Ervas de Poder - Nível 2 - Giulia Famá

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C.E.D.E.M TRABALHO DE ADMISSÃO E GRAU - NÍVEL 2 - MÉDIO

GIULIA FAMÁ

ERVAS DE PODER

SÃO PAULO - SP 2021 GIULIA FAMÁ FERNANDES


ERVAS DE PODER

Trabalho apresentado junto ao Comitê de Admissão e elevação de Grau, do CEDEM, dentro do tema Ervas de Poder, como requisito para obtenção do nível 2. Orientador: Douglas Vieira

SÃO PAULO - SP 2021

1. INTRODUÇÃO

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2. DESENVOLVIMENTO

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3. CONCLUSÃO

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LINKS

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1. INTRODUÇÃO Assim como tudo no universo, principalmente energético, a forma de se trabalhar com ervas apresenta diferentes facetas, cada uma com suas formas,


jeitos, particularidades e por sua vez, verdades. Em outras palavras, é possível trabalhar com ervas do ponto de vista fitoenergético - energia da planta, espiritual através da vibração que ela detém, e também podem ser trabalhadas do ponto de vista químico - a partir dos efeitos químicos que as plantas proporcionam. Esse trabalho busca entender um pouco mais do poder de atuação das ervas, identificando as sutis diferenças entre uma forma e outra de utilização, assim como se aprofundar nas melhores formas de trabalhar com cada um dos formatos. Além disso, esse trabalho tem como objetivo responder questões e provocações levantadas no trabalho anterior.

2. DESENVOLVIMENTO 1A FILOSOFIA FITOENERGÉTICA A grande diferença na forma que usamos as ervas não está só nas ervas usadas, mas também no que estamos buscando com a sua aplicação. O uso mais comum das plantas e ervas é feito somente a partir da usabilidade química da erva: O chá de guaco para tosse, o chá de boldo pro estômago e até mesmo a camomila no banho do neném para ele ficar mais tranquilo - em todos os exemplos acima a erva está sendo usada buscando a melhoria de algum sintoma físico. No entanto, quando pensamos em fitoenergética - que como a própria etimologia já deixa claro - trabalha a energia da planta, precisamos nos aprofundar um pouco mais do significado e na relação das doenças com o nosso campo energético. A fitoenergética parte do princípio que todas as doenças primeiro surgem no astral, com miasmas, desequilíbrio de chakras, entre outras situações adversas. Quanto mais esse incômodo /interferência energética persiste e é reforçada, mais o campo energético se afeta até que o corpo físico passa a sentir os efeitos colaterais desse problema. Vale pontuar que esse desequilíbrio não necessariamente nasce de algum trabalho feito para aquele indivíduo, ele pode ter e tem diversas origens, como: traumas de infância, chateações, auto obsessão, estresse, etc. Sabendo dessa filosofia que rege a fitoenergética, conseguimos entender que não adianta tratar somente o nosso corpo físico, com ervas sem ter um olhar aprofundado sobre o que está causando determinado incômodo. O uso da erva para tratar somente o campo físico existe e é necessário, mas dentro do pensamento fitoenergético funciona basicamente como o uso de um analgésico trata a dor e não a causa da dor. Compreendendo esse pensamento que está por trás da filosofia da fitoenergética, fica mais fácil entender porque é tão importante termos claro para qual finalidade estamos utilizando aquela erva/chá/banho.


