

Sabor caiçara







Patrícia Santos (à esquerda) e Zaira Santiago (à direita), moradoras de Ilha Diana na Área Continental de Santos, falam de suas receitas prediletas no livro Culinária Caiçara. Pág. 5
Aprovado o Primeiro Plano Nacional da Pesca Artesanal em 6 de setembro. Pág. 3
Festa Tem Peixe na Vila no Instituto Biológico em SP reúne cerca de 4 mil pessoas. Pág. 8
Mutirão de Saúde no Rabo do Dragão em Guarujá mostra inserção da região no Plano Diretor da cidade.
Cortejo homenageia Madrinha Eunice, matriarca do samba paulista.
FOTO:
Ministério da Pesca

EJA celebra Festa do Divino com religiosidade e cultura popular em São Vicente
Turmas das unidades educacionais União Cívica Feminina e Sebastião Ribeiro da Silva encenaram tradições históricas em projeto de patrimônio cultural
Alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Unidade Educacional União Cívica Feminina (Praça Rui Barbosa, s/n – Parque São Vicente), junto com estudantes da EJA da UE Sebastião Ribeiro da Silva (Tancredo), encenaram na noite dia 30/9 uma apresentação da Festa do Divino, em um encontro que misturou religiosidade e cultura popular.
A atividade faz parte de um projeto sobre patrimônio histórico-cultural, conduzido pela professora de arte Silvana Bueno, que leciona nas duas escolas. O público se envolveu com performances que reuniram elementos da fé católica — representada pela pomba branca — e manifestações da cultura popular, como folguedos, danças e cantorias. A tradicional batalha do boi-bumbá, com Caprichoso e Garantido, também agitou a celebração, que terminou em clima festivo com marchinhas de carnaval, com participação dos espectadores.

A culinária também se fez presente, com bolos e doces servidos ao fim do evento.
Originada das tradições portuguesas, a Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações mais antigas e ricas do Brasil, celebrada em diferentes regiões do País. Na
escola, o projeto buscou reviver memórias, sabores e histórias que reforçam a identidade cultural e aproximam gerações.
A secretária de Educação, Michelle Paraguai, elogiou a iniciativa: “Assim deve ser a escola, esse lugar vivo, repleto de alegria,
que vimos nessa apresentação.
Momentos assim precisam ser valorizados, em especial na EJA, onde alunos e professores passam o último período de um dia muitas vezes difícil”.
Idealizadora da ação, a professora Silvana destacou a importância
do trabalho: “Essa é uma forma de valorizarmos o patrimônio histórico, tanto material quanto imaterial, porque nosso patrimônio é a nossa história. É preciso resgatar valores que às vezes se tornam esquecidos”.
Fonte: Seicom-São Vicente
Caminhos de Luiz Gama em Santos

A guia de turismo Augusta França e o escritor Bruno
EXPEDIENTE

www.jornalmartimpescador.com.br
Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo
Aconteceu dia 26 de outubro o roteiro "Caminhos de Luiz Gama em Santos" realizado pela Mochilando Afroculturas, com a participação do advogado, pesquisador da História do Direito e escritor Bruno Rodrigues de Lima, o maior estudioso sobre a vida e obra de Luiz Gama na atualidade. Bruno veio muitas vezes a Santos, quando estava escrevendo sua tese de doutorado, para pesquisar e conhecer a relação que Luiz Gama teve com a cidade, a partir de muitas visitas que fez ao local na segunda metade do século XIX. Um dos grandes feitos que Gama realizou em Santos foi ganhar a maior ação jurídica coletiva das Américas, que liberou mais de 200 pessoas negras escravizadas. Também atuou com êxito em outras causas que mere-
Av. Dino Bueno, 114
Santos - SP
CEP: 11030-350
Fone: (013) 3261-2992
cem ser conhecidas. Essas histórias foram contadas por Bruno durante a caminhada, que durou cerca de três horas e meia e contou com mais de 60 participantes. Bruno tem perpassado a vida e obra de Luiz Gama em livros escritos por ele ou mesmo organizado a republicação de obras escritas por Gama. Sua mais recente produção é o livro "Pai contra mãe - as origens perdidas de Luiz Gama", lançado, no último dia 23, na 17ª Tarrafa Literária de Santos. Luiz Gama teve uma importante atuação pela libertação de cerca de 500 pessoas negras escravizadas.
Ele foi intelectual, abolicionista, advogado, poeta e se tornou um dos maiores nomes da luta antiescravista no Brasil, fato esse que
levou mais de um século para ser reconhecido. Em 2030, acontecerá o bicentenário de nascimento de Luiz Gama, e estão sendo preparadas muitas celebrações para homenagear a vida e o legado dessa personalidade tão importante para história do Brasil.
A cidade de Santos não poderia ficar de fora dessas comemorações. Para que isso aconteça, o próprio Bruno, que vinha acompanhando o trabalho da Mochilando, viu a possibilidade de termos um roteiro exclusivo sobre Gama, para ajudar a revelar a grande conexão dele com a cidade. A próxima agenda do roteiro gratuito "Caminhos de Luiz Gama em Santos" está prevista para o próximo ano e será divulgada pelo Instagram da Mochilando Afroculturas.
Jornalista responsável: Christina Amorim MTb: 10.678/SP christinamorim@gmail.com
Fotos e ilustração: Christina Amorim; Diagramação: cassiobureau.com.br
Projeto gráfico: Isabela Carrari - icarrari@gmail.com - Impressão: Diário do Litoral: Fone.: (013) 3307-2601Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia
Rodrigues de Lima

