Cinturao Negro Revista Portugues 333 Abril parte 1 2017

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“Se quiseres ir depressa, vai sozinho. Se quiseres chegar longe, cai acompanhado”. Provérbio africano.

“O homem prudente só pensa nas suas dificuldades quando isso tem algum objecto. Quando não, pensa em outra coisa”. Bertrand Russell

s humanos somos os únicos habitantes do planeta que teimamos em que o mundo encaixe na nossa visão. Como crianças brincando com figuras geométricas, queremos meter o círculo no quadrado e ao contrário. O lado positivo: Comprometer-se, ser perseverantes, evoluir. O lado negativo: A teimosia, aparentar ser bom, a estultícia. Os resto dos animais vivem no presente e no dia a dia; não se lamentam da sua sorte quando ela vem torcida, porque não são conscientes de haver outra possibilidade que aquela que estão vivendo. Nos foi dado sonhar… e acreditamos nos pesadelos, nos foi dado intervir… e empedramos o caminho do inferno com boas intenções. Os seres humanos somos demónios capazes tanto das mais fantásticos conquistas, como das mas horrendas criações. No nosso interior, agarrados ao egoísmo e à consciência de ser separados do resto, palpitam todas as paixões, tendências e confusões capazes de nos fazerem perder o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste, tudo de uma vez! E não…, não existe um só remédio a tanto mal, porque seria muito fácil Não é verdade? Além disso, por que motivo fazê-lo fácil, se o podemos fazer difícil? Nem a contenção, nem a disciplina e o ascetismo funcionam como garantia inquebrantável de coisa alguma, nem o facto de entregar-se ao hedonismo absoluto, nem sucumbir às nossas tendências visíveis ou invisíveis. A nossa tendência a agir como um pêndulo, ora aqui, ora acolá; não é um episódio ou tendência subitamente surgida, é um contínuo proceder da natureza que nos envolve e da qual participamos. A força que move essa mola é eterna, mas tratar de a manter centrada, é uma opção pessoal. No entanto, não podemos deixar de considerar o meio e quais, como os ventos que nos fustiguem, possam eventualmente ir mais além do nosso controlo. Por isso é justo dizer que podemos tentar as coisas, mas isso não implica consegui-las. Não existe receita então, ainda que implicitamente tenha chamado os leitores para “o caminho do meio” um pouco mais acima. Existem só conselhos descritivos, que por ambivalentes e por muito pretenderem abranger… pouco apertam; apesar de tudo, não podemos deixar de proclamá-los, porque nestes escorregadios terrenos, pouco… pode ser muito! Quando vemos que uma árvore aguentou mil desastres, podemos aprender deste “avô”, como o chamariam os Índios americanos. Firme, bem enraizado, se dobra aos ventos o suficiente, para não fazer da sua ramagem uma vela, mas não mais além desse limite que quebre o seu tronco... Atitude, determinação, flexibilidade e aceitação, parecem segredos de eterno valor para resistir às tempestades da vida. Mas, claro está que é fácil de dizer, mas difícil de aplicar. Porque muito ao contrário da árvore, nós pensamos,

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“Eu faço o que tu não podes fazer e tu fazes o que eu não posso. Juntos podemos fazer grandes coisas”. Madre Teresa de Calcuta.

nos desesperamos e no decorrer da tempestade, perdemos flexibilidade. Por ficarmos petrificados de medo, esbanjamos a nossa conexão com o solo, com o que é simples e o que é elementar. Quando sentimos a nossa ramagem flagelada pela tempestade ena nossa urgência, corremos a apagar o fogo, mas na maioria das vezes, com a mangueira desligada... No entanto, como grupo, os humanos medramos, nos impomos, aprendemos e até evoluimos. Essa mistura estranha, de sentido individual e colectivo, no conjunto dá resultados razoavelmente positivos. Onde um não chega, chega outro e quando um está cego, se agudiza o ouvido, até poder receber bons conselhos. Sim, o melhor dos humanos é a sua debilidade, porque fá-los receptivos em vez de arrogantes, os impele à compaixão em vez de se entregarem ao egoísmo, os empurra para ir mais além da ignorância e mexerem-se, os ensina a se verem no otro e por um momento de sincera necessidade, os impelem a confiar no irmão, não pelo que é, mas sim porque reconhece que o necessita. Essa humildade que daí surge, gentilmente unida à gratidão, é uma potência descomunal na vida de cada um dos que passamos (e todos, mais cedo que tarde o fazemos!), por episódios dramáticos, trágicos, ou simplesmente tão esmagadores que nos desestabilizam completamente. Aceitar a ajuda que nesse momento chegar, é uma virtude não só própria da nossa capacidade de sobreviver e sim ainda mais além, será prerrogativa da sabedoria; porque aceitar que não estamos sós, aprender a confiar, quando as próprias ramagens se dobram perante a tempestade, é também saber-se aconchegado pelas entrelaçadas raízes das outras árvores que nos circundam, ou seja, um passo na direcção da verdadeira compaixão, que como no caso da caridade, começa sempre por nós mesmos. Podemos focalizar-nos em negativo, mas também fazê-lo só em positivo. Ambas soluções são erróneas, posto que ignoram a realidade das circunstâncias e das coisas. Nada é bom ou mau em si mesmo, mas poderá vir a ser em função de como vivamos nisso; daí que optar por aceitar o negativo, não deva ser motivo para não percebermos o positivo, e tal como somos, unha e carne de espírito, mente, corpo e emoções. Mais nos vale, (ainda só seja porque está provado que nos faz funcionar melhor!), escolhermos imbuir-nos de atitudes positivas, incentivar, por mal que nos desagrade, a mais insignificante marca de optimismo, focalizarmo-nos na cenoura e ir em frente, sem nos entretermos em lamentos. Quem é mais sábio do que aquele que sente a luz do meiodia no meio da noite? Porque se bem toda reflexão é um exercício indispensável para superar as dificuldades, devemos evitá-


“A auto-compaixão é a autofagia do espírito doente e cansa tanto ou mais a quem a padece, como a quem a escuta”

la quando em seu proceder, se torne um contínuo episódio de deleite na miséria. E quando sabemos que termos alcançado tal ponto? É simples. Quando a auto-compaixão se apresenta de tal maneira, que só queremos desistir. Uma coisa é lamber as feridas e outra muito diferente morde-las… A auto-compaixão é a autofagia do espírito doente e cansa tanto ou mais a quem a padece, como a quem a escuta. Desafogar-se é bom e necessário, fazer disso uma razão de ser é ir semeando desditas em vez de grão… e comer desditas, é um mal negócio. As trevas não se podem combater porque carecem de entidade. A sua natureza primordial é a sua tendência ao vazio e este, como um buraco preto, vai absorvendo tudo o que há em redor. Ao enfrentarnos à escuridão, a primeira directriz deve ser sempre acender uma luz… e se não temos fósforos à mão, aproximar-se de quem por aí andar e que na ocasião portar um facho aceso. Uma facho só, não ilumina muito, mas quando muitas se juntam, pode surgir o dia, mesmo no meio da noite mais escura. Só juntos, os humanos somos melhores… e piores!





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UM DIAMANTE DO KUNG FU Por Sifu Paolo Cangelosi

Um tesoiro do Kung Fu, uma pérola do Shaolim do Sul Mais uma vez, o G.M. Paolo Cangelosi nos oferece uma pedra preciosa do Kung Fu do Sul da China: O "TIT SIN KUNA", a forma do Fio de Ferro, que pertence ao estilo Hung Gar. É a forma mais avançada do estilo e uma das mais difíceis de interpretar de todo o Kung Fu chinês. Está considerada uma forma esotérica, com altos conteúdos de alquimia corporal. Até faz poucos anos, era transmitida em segredo e só aos alunos com experiência que o mereciam. Nós, a gente de Budo International, já tínhamos tido ocasião de ver Sifu Paolo Cangelosi na forma do Fio de Ferro, e de isto faz já muitos anos, quando gravou seu primeiro vídeo de Hung Gar. Foi realmente impressionante e despertou grande interesse em todos nós, mas naqueles momentos, Sifu Cangelosi não queria falar do assunto, nem entrar nas particularidades desta forma, precisamente devido a ser segredo. Por isso, quisemos prologar este artigo com algumas perguntas a Sifu Cangelosi.



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Sifu, Sifu Chan y P. Cangelosi. Sifu Sifu Chan y P. Cangelosi

Budo International: O que te levou a escrever um artigo acerca desta pedra preciosa do Kung Fu? Sifu Paolo Cangelosi: Durante muitos anos mantive este conhecimento no meu coração e dentro das paredes da minha casa. Completei o estudo desta forma em 1989, em Hong Kong, com o meu Sifu Chan Hon Chung. Demorei muitos anos de prática começar a compreender os significados e a adquirir o “feeling” da mecânica energéticos da forma. Então, comecei uma pesquisa e um estudo de seus constituintes técnicos, simbólicos, terminologia, psicológicos e médicos, assim como os factores mecânicos relativos ao aparelho locomotor do corpo e seus princípios relativos à tensão dinâmica, que alterna o trabalho inter no com o exter no, em perfeito equilíbrio. Na década dos 80, viajei muitas vezes a Cantão e Fut Shan, onde conheci outros mestres de diversos linhagens e tive outras experiências em relação a esta forma. Nos nossos dias, de maneira diferente ao que acontecia anteriormente, se podem ver a muitos mestres representar esta forma... Talvez até demais.... B.I.: Mas como, se era um segredo o conhecimento desta forma, se difundiu tão rapidamente? S.P.C.: Assim parece ter sido e precisamente por essa razão, me sinto obrigado a pôr em ordem e esclarecer p que há neste tesoiro do Kung Fu, por respeito aos velhos mestres que souberam transmiti-lo correctamente. Não se trata de uma simples forma onde se têm de coordenar os passos com pontapés e socos da direita e da esquerda. É completamente diferente. Na minha investigação dos últimos 30 anos, tenho visto de tudo. Erros muito graves que poderiam comprometer a saúde do praticante, além de não transmitirem o verdadeiro conteúdo da forma.



