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humanizado e coletivo

servatório de água de 5 mil litros e mangueiras para atender famílias recém assentadas, em um espaço com menos estrutura. Na Vila Miloca, a população optou pela construção de uma cisterna para armazenar água da chuva e pela recuperação de nove cacimbas.

A Prefeitura colaborou com serviços de retroescavadeira e houve a contrapartida das famílias com a aquisição de calhas e mão de obra. Nesta comunidade foram plantadas 70 mudas de árvores nativas para proteger as nascentes. Em Júlio Borges, houve melhorias no poço e na captação e distribuição de água direto das fontes. Na comunidade Costaneira, além de recuperação das fontes com os poços e melhoria na distribuição da água até as casas, será feito o plantio de árvores próximo à sede da associação de moradores como uma espécie de barreira para proteger o quilombo do veneno espalhado nas lavouras das redondezas.

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No raiar de 28 de janeiro de 2023, a Diocese de Cruz Alta completou 50 anos de trabalho voltado ao atendimento de populações em situação de vulnerabilidade social. Essa trajetória inclui ações diversificadas, que vão da distribuição de roupas à atenção a acampados e assentados pela Reforma Agrária da década de 1980. Por meio da Pastoral Carcerária, é levada a esperança a detentos de presídios da região; pela Pastoral da Criança, a assistência às crianças das famílias cadastradas, e pela Pastoral da Saúde, opções de fitoterápicos e orientação para prevenir doenças. A destinação de 5% do dízimo, presente nas diretrizes pastorais desde 2020, é uma forma de contribuir com todas essas atividades. Devido a dificuldades financeiras decorrentes da pandemia da Covid-19 e ao agravamento da crise geral no país, a Diocese optou por adiar a retomada do fundo para o final de 2022. “Aos poucos, teremos 100% de adesão”, previu o idealizador, bispo Dom Adelar, que muito contribuiu com a Diocese.

Desde 1998, a Cáritas Diocesana contribui com essas ações, elaborando e executando projetos voltados a pequenos agricultores, assentados, quilombolas e indígenas para gerar oportunidades e contribuir com a produção e o consumo na perspectiva da economia popular solidária. São experiências de respeito à cultura local e ao meio ambiente, baseadas no diálogo, para a construção de projetos alternativos comunitários de sustento e geração de renda.

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