Plano Nacional da Pesca Artesanal é aprovado
O primeiro Plano Nacional da Pesca Artesanal foi aprovado no dia 06/09, na Plenária Nacional da Pesca Artesanal em Brasília. Cerca de 150 delegados, grupo composto por pescadoras, pescadores, pesquisadores e gestores públicos participaram do evento. A Plenária é uma iniciativa da Secretária Nacional da Pesca Artesanal, do Ministério da Pesca e Aquicultura, em parceria com o Fórum Nacional da Pesca Artesanal, que visa a participação social nas po-
líticas públicas para a pesca artesanal do país. O plano enfatiza o respeito à pluralidade dos costumes dos povos da pesca artesanal, respeitando as características regionais e locais e a pluralidade dos povos da pesca artesanal, sejam eles: jangadeiros, marisqueiras, vazanteiros, caiçaras, extrativistas, ribeirinhos, juventude pesqueira, pescadoras e pescadoras quilombolas, pescadoras e pescadoras indígenas e as demais formas tradicionais de pesca artesanal. O coordenador
do projeto de elaboração das plenárias regionais e nacional, Sérgio Abrantes, destaca o protagonismo dos pescadores e pescadoras na construção do Plano. “Agora, temos muito trabalho a ser feito. A plenária final é o primeiro passo para elaboração de propostas, na prática estamos recomeçando o processo porque teremos 10 anos pela frente para executar o que foi aprovado aqui’, finaliza.
Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura
Mulheres debatem
propostas na pesca artesanal
O encontro final do Grupo de Trabalho das Mulheres da Pesca Artesanal, instituído pela Secretaria Nacional da Pesca Artesanal (SNPA), do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), foi marcado por debates sobre saúde e a valorização do trabalho das pescadoras e marisqueiras. O evento aconteceu em Brasília, entre os dias 2 e 3 de setembro, e contou com as presenças de lideranças femininas da pesca do Brasil.
O GT foi instituído por meio da Portaria 114, de 21 de julho de 2023, com a finalidade de apresentar propostas para a elaboração de políticas públicas para as mulheres da pesca artesanal. Ele busca responder a uma reivindicação histórica das pescadoras artesanais por reconhecimento e
Refeições
participação. As mulheres, que atuam desde a captura até o beneficiamento e a comercialização do pescado, sempre estiveram presentes em toda a cadeia produtiva da pesca artesanal, muitas delas são lideranças, mas raramente foram ouvidas na formulação de políticas públicas para o setor. Diante disso, o GT apresentou propostas que visam direitos públicos para as pescadoras e marisqueiras, entre eles se destacam a ampliação da oferta de atendimentos especializados e preventivos — incluindo saúde mental —, garantindo proteção ocupacional pelo SUS com distribuição de filtros solares e repelentes e a produção de dados nacionais sobre adoecimento das pescadoras e enfrentamento às doenças ocupacionais relacionadas
às condições de trabalho e à sanidade dos ambientes pesqueiros. Para a coordenadora de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira da SNPA, Ornela Fortes, os próximos passos do GT serão pautados na finalização do Relatório Final com as sugestões de políticas públicas formuladas ao longo do processo. “Também foi registrada, pelas próprias mulheres, a reivindicação de que o GT se estabeleça como uma estrutura permanente no quadro da SNPA, dada a importância do espaço para garantir visibilidade, participação social e avanços concretos nas políticas públicas voltadas às pescadoras artesanais
Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura
de universitários poderão contar com peixes da pesca artesanal
Foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa (Alesp) na semana passada, o Projeto de Lei 504/2025 que estabelece que as universidades públicas estaduais priorizem a aquisição de pescados produzidos pela pesca artesanal paulista para servir alimento de qualidade aos estudantes.
A proposta surgiu dos debates promovidos e das ações realizadas pelo deputado estadual Luiz Clau-
dio Marcolino com pescadores e pescadoras artesanais do litoral e das águas continentais do estado, por meio da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento e Proteção à Pesca Artesanal e à Aquicultura no estado de São Paulo.
“A pesca artesanal é uma atividade que passa de geração em geração e esse projeto tem o objetivo de garantir o fortalecimento da atividade na medida que há uma compra garantida pelas universida-

