio dá-te Voz"?
Muitas pessoas estavam a dizer que queriam participar. O professor chamava-nos e nós íamos cantar uma música que conhecíamos, até que chegou a minha vez e eu cantei uma música dos Queen; eu até me estava a safar e consegui passar. Agora, tinha a missão de cantar uma música inteira para alguns professores do Colégio. Eu ia para casa e treinava a minha música, mas como andava a ter muitosTPCs e tinha atividades extracurriculares, deixei de ter tempo para treinar. […] Infelizmente não passei na semifinal, mas nada de mais, […] pois o importante não é ganhar, é participar e aproveitar o momento.
Mariana Jegundo Santos (7ºA)
Estava muito assustada de ir para o primeiro ciclo, com vergonha de tudo, mas quando, finalmente, larguei a minha mãe e vi a sala de aula, fiquei logo mais feliz, não só pela sala, mas pela pessoa amorosa que lá estava a dizerme que tomava conta de mim, que a minha mãe podia ir. A professora Clara cumpriu a sua promessa: tomou conta de mim durante os quatro anos seguintes. […] Ainda bem que os meus pais me puseram nesta escola, devo-lhes muito, também a eles, se tivesse ido para outra escola, não teria conhecido a professora Clara e os melhores colegas do mundo.
Maria Carolina Domingos (7ºA)
[…] uma disciplina em que eu, rapidamente, me destaquei foi Educação Visual, eu adorava a professora Olinda. Ela era um dos meus ídolos de desenho; fascinava-me a forma dela ensinar. Tudo o que sei hoje (quase tudo) sobre desenho e pintura foi ela que me ensinou e me pôs a gostar, realmente, daquilo. Ensinou-me muitas técnicas, sombras, luz, destaque, paisagens, etc… Filipe Cabaço (7ºA)
No Dia da Família, a Pré convidava um dos pais de cada aluno a passar o dia no colégio com os seus filhos. Nesse dia, o meu pai esteve sempre comigo. A Educadora e a auxiliar tinham um excelente programa: os novos alunos do Colégio fazerem uma visita guiada aos pais; pais e filhos realizaram atividades ao longo do dia. […] A parte engraçada é que eu e os meus amigos mais próximos andávamos a fazer apresentações de pais e mães uns aos outros. […]
Curiosamente a parte que mais me ficou marcada foi a hora do lanche da manhã. Lembro-me que o meu pai estava sentado do meu lado esquerdo, lembro-me do banco em que estava sentada e, o mais estranho, do que lanchei. Adorei este dia.
Auto da Barca do Inferno
"Ridendo castigat mores", ou, por outras palavras, "a rir corrigem-se os costumes". Este foi o lema que Gil Vicente nos deixou na sua peça Auto da Barca do Inferno, que foi objeto de análise pelos alunos do 9º ano.
Com o objetivo de compreender esta obra e explorar o passado da República Portuguesa, os finalistas rumaram até à capital, no dia 30 de novembro, para visitar o Museu da Presidência e assistir à peça referida.
A viagem, plena de música, entusiasmo e boa disposição, teve início bem cedo.
Já no Museu, os guias explicaram a organização do espaço e do Palácio Nacional de Belém, abordando, também, as diferentes exposições e focando o processo de implantação da República, os presentes trocados entre Portugal e diversos
Ana Leonor Saraiva (7ºA) países, as ordens honoríficas e os retratos dos Presidentes da República.
Após o almoço, chegados à companhia "O Sonho", os discentes assistiram à peça de teatro, que teve início com a entrada do Anjo e do Diabo, após a qual foram desfilando as diferentes personagens, que chegaram ao destino que a sua vida ditou.
Com a observação do espetáculo, foi, possível, de forma divertida, entender os vícios da sociedade da época vicentina e as características de cada grupo social.
Foi um dia que permitiu aprender, fortalecer laços e passar momentos divertidos.
Renato Almeida e Leonor Silva, 9ºA
CNSF
Memórias! Algo que nunca se perde nem nunca se deixa perder. Algo que aviva um acontecimento que nós desejamos que não deixe de acontecer! Algo que vive dentro dos nossos corações para sempre....
Como é que é possível uma palavra tão simples ter um significado tão grande?
Algo interessante sobre as memórias é o facto de não se perderem. As memórias apenas se ganham. Tudo aquilo de bom que já aconteceu está bem guardado, numa gaveta da nossa alma. E é inacreditável como muitas pessoas acabam por se esquecer de refletir sobre as mesmas. É por isso mesmo que o tema do colégio, este ano letivo, se encontra subordinado às Memórias.
