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Referência em economia criativa, Coletivo AfroTu realizou a 1ª edição deste festival de cultura negra em Santos dias 19 e 20 de julho. Cultura, Resistência e Criatividade Negra em Movimento" celebram seu aniversário de 6 anos. Conhecido pelas ações empreendedoras em economia criativa, o coletivo de mulheres inova trazendo a Santos a 1º edição do Festival AfroTu, cuja programação contou com rodas de conversa, vivências, exposições, shows, apresentações culturais, moda, gastronomia, oficinas de saberes ancestrais, espaço da beleza negra e espaço para crianças. Além, é claro, daquela reunião criativa de responsa com marcas autorais e produtos artesanais que você só encontra na Feira AfroTu. Tudo isso aconteceu na Casa da Frontaria Azulejada, no Centro Histórico de Santos, com entrada gratuita. O Festival AfroTu, em sua primeira edição, busca ser um encontro vibrante de cultura afrobrasileira e empreendedorismo criativo, fortalecendo o aquilombamento urbano na cidade-território de Santos, ressignificando espaços e ratificando narrativas decoloniais. A programação do festival foi feita para valorizar a identidade negra, estimular o empreendedorismo, a economia solidária e o consumo consciente, bem como fortalecer saberes ancestrais através da representatividade, do afeto e do pertencimento.
O Coletivo AfroTu foi criado e or-
As crianças também tiveram uma programação preparada pra elas
EXPEDIENTE
www.jornalmartimpescador.com.br
ganizado por mulheres negras e traz no nome suas características, sendo “Afro” de afrodescendente, que conectado com o pronome "Tu", apresenta referência linguística da cidade Santos. Para a fundadora Luciana Cruz, artesã e empreendedora, era urgente criar este espaço de apoio, visibilidade e valorização para outras mulheres negras da Baixada Santista, que enfrentam desafios para manter seus negócios. A partir daí, o AfroTu passa a atuar na formação, geração de renda e fortalecimento cultural, com projetos sempre ancorados na valorização da identidade
Roda de conversa sobre AfroTurismo destaca memórias ancestrais e caráter educacional anti racista do turismo negro
Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo
Av. Dino Bueno, 114 Santos - SP CEP: 11030-350 Fone: (013) 3261-2992
negra e da cultura periférica. Luciana celebra este novo momento do coletivo. “É mais um passo que estamos dando na caminhada do AfroTu. Conseguimos a sala multifuncional e tá chegando nosso Festival AfroTu, tão sonhado e trazendo novos aprendizados e experiências que ainda não havíamos vivido”, conta. Para Fernanda Semedo, participante do AfroTu e autora da marca Didara Acessórios Autorais, o coletivo traz mais do que oportunidade de negócios. “AfroTu é resistência, é força, é coragem e determinação”, afirma. Com ações continuadas e de impacto, o coletivo vem transformando realidades a partir do trabalho colaborativo, da ancestralidade e da potência do povo negro de nossa região.
O Festival AfroTu é um projeto realizado através do fomento do Edital PROAC nº 39/2024, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Governo do Estado de São Paulo, no eixo Fomento à Economia Criativa. Vem ao encontro da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, fortalecendo as ODS 1, 3, 5, 10, 11, 18, 19. Fonte: Catarina Apolinário/ Assessoria de Imprensa
Augusta França durante caminhada no Centro Histórico de Santos
O Ministério do Turismo, em parceria com a UNESCO, lançou em 10 de julho o “Guia do Afroturismo no Brasil – Roteiros e Experiências da Cultura Afro-Brasileira”. A Mochilando Afroculturas, agência on-line de Afroturismo de Santos, é uma das 44 referências brasileiras citadas, com a inclusão de seus quatro roteiros, no Guia. Esse é um justo reconhecimento ao trabalho de Augusta França, guia de Turismo e especialista em Afroturismo, que criou e desenvolveu o projeto. Ele inclui os roteiros Caminhada Quilombos Históricos de Santos, Caminhada do Engenho – conexão entre história e cultura negra em Santos, Caminhada Mulheres Negras: histórias e memórias do cotidiano santista e a Caminhada O Negro e o Café: da escravização nas fazendas à transformação econômica de Santos.