Diva Miyazaki, secretário nacional da pesca artesanal Cristiano Ramalho e Eliana Diniz
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Os Postos de Atendimento ao Trabalho foram criados pelo Governo do Estado de São Paulo, com mediação da Secretária de Desenvolvimento. Eles são uma rede de atendimento à população. Oferecem informações e orientações de trabalho e também auxiliam os empregadores na hora do processo seletivo. De modo geral, oferecem informações e orientações de trabalho e também auxiliam os empregadores na hora do processo seletivo.
Para se inscrever é necessário levar Carteira de Trabalho física ou digital, documento oficial com foto (RG ou CNH) e PIS. Locais de atendimento na Baixada
Cubatão Avenida Dr. Fernando Costa, 1096, no bairro Vila Couto. Aberto das 8h30 às 16h30, de segunda-feira à sexta-feira.
Guarujá Avenida Santos Dumont, 1586, no bairro Paecará. Aberto das 8h30 às 16h30, de segunda-feira à sexta-feira.
Itanhaém Rua Antonio Olivio de Araujo, 5 , no Centro. Aberto das 9h às 16h de segunda-feira à sexta-feira.
des para que os peixes e produtos sejam servidos nos restaurantes universitários”, afirmou o deputado Marcolino.
Se aprovado, o projeto promoverá a sustentabilidade alimentar nas universidades estaduais e o desenvolvimento da economia local, no litoral e nos municípios do interior paulista. Ele foi elaborado durante discussões com as colônias e associações de pescadores que integram a Frente Parlamentar.
Mongaguá Avenida São Paulo, 1580, 3° andar, no Centro. Funciona de segunda a sexta.
Praia Grande Avenida Ayrton Senna da Silva, nº 1.511, Bairro Xixová. Fica ao lado do Poupatempo, dentro do Litoral Plaza Shopping. Aberto de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 16h30.
Santos Rua João Pessoa, 246, Centro. Aberto das 09h às 17h.
São Vicente Avenida Presidente Wilson, 1.126 Itararé (Área Insular), Avenida Ulisses Guimarães, 1.330 Jardim Rio Branco (Área Continental). Abertos de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.
A DP World doou ao 6º Grupamento de Bombeiros de Santos um equipamento para resgate de pessoas em locais de difícil acesso, com o objetivo de reforçar a segurança e a eficiência em operações de salvamento. Em testes práticos, como o Simulado de Resgate de Trabalhador Portuário a Bordo de Navio, realizado em julho deste ano, o dispositivo demonstrou ser capaz de diminuir pela metade o tempo de içamento de vítimas. A iniciativa foi oficializada em cerimônia realizada no dia 20 de outubro, na Gerência Regional da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (GREST/ ANTAQ), em Santos, com anuência da Comissão Estadual de Prevenção de Acidentes e Incidentes do Complexo Portuário de Santos e São Sebastião


Corpo de Bombeiros

(CEPAI-SP).
O evento contou com a presença do coordenador da CEPAI-SP, Daniel Alves, do gerente da GREST, Guilherme Silva, do capitão da Polícia Militar,
Carvalho, e de representantes da DP World. A iniciativa é definitiva e sem encargos financeiros para o Corpo de Bombeiros, que será responsável pela guarda e manutenção do equipamento.
Projeto SEEDS é apresentado em audiência pública
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) realizou, em 16 de outubro, audiência pública para apresentação do Projeto SEEDS, que visa ampliar o terminal portuário multipropósito da DP World, em Santos, para a movimentação de grãos e fertilizantes.
Durante a audiência, realizada na Associação Comercial de Santos e transmitida pelo YouTube, representantes da DP World e da consultoria
CPEA apresentaram o projeto ao público, formado por estudantes, autoridades e representantes de comunidades locais.
A próxima etapa do processo consiste na análise técnica, por parte do IBAMA, das informações apresentadas e das contribuições enviadas pelos participantes. A audiência pública é uma medida exigida pelo licenciamento ambiental conduzido pelo órgão.
Obras de ampliação do cais da DP World avançam

A DP World avança nas obras de ampliação do cais de seu terminal, em Santos, conduzidas pela Construtora Piatec. O estaqueamento no lado Leste do cais já conta com 22 estacas fixadas, enquanto o lado Oeste está em fase inicial, com cinco estacas cravadas.
A construtora mantém a diretriz de não destinar resíduos para aterros sanitários, em linha com a Política Ambiental da DP World, por meio do projeto “Aterro Zero”. Os monitoramentos ambientais estão em andamento.
O projeto conta com a autorização ambiental do IBAMA, sob a Licença de Instalação (LI) nº 1523/2025 1ª Retificação.