Este é, portanto, o tema do colégio com o objetivo de pensarmos e de refletirmos sobre tudo o que já aconteceu nesta escola. Todos aqueles que por aqui já passaram, já brincaram e já aprenderam.... São pequenas recordações que não podem ser esquecidas. Esta reflexão traz de volta os maiores e mais significativos momentos da nossa vida e isso é algo que ninguém trocaria por nada.
Joana Crespo, uma antiga aluna do colégio, afirma que sente falta da sua segunda casa: "Sinto falta da relação que tinha com os professores, com as funcionárias e com as irmãs; sinto falta dos espetáculos no teatro; de jogar matraquilhos com os meus amigos no recreio; das festas de Halloween, Carnaval e Natal. Nunca me esquecerei dos meus dias nesta escola". Uma antiga professora acrescenta que havia momentos inesquecíveis passados todos os anos na escola "Lembro-me, ainda, que, no final de cada ano letivo, os alunos faziam desenhos e escreviam pequenas dedicatórias aos seus professores. Todas elas me enchiam de alegria. Ainda guardo algumas, é verdade!"
O colégio é, de facto, uma grande casa que acolhe todos os que lá põem os pés! E, no mais profundo desejo, espero que este ano letivo seja mais um ano para criar memórias! Memórias que fiquem muito bem guardadas nos corações de todos aqueles que por aqui passam!
Carolina Crespo Clube de JornalismoO meu primeiro dia no Colégio
Uma das melhores memórias que tenho é a do meu primeiro dia de aulas, no Colégio Nossa Senhora de Fátima, quando entrei no 5º ano.
Estava muito nervosa, mas também entusiasmada. Tudo era novidade: os professores, os colegas, as funcionárias e as Irmãs. Lembro-me de ver as Irmãs a passarem no corredor, porque não havia na minha escola anterior.
Para mim, foi um dia muito feliz, mas que passou muito depressa.
Os meus novos colegas receberam-me muito bem e, passados uns dias, sentia-me como se sempre tivesse feito parte da turma.
A minha adaptação à escola foi fácil e rápida, pois todos se esforçaram por me fazerem sentir bem.
Gosto muito desta escola e sei que vou sentir muitas saudades, quando, um dia, me for embora.
Maria Leonor Rasteiro - 6ºBMemórias do 7.ºB
"Foram dois dias incríveis e cheios de diversão. A melhor parte foi a noite: o jantar, o serão e a parte de quando fomos dormir, pois não conseguíamos parar de rir. Espero nunca esquecer esta linda memória." Ana Marta D’Água
"O primeiro dia de aulas foi o dia mais marcante no Colégio. Quando cheguei, fui logo muito bem recebida. Foi quando conheci a minha turma, que eu iria acompanhar até ao 9.º ano." Beatriz Viana
"O Desafio foi a atividade mais marcante para mim, porque achei que, depois desses dois dias, a nossa amizade ficou muito mais forte." Beatriz Gil
"Ao longo destes sete anos, tive muitas memórias no Colégio. Acho que uma das que marcou mais foi a visita ao Planetário. Não me lembro em que ano é que foi, mas tenho memórias muito especiais dessa visita de estudo." Carolina Lopes
"O desafio é uma das minhas memórias mais importantes no Colégio e fico muito feliz por ter participado." Duarte Silva
"No ano passado, algum tempo depois da guerra na Ucrânia começar, todos os alunos do Colégio e os professores juntaram-se no recreio. No final, antes do protesto pacífico, foi lançada uma pomba em sinal de paz." Margarida Godinho
"O desafio foi um momento de lazer e convívio entre as duas turmas, em que todos aprendemos a respeitar e a não subestimar as capacidades dos nossos colegas." Matilde Andrade
"A ida à Kidzânia foi um dos melhores dias da minha vida, pois eu realizei um sonho que já tinha há algum tempo." Sofia Brízida
Memórias de um cachorrinho
Num dia de muita chuva e trovoada, estava eu, em casa da minha avó, quando ouvi um ganir de aflição. Eu e a minha avó fomos ao portão e encontrámos uma caixinha de cartão, que se mexia sem parar, e de onde vinha o tal som. De imediato, abri a caixa e tal foi o meu espanto quando vi lá dentro um cachorrinho com pelo preto brilhante e olhos cor de mel. Como é óbvio, alguém o colocara ali para que a minha avó tomasse conta dele, mas o problema era ela já ter dois cães da Associação dos Desprotegidos.