“Esse destaque se deve, além do cuidado, respeito e seriedade que temos em divulgar as histórias e narrativas dos nossos ancestrais negros da cidade de Santos, também às centenas de participantes dos nossos roteiros que vêm e voltam para Caminhar com a gente nesses quase 3 anos da nossa existência em busca de novas narrativas afrocentradas”, explica Augusta. Num caminho de muito trabalho, sempre criando novos roteiros, a Mochilando Afroculturas vai completar três anos no dia 27/08. Em clima de comemoração, realiza a Caminhada dos Quilombos Históricos de Santos dia 23/08 (inscrições pelo perfil da Mochilando no Instagram). No dia 30/08, às 10h30, Augusta França realiza a segunda aula aberta “Afroturismo como ferramenta de resgate histórico da população negra na cidade de Santos”, na Casa do Artesão de Santos na rua Tiro 11,no Centro. Saiba mais em:
@mochilandoafroculturas
@mturismo
@turismosantos
@turismoestadosp
Jornalista responsável: Christina Amorim MTb: 10.678/SP christinamorim@gmail.com
Fotos e ilustração: Christina Amorim; Diagramação: cassiobureau.com.br
Projeto gráfico: Isabela Carrari - icarrari@gmail.com - Impressão: Diário do Litoral: Fone.: (013) 3307-2601Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia
O Dia Mundial de Proteção ao Manguezais, 26 de julho, foi comemorado de uma forma muito especial em Cubatão. A Prefeitura de Cubatão, através da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-estar Animal, realizou uma grande ação ambiental intitulada “Mutirão de limpeza de manguezais”. O evento aconteceu das 9 às 11 horas de forma simultânea em 5 regiões diferentes da cidade: Vila dos Pescadores, Jardim Costa e Silva, Ilha Caraguatá, Jardim Nova República (Bolsão 8) e Jardim Casqueiro. “Essa iniciativa da Semam é justamente envolver ao máximo as entidades ambientais da Cidade tendo em vista uma grande ação de limpeza e de conscientização”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Segurança Climática e Bem-estar Animal, Cleiton Jordão. “O lixo produzido por nós não pode parar no mangue ou em qualquer outro lugar que não seja ambientalmente correto”, complementou o secretário. Para Santina Barros, coordenadora da capatazia da Colônia de Pescadores Z-1 na Vila dos Pescadores a ação foi muito positiva, pois os participantes conseguiram retirar muito lixo do mangue. Os voluntários receberam material de segurança para recolhimento do lixo que foram acondicionados em equipamento próprio, posteriormente separado e quando possível levados para reciclagem. Santina Barros A Secretaria destacou a participação de vários apoiadores: Marina Andrade, Manguezal Vivo, Guerra Trips, Etec Cubatão, Paradas, Isac-VP, Instituto Sonhe Grande, Reciclacub, Nudar, ABC Marbas, Recanto dos Pescadores e Terracom.
Os problemas trazidos com uma regulamentação que os pescadores definem como um “mar de regras” foram debatidos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo-Alesp dia 13/08. Participaram do evento pescadores de várias regiões do estado para debater o impacto nas atividades pesqueiras no Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS) e no Programa Nacional de Regularização de Embarcação de Pesca (PROPESC) do Ministério da Pesca. A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento e Proteção à Pesca Artesanal e à Aquicultura da Casa. O coordenador da Frente na Alesp e proponente do evento, deputado Luiz Claudio
Marcolino, afirmou que há mais de dois anos tem ouvido as principais demandas dos pescadores pelo Estado e essa audiência representa a consolidação deste trabalho. Ele acrescenta que a partir do diálogo, será possível elaborar projetos e fortalecer ainda mais as relações do poder público com a categoria dos pescadores, que exercem uma atividade importantíssima para a economia paulista, cujo potencial é muito alto. “Vamos articular, inclusive, normas e políticas públicas junto ao Ministério da Pesca para trazer mais tranquilidade aos profissionais”, afirma.