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Alguns alunos do ensino P. Cangelosi Sifu Chan deixou 1984 Sifu Sifu Chan e P. Cangelosi em uma reunião com a "Associação de Artes Marciais Chinesas"

Compreendo as diferenças que pode haver entre escolas de diferentes origens e sabemos que, com o passo do tempo, as coisas mudam, mas aqui se trata de uma questão demasiadamente importante e complexa, que só os grandes mestres devem transmitir a pessoas preparadas em quem possam confiar. As bases, as chaves e os princípios fundamentais do Fio de Ferro, são os memos para todos os praticantes do estilo Hung Gar, não importa que sejam de diferentes escolas. A forma "Tit Sin Kune" propriamente dita, foi criada e fundada de uma só maneira e com um propósito bem definido. Eu próprio, na minha experiencia de estudo com o meu Mestre Chan Hon Chung, assimilei duas versões da forma, mas com ligeiras diferenças; o esqueleto da forma e as coisas importantes, eram iguais. Mas eu explico: Em 1987, meu Sifu fechou a sua mítica escola de Nathan Road, aberta em 1938, e se retirou a uma rua perto de um arranha-céus, onde continuou exercendo o sistema de Medicina Tradicional Chinesa, chamado DID DAA ("bone setter"), uma espécie de manipulação dos ossos e os tecidos do corpo, na que ele era um grande especialista. Naquela época, eu viajava constantemente a Hong Kong e a China e ia visitá-lo. Foi ali, naquele pequeno consultório médico, onde o meu Sifu continuou durante dois anos, a dar-me as ensinanças finais do estilo Hung Gar e me transmitiu a forma Tit Sin Kune. Por vezes acontecia que modificava alguma das técnicas já ensinadas, mas eu era muito cuidadoso, praticava constantemente e escrevia tudo. Um dia lhe perguntei: "Posto que estou estudando duas versões, qual é a técnica que devo treinar?" Ele me respondeu que já era velho e tinha transmitido esta forma só a uns poucos discípulos e de maneira igual para todos eles, mas que de vez em quando, lhe vinham à memória as ensinanças do seu mestre "Lam Sai Wing", e eram estas as que marcavam uma mínima diferença com a que transmitira aos alunos no passado. Dizia que se pode considerar sua versão, sua interpretação e codificação, mas a mente e o corpo, por vezes lhe



Sifu Chan e Sifu P. Cangelosi se encontravam no mítico Salão de Chá, onde tomavam o pequeno almoço de cada dia, às 06:00 da manhã, antes do treino. 1985. Sifu P. Cangelosi treinava o programa avançado da forma Sap Ying Kune.

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lembravam de outras coordenações, que criavam pequenas variações. Com isto queria dizer que é normal haver e que se vejam diferenças de um mestre pata outro, mas a essência não deve mudar e acima de tudo, a forma deve ser executada correctamente.

A forma: "TIT SIN KUNE" conhecida no norte como "TIE XIAN QUAN", IRON WIRE ou IRON THREAD, o Fio de Ferro Este artigo vai dirigido principalmente, aos praticantes de Hung Gar, pelo que não gastarei espaço e texto para apresentar o estilo e a sua história, partindo directamente do que é a origem da forma Tit Sin Kune. Diz-se que a procedência e a matriz da forma é o Naam Siu Lam Ji, que muitos chamam Gar Faat, “a família de Buda”. Alguns textos antigos falam da freira Ng Mui, outros do monge abade Kwok Yan, do templo de Siu Lam Po Tin Ji, como fundadores dos primeiros rudimentos desta forma, mas é realmente difícil estabelecer a sua origem histórica. No entanto, estão todos de acordo em que a sua forma actual, foi criada por o GM Leung Kwan, conhecido pela alcunha Ti Kiu Sam, o legendário braço de ferro, o que, na posição de "Tan Ji Kiu", levantou nos braços a seis pessoas e andou cem passos. Foi aluno do monge Ng Kwok Yan, que foi colega de treino do GM Lok Ah Choy, no mosteiro de Siu Lam Ji Fu Kkien. Aqui, gostaria de abrir um parênteses, para dar a conhecer uma parte técnica, por poucos conhecida, que se tem mantido secreta e limitada a través do tempo, dentro da linhagem do Mestre Ti Kiu Sam. Há programais técnicos que se podem encontrar em poucas escolas do Naam Siu Lam, baseados nas técnicas marciais de C'hi Kung dinâmico.



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LAM PONTE Chan Hon Chung a los 24 anos

Diz-se que Kiu Sam praticava certas técnicas para fortalecer o seu corpo, mesma antes de criar e difundir o Tit Sin Kune. Estas técnicas foram chamadas "os nove dragões da ponte de ferro". Tratava-se de sequências de movimentos que poderiam ser separadas umas das outras, em nove combinações, e que ao mesmo tempo, poderiam unir-se e ser praticadas como uma forma única, que alguns alunos do Mestre Ti Kiu Sam - como os mestres Ma Jic Tim e Si Yu Leung - a transmitiram com o nome de "KOWLOON TIT KIU KUNE". A observação da sua estrutura técnica e o conteúdo energético, nos leva a pensar que talvez foi neste programa onde o Mestre Ti Kiu Sam se inspirou para codificar o Fio de Ferro, baseando-se nos princípios de HEI GONG e LOI GONG, a energia externa em equilíbrio com a interna. Isto é apenas para indicar uma parte da cultura e a tradição marcial do Kung Fu do sul de China, do qual pouco se escuta falar, mas é muito importante, pelas origem de algumas das práticas e formas do Shaolim do Sul. Por outro lado, o Hung Gar que hoje se pratica e que está estendido por todo o mundo, se remete à família Wong e a todos seus sucessores. No entanto, sabemos haver outras fontes tradicionais que, paralelamente, em pequenos grupos e de uma maneira mais familiar, se têm divulgado, com seus próprios programas técnicos. Mas voltemos à nossa forma Tit Sin Kune e prossigamos o percurso da sua evolução. Ti Kiu Sam transmitiu a forma a alguns dos seus principais alunos, entre os quais encontramos o mestre Lam Fook Sing. A história diz-nos que o mestre Lam Fook Sing era um homem nada expansivo, que não gostava de se exibir nem de combater, mas que o seu Kung Fu era excelente. Levava consigo um chicote com ponta (uma corrente de três secções) e quando chegava o momento de fazer uma demonstração, mostrava a sua arma e



O Mestre Lam na posição "A borboleta pousa na flor". Os mestres Chan Hon Chung e Lam Sai Wing.

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depois de a fazer girar, a lançava, espetando-a numa mesa de madeira. A historia conta que o mestre Lam chegou a Cantão e numa rua perto de uma loja de medicamentos chamada "Po Chi Lum", onde que trabalhavam os heróis do Hung Gar Kung Fu, "Wong Kei Yen e seu filho Wong Fei Hung", o mestre Lam realizou uma exibição e nessa ocasião lhe roubaram o chicote. Com os gritos da gente, os mestres Wong saíram da loja e quando souberam o sucedido, tomaram cartas no assunto e pouco tempo depois, devido à sua fama, encontraram o chicote de Lam. Por isso, em agradecimento, o mestre Lam lhes ensinou a forma Tit Sin Kune, que veio a enriquecer os programas técnicos da linhagem Wong Fei Hung, fazendo com que a sua escola se tornasse a mais famosa e importante do estilo Hung Gar. Depois, o mestre Wong transmitiu a forma apenas a sete alunos. Lam Sai Wing, um dos discípulos mais importantes do mestre Wong, herdou a forma Fio de Ferro. Com o passo dos anos, em 1911 o mestre Lam Sai Wing teve de se mudar para Hong Kong, onde difundiu o seu estilo. Contam que já de idade avançada, o Mestre Lam Sai Wing introduziu algumas mudanças em os programas do seu estilo, para o fazer mais prático e fácil de aprender e dar-lhe maior difusão. Esse é um de encontrarmos na forma ligeiras diferenças, com respeito a outros alunos de Wong Fei Hung, como por exemplo, os mestres Zhu Yu Zhai e Tang Fong, mas, quem sabe se o próprio Wong Fei Hung transmitiu exactamente a forma do mestre Lam Fook Sing, e quem sabe se a forma do mestre Lam era idêntica à do seu fundador, Ti Kiu Sam? Não podemos ficarmos parados perante estas perguntas, devemos ler e traduzir analisando da melhor maneira a história e acima de tudo, a prática do Tit Sin Kune. Por isso, devemos aprofundar nas regras que o representam e com as que estão de acordo todos os verdadeiros mestres e estudiosos do Fio de Ferro. As regras estão representadas por 12 pontes, posições dos braços que geram a carga e a descarga energética, fortalecem o corpo e preparam o ataque e a defesa, canalizando o alento vital ao longo dos meridianos do corpo. As técnicas dos sons, emissões e entrada da respiração, com diferentes tons que transmitem vibrações, contracções e descontracções aos órgãos vitais, estimulam a sua



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Mestre Lam Sai Wing "Leva a lua sobre a terra"

função, fortalecendo-os estrutural e energeticamente, e criam uma aliança e uma ligação entre eles. Se prestou especial atenção ao trabalho físico na tensão dinâmica e isotónica, que melhora a circulação do sangue e tonifica músculos e tendões. A posição do corpo e as posições das pernas surgem por pequenos movimentos que corrigem e estimulam a coluna vertebral, mantendo o fluxo da energia de uma maneira equilibrada, fortalecendo os ossos e especialmente as pernas, e dando ao corpo vitalidade e longevidade. O conceito em Cantonês, acerca dos termos GONG e YAU, traduzidos como "duro e mole", é uma alternância de uma situação energética e de um trabalho muscular que encontramos durante a execução da forma e em especial, nas técnicas das 12 pontes "SAP YI KIU". Também do ponto de vista físico e biomecânico, os nossos músculos são submetidos a estresse e tensões que, a través de uma cadeia cinética, estimulam as fibras vermelhas do músculo, as de liberação lenta, que determinam a resistência e a força. Ao mesmo tempo, em outro trabalho vai concentrando os estímulos do aparelho cerebral, que são mandados através do sistema nervoso, às fibras musculares brancas, de liberação rápida, que optimiza a velocidade de contracção e descentração dos tecidos, desenvolvendo uma maior explosividade e arranque de execução. De alguma maneira, o que se denomina JING FA e BAO FA LI nos estilos internos do Kung Fu (ver (Tai Chi - Pa Kua - Hsing I - Ba Ji Quan), é um tipo de força e energia que todos utilizam desde o princípio. Na forma Tit Sin Kune diz-se que todos os seus constituintes técnicos, juntos desenvolvem e estimulam a química do nosso corpo e a nossa genética, a través de uma mecânica energética de tipo ANAERÓBICO – ALÁCTICO, que cria divisão e nova síntese de certas moléculas nas fibras musculares, com a ajuda de enzimas específicas que se activam nas fibras com este tipo de treino. Nesta alquimia corporal e fisiológica, poderiam interpretar-se nas fórmulas e constituintes moleculares do tipo: ATP (ADENOSINTRIFOSFATO), ADP (ADENOSINDIFOSFATO) e CP (FOSFOCREATINA), dos que deriva o resultado da velocidade e explosividade


Para obter informação dos seminários relativos ao Fio de Ferro, Iron Wire ou Tit Sin Kune, por favor, entrar em contacto com: cangelosipaolo@libero.it fb: School Sifu Paolo Cangelosi Headquarter Kung Fu Genova - ITALY Telef. +39 010 8391575 – telemóvel. +39 340 6848475 É imprescindível mandar o curriculum do praticante. Os seminários serão a número fechado.