Naquele momento, fiquei muito triste com a possibilidade de ter de o entregar à associação, mas a minha avó, ao ver-me assim, resolveu chamar as filhas e as netas. Todas juntas decidimos que ele ficaria em casa da
minha avó, mas eu trataria dele. Dei-lhe o nome de Faruk e, com o passar do tempo, ele cresceu tanto que já não cabia no meu colo.
Hoje em dia, é um cão alegre, divertido e estamos felizes pela opção que tomámos. Pela terceira vez, salvámos um animal.
Maria Manuel 6ºBA Memória
A Memória é o sítio dentro de nós que nos guarda da passagem do tempo.
É aqui que estão os nossos momentos mais íntimos, as nossas lembranças mais queridas, os momentos do primeiro contacto e do último adeus.
É aqui que matamos saudades de quem já não está connosco e que encontramos quem nos quer bem.
Se a soubermos usar, a memória permite-nos a vantagem da experiência e protege-nos de erros passados.
A memória é também parte do todo a que nós pertencemos.
É a parte que nos integra no conjunto da sociedade nacional, mundial.
Sem memória, estaríamos sempre a começar do zero, ignorando o passado.
A memória é o nosso bem mais precioso.
Matilde Andrade Clube de JornalismoNo passado dia 29 de novembro, os alunos do oitavo 3 nonos anos, tiveram um encontro com o COD da diocese de Leiria para uma sessão de esclarecimento sobre a jornadas mundiais da juventude que no próximo anos 2023 decorrerão em Lisboa, de 1 a 6 de agosto. Foi um momento descontraído mas muito esclarecedor.
Prof. Ana Rita LopesEucaristia no CNSF
No dia 14 de dezembro de 2022, os alunos do 5º ano foram convidados a participar na Eucaristia que decorreu na capela do Colégio, celebrada pelo Senhor Padre, Frei Miguel Patinha. Esta celebração no nosso colégio é um ato de união entre alunos, professores e irmãs com Deus. Este momento é muito especial, pois incentiva a paz, o perdão e a amizade entre as pessoas com a graça de Deus.
Matilde Ribeiro, 5ºB
Maiores influências nas nossas vidas
Hoje em dia, a escola, os professores, os colegas e os amigos exercem um papel fundamental na vida de um jovem. Na minha opinião, estas entidades podem moldar a nossa personalidade e a nossa maneira de ser.
Primeiramente, acredito que as pessoas anteriormente referidas são essenciais devido a tudo o que nos ensinaram. Pessoalmente, penso que todos os dias aprendemos algo novo e expandimos o nosso conhecimento. E, sem os professores e os amigos nas nossas vidas, talvez nunca tivéssemos aprendido lições úteis para o nosso futuro.
Seguidamente, estas pessoas contribuem para a criação de memórias incríveis que nos marcam para a vida toda. Ainda me lembro do primeiro dia de escola no colégio e nunca trocaria por nada a felicidade que essa memória me traz!
Por outro lado, todos encontramos pessoas no grande percurso que é a nossa vida, com quem não nos identificamos e com quem não criamos memórias únicas. Essas pessoas não moldam a nossa personalidade da melhor maneira.
Concluindo, eu acredito que todas as pessoas têm uma grande influência na nossa vida, não só devido ao que nos ensinaram, às memórias que com elas criámos, mas também devido à felicidade que nos trouxeram. Na minha opinião, se eu vivesse outra vida, com pessoas diferentes, não seria a mesma pessoa, apenas porque, no fundo, somos todos bocadinhos das almas dos que encontrámos pelo nosso caminho!
Carolina Crespo Clube de JornalismoClube de jornalismo
Maria Francisca Gama
No dia 24 de outubro, às 10:30 da manhã, a escritora Maria Francisca Gama veio ao Colégio de Nossa Senhora de Fátima dar uma palestra que promoveu a importância da leitura.
O encontro começou com uma pequena atuação de uma aluna como sinal de boas vindas.
