Um olhar e ler e saber | Viagem a Portugal

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Articulação com Português– Salete e Anabela

100 anos, José Saramago- biblioteca AEMM 21/22 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MORGADO DE MATEUS


Na fotografia destaca -se uma carroça de madeira, com um agricultor em cima, no meio de uma paisagem rural. Faz-me lembrar o Portugal ainda rural, onde a agricultura era o setor predominante. A imagem desperta-me dois sentimentos: a calma e a curiosidade, pois, como é que alguém no século XXI ainda usa a vaca, ou o burro e uma carroça para transporte, por exemplo, de lenha? Faz-me também sentir uma felicidade, pois é bom saber que há pessoas que ainda usam coisas de antigamente, como a carroça, mantendo certos trabalhos agrícolas e certos costumes. Diego Vilela, 7º D Articulação com Português– Salete Valente /Anabela

100 anos, José Saramago- biblioteca AEMM 21/22 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MORGADO DE MATEUS


Nesta fotografia vemos três pescadores, dois a puxar as redes de pesca e um a lançar uma outra, ambas de formato artesanal, talvez num dia frio de inverno. O quadro retratado faz-nos lembrar como é dura a vida de um pescador! Mostra, também , os sentimentos de união, de força, de coragem e de determinação das pessoas relativamente a esta atividade tão antiga. Leandro, 7º D

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100 anos, José Saramago- biblioteca AEMM 21/22 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MORGADO DE MATEUS


Ao fundo podemos visualizar a fachada principal do palácio de Mateus. A sua arquitetura é muito rica, pois podemos verificar os pormenores das suas janelas e varandas existentes em granito amarelo. As suas paredes são de cor branca e as suas esquinas são forradas a granito. Ao cimo de todas as janelas, estão representados triângulos isósceles em granito. Dos vários telhados nascem pináculos. A meio do edifício, podemos ver um brasão, talvez símbolo da família. O acesso ao piso principal faz-se por duplas escadarias, também com um gradeamento em granito. Ao centro podemos ver uma grande extensão de área verde, com relva e alguns arbustos pequenos. À frente destes, temos um lago, no qual está refletida a linda fachada principal do palácio. Na minha opinião, esta imagem transmite-me sensações de frescura e de tranquilidade, pois é um espaço verdejante e, provavelmente, deve ser um local sem barulho e muito relaxante.

Hugo Dinis, 7º G Articulação com Português– Salete e Anabela

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A imagem retrata uma paisagem de carácter medieval onde se destaca um castelo. A fortaleza é um prédio antigo do tempo em que os reis de Portugal erguiam essas construções para marcar os territórios conquistados. O castelo está no cimo de uma colina, cercado por uma vegetação verde. É contornado do seu lado direito e à frente por um rio de águas calmas e límpidas. Ao fundo, uma floresta também pinta de verde a paisagem. O castelo, feito de pedra, é cercado por uma muralha onde se vê cinco torres. No centro, tem uma torre principal, chamada torre de menagem, que servia como ponto principal de defesa do castelo. A imagem é uma bela paisagem campestre, onde a natureza e o castelo unem-se em perfeita harmonia. Dános uma sensação de paz e tranquilidade, bem diferente do tempo em que reis e guerreiros andavam por ali. Dinis, 7º D Articulação com Português– Salete e Anabela

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A imagem mostra um monumento ancestral de uma aldeia portuguesa. Nela, podemos observar três casas, as ruínas de um castelo, a torre de uma capela e uma grande pia redonda, construída num rochedo de granito. As casas são simples, com portas e janelas de madeira. A pia, escavada na pedra, leva-nos a crer que aquela servia de local de sacrifício de animais, em honra dos deuses, ou , então, para aparar a água, que vinha de uma nascente, para os habitantes beberem e darem também de beber aos animais. As ruas são estreitas e calcetadas com pedra. Quando vi esta fotografia, lembrei-me, imediatamente, do Santuário de Panóias, um monumento romano, mandado construir em honra do deus dos infernos, Serápis. Esta é uma das típicas aldeias, cheias de história, que podemos visitar em Portugal. Beatriz Pereira, 7º G