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de uma técnica, que nos estilos externos do Kung Fu se denomina "SHOCK – POWER" ou “HEI GONG MO KING LEK”. A respiração tempera e mistura a totalidade, intervindo sobre a esfera emotiva do indivíduo, fazendo que emanem expressões diversas, como a ira, a alegria, o medo, a tristeza e a felicidade. O conjunto transforma esta forma numa combinação do interior e o exterior, mantendo um gesto marcial, mas com um trabalho subtil e completo de Chi Kung, o poder energético. Para termos a certeza de que o trabalho vale a pena, a forma deve ser praticada com boa disposição, um alto espírito e uma correcta concentração, uma atitude especial da nossa mente e da nossa vontade, que se manifesta nas técnicas. Precisamente por esta particularidade e por seu valioso e completo conteúdo, se diz que a forma Tit Sin Kune deve ser executada correctamente; assim obtemos saúde e bem-estar e fortaleceremos "a nossa energia vital C'hi", que poderá ser aplicada em todas as outras práticas, de formas e técnicas. O nosso corpo será mais forte e mais resistente, a nossa vida mais longa e o nosso espírito mais elevado. Atenção: se o trabalho se realiza de maneira superficial, só ao nível de sequências técnicas e é praticado com sérios erros, então o resultado desaparecerá, os efeitos sobre o nosso corpo não se verão, as nossas técnicas não se encheram de C'hi e a nossa saúde será prejudicada, criando desordens nas funções fisiológicas dos órgãos vitais e um deleitamento emotivo e psicológico do indivíduo. Mas ainda assim, um maravilhoso conteúdo desta forma é o "YAMNGOHK LOI", traduzido como a música interior, e o “CHEUNG GO CH’I”, o canto interior; a fusão dos sons, mais algumas palavras, acompanham as técnicas da forma como um canto que, fazendo-as deslizar na sequência, obtêm o som do universo. Com seus antigos sons, o canto de TIK KIU SAM poderia unir o universo e o ser humano. Talvez reside ali o segredo e se encontre ali a sua verdadeira força. Por isso resolvi abrir uma porta em relação com esta prática e utilizar os meus conhecimentos e anos de estudo dedicados ao Kung Fu, para poder ajudar aqueles que queiram aprofundar no nível avançado do Kung fu. É claro que através das páginas de uma revista, não se pode transmitir tudo aquilo do que falou anteriormente, mas é minha intenção, organizar um retiro aberto, só para aqueles que amam e desejam realmente aprender e compartilhar este tipo de prática. ME ESTOU ORGANIZANDO PARA PODER REALIZAR SEMINÁRIOS ABERTOS AO MUNDO, ONDE DESENVOLVER UM TRABALHO RELATIVO À PRÁTICA E À TEORIA, COM TREINOS CENTRADOS NO CORACAO DA FORMA TIT SIN KUNE. O PRIMER SEMINÁRIO SERÁ NA ITÁLIA NOS DIAS 1, 2, 3 e 4 de JULHO de 2017, em GÉNOVA (Casella) em plena natureza, em uma estrutura equipada para comer, dormir, estudar e treinar... Uma verdadeira e completa imersão...


O trabalho contido nestes DVDs, mostra a diferença entre Kyusho e Dim Mak, posto que se não baseiam nos mesmos objectivos. É uma continuação dos trabalhos precedentes, acerca das “6 Mãos Ji” e “A Camisa de Ferro”. As 6 Mãos Ji prevalecem numa arte denominada Pangai-Noon ou Uechi Ryu, um dos muito poucos estilos que contêm e se concentram nestas posições específicas da mão, para chegar ao tecido mais profundo do corpo. Estes DVDs mostram o uso das mãos, não como maças, antes sim como adagas com o poder transicional de torsão, utilizado nass 6 Mãos Ji, para ser correctamente aplicado ao Kyusho... e esta é uma faceta ausente nas habilidades da maioria de praticantes do Kyusho, 8 KOs (incluindo KOs por compresão e sanguíneos). Este conjunto de 2 DVDs trata do aparentemente simples Kata Sanchin, através de 8 etapas de habilidades de luta. Um completo Sistema Marcial em um Kata, incluindo também métodos da “Camisa de Ferro”. Este DVD Vol.2 contém: Objectivos nas pernas, Takedowns, Grappling, Tuite.

Ref.: • DVD/Kyusho-26 Todos os DVD's produzidos por BudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também, nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.



Kajukenbo


Eskrima


Kajukenbo


Eskrima

Hoje gostaria de falar nessa ligação entre o Kajukenbo e a Eskrima, que temos na nossa arte e que algumas pessoas desconhecem ou não compr eendem onde está, se não se tiver um Stick nas mãos. Começaremos por dizer que foi Adriano D. Emperado, o introdutor da Eskrima no Kajukenbo. Lembremos que no Hawaii há una grande Comunidade Filipina e se diz ter sido esta a primeira arte que Emperado praticou com W illiam Chow, mesmo antes que o Kenpo. Conforme disse o próprio a treinava com De la Cruz, nas Filipinas, em um sistema parecido ao derivado do sistema de “Doze Pares de Cebú”.


Kajukenbo

u tive o prazer e a honra de trabalhar com SGM Al de la Cruz, faz já alguns anos. Durante esses treinos, além do Kajukenbo Chuan Fa, trabalhávamos um pouco de Eskrima, a qual, ele conhece bem. Depois de esclarecer como começou esta ligação, veremos onde está integrada na arte. Todo praticante de Kajukenbo deve de conhecer os Tricks ou Punch Counters, pois neles temos um dos princípios da Eskrima, como são os Guntins, isto é, o golpe simultâneo ao bíceps, que realizamos durante a técnica. Aqui se vê claramente este conceito ou princípio, que é típico no “Mano Mano” o Panantukan, dos estilos Filipinos.

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Eskrima


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Outra das ligações é o conceito de verificar, que é típico dos sistemas do Kenpo. Não termina aqui o que partilham ambas artes. O Fluir é característico dos ditos sistemas de defesa pessoal, que não se baseiam em um único golpe. A fluidez corporal é importante e temos de pensar nela nos nossos treinos. Na Eskrima está o conceito de deslocamentos ou triângulos, que em Kajukenbo/Kenpo se chama o Relógio ou o Octógono. São os possíveis deslocamentos numa zona ou linhas de movimento, que compartilham ambas artes. Partindo deste conceito, podemos trabalhar todas as possibilidades e combinações de deslocamentos, assim como o nosso movimento corporal e de equilíbrio/desequilíbrio. Os Filipinos dizem: “Se lhe tiras os colmilhos a uma serpente, não pode morder-te nem envenenar-te”. Por outras palavras: Destrói o membro que te está atacando e assim não poderá continuar lutando... e disto, de certeza, já ouviram falar... São muitos os SGM de Kajukenbo que têm trabalhado e trabalham a Eskrima Doze Pares de Cebú e cada dia mais Mestres trabalham em diferentes estilos Filipinos, por su similitude e


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eficácia. Algum destes Mestres seriam, por exemplo: Adgung Tony Ramos, e SGM Al Dacascos, com quem tenho trabalhado algum tempo. Dentro da Eskrima, temos um estilo que está sendo adoptado por muitos outros Mestres, como é o Balintawak, um sistema que trabalha a distância média e curta, e acima de tudo, a reacção e a contra, por isso denominado também “Contada contra por contra”, versátil e rápido em seus movimentos. Por isso, a cada dia se pratica mais este sistema filipino. Eu tive ocasião de trabalhar durante anos, ambos sistemas de Eskrima em Cebú, com os melhores Mestres das Filipinas. Trabalhei os Doze Pares directamente no Dojo Geral de Cebú, com SGM Dionisio Cañete, meu actual Mestre e também com outros GM. Fui o primeiro Espanhol Diplomado como Cinturão Negro e um dos poucos no Mundo, examinado pelo Governo Filipino no Advanced Course / Professor de Eskrima, avalado pelo TESDA. No que respeita ao Balintawak, tive ocasião de contar e treinar com os melhores Mestres a nível mundial em Balintawak, en Cebú, como são os Irmãos Vélez, Sérgio Arcel, GM Bobby Taboada e meu Mestre GM Nikelstick, que me diplomou como Guro em Balintawak. Com eles tenho praticado durante anos e compartilho sempre que me é possível. Tudo com a ideia de melhorar sempre, nas artes do Kajukenbo e da Eskrima.

Mas isto não é tudo, compartilhamos as distâncias de ataque e defesa em ambas artes. Recordemos que ambas culturas têm tido influências de outras muitas culturas ao longo da História e se têm nutrido dessas culturas e suas artes de luta. Por último, há uma coisa que considero o mais importante de tudo e é que não são um desporto e que o que se procura é a eficácia das suas técnicas, sem enfeites bem movimentos supérfluos, pois estão


desenhadas para a Defesa pessoal na rua e não para uma competição aos pontos. O que é então o que mais une estas artes? A eficácia e a sobrevivência nas ruas, o que a cada dia é mais necessário! Resumimdo: Fluidez, Constatar, Gunting, Distâncias, Deslocamentos, Eficácia, a busca da Supervivência e a eficácia das nossas técniclas, que num momento dado, podem salvar-nos a vida.













Kung Fu

Tigre (虎) As técnicas do T igr e, com as mãos em posição de garra, são conhecidas até pelos leigos em Artes Chinesas, como um dos estilos que no nosso sistema, imitam animais. Naturalmente, trata-se de muito mais que de uma simples posição de mãos.


