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Um convite para repensar a natureza e necessidade da espiritualidade de agentes Cáritas

Antonio Valentini Neto

ADiocese de Erexim realizou em 22 de março de 2022 o seu retiro anual no Santuário Nossa Senhora de Fátima. Participaram do encontro 57 agentes voluntários de equipes da Cáritas, de 20 paróquias da região. Na ocasião, o Bispo Diocesano Dom Adimir Antonio Mazali propôs uma reflexão sobre a importância e a necessidade do silêncio, da oração e da espiritualidade na vida de agentes Cáritas. Estes foram alguns pontos abordados por Dom Adimir: transfiguração. Conforme o evangelista São Mateus, foi na montanha que ele anunciou as bem-aventuranças. com Deus em busca da plenitude de vida”.

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“A oração transforma a vida”.

Dom Adimir relatou como os profetas retiravam-se numa montanha para estarem em maior recolhimento, para melhor ouvir a voz de Deus. Isaías convidava: “Subamos a montanha do Senhor”. Elias viveu um encontro profundo com Deus no monte Horeb. Jesus subiu à montanha para rezar, onde e quando se deu sua

O Bispo Diocesano propôs a cada participante refletir sobre sua realidade particular e a prática da oração. Porque a oração, no silêncio do coração, é fator indispensável no cultivo da espiritualidade, observou. Ela é vida no Espírito. E a ação transformadora do Espirito Santo se manifesta de muitas formas. Ele é citado mais de 500 vezes na Sagrada Escritura. É pela força do Espírito, em Pentecostes, que os apóstolos anunciam com ardor e sem medo que o Crucificado ressuscitou, é o Messias esperado e nele está a salvação (At 2).

A espiritualidade é indispensável para alcançar a comunhão com Deus e com os irmãos. Está na base das emoções, dos pensamentos e das atitudes. Com ela, podemos equilibrar nossas forças e saúde mental e espiritual perante os desafios e as dificuldades. Ela anima para a defesa da vida e o fortalecimento da esperança. Não se trata de uma prática religiosa em vista de sucesso econômico, do dar para receber, da falsa euforia, de brilhos e encantos. Tem como ponto de partida e de chegada Jesus. Por isso, deve ser cristocêntrica, eucarística e da reconciliação, bíblica, mariana, comunitário-eclesial, a serviço dos pobres. É alimentada pela oração pessoal, familiar e comunitária, pela leitura orante da Sagrada Escritura, pelo serviço aos irmãos e irmãs, especialmente pelas obras de misericórdia, na participação ativa e frutuosa da Eucaristia e/ou da Celebração da Palavra de Deus, pelo sacramento da Reconciliação, pelo cuidado com a Casa Comum e pelo compromisso com a justiça.

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