A escritora começou por se apresentar, fazendo um resumo da sua vida. Esta referiu que desde cedo gostava de ler e escrever, por isso tinha um blog onde publicava os seus pequenos textos. Só mais tarde revelou aos seus amigos que o fazia. Estes não aceitaram o seu "dom" como ela imaginava e desejava, mas ainda assim não desistiu dos seus sonhos e continuou a escrever. Mais tarde, com apenas 16 anos, publicou o seu primeiro livro: "Em troca de nada", este fala sobre uma experiência de bulling. Com 17 anos mudou-se para Lisboa para estudar e formou-se em Direito. Hoje em dia não
exerce a profissão. Pouco depois de ir para a faculdade o seu pai faleceu, o que lhe deu inspiração para escrever o seu segundo livro: "Madalena". Disse que podia ter faltado às aulas devido à dor que sentia por ter perdido o pai, mas não. Foi forte e superou a situação. Em julho deste ano publicou "A Profeta", uma obra direcionada a jovens e adultos.
Concluiu realçando o quão importante é ler, e que devemos seguir os nossos sonhos, pois se ela tivesse ouvido aqueles que não acreditaram nela e não tivesse seguido os seus projetos, nunca teria tido o sucesso que tem. O encontro terminou quando a escritora assinou os livros daqueles que o desejaram.
Matilde Gonçalves Clube de JornalismoFuturos Jornalistas
Desde pequenos que nos perguntam o que queremos ser quando formos grandes. As respostas variam, desde médicos a veterinários, a professores, a músicos, a futebolistas, a advogados, a…. Jornalistas.
O Clube de Jornalismo do Colégio de Nossa Senhora de Fátima foi criado com várias finalidades, entre as quais registar acontecimentos, desenvolver a escrita e a curiosidade e, especialmente, conhecer o "mundo" dos jornalistas. Foi nesse âmbito que foi planeada a ida dos alunos deste clube à redação do jornal Região de Leiria .
Assim, no dia 14 de outubro, esses alunos, acompanhados pela professora Susete Rasteiro, tiveram a oportunidade de conhecer o ambiente, as profissões e os espaços que formam o Região de Leiria.
Patrícia Duarte, uma das jornalistas e diretora-
adjunta do jornal, apresentou-lhes vários dos membros que compunham o jornal e o papel que exerciam, como alguns jornalistas, diagramadores (aqueles que distribuem os elementos na página a ser impressa), editores e fotógrafos.
No final da visita, depois de várias questões colocadas, os alunos foram ainda surpreendidos pelos jornalistas presentes. Enquanto Patrícia Duarte lhes apresentava o espaço, um dos seus colegas preparou uma capa do Região de Leiria com uma fotografia de todos os envolvidos na visita, presenteando-os, no final, com a capa já acabada.
Os membros do Clube de Jornalismo, juntamente com a professora Susete Rasteiro, sentiram-se gratos e radiantes com a visita, partilhando todos a opinião de que aquele fora, deveras, um dia magnífico.
Cármen Jesus Clube de Jornalismo25 anos de entrega e profissionalismo
A Paula é colaboradora do Colégio de Nossa Senhora de Fátima há 25 anos. Profissional exímia, procura, com brio, responder a todas as solicitações das crianças, pais, professores e Irmãs. De sorriso fácil e olhar caloroso, chega a todos e deixa que todos se cheguem a si. De uma amabilidade ímpar, é elemento conciliador e redutor de tensões, procurando a solução e o bemestar entre todos.
Bem ao jeito da ideologia da Madre Teresa de Saldanha, venerável fundadora da instituição, sobressai o instinto maternal junto das crianças, que, com cuidado e serenidade, procura ajudar. O sentido de responsabilidade, a memória inigualável e
cobiçável por todos e a atitude expedita com que, prontamente, se apresenta no seu dia a dia honram o Colégio e a sua missão.
Deste modo, no passado dia 13 de outubro, esta funcionária foi destacada pelos seus 25 anos de trabalho, tendo recebido o prémio P. Nuno Burguete, instituído pela AEEP (Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular), para reconhecer os educadores que se distinguem na sua carreira profissional ao serviço da Educação.
O Colégio, demonstrando o seu reconhecimento e agradecimento pelo modelo diário de AMOR com que presenteia toda a comunidade escolar, decidiu nomear a Paula para esta merecida homenagem.
Um milhão de crianças rezam o Terço
No passado dia 18 de outubro, algumas crianças do Colégio de Nossa Senhora de Fátima tiveram o privilégio de rezar o Terço, na Capelinha, em Fátima, num momento de oração presidido pelo Cardeal D. António Marto e transmitido em direto pelo canal de televisão Canção Nova, pela Rádio Renascença, pela Rádio Maria e pela internet, para todo o mundo.