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Nesta imagem , observo uma construção antiga, em ruínas. No plano mais alto da imagem, vejo o que resta ser de um castelo abandonado e, com o crescimento da vegetação, parece que já foi há bastante tempo. Mais a baixo, vê-se um pelourinho em pedra, o que nos leva a pensar que podia ter sido uma cidade ou vila romana, pois era no centro delas que se erguiam estes monumentos que serviam, ora para distingui-las com certos privilégios, ora para se fazer justiça, funcionando como locais de sacrifício de criminosos condenados a penas corporais, como a fustigação, a amputação de membros e a execução capital. Ao observar esta imagem, sinto tristeza pelo abandono mas ,ao mesmo tempo, acho uma imagem bonita e histórica. Pedro Feliciano, 7º G

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Esta é uma fotografia muito conhecida e frequente nos livros de História e de Português. Trata-se do túmulo de D. Pedro I de Portugal que está sepultado no Mosteiro de Alcobaça, em Leiria. Nunca visitei o monumento, mas gostava de o visitar. Pela imagem, o túmulo é em pedra. É uma obraprima, pois tem um trabalhado lindo e difícil. Parece impossível como das mãos do ser humano saiu algo tão belo. O autor deste trabalho é desconhecido. Em cima temos D. Pedro I, estendido e a ser velado por mulheres-anjos. O túmulo está assente em suportes de pedra, cujas figuras são animais. Pedro Gomes, 7º D

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Esta fotografia, retirada do livro Saramago, Viagem a Portugal, mostra o que resta ser um castelo, em tempos, talvez grande e majestoso, agora abandonado . Tem várias aberturas e janelas, talvez para os guerreiros apontarem armas , canhões, ou setas para os inimigos . Geralmente, os castelos estavam situados na parte mais alta das vilas e cidades para melhorar atacar os invasores . É triste ver estes monumentos ,cheios de história , abandonados e destruídos pelo tempo. Diogo Aguiar, 7º E

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Nesta fotografia, retirada da obra de Saramago, A Viagem a Portugal, vemos o resto do que sobra de uma aldeia castreja. Em história falámos de vários povos que habitaram a Península Ibérica, antes da invasão dos romanos. Esses povos construíram as suas aldeias no cimo das montanhas , com o objetivo de se defenderem dos inimigos. As casa eram em redondo, de pedra e eram cobertas com colmo. À frente delas, construíam muros, também em pedra, para melhor se resguardarem dos invasores. Estes povos dedicavam-se à criação de animais para consumo e para venderem as peles . Em Portugal ainda há vestígios destas aldeias, nomeadamente no concelho de Sabrosa, sendo visitadas por alunos das escolas , turistas e população local. Sabrina, 7º D Articulação com Português– Salete e Anabela

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Esta imagem, retirada da obra de José Saramago, Viagem a Portugal, retrata as ruínas de Conímbriga, em Coimbra. É o que resta de uma grande habitação romana. As entradas das casas são pequenas, mais parecendo as entradas das casas dos gnomos, ou dos fornos a lenha para as pizzas. As ruínas destas habitações foram encontradas após longas escavações no local. Hoje estão abertas ao público para visitas de estudo das escolas, ou de turistas nacionais ou estrangeiros. É frequente ver estas imagens nos livros de História, quando estamos a estudar as invasões romanas na Península Ibérica e no mundo. Na disciplina de História, aprendemos que o povo romano invadiu, governou o mundo inteiro durante muitos séculos, tendo deixado marcas da sua presença e da sua cultura em monumentos, pontes, infraestruturas e, sobretudo, na língua, com muitas palavras de origem latina. Afonso, 7º D Articulação com Português– Salete e Anabela

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As casas brancas pintam o planalto, onde as pessoas se escondem do Sol tórrido da tarde. O mesmo Sol que secou os cereais que envolviam o casario “abandonado” no meio da montanha. O gado, já recolhido, espera pelo pasto verde da manhã seguinte. Os campos desertos de gente anunciam o crepúsculo e as chaminés, fumegantes, denunciam o frio de fim de tarde. Este é o Portugal, fotografado na simplicidade, mas revelador da cumplicidade entre as pessoas e a natureza! Martim Gomes, 7º D

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Nesta foto vemos mulheres a remendar as redes de pesca. Não sei se esta prática ainda existe, porque talvez não seja rentável e os pescadores prefiram comprar redes novas. Nunca vi, quando vou de férias, ninguém a compor as redes, sobretudo as mulheres, o que é pena, pois acho bonita esta cena tão familiar. Geralmente, os homens saiam cedo para pescar para levar peixe à lota e as mulheres ficavam com a tarefa de o vender, assim como a de lavar a lota e a de fazer este trabalho doméstico que imagem mostra. Era assim que, antigamente, as pessoas viviam e sobreviviam, porque é profissão de risco, muito difícil de exercer. Martim Ramos, 7º D