Shaolin Hung Gar

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Kung Fu

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Shaolin Hung Gar través da arte de exercitar as técnicas do tigre no treino do dia-adia, se pode apreciar, por exemplo, o fortalecimento de ossos e músculos. As enérgicas técnicas das garras, imitam a arte e o carácter de um animal e constituem uma ferramenta para desgarrar e arranhar. O seu ataque é sempre frontal e directo. O estilo do Tigre muito frequentemente é considerado como o mais importante dos cinco estilos de animais. Isto, provavelmente se deve a um mal entendido. Muitos praticantes de Hung Gar observam o nome da principal primeira forma "Gung Gee Fook Fu Kuen" e vêem ali a palavra (escrita) "Fu", que significa tigre.

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Kung Fu

A mesma palavra se encontra também no nome da segunda forma principal do estilo Hung, "Fu Hok Seung Yin Kuen". Por isso, muitos praticantes partem da base do Hung Gar, de que ao tigre é preciso dar-lhe uma atenção especial. De acordo com a tradição, o nome da primeira forma principal faz referência ao animal mais forte das montanhas de Ling Nam, no Sul da China, o tigre. "Fook Fu Kuen" ou seja, "o punho que vence ao tigre", significa que o praticante que se exercita intensivamente nesta forma, pode vencer o animal mais forte. Na segunda forma principal, se refere ao nome de tigre, como “as técnicas do tigre”. Os aspectos mais importantes nas técnicas do tigre são a fortaleza dos músculos, tendões e ossos. Especialmente se reforçam as extremidades e as costas. Se bate com a polpa da palma da mão. Muitas vezes - especialmente em



虎


tempos passados - se desgarrava com as "garras". Se devemos dar crédito ao que contam as lendas, não era raro que se arrancassem pedaços de carne do oponente. A minha própria experiência na aprendizagem das técnicas do tigre Logo me entusiasmei com as técnicas do tigre, mas o verdadeiro valor das técnicas, passaria depois a ser realmente importante.

Antes de tudo o mais, o corpo tem de estar suficientemente forte, os dedos e as polpas dos dedos em condições e as técnicas serem limpas, para se poder utilizar correctamente a força do corpo. Os meus alunos também assim fazem e dão-se muito bem. Se mostram logo entusiasmados com as técnicas do estilo do Tigre. Muitos deles, logo percebem que sem o treino adequado, ¡a utilidade das técnicas é limitada!















Neste primeiro DVD de “Wind Warriors 21”, o Mestre Rui Ribeiro apresenta um trabalho que qualquer pessoa pode realizar, em artes marciais tradicionais e em desportos de combate, para melhorar a saúde, as tecnicas e a maneira de trabalhar, tanto em treino como em combate. Evidência, referência e controlo em Artes Marciais, Desportos de Combate e na Vida, o homem deve ser selvagem, natural y preparado. Não mostrar medo. Conhecer seu corpo. Estabelecer uma relação com o seu Espírito.Empregar o tempo necessário para compreender os valores do que se é. Sentir as diferenças, a sua constituição, a maneira em que o cêrebro age. Existen sinais externos para nos avisar de novos erros. Compreender os sinais, a relação do corpo e da alma, a relação con os outros, com os nossos sentidos. NATUREZA / RACIOCÍNIO. Conquistas da Evolução / Tipo de Sistemas. Tudo depende de nós. Façamos do nosso corpo um lugar vazio. No exercício, o espírito só pode ser atacado se perdermos o instinto natural. OSS

Ref.: • DVD/RIBeIRO-1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.






Texto: Omar Martínez Sesto Fotos: © Budo International

Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco Auto-defesa Sobreviver a uma situação de alto risco é a questão central que se nos apresenta na auto-defesa. Não importa qual o estilo que praticamos… tudo é muito diferente quando chega a ocasião de nos defendermos. Preparar-se para esse momento é uma das



Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco

maiores preocupações dos profissionais da segurança, por isso, pedimos a Omar Martinez, versado instrutor de corpos especiais nos Estados Unidos, que nos desse algumas chaves para enfrentar uma situação extrema, como aquelas que as suas equipes estão habituadas a enfrentar no dia a dia. É evidente que esta é a pergunta mais difícil que pode ser feita a um especialista, especialmente se não falarmos num cenário prévio, como assim foi. Por isso, e muito acertadamente, a primeira das suas regras é "não existem regras". A segurança completa não existe, como nos têm demonstrado tantas vezes os terroristas. Entretanto, para sobreviver é preciso aperfeiçoar, constantemente, as metodologias e o treino.


“Sob uma S.A.R. (Situação de Alto Risco) a surpresa, o pânico e o descontrole, anulam a nossa margem de sobrevivência, impedindo a plena utilização dos nossos recursos mentais e físicos"


Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco ste material é uma Síntese de Conceitos e Acções Tácticas Especiais, destinada ao cidadão comum, em qualidade de material formativo sobre metodologias de resposta frente a agressões e ameaças de grande perigo (submissão através de exposição e ameaça de emprego de armas com características punçantescortantes; armas de fogo e explosivos). Esta documentação foi desenvolvida pelas Associações Americanas de Combate Especial e Respostas Tácticas A.K.O. (American KOKKAR Organization) e F.R.A.T.O. (Florida Red Association Tactical Officers), cujo

E

objectivo é proporcionar ao sector policial e militar, parâmetros de avaliação, programação e resposta operativa frente a Situações de Alto Risco (de agora em diante S.A.R.). Estas situações são efectuadas habitualmente por: a) Indivíduos pertencentes aos estratos sociais menos favorecidos, b) Pessoas com transtornos emocionais e/ou mentais, c) Organizações Criminais: atentam contra interesses económicos, d) Organizações Terroristas: atentam contra interesses governamentais. Cada um destes grupos, determina modelos de resposta específicos por parte das Unidades Especiais; No entanto, todos eles partilham um nexo comum: a capacidade operativa, o poder material e a eventual resolução de atentar contra a vida de terceiros. Não existem receitas mágicas que lhe garantam a si ou aos seus conhecidos, não ver-se repentinamente envolvidos numa S.A.R.; se esse fosse o infeliz caso, esperamos que antes tenha gravado a fogo na sua mente, os seguintes princípios que lhe podem salvar a vida.

"Não existem regras" Resulta fundamental tomar consciência de que numa S.A.R., o objectivo primário é "SOBREVIVER". Não nos encontramos naquelas situações das quais



Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco podemos sair ilesos simplesmente entregando a carteira. Neste ponto estamos sob perigo letal iminente, pelo que resulta necessário examinar a própria consciência, para determinar se seremos capazes de agir até as últimas consequências para proteger a nossa vida e a de terceiros, se os houvesse.

"Espere o inesperado"

Deve evitar, por todos os meios possíveis, ficar paralisado pela surpresa do ataque, entrar em choque ou cair num estado de pânico. Estas "respostas primitivas" perante

uma agressão potencialmente mortal, costumam desencadear consequências fatais. Numa S.A.R., a surpresa, o pânico e o descontrole, anulam a nossa margem de sobrevivência, por impedir a plena utilização dos nossos recursos mentais e físicos. A chave aqui, reside em preparar a própria mente, de cara ao que implica e caracteriza uma S.A.R.; para isso, o exercício intenso de visualização tem mostrado resultar muito útil na hora de recriar a nível mental, a pressão, o estresse psicológico e os diversos graus de perda em dinâmica corporal, que costumam oferecer os diferentes cenários das S.A.R.. Claro está que este exercício não proporciona a experiência em campo real, nem a formação táctica específica, mas representa uma ajuda de incalculável valor para o não-profissional, que permite trabalhar e melhorar, substancialmente, o modelo de conduta primitiva de resposta, perante uma agressão ou ameaça de alta gravidade. Pesquisas recentes no campo da Neurofisiologia, vieram corroborar isto: o cérebro não diferencia (em resposta fisiológica) uma acção real de uma imaginária (intensa). A nível orgânico e psicológico, produzem-se e desencadeiam-se as mesmas respostas, mas com uma intensidade menor relativa, variável esta que depende proporcionalmente da intensidade, duração e frequência com que desenvolvemos este exercício mental. Um simples exemplo para ilustrar este princípio: peça colaboração a alguém do seu meio, para simular uma ameaça com arma de fogo em distância curta. Realize as suas técnicas de defesa, neutralização ou desarme. Agora, pare uns segundos para analisar o



Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco seu estado mental. Como se sente? Como sentiu a ameaça? O seu corpo obedeceu às suas ordens? Como sentiu as acções físicas no sentido de tempo, oportunidade, velocidade, potência, fluidez? Bem, agora vai repetir o exercício, mas antes vai recriar na sua mente e da forma mais vívida que lhe for possível, a cena seguinte: o seu conhecido aponta de novo para si, só que desta vez, ele segura à sua frente, a modo de escudo, a sua mulher/namorada ou filha/o. Você pode ver o terror no rosto desse ser querido, enquanto o criminal não pára de gritar e dirigir a sua arma,

intermitentemente, da cabeça do refém (o ser que você ama) para si. Um erro no tempo ou na distância e você pode imaginar o resultado... Tem de agir agora!!! Mais uma vez e finalizado o exercício, realize novamente uma análise sobre as suas sensações e estado mental. Isto resulta uma experiência reveladora.

"Accione, não reaja" Referimo-nos aqui (como prolongamento do princípio anterior) à enorme importância que reveste a adopção de um curso de acção inteligente. Jamais esqueça que a sua sobrevivência depende da sua acção no momento e na distância precisos, e com o grau de efectividade requerido pela ameaça ou agressão. Não se precipite.

"Analise a Situação" A fim de garantir a máxima segurança possível nas suas acções, deve prestar atenção às seguintes variáveis:


Auto-defesa


Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco Variável Número I: Meio/Cenário Onde se desenvolve o conflito, num edifício, aeroporto, banco, num avião, numa rua, entre outros? Onde se situam os pontos de entrada? E os de saída? (Se é um edifício, procurar também saídas de emergência, as mesmas estão "livres" ou obstruídas? –Carros cruzados que impedem a fuga, portas de segurança bloqueadas, criminosos situados em entradas e saídas-) Qual a característica que a área apresenta? É de amplas dimensões ou reduzida? É de superfície regular ou irregular? Entre outros.

