Glândula Pineal - Nível 1 - Marina Pinhas

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C.E.D.E.M TRABALHO DE ADMISSÃO E GRAU - NÍVEL 1 – BÁSICO

MARINA PINHAS ARIZA MONTEIRO

GLÂNDULA PINEAL

SÃO PAULO-SP 2021


C.E.D.E.M TRABALHO DE ADMISSÃO E GRAU - NÍVEL 1 – BÁSICO

MARINA PINHAS ARIZA MONTEIRO

GLÂNDULA PINEAL

Este é um trabalho de elevação de grau referente ao nível 1 e tem como finalidade aprofundar os estudos dentro dos diferentes temas tratados dentro do CEDEM e desta forma, evoluir e aprimorar diferentes pontos de vista em relação aos assuntos aqui tratados.

SÃO PAULO-SP 2021 LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 - Anatomia da glândula pineal.


FIGURA 02 - Anatomia da glândula pineal e sua correspondência com o “Olho de Hórus”. FIGURA 03 - Glândula pineal na microscopia de luz. FIGURA 04 - Cristais de apatita na glândula pineal vistos na microscopia eletrônica. FIGURA 05 - Corte transversal do cristal de apatita demonstrando a presença de lamelas concêntricas formando lóbulos. FIGURA 06 - Corte transversal do cristal de apatita demonstrando a presença de lamelas concêntricas lembrando o tronco de uma árvore.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------- PÁG 04 2. INCORPORAÇÃO ------------------------------------------------------------ PÁG 08


3. A PINEAL E A PROGRAMAÇÃO ANTES DO REENCARNE ----- PÁG 09 4. CITAÇÕES DO LIVRO MISSIONÁRIOS DA LUZ (CHICO XAVIER) – CAP 2 – A EPÍFISE ----------------------------------------------------------- PÁG 09 5. CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------ PÁG 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LINKS -------------------------------------- PÁG 17

1. INTRODUÇÃO

A glândula pineal ou epífise é uma glândula localizada no centro da cabeça. É chamada epífise, pois fica acima da hipófise, no céu da boca. Mede 6mm de diâmetro e pesa cerca de 100mg.


Embriologicamente, a glândula pineal vem do mesmo broto embrionário de onde nascem os olhos. Esse broto se divide em três partes, sendo que duas irão formar os olhos e uma irá formar a pineal.

FIGURA 01 – Anatomia da glândula pineal.

FIGURA 02 – Anatomia da glândula pineal e sua correspondência com o “Olho de Hórus”.


A medicina tradicional conhece as funções endócrina e neurológica desse órgão. A pineal capta serotonina durante o dia e, no período noturno, na ausência da luz, transforma esse neurotransmissor em melatonina, a qual irá regular o ciclo sonovigília. Sabe-se que a pineal desbloqueia as gônadas para a produção dos hormônios reprodutivos que ocorre na puberdade. Achava-se que depois disso ela perdia a função. Na verdade, a pineal está envolvida com o relógio biológico.

Como função endócrina, a pineal desbloqueia, na puberdade, o funcionamento das glândulas sexuais. Já como função neurológica, ela regula os ritmos corporais, seja na parte biológica, seja na parte psíquica. A pineal é responsável por regular o ciclo lunar da menstruação, da ovulação e da gestação, pois ela capta a radiação da lua.

A lua também regula a pineal, mas não através da luz. A gestação, por exemplo, tem 1 ano lunar, pois a lua emite uma mensagem para a pineal e o corpo regula os hormônios reprodutivos. A ovulação tem 1 mês lunar, ou seja, 28 dias.

A glândula pineal é um órgão cronobiológico. Tem bioquímica própria. A pineal funciona como órgão sensorial porque traduz campo magnético para a neuroquímica. Por exemplo, os pássaros migram seguindo o campo geomagnético do planeta, através da pineal. Além dos campos magnéticos, a pineal é sensível à luz. Nos seres humanos, a luz chega na pineal através da retina. Parte vira imagem e parte vai para a pineal orientar no sentido de tempo (para sabermos, por exemplo, que horas são).

A pineal é a estrutura cerebral com circulação mais intensa! Em medicina, se um órgão tem irrigação é porque tem uma função específica. A glândula pineal é a segunda estrutura mais irrigada do corpo depois do rim. A pineal capta os sinais do universo para os seres se coordenarem no relógio do ecossistema. Sem a pineal a pessoa perde essa conexão.