Com isso em mente, relembramos o trabalho de nível um no qual apresentamos três categorias de atuação de ervas, cada categoria atuava até certo nível do nosso corpo (físico e energético). A fitoenergética trabalha da mesma forma com as ervas, por categorias de atuação que variam de acordo com o nível de energia que cada planta tem. No entanto, essas categorias são divididas de forma diferente: vegetais puros, vegetais niveladores, vegetais físicos e vegetais condutores. Vegetais puros são aqueles que atuam diretamente no campo de energia, tendo sua atuação acontecendo diretamente através dos chakras - são super direcionados. Por serem os mais potentes, atuam em diferentes níveis do nosso corpo, tratando nossa consciência, nosso emocional, mental e espiritual. Vegetais niveladores: atuam em mais de um chakra ao mesmo tempo, tem a energia mais pulverizada e sua função é justamente equilibrar as diferenças de vibração entre os chakras. Pensando no corpo físico, esses vegetais na fitoenergética são muito usados como forma de diminuir efeitos colaterais de tratamentos, pensando no corpo energético eles atuam como pontes niveladoras de energia entre chakras e entre ervas de atuação no mesmo chakra, garantindo o equilíbrio. Vegetais físicos: como o próprio nome diz, tem a função de tratar o físico funciona como o analgésico. A sua atuação também é através dos chakras, no entanto, sua ação é mais superficial não tratando a alma. Vegetais condutores: eles são a linha de frente da cura, atuam direcionando a ação dos demais vegetais (principalmente os puros) até a causa do problema efetivamente, especialmente se esse problema for causado por traumas do passado uma vez que conseguem acessar os registros akhásicos das pessoas. 2- NÍVEIS ENERGÉTICOS Como citado anteriormente, as quatro categorias das ervas são divididas de acordo com o nível energético que cada planta apresenta, isso porque nosso corpo apresenta diferentes níveis de energia, quanto mais próximo ao corpo físico mais densa é essa energia e quanto mais distante do corpo físico mais elevada é a mesma. Sendo assim, quanto mais sutil a vibração de um vegetal, mais longe do nosso corpo físico ele consegue atuar, e vice versa. Além disso, a vibração daquele vegetal tem que estar de acordo com a vibração de determinado chakra, só assim ele consegue chegar ao seu destino final para cumprir seu papel. Para conseguirmos categorizar os vegetais foi definido uma escala energética que varia de 10 a 80. Vegetais físicos: nível de energia deve ser inferior a 17 Vegetais que atuam mais no campo emocional: nível de energia entre 17 e 45 Vegetais que atuam mais no corpo mental: nível de energia entre 45 e 65 Vegetais que atuam mais no campo espiritual: nível de energia superior a 65.


3- A PERDA E A INEFICIÊNCIA Outro ponto importante de entender quando falamos de fitoenergética é que quando nos referimos a energia das plantas entendemos elas como parte de uma força maior, de um deus/deusa e que se carrega em contato com o restante da natureza, como sol, terra, chuva, ar etc. A partir do momento que a planta é colhida ela para de ser re-abastecida com essa energia divina e aos poucos a energia que ela mantinha vai se dissipando e consequentemente seu nível energético e poder de atuação vão se perdendo. Tendo isso em mente conseguimos entender a importância do orai e vigiai assim como a importância da intenção com que se prepara o tratamento. Isso porque todo esse processo de limpeza e preparo do tratamento funciona também como potencializador da erva, ativando e aumentando os níveis de energia da mesma. Vale pontuar que o processo de ativação e potencialização da erva nunca permitirá que aquele vegetal ultrapasse o potencial energético que ela detém, e funciona simplesmente como um reativador, um carregador novamente da planta. 4- A COLHEITA E A PARTE DA PLANTA Em alguns momentos neste trabalho nos referimos as ervas como vegetais, isso porque podemos utilizar caules, folhas, frutos e flores das plantas para tratamentos com fitoenergética, e apesar de alguns terem funções diferentes é sempre importante pensarmos do ponto de vista energético o que aquele elemento significa, representa e carrega. Quando uma planta está florindo quase que em sua totalidade a energia da planta está sendo direcionada para a flor, assim como acontece com o fruto e suas folhagens, isso significa que ao colher as folhas para um banho de uma planta que está florindo ou dando frutos, o nível de energia encontrado naquela folhagem naquele momento é mais baixo, assim como a recíproca é verdadeira. Colher a folhagem de uma árvore que está trocando de folhas, apresentará um nível de energia maior naquela folha. Sabendo disso, é muito importante ficar atento sempre a qual o momento daquela planta e qual a melhor parte para se usar da mesma e se essa parte que está mais carregada naquele momento cumpre a mesma função que as demais partes. Essa lógica vale também para a hora do dia em que é feita a colheita, ao amanhecer a seiva e energia da planta vai subindo em direção às folhas e com o entardecer a seiva e energia vai se recolhendo para as raízes. 5- O DIFERENTE PROCESSO DE COLHEITA Quanto ao processo de colheita das ervas existem muitas questões históricas e magistas. A mulher sempre foi vista como principal responsável pelos afazeres da casa/barracão, o que envolve trabalhos mais delicados, preparo de comidas e banhos. Se for considerado fatores históricos, as mulheres estavam a maior parte do tempo dentro dos casarões, preparando comidas e qualquer saída daquele ambiente poderia leva-lás a senzala, enquanto os homens ficavam fora de casa