Ao todo, estiveram 17 países em transmissão direta com o Santuário, numa iniciativa que pretendia cumprir com o desejo do Papa Francisco de ter "Um milhão de crianças a rezar o Terço" pela paz mundial. A organização católica AIS (Fundação Ajuda à Igreja que Sofre), uma vez mais, ficou responsável pela organização
deste evento de cariz mundial.
No início do Terço, o cardeal D. António Marto, que presidiu a esta oração, lembrou as intenções do momento: "Unidos a todas as crianças dos cinco continentes, que rezam para confiar à Mãe do Céu os povos onde existem a guerra, a violência, e a miséria, em particular o povo da Ucrânia, rezemos este Terço".
Os alunos participaram em vários momentos da oração, em conjunto com um grupo de crianças Ucranianas, animaram a celebração com músicas dedicadas a Maria e, no final, ofereceram uma flor branca a Nossa Senhora.
Clube de JornalismoDesafio 2016
Nos dias 9 e 10 de novembro, nós, alunos do 6º ano, participamos no "Desafio".
Começámos por realizar uma visita à Valorlis, na qual pudemos perceber a importância da separação e correto tratamento dos resíduos sólidos e tivemos, até, a oportunidade de perceber que existem falcões treinados para afastar alguns animais que se alimentam do lixo nos aterros.
De seguida, depois de almoçarmos no Parque das Merendas, na Marinha Grande, visitamos uma fábrica de produção de cestos e caixas em madeira, a Exportembal, em Moinhos de Carvide, onde pudemos perceber as diferentes etapas de produção destes objetos.
Terminada esta visita, dirigimo-nos à casa da Caritas,
no Pedrógão, que serviu de palco a momentos muito divertidos e interessantes.
Para além de jogos de equipa, no pinhal, tivemos a oportunidade de preparar atividades em grupo, de brincar, de conversar e de nos conhecermos um pouco melhor.
Houve, ainda, momentos de oração e de reflexão, tão importantes nos dias de hoje, em que raramente paramos para escutar o nosso coração.
Esta atividade foi muito divertida e importante, pois permitiu reforçar laços, perceber a importância do trabalho em equipa e, sobretudo, ajudou-nos a crescer um pouco enquanto seres humanos.
Alunos do 6º anos A e B
Colégio Dá-te Voz
No dia 30 de novembro, realizou-se no colégio a quinta temporada da final de um evento: O Colégio Dá-te Voz. Este projeto resultou de uma iniciativa do professor de música da escola, Pedro Castelhano, e contou com a participação de seis finalistas, dos 3º e 4º anos.
Neste concurso, cada aluno escolheu a música que gostaria de cantar e passou por eliminatórias, até se revelar o vencedor. Este projeto foi criado no âmbito da busca de novos talentos e da consequente procura de artistas. No Colégio Dá-te Voz, todos os alunos são incentivados a conhecer e a explorar os seus dotes musicais.
Este ano, o evento contou com a presença de quatro júris: a Doutora Elsa Rodrigues; Inês, professora de piano do colégio; Carolina Crespo, como representante dos alunos do Glee Club e a Irmã Assunção. As turmas dos respetivos finalistas e os respetivos pais e familiares foram convidados a assistir a esta magnífica final. Após ouvirem todos os finalistas interpretarem músicas únicas, o júri decidiu que
Festa
o vencedor da 5ª edição do concurso seria Adriana Vieira, que interpretou a música "Máquina", de Marisa Liz. No final do espetáculo, cada participante recebeu uma lembrança e um certificado de participação no concurso, que foi, na verdade, uma experiência única.
Carolina Crespo Clube de Jornalismodo 8.º ano
Este ano, as múmias permaneceram nos seus sarcófagos, as bruxas mantiveram-se perto do caldeirão e os monstros não apareceram, pois o tema da festa do 8.º ano do Colégio de Nossa senhora de Fátima foram "As celebridades que marcaram a história".