A pineal capta as ordens físicas e astrofísicas para que haja coordenação entre os seres vivos. Filogeneticamente a pineal é antiga, pois os animais têm pineal. Estamos todos em sincronicidade com a natureza. A luz é captada pela retina dos olhos; uma parte forma a imagem e outra parte será usada para regular a pineal. Ela capta magnetismo.

René Descartes (1596 – 1650; L’alme et le corp – A Alma e o Corpo) defendia a tese de que a alma estaria ligada ao corpo pela glândula pineal (esta seria “a morada da alma”).

A pineal e o único órgão do corpo que lida com a dimensão espaço-tempo. O tempo, segundo Einstein, seria a quarta dimensão do espaço. Logo, a epífise é o órgão que lida com a quarta dimensão, a dimensão espiritual. Ela é sensível ao sol, à lua e aos espaço astrofísicos das dimensões do espaço onde está o mundo espiritual, que é a mediunidade. Estudos comparativos de necrópsias demonstraram o dobro do tamanho da epífise nos cérebros dos hindus em confronto com a média dos cérebros dos europeus.

Segundo estudos do médico Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, da Universidade UniEspírito, as glândulas pineais não são anatomicamente iguais em todas as pessoas, apesar de ser uma estrutura filogeneticamente muito antiga. Em sua tese de mestrado de 1998 ele estudou a estrutura da glândula pineal através de microscopia eletrônica. Ele demonstrou que, na microscopia eletrônica, a pineal tem estruturas como bolinhas, que são os cristais de apatita. Todos os seres humanos têm cristais de apatita na pineal, uns mais, outros menos.

Antigamente se pensava que, na puberdade, a pineal se calcificava e perdia a função. Mas as micrografias mostraram que, na verdade, não ocorre calcificação com perda de função, mas sim a construção de estruturas mineralizadas de forma organizada (semelhante aos dentes, que também têm cristais de apatita). Quando de fala em calcificação, fala-se em perda de funcionalidade, como ocorre na


formação de cálculos renais. O que ocorre na glândula pineal é diferente. Mais correto seria dizer que na pineal ocorre um fenômeno de biomineralização, pois esse órgão mantém a sua funcionalidade.

Ainda na tese do Dr Sérgio Felipe, ao cortar os cristais de apatita ao meio e olhar com a microscopia eletrônica, eles formam lamelas, como troncos de árvores. Assim como as árvores, a pineal é uma estrutura que responde à luz! E, exatamente como os troncos de árvores, quanto mais idosa a pessoa, mais lamelas ela possui na sua epífise.

A pineal é uma estrutura muito vascularizada, pois os cristais são extremamente ativos. Os cristais de apatita da pineal controlam a captação magnética do nosso cérebro. Suas variações explicam as variações de mediunidade entre os indivíduos. Segundo o Dr. Sérgio, os indivíduos com menos cristais de apatita têm mais desdobramentos, já os indivíduos com mais cristais na pineal têm mais mediunidade de incorporação.

2. INCORPORAÇÃO

Os cristais de apatita são diamagnéticos, ou seja, eles repelem o campo eletromagnético, pois têm muitos elétrons na superfície. A onda vem, bate no cristal e retorna.

Quando o médium recebe um espírito, num processo de incorporação mediúnica, o mesmo não entra dentro do corpo físico da pessoa. O espírito manda uma emissão de onda e o médium capta. Dessa forma, o espírito pode enviar uma emissão de ódio, raiva e a pessoa sentir algo que não consegue explicar. A pineal se comporta como uma antena. Em verdade, o único momento em que um espírito está literalmente dentro do corpo físico de um encarnado é durante a gravidez.


A pineal capta a onda e manda essa emissão para qualquer parte do cérebro. Pode enviar ao lobo frontal, manifestando sensações de mágoa, tristeza ou depressão, assim como pode enviar ao hipotálamo, provocando alterações nos centros da fome, sexualidade, agressividade e sono. Dessa forma, podemos entender a presença de certas manifestações clínicas de doenças cujo padrão não se encaixa nos sintomas clássicos de doenças descritos pela medicina tradicional. Isso porque tais sintomas clínicos estão sendo causados por influência espiritual, o que reforça a necessidade de olharmos as doenças físicas não somente do ponto de vista orgânico, mas também sob o olhar espiritual.