O conselheiro da Área de Proteção Ambiental Marinha (APA) Litoral Centro, de Santos, Rogério Rocha, falou que as diferenças
Representantes dos pescadores artesanais estiveram presentes na Alesp
entre a pesca industrial e artesanal deveriam resultar em leis distintas para cada uma. Ele explica que muitas normas foram criadas pensando apenas na pesca industrial, mas quem acaba se prejudicando
Sidnei Bibiano, dep. Luiz Marcolino,Rogério Rocha, Izaura Bilro e Fernando Souza
com isso são os pescadores tradicionais, caiçaras, artesanais. Rocha enfatiza que a fiscalização é necessária, mas é preciso observar o contexto territorial. Isaura Martins, presidente da Associação Litorânea de Pesca Extrativista Classista do Estado de São Paulo (Alpesc), acrescentou que esses programas precisam ser revistos pelo Ministério da Pesca imediatamente. Fonte: Portal da Alesp
A DP World foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo com o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, consolidando seu compromisso com a transparência e responsabilidade na gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE). O GHG Protocol é a metodologia internacional mais utilizada no mundo para inventário de carbono e, no Brasil, é certificada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Como parte de sua estratégia global de descarbonização, a DP World tem adotado medidas concretas para reduzir suas emissões, reforçando seu compromisso de alcançar a neutralidade total de carbono até 2050.
Um avanço relevante foi o investimento de aproximadamente R$ 80 milhões na eletrificação de 22 guindastes do tipo RTG (Rubber-Tired Gantry cranes), que já resultou na redução de mais de 1.000 toneladas de CO² até junho de 2025 (em comparação com o mesmo período de 2024).
Adicionalmente, o projeto Aterro Zero, lançado em 2022, marcou um importante passo rumo à sustentabilidade, tornando a DP World o primeiro
terminal portuário do Brasil a eliminar completamente o envio de resíduos para aterros sanitários. Somente em 2024, mais de 1.800 toneladas de resíduos foram reaproveitadas.
No último dia 14 de agosto, a UME Monte Cabrão sediou a 1ª Reunião Técnica sobre o Projeto SEEDS, reunindo cerca de 42 participantes, entre representantes das comunidades locais, do poder público municipal, da associação de pescadores e demais moradores da região.
O encontro contou com a presença das equipes técnicas da DP World, Rumo, Convergente, TetraTech e CPEA, que apresentaram o empreendimento e explicaram detalhes sobre o controle do sistema de poeira e o gerenciamento de riscos.
Durante a reunião, também foi estabelecido um canal direto para diálogo com moradores do entorno, possibilitando que as dúvidas sejam ouvidas e esclarecidas.
No último dia 28, foi a vez da Ilha Diana, que recebeu as
equipes técnicas que foi para abordar os mesmos temas da reunião realizada em Monte Cabrão.
O encontro ampliou a participação social e a compreensão sobre o Projeto SEEDS (TMGF), contribuindo para a construção de uma relação de confiança entre os empreendedores e a comunidade local.
Confira datas e locais das próximas reuniões técnicas:
• 10 de setembro – Monte Cabrão
• 11 de setembro – Ilha Diana
Todas as pessoas interessadas estão convidadas a participar e contribuir para a continuidade deste diálogo construtivo. Para dúvidas ou sugestões, os canais de comunicação estão disponíveis em: https://projetoseeds.com.br/fale-conosco/
No mês de julho, a DP World concluiu o processo de dragagem no terminal, marcando o início das obras de ampliação do cais, com a cravação da primeira estaca em agosto.
A fase de estaqueamento deve ir até o início de 2026, e a previsão é que a obra como um todo seja finalizada até agosto do mesmo ano. O projeto de ampliação prevê a construção de 190 metros de cais, sendo 40 metros ao lado do Berço 4 (operação de celulose) e 150 metros ao lado do Berço 01 (operação de contêiner), que permitirá ao terminal receber navios de maior porte, contribuindo para o desenvolvimento econômico local. O projeto conta com a autorização ambiental do IBAMA, por meio da Licença de Instalação LI n.º 1523/2025.
Para os aficionados da pesca, 19 de julho foi um dia muito animado na loja Namazu Pesca Esportiva, em São Paulo. O proprietário, Leandro Sanches, biólogo, pescador, ilustrador e apaixonado pela vida selvagem, promoveu sessão de autógrafos do livro Peixes-de-bico do Atlântico escrito pelo pesquisador Alberto Amorim em parceria com o biólogo Eduardo Pimenta e a jornalista Christina Amorim. São seis espécies fascinantes, e uma delas, o marlim-azul inspirou o escritor Hemingway a escrever o livro O Velho e o Mar. Esteve presente no evento o ictiólogo e publicitário Alfredo-Carvalho Filho, autor do livro Peixes da Costa Brasileira, uma rica obra que permite identificar mais de mil espécies peixes marinhos da costa brasileira.