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Esta imagem espelha tudo o que há de fascinante e belo em Portugal. Nela podemos observar uma paisagem natural, ao que parece a Ponta de Sagres, situada no fim de Portugal, na região do Algarve, onde o mar, de cor azul predominante, se une e envolve com a terra. A mãe natureza faz destas coisas bonitas! Quando ouvimos falar na Ponta de Sagres, lembramo-nos imediatamente do período dos descobrimentos, século XIV, altura em que o infante D. Henrique deu início e partiu rumo ao desconhecido, em busca de novos caminhos, novas riquezas, espalhando a fé e o império português. Lara Cruz, 7º G

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A imagem foi retirada do livro de Saramago Viagem a Portugal. Retrata uma cena da vida no campo, um homem idoso, já com alguma idade, com um burro a transportar lenha. É um costume antigo, mas já pouco frequente nas aldeias, cujos trabalhos são cada vez mais mecanizados e onde o burro já não é utilizado para os trabalhos agrícolas, restando já poucos exemplares. A pesar de serem poucos, gosto de os ver passar nas ruas da minha aldeia, ajudando no transporte de lenha, legumes, palha, entre outros produtos ou materiais. Sinto pena quando oiço dizer que estão em vias de extinção, pois faz-me lembrar o nosso Portugal antigo, cheio de tradições que estão a desaparecer. Esta imagem faz lembrar-me um burro que o meu tio tinha e que bebia vinho. Era bonito e engraçado!

Rodrigo Osório, 7º E Articulação com Português– Salete e Anabela

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A fotografia que eu escolhi mostra-nos um castelo no meio das muitas serranias existentes no nosso Portugal, ainda muito rural. Foi tirada, talvez, num dia de nevoeiro, pois a imagem não está nítida. À volta do castelo, que parece estar abandonado, não só há imensa vegetação, árvores e arbustos, como também existe uma igreja. Ao longe, uma pequena aldeia perdida nos montes, rodeada de campos agrícolas e de vegetação. Ao olhar com atenção, esta fotografia faz-me lembrar uma visita de estudo que fiz, no quarto ano, a Guimarães e ao seu castelo. Esta visita ficou-me na memória. Esta imagem é muito bonita e fascinante. Duarte Brás, 7º D

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A fotografia foi retirada livro de Saramago Viagem a Portugal e mostra-nos uma atividade muito antiga, do tempo dos povos que habitaram a Península Ibérica, a pastorícia. A imagem mostra homens do campo, pastores, que vão com as suas ovelhas, talvez pastar, ou, então, transportam para uma feira para vender num dia frio de inverno. Estão vestidos com as suas samarras, alguns auxiliados por um cajado, a conversar num dia de nevoeiro. A carrinha de transporte de animais, atrás do grupo de homens, diz-nos que, talvez, seja um lugar onde se realizava uma feira. O que é triste é que essas feiras, tão frequentes antigamente, por alturas da festas dos santos populares nas aldeias, já não se realizem por falta de pessoas que se dediquem a essa atividade. Diogo Aguiar, 7º E

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A fotografia, retirada da obra de José Saramago, Viagem a Portugal, mostra-nos uma mulher a fiar algodão ou lã para fazer, talvez, umas meias para as socas. Está sentada num toro de madeira, no pátio de uma casa antiga de pedra, a aproveitar o sol, já que as casas têm apenas o aquecimento que é dado pelo calor das lareiras. Antigamente, havia muitas fiadeiras, hoje em dia deve haver já poucas, pois as pessoas preferem comprar meias já feitas à máquina. É um costume que, talvez, já esteja em vias de extinção. Diogo Aguiar, 7º E . Articulação com Português_ Salete e Anabela

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Quando olhamos para esta imagem, ninguém tem dúvida de que se trata das vinhas da região do Douro. É uma região única no mundo, daí ter sido considerado Património Mundial da Unesco. São Montanhas sobrepostas a montanhas, trabalhadas pela mão humana. As vinhas são feitas em socalcos e, quem as vê do alto e ao longe, parecem linhas circulares, formando bonitas paisagens. Esta imagem faz-me lembrar as vinhas do meu pai, porque ele tem muitas nas aldeias transmontanas de Ordonho e Gouvinhas. As vinhas do Douro são muito bonitas e é um bom sítio para visitar. Rodrigo Osório, 7º E

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