tendo o acesso mais fácil às ervas, além disso, existe o fator braçal e de vestimentas. As ervas nem sempre eram de fácil acesso e as roupas usadas pelas mulheres na época dificultavam a colheita, assim como algumas delas poderiam machucar as mãos mais delicadas das mulheres dificultando os trabalhos dentro da casa, inclusive o próprio preparo dos banhos de ervas. Se olharmos do ponto de vista magistas, as mulheres têm as mãos quentes e passam por semanas de menstruação toda a lunação. Dizem que as mãos quentes da mulher atrapalham no trabalho com as ervas, assim como durante o ciclo menstrual ela estão mais suscetíveis a energias, além disso, anteriormente a menstruação da mulher era visto como um momento que a mulher está suja. 6- ATIVAÇÃO DAS ERVAS Existem diferentes formas de ativar as ervas, desde um processo de meditação, até o uso de outros elementos como cristais, pedras para ativar as ervas. A grande diferença é que dependendo do elemento utilizado ele carrega já consigo algum tipo de energia que agrega, interfere naquele processo. Os cristais, por exemplo, são pedras que têm como atuação a expansão da energia, logo quando usado durante um processo de ativação ajudará a expandir aquela energia/ intenção. 7- ATÉ ONDE A ATUAÇÃO DA ERVA VAI? EM QUAL MOMENTO PRECISO DE OUTRA INTERFERÊNCIA? Como vimos, as ervas têm potencial de atuação em diferentes níveis do nosso corpo e podem agir não somente no corpo, como também no espaço de convívio interferindo na energia daquele local também. Tendo isso em mente, não existe um limite de atuação das ervas, elas podem ser usadas sempre que necessário, inclusive como parte de ebós caso exista a necessidade. Vai sempre depender do que está sendo buscado. O que pode acontecer é que exista a necessidade de algo ser desfeito, quebrado, interrompido e que essa necessidade não esteja ligada somente a pessoa, logo, tratá-la não seria suficiente é preciso mexer na fonte de tudo isso, mesmo assim as ervas podem ser utilizadas nesse processo. 3. CONCLUSÃO Assim como tudo que envolve a espiritualidade o uso, atuação e desempenho das ervas depende imensamente da intenção e objetivo pelo qual ela está sendo utilizada. No entanto, as ervas contêm suas próprias particularidades e energias, que tem um poder de atuação intenso no corpo. Apesar de ainda pouco utilizado e muito descredibilizado pela sociedade hoje, as ervas cumprem uma função de cura da alma, do espírito e do corpo permitindo a evolução e continuidade da vida, sem causar dependência - como os remédios industriais.


Infelizmente vivemos ainda em uma sociedade que valoriza muito a roda de doenças insistindo em remediar a doença ao invés de entender que a doença é só a ponta de toda a história e se ela chega a existir existe todo um porquê que deve também ser olhado e cuidado com carinho. 4. REFERÊNCIAS Bruno J Gimenes - Fitoenergética, A energia das plantas no Equilíbrio da Alma Bruno J Gimenes e Patricia Candido - Manual da Magia com as ervas


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