A festa decorreu no dia 28 de outubro, no recreio do terceiro ciclo, das quatro da tarde às seis, tendo participado alunos desde o 4º ao 9º ano. Nesse local, pequenos atores e atrizes, generais de guerra e cantores se juntaram, mas, por de trás de toda a diversão e histeria, estava a liderança da Comissão de Estudantes, constituída por três membros das respetivas turmas dos 8.° A e B, sendo eles Afonso Gaspar, Cármen Jesus, Francisca Leal, Margarida Castro, Rita Pedrosa e Pedro Figueiredo. Responsavelmente, estes alunos dedicaram-se a fazer o melhor possível, e,
obviamente, o trabalho e a dedicação das respetivas turmas, que abdicaram de muito tempo para a organização deste evento.
No final da festa, foi feito um concurso de máscaras, no qual participaram algumas figuras famosas, como o próprio Michael Jackson, que acabou por ganhar em primeiro lugar. Recebeu, assim, o seu tão merecido prémio.
Apesar das diferentes peripécias ocorridas durante o início da festividade, a festa foi um grande sucesso, retomando-se, assim, uma das tradições do nosso colégio que, infelizmente, teve de parar durante a pandemia. As duas horas da festa acabaram por ser extremamente aprazíveis, divertidas e memoráveis.
Anita Almeida e Cármen Jesus Clube de JornalismoOlimpíadas da Matemática
No dia 7 de novembro, decorreram no Colégio, em ambiente de alguma curiosidade, ansiedade e excitação, as Olimpíadas da Matemática, com vista a apurar os alunos que venham a representar a escola na fase distrital. Na atividade, participaram todos os alunos do 2.ºciclo e cerca de 40 alunos dos 7.º, 8.º e 9.º anos, com a professora Ana Francisco a monitorizar.
"Apesar da dificuldade, estamos expectantes pelos bons resultados", referiu, confiante, a professora Cristinia Carvalho.
João Miguel Silva, 8.ºBAlunos do CNSF recolhem plantas invasoras no Jardim da Almoínha Grande
A proteção de espécies autóctones e a biodiversidade da Península Ibérica são assuntos bastante sensíveis, principalmente quando se fala sobre ecologia e preservação
pequena atividade, que seria realizada pelos alunos do 8ºB, com a ajuda de uma profissional e com os docentes responsáveis.
Na manhã do dia 14 de setembro, coincidentemente no dia da Ecologia, os alunos deslocaram-se ao Jardim da Almoínha Grande, para remover e recolher dados sobre uma planta originária da Argentina, a Cortaderia Selloana, localmente denominada de Erva das Pampas ou Penachos.
Por ser uma planta originária de um local com bastante vento, esta desenvolveu um método extremamente eficaz para se reproduzir, que consiste na libertação de centenas de sementes, presentes nos seus penachos, que, com apenas uma rajada de vento ligeira, irão espalhar-se pelo terreno disponível, causando uma rápida ocupação de um habitat.
As espécies invasoras são umas das principais razões para o desequilíbrio da biodiversidade ibérica, pois estas retiram o habitat às espécies nativas e prejudicam a realização da sua atividade ou até a sua prevalência no seu
Para prevenir que uma espécie acabe por se extinguir no seu próprio ecossistema, muitos biólogos dedicam-se à manutenção e remoção das espécies invasoras encontradas no território português.
Por se consagrar uma eco-escola e por defender a preservação das espécies locais, o CNSF organizou uma
Para precaver este acontecimento no recém-criado jardim, alguns alunos foram retirando a copa destas plantas, enquanto os outros ficavam encarregues de realizar o mapeamento e a recolha de informações dos Penachos que fossem inalcançáveis.
Após uma árdua manhã, os alunos regressaram ao colégio, mas, mesmo estando cansados, sentiram orgulho pelo que fizeram pela biodiversidade portuguesa e pelo bem-estar ambiental.
Pedro Figueiredo Clube de JornalismoDesporto Escolar sempre a somar!
Mais uma vez, este ano, iniciámos as atividades de Desporto Escolar com a comemoração do Dia Europeu do Desporto na Escola no Estádio Municipal de Leiria, onde participaram todos os alunos da nossa escola. Nesta atividade, foram praticados alguns desportos, como atletismo, futebol, dança, andebol, ténis, tiro com pistola laser, esgrima e voleibol. Este foi o quinto ano em que participámos neste evento a nível europeu em que é pedido a cada escola que organize uma atividade desportiva no final de setembro e em que os nossos alunos se envolveram com grande entusiasmo.
Quanto à atividade externa do Desporto Escolar, também tem havido uma grande adesão quer nos treinos de voleibol, quer nas atividades radicais de multiatividades. No voleibol, mantemos as equipas de infantis misto e de iniciados masculinos, para além da criação de uma nova equipa de iniciados femininos. Já no grupo equipa de multiatividades, mantemos os infantis e iniciados, quer em rapazes, quer em raparigas.