Embora a fundação oficial da Mocidade Alegre tenha sido em 24 de setembro de 1967, sua história começa quase 20 anos antes. São seis décadas marcadas principalmente pelos fortes laços familiares entre seus integrantes e pelo reconhecimento, respeito e carinho por parte de sambistas de São Paulo e também de outras cidades.


Rodrigo
Magna, Maria Candida Sousa, Isabel dos Santos, Sueli Oliveira
Isabel dos Santos e Sueli Oliveira comemoram

Sabores da culinária caiçara tem destaque em livro
Receitas como o famoso peixe azul-marinho e o filé de parati ao molho de camarão são apenas algumas das 14 receitas selecionadas para o livro Culinária Caiçara- Histórias e receitas da Baixada Santista. Dez cozinheiros e cozinheiras das comunidades pesqueiras na pesca artesanal apresentaram seus melhores pratos, usando os elementos
Patrícia dos Santos e o Bar Chilico
presentes em seu dia a dia. Colaboraram com o receituário: Patrícia dos Santos (Ilha Diana), Zaira Santiago (Ilha Diana), Jorge Ferreira, o Leno (Monte Cabrão), Creusa Batista (Monte Cabrão) Tatiane Batista Rocha (Monte Cabrão), Josevânia Oliveira Freire (São Vicente), Marcia Tereza Nobre da Silva (São Vicente), Claudia Castro da Silva
Patrícia dos Santos, nascida em 1976, veio morar em Ilha Diana em 1998. É casada com Chilico, Adriani da Silva Alves, que pertence a uma das primeiras famílias a se instalar na Ilha. Ali o casal dirige o Bar do Chilico (aberto todo dia) servindo pratos caiçaras, como filé de peixe com molho de camarão, que é o carro chefe, peixe azul-marinho, e muitos outros. O casal tem três filhas, Sabrina 22, Samanta, 19, Adriana 17. Sabrina já é mamãe do pequeno Ravi. É na tradicional festa do Bom Jesus, em agosto, que a Ilha fica repleta de turistas querendo provar os pratos típicos caiçaras. Porém, durante o ano inteiro, o Bar do Chilico oferece um cardápio caiçara para os visitantes. Quem quiser conhecer melhor o local pode também programar um passeio mais completo. Dentro do Projeto Vida Caiçara, Patrícia e Chilico oferecem um roteiro completo que inclui passeio de barco, café da manhã, almoço, conversa com moradores da comunidade para conhecer os instrumentos de pesca e como pescador vive.
Conheça o filé de peixe com molho de camarão servido no Bar e Restaurante do Chilico.
Filé de parati ao molho de camarão
Ingredientes:
1 kg de filé de parati/1 ½ kg de camarão-branco limpo/½ kg de farinha de trigo/1 cabeça de alho/2 cebolas/1 maço de coentro/1 maço de cebolinha/6 limões/1 pimentão verde/1 pimentão amarelo/1 pimentão vermelho/300 g de molho de tomate/caldo de camarão (opcional)/colorau a gosto/óleo para fritar/sal a gosto/Azeite
Patrícia dos Santos veio morar em Ilha Diana em 98 ao se casar com Adriani da Silva Alves, o Chilico. Com o marido, que pertence ao grupo das famílias que primeiro vieram morar na Ilha, começou a servir pratos de culinária caiçara no Bar e Restaurante Chilico, que fica bem em frente ao ancoradouro das barcas. Patrícia explica aqui o passo a passo da receita mais pedida pelos visitantes, o filé de parati com molho de camarão. Para quem quiser provar o prato típico e também conhecer a Ilha, pode agendar com antecedência (13) 997418690. Mínimo 15 pessoas, máximo 40.
(Sítio Conceiçãozinha em Guarujá), Elenilza Barbosa dos Santos (Sitio Conceiçãozinha), Izabel da Silva Santos (Vila dos Pescadores em Cubatão, Rosa Maria dos Santos (Vila dos Pescadores em Cubatão).
O livro é resultado do Projeto de Culinária Caiçara da Baixada Santista, idealizado no âmbito do Programa de Apoio à Pesca execu-
A programação inclui um dia de passeio, roteiro de pesca no barco, café da manhã, almoço, conversa com moradores da comunidade para conhecer a cultura que o pescador vive, instrumentos de pesca. Preparo do molho de camarão
Picar os pimentões verdes, vermelho e amarelo, em quadradinhos pequenos e refogá-los na panela com azeite. Acrescentar os pimentões, coentro e cebola. Misturar. Acrescentar todo o camarão limpo e incorporá-lo aos temperos. Quando o camarão mudar de cor, acrescentar o colorau, o caldo de camarão, o molho de tomates e dois dedos de água. Deixar cozinhar por cerca de 5 a 10 minutos.
Preparo do filé de peixe
Colocar o filé de parati para marinar no limão com alho, coentro e sal a gosto, por pelo menos 30 minutos. Depois de marinado, passar o filé de parati na farinha de trigo e colocar para fritar em óleo bem quente. Depois de frito, deixar escorrer o óleo e colocar o filé em papel toalha para secá-lo. Reserve.
Colocar um filé ao lado do outro em uma travessa de sua preferência, despejar o molho de camarão por cima. Servir junto a pedaços de limão para temperar a gosto.