Variável número II: Criminais Quantos são? Como se encontram distribuídos? Que armas possuem (punçantes-cortantes, de fogo, explosivos)? Há um líder identificável? Estão desbordados ou altamente instáveis? (considerar se feriram alguém). São frios e estão calmos? Você é o único refém ou há mais vítimas em volta de si?

Variável Número III: Situação Pessoal Encontra-se ferido ou não? A que distância você está, em relação aos delinquentes? Tem distância com margem segura para agir? (no caso de armas de fogo e explosivos, quanto mais perto se encontrar, melhor. Não entre em acção no caso de se encontrar a mais de três metros de um delinquente em posse destas armas). No caso de delinquentes múltiplos, poderá defender-se do resto, depois de ter atacado o primeiro deles? A sua acção deixará expostos o resto dos reféns ou, pelo contrário, servirá de distracção? Há muros perto de si, que possa utilizar como refúgio frente ao ataque com armas de fogo? (Jamais utilizar para protecção mesas, sofás ou tabiques, resultará ferido ou morto, sem nenhum género de dúvida). Tem


Auto-defesa


“No caso de armas de fogo e explosivos, não entre em acção quando se encontrar a mais de três metros de um delinquente em posse destas armas!”

Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco ao seu alcance elementos que possa transformar em armas arrojadiças ou como distracção? (Pisa-papéis, blocos de anotações, agrafadores, entre outros).

"Manipule as variáveis"

Se a sua posição resultar sumamente comprometida e não possuir margem segura para agir, deverá estar pronto para reverter a situação. Nestes casos, a melhor táctica é o engano. Se o criminoso o ameaçar apontando-lhe a arma, você deve sair da linha de fogo antes de agir e pode conseguir isso fingindo um ataque de pânico, submetimento, entre outros. Este tipo de tácticas exerce dois efeitos sobre a conduta criminal: 1) Provoca uma distracção e divisão no estado de alerta do sujeito. 2) Provoca um sentimento instintivo de domínio e poder, que possibilita a manobra de evasão. Ambas reacções incrementarão, automaticamente, as nossas possibilidades. Com respeito àqueles eventuais adversários armados com elementos punçantes-cortantes, a táctica a aplicar será a anteriormente dita, adicionando ao engano corporal, o posicionamento do nosso bloco físico ou corpo, em sentido lateral com respeito ao oponente. O objectivo perseguido é "fechar" as zonas vitais do nosso corpo, como são, o pescoço (frente e laterais) e o lado interno de braços e pernas. Estes alvos quando são alcançados provocam rapidamente inconsciência e morte.


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Regras de Oiro para sobreviver a uma situação de alto risco "Ataque" Já desenvolvidas a análise e a manipulação sobre as variáveis pontuais que governam a S.A.R. em progresso, é chegado o momento de agir. Deverá atacar com velocidade e contundência exclusivamente as seguintes zonas do adversário: olhos, laterais de pescoço, traqueia, vértebras cervicais, base do tabique nasal, genitais, etc. Os ataques sobre as ditas zonas incidem, fulminantemente, sobre a percepção e vontade de acção do criminoso, anulando a sua capacidade operativa de forma imediata. Dentro do sistema KOKKAR de Combate Especial, recomendamos o uso da mão aberta como arma principal de ataque (empregando nas ditas acções o fio, o lombo, os dedos, a base e o calcanhar da palma da mão) ao mesmo tempo que se segura na mão armada do agressor ou no seu corpo, para impedir a este a evasão por retrocesso e criar "um escudo humano" que nos proteja das agressões que efectuem os restantes delinquentes. Em resumo, o uso da mão aberta proporciona-nos uma substancial diferença de décimas de segundo, em antecipação às respostas do adversário, derivadas das nossas acções (mão aberta = golpe-agarre; punho = golpe-abertura-agarre). Em S.A.R. com múltiplos criminosos, também não são fiáveis aquelas técnicas que comprometem o nosso balanço e equilíbrio corporal (pontapés e joelhadas) e que nos tiram fluidez e liberdade de operação (luxações convencionais). O uso destas manobras pode implicar quedas ou falhas na estabilidade, que nos tornarão um alvo fixo e fácil de alcançar. Pensamos que a melhor opção reside na manobra de golpeio, captura e manipulação do corpo do criminoso como escudo defensivo, e captura da arma em posse deste.

NÃO ESQUEÇA!!! A modo de resumo, a metodologia exposta é: 1º Não existem regras: Você deverá lutar pela sua vida e a vida de terceiros, se os houvesse. 2º Espere o inesperado: Você deve preparar a sua mente de acordo com o estresse físico e emocional a que ficará exposto numa S.A.R. 3º Accione, não reaja: Lembre-se de que não terá segunda oportunidade, nem existe margem de erro. 4º Analise a situação: Se se conseguir dominar e estudar o meio que o rodeia e as variáveis concorrentes pontualmente para a S.A.R., as sua possibilidades de sobrevivência ampliam-se consideravelmente. 5º Manipule as variáveis: Você pode, mediante o uso inteligente da táctica de engano, transformar uma situação difícil numa oportunidade. Pode manipular a distância, ângulo de ataque (linha de corte e/ou disparo) superposição defensiva dos corpos dos criminosos, etc. Não subestime o poder desta táctica, pois trabalha sobre o "comando central" do delinquente, a sua própria mente. 6º Ataque: De maneira decisiva e contundente, sobre zonas vitais livres de protecção óssea ou muscular e de repercussão imediata sobre os diferentes sistemas centrais da vida humana (sistema nervoso, sistema circulatório). Uso prioritário da mão aberta como arma de ataque, prevenindo a fuga do adversário e criando um escudo de protecção em relação ao resto do bando. Captura da arma e posterior saída na direcção de pontos e zonas de protecção previamente estudadas (paredes, muros, etc.) Lembre-se, "A sua meta é sobreviver enquanto Forças Profissionais acodem para o ajudar".


Auto-defesa




RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.ipsa-internacional.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Philippe D´Andrea Cinturón Negro 3º Dan Fu-Shih Kenpo Director FEAM e IFSKA en TOLEDO CASTILLA LA MANCHA Teléfono: (00 34) 666 785 734 Email: philkenpo99@gmail.com CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Francisco Javier Martin Rubio, C.N. 4º DAN de Karate Shotokan CD A.M. c/ Poligono de la Estacion, Parcela 15, Nave 21 Olmedo - Valladolid Teléfono: 665810990 Email: gimnasiolmedo@hotmail.com Sifu Jeroni Oliva Plans, Director Nacional del Departamento de TAI CHI CHUAN y CHI KUNG SIFU 3º Grado de Tai Chi Chuan y Chi Kung Terapeuta Manual Tel.: +34 659 804 820 E-mail: jopsanestudi@gmail.com C/València, 345, Barcelona C/Indústria, 110, Malgrat de Mar Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com


Martín García Muñoz Maestro Internacional 8º Dan Instructor Internacional, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vice-Presidente Federación Andaluza Tae-Kwon-Do ITF Director de Operaciones y Coordinador de IPSA para España Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono 607 832 851 opencleanmotril@hotmail.com OSVALDO GASPARETTI GENRE Cinturón Negro 8º Dan Fu-Shih Kenpo Representante Personal Soke Raúl Gutiérrez Para Argentina y toda Sudamérica. (FEAM/IPSA/IFSKA) Teléfono: + 54 9 3471 53-1052.patokenpo@hotmail.com Joel Barra Ortega Cinturón Negro 4º Dan Fu Shih Kenpo Instructor Regional IPSA Teléfono móvil: +56950180374 joelfsk@gmail.com Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Maestro Luis Pedro Rojas Torres, 7º Dan Fu-Shih Kenpo, Instructor Internacional de Defensa Personal Policial, IPSA – Centro de Osteopatía y Terapias Naturales. Calle Industria 110, 08.380 Malgrat de Mar, Barcelona Tel: 937 654 598.kitorojas8@hotmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760









Materialismo e Idealismo (MISSÃO DECLARAÇÃO DA MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DO HWA RANG DO®) HWA RANG DO®: Um legado de lealdade, de procura incansável da verdade, de Fortalecimento de vidas, de Serviço à humanidade. Na filosofia de ensino do Grão Mestre Taejoon Lee, consta o seguinte - "Na filosofia e a ciência há uma batalha entre dois pontos de vista justapostos: o materialismo e o idealismo. O materialismo afirma que tudo quanto existe pode explicar-se através da matéria, tanto seja visível ou invisível, enquanto que o idealismo afirma que todas as coisas em existência. são consciência e são invisíveis, etéreas. Antes dos adiantos tecnológicos da nossa era, as pessoas dedicaram suas vidas a Deus, à espiritualidade, à família, à vida.

“O materialismo afirma que tudo quanto existe pode explicar-se através da matéria, tanto seja visível ou invisível, enquanto que o idealismo afirma que todas as coisas em existência, são consciência e são invisíveis, etéreas”


“Em um dado momento, um homem possuía todo o conhecimento necessário para sobreviver no mundo e essa pessoa era então responsável de transmitir à seguinte geração esse conhecimento, com tudo o que tivesse adiantado e assim sucessivamente”

Conforme avançamos na era moderna, os adiantos tecnológicos têm facilitado o nosso trabalho, deixando mais tempo livre para o descanso e para as distracções, mas aliviando mais apenas as cargas da vida, mas não o conhecimento de como vivermos livres e independentes. Em um dado momento, um homem possuiria todo o conhecimento necessário para sobreviver no mundo e essa pessoa seria então responsável de transmitir esse conhecimento, com tudo o que tivesse avançado, à seguinte geração, e assim sucessivamente. Mas havendo tanto conhecimento, nenhuma pessoa p poderia possuir todo e assim, começamos a compartimentar, a especializar-nos, para dar mais e mais poder e dependência ao governo e aos donos das terras, quando o estado começou a oferecer mais do que protecção. Então, finalmente, com a chegada da moeda, surgiu a rápida expansão das cidades, impérios e civilizações. Ao princípio, se compreendia o valor e as limitações da moeda, visto que era só



um pagamento garantido por bens realistas, além disso, sabiam de onde vinham os seus alimentos. No entanto, perdemos a compreensão do propósito, do fundamento, do significado. Na minha opinião, essa é a maior causa de sofrimento, a raiz do problema. Temos de nos perguntar a nós mesmos, se a ciência, o conhecimento, o intelecto, o materialismo, são a verdade. Mas então, por que está o mundo em tanto caos, há tanta fome, tanta doença, tanta guerra? Mais gente hoje, está perdida em propósito e significado, como é evidente na nossa geração milenária, que deseja por sobre todas as coisas o sucesso e o dinheiro. As pessoas querem uma mudança, alguma mudança, mais alguma coisa do que é. Não percebem que a mudança deve partir delas, em vez de a pedirem! Mas, logicamente, para poderem criar a mudança, têm de saber o que devem mudar e qual a finalidade dessa mudança. Acerca do autor: Kuk Sa Nim Taejoon Lee - 8 º Dan Hwa Rang Do e Presidente do Mundial de Hwa Rang Do. http://www.hwarangdo.com http://www.hwarangdo.it http://www.hwarangdo.nl http://www.hwarangdo.lu http://taejoonlee.com http://cyberdojang.com