Alfredo Carvalho, Alberto Amorim, Leandro Sanches e Christina Amorim na Namazu
Uma festa com muitas atrações abertas ao público marcou o aniversário do Aquário dia 5 de julho. A programação especial aconteceu na área externa, na Praça Vereador Luís La Scala. A festa reuniu moradores e turistas com atrações interativas, atividades educativas e apresentações culturais. A prefeita em exercício e secretária de Educação, Audrey Kleys, compareceu ao evento e afirmou que a data não apenas homenageia a trajetória histórica do Aquário, como também reforça o compromisso da Administração Municipal com a preservação ambiental e a modernização dos espaços públicos. “Comemorar oito décadas deste patrimônio é reafirmar o nosso respeito à história, ao meio ambiente e ao bem-estar da população”, afirmou. O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Glaucus Farinello, também presente ao evento, afirmou que o Aquário é um dos equipamen-
Vice-prefeita, Audrey Kleys (ao centro), esteve presente com demais autoridades
tos mais importantes para a nossa Cidade, não só para o turismo, mas como símbolo, uma identidade e um orgulho para Santos. “Celebrar 80 anos é reconhecer o valor da ciência, da educação ambiental e do cuidado com a vida marinha”, completou.
Edna Gois (ao centro), chefe da Educação Ambiental do Aquário, ao lado do bolo comemorativo
Paulo Marco de Campos do programa Composta Santos
Maria Lanza gestora da APA Marinha Litoral Centro fala sobre o mangue
Richard Perigaud da equipe de educação ambiental do Aquário
Grupo Abayomi Afro Brasil, mantendo acesa a chama da cultura negra
Isabel dos Santos durante apresentação em homenagem a Chaguinhas
A dança e o canto do grupo Abayomi reverberam os sons da Mãe África. A ideia de mos trar essa rica cultura nasceu em 2012 quando o grupo se uniu em torno deste propósito. Isabel dos Santos, Sueli Oliveira, Ana Maria Silva e Rainy Iaisa encontraram inspiração na palavra Abayomi, que dava nome às bonecas feitas durante a travessia da África para
o Brasil, usando pedaços de roupas de escravizados, unidas em nós. O artefato improvisado pelas mães, era dado aos filhos, para distraí-los de tamanho sofrimento. O grupo é sediado Jd Duprat Zona Sul -de São Paulo, se encontra agora em nova formação com 12 pessoas. Do agrupamento inicial, estão apenas Isabel dos Santos, Sueli Oliveira (Ofi cial Abayomi Afro Brasil).
“Trazemos ancestralidade, resgatando e fomentando a cultura afro-brasileira”, afirma Isabel, uma das fundadoras do grupo. “Levamos o canto Afro e danças afro com amor e carinho, passando a quem estiver presente”, acrescenta. O Abayomi tem atividades fixas em diversas ocasiões, como na Missa de Aniversário e Festa de São Jorge da Escola de Samba GRCES Mocidade Alegre,
Cortejo do Coletivo #samba da Madrinha (Fundadora) da 1°Escola de Samba SRBE Escola de Samba Lavapes Pirata Negro, Igreja Nossa Senhora dos Aflitos (bairro da Liberdade-SP) e Festejo do Chaguinhas em SP e Comitê Chaguinhas em Santos-SP. Os projetos futuros incluem o
lançamento do Enredo (Mariama Mãe de todas as Raças) Carnaval 2026 Escola de Samba Dom Bosco, de Itaquera na Zona Leste de SP, que aconteceu em junho, onde trouxe o fomento à questão da cultura negra religiosa (ecumênica). Saiba mais em Instagram@grupo.abayomi
para
Os plásticos podem ser encontrados em forma de partículas diminutas não visíveis a olho nu, chamadas microplásticos ou nanoplásticos, podendo estar presentes em todos os alimentos que são embalados em plástico. Alguns estudos mostram que dependendo do material que é confeccionada a garrafa, estas podem liberar estes microplásticos, e as pessoas ao ingerir água, acumulam estas substâncias nos rins, fígado, cérebro, etc.. O resultado dessa acumulação ainda está em estudo, porém resultados preliminares mostram que ocorre formação de processos inflamatórios nestes locais. Essas substâncias podem ser produzidas ao longo do processo de fabricação da garrafa ou são resultado da degradação da garrafa pelo tempo e modo de se usar. As garrafas deixadas ao relento ou no carro sob o sol podem, com o aquecimento, liberar estas partículas e contaminar a água. As pessoas podem inclusive ingerir esta água como saudável por não enxergar as micropartículas tóxicas e se contaminarem. Para evitar problemas não se deve reutilizar as garrafas, cuidar para que o armazenamento das garrafas seja feito em local fresco e adquirir água de garrafas lacradas e de marcas confiáveis, pois estas são submetidas a controle sanitário rigoroso. Para concluir podemos recomendar o uso de garrafas de vidro ou de inox, que dessa forma estaremos propiciando uma condição de saúde melhor para as pessoas e para o meio ambiente.