tado pela Edge em parceria com a Tetra Mais Consultoria Econômica e Ambiental. O projeto visa valorizar a cultura caiçara, a pesca artesanal, os pescadores e os produtos oriundos da atividade pesqueira, tendo como elemento central a culinária caiçara da Baixada Santista sob a ótica dos cozinheiros e cozinheiras das comunidades pes-
Zaira Santiago Moura e o Cantinho da Zazá
Apaixonada pela culinária caiçara, a Zaira criou um recanto aconchegante na Ilha Diana para dividir estes sabores especiais com os visitantes do local. É o Cantinho da Zazá que serve muitas especialidades de frutos do mar, além de doces e bolos deliciosos para um café da manhã. Morando há 32 anos na ilha, lembra-se do tempo em que a luz era tão fraca que “se ligasse a geladeira, não podia ligar a televisão”. Gosta de criar receitas novas, já deu aulas de culinária no Sesc e também se dedica a fazer biojoias, delicados artesanatos feitos com conchas e outros artefatos retirados do mangue e do mar. Para saborear uma feijoada de frutos do mar, peixe azul-marinho, marisco lambe-lambe e deliciosas sobremesas, é só ligar e agendar uma visita. Telefone: (13)981481414.
Conheça a receita do peixe azul-marinho feito pela Zazá.
Azul marinho com purê de banana verde Experimente o sabor bem caiçara desta receita da Zazá de peixe azul-marinho
Ingredientes:
1 ½ kg de posta de tainha/ 9 bananas nanicas bem verdes/ 2 tomates médios/ ½ pimentão verde ou a gosto/ 1 limão/ 1 cabeça de alho/ 1 cebola grande/ 1 maço de coentro/ 1 maço de cheiro-verde/ 1 punhado de coentro-do-mato/ Azeite a gosto/ Ervas finas com limão a gosto/ Sal a gosto
Preparo:
Temperar as postas de tainha de um dia para o outro apenas com sal. Guardar na geladeira. No dia do preparo, marinar as postas de tainha com limão, ervas finas e coentro. Lavar a banana verde com casca e cortar em pedaços de 2 cm de largura. Colocar a panela de ferro no fogo e, enquanto espera ela ficar quente, deve-se picar os temperos: cebola, alho, pimentão, coentro e cheiro-verde. Com a panela já quente, acrescentar o azeite para refogar a cebola e o alho, em seguida acrescentar o pimentão,
queiras atuantes na pesca artesanal realizada no sistema Estuarino de Santos e São Vicente.
A edição está disponível em forma eletrônica: https://drive.google. com/file/d/1zPioouA6LhueAX2v0 eYj12Jp6ibiIV_g/view?pli=1
Selecionamos duas receitas com sabor bem caiçara que podem enriquecer seu cardápio.
tomate, cheiro-verde e coentro. Depois de refogados os temperos, acrescentar a banana picada, sal a gosto e cobrir com água-acrescentar água aos poucos até atingir o cozimento necessário da banana. Verificar o ponto da banana, que não pode estar nem dura nem muito mole. Para saber o ponto certo deve-se furar a banana com uma faca. Quando o ponto da banana for alcançado, desligar o fogo, retirar todas as bananas da panela e descascá-las. Reservar 2 bananas e 2 conchas deste caldo do cozimento para fazer o purê de banana verde (opcional) após descascadas, voltar com as bananas para a panela. Reacender o fogo e acrescentar as postas de peixe. Cobrir com água, acrescentar o tempero de ervas finas com limão e um fio de azeite. Cozinhar até que o ponto do peixe esteja ideal. Por fim, acrescentar o coentro-do-mato picado e servir. Purê de banana verde Pegar as bananas cozidas reservadas no preparo do azul marinho. Amassá-las. Acrescentar às bananas amassadas um pouco de caldo que ficou na panela para misturar ao purê. Após incorporar, servir.