WT Universe

EDIÇÃO CANOPUS Wing Tsun Universe (WTU) O primeiro livro da WTU foi publicado em Fevereiro deste ano. Seu título "Gedankenfragmente / Begegnung mit dem Unbekannten" ("Fragmentos de pensamento / encontro com o desconhecido"). Inclui artigos seleccionados da WTU, que se publicam mensalmente. Estes tratam de filosofia, psicologia, artes marciais, WTU Wing Tsun e a tradição. Um segundo e uma terceiro grupo, se seguirão nos próximos anos. A série de livros da WTU se publica como Edição Canopus. Este ano, o Líder do Grupo da WTU (LotG) vai traduzir para alemão o primeiro folheto de Gurdjieff, com motivo do 5º Aniversário dos Cursos de WTU Thinking Center, da Universidad Wing Tsun. No Outono aparecerá a Guía WTU - "Wegmarken des WTU Wing Tsun" ("Alvos do WTU Wing Tsun -. Esta é a estrutura da WTU Wing Tun e sua estrutura teórica e sus antecedentes. No final do ano, se publicará a primeira edição dos Diários “Fiz lez Lou Equinoxe NÃO 1”. Este é um diário com imagens e outros, dos primeiros seis anos do Universo Wing Tsun (WTU). Outras edições aparecerão de dois em dois anos.



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Também será editado o "Livro do livro", um livro infantil para a WTU Young Bloods; um livro de frases, assim como uma tradução da WTU, do "Tao te King". Todo isto aparece em edições Canopus. Com Budo International publicaremos em DVDs os formulários o Movimentos do Wing Chun / Wing Tsun na versão WTU. Este ano aparecerão as "Cham Kiu / Quatro ondas" e os movimentos e aplicações relativos. Em 2017 apareceu o "Siu Nim Tao / Nove maneiras", com aplicações e o primeiro movimento da WTU. Para o ano 2018, estamos planejando o "Manequi de Madeira / Ondas Duplas". SALVE Alfred Johannes Neudorfer (AJN) e Rosa Ferrante Bannera (RFB)

O trabalho para o WTU Nível X de Si-Mo acerca da "Compreensão" O que é a compreensão? A palavra sugere que tem a ver com a mente. Mas não é pensamento intelectual. O pensamento intelectual é o registo e repetir, analizar, ligar com (asociar). Mas antes de mais nada, trabalhamos na WTU com as nossas ferramentas de WTU Wing Tsun, a área universitária e o área de AMA, nas sete qualidades latentes em cada ser humano, mas que geralmente, não desenvolveram todo o potencial. Estas sete qualidades são: - Atenção - Elasticidade



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- Equilíbrio - Sensibilidade - Agilidade / Destreza - Desde o momento / momento oportuno - Intenção Se estas sete qualidades se desenvolvem e se entrecruzam até um certo ponto, nos três centros de movimento (MC). Se podem liberar o centro mental (TC), o centro do sentimento (FC), duas habilidades superiores nos seres humanos: - Centro de pensamento superior / Pensamento claro - Yang - Centro Superior da emoção: Perspicácia / Conhecimento Constante - Yin Todas estas qualidades, as sete qualidades básicas e as duas qualidades superiores - ou capacidades - não estão agora em um estado final terminado. Ali, ode haver por vezes, mais o menos "pensamento claro". Por vezes pode haver mais e menos "perspicácia". Podemos entrar em um estado onde vemos ou sentimos alguma coisa.



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“Com Budo International publicaremos em DVDs os formulários ou Movimentos do Wing Chun / Wing Tsun na versão WTU”

É algo que não é tangível, que não se pode determinar. Também se pode perder de novo. Se não permanecemos alinhados, se dissipa, desce desde o "caminho", se pode entrar em um caminho errado, em um beco sem saída, se tivermos as coordenadas erradas. Pode ser que alguém tenha uma visão ou um pensamento claro, mas depois vai numa direcção errada e desta maneira se perde. Não se podem comprar qualidades. Só podemos funcionar com elas. O pensamento e a compreensão claros não são só conhecimentos. O conhecimento é informação digerida e experiência, e requerimento prévio para a compreensão. A informação se pode comprar, em livros, em seminários, em "Mestres". Mas isso eso não conduz à penetração o ao pensamento claro. Estes só podem surgir no próprio homem. Em primeiro lugar, é necessário um verdadeiro Mestre. Em segundo lugar, a vontade inflexível de trabalharmos por nossa conta e permanecermos no caminho. Depois, recebemos das coordenadas do professor, exercícios e alimento para os três centros. Enfrentamos dificuldades que nos desafiam e nos fazem trabalhar arduamente. Estas situações podem levar-nos a um estado cauteloso e atento, à distância de hábitos, conveniências, possibilidades de "deixar-se ir".



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“O que é a compreensão? A palavra sugere que tem a ver com a mente. Mas não é pensamento intelectual. O pensamento intelectual é o registo e repetir, analisar, ligar (associar)”

Como já ficou dito, as qualidades não são um estado acabado. Se pode aprofundar mais e mais, e aumentar a qualidade cada vez mais, porque é um processo. Os alunos que procuram, com alguns treinos imaginam ter chegado um momento em que se está iluminado, simplesmente porque se lerem tantos livros e se desejaram tanto que já sabem tudo! Todo aquele que pode pensar com claridade, sabe que isto não é assim, nem nunca será assim! O que pode acontecer é que uma pessoa possa ficar chocada devido a uma situação extraordinária ou através de drogas e estupefacientes, em um estado no que pensa ver alguma coisa, durante um momento. Esta condição, por si só não se pode manter. E a seguinte pergunta é: O que é o que esta pessoa associa com um centro de pensamento subdesenvolvido? O que percebeu nesse momento? O que interpreta nesse momento? Também há Mestres que têm uma visão em um momento e com isso constroem uma doutrina intelectual completa o uma rota de treino. Só que estes professores nunca levaram uma pessoa a



WT Universe desenvolver-se por completo. Podem ter um relâmpago e um pensamento claro numa área determinada, mas não um acesso permanente a esse estado. Não são intencionais e não podem produzir intencionalmente este estado. Cada uma destas qualidades 7 + 2, se designa como lema a um nível WTU. Já temos então designados os primeiros nove níveis. Do nível X até o XII, temos o lema: - Compreensão - Nível X - Totalidade - Nível XI - Integridade - Nível XII Estas não são habilidades ou qualidades no homem, mas sim as acções do homem no mundo. Portanto, a compreensão não é só compreensão ou entendimento. É uma presença no homem e de ele no mundo. É uma pessoa que está em harmonia com um alto nível e sente a intenção e age sobre ela. É uma medida comercial; como se sente a intenção, agimos como é necessário. Isto é verdadeiro "fazer com vontade". Rosa Ferrante Bannera (RFB) SALVE


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“O primeiro livro da WTU foi publicado no passado mês de Fevereiro. Tem o título "Gedankenfragmente / Begegnung mit dem Unbekannten" ("Fragmentos de pensamento / encontro com o desconhecido"). Inclui artigos seleccionados da WTU, que se publicam mensalmente”















Sifu Alfred Johannes Neudorfer e Sifu Rosa Ferrante Bannera, fundadores do Wing Tsun Universe, WTU, um movimento caracterizado não pelo uso de técnicas, msd dim de qualidades, intercâmbios, princípios e conceitos de movimento, dedicam o seu primeiro DVD ao Siu Nim Tao (SNT) o “9 caminhos”. O SNT é a base do Wing Tsun, Wing Chun e da WTU. A compreensão da mesma é a condição básica para tudo aquilo que vem a seguir, posto que se observarmos como a pessoa realiza as sequências deste movimento, podemos concluir o que será capaz de fazer. Sé alguma coisa está errada no movimento, tudo quanto o praticante irá desenvolver depois, estará errado. Os movimentos do WTU (formas) compreendem funções inerentes, das quais se podem derivar aplicações. O significado dos movimentos primários, faz com que derivem em outros e gerarem aplicações baseadas nos princípios e nas interacções que ajudam sua compreensão. O WTU incorpora também, um “set” extra, que seus fundadores consideraram necessário, devido às circunstâncias actuais. O DVD inclui o Movimento (forma) Siu Nim Tao, suas 9 sequências e aplicações, as sequências 1 a 3 do primeiro movimento com parceiro (Chi Sao), assim como uma reveladora entrevista com os fundadores do WTU.

REF.: • DVD/WTU1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.