Um atendimento incomum agitou a Clínica Veterinária Filetti em Santos no dia 21 de julho. Uma remadora, Maria Paula, resgatou um pássaro identificado como socó dorminhoco jovem, que foi acidentalmente atingido por uma garateia na Ponta da Praia. O veterinário Eduardo Filetti, que fez o atendimento, explicou que o animal chegou muito assustado e agressivo. Com muita habilidade a ave foi sendo acalmada e envolvida em uma toalha, permitindo a remoção segura da garateia, um tipo de anzol de três pontas, alojada na região peitoral. Após a cuidadosa retirada da garateia, cortando suas pontas, foram aplicados remédios de longa duração. Após a aplicação e um tempo de repouso, o socó foi solto no mesmo lugar em que foi encontrado. Logo após a soltura a ave já fez um primeiro voo curto, mostrando sua boa recuperação e disposição para voltar à liberdade na natureza.
é cuidadosamente retirado da ave.
Ao final do dia, ave recuperada é devolvida à natureza
Os carrapatos muito comuns em cidades interioranas e áreas rurais, hoje podem infestar cidades grandes e litorâneas. Eles possuem quatro fases de desenvolvimento (ovo- larva – ninfa e adultos) e a reprodução geralmente ocorre quando as fêmeas que estão no corpo do hospedeiro vão para o solo e depositam seus ovos. Umidade, iluminação e temperatura determinam se as lavras eclodem em duas semanas ou em meses. Os carrapatos têm baixa mobilidade, gostam de grama alta, troncos de árvores e até de restos de materiais de construção. Quando acessam o hospedeiro, se alimentam e reproduzem. Estes parasitas podem causar graves problemas em seres humanos e animais. Algumas espécies de carrapatos são vetores de diversas doenças, como febre maculosa, doença de Lyme, babesiose, tifo, entre outras. Essas doenças podem causar grandes complicações quando não são logo identificadas, podendo levar a morte seres humanos e animais. Como exemplo, temos a febre maculosa, conhecida como doença do carrapato, geralmente transmitida pelo carrapato estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. A transmissão acontece quando o carrapato se fixa no hospedeiro, transferindo esta bactéria diretamente para a corrente sanguínea. Os sintomas são aparecimento de man -
chas vermelhas pelos punhos, febre acima de 39 o C, calafrios, dor abdominal, dor de cabeça e dor muscular constante. A babesiose é doença infecciosa transmitida pela picada do carrapato infectado pela bactéria do gênero Babesia spp
Os sintomas geralmente aparecem em até quatro semanas da picada, causando dor muscular, febre, dor de cabeça, calafrios, suor frio, cansaço excessivo e fraqueza. Erliquiose é causada pela bactéria Ehrlichia chaffeensis , que afeta diretamente as células sanguíneas, interferindo no funcionamento do sistema imunológico. Os sintomas podem surgir após 15 dias da picada resultando em febre, dor de cabeça, calafrios, mal-estar, dor muscular, cansaço excessivo e perda de apetite.
As medidas de controle da população de carrapatos incluem limpeza adequada de todo ambiente, vedação de trincas nas paredes, fendas e todas frestas que possam abrigar estes parasitas. A pessoa deve evitar andar em terrenos baldios, gramados (sem tratamento) que podem favorecer estes parasitas se fixarem em seres humanos e animais. Hoje há excelentes remédios por via oral ou tópicos que podem proteger nossos animais por até três meses destes terríveis parasitas. Animais domésticos devem ser encaminhados para tratamento médico veteriná-
rio visando eliminar os carrapatos e fazer exames para ver se existiu a contaminação. Seres humanos que tiverem contato com carrapatos devem ser encaminhados para um médico infectologista .
especialista em clínica médica e cirurgia de pequenos animais e membro da Academia Santista e Praiagrandense de Letras .