Prof. Luís BrandãoGira-vólei
No ginásio do nosso colégio, às segundas-feiras, das 16h às 17h, nós (António Batista, Francisco Crespo, Simão Ferreira, Olívia Fonseca, Madalena Rego, Teresa Saltão, Constança Batista, Vasco Meneses, Joaquim Cardoso, Pedro Salvada, Eduardo Carreira, Vicente Pereira, Afonso Duarte e Henrique Gaio) participamos no Gira-Vólei, com o nosso treinador, Prof. Luís Brandão.
É um desporto muito divertido, motiva-nos a jogar cada vez melhor, a trabalharmos em equipa e a relacionarmonos mais saudavelmente.
António Baptista e Joaquim Cardoso (4.º ano)
Semana Europeia do Desporto
É sabido que, para uma vida saudável, não basta uma mente sã, é preciso, também, um corpo são. Foi com esse pensamento em mente que o Colégio de Nossa Senhora de Fátima organizou uma saída ao estádio, proporcionando a todos os seus alunos uma manhã dedicada à prática de diferentes desportos.
Foi na fresca manhã do dia 29 de setembro que os alunos dos 2.° e 3.° ciclos se dirigiram ao estádio de Leria, acompanhados pelos seus respetivos docentes. Durante essa manhã, os estudantes poderiam realizar e experienciar
atividades desportivas, como ténis, esgrima, salto com vara, dança, futebol, atletismo...
Apesar de terem ocorrido certos imprevistos no decorrer das atividades, devido às condições climatéricas que não foram as melhores, os alunos puderam divertir-se e vivenciar as modalidades, usufruindo, assim, de uma manhã diferente e agradável.
Cármen Jesus Clube de JornalismoVelhoses de abóbora
Ingredientes
500g de abóbora-menina 25g de fermento de padeiro 50 ml de leite 250g de farinha 3 ovos 1 laranja (sumo e raspa) Sal, açucar e canela q.b. Óleo para fritar Aguardente q.b.
Preparação
1. Descasque a abóbora, corte-a em pedaços e coza-a em água temperada com sal.
2. Depois de cozida, escorra-a e esmague-a com um garfo (se deitar mais água, volte a escorrer).
3. Dissolva o fermento no leite morno e junte à abóbora, envolvendo tudo.
4. Aos poucos, junte a farinha e vá amassando bem.
5. Adicione os ovos, um bocadinho de aguardente, o sumo e a raspa da laranja. Envolva tudo muito bem (se necessário, use a batedeira).
6. Deixe levedar até que se formem bolhas à superfície (entre 45 a 60 minutos).
7. Aqueça o óleo. Quando bem quente, coloque a fritar umas colheradas da massa.
8. Quando douradinhas, retire e escorre-as. Passe-as por uma mistura de açúcar e canela! Bom apetite!
Orlanda Cunha
Coscorões
Ingredientes: 200g. de farinha 50gr. de margarina amolecida 1 pitada de sal 2 ovos inteiros Meio cálice de aguardente Sumo e raspa de 2 laranjas Açúcar e canela para polvilhar Óleo para fritar
Preparação:
Deite a farinha em cima da mesa, faça-lhe uma cavidade, junte a margarina, os ovos, o sumo e raspa de laranja. Amasse bem até obter uma massa lisa tipo massa de pão. Faça uma bola com a massa, coloque-a dentro de uma tijela, tape com um pano e deixe repousar durante 1 hora. Passado o tempo indicado, estenda a massa com o rolo em cima da mesa, polvilhe-a de farinha e corte-a em retângulos ou quadrados. Faça-lhes depois dois cortes e leve-os a fritar em óleo quente, até ficarem bem douradinhos de ambos os lados. Retire, deixe escorrer, polvilhe com açúcar e canela. Bom apetite.
Ficha Técnica
Jornal do Colégio de Nossa Senhora de Fátima
Ano XXV - nº 76 dezembro de 2022
Coordenação: Prof. Susete Rasteiro, Prof. Paulo Rosa e Prof. Andreia Lagoa Clube de Jornalismo Capa e arranjos gráficos: Prof. Paulo Rosa
Este exemplar foi totalmente composto, paginado e impresso no Colégio Nossa Senhora de Fátima Leiria