Psicologia e Combate Psicologia e Combate A Cobra e a Anaconda Tanto hoje como no passado, os batedores e os lutadores, atletas dotados de poderosas habilidades físicas e r efinadas qualidades mentais, destacam em cada tipo de combate, entre todas as tipologias de combatentes, pela eficácia resoluta de cada uma das suas acções; acções que uma atrás da outra, como as peças de um grande jogo da paciência, se inserem num específico e provado projecto estratégico. Lutadores e Batedores separados por múltiplas diferenças Os lutadores e os batedores, duas tipologias de atletas que se analisadas nos seus constituintes específicos, apenas têm em comum a característica de ganhar sempre em cada tipo de combate, e que pelo resto são diametralmente opostos. De facto, o aspecto físico, as qualidades psicológicas e a estratégia de combate dos lutadores e dos batedores, caracterizam-se por múltiplas diferenças. Os lutadores, sob o aspecto físico, são corpulentos e poderosos, enquanto que os batedores são altos e ágeis; psicologicamente, os primeiros são resistentes frente aos grandes esforços, enquanto que os segundos estão nervosos e intranquilos. Estrategicamente, em qualquer situação de confronto os batedores procuram em cada acção a resolução eficaz e total do conflito. Durante o combate, o objectivo principal destes atletas é finalizar a luta no menor tempo possível, minimizando os danos sofridos e conseguindo rapidamente o "knock out" do adversário. O adversário de um batedor, frequentemente não tem tempo de perceber o que está acontecendo, visto se encontrar fora de combate com um reduzido mas mortal número de acções, possivelmente também com um só golpe lançado ferozmente pelo seu adversário. Para alcançar essa mestria na arte do combate, os batedores treinam com específicas e provadas metodologias, para desenvolver golpes que engendram grande potência de impacto ("impact power") e batem nos pontos mais sensíveis e acessíveis do corpo do adversário. Por troca, os lutadores durante o combate, agem com tempos de acção mais longos, envolvendo lentamente o adversário nas suas espirais e obrigando-o a uma condição de afogamento físico e psicológico. Finalmente, o último aspecto que explica a diferença entre os lutadores e os batedores, é o uso específico das distâncias de combate. Artistas do "foot work", os batedores são donos do espaço que os separa do adversário, espaço que sempre governam com inteligência, impondo a sua estratégia de combate e nunca sofrendo a acção do adversário. Os batedores, durante o combate mantêm certa distancia do adversário, com acções ameaçantes e dissuasórias, para depois, repentinamente, assaltar como flechas, batendo com golpes devastadores que paralisam os membros ou que até, quando levados ao corpo procuram directamente o K.O. Por sua parte, os lutadores estão sempre à busca do corpo a corpo; durante o combate encurtam inexoravelmente as distâncias, impedindo cada


Psicologia e Combate acção do adversário, que permanece imobilizado e afogado pelo agarre firme e poderoso que os lutadores implacavelmente mantêm até o afundamento total do adversário.

Como duas serpentes… Observando os lutadores e os batedores expressar-se na arte do combate e apreciando as qualidades do movimento e a sábia estratégia de acção, revalorizei as qualidades (primordiais) animais que caracterizam a estes atletas, que me inspiraram a imagem de duas serpentes: o Cobra e a Anaconda. A Cobra e a Anaconda, duas serpentes que têm um indiscutível poder devastador, que fazem medo só de pensar nelas, exactamente como o lutador e o batedor são diversas no aspecto e na tipologia de acção, mas ambas têm a prerrogativa de procurar em cada acção a eliminação definitiva do seu inimigo.

A Cobra: Batedor Chamavam Cobra a Thomas Earns, temível lutador dos anos 80/90 O atleta batedor, de facto é normalmente ágil nos movimentos e dotado de técnicas eficazes e letais, e nos seus movimentos expressa a mesma agilidade de uma cobra. Como uma cobra, o batedor assalta o inimigo com acções rapidíssimas, repentinas e quase imperceptíveis. O batedor, precisamente como o cobra, enfrentando o inimigo alterna fases de perigosa imobilidade, com acções repentinas e rápidas, que como um bisturi incidem no espaço que o separa do adversário, entrando como uma flecha na sua guarda. A vítima, surpreendida, inclusivamente antes de se aperceber do movimento da cobra, já é vítima da potência letal do mordisco recebido. Como uma cobra que injecta na vítima um veneno letal que tira velozmente a capacidade vital, o batedor executa o golpe de maneira subtil mas aguda, neutralizando tudo o que toca. Cada golpe de um batedor é feito "como se fosse o último", assim como a cobra com um só mordisco acaba inexoravelmente com a sua vítima. Para conseguir um golpe explosivo é necessária uma estrutura de carácter (psicofísica) na linha da normalidade, não demasiadamente alta, equilibrada e coordenada, uma inteligência alegre e uma forte determinação na expressão das próprias acções. Esta tipologia de atleta analizada segundo os critérios psico-analíticos, denomina-se "Estrutura carácter esquizo-rígida. O atleta esquizo-rígido, durante o combate explora as suas qualidades esquizoides que o fazem frio e determinado, impávido na acção e insensível a cada emoção, combinando-as com as qualidades rígidas que lhe permitem manter o domínio da situação e resolve-la de maneira vitoriosa. Como a cobra, o batedor esquizo-rígido tende a concentrar toda a sua energia para cima, condição que mais poderia revelar-se perigosa pela perda de contacto com o solo e o inevitável rápido esgotamento das energias. Para melhorar as prestações de um batedor, que mesmo com as facilidades que lhe proporcionam as suas características psicofísicas, pode ser vítima das mesmas quando o estresse do confronto alcançar altos níveis, faz-se necessário intervir no atleta em termos psico-físicos. O exercício do "grounding", adquirido pela análise bio-energética, utilizado nos atletas batedores na total integração corpo-mente, pode melhorar o contacto com o solo e ampliar a estabilidade da potência energética. Muitas vezes temos visto em combate, atletas diminutos que assaltam o adversário como se voassem levados por impávida determinação e que executam golpes mortais contra o adversário, golpes que parecem resolver vitoriosamente o confronto. Mas estes atletas, apesar de tremendamente eficazes, baixo estresse arriscam-se gastar em pouco tempo, todas as suas energias, perdendo assim toda a sua eficácia. Para superar este limite psico-físico que caracteriza os atletas batedores, é preciso complementar o treino técnico do atleta com o treino psico-físico no "grounding", para melhorar e solidificar a sua base de


“Os lutadores e os batedores, duas tipologias de atletas que se analisadas nos seus constituintes específicos, apenas têm em comum a característica de ganhar sempre em cada tipo de combate, e que pelo resto são diametralmente opostos”


Psicologia e Combate apoio e adquirir uma adequada capacidade de gestão da própria energia.

A Anaconda: Lutador Chamavam Anaconda a Royce Gracie… O lutador, caracterizado por uma estrutura do carácter masoquista, prefere técnicas para afundar, para alcançar sempre o confronto "corpo a corpo", durante o qual só com um específico treino pode conseguir aguentar durante um tempo prolongado, o peso tanto físico como mental, deste tipo de contenda. O corpo e a mente deste atleta têm características, tanto anatómica como psicologicamente, opostas à tipologia do atleta anteriormente analisado; de facto, o lutador necessita uma estrutura física poderosa e características psicológicas baseadas na constância, resistência e a capacidade de se identificar com um tractor que com força e incansável avança afundando a guarda do adversário. O adversário, antes que "driblado" como no caso do batedor, será esmagado tanto psicológica como fisicamente, por um implacável adversário que não lhe dá trégua e avança inexoravelmente. O lutador, ainda que apoiado durante o combate pela força e a tenacidade que garante o seu carácter masoquista, em condições de estresse arrisca-se a ficar bloqueado a nível energético e a não ser capaz de reagir de maneira positiva e definitiva. Esta condição mental facilmente se transforma num estado de ansiedade, agravado fisicamente por uma redução na actividade respiratória. Para melhorar as prestações de um lutador sensível aos sintomas do estresse do confronto, faz-se necessário treinar o ponto de vista psicofísico, para conseguir uma melhor resposta positiva e um eficaz domínio dos estados de ansiedade. Neste caso, o treino psico-físico utiliza instrumentos psico-físicos que favorecem o controle da actividade respiratória e da radicação ao solo. A aprendizagem de uma adequada gestão da respiração neste tipo de atleta, é decisiva não só porque a respiração está fortemente ligada à condição emotiva (como a ansiedade, o medo e a sensação de afogo frequentemente presente nos momentos de luta), como também porque a gestão da respiração ajuda na radicação ao solo e na força do atleta, condicionando a determinação de afundar a guarda do adversário, inpedindo-o assim agir em qualquer tipo de estratégia e cerceando-lhe força, tanto física como psíquica. Assim sendo, se o lutador treinar as suas características tanto psíquicas como físicas, pode alcançar no combate a mesma potência e perigo do movimento lento e inexorável de uma Anaconda, serpente que envolve e que lentamente ajusta cada vez mais o seu agarre sobre o corpo da vítima, esmagando-a num abraço letal. Portanto, tanto batedores como lutadores que aspirarem a alcançar as alturas mostradas pelos Gracies ou os Earst nos seus respectivos campos, devem cumprir o primeiro passo adquirindo total consciência das suas peculiaridades técnicas e físicas, para aprender a utilizá-las de maneira mais funcional.


“Observando os lutadores e os batedores expressar-se na arte do combate e apreciando as qualidades do movimento e a sábia estratégia de acção, revalorizei as qualidades (primordiais) animais que caracterizam a estes atletas, que me inspiraram a imagem de duas serpentes: o Cobra e a Anaconda”










“O arame de ferro”

A Forma Secreta

1 - 2 - 3 - 4 de Julho de 2017 - Génova (Casella) - Itália 1º Seminário Especial Hung Gar A Forma Secreta Ensinada e analizada em todos os seus segredos Pelo Grão Mestre Paolo Cangelosi. A forma dos 6 estados anímicos, das 5 emoções, das 12 pontes, acompanhada pelo som do canto interior, poesia sonora do Grão Mestre TIK KIU SAM. O seminário está aberto a todos aqueles que desejarem aprofundar no nivel avançado do Kung Fu, será realizado en plena natureza. Inclui estudo, prática, alojamento y regeições. Uma inmersão total.