O AptaHub é uma rede de ambientes de inovação do agronegócio. Ele conecta toda a cadeia produtiva e desenvolve soluções, a fim de apoiar e acelerar a inovação na agricultura tropical e agroalimentar em São Paulo e no Brasil. O projeto foi idealizado pela APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Na Baixada Santista a unidade AptaHub Santos, instalada no Instituto de Pesca (IP-APTA), inaugurada em abril de 2024, tem como foco a inovação voltada à pesca, aquicultura e “economia azul”. Segundo Carolina Ferreira, analista de comunidades, o ambiente de inovação é pensado de uma forma que contemple as linhas de Pesquisa do Instituto de Pesca para potencializar a inovação a partir disso. “Fazemos isso por meio de apoio ao empreendedorismo e à inovação, em 3 frentes”, explica. “Através da formação e aceleração de negócios, prospecção e conexão, e trabalho com comunidades e ecossistemas de inovações com fomento à inovação, realização de eventos e encon-
tros”, acrescenta.
Carolina explica que não há custo para participar do AptaHub. O uso dos espaços e benefícios é gratuito, desde que o projeto seja selecionado e cumpra os requisitos previstos no edital inovacao.agricultura.sp.gov. br. Não se paga para se inscrever nem para usufruir da infraestrutura, mas há a expectativa de contrapartidas alinhadas à missão do AptaHub. Os interessados na ocupação do espaço, sejam pessoas físicas (maiores de 18 anos), startups, projetos ou “dinamizadores” (como mentores, consultorias, associações, investidores etc.) — podem se inscrever de forma gratuita e contínua até 24 de setembro de 2025 em bit.ly/FormularioInscricaoDinamizadores
Até agosto de 2024, foram implementadas 7 unidades do AptaHub em diferentes cidades do estado localizadas em: Campinas: Gramado, Itapura e Taquaral (3): Ribeirão Preto: 1 unidade, Santos (Instituto de Pesca): 1 unidade, São Paulo (capital): 1 unidade (Instituto Biológico), e um escritório de inovação em Campinas.
Reconhecida por desenvolver projetos relacionados à preservação do meio ambiente, a AMEI Vera Lúcia Machado Massis (Av. João Francisco Bensdorp, 1.386 - Náutica 3-São Vicente) iniciou dia 14/8 uma nova ação voltada à proteção dos manguezais. A unidade escolar em parceria com o Instituto Nova Maré, instalou uma ecobarreira no local conhecido popularmente como “Maré”, em um trecho do ecossistema próximo à escola onde sempre são realizadas atividades de educação ambiental.
“No período da tarde, levaremos os alunos para fazer um trabalho de orientação sobre esse mecanismo e de sensibilização junto à comunidade”, pontua a coordenadora pedagógica, Paula Massae. A ecobarreira é uma estrutura colocada em rios, canais ou córregos
para reter o lixo flutuante, impedindo que esses resíduos cheguem ao mar ou a outras partes do curso d’água. Funciona como um “filtro”, permitindo a passagem da água, mas impedindo que garrafas, sacolas plásticas e outros resíduos sólidos sigam adiante. Em julho, a unidade de tempo integral foi destaque no Prêmio ODS Boas Práticas na Educação, obtendo a segunda e a terceira colocações com os projetos “MareCraft” e “Da Maré ao Mar, Vamos Surfar?”, ambos desenvolvidos no ano passado. A escola da Náutica 3 também concorreu com a proposta “#coisasdovera”. Também recentemente, foi selecionada pelo MEC para representar o Município na proposta de Experiências Inspiradoras de Gestão e de Projetos Pedagógicos de Educação em Tempo Integral.
A jornalista Christina Amorim e o professor Amorim visitam o Aptahub acompanhados da Analista de Comunidades Carol Ferreira.
Como participar:
do Instituto de Pesca.
Benefícios inclusos:
• Ler o edital completo e garantir que o projeto ou ideia esteja alinhado com os objetivos do AptaHub.
• Preparar e enviar a inscrição online, demonstrando como sua proposta contribui para a inovação no agro.