3. A PINEAL E A PROGRAMAÇÃO ANTES DO REENCARNE

A mediunidade é uma faculdade emprestada ao espírito reencarnante para que o mesmo possa evoluir em sua jornada na Terra. Tudo é pré-determinado no plano espiritual. O médium que vai trabalhar com determinados guias, antes do seu corpo físico ser gerado, no plano espiritual, passa por uma sincronização entre estes espíritos e o seu futuro corpo para que os cristais de apatita ressoem ao contato da onda mental desses guias. Logo, a psicofonia, a psicografia, são mediunidades preparadas antes do reencarne, pois somos preparados antes de nascermos para trabalharmos mediunicamente.

Por exemplo, se o médium se programa, no plano espiritual, para iniciar seu desenvolvimento mediúnico a partir dos 25 anos de idade e trabalhar até os 60 anos, quando ele chega aos 25 anos seu relógio biológico genético inicia e as mediunidades começam a aparecer (de acordo com as faculdades mediúnicas que aquele médium possui, já pré-determinado). Se esse médium procura um local adequado para seu desenvolvimento mediúnico e estuda, ele acaba por cumprir a sua missão. Caso isso não ocorra, o mesmo pode sofrer influências espirituais negativas, inclusive perturbações psíquicas severas e aproximações de obsessores, manifestadas em sintomas clínicos.


4.

CITAÇÕES DO LIVRO MISSIONÁRIOS DA LUZ (CHICO XAVIER) – CAP 2 – A EPÍFISE

Em sua obra “Missionários da Luz”, o espírito André Luiz relata sua experiência ao descobrir o funcionamento da glândula pineal do ponto de vista da espiritualidade.

André Luiz descreve o funcionamento da pineal durante o trabalho mediúnico. Relata observar um médium em trabalho notando que “a glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante”. Repara que em todos os médiuns encarnados notava-se que a glândula apresentava notas de luminosidade, mas nenhuma brilhava tanto como no intermediário em serviço. O mentor Alexandre vem a André Luiz lhe explicar sobre o funcionamento da pineal. Relata que “é a glândula da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. “

“Aos 14 anos aproximadamente, de posição estacionária quanto às suas atribuições essenciais, recomeça a funcionar no homem encarnado”

“a glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas em outra época, que reaparecem sob fortes impulsos”

“ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida”


Sobre as glândulas genitais, Alexandre explica que “são demasiadamente mecânicas...acham-se absolutamente controladas pelo potencial magnético de que a epífise é a fonte fundamental. As glândulas genitais segregam hormônios do sexo, mas a glândula pineal segrega hormônios psíquicos ou unidades-força que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras”.

“segregando delicadas energias psíquicas, a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino. Ligada à mente por princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos”

Alexandre explica que nós viciamos a pineal com experiências sexuais desregradas, desperdiçando nossas possibilidades espirituais.

“a vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor cientifico, para enriquecimento efetivo da personalidade.”

Ainda falando da pineal, Alexandre continua: “segregando unidades-força, pode ser comparada a poderosa usina, que deve ser aproveitada e controlada, no serviço da iluminação, refinamento e benefício da personalidade, e não relaxada em gasto excessivo do suprimento psíquico, nas emoções de baixa classe”

“é indispensável cuidar atentamente da economia de forças, em todo serviço honesto de desenvolvimento das faculdades superiores.”


5. CONCLUSÃO

Pelo exposto acima, concluímos que a glândula pineal não é somente um órgão anatômico de regulação das funções sexuais. Ela também tem um papel fundamental no que concerne à mediunidade e nossa relação com a quarta dimensão. No sentido de aprimorar e ampliar nossas capacidades mediúnicas, se faz necessário entender o funcionamento desse órgão e entender que todo o nosso comportamento na vida encarnada vai influenciar na expressão ou não de nossa máxima potencialidade mediúnica no sentido de cumprirmos com nossa missão de vida.


FIGURA 03 – Glândula pineal na microscopia de luz.


FIGURA 04 – Cristais de apatita na glândula pineal vistos na microscopia eletrônica.


FIGURA 05 – Corte transversal do cristal de apatita demonstrando a presença de lamelas concêntricas formando lóbulos.


FIGURA 06 – Corte transversal do cristal de apatita demonstrando a presença de lamelas concêntricas lembrando o tronco de uma árvore.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ·

XAVIER, Chico. Missionários da Luz. 45 edição. Brasília: Editora FEB, 2017.

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OLIVEIRA, Sério Felipe de. Estudo da estrutura da glândula pineal humana empregando métodos de microscopia de luz, microscopia eletrônica de varredura, microscopia de varredura por espectrometria de raio-x e difração de raio-x. 139 páginas. Dissertação (Mestrado) Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Departamento de Anatomia, 1998.

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https://www.uniespirito.com.br/


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