AS INSCRIPÇÕES ESTÃO ABERTAS Y O NÚMERO É LIMITADO Para mais informação e pormenores: Telefone da rede: +39 010 8391575 - Telemovel: +39 340 6848475 email: cangelosipaolo@libero.it - www.sifupaolocangelosi.com fb: School Sifu Paolo Cangelosi - Kung Fu Headquarters Genova – ITALY











Reportagem

Vincent Lyn Cinema e Artes Marciais Uma breve e ágil revisão dos feitos resume uma vida profissional intensa: músico, modelo, estrela de cinema, professor de artes marciais, campeão de Kickboxing… Uma análise mais profunda traduz um espírito inquieto, onde o desejo de superação, a força de vontade, a tenacidade, são o eixo que sustenta a construção de um homem feito a si mesmo, numa busca inconsciente e incessante da sua própria essência, um longo caminho para o encontro…



Reportagem Oriente e Ocidente: As sus origens Vincent Lyn nasce no seio de uma família peculiar, filho de um casal inter-racial, de pai de origem chinesa e mãe britânica, surge uma mistura genética explosiva. Oriente e Ocidente adivinham-se nos seus rasgos: olhos rasgados, verdes e em feitio de amêndoas, os que por sua vez, são determinantes na sua vida. O seu pai, que vem de uma família tradicionalmente instruída no Kung-fu, ao longo de sete séculos e a sua mãe, uma mulher muito popular, estrela da televisão da BBC, com um enorme talento musical, são a semente de um terreno que Lyn não tarda em adubar. Em criança, com uma saúde frágil, já intuiu os primeiros passos na direcção do seu próprio Eu. Quando contava onze anos iniciou as aulas de piano no Royal College of Music. Pouco depois iria iniciar-se na arte dramática no Royal College of Dramatic Arts. Foi um aluno prodigioso que conseguiu a pontação mais elevada em ambas artes. Um ano depois começa a aflorar a herança paterna. Coincidindo com a visita de um familiar que ensina Tai Chi à sua mãe e o ciclone Bruce Lee, inicia as suas aulas de Judô num ginásio local. Devido à sua flexibilidade e por iniciativa do Sensei, muda para o Karaté Kyoshin-kyu. Decorrem quatro anos e justamente antes do seu exame para cinturão negro, a família vai residir nos Estados Unidos. Junto com ela, Sun-go, parente e honorável Mestre de Tai Chi. Dúvidas, incerteza, sonhos sucedem-se no pensamento de Lyn, o Karaté não é fluído, não é suficiente… Os exercícios matinais do tio na lhe dizem, nada daquilo tem a energia, a força de Bruce Lee…, o exemplo a seguir. Chegam os tempos da Universidade, o despertar para a maturidade. Estuda em Boston, onde continua com as suas aulas de Judô, Karaté e volta aos estudos superiores de piano e composição no Conservatório. A sua incessante busca leva-o até Chinatown, para aprender Dragon Claw com o Mestre Wan. Pesquiça em outros estilos, toma contacto com a filosofia, psicologia, fisiologia, biologia…, num esforço permanente por crescer intelectual e internamente, uma incansável luta por se encontrar a si mesmo.


Reportagem Bruce Lee: Caminho para o êxito cinematográfico Lyn inicia a sua conquista cinematográfica. Nos seus desejos por seguir os passos de Bruce Lee, viaja até o extremo Oriente, onde descobre as suas raízes, os seus antepassados asiáticos. Antes de abandonar aquelas terras, resolve entrar em contacto com os estúdios mais prestigiosos do cinema de acção, Shaw Brothers Studio. Para isso é preciso preparar-se, treinar com os melhores… Regressa aos Estados Unidos com essa clara intenção, aprende Kung-fu do Sul, ele próprio se instrui nos pontapés básicos do sistema Shaolin, assiste a seminários. Contacta com Bill Wallace, William Cheung e "The Dragon" Wilson, dos quais aprende estiramento e pontapés, Wing Chun e luta no ringue, respectivamente. Resultado final: Campeão de Kickboxing em quatro ocasiões. Campeão americano em 83 e 84, alcançando o título mundial em 1985 e 1987. No seu empenho por alcançar o sonho cinematográfico, regressa ao Extremo Oriente, a Hong Kong. Ali trabalha como modelo publicitário, compositor de canções pop e quando o dinheiro começa a faltar e o arroz por 1,50 $ se repetia na sua dieta, conhece Fish Fong, produtor de "Tiger Cage", filme realizado por Yuen Woo-Ping, no qual, finalmente, intervem como actor, dando vida ao único personagem de sua trajectória profissional que não morre no ecrã.


Depois deste filme virão "Blonde Fury", "In The Line of Duty V: Middle Man", "Outlaw Brothers", "Robotrix"…, E finalmente "Operation Condor" de Jackie Chan, a maior e mais cara produção realizada em Hong Kong. Resumindo e segundo palavras do próprio Lyn, o "Apocalypse Now" oriental, o que significou o êxito internacional. Lyn é consciente do triunfo; imensamente popular, actor consagrado, modelo reconhecido na Ásia, compositor de dois sucessos musicais nas listas dos dez mais vendidos e no entanto, uma estranha insatisfação e o facto improvável de poder chegar mais longe, obrigam-no a tomar a decisão de abandonar Hong Kong.


O final da busca: o reencontro consigo mesmo De passagem em Los Angeles intervém em duas fitas como especialista: "Ring of Fire" e "Best of the Best 2" De novo a insatisfação o invade. Volta para casa e junto da sua família toma consciência da sua herança genética, das sus raízes, ele era o último bastião do Ling Gar, o estilo famíliar de Kung-fu. Conhecia a técnica através da observação repetida e adaptando-o às suas necessidades desenvolveu o "Ling Gar Tzai Kune Do", um estilo para imobilizar um ataque na sua origem. Creia a "The Lyn Academy of Martial Arts" em Stanford, Conneticut, para honrar a sua família. Entra no World Martial Arts Hall of Fame, no Martial Art Masters, Legends, Pioneers Hall of Fame e no World Sports Medicine Hall of Fame . Ao longo de dois anos, na sua escola, tendo como lema "Onde a Mente e o Corpo se juntam", o seu ensino fusiona conceitos em oposição (velho/novo, feminino/masculino), desenvolve um programa de Kickboxing e defesa pessoal com fundamentos no estilo de Kung-fu de Shaolin do Sul. Perante a resposta favorável dos alunos enfatiza as aulas de Wing Chun, depois de Chi Gung e Tai Chi, inclusivamente Chi Na, e dá um passo mais além… Compreende que não está transmitindo aos seus alunos o âmago do Kung-fu que corre nas suas veias. Está demasiadamente concentrado nos aspectos da administração… Neste ponto, Lyn resolve indagar nos seus alunos, saber quais são os estilos mais importantes para eles, ter em consideração as diferenças entre as formas chinesas e americanas. Surpreendentemente, o estilo da sua família penetra profundamente nos seus alunos, compreendem o conceito, o Ling Gar conhecido como "The Wanderers´ Style" –O Estilo dos Viageiros–, onde as formas práticas não encerram misteriosas


Reportagem

“Lyn transmite o seu ensino e o seu talento vê a luz em novos projectos –CD de jazz moderno– novas instalações de saúde e desporto, um novo livro, um novo filme…, como expressão de plenitude interna, transcendente maturidade serena que tudo invade”


Reportagem


subtilezas criadas para frustrar os estrangeiros na aprendizagem da arte. Um estilo fácil de compreender, fácil de aplicar, não é só uma questão de imagem. Uma prolongação natural que ele conhecia, que tinha ensinado, o conceito de "a linha central principal" desenvolvido no Ling Gar e no Wing Chun, com a diferença que o primeiro é quatrocentos anos mais antigo e integra um sessenta por cento de técnicas de mão aberta e um quarenta por cento de técnicas de perna. De repente, todas aquelas recordações, os exercícios do seu tio às cinco da manhã, os ensinamentos dos seus familiares, as técnicas, os conceitos, o âmago…, as suas raízes, a consciência do "Eu", a assimilação de si mesmo, o último Mestre de Ling Gar no mundo, uma tradição familiar milenária, desenvolvida ao longo de 22 gerações. Finalmente, o reencontro com uma filosofia de vida… E após ter-se interiorizado, a Academia cresce: Tai Chi, Chi Gung, Wing Chun, Kickboxing…, e cada vez mais alunos se encaminham para as autênticas e especiais aulas de Ling Gar. Lyn transmite o seu ensino e o seu talento vê a luz em novos projectos –CD de jazz moderno– novas instalações de saúde e desporto, um novo livro, um novo filme…, como expressão de plenitude interna, transcendente maturidade serena que tudo invade.





Neste novo DVD de Vovinam, Patrick Levet quis mostrar as facetas do uso e a manipulação do Pau Vietnamita. Ainda que pouco conhecido, o pau comprido vietnamita sem dúvida é a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname. A escola Vovinam, no seu programa oficial, só propõe a forma de pau (Tu Tuong Con Phap) e os contra-ataques de pau contra pau (Phan The Con), sem explicar os movimentos intermédios. Mas o pau vietnamita vai muito alem destes dois aspectos e o Mestre Levet nos propõe dois DVDs detalhados, acerca de todas as aplicações dos numerosos movimentos intermédios do Quyen de Pau. Este primeiro volume incluí toda uma série de exercícios de aquecimento e musculação, específicos do pau, a guarda, princípios fundamentais, o manejo estilístico da arma, a defesa contra o desarme, os bloqueios e esquivas, os deslocamentos, assim como as técnicas de combate. Um trabalho original, que mostra por primeira vez o pau vietnamita, de uma maneira completa e exaustiva.

REF.: • DVD/VIET7 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.


Consonância e v

Quando o caminho do guerr


vazio

reiro alcances a espiritualidade!




Este DVD é o resultado promovido pela filial espanhola da Zen Nihon Toyama-Ryu Iaido Renmei (ZNTIR – Spain Branch), para dar a conhecer o conteúdo técnico do estilo Toyama-Ryu, tal como se pratica no Honbu Dojo da ZNTIR, em Machida, Tóquio, sem modificações nem alterações. Tal é a fidelidade do programa que é seu Presidente e máximo responsável técnico Yoshitoki Hataya Sensei, quem acompanhado por alguns membros, executa todo o compêndio do programa actual do estilo. É por isso que nele se pode encontrar a estrutura básica da metodologia que se aplica, desde os exercícios codificados de aquecimento e preparação, passando pelos exercícios de corte; as guardas; os Kata da escola, incluindo os relativos à Academia Toyama do Exército, o Gunto Soho e a sua explicação; o trabalho com parceito, tanto de Kumitachi como de Gekken Kumitachi, da piedra angular em que se baseia o Toyama-Ryu, ou seja, o Tameshigiri ou exercícios de corte en um alvo realista. Este é um minucioso DVD em diferentes idiomas, que resulta ser uma valiosa fonte para a investigação e a prática da espada japonesa, assim como para os artistas marciais em geral e os interessados na história do Japão e do seu último conflito bélico mundial. É uma autêntica sorte, podermos observar as técnicas que contém e ao menos para os estudiosos sérios, vale a pena tê-la na sua videoteca. Os praticantes do estilo desejamos compartilhar lealmente o conhecimento da nossa escola de esgrima japonesa, na esperança que ao mesmo tempo, os valores internos próprios daqueles homens de armas impregnem as novas gerações e permitam vislumbrarmos um revulsivo, de uma maneira tradicional, muito diferente da actual focalização das disciplinas de combate com origem no Japão.

REF.: • DVD/TOYAMA-2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.




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