• Seleção e adesão: avaliação ocorre em até 15 dias; a assinatura do termo de adesão deve ser feita em até 30 dias após envio
• Acesso a espaços de coworking, salas de reunião e áreas para eventos (dependendo da unidade)
• Participação em eventos, workshops, mentorias e acesso à comunidade de inovação;
• Visibilidade para sua solução dentro da rede;
Um Caranguejo-aranha japonês da espécie Macrocheira kaempferi (Temminck, 1836) é a mais nova atração do Museu do Mar. O exemplar, que mede 1,70 metros de envergadura com as patas esticadas, foi capturado no Mar da China Oriental, entre 500 e 600 metros de profundidade. Taxidermizado por profissionais chineses e enviado para o Museu do Mar, o caranguejo está sendo montado por uma equipe de estagiários da entidade, estudantes do curso de Ciência e Tecnologia do Mar da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), coordenados por Luiz Alonso Ferreira, biólogo marinho e diretor presidente do Museu do Mar. Também conhecido como Caranguejo aranha gigante, a espécie é a maior espécie de caranguejo e artrópode do mundo, podendo atingir até 3,8 metros de envergadura e pesar 19 quilos, o Caranguejo-aranha japonês habita águas profundas e migra para águas mais rasas durante a primavera, na época do acasalamento. A dieta da espécie é composta por uma variedade de alimentos, tais como, crustáceos, moluscos, algas e detritos. A expectativa de vida é calculada em torno de 100 anos. A aquisição do Caranguejo-aranha japonês faz parte de um plano da diretoria da Sociedade Museu do Mar de trazer a cada semestre uma nova atração para o museu, enriquecendo um dos principais acervos de biologia marinha da América Latina e fornecendo ao público visitante uma visão mais ampla da biodiversidade marinha.
O caranguejo-aranha japonês vem a somar-se com outras espécies expostas no Museu do Mar, representantes das maiores espécies do mundo, tais como, o Tubarão Baleia (maior peixe), o Peixe Lua (maior peixe ósseo), o Albatroz-Viageiro (maior ave marinha), a concha gigante Tridacna Gigas (maior molusco bivalve) e o Bathynomus giganteus, um crustáceo marinho gigante, maior isópode do mundo.
O Museu do Mar está localizado na rua República do Equador, 81, Ponta da Praia, Santos. Tel: (13)32614808
Luiz Alonso Ferreira, diretor-presidente do Museu do Mar
A tradicional Festa do Bom Jesus da Ilha Diana, em sua 65ª edição, começou com uma especial comemoração apenas para a comunidade dia 6 de agosto. Ali os moradores acompanharam a missa na Capelinha e seguiram em procissão na alameda principal da ilha. Nos dois fins de semana seguintes dias 9 e 10 e 16 e 17, a ilha entrou em festa com atrações imperdíveis para os turistas, como a tradicional tainha na brasa e muitas outras delícias da culinária caiçara, acompanhados do som de conjuntos musicais nos vários restaurantes da ilha e venda de artesanatos caiçaras. Ilha Diana fica na Área Continental de Santos, e o acesso é feito por barcas que saem do cais atrás da Alfândega no Centro Histórico de Santos. O trajeto leva cerca de 20 minutos.
A Fishing Show Brazil, considerada a maior feira de pesca esportiva da América Latina, reservou um Espaço Cultural para autores de livros apresentarem e comercializarem seus trabalhos. Várias obras estiveram em exposição, entre elas, “Peixes Fluviais do Brasil”, de Rubinho de Almeida Prado e Alec Krüse Zeinad, “Peixes de Água Doce do Brasil” (para adultos e crianças) do artista plástico Alexandre Huber, “Peixes da Costa Brasileira de Alfredo Carvalho-Filho”, “Pesca de Tucunarés com mosca” de Kelven Lopes, “O outro lado da margem de Nelson Nakamura”, “Peixes-de-Bico do Atlântico” de Eduardo Pimenta, Alberto e Christina Amorim e “Café com Peixe”, livro sobre culinária caiçara de Christina Amorim. A feira aconteceu de 28 a 31 de agosto no São Paulo Expo, na Rodovia dos Imigrantes-SP.
Christina e Alberto Amorim, Rubinho de Almeida Prado, Alec e Lorenzo Zeinad, Kelven Lopes, Alfredo Carvalho-Filho e Alexandre Huber