Zaira recebe os turistas no Cantinho da Zazá.
Patrícia recebe os visitantes no Bar do Chilico

Médico veterinário
Filetti recebe título de Cidadão vicentino
O médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti recebeu o Título de Cidadão Vicentino dia 14 de outubro. Mais de 300 pessoas entre amigos, jornalistas e familiares lotaram o plenário da Câmara. O título foi entregue pelo vereador Edivaldo da Auto escola. Após um discurso emocionado Filetti agradeceu a Câmara Municipal de São Vicente e a Deus por ter lhe dado saúde, humilde e sabedoria para poder exercer o seu trabalho com dignidade. “A cada vida que cuido, eu também me transformo”, afirmou. Filetti encerrou seu discurso dizendo: “Agora com muita honra, posso dizer: Sou vicentino! Muito obrigado!”

Cuidado com o tumor de próstata em seu cão
A próstata é uma glândula do tamanho de uma noz que os cães machos têm. Fica logo abaixo da bexiga, em frente ao reto e uretra. Ela contém pequenas glândulas especializadas que produzem parte do líquido seminal ou sêmen, que protege e nutre os espermatozoides. O cão pode ter câncer de próstata, que é um tumor que se desenvolve quando as células da glândula se multiplicam e crescem descontroladamente. Na maioria das vezes o tumor cresce lentamente, porém temos que lembrar que os cães têm metabolismo acelerado. A realização de exames clínicos e radiológicos pode ajudar no diagnóstico precoce dos tumores de próstata. Se o pet tem histórico de câncer na família, o rastreamento deve

Médico veterinário Augusto
Pérez Montano
começar mais cedo. O toque retal é um exame importante para o diagnóstico precoce. O reto é a única via natural de acesso à próstata, estando muito próximo a esta glândula . Em caso de diagnóstico positivo vamos recorrer a outros exames com raio-x, ultrassom e ressonância magnética. O histórico familiar, idade, raça, alimentação e sedentarismo podem influenciar no desenvolvimento do tumor. Hoje, as rações de boa qualidade têm uma boa quantidade de licopeno para prevenir este problema. O licoteno é encontrado no tomate e em frutas vermelhas. Como prevenção, é importante levar seu pet para avaliações freqüentes no seu médico veterinário de confiança.

Eduardo Ribeiro Filetti é médico veterinário, professor da Universidade Santa Cecília, mestre em Saúde Pública, pós-graduado em clínica de felinos, especialista em clínica médica e cirurgia de pequenos animais e membro da Academia Santista e Praiagrandense de Letras .
Importância da limpeza do pano de prato e da esponja de lavar louças
Os panos de prato devem estar sempre limpos, sem manchas ou sujeiras e não apresentar odor fétido. Como os panos e as espojas estão sempre em contato com a superfície da pia e da mesa e em contato com os alimentos, eles são propícios para a proliferação de bactérias. Os panos de prato que servem para secar as mãos não devem ser usados para secar louças e cobrir alimentos. Trata-se de um ítem indispensável na cozinha, assim deve-se ter muito cuidado ao utilizá-lo. Eles devem ser trocados e lavados diariamente, para evitar o desenvolvimento de micro-organismos, principalmente bactérias que trazem problemas à saúde.
Os panos usados acumulam resíduos e tornam viável o desenvolvimento bacte-
riano, mesmo que o pano usado tenha uma aparência de limpo. Ao ficar úmido na reutilização ele se torna um meio perfeito para o desenvolvimento de bactérias que podem causar contaminação alimentar. Os principais micro-organismos são a salmonela, a E. coli e os fungos que dão mau cheiro ao pano. Para uma limpeza correta dos panos e esponjas é necessário primeiramente retirar os resíduos de gordura e de alimentos e em seguida enxaguar com água quente e posteriormente repassar em água sanitária (2 colheres de sopa em 1 litro de água) por 15 minutos para desinfetar. Quando os panos estão muito sujos se recomenda fervê-los em água com sabão neutro em uma panela
por 10 minutos, enxaguar bem e secar ao ar livre. Os panos e as esponjas, quando exalam odor, devem ser substituídos por panos limpos e desinfetados. As autoridades de saúde recomendam que na cozinha se usem três panos: um para secar a louça, outro para as mãos e outro para superfícies. Quanto à esponja, deve ser guardada em um recipiente que propicie que a água escorra e o pano de prato limpo deve ser pendurado sempre em lugar ventilado. A troca de esponjas deve ser semanal e de panos devem ser rotina diária. Tanto o pano como a esponja suja utilizada para lavar a louça ou superfícies podem disseminar bactérias por toda a cozinha, o que representa um risco para a saúde da família.
Filetti (ao centro) ao lado de amigos e familiares.

Moradores do Rabo do Dragão em Guarujá recebem mutirão de saúde
Comunidade participa de ação inédita e passa a ser incluída no Plano Municipal de Saúde da cidade
Diversas modalidades de atendimentos de saúde aconteceram na região do Rabo do Dragão Guarujá dia 20/10. O local fica às margens do canal de Bertioga onde vivem os povos tradicionais caiçara ribeirinhos de familiares de pescadores e descendentes de quilombolas. O projeto nasceu da articulação de parcerias entre o PET- Programa de Educação pelo Trabalho do Ministério da Saúde com a UNIFESP/ UniSantos, com a Associação de Moradores e Amigos da Cachoeira (AMAC) e Secretaria de Saúde de Guarujá, com a participação da USAFA (Unidade de Saúde da Família) do Perequê que cedeu os profissionais de saúde para a maioria das ações. Este grupo conta com a tutoria da assistente social Silvia Tagé Thomaz professora da Unifesp, com a coordenação do professor Heitor Pasquim também da Unifesp. As ações incluíram avaliação odontológica, atendimento médico e de enfermagem, imunização, atendimento de serviço social, recreação infantil e auriculoterapia. A professora Silvia explicou que a equipe que organizou o evento, além de tratar das questões de saúde se preocupou em realizar ações lúdicas para o entretenimento das crianças.
Segundo Sidnei Bibiano, presidente da AMAC (Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira), a ação no local foi inédita. A realização do mutirão foi possível devido ao apoio do Secretário da Saúde, doutor Fabio Mesquita, fornecendo a necessária infraestrutura para o evento. Muito importante foi discutir um plano municipal de saúde que não existia para a área do Rabo do Dragão. Uma análise documental feita pelo PET- Programa de Educação pelo Trabalho (Ministério da Saúde) mostrou essa lacuna no Plano de Saúde do Guarujá, afirma o preceptor Gabriel Santana. Sob
a orientação do professor da Unifesp Heitor Pasquim foi elaborado o trabalho científico “A invisibilidade da população caiçara: lacunas no planejamento de saúde do Guarujá”, alertando sobre o problema. O autor é Gabriel Santana, tendo como co-autores Vinicius Sanches, Carlos Eloy, Nayra Lopes e Sabrina Martins. O estudo foi apresentado no Simpósio Internacional de Ciências Integradas na Unaerp/Guarujá (27 a 29/10). Graças ao trabalho da equipe do PET, e à articulação do Conselho Municipal de Saúde, a comunidade do Rabo do Dragão foi incluída no Plano Municipal de Saúde de Guarujá para 2026, que agora está disponível no site da Prefeitura.
A conquista foi comemorada ao final do mutirão, quando a equipe entregou aos moradores um mapa do Guarujá com a inserção da comunidade do Rabo do Dragão. “Isto significa que estamos inseridos no plano diretor da cidade”, afirmou Bibiano da AMAC. “O plano de saúde onde fomos incluídos pela primeira vez na história do Guarujá é inédito e já vai começar a valer para o ano 2026”, concluiu. Uma grande conquista realizada pela equipe do PET, que irá contribuir para a melhoria da assistência de saúde aos moradores da Região do Rabo do Dragão em Guarujá.
Participaram do Mutirão: Alice Hernandez (Unifesp), Carlos Eloy (UniSantos), Camila Marques (UniSantos), David Fortunato (Unifesp), Eliane Nakamura (Prefeitura de Guarujá), Eugênio de Moraes (Unifesp), Gabriel Santana (Prefeitura de Guarujá), Heitor Pasquim (Unifesp), Nayra Lopes (Unifesp), Sabrina Martins (Unifesp), Silvia Thomaz (Unifesp), Tâmila Sofiati (UniSantos), Vinicius Sanches (Unifesp), Sidnei Bibiano, presidente da AMAC (Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira).

da AMAC Sidnei Bibiano Silva dos Santos e esposa Valéria

Sarau dona Helena
Costa acontece em novembro
Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro de 2025, a Semana da Consciência Negra da UNIFESP de 2025 será dedicada à reflexão e ação sobre a história, cultura e luta do povo negro no Brasil destaca o protagonismo das mulheres negras no campo das resistências e das transformações sociais. Sob o tema "Mulheres Negras em Movimento: Reparação e Emancipação", propomos uma agenda que valoriza as narrativas e ações do papel dessas mulheres como agentes fundamentais na construção de direitos, justiça racial e equidade. Sendo uma delas homenageada com o nome da nossa política de equidade “Carolina Maria de Jesus”.
Deste modo, o projeto Quilombagem e Escola: da memória à história pública (PROEC 22836/2022) convida toda comunidade civil e acadêmica para participar do Sarau Dona Helena da Costa e para o Lançamento do primeiro Ebook do projeto que ocorrerá no dia 19 de novembro de 2025, das 16h às 19h30 no Instituto Saúde e Sociedade da UNIFESP (Rua Silva Jardim, n° 136, Vila Mathias - Santos/SP).
A atividade que será coordenada pelos professores Tales Fornazier e Francisca Pini e a extensionista-bolsista Rayssa Batista, tem por objetivo é femenagear a Sra. Helena da Costa e debater as contribuições da relação Universidade e Sociedade na promoção da educação para as relações étnico- raciais.
Gabriel Santana (docente universitário), Patrícia Vasconcelos( gerente administrativa da unidade de Saúde Usafa Perequê), Sueli Valcácio (agente comunitária de saúde da unidade de Saúde Usafa Perequê), Secretário de saúde do município de Guarujá, Fabio Caldas Mesquita, Presidente
Vai um peixinho aí?
Festa Tem Peixe na Vila realizada no Instituto Biológico em São Paulo reuniu 4 mil pessoas, arrecadou cerca de 600 kg de alimentos e reafirmou papel da 22ª Semana do Pescado na promoção do consumo de pescado


Incentivar o consumo de pescado como fonte acessível e nutritiva de proteína é um dos objetivos da Festa Tem Peixe na Vila que teve sua terceira edição nos dias 6 e 7 de setembro na sede do Instituto Biológico, no bairro da Vila Mariana em São Paulo. Gastronomia, educação, cultura e ciência se uniram para criar um ambiente de diversão e aprendizado no local. Idealizada e promovida pelo Instituto de Pesca, a Festa foi coorganizada pela Campanha Nacional da Semana do Pescado, que, anualmente, incentiva o consumo do pescado como fonte acessível e nutritiva de proteína; e pela Associação de Moradores da Vila Mariana (AVM), responsável pela feira composta por dezenas de expositores de produtos autorais e food trucks com alimentos diversos. De acordo com Marcelo Ricardo, pesquisador, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica do IP e organizador da festa, o evento foi inesquecível. “A nossa Praça do Peixe nunca esteve tão vibrante e cheia de pessoas experimentando e valorizando o pescado em suas mais variadas formas”, acrescentou. “Grandes chefs e empresas trouxeram pratos surpreendentes, enquanto as oficinas gastronômicas, lotadas, mostraram, na prática, como o pescado é versátil, saboroso e fácil de preparar no dia a dia”, complementou Marcelo. As crianças tiveram oportunidade de aprender sobre preservação ambiental, sobretudo a respeito de ecossistemas e organismos aquáticos, por meio de oficinas de arte e contação de histórias. Além de terem tido orientação sobre nutrição com pescado, de forma lúdica, e a primeira experiência em comer peixe (e gostado), como foi relatado por alguns responsáveis. Para Marcelo a festa deixou um legado: reforçar o hábito saudável e sustentável de consumir pescado, impactando positivamente a vida de cada participante.



O Instituto Biológico, fundado em 1927, é um centro de pesquisa vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, voltado à produção, difusão e transferência de tecnologias e conhecimento científico nas áreas de agronegócio, biossegurança e atividades correlatas. Na década de 20 sua pesquisa foi decisiva para a exterminação da broca do café. O Instituto Biológico pode ser considerado um pulmão verde na cidade de São Paulo, e mostra seu valor cultural na beleza de arquitetura art-deco de seu prédio principal e de seus jardins projetados pelo paisagista belga Arséne Puttemans.

Cortejo homenageia Madrinha Eunice, matriarca do samba paulista
A matriarca do samba paulista, conhecida como Madrinha Eunice (Deolinda Madre), foi homenageada num cortejo dia 11/10. A comemoração aconteceu no bairro do Glicério, em São Paulo, onde a Madrinha fundou a Escola do Lavapés, primeira escola de samba em São Paulo. O Cortejo saiu da rua Lavapés e prosseguiu até a Praça da Liberdade. Se estivesse viva a madrinha completaria116 anos em 11/10.

ao evento (segunda à direita na primeira fileira)

Fonte: Assessoria de Imprensa do Instituto de Pesca-IP Fotos: Acervo IP
O casamento de Yasmin e Kelvin aconteceu dia 6/9 em Cubatão. Yasmin é neta de Chico e Santina Barros (coordenadora da Capatazia da Colônia Z-1 na Vila dos Pescadores em Cubatão)
Rosimeire Marcondes, neta de Eunice, esteve presente
Equipe do Tem Peixe na Vila